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Didática - Volume 4 v7
Didática - Volume 4 v7
Didática
Ivanda Martins
Roseane Nascimento
Volume 4
Recife, 2010
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Apresentação.................................................................................................................. 4
Palavras Finais.............................................................................................................. 36
Conheça as Autoras...................................................................................................... 39
Apresentação
Olá, Cursista!
Seja bem-vindo(a) ao quarto e último módulo da disciplina Didática. Neste módulo, vamos refletir um
pouco sobre as inteligências múltiplas, bem como as relações entre a Didática e as novas tecnologias.
Além disso, vamos refletir sobre a avaliação como processo contínuo, a fim de analisar diversos pressupostos
teóricos e práticos acerca desse tema. Também, neste último módulo, você será convidado(a) a analisar o seu
desempenho ao longo da disciplina, considerando a autoavaliação como processo que certamente irá contribuir
ainda mais para a sua autonomia na construção de aprendizagens significativas.
Contamos com a sua valiosa contribuição nesta etapa final da disciplina.
Abraços Virtuais,
Ivanda Martins e Roseane Nascimento
Autoras
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Didática
Podemos afirmar que a inteligência pode ser definida como a capacidade mental de raciocinar,
planejar, resolver problemas, abstrair ideias, compreender ideias. É um potencial biopsicológico
que vem programado nos indivíduos, devendo ser estimulado, podendo ser explorado a serviço do
bem ou do mal pessoal e/ou coletivo.
Saiba Mais
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Didática
teórica norteadora.
Ao apontarem o caráter polissêmico do conceito de competência, Ropé & Tanguy
(1997) destacam que esse conceito é utilizado em diferentes sentidos, nas variadas esferas
de atividades, tais como: a economia, a educação, o trabalho, sendo muito associado às
noções de desempenho e de eficiência. É um atributo inseparável da ação e só pode ser
apreciado e validado em uma dada situação. Afirma que a noção de competências tende
a substituir outros conceitos, como saberes na esfera educativa e qualificação na esfera do
trabalho.
Link
Agora, vamos imaginar uma situação de trabalho em grupo e/ou individual, no
qual você e os demais colegas de sua turma tenham que escolher uma das tendências
1
Você já estudou
pedagógicas1, já estudadas anteriormente, e tenham que postar no ambiente virtual de
sobre tendências
pedagógicas no aprendizagem alguma produção, de autoria própria, em qualquer forma de linguagem,
volume 3. Se for expressando a essência da Tendência Pedagógica escolhida. Após o cumprimento da tarefa,
preciso, releia ficou assim a exposição dos trabalhos:
volume 3 para
revisar as tendências
pedagógicas. → Grupo A = Apresenta um texto dissertativo.
Considerando que cada uma das produções expressa características da opção feita,
da Tendência Pedagógica escolhida, responda:
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Didática
grupo, a partir de opções próprias, tinha enquanto objetivo realizar a tarefa solicitada
pelo(a) professor(a). Todos os grupos conseguiram realizar a tarefa, cada grupo destacou
uma inteligência específica na hora da apresentação, para tanto, mobilizaram várias
competências e habilidades.
Podemos ter preferência por um determinado tipo de linguagem a outro, ou um
determinado tipo de linguagem pode ser mais valorizada em certos espaços na sociedade,
mas não podemos deixar de reconhecer que todas elas são formas distintas de expressão,
são formas consistentes de expressão, portanto, válidas. Ou seja, os grupos mobilizaram
distintas modalidades de inteligências para o cumprimento da tarefa. Assim sendo, veja as
especificações a seguir:
Grupo A = Explorou a Inteligência Verbal ou Linguística: habilidade do uso criativo com as palavras.
Você Sabia?
Dica
Até pouco tempo atrás, só considerávamos a existência de um único tipo de inteligência, de Leitura
entretanto, Gardner2 ao lançar sua teoria de inteligências múltiplas em 1985, lançou por terra o
que se acreditava até então. 2
Leia mais sobre
a abordagem de
Vamos conhecer um pouco mais sobre este assunto? Então vamos lá!
