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UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL - USCS

Curso de Pós-graduação lato sensu


Sociopsicodrama

Angela Queiroz

Coaching com Psicodrama

São Caetano do Sul, SP


2015
UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL – USCS
Curso de Pós-graduação lato sensu
Sociopsicodrama

Angela Queiroz

Coaching com Psicodrama

Trabalho apresentado como requisito parcial


para a obtenção do grau de especialista no
Curso de Pós-graduação lato sensu em
“Sociopsicodrama”, da Universidade Municipal
de São Caetano do Sul - USCS, sob a
orientação da Prof.(ª) Madalena Cabral Rehder

São Caetano do Sul, SP


2015
Folha de Aprovação

Angela Queiroz

Coaching com Psicodrama


  
Trabalho de Conclusão apresentado ao
curso (Sociopsicodrama), oferecido pela
Universidade Municipal de São Caetano
do Sul – USCS, como requisito parcial
para obtenção do grau de especialista,
sob a orientação da Prof.(ª) Madalena
Cabral Rehder

São Caetano do Sul, de de 201_.

(local e data da apresentação à banca)

 Banca examinadora:

_________________________________________

Professor (a) orientador (a)

_________________________________________

Professor (a) convidado (a)

_________________________________________

Professor (a) convidado (a)

 
Coaching com Psicodrama

Nome do autor1
Angela Queiroz – Pós-graduação em Sociopsicodrama pela Universidade de São
Caetano do Sul - USCS

Resumo

Palavras-chave:

Abstract
(Apresentação do resumo em língua inglesa, seguido das palavras representativas
do conteúdo do trabalho)

Keywords:

1
Angela Queiroz E-mail:Psicoqueiroz@gmail.com
1 Introdução

Ao falar de Coaching, remeto as lembranças das palestras do Professor


Clovis de Barros Filho da USP – Universidade de São Paulo quando ele sempre fala;
-“ nós como seres humanos temos a condição de transcender, vida é um processo
inacabado, e diferente dos animais, que nascem prontos para a vida, preparados
para ser o que nasceram pra ser, por exemplo; uma tartaruga já nasce tartaruga e é
única coisa que será em sua existência, uma tartaruga, já nós seres humanos
podemos ir além, transcender, podemos mudar nossos planos, podemos ir além
daquilo que podemos ser.” E é claro que não esta falando sobre coaching ou mesmo
psicodrama mas como o coaching é processo que treina o individuo para alcançar a
excelência em sua vida desde os aspectos sociais até o profissional, a citação serve
como alegoria. Como é ensinado Academia Brasileira de Coaching
(ABRACOACHING): “(...) são exercícios e orientações que mostram como chegar ao
seu objetivo com eficácia, auxiliando o cliente a melhorar suas competências.”.
Assim sendo, “competências” só para esclarecer podem ser definidas como; o
conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que são necessários para o
alcance de um objetivo.
Já o psicodrama como cita Drummond (2012), é o encontro do ser humano
com a capacidade de se relacionar com o mundo, e com seus semelhantes,
respeitando a si próprio e ou outro. Podemos entender que o Psicodrama como um
método de ação profunda e transformadora, que trabalha tanto com relações
interpessoais como as ideias subjetivas ao próprio como também em relação às
relações coletivas que as sustentam. Essa técnica é vista como uma das mais
eficientes e criativas nos campos da saúde, da educação, nas organizações e dos
projetos sociais.
A estrutura da técnica de psicodrama e da ordem do controle das emoções,
pela relação de grupo e pela co-criação das partes, pois busca a promoção de
estados espontâneos do sujeito, usando a harmonia para discriminar e integrar o ser
individual com o coletivo, o mundo interno do ser humano inacabado com a
realidade compartilhada. Essa técnica é eficiente quando bem empregada e bem
aplicada e magnificamente produz catarse emocional e insights cognitivos. Para
isso, usa tanto a comunicação verbal (o que falamos) como a não verbal (ações do
corpo que complementam a fala, Empatia - capacidade de se colocar no lugar do
outro, Vontade/intenção, Atitudes (física e mental),Zona espacial (distância entre as
pessoas, Sentimentos (medo, raiva, tristeza, alegria).
Toda a atitude exigida do terapeuta refere-se “... à autenticidade dos
sentimentos a serem transmitidos ao paciente e não à eventual pantomima 2. o se
exige do profissional é a disponibilidade para o atendimento, para o encontro clínico,
acrescentada da agilidade de ideias e vivacidade afetivo-emocional. Isso quer dizer
relação em busca do estado télico” (ALMEIDA, 1988, p. 90)

2 - Fundamentação Teórica

Segundo o que citam, Drummond, Boucinhas e Bidart_Novaes (2012),


coaching com psicodrama deve ter como objetivo levar o cliente a perceber como
tem agido em certas situações e ajudá-lo a descobrir e a colocar em ação novas
possibilidades de resposta a suas dificuldades, em especial as ações repetitivas,
ajuda-lo a aumentar seu repertorio e alcançar a excelência no seu estado de bem
estar.
O coaching se aplica para fazer o homem ir além, transcender, o processo
pode ser feito a partir de diferentes abordagens e ser direcionado para diferentes
áreas de atividades. E assim aliado a uma técnica que trabalha o “eu” então o
diferencial do Coaching com Psicodrama está na forma rápida e eficaz de explorar
as ações repetitivas e trabalhar os aspectos comportamentais do cliente, para que
ele possa lidar com suas angustias e bloqueios e também possa ser assertivo o
suficiente para rever seu papel profissional e aprimorar as suas competências com
eficiência. Procura-se conectar a pessoa com sua emoção, para que deixe emergir
sentimentos e emoções que estão cristalizadas e não elaboradas, e ao reviver com
uma nova consciência, possa trabalhar e mudar o que já não lhe é adequado,
pertinente ao novo ser que emergiu, pois agora pode exercer novas escolhas, e a
vida é um amontoado de escolhas um processo inacabado que se altera todos os
dias e o cliente preparado para enfrentar essas condições se supera e transcende.

2
PATOMIMA=Frequentemente se pensa que o psicodramatista é uma pessoa sempre “feliz”, que
está sempre sorrindo, pronto para uma cena. Cabe ressaltar que alguns psicodramatistas preferem
trabalhar no nível do verbal. Para uma boa sessão psicodramática não é imprescindível uma cena,
lágrimas ou abraços.
O treinador “coach”, ao mesmo tempo em que dá suporte à angústia do
cliente, o estimula a lutar por suas metas, entendendo ou reformulando os seus
valores e convicções.
Segundo Drummond (et.all. 2012), o coaching com psicodrama pode trabalhar
as emoções do cliente com sentimentos que ele vive nos papeis vividos durante o
processo, e fazendo uma investigação racional, rever sua forma de agir no mundo.
Nesse processo de revisão ele dissolve as cristalizações de seu modo cotidiano de
agir quando desempenha seu papel profissional. Esse processo de
percepção/consciência pode então mudar o que já não é adequado porque pode
exercer novas escolhas. Portanto podemos verificar que o Coaching com
Psicodrama se diferencia de outras abordagens pela forma rápida e eficaz de
trabalhar as dificuldades e inadequações de papéis.
Ele muda o olhar observador do Coachee (cliente) para que ele possa lidar
com seus bloqueios e rever seus papeis e competências. Esta metodologia, além de
ampliar a percepção aumenta a espontaneidade do cliente.
Assim quando se pensa em desenvolvimento pessoal e profissional,
pressupõe-se que o Coachee (cliente) sabe fazer as tarefas e pode melhorar o
desempenho a partir de uma reflexão crítica da forma como o reconhece
desempenhando e dos resultados decorrentes. Para conseguir mudanças efetivas
de comportamentos e atitudes é preciso se perceber na ação e querer rever essa
ação.(Drummond, [et.all], 2012).

2.1 - O que é coaching?

Como diz, em uma palestra na sua empresa 1999, Jack Welch, é o Ex-CEO
da General Electric ele diz: “ No futuro, todos aqueles que quiserem ser lideres,
serão Coaches. Quem não desenvolver as habilidades de tal, automaticamente será
um descarte no mercado.”.
O Coaching é um processo de aperfeiçoamento pessoal que atua de forma a
encorajar e motivar seu cliente, fazendo-o refletir a respeito de diversos aspectos de
sua vida e fazendo com que aprimore suas aptidões tanto pessoais quanto
profissionais, visando o alcance de objetivos previamente estabelecidos.
O processo de coaching instiga as pessoas a identificarem por meio de suas
potencialidades e a consciência de um inacabamento, digamos assim, buscando
novas aprendizagens, desenvolvendo-se e criando inovações para sua vida, saindo
de uma zona de conforto. Martin Luther King um dos lideres da luta contra o racismo
nos Estados Unidos nos anos 60, ele sempre muito energético em seus discursos,
em um deles cita muito bem está questão, em um dos trechos quando diz: “(...)
talvez não tenhamos conseguido fazer o melhor, mas lutamos para que o melhor
fosse feito. Não somos o que deveríamos ser não somos o que iremos ser, mas
graças a Deus, não somos o que éramos”. (http://frases.globo.com/martin-luther-
king/14230).
A prática de Coaching traz inúmeros benefícios. Para a organização, traz
fortalecimento para executivos e funcionários: aumenta a satisfação, a qualidade e a
produtividade no trabalho, melhora o relacionamento intra e interpessoal e o espírito
de equipe. Os clientes, através do feedback e do aprendizado melhoram
significativamente a performance, se tornam mais flexíveis, agregam valor ao que
fazem e com isso, alcançam mais realização pessoal e profissional (Drummond,
2006).
Em uma de suas palestras intituladas “Do balanço da Empresa ao Balanço da
Vida, a Vida que Vale a Pena Viver”, o Professor Clovis de Barros Filho (2013), ele
diz que; a vida é um processo inacabado, sem fórmulas prontas, que os valores são
complexos, onde a gente angustia todos os dias, por que as pessoas que tem algo
para fazer, tem que tomar decisões e quando se toma decisões se angustia, pois
vivemos no contexto se aquilo que decidimos fazer vai ou não dar certo, não
sabemos exatamente o que vai acontecer, temos uma vaga ideia das possibilidades
quando planejamos bem, mas mesmo assim ainda, não é algo o que possamos
adivinhar o que vai acontecer, “o mundo é um resultado de escolhas”, como ele diz,
e escolher é atribuir valor, criando assim uma hierarquia de valores e finalizando
valores são uma garantia para a liberdade, para que tenhamos possibilidades de
escolhas e se escolhermos bem, as chances de sermos felizes com os resultados é
animador. O professor Clovis novamente citando, não nos fala sobre coaching,
quando discursa sobre escolhas, mas no grosso modo o processo de Coaching e
justamente isso, uma maneira de fazer a pessoa entender as nuances de sua
própria existência nesse mundo, aprender a direcionar seu foco e controlar os
aspectos que dificultam a fluidez de sua vida e controlar seus impulsos para fazer as
melhores escolhas possíveis.
Segundo John Whitmore (2006): “O Concise Oxford Dictionary define o verbo
Coach como ensinar, treinar, dar dicas a, preparar, é mais difícil deixar de instruir do
que aprender a orientar. (...) Coaching é um PROCESSO que leva o individuo á
hábitos sadios e o torna próximo do completo, que CONSTRÓI e, portanto, é um
excelente meio de ORGANIZAR a vida, o Coaching é para quem quer EVOLUIR
como ser humano, descobrir o seu lugar nesse planeta, se DESENVOLVER como
profissional e para aqueles que buscam SUPERAR desafios.”.

Ainda citando Whitmore (2006), a essência de um programa de coaching é


ajudar o indivíduo a resolver problemas e transformar o que aprendeu em resultados
positivos para si e para sua equipe de trabalho ou para sua vida e sua família, para a
forma com que lida com as situações do dia-dia.

Para facilitar o entendimento do uso constante de alguns adjetivos, considera-


se que COACHING é o processo que esta sendo executado; COACH é o
profissional que executa o processo, e COACHEE é o indivíduo que passa pelo
processo, ou seja, o cliente que procura o serviço.
Lemos conceitua o processo de coaching dentro das organizações como uma forma
de alcançar uma evolução profissional ele diz:
“[...] independente das organizações, as carreiras se constroem como
uma sequência de percepções individuais, atitudes e comportamentos
que deixam transparecer um autodesenvolvimento e um êxito nas
experiências de trabalho e de vida de uma pessoa.” (LEMOS, et al,
2006, p.11).
Esclarecendo, o profissional que aplica as técnicas de coaching não necessita
de uma formação acadêmica específica, mas ele também não se torna um coach em
uma semana de treinamento. Muitas pessoas que possuem formação em coaching,
conquistada por meio de treinamentos, são profissionais de diferentes áreas que por
algum motivo se especializaram nesse processo, seja para aplicá-lo em outras
pessoas ou apenas para tê-lo como um diferencial no seu portfólio profissional. Além
disso, o coaching não possui regulamentação profissional, ou seja, ainda não é
considerada uma profissão (LEMOS, 2006, grifo meu.).
O mercado de Coaching e oportunidade são sinônimos diz a Associação
Brasileira de Coaching. Tanto o coaching pessoal quanto o de negócios, oferecem
infinitas oportunidades para novos coachs (treinadores). Na verdade, se olharmos
para o ciclo de crescimento de mercado, o ramo de atuação do coaching ainda está
na fase de amplo crescimento (maturação).
Em abril de 2009, a Internacional Coach Federation (ICF) publicou um estudo
realizado pela Price Waterhouse Coopers (PWC) com milhares de participantes em
64 países. O que eles encontraram foi bastante convincente para o mercado de
coaching.

2.2 - O que é psicodrama

Psicodrama é uma metodologia psicoterápica onde a representação


dramática é usada como núcleo de abordagem e exploração da psique humana e
seus vínculos emocionais (MORENO, 1974).
Segundo Drummond (2012) o psicodrama investiga o individuo em suas
relações, se constitui em uma pratica eficaz de treinamento de diversas situações
desde trabalhar as percepções, as mudanças de pensamentos e sentimentos afim
de uma melhora nas condições psicológicas alteradas até o resultado final de trazer
alivio psíquico e também benefícios propícios à saúde orgânica do corpo. Por esse
fim; “para manejar com mais eficiência o trabalho clinico com o ser humano
diminuído o seu sofrimento e angustias” que o profissional da área clinica e da
saúde tem estudado esse método, afim de, desenvolverem mais esse ramo
psicoterápico.
Moreno foi um idealizador do Psicodrama, ele cresceu apaixonado por teatro
e logo percebeu a relação com benéfica que as atividades lúdicas podem trazer para
o individuo, conta-se que ele teve um dialogo com Freud quando foi questionado por
causa de suas teorias pelo próprio Sigmund Freud e não se acanhou em lidar uma
resposta à altura.
Psicodrama pode daí ser definido como o método que penetra a verdade da
alma através da ação. (MORENO, 1999, pg. 98).
O Psicodrama surgiu das idéias do “Hassidismo”, essa filosofia aproxima-se
em alguns aspectos das idéias de Bergson (élan vital) e da teoria do “Eu e Tu” de
Martin Buber. Que se diferenciam do: “O Deus” de Levi Moreno não é um Deus-Tu,
um Deus-Ele é um Deus igual a ele próprio, presente nele e por isso em relação
direta, não hierárquica, inseparável, transcendente, tipo: “Eu sou Deus” e, que lhe
permite falar pelo outro. Moreno escreve na orelha do seu livro Psicodrama: “Deus é
espontaneidade.”. Daí o dito: “Sê Espontâneo”. O Hassidismo é assim, portanto,
uma filosofia de base para Moreno o Psicodrama , pois são desses conceitos que
Moreno formula posteriormente a Doutrina da Espontaneidade & Criatividade.
Podemos perceber outras influência, outras correntes filosóficas, como a
fenomenologia de Husserl e o materialismo histórico de Marx, posteriormente, à
medida em que o psicodrama, e a sociometria, a psicoterapia de grupo e a proposta
da sociatria vão estabelecendo o contorno dos métodos psicodramáticos
(GUIMARÃES, 2000).
Moreno fazia aulas de psiquiatria e psicanálise com o Dr. Freud, mas não se
identificava à teoria freudiana e num rápido encontro com o doutor, assim nos conta
Moreno; que após essa aula sobre a interpretação dos Sonhos o Dr. Freud tinha
acabado de fazer a análise do sonho telepático. Enquanto os estudantes se
alinhavam, ele me perguntou qual era minha atividade. Respondi-lhe: “Bem, Dr.
Freud, comecei no ponto em que o senhor desistiu. O senhor atende às pessoas no
ambiente artificial do seu consultório. Eu as encontro nas ruas, em suas casas, no
seu ambiente natural. O senhor analisa seus sonhos e eu tento estimulá-las a
sonhar de novo” (MARINEAU, 1992, pg. 44).
Na visão do psicodrama, todos nos somos capazes de crescer, e desabrochar
em valores. Somos gênios em potencial, centelhas divinas que a cultura da
convivência em sociedade vai moldando e cristalizando. E a proposta do psicodrama
é justamente possibilitar a cada individuo a recuperação dessa centelha e liberar o
máximo possível do estado não consciente para o estado consciente (Drummond,
2012).

