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Referencial de Avaliação Das Aprendizagens AEMMC - 2021 - 2022 Final - 27jul2021
Referencial de Avaliação Das Aprendizagens AEMMC - 2021 - 2022 Final - 27jul2021
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REFERENCIAL DE AVALIAÇÃO
DE DAS APRENDIZAGENS
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
MARCELINO MESQUITA DO
CARTAXO
Introdução
Os normativos regulamentadores do currículo e da avaliação das aprendizagens nos ensinos básico,
secundário e profissional, designadamente o Decreto-Lei n.° 55/2018, de 6 de julho, e as Portaria
n.° 223-A/2018, de 3 de agosto, Portaria n.° 226-A/2018, de 7 de agosto e Portaria n.° 235-
A/2018, de 23 de agosto afirmam uma escola inclusiva, promotora de melhores aprendizagens
para todos os alunos tendo em vista a prossecução dos objetivos do currículo, expressos nas
Aprendizagens Essenciais das Disciplinas e, das áreas de competências - inscritas no Perfil dos
Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, acrescendo nos cursos profissionais, o perfil
profissional associado à respetiva qualificação do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ),
conferente do nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ) e correspondente nível do
Quadro Europeu de Qualificações (QEQ) - que se pretende que os alunos desenvolvam,
capacitando-os para o exercício de uma cidadania ativa e informada ao longo da vida.
Estes normativos expressam uma visão integradora dos processos de ensino, de avaliação e da
aprendizagem, na qual a avaliação pedagógica tem um papel ativo no apoio ao ensino e às
aprendizagens.
1. Objeto de avaliação
A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por referência as
aprendizagens essenciais, com especial enfoque nas áreas de competências inscritas no Perfil dos
Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e no perfil profissional associado à respetiva
qualificação do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ), conferente do nível 4 do Quadro
Nacional de Qualificações (QNQ), no caso dos cursos profissionais. Nesse sentido, é imperioso um
caráter contínuo e sistemático da avaliação, ao serviço das aprendizagens, fornecendo aos
diferentes atores do ato educativo informação sobre o desenvolvimento do trabalho, a qualidade
das aprendizagens realizadas, bem como os percursos para a sua melhoria.
A avaliação é sustentada por uma dimensão formativa e é parte integrante do processo de ensino
e aprendizagem, tendo por objetivo central a sua melhoria, baseada num processo contínuo de
intervenção pedagógica, em que se explicitam, enquanto referenciais, as aprendizagens, os
desempenhos esperados e os procedimentos de avaliação.
2. Modalidades de avaliação
A avaliação formativa exige uma outra forma de trabalhar nas salas de aula, com os alunos mais
ativos e participativos na resolução das tarefas propostas pelos professores.
Ainda em relação à avaliação formativa, importa referir que a seleção das tarefas de trabalho a
propor aos alunos tem de ser criteriosa, sendo necessário ter em conta que cada tarefa deverá
cumprir uma tripla função, permitindo que os alunos aprendam, que os professores ensinem e que
ambos avaliem. As tarefas devem ser tão diversificadas quanto possível e, através delas, os alunos
devem ter oportunidades reais para participar na avaliação das suas aprendizagens, quer através
de processos de autoavaliação, quer através de processos de avaliação entre pares ou ainda
através da avaliação em grande grupo.
A avaliação sumativa, à semelhança da avaliação formativa, também pode ter um papel muito
relevante no processo de aprendizagem dos alunos. A avaliação sumativa permite-nos elaborar um
balanço, ou um ponto de situação, acerca do que os alunos sabem e são capazes de fazer no final
de uma unidade didática ou após ter decorrido um certo período de tempo. A avaliação sumativa
deve contribuir igualmente para apoiar as aprendizagens dos alunos e o ensino dos professores.
Apesar de estar mais centrada nos resultados dos alunos, as suas práticas também deverão
assegurar que a recolha de informação seja rigorosa e consistente com as finalidades de
aprendizagem constantes no currículo. Uma das formas de assegurar o rigor da avaliação sumativa
é diversificar os processos de recolha de informação.
3.1. Feedback
Um dos elementos chave para assegurar uma avaliação formativa de qualidade é o feedback. É o
feedback que orienta os alunos no seu processo de aprendizagem, possibilitando a autorregulação.
Desta forma o feedback deve ser tão mais individualizado e sistemático quanto possível,
permitindo o aumento das possibilidades de promover as aprendizagens dos alunos, motivando-os
a rentabilizar o seu potencial. Para que o feedback seja eficaz é essencial que os alunos tenham
perceção da combinação dos seguintes fatores: conhecimentos prévios, percurso escolar e
representações da escola. É necessário compreender a natureza do feedback e os contextos em
que é dado. Pode ser aplicado de forma individual, a pequenos grupos, ao grupo turma, através da
oralidade, por escrito ou de imagens, numa combinação professor-aluno; alunos-alunos; alunos-
pais, em suporte analógico ou digital.
Para se implementar um sistema de feedback é preciso considerar, pelo menos, três componentes
distintas: feed up, feed back e feed foward.
Antes do início de qualquer percurso Para clarificar os objetivos de aprendizagem (para onde
Feed up
de aprendizagem. vou?).
Durante a realização de qualquer Para fornecer informação útil e pertinente relacionada com
Feedback
percurso de aprendizagem. os objetivos definidos (como é que estou?).
Feed Para permitir a reorganização das ações de ensino e apoio à
Após a realização da tarefa
foward aprendizagem (para onde é que quero ir?).
Para que o feedback seja eficaz e de Para que o feedback seja efetivo:
qualidade, é importante:
4. Sistema de avaliação
4.1 Pré-Escolar
Na Educação Pré-Escolar, e com base nas orientações curriculares em vigor desde 2016, a
avaliação assume uma dimensão marcadamente formativa, centrando-se mais nos processos do
que nos resultados e é um processo contínuo que assenta nos seguintes princípios:
A avaliação ocorre no final de cada período letivo, dando lugar no final do ano a uma síntese
global de avaliação do projeto de grupo e dos seus efeitos nas aprendizagens das crianças. Na
síntese é realçado o que a criança é capaz de fazer, as suas aprendizagens mais significativas,
realçando o seu percurso, evolução e progressos.
▪ Teste
▪ Questionário escrito
▪ Processo de trabalho em grupo (Observação em sala de aula)
▪ Processo de trabalho individual (Observação em sala de aula)
▪ Trabalho de pesquisa/investigação
▪ Trabalho prático
▪ Apresentação/exposição oral
▪ Debate/Fórum de discussão-
▪ Trabalho experimental/laboratorial
▪ Relatório de trabalho experimental/laboratorial
▪ Relatório diverso
▪ Produção escrita
▪ Expressão oral
▪ Compreensão oral
▪ Fluência e expressividade da leitura
▪ Resolução de problemas
▪ Realização de um estudo estatístico
▪ Portefólio digital
▪ Execução instrumental individual
▪ Leitura musical
▪ Performance artística individual
▪ Aptidão Física
▪ Situação de Jogo
▪ Exercício Critério
▪ Coreografia
A definição de critérios para a avaliação de uma tarefa, assim como as descrições dos níveis de
desempenho, são bastante relevantes para que os alunos compreendam o que é expectável que
aprendam e o que é tido em conta na avaliação do seu trabalho. É a partir dos critérios e das
descrições dos níveis de desempenho que se poderá fornecer um feedback de qualidade aos
alunos.
Para uma determinada tarefa de avaliação, devem elaborar-se rubricas de avaliação, onde se
definem critérios que traduzam os aspetos mais relevantes a serem avaliados por essa mesma
tarefa. Para cada um desses critérios deverá ser elaborado um conjunto de descrições de níveis de
desempenho, obedecendo a diferentes grandes níveis, ficando outros intermédios, os quais
funionarão como um espaço flexível de ponderação entre os níveis descritivos anterior e
posterior.
Níveis de desempenho
Ensino Descritores dos níveis de desempenho
1º CEB 2º/3º CEB
Secundário
Muito Bom 5 17,5-20 O aluno mostra ter desenvolvido todas as competências previstas.
O aluno apresenta lacunas que é capaz de reformular, com
Bom 4 13,5-17,4
sucesso, com orientação do professor.
O aluno apresenta lacunas que implicam apoio direto do professor
Suficiente 3 9,5-13,4
no processo de trabalho.
