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nv a0 caso detathar aga — que howe aumento na demandla ~orinootalmente, da posigio D para D°. Como resulta ‘oda a demanda eta satisteita pela produgio interna, co i 21 a.g9', ye send satisfeito por importagdes, ment past getar qualquer agio do gover, 0 montante importado a” pels autora do puis. A nogio do que sca um volume “normal” ou “excessivo” de i gi vata de poo a pssot edifere segundo as fngSex objetivo da poltica ccondmica a como de um pais a outta, contada, que gg’ seja de fato consider 0 um valor demasiado clevad de importagées, compe romtic” das conas externas, através da operago das for mantido constante(sobretudo mantendo-s inalterada a taxa de cimbio ea lento externo), as importacdes serdo financiadas pela receita de divis as acumuladas pelo pais, Para facta o argument ee montane sfiiente para financia esa expansio da demanda -conimics, afstando negativamenteo nivel de pregos interns. Como resultado, a prod cexreras do pals Es vid Home. Ess lis de a5 ue 0 produto extern ¢, no limite, ocorteré um reequilbri das cont racionlizagio &conhecia como “canis prego-espéce-Auxo’, atibuido a apresenta, como fica claro, otiplo inconveniente de: a) depender de uma vin cnure a vatiggio nas resenas ea oferta monctiria interna; b) levara um equillbtio nas conts externas, mas isco de qu le ocorts em nivel mais buno de atividade econdmica do que seria desevelc)envolverp de ajustamento que podem ser demasiadamente longos. 2) Alterativamente, 2s 2utoridades do pais podem atuar diretamente sabre o desequilbrio nas conta. reduzindo a demanda por importags através de: a) mudanga na composigio ¢ volume de gastos goes rentis,com o propdste de redusit a importacéesb) alteragio nos prego reatvos, via politica cambial, modo a tomar as importacicsrelativamente mas caras que a produgio nacional) difculta a impor através da imposigio de estrigGes quantiativas ou de elevagio de presos dos produtosimportados através cxbranga de imposio sobre importayies, (0 objeto da totia postva da protegio ¢ est limo item: vale dizer: a identificasio das consequénct ‘medians decorentes de imposigo de barreiras a0 comérco 2. Teoria positiva da protec¢ao Avariedade de instrument urliaados para ater faces uma imporagioconsderadaexcessiva é grande, Por Ho, gover poe impor a xigincia de que sempre que oct ua imports ea pga determinada Esse tipo de barra — tarif fica em valor predeterminado — era comum a€ 0 inicio do século XX ¢ eg mene, cobrada em metal preciosa. -Alternatvamente,o govemo pode determinar noo valor a ser cobrado, mas um percenualfxo, de modo ‘valor pag sea uma fancio diet do valor importado, Essa € 2 chamada tarifa ad valorem, e€ um dos inst ‘os mais uizados hd algum tempo. (Ogoverno pode amar, no sabre prego dos produtos importados, mas sobre a quantidadeimportad ta imposgio de restigées quantiatvas que fxam um volume miximo permitdo para importcio, Sio as quot 49 | deimporaco. (Ourea bari ho mene ditetamente identifesvee. Boe eempla. «ett de poles diveiplinadons das comprac por parte do governo pode impliar«proibigi de cmnpeas de determinaden tens n0 exten. lis € fre aquente quand se eta de mated militar mas spice tsb otto tens, por evemplo, quand hb normas pura agisicio de bens eservigs por parte do poder pblicn Fin algunas circunstincias, a imposigio de barcta ¢ fruto de acorn entre o pal enpttador¢ pals imp tador. Asim, um tipo de barteta 0 conjnto das charmadas “etre volute exporter que ut acct limita suas vendas de determinados produton s outro pale como resultado de aco bilateral A essas barteras soma-se um conjunto de outras.chamadas genercamente de bartitas wo taniftias,€ que incluem agées diversas sobte potenciisimportages «part, por exemplo, de rata intetas que rulamenta apectos fitossanitiios,normas nica equeidas para x comercial de eros produtos no mercado interno, eure diversts outra Por ilkimo, hi bareitas 30 comércio que si consderada “aturi”, no sentido de que aio so renuantes diretas da ag30 do governo. O exemplo mais notivelé a exstnci de casos de wransporte de mercadoras entre 0 pases, que encatecem relatvamenteo produto a serimportado, teora lida com esa diversidade de tipos de bareta considerando que todas eas podem ver convertidas de «rr modo em “equivalentetarifirio" de tl forma que a anise poss se concenrar apenas na enstncia de wre taf ad ealorem eso permita identifier os divers efeitos assciadon. 2.1 Andlise em equilibrio parclal — 0 caso do “pais pequeno” Scja uma economia produzindo um tnieo produto, que pode competi coms imponayées. Dado o peso redutido dessa economia no mercado internacional, o peso internacional do produto ¢ determinado exopenamente, Pata faxildade de exposigo, suporemas anda que no hi vatiagio na taxa de cmbio. Nese contexto particular, um exceso de demanda pode ser representado como a Figura 4.2. Figura 4.2 AA Figura 4.2 mostra as curvas de oferta e demands, medidas em termos do nivel de pesos no mercado interno € das quanidades produzidasedemandacas do produo. Com comeércio lve (sto &, em barrias sem asstosde tans- porte), prego no mercado intern sr igual 0 niel de presos no mercado internacional, que é dado e igual aP*. ‘Ao nivel de pregos P*haveri produto no pontoB,corespondente a uma quantidade 0g. A ese mesmo nivel de precos, o consumo ocorteré no ponto C, correspondente a uma quantidade Og, > Og, Assim, uma quantidade igual diferengag,~a, sed importada. ( formato das curvas de oferta e de demands permit dentificar um ganho para os produrores (excedente do produtor), que & igual 8 drea a coresponde 3 quantidade pela qul a receca roa (OP* x Og.) supera 0 minimo requerido para haver produsio (indicado pela drea b, na figura). De modo semelhante, hi um ganho para os con- | 49 Apis a imposigio da tatifa,o prego interno passa a ser P = P* + PY. P* (1 +0), que € obviamente maior que ‘onlve ce pregosintetnacionais P*,A esse nivel mais alto haverdestimulo pata os produtores ofertarem quantidade maior do produto, enquanto os consumidores se rettiro, ‘A quantidade produzida agora pasaa ser 0q,> 09, Iso correspond a um movimento do ponto A para o ponto B, na curva de oferta, 0 consumo redut-se de 0q, para 04, refletindo 0 prego mais alto para os consumidores internos. sv correse jponde a um movimento do ponto C para o ponto E,na curva de demanda. ‘Aimposigi da tarifaconsegue ating o seu objetivo principal. que era reducio do volume importado. Como co produto importado ficou mais caro no mercado interno, agora as importabes pasar a ser iguais a 4, (segmen- to BE na Figura 4.4), menores que q,9,,0 volume importado antes da imposicio da tarifa, © valor das importages pss a tarifa € dado pela dtea BE qq, que é menor que o valor importado anterior de AC g, ‘Uma tarfa € um imposto incidente sobre as importaées, ortano, a cobranga deste imposto pera arrecadagio fiscal, determinada pela aliquota (6) vets a base imposiiva. Essa base ¢ igual 20 volume remanescente de impor- tagbes apés a incidéncia a tarif; portanto, 4,9, Assim, a adocio da tarifa tem como etito adicional a geragio de recursos fiscais iguais rea BEGH na Figura 4 ‘Como houve estimulo 20s produtores locas, a imposiao de uma taifa também afeta o excedente do produto. O excedente do produtor é diferensa entre o prego pago pelo produto ea cura de oferta. A Figura 4.5 ilustra © feito da tarifa Prt pe a Figura 4.5 Ao prego internacional, PY o excedente do produtor era igual &drea a, na Figura 45. Agora o excedente do produtor & dado pela soma da drea a da drea fA dteafindica 0 excedenteabsorvido por individuos que detém fatores de produgo usados incensivamente no serorcompetidor com imponagées e que so, poranto,beneficados pela elevagio do prego interno ¢ o consequenteeximulo & produsio. Tor sua ver, 05 consumidores que gostariam de consumir Og se veem forgados — pelo aumento dos pregos intenos — a consumir 0g, < 0q, A perd do excedente do consumidor é dada pela rea sob a curva de demanda ¢ entre os prego interno e internacional, isto & pela tea AJFC, na Figura 4.6. O nivel de bern-estat social total se red em proporso 3 soma das ea + m, na Figura 47, que si conside- radas “pesos mortos", derivados da imposigfo da tarfa. A drea rreflete a ineficiéncia na alocagio dos fatores de pro- dlugio (que respondeaumestimulo de pregos “aici”, geado pela adogio datrif), ea drea m efletea distorgio no consumo, Esasdreas dependem, evidentemente, da magnitude da tari e das elasticidades-prego(inclinagio) das curvas de oferta ede demanda. O "peso morto”ocorre porque hi uma perda de excedente do consumidor sem ‘uma contrapartida de ganho para os produtores ou o governo. sumidones (ewe th dos) se imc pt reas cae ema, 60 © ea suis fexceente do cons) que 68 avira exces P* (tridngulo ACE). Agen uu 2 ia a cis asses ily dominio da tot pos da pote sels aos ui chegatog io deg? qh S80 2.2 Mediao dos efeitos de uma tarifa sos depute occ de cman pl produto por ened prey incnsconal do ig a oly padsid no pa 0, Acie 0, ~ Og, sata spa vosirado pels autoriades do pals como exces dso mesmo sa NMTOS ANE fia. A Figura 4.3 mostra esa it Meaneenham cerasadecin volt P s D 2 4 a Q Figura 4.3, * Ofgremo decide, eto, impor ums tifa salrem gua. Com is, o prego do produ no memo do pais passa 2 er gua P (I+) como isa Figura 44. Pret) Ayr a imposicio da aif, 0 prego interno pasa a ser P = P* Pt» P*(L 1) que €obviamente maior que ‘ole de pregos internacionaisP*. A ese nivel mais alto haverd stimula para os produtoresofertarem quantidade insiot do produto, enquanto 08 consumidoes se retro A quantidade produida agora pasa aer 09,» qs cortespande a um manvimento do ponto A para o ponto 15, na curva de oferta, 0 consumo redur-se de 0q, pata 0q, efltindo o prego mais ato para os consumes intenos. Iso cores: jponile a um movimento do ponto C para o ponto Ena curva de demanda, ‘ imposigi da taifa consepue ating o seu objetivo principal. que ra teduci do volume importado. Como ‘6 produto importado ficou mais caro no mercado interno, agora as importagbes pastam ase iguais aq, (segmen- to BE na Figura 4.4), menotes que q90 volume importado antes da impo da tatifa O valor dasimportgbes apis a tarfa€ dado pel dea BE qq, que é menor que o valor importado anteion, de AC q, Uma tarifa € um impostoincidene sob as importaces. Poranto,acobranga dss imposto pera arrecadagio fiscal, determinada pela aliqura(¢) ves a base impoiia. Esa base € gual a0 volume remanescente de impor- tagées apds a incidénca da tarif; portant a9, Assim, a adoro da tara tem emo eto adicional ayerasio de recursos fiscasiguais& rea BEGH na Figura 4.4 ‘Como houve estimulo aos produtore locas, aimposigéo de uma tarifa também afta oexcedente do produto, 0 cexcedente do produtoré diferena entre o prego pago plo produto ea cura de oferta. A Figura 4.5 iustra 0 efeito da aif Pritt pt Pleura 4.5, ‘Ao prego internacional, P*, o excedente do produtor era igual &drea a na Figura 45. Agora 0 excedente do produtor & dado pela soma da dtea 2 daira fA dra findca 0 excedenteabsorvido por indviduos que detém fatores de produgdo usados intensvamente no setor competidor com importagese que sio, portanto,beneficados pela clevacio do prego interno e o consequent etimulo& producto, Tor sua ve, 0s consumidores que gostariam de consumie 09, se veem forgados — pelo aumento dos pregos incemos — a consumir 0g, < 09,-A perda do cxcedente do consumidoré dada pla ite sob a curva de demanda € centre 0s pregos interno ¢ internacional, isto, pela dea AJFC, na Fgura 46, (O nivel de bem-estar social total se reduz em proporgo soma das dreas +m, na Figura 47, que fo conside- radas “pesos mortos",derivados da imposigio da tar, A iearreflete a ineficiéncianaalocagio dos ftores de pro- dlusio (que responde a um estimulo de pregos artifical’, gerado pla adogo da tart), a drea m reflete a dstorgdo no consumo, Essas eas dependem, evidentemente, da magnitude da taifae das elasicidades-prego(incinasio) das curvas de oferta ede demanda. O “peso moro” ocore porque hi uma perda de excedente do consumidor sem ‘uma contrapartda de ganho para os produtore ou 0 governo. Pras % & Figura 4.7 tant, diveros efeitos deivados da adoro de uma tif: ) eto sobre a produso esimulo do intema compeidora com importagbes);b) eeito sobre o consumo (redugo do nfl de consumo ‘produ importad);<) eft fiscal (aumento da arecadaio fs derivada do novo imposto sobre imports) 4) efcio sobre a loca dos fates de produc (que tenderio 2 mores em dire aos sores mais provid contra a concrténcia de rodutsimporados);e¢ efits disributivos Os ects disibutvs io varidose compreendem: 1) os efits sobre a renda real dos tablhadores, Fungo do peso do produto importado (agora mais cara) na cesta de consumo; 2) os efits da loca dos recur fiscaisderivados do impost sobre imporaes 3 sees asacados ao aumento da remuneragio des fitores rodugio empregads na india competidor com importa. Estilo aspecto —apossibilidae de ques imposiio de uma aifa benefice elavameneofator em ¢adoinensivamente no setorcompetidor com importagies — fi riginalmenteproposo po Scolpee Samuels (Geolpr 8 Samuekon, 1941). Eves eis dervados da imposicio de uma tifa podem ser mensuradsempircament, Suponha que oco clevagio do nivel rari, pasando a barra comercial de um afl, para um nll mas alt, ‘Avatiagio reatia no preg da imports (AP, see igual a (,~ (1+) ‘Avatiagio no valor das imports (AV,) ser dada pr (AP,). conde ¢= eastcidade peg da 42 | por importagées, 0 eleio sabre o nivel de bem-esta é dado por (AV,) Ye (t,~t) © efet sobre aarecadago fiscal ser dado por AG « (t,. novo valor importado) ~(,. valor importado ori ginal) or agor = side pep de fer, {peda de excedente do consumidrsrd (em termos do pontosindicados na Figura 4.3) dada por: Q, (1 = osede. PY O ganho com o excedente do produtor ser Q, (+05 et) ¢.*. F sestimatia ds “pesos moro” ser dada por 0,5 (eQ, +1. Q) ty Pp [A mesma légica de identfcago dos efeitos dervados de uma tarifa sobre importagées pode ser aplicada para nal os efeitos de um incentivo A exporasi. 2.3 Equivaléncia entre tarifa e subsidio a exportacao ‘Aliertura sobre teoria da proto identifica como subsdio todos os esimulos dados para aumentar a oferta de produtosexportives Cab, no entanto, uma pala de cautcl, uma vez que no jag das rages ulate, ho Ambito da Organizagao Mundial do Comércio (como sed visto no Capitulo 7), existe diferenga pronuncada entre incentivos em sentido gera subsidios. (Os ncentvos as exportagées compreendem todas 2s aes de apoio direto ou indireto 3 atvidade enporadora. [A‘estoinclidos, por exemplo, o apoio & realizag defies interacionais, a isencSo de impostos sobre acrcul- «go imerna de mercadoras, a ctiagéo de agncias no exterior para apoio logistic as exportadoresnacioais€ uma série de ouras medidas desse tip. Boa parte dessas ages ¢ plenamente active pelos demais paises endo constitu motivo de controvérsia nas negoctagées internacionais. ‘Aideia de subsidio envolvetransferéncia de renda real da socedade a um setor slecionado, no caso o stor ex- portador. Os subsidios assim consderads io objeto de regulamentaro explicit por pate da Organizagio Mun dial do Comércio, endo frequents os cass de questionamento de um pais em reacio a outro quanto concessio esses subsidios. ‘A apresentasio — no imbito da teoria — dos efits desss medidas consderadas deforma indistinta reflete 4 petcepgio de que ambos os conjuntos de ages (haja ou no tanseréncia de renda el ao setorexportado) tém cfctossemelhantes enquantoestimulo &atvidade naquelesetor, mas deve fica claro que, no campo no te6rco, 1h implicagesrelevantesassociada designario uniforme de subsiios. argument tedrico pode ser apresentado da sepuine forma: suponha que determinado pats tena vantagens comparativas em um produto e que export certa quantidade dese produto, Como antes, supomos que os pregos interacionsis so dados e que no haa variagesna taxa de cimbio, Agora, aauoridade econémica considera que se poderia aumentar a quantidade exportada pela conces de um incentivoadicional&aivdade exportadora. A Figura 4.8 ilustrao argumento. PPHtts) Pp oe 4% Q Figura 4.8 33 O fncentiv € represetado por wma tana de x por unidade de valor eyporta. Assi, do pont de vista da "xportador — tnigo stor benefiiado — hi aumento na margem de valor aicionado que tem efit semehang 20 de uma cexagio no prego do produto no mercado interno. F com seo prey pereebido pelo preutor do ite exportival passe de P* para =P* (1 +9), Como consaguéncia dese estilo, 9 evo sportivel, que er igual a qqy € agora amplad para qq, em eros de excedente do consumidor uma vez que mais produ ser destinada a0 mera ssapenda€ dada pela soma das dress] ¢ K na Figura 4.8, Ao mesmo tempo, hitum ganho extra em tern Ao excadente do proiutos, que sti dado pe na ds eas] + K+ L Como se supe que — ness caso — a co de subs immplicou transferéncia de renda teal ao setorexportador, o custo fiscal do subsii 2.4 Equivaléncia entre tarifa e quota AAté aqui a anise se baseou nos efits asociados a intervengaes sobre os pregs dos produtosimportives ou ex Portéveis, Mas as barrens comercias podem igualmenteincidir sobre as quantidadestransacionadas. Os efit da adosio de barseiras quantitatvas sobre as importagbes So até certo ponto semehantes os da adogio de tar com algumas peculiaridades. Supona uma situaciosemelhante anterior, de um “pais pequeno” com problema de exceso de demand imporragies, com taxa de cimbio fixa¢ invaridvel. Agora as autoridades resolvem conter as importagSes impor FestrigGes sobre o volume importado limitando-o a um nivel miximo, Pode-se pensar, porexemplo,em uma sit 0 em quea adosio de uma tar €dificultads por negociagSesinternacionas ou quehaj preménca em blog ovas compras no exterior a curto prazo. A Figura 4,9 mostra o que ocorre nesse caso. Figura 4.9 (© pals consideado tna iniciamenteexcesso de demanda por importagSes igual ag,q, As autoridades de dem enti impor um tro quantdade imporada igual ag, < 4,4 ( fato de que agora o volume importdo sa limitado um nivel inferior aqule para o qual se sabe que ha emanda existence leva a uma elevagio do prego do produto importado no mercado inteno, que sobe de P* prego no mercado internacional) pata P” > P*, ‘Adecisio de dificult as importagesnio afea — pel ato deo pals se “pequen” no mercado interna —1 intengio dos fornecedoresinternacionais de atenderem 3 demands existene sempre que o reso for supe aD*, Iso faz com que a nova curva de oferta de produtos impordves pss aimposicio de uma quota passe a formato marcado er negrito no mercado interno, Paa pesos a patr de P*haverd oferta na mesma elastic 64 | curva de oferta inicial,Porento, é paalela curva. Cann 0 prego internacional P* ea quota qh um exces de demanda que fat com que o presp interna au- inate. O prego que equilibrao mercado pasa ase’, o que far com que a produto interna (Oq,) mais a quota «le importagao sejam iguais demanda total (0q,). Como resultado, as novas importagées sero, evdenterent,iguais3 quota 49, ¢ 44,)- Havers perda de exce- dence do consumidor em montane igual soma das drat A « B+ C+ D+ Ee ganho