Gardner:
GARDNER, H.
Inteligências
múltiplas: a teoria na
prática. Porto Alegre:
O que são Inteligências Múltiplas? Artes Médicas, 1996.
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Didática
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Didática
relacionando-o com tudo que nos cerca, senso de direção, distância e pontos de
referência.
Como estimular a Inteligência espacial (ou visuoespacial)?
› Desenhos arquitetônicos com palavras, fontes, formas diferentes
› Fotografias digitalizadas, filmagens, colagens
› A cartografia
› Vídeos e filmagens
› Uso de painéis ou murais
› Produção de slides
› Maquetes, modelagens, cenários
› Leitura e produção de histórias em quadrinhos
» Inteligência Verbal ou Linguística: habilidade para lidar criativamente com as
palavras. Essa inteligência envolve a capacidade de se expressar claramente, tanto
na oralidade, quanto na comunicação escrita.
Como estimular a Inteligência Verbal ou Linguística?
Na escola, os(as) professores(as) podem estimular a inteligência verbal ou
Linguística, por meio de:
› Entrevistas
› Jogos de palavras, trava-línguas
› Histórias interativas
› Literatura de cordel
› Organização de júri simulado
› Debates
› Apresentações teatrais
› Jornais falados/telejornais
› Elaboração de relatórios
› Produção de diários/blogs
› Construção de resumos/resenhas
» Inteligência Lógico-Matemática: capacidade para solucionar problemas envolvendo
números e demais elementos matemáticos; habilidades para raciocínio dedutivo.
Como estimular a Inteligência Lógico-matemática?
› Quebra-cabeças
› Tangrans
› Utilização de fórmulas que exploram a linguagem matemática
› Uso de linhas do tempo
› Elaboração de mapas conceituais
› Exploração do pensamento dedutivo
› Pesquisa sobre medidas ou grandezas
› Uso de gráficos
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Didática
› Resolução de problemas
› Leitura de equações
» Inteligência Cinestésico-corporal: capacidade de usar o próprio corpo de maneiras
diferentes e hábeis.
Como estimular a Inteligência Cinestésico-corporal?
› Linguagem corporal
› Representações mímicas
› Encenações teatrais
› Experiências com danças
› Exploração da linguagem corporal nos esportes
Segundo Gardner, essas inteligências interagem e todos nascem com o potencial
das várias inteligências. A partir das relações com o ambiente, aspectos culturais, algumas
são mais desenvolvidas, ao passo que deixamos de aprimorar outras.
Rubem Alves
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Didática
Para Refletir...
“Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros
engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser.
Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos
pássaros é o voo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo.
Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque
o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado”.
(Rubem Alves)
Após observar a citação de Rubem Alves, tente refletir sobre a mensagem do autor,
fazendo comparações com o pensamento de Celso Antunes (2008, p. 10):
“Porém, o bom senso – ainda que raro – existe. Nem todas as escolas querem ser consideradas
ultrapassadas e nem todos os professores gostam de se apresentar como “professauros”. Por isso,
trabalhar e compreender inteligências e competências não é apenas desejável, mas representa
imperativo fundamental de um bom e atualizado ensino”.
Celso Antunes
E você, o que achou das visões de Rubem Alves e Celso Antunes? Que tal refletirmos
juntos(as) em um fórum temático de discussão? Será que as escolas são “gaiolas”? Será que
muitos professores são “professauros”? De que forma as escolas abordagem as inteligências
múltiplas e as competências?
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Didática
O que é objetivo?
Hiperlink Para termos clareza de onde queremos chegar, para não esquecermos e/ou não
nos desviarmos do caminho a ser percorrido até alcançarmos o lugar desejado, é de
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Você lembra que fundamental importância vivenciarmos a prática do planejamento. Planejamento3 em seus
já abordamos o vários níveis, e de forma coletiva: plano de aula; plano da disciplina; plano do curso; projeto
planejamento no político pedagógico. Planejamento aqui, entendido enquanto a indissociabilidade entre
volume 2? Que tal
rever um pouco o teoria e prática, entre o pensar e o fazer.
volume 2, a fim de
Assim sendo, torna-se de fundamental importância ter clareza do significado
revisar as discussões
sobre planejamento? e importância de cada um dos conceitos por nós estudados: objetivos; inteligência;
competência e habilidade.
Você Sabia?
Na década de 1990, Daniel Goleman, também psicólogo da Universidade de Harward, afirma que
ninguém tem menos que 9 inteligências. Além das 7 citadas por Gardner, Goleman acrescenta
mais duas:
» Inteligência Pictográfica: habilidade que a pessoa tem de transmitir uma mensagem pelo
desenho que faz.
» Inteligência Naturalista: capacidade de uma pessoa em sentir-se um componente natural,
também conhecida como consciência ecológica.
Admite-se ainda que a quantidade de inteligências pode vir a ser ampliada quanto mais
profundamente conhecermos a mente humana.
Howard Gardner
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Didática
Minibiografia
Aprenda Praticando...
Dica de Leitura
Quer conhecer um pouco mais sobre as inteligências múltiplas? Que tal ler a obra “As inteligências
múltiplas e seus estímulos”, de Celso Antunes? Este livro traz uma discussão do significado de
inteligência, sobre inteligência múltiplas, e de como podemos proceder para desenvolver a
estimulação das inteligências.
Atividade 1
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Didática
a sua resposta.
Exponha sua produção em nosso fórum de discussão. Vamos participar de mais um
momento de aprendizagem colaborativa?
Atividade 2
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Didática
Essa atividade poderá ser realizada em grupos de trabalho, os quais deverão ser
orientados pelos professores que estarão acompanhando os percursos de aprendizagem
dos cursistas nesta disciplina.
A Avaliação
5
Quer saber mais
sobre o filme? Então,
acesse:
Cinema em Ação
http://www.
adorocinema.com/
filmes/mente-brilhante
Você já assistiu ao filme Uma Mente Brilhante5?
É a história de John Nash (Russell Crowe), um gênio da matemática que, aos 21
anos, formulou um teorema que provou sua genialidade e o tornou aclamado no meio Dica
onde atuava. Mas aos poucos o belo e arrogante John Nash se transforma em um sofrido e
atormentado homem, que chega até mesmo a ser diagnosticado como esquizofrênico pelos
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Sua participação
no ambiente virtual
médicos que o tratam. Porém, após anos de luta para se recuperar, ele consegue retornar à de aprendizagem é
sociedade e acaba sendo premiado com o Nobel. muito importante.
Participe dos chats
Durante o filme, anote as cenas mais marcantes e/ou frases que você julgar temáticos que serão
mais interessantes. Analise-as à luz dos estudos por nós desenvolvidos sobre a temática coordenados pelos
Inteligências Múltiplas. Elabore também alguns questionamentos e/ou reflexões. professores/tutores.
Mantenha a
Que tal aproveitarmos mais uma vez o espaço do chat6 para mais uma vivência de interatividade no
aprendizagem colaborativa? Vamos lá! ambiente virtual.
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Didática
1. Título do Filme:
2. Tema principal abordado no filme:
3. Comentários gerais sobre o conteúdo do filme:
4. Como o filme aborda o tema das inteligências múltiplas?
5. Como você poderia refletir sobre a utilização deste filme como recurso didático-
pedagógico para ministrar uma aula, considerando o tema das inteligências
múltiplas?
Para Refletir...
Vamos Revisar?
Resumo
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Didática
ao passo que deixamos de aprimorar outras. Quais as implicações dessa descoberta para
a prática educativa, para prática docente? Alerta-nos sobre o nosso papel de estimularmos
o desenvolvimento das múltiplas inteligências. Para tanto, no planejamento, torna-se de
fundamental importância termos clareza dos significados de cada um dos conceitos por
nós estudados: objetivos; inteligência; competência e habilidade, a fim de estruturarmos
sequências didáticas criativas e estimulantes para a construção de conhecimento por nossos
educandos.
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Didática
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Didática
dos educandos.
Na ótica de Paulo Freire (2005, p. 98), a tecnologia é uma das grandes expressões da
criatividade humana. Freire ainda aborda a tecnologia como expressão natural do processo
criador em que os seres humanos se engajam no momento em que forjam o seu primeiro
instrumento com que melhor transformam o mundo.
Se o mundo é um grande texto, conforme postulou Paulo Freire, a tecnologia e a
relação dos sujeitos com os recursos tecnológicos precisam ser temas ainda mais debatidos
e discutidos criticamente dentro e fora do contexto escolar. Os sujeitos deveriam ser
educados para a era da cibercultura, a fim de ampliarem suas competências e sua criticidade
no uso dos meios tecnológicos.
Na maior parte das vezes, acredita-se que as tecnologias têm despertado tanto o
interesse dos alunos, o que parece tornar difícil atrair a atenção dos discentes durante as
aulas. Fascinados pela cultura de imagens, pela convergência digital, pelas redes sociais de
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Didática
relacionamento, pelos celulares que fotografam, filmam, enviam torpedos, além de vários
outros recursos, os alunos mostram-se, em alguns momentos, desmotivados diante de
aulas pouco dinâmicas e ainda tradicionais. Diante desse quadro, coloca-se toda a culpa nos
recursos tecnológicos, considerando-se a desmotivação e a passividade dos alunos, como se
o computador e o celular, por exemplo, fossem os grandes vilões desse processo de apatia
dos discentes.
No entanto, não podemos apenas criticar as novas tecnologias, sem se descobrir
a potencialidade significativa de tais ferramentas para motivar docentes e discentes no
processo dinâmico e dialógico de ensinar e aprender. Não se pode perder de vista que o
ciberespaço, por exemplo, vem consolidando-se no processo de difusão de informações e de
interatividade, exigindo cada vez mais que os sujeitos ampliem suas práticas comunicativas,
seja na leitura de notícias on-line, seja na escrita de um simples e-mail, ações que realizamos
cotidianamente.
“[ ] se o meu compromisso é realmente com o homem concreto, com a causa de sua humanização,
de sua libertação, não posso por isso mesmo prescindir da ciência, nem da tecnologia, com as quais
vou instrumentando para melhor lutar por esta causa”.
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Didática
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“A principal função do professor não pode ser uma difusão dos conhecimentos, que agora é feita de
maneira mais eficaz por outros meios. Sua competência deve deslocar-se no sentido de incentivar
a aprendizagem e o pensamento. O professor torna-se um animador da inteligência coletiva dos
grupos que estão a seu encargo. Sua atividade será centrada no acompanhamento e na gestão das
aprendizagens: o incitamento à troca de saberes, a mediação relacional e simbólica, a pilotagem
personalizada do percurso de aprendizagem etc”.
A Internet revela-se como novo espaço para difusão da informação, exigindo que
a escola invista ainda mais em ações e projetos direcionados à construção e à socialização
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Didática
Para Refletir...
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Didática
Lembrete
Lembre-se que a tecnologia é um meio facilitador para a apresentação de sua aula. No entanto,
se houver algum problema técnico, você precisa continuar a aula, mesmo sem o auxílio dos
demais recursos tecnológicos. A tecnologia de sua voz é a que não pode falhar em qualquer
situação.
Dica Importante
A tecnologia mais importante para a sua aula é a sua VOZ. O bom professor é aquele que
consegue motivar os alunos, encantando os educandos por meio da afetividade, das relações
interpessoais, do compromisso com a aprendizagem do aluno. Por meio de sua linguagem, a
aula será um acontecimento fascinante na vida dos alunos, basta você se sentir motivado(a) para
trocar experiências de ensino e aprendizagem com os educandos.