O aluno apresenta lacunas que, mesmo com o apoio direto do
Insuficiente 2 4,5-9,4 professor no processo de trabalho, exigem mudança na estrutura
dos conhecimentos.
O aluno apresenta lacunas graves que, mesmo com o apoio direto
Muito
1 0-4,4 do professor no processo de trabalho, exigem mudança nas suas
Insuficiente
representações e hábitos.
Uma tarefa de avaliação pode – e deve - abarcar uma sequência de pequenas tarefas, com
enfoque no desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e atitudes, pelo que, neste caso,
deverá envolver um conjunto de rubricas na sua avaliação.
5. Sistema de classificação
Todo e qualquer processo de recolha de informação pode ser utilizado quer nas práticas de
avaliação sumativa quer nas práticas de avaliação formativa. O que realmente é diferente é a
utilização que se faz dos resultados obtidos. Se os resultados forem utilizados para classificar os
alunos, é inequívoca a avaliação sumativa com propósitos classificatórios. Se, por outro lado,
forem utilizados para dar feedback aos alunos, fornecendo orientações que lhes permitam regular
e autorregular as suas aprendizagens, evidencia-se um caráter sumativo, ainda que sem fins
classificatórios. Uma das formas de assegurar o rigor da avaliação sumativa poderá ser a aposta
numa diversificação dos processos de recolha de informação.
Para que a avaliação seja rigorosa, cada disciplina deverá, em cada um dos períodos letivos,
utilizar uma diversidade de processos de recolha de informação/tarefas de avaliação de natureza
distinta, sendo que todos eles deverão ter a mesma ponderação na avaliação.
Classificação em
Nível
percentagem Nível Menção Qualitativa
Ensino Básico
Ensino Básico Ensino Secundário
Níveis de
Descritores dos níveis de desempenho
desempenho
O aluno revela muito boa evolução das suas aprendizagens, com desempenho muito
Muito Bom
bom relativamente aos conhecimentos, capacidades e atitudes.
O aluno revela boa evolução das suas aprendizagens, com desempenho bom
Bom
relativamente aos conhecimentos, capacidades e atitudes.
O aluno revela evolução das suas aprendizagens com desempenho suficiente
Suficiente
relativamente aos conhecimentos, capacidades e atitudes.
O aluno revela insuficiente evolução das suas aprendizagens, com desempenho
Insuficiente
insuficiente relativamente aos conhecimentos, capacidades e atitudes.
Muito O aluno revela muito insuficiente evolução das suas aprendizagens, com desempenho
Insuficiente muito insuficiente relativamente aos conhecimentos, capacidades e atitudes.
Níveis de
Descritores dos níveis de desempenho
desempenho
O aluno revela desempenho excelente relativamente aos conhecimentos,
5
capacidades e atitudes
O aluno revela desempenho bastante satisfatório relativamente aos
4
conhecimentos, capacidades e atitudes.
O aluno revela desempenho satisfatório relativamente aos conhecimentos,
3
capacidades e atitudes.
O aluno revela desempenho insatisfatório relativamente aos conhecimentos,
2
capacidades e atitudes.
O aluno revela desempenho muito insatisfatório relativamente aos
1
conhecimentos, capacidades e atitudes.
Níveis de
Descritores dos níveis de desempenho
desempenho
O aluno revela desempenho excelente relativamente aos conhecimentos,
17,5-20
capacidades e atitudes.
O aluno revela desempenho bastante satisfatório relativamente aos
13,5-17,4
conhecimentos, capacidades e atitudes.
O aluno revela desempenho satisfatório relativamente aos conhecimentos,
9,5-13,4
capacidades e atitudes.
O aluno revela desempenho insatisfatório relativamente aos conhecimentos,
4,5-9,4
capacidades e atitudes.
O aluno revela desempenho muito insatisfatório relativamente aos
0-4,4
conhecimentos, capacidades e atitudes.
4. A avaliação sumativa no Ensino Básico Geral dá origem a uma tomada de decisão sobre a
progressão ou retenção do aluno, no ensino básico, expressa através das menções,
respetivamente, de Transitou ou Não Transitou, no final de cada ano e de Aprovado(a) ou
Não Aprovado(a), no final do ciclo (4º, 6º e 9º anos).
5. A avaliação sumativa no Ensino Secundário Geral dá origem a uma tomada de decisão sobre a
progressão nas disciplinas ou transição de ano, bem como sobre a aprovação em disciplinas
terminais dos 10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade não sujeitas a exame final nacional no
plano de curricular do aluno.
1º Ciclo
6. A decisão de progressão do(a) aluno(a) ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão da
competência do professor titular de turma em articulação com o Departamento do 1º ciclo.
7. No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenções, exceto se tiver sido ultrapassado o limite
de faltas injustificadas e não tenha cumprido as atividades de recuperação delineadas no
Plano Individual de Trabalho;
8. Nos 2º, 3º e 4º ano de escolaridade o aluno não progride e obtém a menção de Não
Transitou/Não Aprovado, se o aluno estiver numa das seguintes condições:
a. tiver obtido a menção de Insuficiente a Português ou Português Língua Não Materna
(PLNM) ou Português Língua 2 (PL2) e a Matemática;
b. tiver obtido a menção de Insuficiente nas disciplinas de Português ou Matemática
e, cumulativamente, de menção Insuficiente em duas das restantes disciplinas;
c. estiver em situação de incumprimento reiterado do dever de assiduidade, segundo
o artigo 21 da Lei nº 51/ 2012, de 5 de setembro.
9. As disciplinas de Educação Moral e Religiosa, de Oferta Complementar e de Apoio ao Estudo
não são consideradas para efeitos de transição de ano e aprovação de ciclo.
2º e 3º Ciclos
10. A decisão de progressão do(a) aluno(a) ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão da
competência do Conselho de Turma.
11. Em anos de escolaridade não terminais dos 2.º e 3.º ciclos, o Agrupamento de Escolas
Marcelino Mesquita do Cartaxo considera que um aluno demonstra ter adquirido os
conhecimentos e desenvolvido as capacidades e atitudes para prosseguir com sucesso os seus
estudos e, consequentemente obter a menção de Transita, se não estiver numa das situações
elencadas nas alíneas a), b), c) e d) do número seguinte.
12. Condição específica dos Cursos CEF de Tipologia 2, tendo em conta as exigências da dupla
certificação e as regras de cofinanciamento, o aluno Transita de ano, não havendo lugar a
retenção no 1.º ano, a não ser que:
13. A sua assiduidade seja inferior a 90% da carga horária total de cada disciplina ou domínio e
após a constatação do incumprimento ou ineficácia das medidas de recuperação aplicadas e
previstas no Art.º 20.º da Lei n.º 51/2012;
14. A exclusão da frequência nas disciplinas envolvidas, obriga o aluno sendo menor, a ficar em
Situação de Retenção e com o dever de frequentar o percurso iniciado até final do ano letivo.
15. Cursos CEF de Tipologia 2 (2 anos de duração):
16. O aluno Transita de ano, não havendo lugar a retenção no 1.º ano, a não ser que:
17. A sua assiduidade seja inferior a 90% da carga horária total de cada disciplina ou domínio e
após a constatação do incumprimento ou ineficácia das medidas de recuperação aplicadas e
previstas no Art.º 20.º da Lei n.º 51/2012;
18. No 2º ano de formação, obtém a menção de Não Aprovado, se estiver numa das seguintes
condições:
19. A sua assiduidade seja inferior a 90% da carga horária total de cada disciplina ou domínio e
após a constatação do incumprimento ou ineficácia das medidas de recuperação aplicadas e
previstas no Art.º 20.º da Lei n.º 51/2012;
20. Não obtenção de uma classificação final igual ou superior a nível 3 em todas as componentes
de formação e na prova de avaliação final.
21. Aos alunos/formandos que concluírem com aproveitamento o curso será certificada,
consoante os casos, a qualificação profissional de nível 2 e a conclusão do 9.º ano de
escolaridade, respetivamente.
22. · Aos alunos/formandos que frequentaram um curso de tipo 2 e obtiveram nas componentes de
formação sócio-cultural e científica uma classificação final igual ou superior a nível 3 e
tenham respeitado o regime de assiduidade em todas as componentes, com exceção da
componente de formação prática, poderá ser emitido um certificado escolar de conclusão do
9.o ano de escolaridade.
23. · No caso de o aluno/formando ter obtido aproveitamento nas componentes tecnológica e
prática, mas sem aprovação na componente formação sócio-cultural ou científica, poderá,
para efeitos de conclusão do curso, realizar exame de equivalência à frequência a, no
máximo, uma disciplina/domínio de qualquer das referidas componentes de formação em que
não obteve aproveitamento.
24. No final de cada um dos ciclos, o aluno não progride e obtém a menção de Não Aprovado, se
o aluno estiver numa das seguintes condições:
Ensino Secundário
26. No Ensino Secundário a avaliação sumativa formalizada no final de cada período é da
responsabilidade conjunta e exclusiva dos professores que compõem o conselho de turma, sob
critérios de avaliação definidos e aprovados pelo Conselho Pedagógico.
27. Todas as disciplinas constantes dos planos curriculares são objeto de classificações na escala
de 0 a 20 valores, com exceção de Cidadania e Desenvolvimento que, em caso algum, é
objeto de avaliação sumativa.
28. As aprendizagens desenvolvidas pelos alunos no quadro das opções curriculares,
nomeadamente dos Domínios de Autonomia Curricular (DAC) são consideradas na avaliação
das respetivas disciplinas.
29. O trabalho em DAC, designado por Projeto Interdisciplinar nos critérios gerais de avaliação
aprovados pelo Conselho Pedagógico, tem por base as Aprendizagens Essenciais com vista ao
desenvolvimento das áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da
Escolaridade Obrigatória, e é desenvolvido com base numa interseção de aprendizagens de
diferentes disciplinas, onde se exploram percursos pedagógico-didáticos, em que se privilegia
o trabalho prático e ou experimental e o desenvolvimento das capacidades de pesquisa,
relação e análise, tendo por base, designadamente:
a. Os temas ou problemas abordados sob perspetivas disciplinares, numa abordagem
interdisciplinar;
b. Os conceitos, factos, relações, procedimentos, capacidades e competências, na sua
transversalidade e especificidade disciplinar;
39. Sempre que o aluno tenha procedido à substituição ou à permuta de disciplinas no plano
curricular, as novas disciplinas passam a integrar o plano curricular do aluno, sendo
consideradas para efeitos de transição.
40. Em todos os cursos do ensino secundário, a classificação na disciplina de Educação Física é
considerada, a par das demais disciplinas, para o apuramento da classificação final de curso.
41. As situações de AM (anulou a matrícula) ou de EF (excluído por faltas) contam para o efeito
de transição/retenção de ano.
Cursos Profissionais
42. A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por referência os
documentos curriculares e, quando aplicável, as Aprendizagens Essenciais, que constituem
orientação curricular de base, com especial enfoque nas áreas de competências inscritas no
Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, bem como nos conhecimentos, aptidões
e atitudes identificados no perfil profissional associado à respetiva qualificação.
43. A avaliação certifica as aprendizagens realizadas, nomeadamente os saberes adquiridos, as
capacidades e atitudes desenvolvidas no âmbito das áreas de competência inscritas no Perfil
dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, bem como os conhecimentos, aptidões e
atitudes identificados no perfil profissional associado à respetiva qualificação.
44. A avaliação assume caráter contínuo e sistemático.
45. A avaliação sumativa é da responsabilidade conjunta e exclusiva dos professores e formadores
que compõem o conselho de turma, sob critérios aprovados pelo conselho pedagógico.
46. A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre o percurso escolar do aluno.
47. A avaliação sumativa expressa-se numa escala de 0 a 20 valores.
48. Os critérios de avaliação da PAP e datas de apresentação são propostos pelo Diretor de Curso,
em sede de Conselho de Diretores de Curso, levados a Conselho Pedagógico pelo Coordenador
das Ofertas Formativas do Ensino Secundário e aprovados pelo conselho pedagógico.
49. A classificação de cada módulo e UFCD, a atribuir a cada aluno, é proposta pelo professor ou
formador ao conselho de turma de avaliação, para deliberação, sendo os momentos de
realização da avaliação, no final de cada módulo e UFCD, acordados entre o professor ou
formador e o aluno ou grupo de alunos, tendo em conta as realizações e os ritmos de
aprendizagem dos alunos.
50. A aprovação em cada disciplina depende da obtenção, em cada um dos respetivos módulos, de
uma classificação igual ou superior a 10 valores.