2.2.1 O que são papeis

Os papéis são, segundo Moreno, os embriões e os precursores do “eu”,


porque há neles um esforço para se agruparem, integrando-se em uma unidade
existencial. Eles estão presentes desde o nascimento e, segundo Moreno, surgem
antes da linguagem, pois as matrizes de ação são anteriores às matrizes verbais.
Estes papéis carregam consigo as regras sociais características e peculiaridades
próprias da cultura em que se estruturam.
Etimologicamente falando, diversos termos dão origem a palavra “papel” com
diferentes sentidos. O termo emerge do latim “rotulus” (que deriva das sua vez de
rota=roda) que pode significar tato “uma folha enrolada contendo um escrito
qualquer” ou fazer relação com “aquilo que deve recitar um ator em uma peça de
teatro”. No século XI o termo era itilizado também no sentido de “função social”,
“profissão”. O termo francês “rôle”, o inglês “role” e o castelhano “rol” e o italiano
“ruolo” tem origem na mesma etimologia latina “rotulus”(BLOCH, 1932.).
Moreno considera que o homem encontra-se cindido entre os desejos de sua
pessoa privada e a dimensão social dos papéis que desempenha no cotidiano. ”O
papel é a forma de funcionamento que o indivíduo assume no momento específico
em que reage a uma situação específica, na qual outras pessoas ou objetos estão
envolvidos” (MORENO, 1990, p.27)
Drummond (et.al, 2012, p.39-40) cita algo assim, não é relacionada
totalmente a teoria de papéis mais diz algo que pode ser bem atribuído á teoria,
pois, o ser humano se desenvolve a partir do outro ser humano, na sua relação com
os outros e consigo mesmo e de sua formação como individuo, do meio em que está
inserido, que habita, que mora ou frequenta, aliado a suas atitudes e na formação de
seus valores, podendo questionar as suas ações, e entendendo que tudo é
problema dele, ou livre arbítrio se preferir.
O Dr.Levi Moreno capta ideias importantes de Bergson. Certos atos não
derivam de outros, são puros, imprevisíveis e expressam a personalidade. A vida
humana é muito mais inovadora que repetitiva, sua essência, repousa em ser
inovadora, não no que já esta como “conserva” de nossa cultura, vale muito mais o
momento da criação, o encontro do artista com alguma coisa, do que a sua obra já
pronta. (FONSECA, 1980)
Moreno considera que o homem encontra-se cindido entre os desejos de sua
pessoa privada e a dimensão social dos papéis que desempenha no cotidiano. ”O
papel é a forma de funcionamento que o indivíduo assume no momento específico
em que reage a uma situação específica, na qual outras pessoas ou objetos estão
envolvidos” (MORENO, 1990, p.27).
Então como as bases filosóficas do psicodrama são fundamentadas em vários
teóricos da filosofia existencial-fenomenológica, o psicodrama se torna uma técnica
rica e extraordinária para o desenvolvimento psíquico e moral do ser humano, pois
Moreno recebeu influência de Henri Bérgson, Martin Buber, E. Husserl e F.
Nietzsche, entre outros. Mas, veremos abaixo também a forte influência da religião e
do teatro na sua vida e obra (RAMALHO, 2000).
No ano de 1914, Moreno formula o seu Convite a um Encontro, onde já
podemos ver alguns dos conceitos básicos estabelecidos, posteriormente, para o
Psicodrama: a psicoterapia frente a frente, centrada no aqui e agora, a postura de
contato direto e caloroso com o paciente e a técnica de inversão de papéis, assim:

Divisa
Mais importante do que a ciência, é o seu resultado,
Uma resposta provoca uma série de perguntas.
Mais importante do que a poesia, é o seu resultado,
Um poema invoca uma centena de atos heróicos.
Mais importante do que o reconhecimento, é o seu resultado,
O resultado é dor e culpa.
Mais importante do que a procriação é a criança.
Mais importante do que a evolução da criação é a evolução do criador.
Em lugar de passos imperativos, o imperador.
Em lugar dos passos criativos, o criador.
Um encontro de dois: olhos nos olhos, face a face.
E quando estiveres perto, arrancarei teus olhos.
E os colocarei no lugar dos meus; E arrancarei os meus olhos.
Para colocá-los no lugar dos teus
Então ver-te-ei com os teus olhos. E tu me verás com os meus.
Assim, até a coisa comum serve ao silêncio.
E o nosso encontro permanecerá a meta sem cadeias: Um lugar indeterminado, num
tempo indeterminado. Uma palavra indeterminada para um homem indeterminado.