Exemplo 1
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Didática
todo o material da aula de hoje em slides que iriam ser apresentados para vocês. Vocês me
entendem, não é mesmo?”
Exemplo 2
O professor B trabalha em uma escola pública que não dispõe de muitos recursos
tecnológicos. A escola tem TV/DVD e o professor B planejou uma aula bem dinâmica,
utilizando a TV o DVD e o som. Antes de iniciar a aula, quando o professor estava se
organizando, faltou energia na escola. Os recursos tecnológicos não funcionaram e o
professor B disse aos alunos:
“Olá, Pessoal! Infelizmente os recursos tecnológicos não estão funcionando. Eu
havia organizado toda a aula para passar um vídeo bem interessante para vocês. Essa
atividade ficará para o próximo encontro. Mas vamos dar aula, mesmo com esse problema
da falta de energia. Que tal começarmos a refletir sobre a dependência das pessoas em
relação aos recursos tecnológicos? Vocês já pararam para refletir sobre o assunto? Quem
já não ficou um pouco perdido diante do mau funcionamento do celular? Alguém aqui já
esqueceu o celular em casa e se sentiu meio perdido? Será que somos dependentes da
tecnologia? Vamos iniciar o debate?”
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Didática
Agora que você já leu os exemplos 1 e 2, como você avalia a postura dos professores
A e B? Vamos discutir as posturas do professor A e B em um fórum de discussão? Que
tal realizar um estudo comparativo e elaborar um texto-síntese, analisando as posturas
dos professores A e B e as relações desses docentes com os recursos tecnológicos? Após
elaborar o seu texto-síntese, envie ao ambiente virtual de aprendizagem no link específico.
Vamos Revisar?
Que tal uma pausa na leitura para uma revisão? Observe atentamente o resumo a
seguir. Vamos lá?
Resumo
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Didática
Avaliação é...
Uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente que deve acompanhar passo a
passo o processo de ensino e aprendizagem. (LIBÂNEO, 1994). Comentário
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Visite o site oficial de
A avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e Cipriano Luckesi
aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho. Para não ser autoritária
http://www.luckesi.
e conservadora, a avaliação tem a tarefa de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento com.br/bibliografias_
dialético do avanço, terá de ser o instrumento da identificação de novos rumos”. (LUCKESI 7, 1999). avaliacao.htm
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Didática
“A avaliação é uma janela por onde se vislumbra toda a educação. Quando indagamos a quem ela
beneficia, a quem interessa, questionamos o ensino que privilegia. Quando você se pergunta como
quer avaliar, desvela sua concepção de escola, de homem, de mundo, de sociedade”.
(Mere Abramowicz).
Situação 1 - Professor A
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Didática
apresentando entrevistas, relatos, pesquisas, fotografias e vídeos com base nos dados
coletados. Após a apresentação dos grupos, o professor faz uma avaliação geral e convida
todos os alunos para a construção de uma prática avaliativa compartilhada, na qual os
alunos desenvolvem autoavaliações, percebendo dificuldades, entraves e superação de
problemas viveniados durante a realização do projeto.
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Didática
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Didática
Conheça Mais
Atividade 1
Atividade 2
Imagine que você atua como professor(a) em uma escola pública da rede estadual
de ensino. Você trabalha com alunos(as) do Ensino Médio. Tente formular um exercício
de avaliação para os(as) alunos(as), considerando conteúdos específicos que já foram
trabalhados em sala de aula. Organize um instrumento avaliativo com cinco questões,
visando avaliar os conhecimentos construídos pelos educandos com base no trabalho
que você está realizando em sala de aula. Após elaborar o instrumento avaliativo, envie
sua produção para o ambiente virtual de aprendizagem. Converse com seus colegas sobre
a produção do instrumento avaliativo. Compare a sua produção com a de outros colegas.