51. A aprovação na disciplina de Educação Moral e Religiosa verifica-se quando o aluno obtém uma
classificação igual ou superior a 10 valores.
52. A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeitos de apuramento da
classificação final de curso.
53. A aprovação nas disciplinas cuja organização não obriga a uma estrutura modular verifica-se
quando o aluno obtém uma classificação igual ou superior a 10 valores.
54. A aprovação na componente de formação tecnológica depende da obtenção, em cada uma das
UFCD, ou módulos quando aplicável, de uma classificação igual ou superior a 10 valores.
55. A aprovação na FCT e na PAP depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior
a 10 valores em cada uma delas.
56. De acordo com o estipulado no Regulamento Interno do Agrupamento, sempre que um aluno
não consiga obter aproveitamento num primeiro momento de avaliação e após ter tido
conhecimento da classificação obtida e dos objetivos de aprendizagem não atingidos, o
professor ou formador deverá orientá-lo nas aulas seguintes, clarificando os conteúdos de
aprendizagem em que apresentou dificuldades e indicando/propondo estratégias que
conduzam à sua superação.
57. Após o aluno demonstrar já ter adquirido as competências que não havia sido capaz de
evidenciar durante a avaliação contínua do módulo/UFCD, através de desempenhos
observáveis, o professor ou formador aplicará um instrumento de avaliação nos quinze dias
seguintes ao termo do módulo, na própria aula da sua disciplina.
58. Esta remediação incidirá sobre requisitos mínimos não demonstrados anteriormente pelo
aluno. Deste modo a avaliação final do módulo deverá ter em consideração as competências já
adquiridas pelo aluno ao longo do módulo, nomeadamente referentes às atitudes e valores e
as competências entretanto adquiridas através da recuperação.
59. Os alunos que não obtiverem aprovação em determinados módulos, têm a possibilidade de
requerer a avaliação dos mesmos através de Prova de Recuperação Extraordinária, exames de
recuperação, a realizar nas épocas de dezembro, Páscoa, julho e setembro, a realizar nas
seguintes condições:
a. Após o conhecimento da avaliação final do módulo, o aluno não aprovado formaliza
a intenção de realizar prova de recuperação extraordinária junto do Diretor de
Curso;
b. O aluno deverá concretizar a inscrição para a prova de recuperação extraordinária
junto dos Serviços Administrativos, de acordo com o calendário apresentado pela
escola;
c. A inscrição prevista na alínea b) está sujeita ao pagamento de uma taxa fixada
anualmente em Conselho Administrativo, por cada prova de recuperação
extraordinária, que será devolvida ao aluno em caso de presença na prova;
d. Estas épocas especiais têm a duração máxima de 3 a 4 (quatro) dias, cada uma;
e. Cada aluno pode inscrever-se no máximo a 6 (seis) e/ou 8 (oito) módulos conforme
a época especial.
60. Excecionalmente, aos alunos de 3º ano com um máximo de 6 (seis) módulos em atraso, para
além das épocas mencionadas no número anterior, é-lhes permitido ainda, a realização de 2
(duas) provas por mês, nos meses de abril, maio e junho sendo da competência do diretor de
curso a organização desta época para o 3º ano, que deverá providenciar calendário, provas de
recuperação extraordinária e prazos de inscrição para as mesmas.
61. Os alunos que tiverem sido excluídos por faltas a qualquer módulo, apenas se podem inscrever
nesse ano, na época especial de julho.
62. As provas referidas têm um peso de 100% na avaliação final dos módulos.
63. Sem prejuízo do exposto nos números anteriores, em qualquer ano do curso e ao longo do ano
letivo, é permitido aos docentes efetuarem recuperações extraordinárias de módulos em
atraso, independentemente do ano do curso a que pertençam, como medida extraordinária de
recuperação das aprendizagens.
64. A progressão é objeto de deliberação em conselho de turma de avaliação.
65. Caso o curso não abra no ano letivo seguinte, os alunos deverão obter aprovação dos módulos
em atraso nas épocas de provas de recuperação.
66. Por solicitação dos alunos, os docentes/ formadores poderão realizar provas de recuperação
extraordinária no decorrer do ano letivo, relativas a módulos/ UFCD que o aluno tenha por
certificar, sejam elas relativas ao ano curricular em curso ou a anos anteriores.