(Psicodrama,2ª edição,SP.,1978)

Como cita Sugai e Pereira (1995) pode-se dizer que o papel se refere a
conduta assumida por uma pessoa frente a necessidade de se adaptar as normas
da boa convivência, os quais são fundamentais já que sempre pertencemos a
grupos.
Para Moreno essa premissa do desempenho dos papéis, é um processo
aprendido ao longo da infância, na medida em que o indivíduo vai se inserindo na
sociedade algo haver com a chamada Matriz de Identidade3, um bebê no momento
em se passa depois do nascimento todo o universo que esse bebê compreende, não
existe diferenciação entre o externo e o interno, objetos e pessoas, objetivo e
subjetivo, eu e outro é tudo inexistente para esse ser somente com o
desenvolvimento do individuo as coisas vão fazendo parte e sentido em seu mundo
(MARTÍN, 1996; GONÇALVES, WOLFF & ALMEIDA, 1988).
Englobando sinteticamente os diferentes sentidos do termo papel propostos
por Moreno, Gonçalves, C., Wolf, J. R, e Almeida, W.C., definem papel como: - “ a
unidade de condutas interrelacionais observáveis, resultante de elementos
constitutivos da singularidade do agente e de sua inserção na vida social.”.
Moreno cita assim: “O desempenho de papéis é anterior ao surgimento do eu.
Os papéis não emergem do eu; é o eu que, todavia, emerge dos papéis.”
(MORENO, 1975.).
Como para Moreno o “eu”, é revelado no desenrolar do desempenho de
papéis, ele vai dar ênfase a técnica do role-playing, com todo o seu desenvolvimento
pedagógico (aprendizagem e o treinamento) e o enfoque terapêutico (a relação com
o eu e o outro). Assim a finalidade do role-playing (que trouxe influencia ao famoso
RPG – Role-Playing-Game, que consiste em um jogo onde o jogador assume
personagens que vivem aventuras em mundos imaginário, vivendo e morrendo
conforme as regras fantásticas do momento estabelecidas por um tipo de diretor),
portanto, é como um jogo psicodramático de papéis que proporciona ao ator uma
visão do ponto de vista de outras pessoas, e ao atuar nesses papeis uns dos outros,
seja em cena, seja na vida real, elas terão a noção ou a visão da vida como um
todo.
Segundo cita Rubini (1995), a dimensão psicodramática constitui a
contrapartida da realidade, já que nos papéis psicodramáticos opera,
fundamentalmente, a função da fantasia. Moreno entendia como papéis
psicodramáticos tanto os desempenhados no cenário durante uma dramatização,
quanto os oriundos da fantasia, da imaginação como produções imaginárias do
indivíduo. “Os papéis psicodramáticos são personificações de coisas imaginadas,
tanto reais quanto irreais”. Correspondem, portanto, à dimensão mais individual da

3
Vale destacar que Matriz de Identidade é mais um conceito do Psicodrama. Trata-se do termo usado para
definir o meio no qual o bebê nasce e é acolhido.
vida psíquica, à “dimensão psicológica do eu”, livre das resistências extra pessoais,
a não ser as criadas por ele mesmo.
Mas essa constituição não assegura a permanência, pois as pessoas
desenvolvem muitos papéis e muitos contra-papéis, que ficam em contínua
interação, possibilitando, em última instância, momentos de identidade.
Essa constante aprendizagem de novos papéis é possível através da
constante interação entre o eu e suas circunstâncias, passando por um processo
que vai desde o ensaio do novo papel, seu desempenho, a percepção que se tem
dele até a representação propriamente dita. Essas etapas que são nomeadas pelo
psicodrama de: role-taking, role-playing e role-creating, acontecem para quase todos
os novos papéis. Para aqueles que não passam pelas três etapas, há a
consideração de uma atuação de papel e não de sua representação verdadeira.
As três fases da aquisição de papeis:

- role taking: é a tomada do papel ou, adoção do papel já pronto e inteiramente


estabelecido, podendo o indivíduo apenas imitá-lo a partir dos modelos disponíveis.
Não permite variação e nenhum grau de liberdade. Cabe apenas aceitá-lo,
desempenhando-o da maneira já convencionada. Para Moreno, constitui-se produto
acabado, conserva de papéis.

- role playing: significa o jogo de papéis, representação ou desempenho que


permite certo grau de liberdade. Consiste em jogar o papel explorando
simbolicamente suas possibilidades de representação. Segundo Moreno, o jogo de
papéis é ato, considerada por ele a brincadeira espontânea.

