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D e n a s

lacionamento,
um rela o dos
pais, ainda nada tem
ambiente em que é colocada,
no
ponderar avaliar. Mas jáo
a
proxima
le máxima
importância escola, a
traz
e

pedagógica que os pais primeira dificuldade. Por isso


a

io podemos
que aqui não
na
discutir, sobre esclareçam os filhos, de alguma
ponsabilidades. diferença desses ambientes
a
suas res- e
Dizer
verdade é coisa que se deve
a

acha que só a mentalidade


importa e
aprender. Isso parece horrível
to que,
erá facilimo. Contudo, como é fato quando essa for irrepreensível, todo
esto será para
r separada da realidade, o
de S
irreversível que a questão ética não
conhecimento cada vez melhor po-
nte6parte
mente é parte integrante da
ação ética. Na questão desta necessaria-
cansiste em falar. A realidade deve ser que estamos tratando, a
ação
er verdade. Com isso surge,
2
expressa em palavras. nisso que consiste
E
inevitavelmente, a pergunta pelo "como"
rras. Em cada caso, trata-se da "palavra das pala-
correta". Achá-la é
e
nrogressivo esforço, baseado em experiência e questão de longo, sério
dizer como algo realmente e, Ou seja, reconhecimento da realidade. Para
para ficar na
sideração como a realidade é em Deus, por Deus e verdade, é preciso levar em con-
para Deus.
Restringir o problema da veracidade da palavra a casos isolados de
é uma postura superficial. Afinal, cada conflito
ser verdadeira.
palavra que falo está sob a determinação de
Independentemente da veracidade de seu conteúdo, o relaciona-
mento com a outra
pessoa que nela se expressa pode ser verdadeiro ou
no. Posso
lisonjear, posso ser arrogante, posso fingir sem expressar materialmente uma falsi-
dade, mesmo assim minha palavra não é verdadeira,
parque estou corrompendo e
destruindo a realidade do relacionamento de marido e mulher ou de chefe e subordi-
nado. A palavra isolada sempre é parte de um todo da realidade
tar-se através da fala. Dependendo de
que quer manifes-
para quem eu falo, quem me perguntou, de
que vou falar, minha palavra tem que ser diferente, se quiser corresponder à verda-
de. A palavra que corresponde à verdade não é uma
grandeza constante em si, mas
tão viva como a própria vida. Onde ela se desvincula da vida e do
relacionamento
com o próximo tal qual é, onde "se diz a verdade" sem considerar a
quem se fala,
ela só
tem aparência, mas não a essência da verdade.
Eo cinico que, na pretensão de "falar a verdade" em qualquer lugar, a
qualquer hora e a qualquer pessoa de igual maneira, só exibe uma imagem idolátrica
e morta da verdade, Ao aparentar fanatismo pela verdade, que não pode ter consi-

deragão com fraquezas humanas, ele destrói a verdade viva entre as pessoas. Fere o
pudor, profana o mistério, desmerece a confiança, trai a comunidade em que vive
e Sorri arrogantemente do descalabro que provocou, da fraqueza humana que "não
agüenta a verdade". Diz ele que a verdade é destruidora e exige suas vítimas, sente-
se como um Deus acima das criaturas fracas, e não sabe que está
servindo Satanás.
a
Há uma sabedoria diabólica. Sua característica é que, sob a apar ncia da

raade, nega tudo que é real. Vive do ódio a tudo que é real, ao mundo que
Criado e amado por Deus. Ela se dá a aparência de executar o jufzo de Deus sobre :
apostasia da realidade. Contudo, a verdade de Deus julga a criação por amor, en-
quanto que a verdade de Satanás o faz por inveja e ódio. A verdade de Deus se f

LC em meio ao está viva em meio ao real; a verdade de Satanás é a morte


mundo,
de tudo que é real.
A idéia da verdade viva é perigosa e provoca a suspeita de que a verdade
d e deva ser adaptada à respectiva situação, o que faria com que o conceito de

203
mentira e verdade se aproxima.
verdade se diluísse
completamente e
Também aquilo que
em
dissemosoSobre a pont
mais distinguidas. o necessár e
não poderem ser
ser mal interpretado no sentido do
e
da realidade poderia que o grau
conhecimento
a dizer ao próximo
dependeria duma
verdade que estou disposto
ra calculist
atentar para este perigo.
A possibilidad
E importante le de enfren-
ou pedagógica. sa do que no
consistir em outra coisa cuidado
pode
tá-lo, no entanto,
não

mento dos respectivos


conteúdos e limites que
a própria real
eve à afir-
discerni-
porém, se deve trocar o conee:
verfdica. Jamais, da verda
mação para torná-la causa
causa dos perigos
viva peloconceito cínico e formal
da verdade por penigos que o
aue

primeiro
contém.
Cada palavra vive é originária de
e
Tentemos visualizar isso.
1m

nado ambiente. A palavra em família é outraque no escritório ou em públicoetermi-


A pa-
fria nos ares
torna-se pa-
lavra que do calor das relações pessoais
nasceu gélidos da pu.
do serviço pkblico, destruiria os
blicidade. A palavra de ordem, que provém de
família. Cada palavra deve ter e continuar no sen l S
recfproca confiança em Um
da palavra pública nos jornais e no rádio éé L
dos efeitos da preponderância que não se
caráter e limite das diferentes linguagens e aue.
percebem mais com clareza No lugar de palavras autênticas a e
se
destrói a peculiaridade da palavra pessoal.
Fala-se demais. Quando os imitee
palavrório. As palavras não têm mais pesO. das
diversas palavras se apagam, quando perdem suas raizes e seu habitat, a palav
perde também em verdade; a mentira instala-se quase que inevitavelmente. Ouand
as diversas ordens da vida no se respeitam mais reciprocamente, as palavras se tor.
nam falsas. Um exemplo: um professor pergunta uma criança, diante da classe, se &
verdade que seu pai freqüentemente volta embriagado para casa. De fato é assim
mas a eriança nega-o. A pergunta do professor colocou-a numa situação aue ela
ainda não tem condições de enfrentar. Sente, apenas, que aqui aconteceu uma inge-
rencia indevida na ordem da famlia que ela deve rechaçar. O que se passa na família
não é da conta da classe. A família tem seu mistério próprio que deve preservar. O
professor desrespeitou a realidade dessa ordem. A criança deveria achar, em sua
resposta, um caninho que respeitasse, de igual maneira, a ordem da família e da es-
cola. Ela ainda não tem capacidade para isso; faltam-Ihe a experiência, o conheci-
mento e a habilidade da expressão correta. Ao responder negativamente a pergunta
do professor, a resposta é enganosa, mas, ao mesmo tempo, expressa a verdade de
que a famlia é uma estrutura sui generis em cuja intimidade não cabe ao professor
penetrar. Podemos qualificar a resposta da criança como nmentira; mesmo assim, essa
mentira conténm mais verdade, isto é, ela corresponde mais à realidade do que se a
erianga tivesse revelado a fraqueza do pai à classe. Proporcionalmente ao seu co-
nhecimento, a criança agiu certo. A culpa da mentira recai unicamente sobre o pro
fessor. Uma pessoa experiente, no lugar da criança, poderia, ao repreender o inter-
locutor, ter evitado tanmbém a falta formal da verdade da resposta e achadoa "pala-
vra certa" para a situação. Mentiras de erianças e pessoas inexperientes muitas ve
decorrem do fato de estarem diante de situações que não dominam. Por
zes

de se questionar se faz sentido estender e generalizar o conceito de mentira, que e


i50,
deve ser entendido como
algo condenável em princípio, a tal ponto que coneru
com o conceito de afirmaç ão formalmente contrária à verdade. Aqui já se evidencud
cono é ditícil dizer o que, afinal, é mentira.
A radi-
definição costunmeira, de acordo com a qual a mentira seria a co

204
çãoconscIente entre entre o pensamento e a manifestação, é totalmente insuficiente. Aqui
mplo,
ixariam, por exemplo, as mais inofensivas brincadeiras de 19 de abril. O con-
da "mentirade brincadeira", oriundo da teologia moral católica, suprime o as-
ceito
d a seriedade e malvadeza da mentira (assim como elimina, por outro
ivo de inocente brincadeira e liberdade da
aspecto decisivo
piada) e é, por isso,
p e c t o

Jado, o
liz. A piada nada tema ver com a mentirae jamais deve ser com-
namente infeliz

extrema
parada a ela. Se dissermos, então, que mentira é o logro consciente do outro em
deste, aqui se incluiria,
incl por exemplo, a necessária tática de enganar o ad-
prejufzo

na guerra ou em situaçoes análogas. E verdade que Kant afirmou ser or-


demais para, algum dia, Ialtar com a verdade; mas, ao mesmo tempo, pro-
v e r s a

so
guahslurdo dessa assertiva, ao alirmar que se sentiria comprometido a dar uma
o a criminoso que viesse
informação veríolica a um
perseguir em sua casa o amigo que
amarmos tal procedimento de mentira, ela recebe uma con-
acoitando. Se chan
esafoe iustificação moral que contradiz de toda maneira ao seu conceito. Disso
sagra
deduz, inicialm mente, que não é possível definir a mentira a partir da contradição
ensar e falar. Esta contradição nem sequer é, necessariamente, parte inte
nfe da mentira, Há uma fala perfeitamente correta e inquestionável nesse senti-
e gue, assim mesmo, é mentira. Por exemplo, quando um mentiroso inveterado
um2 vez "a verdade" para enganar, ou quando sob as aparências da correção jaz
cons
anscientemente a ambigüidade, ou então quando a verdade decisiva é omitida cons-
cientemente. O que se oculta propositadamente também pode ser mentira, se bem
que não tenha que sê-lo obrigatoriamente.
Essas reflexões levam à conclusão de que a essência da mentira tem raízes
bem mais profundas do que a contradição entre pensar e falar. Poder-se-ia dizer
que é a pessoa que está atrás da palavra que a transforma em mentira ou verdade.
Mas isso também não basta; pois a mentira é algo objetivo e terá que ser definida de
rdo com isso. Jesus chama Satanás de "pai da mentira" (Jo 8.44). Menüra, antes
de tudo, é a negação de Deus, tal como se revelou ao mundo. "Quem é um menti-
roso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo?" (1 Jo 2.22.) Mentira é a contesta-
ção da palavra de Deus como ele a falou em Jesus Cristo e na qual repousa a cria-
ção. Conseqüentemente, mentira é a recusa, negação e destruição consciente e pro-
posital da realidade como foi criada por Deus e nele subsiste, na medida em que isso
acontece por palavras e por silêncio. Nossa palavra tem a funço de, em harmonia
com a palavra de Deus,
expressar a realidade como ela é em Deus; nosso silêncio
deve ser o sinal para o limite que foi colocado para a palavra pela realidade como ela
é em Deus.
Na tentativa de expressar a realidade, nunca encontramos esta como
um
todo homogêneo, mas num estado de
fragmentação e conflito consigo mesma que
necessita ser reconciliado e sanado. Estamos inseridos em várias estruturas da
reali-
dade ao mesmo
tempo, e nossa palavra, que pretende conciliá-la e saná-la, sempre
de novo é arrastada
para a dissenção e o conflito, e só pode cumprir sua missão de
expressar a realidade como ela é em Deus, incorporando tanto o conflito como a co-
nexão da realidade. A
palavra humana, para ser verdadeira, não pode omitir nem a
queda no pecado nem a palavra criadora e reconciliadora de Deus, na qual toda dis-
Sençao está superada. O cínico quer impor a verdade da sua palavra, dando expres-
parte que ele acredita conhecer, desconsiderando a realidade global; com isso,
UestrÓi
completamente a realidade e sua palavra se torna falsa, ainda que, superfi-

205
"Tudo o que está af está longe e
cialmente, tenha aparências de
correta, nge muito
pro
fundo; quem o achará?" (Ec 7.24.)torna verdadeira?
Como minha palavra se
leva e o que me autoriza a falar,
1. Reconhecendo quem me
estou.
2. Reconhecendo o lugar onde
3. Colocando neste contexto a matéria sobre a qual me manifesto
Essas definições incluem a suposição tácita de que toda manifestac.
dece a certas condições. Não acompanha, em tluxo constante, o decurso nah
com isso, seus limites,
natural da
vida, mas tem seu lugar, sua hora, sua tarefa e,
1. Que ou quem me autoriza ou faz com que eu fale? Quem fala sem
se trata de dunla o0
rização e motivo é tagarela. Como em toda palavra sempre 0,
com o assunto, essa relação deve ficar evida
para com o semelhante e para em
cada palavra; uma palavra que carece de relação é vazia, não contém verdade
Aqui
temos uma diferença substancial entre pensar e falar. O raciocínio não totem, neces
sariamente, uma relação com o semelhante, mas somente com uma matéria, A
tensão de poder dizer o que se pensa é, em si mesma, completamente descabida. pre
Para que eu fale há necessidade de que o outro me dë a justificativa e o motivo n
faze-lo. Um exemplo: em meus pensamentos, posso considerar alguém bobo.
incapaz, sem caráter, ou então inteligente e de boa fndole, Bem outra coisa, no en
eio,
en-
tanto, é se tenho o direito e o que me dá o motivo para dizer isso e a quem eu o digo.
Não há dúvida que do offcio que me é confiado nasce o direito de falar, Os pais po
dem repreender ou elogiar a criança, mas esta, por Sua vez, não tem direito a ne
nhuma dessas atitudes em relação aos pais. Situaço semelhante temos entre pro-
fessor e alunos, se bem que os direitos do professor em relação aos discentes são
mais restritos do que aqueles do pai. Em relação ao aluno, o professor há de se ater.
tanto na crítica como no elogio, a determinados deslizes e méritos,
enquanto juízos
abrangentes em questões de caráter não cabem ao professor, mas aos pais, A com-
petência de falar sempre está dentro dos limites do oficio concreto que me incumbe,
Quando esses limites são transpostos, a palavra se torna molestadora, arrogante e,
criticando ou elogiando, ofensiva. Há pessoas que se consideram chamadas
dizer a verdade", como o chamam, a qualquer um que encontrem em seu para
caminho.

N. do E.: inacabado. Numa carta de dezembro de


1943 18-se a respeito desse
"Refleti ainda sobre o falar do problema:
mamente. Quer me parecer que
próprio medo (ataques aéreos), a
respeito do qual te escrevi ultü-
aqui se dá ares de 'natural', sob aparência de honestidade, a algo
que no fundo é sintoma do pecado. De
fato, é bem análogo ao falar abertamente sobre
sexuais. "Veracidade' não quer dizer
que tudo que existe tenha que ser
questoes
roupas para o ser humano (Gn 3.21), isto é, in statu exposto. Deus mesmo fez
no ser
humano, e o mal, já que não se pode corruptionis muitas coisas devem ficar ocultas
um ato de cinismo. extirpá-lo,
Ainda que o cínico se tenha
deve ao menos ficar encoberto;
expQ-lo
co da
verdade,
ele ignora a verdade decisiva por especialmente
de que, desde a
honesto e
apareça como sanau
e mistério. Para minm, a queda, deve haver tambm
grandeza de Stifter está em que ele renuncia a ocuay
pessoas, que respeita a
ocultação e que só
analisa o penetrar no intert
de dentro.
Qualquer curiosidade Ihe é totalmente ser humano cautelosamente de fora, masndo a
estranha. Impressionou-me, certa vez,
Senhora.. . me contou, com verdadeiro
horror, dum filme em que o crescimento qua
apresentado em redução de tempo; ela e seu duma plai
missão indevida no mistério marido não puderam suportar isso
da vida. Stifter
está por ser uluna intro
para a tal "hipocrisia' nessa linha. Mas será
inglesa, à qual se contrapõe a que daqui não ha un ponte
mães, não 'honestidade' alemä? Parece-me ale
compreendemos bem o significado da ntet
'ocultação', isto é, no
fundo,
206
mos bem o s
CCorruptionis do mundo. Na Antropologia, Kant diz muito bem:
quem ignora
nportância da aparênci no mundo é um traidor da humanidade. Nictzsche diz:
a
contest rofundo necessita duma mascara. Dizer a verdade' a meu ver significa: dizer
odo espírito
tente 6, isto é, respeitando o mistéri0, a confiança, a ocultação. 'Traição', por
c o m
algo rerdade, tampouco frivolidade, cinismo, etc. O que está oculto sódeve ser reve-
diante de Deus."(Cf. também a
exemplo,

l a d o n a
ssão, isto é,
c o n f i s s á
nota da p. 18.)

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