67. A conclusão com aproveitamento de um curso profissional obtém-se pela aprovação em todas
as componentes de formação, disciplinas e UFCD, bem como na PAP.
68. Para conclusão do curso com aproveitamento, devem estar reunidos, cumulativamente, os
seguintes requisitos:
a. A assiduidade do aluno não pode ser inferior a 90 % da carga horária de cada
disciplina nas componentes de formação sociocultural e científica;
b. A assiduidade do aluno não pode ser inferior a 90 % da carga horária do conjunto
das UFCD da componente de formação tecnológica;
c. A assiduidade do aluno na FCT não pode ser inferior a 95 % da carga horária
prevista.
69. Para os cálculos previstos no número anterior, o resultado da aplicação de qualquer das
percentagens nele estabelecidas é arredondado por defeito à unidade imediatamente
anterior, para o cálculo da assiduidade, e é arredondado por excesso à unidade
imediatamente seguinte, para determinar o limite de faltas permitido aos alunos.
70. A componente de Cidadania e Desenvolvimento é uma área de trabalho transversal, onde se
cruzam contributos das diferentes componentes de formação, disciplinas e UFCD com os temas
Disciplinas a)
Disciplina base do docente
Aprendizagens essenciais
20% 80%
Disciplinas a)
Aprendizagens essenciais
Conhecimentos e Conhecimentos e
Atitudes Atitudes
capacidades capacidades
20% 80%
Oferta complementar
Oficina de português/ oficina de
matemática/ espanhol e Oficina do conhecimento
francês/geografia/história (1º, 2º, 3º anos, 2º e 3º ciclos)
(2º e 3º ciclos)
Conhecimentos e Conhecimentos e
Atitudes Atitudes
capacidades capacidades
20% 80% 30% 70%
Ensino Secundário
Cursos Científico-Humanísticos
Disciplinas b)
Aprendizagens essenciais
10% 90%
c) Têm por referência os documentos curriculares e, quando aplicável, as Aprendizagens Essenciais, que
constituem orientação curricular de base, com especial enfoque nas áreas de competências inscritas
no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, bem como nos conhecimentos, aptidões e
atitudes identificados no perfil profissional associado à respetiva qualificação.
ANEXO A
Rubricas de Avaliação
Contribui de forma extremamente responsável Contribui para o desenvolvimento das tarefas Não contribui para o desenvolvimento
Responsabilidade para o desenvolvimento das tarefas e para o e para o cumprimento dos prazos das tarefas, nem para o cumprimento
cumprimento dos prazos estabelecidos. estabelecidos. dos prazos estabelecidos.
Partilha voluntariamente saberes, colocando- Partilha saberes com o grupo, mas apenas
os ao serviço do grupo. quando solicitado. Não partilha saberes com o grupo.
Cooperação Apresenta e negocia consensos que conduzem Desiste de propostas e ideias apresentadas, Mostra-se completamente indiferente
ao desenvolvimento do trabalho, interagindo uma vez que tem dificuldade em mostrar a a propostas e ideias apresentadas.
com empatia e tolerância. diferença de perspetivas.
Contribui sistematicamente para um Contribui pontualmente para um ambiente Não contribui para um ambiente
Relacionamento interpessoal
ambiente agradável ao trabalho em grupo. agradável ao trabalho em grupo. agradável ao trabalho em grupo.
Contribui de forma extremamente responsável Contribui para o desenvolvimento das tarefas Não contribui para o desenvolvimento
Responsabilidade para o desenvolvimento das tarefas e para o e para o cumprimento dos prazos das tarefas, nem para o cumprimento
cumprimento dos prazos estabelecidos. estabelecidos. dos prazos estabelecidos.
TRABALHO PRÁTICO
Domina completamente os conteúdos Apresenta algumas falhas no domínio Não domina nenhum dos conteúdos do
Conteúdo
do trabalho. dos conteúdos do trabalho. trabalho.
RELATÓRIOS DIVERSOS
PRODUÇÃO ESCRITA
EXPRESSÃO ORAL
Níveis de desempenho
1º CEB Muito Bom Bom Suficiente Insuficiente
Critérios
2º/3º CEB 5 4 3 2 1
Ens. Sec. 17,5-20 13,5-17,4 9,5-13,4 4,5-9,4 0-4,4
Estrutura o discurso de forma Estrutura o discurso, embora com algumas Apresenta um discurso totalmente
Estruturação
totalmente adequada. incorreções (até 4). desestruturado.
