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Description:
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equipment, and full-sized sample evaluation forms offer practice in
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chapter.
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3. Image Quality
Te mandei um passarinho
Patuá mirá pupé,
Pintadinho de amarello
Yporanga ne iavé.
O trigo da abundancia
chegará ao cabo do bom crescimento;
o segredo
nós conhecemol-o[17].»
NOTAS DE RODAPÉ:
Em bandolim marchetado
Os ligeiros dedos promptos,
Louro peralta adamado
Foi depois tocar por pontos
O doce Lundum chorado. (Obras, p. 250)
O titulo d'este canto lyrico ainda se conserva nas Ilhas dos Açores dado
especialmente aos bailhos de terreiro, bem como o Batuque, ainda conservado
entre os Cururueiros de Cuyabá. As Sarabandas, estão hoje totalmente
esquecidas em Portugal, significando esta palavra toda a admoestação aspera. O
estudo dos cantos populares brazileiros não poderá ser bem feito sem o processo
comparativo com os cantos do Archipelago açoriano. No estudo de Ferreira da
Costa, que procede a edição das Poesias de Natividade Saldanha, allude este
escriptor com favor excessivo aos nossos trabalhos sobre a poesia popular
portugueza, e remata incitando ao mesmo trabalho os litteratos brazileiros:
«Seria muito para desejar, que nas diversas provincias se recolhessem as
cantigas populares aliás tão abundantes entre nós, a fim de se não perderem
completamente no futuro. E aquelles que se lançarem a este campo com muitas
difficuldades terão de luctar, mas prestarão um relevante serviço ao paiz. Muitos
julgarão taes estudos uma verdadeira inutilidade, sem o menor valor; entretanto
merecem elles todos os cuidados como elementos para a formação da litteratura
popular. Praza a Deus, que muitos se lancem n'essa rica ceara, e tragam ao
publico as suas colheitas.» (Ap. Poesias de J. da Natividade Saldanha, p. LXV,
not. 28.)
[12] Ainda hoje as festas do Espirito Santo são como nas ilhas dos Açores. A
lenda do Curupira tem analogias com o Encantado, da ilha de S. Miguel.
[13] Quatrefages, L'Espèce humaine, p. 209-210. Paris, 1877.
[14] Ap. Dr. Couto de Magalhães, O Selvagem no Brazil, P. I, p. 144-5. Rio de
Janeiro, 1876.
[15] Os mais severos philologos rejeitam esta designação quando applicada
para exprimir o grupo das linguas ouralo-altaicas; porem como facto ethnico,
comprehendendo sob o nome de turanianos os povos de côr amarella e
vermelha, com analogias nas mesmas formas de civilisação, é uma descoberta
indisputavel, que derrama uma luz immensa sobre a historia do Egypto, da
Chaldêa e da Asia pre-vedica, nas suas relações com a America.
[16] Romania, t. VI, p. 265.
[17] Lenormant, Les Prémières Civilisations, II, p. 198-201.
[18] Canc. do Vaticano, p. 902.
[19] Revista trimensal, t. XXXVI, p. 11.
[20] Le Brésil contemporain, p. 71.
[21] Jean de Leri, Historia navigationis in Braziliam, p. 79.
[22] Idem, ib. p. 178.
[23] Op. cit., P. I. liv. 15, cap. I.
[24] L'Origine, p. 22.
[25] A designação peruana de Yaravi é applicada a cantos epicos tradicionaes,
e na raça polynesica o cantor dos poemas heroicos das tribus chama-se Arepos.
(Quatrefages, L'Espèce humaine, p. 144). No seculo passado tinhamos um canto
chamado Arrepia. Tudo nos leva a crêr que a designação popular de Aravia, é
um vestigio turaniano nada incompativel com qualquer influencia arabe, por isso
que o arabe tambem propagou na Europa as superstições turanianas como prova
Lenormant, no livro La Magie, Chez les Chaldéens.
[26] Francisque Michel, Pays Basque, p. 273.
[27] E. Vignancour, Poés. bearn., 2.ª ed.
[28] Op. cit., p. XV.
[29] Poésies bearnaises, p. 214.
[30] «Os sertenejos dizem: Elles estão falla fallando, para indicar que elles
estão fallando muito. Numerosas formas da lingua tupi passaram para o
portuguez do povo; e como é o povo quem no decurso de seculos elabora as
linguas, essa se hade transformar ao influxo principalmente d'essa causa, de
modo que dia virá em que a lingua do Brazil será tão diversa do portuguez,
quanto este é do latim.» Dr. Couto de Magalhães, O Selvagem; I. Curso de
lingua tupi, p. 79.
[31] «O cruzamento d'estas raças ao passo que misturou os sangues, cruzou
tambem (se me é licito servir d'esta expressão) a lingua portugueza, sobretudo a
linguagem popular. É assim que, na linguagem do povo das provincias do Pará,
Goyaz e especialmente de Matto-Grosso, ha não só quantidade de vocabulos
tupis e guaranis accomodados á lingua portugueza, e n'ella transformados, como
ha phrases, figuras, idiotismos, e construcções peculiares ao tupi. Este facto
mostra que o cruzamento physico de duas raças deixa vestigios moraes, não
menos importantes do que os do sangue.» Dr. Couto de Magalhães, O Selvagem,
p. 76.
[32] Temos Caipira, etc.
III
Sola me dexaste
En aquel yermo
Villano, malo, gallego. (Ob., 1804, p. 404.)
Lelo, il lelo
lelo, il lelo
leloa zarac (çaray?)
il leloa.
Lari lole
Como vae airosa,
Com a mão na transa,
Não lhe caia a rosa[36].
Tudo isto se liga a um veio perdido da poesia primitiva da grande raça
turaniana, como se confirma por um canto funebre da Irlanda sempre
acompanhado como o estribilho ullaloo[37]. A demonstração torna-se mais
rigorosa desde que este mesmo estribilho apparece entre raças isoladas, de
origem turanica.
Diz o Abbade Bertrand: «Os Chulalanos nas suas festas cantavam,
dansando em volta de Teocalli (casa de Deus) um canto que começava pelas
palavras tulanian, hululaez, que não pertence a nenhuma lingua actual do
Mexico... O grito de alegria dos Kaulchadales, alkalalai, lembra tambem a
mesma fórmula pelas ultimas syllabas...» Os saxões caminhavam para a
guerra ao grito de alelá, grito que é ainda o haleli das caçadas. Em uma
canção portugueza do Cancioneiro da Vaticana, se repete Edoy (Etoy) lelia,
leli, leli. Como se explica a persistencia d'este refrem primitivo, ao passo
que se foi perdendo o genero poetico? Sabe-se que o Arabe trouxe para a
peninsula um grande numero de superstições turanianas, e assim fez reviver
formas quasi extinctas da civilisação que trazia; a Serranilha é de
designação arabe, como os Fados, (Huda) e um dos sete atributos que os
derviches repetiam frequentes vezes ao dia era: La ilahi ill'Allah (não ha
deus senão Allah), que parece quasi o estribilho gallego moderno: Alalála,
lála la.
No grande Cancioneiro portuguez da Bibliotheca do Vaticano, ainda se
encontra um vestigio das antigas cantigas de Alalála; pertence essa
composição a Pedro Anes Solaz, e é do mais alto valor archeologico: