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Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP)


(Biblioteca Central da Universidade Federal do Espírito Santo, ES, Brasil)

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O mar não está para peixe: a constituição do


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Trata-se de uma denominação geográfica que caracteriza uma região de grande concentração de
biodiversidade marinha, como espécies de corais endêmicos – existentes apenas nesta região –, além de
uma grande biodiversidade de peixes associados a estas áreas de recifes de corais. A extensão do Banco dos
Abrolhos se faz entre os limites do rio Doce, no Espírito Santo, e do rio Jequitinhonha, no Sul da Bahia,
pela porção marinha.

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Essas reuniões para discussão do zoneamento, antecipando o processo de criação da unidade de
conservação, não foram devidamente registradas em ata de reunião ou relatório pela Conservação
Internacional. Os únicos registros existentes são fotografias que estão organizadas por datas. Elas estarão
disponíveis em breve e servirão como recursos para resgate desse processo em reuniões com os pescadores
envolvidos durante as reuniões.
56
Conforme mencionado no plano de manejo da Resex do Corumbau.

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Neste caso, podemos entender que, no lugar do pescador comercial que antes era o concorrente direto
dos pescadores artesanais, atualmente encontramos outro ente que passa também a disputar o território
da pesca artesanal praticado nesta área.
58
ATA DO CDRC. Porto Seguro: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis, 20ª Reunião, jul. 2006.
59
Mencionado desta maneira nas Atas do Conselho Deliberativo.

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60
ATA DO CDRC. Prado: Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, 25 ª Reunião, nov. 2007.
(17/11/2007).
61
ATA DO CDRC. Porto Seguro: Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, 26 ª Reunião, mar. 2008.
62
ATA DO CDRC. Porto Seguro: Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, 27 ª Reunião, ago. 2008.
63
Não eram os nomes dos pesqueiros (pedras) que estavam errados, o ângulo de visualização do pescador
para os seus pesqueiros é que era diferente. Na sua forma de olhar, há diversas marcações, que orientam
além dos pontos cardeais, utilizam pontos em terra como forma de triangular suas posições. Desse modo,
a apresentação do mapa na função padrão, com outro ângulo e tendo como referência a orientação para o
Norte, foi um dos pontos que permitiu um acordo com certo ressentimento, uma vez que nada entendiam
do que era apresentado, mas existia certa confiança de que a promessa de uma vida melhor seria garantida
a partir daquele momento.
64
Vento predominante no período do verão que é associado a uma pesca razoável.
65
Associado ao vento sul, que é conhecido por ventos fortes, frios, com chuvas, fazendo com que os
pecadores fiquem em casa à espera do tempo melhorar.
66
Sentido de navegação de uma pesca costeira para uma pesca em áreas mais profundas, além de ser a rota
de ida ao trabalho e volta para casa.
67
São estruturas de recifes em formato de torre, com algumas espécies de recifes com o coral cérebro
em cima, que dá uma forma de cabeça à estrutura. São encontrados em cobertura de recifes (pedras) ou
isoladamente, que são chamados de recifes salteados.
68
A visão azimutal é a visão conhecida nos mapas, em que observamos sempre um espaço e/ou um
território a partir de um ponto visto em um ângulo reto em relação à superfície terrestre, no caso uma
visão vertical.

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69
Ao desenhar um mapa, um dos primeiros passos a serem realizados é a separação dentro de elementos
cartográficos, como a legenda agrupando todos os elementos naturais, como rios, lagos, mares, curva de
nível e cobertura florestal, associando diretamente uma representação simbólica a partir das cores. Os
elementos naturais são nitidamente visíveis com sua representação de cor, em relação às representações
não naturais, como estradas, aglomerados urbanos, pontes, sendo que estes não possuem uma
correspondência lógica direta em relação às cores: uma estrada asfaltada no mapa é vermelha enquanto
ela mesma é da cor do asfalto. Isso mostra que os mapas impõem uma separação entre natureza e cultura,
de forma a deixar estanques estas categorias.

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70
Desse modo, as ONGs configuram-se como peças fundamentais na constituição do campo ambiental,
primeiramente em um nível histórico de disputa pelo poder. Inscrevem-se como a alternativa frente ao Mer-
cado e ao Estado, marcando sua posição no espaço social por meio da articulação, sobretudo, nos âmbitos
político e cultural, além de incentivarem a produção e a reprodução do conhecimento sobre a natureza.

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O caso do conflito entre caçadores rurais, ecologistas e caçadores profissionais na França, relatado pelo
autor Fabiani (1984) no artigo “L’opposition à la chasse et l’affrontement des représentations de la nature”,
demonstra a referida luta classificatória. Este conflito inicia-se a partir de certa mobilização nacional
desencadeada por ecologistas que construíram uma retórica a partir da dimensão moral em torno da caça
utilitária. A mobilização colocou caçadores rurais e caçadores esportivos em disputa. Os caçadores rurais
estavam descritos na visão utilitária da caça como recursos de fauna cinegética, diferentemente da caça
esportiva, que era um dos instrumentos de manejo para o equilíbrio ecológico de parques nacionais na
França (FABIANI, 1984).

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72
Os objetivos, metas e ações de conservação da biodiversidade fazem parte da constituição de tais
agentes, enquanto visão e missão. Desse modo, ao falar do jogo possuir regras prévias, agrega-se valores
e crenças que movem esses grupos.
73
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

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