Apresenta informação e vocabulário Apresenta informação e vocabulário Não apresenta qualquer informação
Pertinência
muito pertinentes. com alguma pertinência. nem vocabulário pertinentes.
Exprime-se com muitas incorreções
Exprime-se com correção Exprime-se com alguma correção linguística linguísticas e inadequação discursiva,
Correção
linguística e adequação discursiva. e discursiva. que impedem a compreensão da
mensagem.
COMPREENSÃO ORAL
Mobiliza conhecimentos para Mobiliza em parte conhecimentos Não mobiliza conhecimentos para
Comunicação para veicular a informação
veicular a informação apreendida. veicular a informação apreendida.
apreendida.
Lê rapidamente e com pouco esforço, Lê com algum esforço sílabas, palavras e Lê com muito esforço sílabas,
Velocidade sílabas, palavras e textos, no tempo textos, ultrapassando muitas vezes o tempo palavras e textos, ultrapassando
determinado. determinado. sempre o tempo determinado.
Descodifica e compreende com facilidade o Descodifica e compreende parte do texto Descodifica, mas não compreende o
Compreensão
texto que está a ler. que está a ler. texto que lê.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Aplica com muita eficácia e coerência os Revela algumas falhas na aplicação de Revela graves falhas na aplicação de
conhecimentos na execução das atividades, conhecimentos, essenciais à execução das conhecimentos e no estabelecimento
Raciocínio
estabelecendo conexões e relacionando atividades, e no estabelecimento de de conexões entre diferentes áreas
claramente diferentes áreas do saber. conexões entre diferentes áreas do saber. do saber.
PORTEFÓLIO DIGITAL
LEITURA MUSICAL
Criatividade Evidencia grande originalidade. Evidencia alguma originalidade. Não evidencia originalidade.
APTIDÃO FÍSICA
É capaz de desenvolver
capacidades motoras
É capaz de desenvolver capacidades É capaz de desenvolver capacidades
evidenciando aptidão muscular e
motoras evidenciando aptidão muscular e motoras evidenciando aptidão muscular e
aptidão aeróbia para a sua idade
aptidão aeróbia para a sua idade e aptidão aeróbia para a sua idade e género,
e género, de acordo com o
género, de acordo com o previsto nas de acordo com o previsto nas tabelas de
previsto nas tabelas de
tabelas de referência para o nível 5: referência para o nível 3: Capacidades
referência para o nível 1:
Amplitude Capacidades Motoras: Resistência (vaivém), Motoras: Resistência (vaivém), Velocidade
Capacidades Motoras: Resistência
Tempo de execução Velocidade (40m) e Agilidade (4x10) Força (40m) e Agilidade (4x10) Força inferior 1
(vaivém), Velocidade (40m) e
Número de repetições inferior 1 (impulsão vertical), Força (impulsão vertical), Força inferior 2
Agilidade (4x10) Força inferior 1
inferior 2 (impulsão horizontal), Força (impulsão horizontal), Força média
(impulsão vertical), Força inferior 2
média (abdominais), Força superior (abdominais), Força superior (flexões de
(impulsão horizontal), Força média
(flexões de braços) Flexibilidade dos braços) Flexibilidade dos Membros
(abdominais), Força superior (flexões
Membros inferiores (senta e alcança), inferiores (senta e alcança), flexibilidade
de braços) Flexibilidade dos Membros
flexibilidade dos ombros. dos ombros.
inferiores (senta e alcança),
flexibilidade dos ombros.
EXERCÍCIO CRITÉRIO
COREOGRAFIA
Realiza com oportunidade e correção Realiza com oportunidade e correção Não realiza os
Correção técnica técnica todos os passos/conteúdos técnica a maioria dos passos/conteúdos passos/conteúdos técnicos
solicitados. solicitados. solicitados.
1º CICLO
DO ENSINO BÁSICO
2º CICLO
DO ENSINO BÁSICO
3º CICLO
DO ENSINO BÁSICO
ENSINO
SECUNDÁRIO