- role creating: que é criação de papéis, já permite alto grau de liberdade, deixando
margem à iniciativa pessoal, como no caso do ator espontâneo.
4- Coaching com psicodrama

Assim trabalho de coaching com psicodrama segundo a autora Drummond


(et.al, 2012) deve mesclar as principais atribuições das duas técnicas a
psicoterápica e o desenvolvimento humano, como sabemos o Coaching é um
processo de aperfeiçoamento pessoal que atua como um forma de encorajar e de
motivar o cliente, direcionando-o, a fim de, refletir a respeito de sim mesmo e de
diversos aspectos de sua vida e incitando sua melhor performance e fazendo com
esta, aprimore suas aptidões tanto pessoais quanto profissionais, visando o alcance
de objetivos previamente estabelecidos já a técnica de Psicodrama é uma
metodologia psicoterápica onde a representação dramática é usada como núcleo de
abordagem e exploração da psique humana e seus vínculos emocionais, para o fim
de entendimentos dos aspectos que permeiam suas vidas e entender o seu papel
nesse mundo e como viver nele focalizando um boa convivência com o todo a sua
volta.
A espontaneidade e a criatividade são fenômenos primários e positivos,
portanto, não são derivados de nenhum outro impulso. A espontaneidade pode ser
definida como: - “a resposta do indivíduo a uma nova situação, ou uma nova
resposta a uma situação antiga, de modo adequado” (MORENO, 1974, p. 86).
Seguindo com os dizeres de Moreno (1974, p.86) deve-se atentar para o
termo adequado que está aqui, nem com o sentido de adaptado e nem de justado,
mas sim de integrado. Dar respostas de um modo integrado significa perceber
claramente a si mesmo e a situação no aqui - agora, procurando transformar seus
aspectos insatisfatórios. Quanto à gênese da espontaneidade, Moreno era favorável
à ao pensamento de que essa espontaneidade é um fator psicológico, ou como ele
mesmo diz um fator “E” não é, estritamente, um fator hereditário nem, estritamente
um fator ambiental.
“No atual estado das pesquisas biogenéticas e sociais, parece ser mais
estimulante supor que, no âmbito da expressão individual, existe uma área
que independe entre a hereditariedade e o meio ambiente, influenciada,
mas não determinada pela hereditariedade (genes) e pelas forças sociais
(tele). É uma área de relativa liberdade e independência das determinações
biológicas e sociais, uma área em que são formados novos atos
combinatórios e permutações, escolhas e decisões, e da qual surge a
inventiva e a criatividade humanas (MORENO, 1974, p.101).
3. Métodologia

A proposta apresentada nesse artigo é justamente apresentar uma forma de


trabalho de aprimoramento humano e profissional usando duas técnicas distintas
mais que muito compartilham de uma ideia central que é “o ser humano e a suas
possibilidades de transcendência” na busca de um bem-estar nos diversos aspectos
de sua vida, seja, na profissão, na vida social diária ou na sua vida amorosa e na
evolução de si mesmo como pessoa, compreendendo seu papel e buscando uma
meta verdadeira.
Para colaborar na compreensão da relevância dos diversos aspectos
funcionais das duas teorias foi utilizado os livros “Coaching com Psicodrama” (2012),
duas obras de Levi Moreno “O Psicodrama” (1975) e “Psicoterapia de Grupo e
Psicodrama” (1974) o Livro “Colch: um parceiro de sucesso” (1999), assim como
também, 4 artigos científicos sobre psicodrama e coaching. Uma palestra de Clovis
Barros Filho, Do balanço da Empresa ao Balanço da Vida, a Vida que Vale a Pena
Viver - Clóvis de Barros Filho – ExpoGestão/Bahia 2013.
Utilizou-se também para enriquecer o trabalho, os artigos “Psicodrama e
Dinâmica de grupo” (2010).

4 - Discussão da teoria aplicada a pratica

Segundo Correia (2007) nas áreas de especialização do coaching, cada coach


têm ou escolhe sua área de especialidade principal, com a qual se identifica mais e
melhor se adequa, mas acaba se focando em áreas afim para atender as
necessidades do individuo que o procura. Já o coachee que procura esse
treinamento também, mas, diferente do treinador ele se foca naquela área que tem
mais necessidade ou quer evoluir e isso tudo acaba refletindo na sua escolha para o
processo assim como também:

• Na história única ou experiência.