Comente sobre o processo de construção do exercício avaliativo, considerando as principais
dificuldades no planejamento dessa tarefa. Comentário
Atividade 3 9
Esta entrevista está
na íntegra publicada
Leia a entrevista dada por Cipriano Carlos Luckesi9 sobre a avaliação no cotidiano no site de Luckesi
escolar.
http://www.luckesi.
com.br/bibliografias_
avaliacao.htm
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Didática
Entrevistador: Hoje, as provas tradicionais perderam espaço para novas formas de avaliação. Isso
significa que elas devem deixar de existir ou devem dividir espaço com as novas atividades?
Luckesi: A questão básica é distinguir o que significam as provas e o que significa avaliação. As
provas são recursos técnicos vinculados aos exames e não à avaliação. Importa ter-se claro que
os exames são pontuais, classificatórios, seletivos, anti-democráticos e autoritários; a avaliação,
por outro lado, é não pontual, diagnóstica, inclusiva, democrática e dialógica. Como você pode
ver, examinar e avaliar são práticas completamente diferentes. As provas (não confundir prova
com questionário, contendo perguntas abertas e/ou fechadas; este é um instrumento; provas são
para provar, ou seja, classificar e selecionar) traduzem a ideia de exame e não de avaliação. Avaliar
significa subsidiar a construção do melhor resultado possível e não pura e simplesmente aprovar
ou reprovar alguma coisa. Os exames, através das provas, engessam a aprendizagem; a avaliação
a constrói fluidamente.
Fonte: http://www.luckesi.com.br/artigosavaliacao.htm
Autoavaliação
Você já parou para pensar que a todo o momento estamos avaliando as atividades
que desenvolvemos cotidianamente? A avaliação faz parte da nossa rotina e precisamos,
como professores, avaliar constantemente nosso trabalho e nossa prática docente. Agora
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Didática
é o momento de você parar, refletir e avaliar o seu desempenho nesta disciplina. Pense e
construa sua autoavaliação. Vamos praticar a avaliação? Leia atentamente o roteiro a seguir:
Agora que chegamos ao final de nosso percurso rumo à descoberta das múltiplas Comentário
faces da Didática, precisamos de sua ajuda no processo de avaliação do trabalho
desenvolvido.
10
Canal aberto é
um espaço para
Assim, solicitamos que você reflita sobre as questões a seguir e depois coloque você avaliar toda a
sua opinião, avaliando as orientações dadas para a presente disciplina. Sua avaliação é estrutura do curso.
Não perca esta
fundamental para estarmos aprimorando nosso trabalho. oportunidade de dar a
sua contribuição para
Lembre-se! Você não precisa se identificar, pois pode fazer essa avaliação e enviar
melhorar ainda mais
para o Canal Aberto10 (canalaberto@ead.ufrpe.br), um novo meio de comunicação que o desenvolvimento
servirá para você colocar suas críticas e sugestões sobre esta disciplina, bem como sobre de nosso trabalho.
outras questões relativas ao andamento do curso. Envie e-mails para
canalaberto@ead.
Contamos com a sua colaboração. ufrpe.br
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Didática
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Didática
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Didática
Palavras Finais
Caro(a) Cursista,
Chegamos ao término da viagem ao mundo fascinante da Didática. Gostaríamos de
agradecer a sua participação e o seu empenho na realização das atividades propostas. Sem
a sua participação, certamente esta viagem não teria ocorrido de forma satisfatória, pois
não teríamos conseguido dialogar e nem compartilhar experiências, visando à construção
de um conhecimento que foi se revelando aos poucos.
A cada capítulo estudado, lido e relido, a cada pesquisa realizada, a cada atividade
realizada, a cada conversa com o professor, a cada encontro virtual com os tutores, enfim, a
cada percurso que foi sendo construído passo a passo você estava presente e sua participação
foi fundamental. O final desta disciplina torna-se o início de novos desafios, no sentido
de repensarmos nossa prática docente e avaliarmos continuamente o nosso trabalho.