• Na paixão que move a vida dessa pessoa.
• Na rede de contatos.
• Na sua vida e sua experiência de trabalho.
• Entre outras.
Entende-se nesse trabalho que o Coaching é um processo de aperfeiçoamento
pessoal e o Psicodrama pode ser definido como uma ciência que busca a verdade
por meio de métodos dramáticos e usa a ação como uma forma de investigar a alma
humana. Assim podemos considerar que as duas abordagens teórica podem muito
trabalhar juntas por que uma acrescenta a outra, pois fala que completas é
inapropriada por que as técnicas se complementam em si “para manejar com mais
eficiência o trabalho clinico com o ser humano diminuído o seu sofrimento e
angustias”, pois, então recuperando o que foi dito anteriormente; o profissional da
área clinica e da saúde tem estudado esse método e se desenvolverem de ramo
psicoterápico (DRUMOMOND, et.all. 2012.)
Ainda citando o autor acima, percebe-se, que maioria das abordagens aplicadas
no processo coaching o profissional utiliza-se de métodos cognitivos de investigação
e análise com perguntas estruturadas, isto é ele vai direto ao ponto. Este método
tem como objetivo permitir que o cliente se, perceba e aos aspectos que dificultam
alcançar seus objetivos e tome consciência de suas ações e reações que se tornam
repetitivas e indesejáveis, o processo de coaching desconstrói padrões cristalizados
que apresenta a clareza dos fatos e situações e buscando, com objetividade, ajudar
ao cliente a trilhar o futuro desejado e alcançar os objetivos. As abordagens
cognitivas utilizam aspectos importantes como emoções e sentimentos presentes
nas atitudes e ações cotidianas que são consideradas para construção do futuro,
assim como o raciocínio, valores regras e convicções e etc. Estipulando que a
maneira como pensamos e entendemos valores, princípios e regras, determina o
modo com que nos sentimos, e reagimos e nos comportamos.
E o Coaching nesse sentido trabalha nesse formato, analisa com o cliente os
fatores diversos do comportamento e se utiliza assim como a Técnica Cognitiva, de
abordagens praticas e diretas, referentes ao momento atual do individuo para assim
conseguir eliminar os comportamentos indesejáveis que atravancam o seu caminho
e que por uma causa ou outra também pode trazer ao individuo prejuízos por algum
tipo de patologia, seja psicológica ou biológica (WHITMORE, 2006)
Na metodologia psicodramática, o Coachee pode se conectar com a emoção
e o sentimento vividos nos papéis e, por meio de investigação racional, rever sua
forma de agir no mundo, levando o individuo a entender que mudando sua forma de
pensar e agir, compreender e aceitar seus sentimentos e as situações, como
resultado de um processo bem acabado será nítida a mudança no comportamento e
as reações subjetivas em relação a eles, assim como também o alcance das metas
que estarão bem mais claras para ele próprio nesse momento. Nesse processo de
revisão ele dissolve as cristalizações de seu modo cotidiano de agir quando
desempenha seu papel profissional. Com essa nova percepção/consciência ele
pode então atualizar o que já não é adequado porque pode exercer novas escolhas.
Assim, o Coaching com Psicodrama se diferencia de outras abordagens pela
forma rápida e eficaz de trabalhar as dificuldades e inadequações de papéis. Ele
muda o olhar observador do Coachee (cliente) para que ele possa lidar com seus
bloqueios e rever seus papeis e competências. Esta metodologia, além de ampliar
a percepção aumenta a espontaneidade do cliente (DRUMMOND, 2012).
Para finalizar, pensem na ideia sobre a vida como um processo inacabado, e
sem fórmulas prontas, que os valores são complexos, onde se angustia todos os
dias, por que as pessoas que tem algo para fazer e tem que tomar decisões todos
os dias se angustiará; simplesmente pelo fato de tem que decidir a todo o momento
sobre tudo, sim e não, fazer ou não fazer, ir ou não ir, ficar ou sair, falar ou não falar
e assim por diante, e assim as pessoas vivemo no contexto se aquilo que é preciso
decidir ou esta prestes fazer; vai ou não dar certo, não é possível saber exatamente
o que vai acontecer, temos uma vaga ideia das possibilidades mesmo quando se
planeja bem, mas mesmo assim ainda não é algo que se possa adivinhar o que vai
acontecer. O professor Barros no livro “A vida vale a pena ser vivida” (2010)
comenta isso também ele diz que: - mundo é um resultado de escolhas e escolher é
atribuir valor, criando assim uma hierarquia de valores e finalizando valores são uma
garantia para a liberdade, para que tenhamos possibilidades de escolhas e se
escolhermos bem, as chances de sermos felizes com os resultados é animador.
Então nesse discurso pode-se perceber como os processos de Coaching e a
Psicoterapia de Psicodrama vem em auxilio ao individuo ajudando a decidir sobre
determinado aspecto de sua vida, afim de, faze-la valer a pena e que aprenda a se
encantar com o que faz e melhorar com isso que consiga de alguma forma sentir
alegria de viver, pois o que as pessoas fazem que possa ser considerado mau ou
ruim são sintomas de uma vida sem propósito confusa e sem meta funcional e uma
trabalho psicoterápico que envolva aspectos que ajudem o individua a focalizar e
desenvolver a psique trará um vida melhor e alegre . Como diz Espinosa: - “A alegria
e a passagem para um estado mais potente do ser.”.
5 – Considerações Finais

Referências

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