Docência e discência unem-se em torno de um mesmo objetivo: compartilhar experiências
significativas de aprendizagem, contribuindo para uma educação comprometida com a
qualidade. Assim, vamos nos tornando aprendizes, professores, alunos, sujeitos unidos
pela missão de repensar os rumos da educação no mundo contemporâneo. Esperamos nos
encontrar em novas viagens pelo mundo virtual.
Até a próxima!
Abraços Virtuais,
Ivanda Martins e Roseane Nascimento
Autoras
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Didática
Referências
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Didática
Thomson, 2007.
OLIVEIRA, Maria Rita N. S. A reconstrução da Didática: Elementos teórico-
metodológicos. 4. ed. Campinas, SP: Papirus, 1992.
PENTEADO, Heloísa Dupas. Comunicação escolar: Uma metodologia de ensino.
São Paulo: Editora Salesiana, 2002. PERRENOUD, Philippe. Construir competências
desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
_______. Novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
_______. Ofício de aluno e sentido do trabalho escolar. Portugal: Porto Editora,
1995.
PORTO, Tânia Maria Esperon. As Mídias e os Processos Comunicacionais na
Formação Docente na Escola. 2002. Disponível em <http://www.anped.org.br/
reunioes/25/sessoesespeciais/taniamariaesperon.rtf>. Acesso em: 10 jan. 2007.
SAVIANI, Dermeval.Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da vara,
onze teses sobre educação e política. 24ª. Ed São Paulo: Cortez: Autores Associados,
1991.
SCHALLER, Klaus, SCHÄFER, Karl-Hermann. Ciência educadora crítica e didática
comunicativa. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 1982.
VEIGA, Ilma (Org.). Didática: o ensino e suas relações. São Paulo: Papirus, 1996.
VEIGA, Ilma P. Repensando a didática. ED. Papirus. Campinas. SP, 1998.
ZABALA, Antoni. Prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998.
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Didática
Conheça as Autoras
Olá, Pessoal!
Sou Ivanda Martins, professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco
(UFRPE). Estou atuando na equipe de Educação a Distância da UFRPE, no Departamento
de Estatística e Informática (DEINFO), como professora conteudista. Tenho experiência
na elaboração de materiais didáticos para cursos na modalidade a distância, ofertados
pela UFRPE, produzindo materiais didáticos para disciplinas, tais como: Didática, Prática
de Leitura e Produção Textual e Português Instrumental. Tenho Doutorado na área de
Letras (UFPE) e desenvolvo pesquisas sobre letramento digital, formação de professores e
Educação a Distância. Adoro desenvolver pesquisas e escrever textos nas áreas de letras/
linguística e educação. Já escrevi e organizei alguns livros, tais como: Literatura em sala de
aula: da teoria literária à prática escolar (2005), publicação de minha tese de Doutorado
pelo Programa de Pós-graduação em Letras/UFPE; Produção textual: múltiplos olhares
(2006), Literatura: alinhavando ideias, tecendo frases, construindo textos (2008), Ensino,
Pesquisa e Extensão: múltiplas conexões (2007), Laços Multiculturais (2006), publicações
editadas pela Baraúna/Recife.
Olá, Cursistas!
Sou Roseane Nascimento da Silva, doutoranda do programa de pós-graduação da
UFPE, núcleo de Política Educacional, Planejamento e Gestão da Educação. Tenho título de
Mestre em Educação pela UFPE, na área de Trabalho e Educação e, graduação em Pedagoga,
pela mesma universidade. Atuo como consultora e assessora pedagógica em várias
instituições de ensino, também no SENAC Pernambuco. Atualmente faço parte da equipe
de Educação a Distância da UFRPE, no Departamento de Estatística e Informática (DEINFO),
como professora conteudista e pesquisadora I. Minha produção acadêmica é voltada para
temáticas relacionadas a Trabalho e Educação, Didática, Planejamento e Gestão do Trabalho
Pedagógico, Educação a Distância.
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