para o produtor(ecedente cdo produtor) igual 3 dtea A. {Uma diferenga bisca em relagio 3 imposigo de arifa€aSrea C+ D, que conresponde &reccita que ogoverno absorveria se fosse adotada trbutario, em lugar de resto quancitatv. Quota si, em geral,preferidas em relagéo a ifs, por causa de seu ecto sobre importagées. No entanto, uma quota define ur limite superior so volume importado, € 0 eto exto, por exemplo, sobre a producio de prods concortente com os importads depende da estruura do mercado intemo pura o produto importivel Em alguns casos, pode no exstir uma tarifacomparivel a ma quota. Por exemplo, no caso de um monopo- lista operando na parte decrescente da curva de cust, Seu eusto médin aumenta com a restric 3 importacio. Ele 6 produzird nese pont se for fogado,aavés de uma resign quanitativa. No caso de uma taf, ee preericé ampliar a importasio. Uma tarifae uma quota podem nfo levar a um mesmo aumento no nivel de pesos internos: a) se houvercon- trole de pregos b) se os consumidores dos produos importados restingidosconsguirem licengas ara importar (no haverd estilo para eleva o prego interno; shi monopélio na prodogio interna. ‘A maior diferenga de uma quota em relagio&imposgio de uma tifa é que — como visto — esa ihima gera artecadagio de recursos fscais, uma ver que é um imposto, enquanto urna quota ¢ “apenas” uma restrigéo quantita- tiva. No entanto, hi geragio de uma quase endasemelhantearecdaco. A diferenca é que agra no éa entidade arrecadadora que se benefica desseganho. Ese gnho €apropriado por um grupo de agentes econémicos: aquelas empresis ou individuos que tém aceso 3s licens para import podem se benefciar deforma diferencia, Ese aspecto seré tema de mais consideragesadiante, quando trtarmes da economia politica da proerio. Antes, cabe consierato caso de um pais que pode influenciar os pesos no mercado internacional. 2.5 Caso do “pais ndo pequeno” Suponta agora que o pais considerado tenha dimensbs econmicassuftcientes para afar o nivel de presns no ‘mercado internacional, preservando ainda osuposto de que nfo hi alterages na taxa de cimbio. Na hipétese de que ocorraexceso de demands por importagées, 2s autoridades econdmicas decdem impor ‘uma tarifa sobre as mesma, provocando asim todo o conjunto de efits ratados na eyes anteriores. Agora o fato de que essa seja uma economia de grandes dimensbes tem consequéncas peculiares,nio condi- zentes com as condigBes consideradas até aqui. O firo de que uma tarifa encarega — como visto — produro Jmportado no mercado interno fiz com que a demanda interna por esse produto se retaia. Se a economia aferada grande o suicient, esse retaimento da demands interna ter repercuses também em nivel internacional, redu- zindo o nivel de demanda em termos mundias, Ese eftito —eadifrenga com o caso do “pals pequeno"— pode ser visto na Figura 4.10, Na figura da esquerda, “pals pequeno lust uma stuago de oferta infinitamente eistica do produto im- peortivel. O prego & “dado, variages na demanda interna no io capazes de alterar 0 prego no mercado inte- nacional. ‘Agua da diteta mostra o caso de um pfs “rande”. Acura de oferta & agora inclnada, de tal forma que uma redugio na demanda interna tem implicagées porque o nivel de pregas no mercado internacional se reduz ‘Uma redugio da demanda de D para D’ provoca uma redugo do nivel de pesos internacionais de P*, para P*, ‘A importincia desse movimento est asociada ao fito de que o nvel de bem-estar € uma fungio do esforgo de getagio de dvisas para conseguir atngir um nivel desjado de consumo. Em outraspalavras, quanto mais elevada a relagio de trocas, maior o lve de bem-estar. Asin, uma redusio no prego das imporagbes (P,) eleva area de roca (P/P,) ¢, portato, aumentao afl de bem-estar social da economia, esse rciocinio deriva a condigio que € peculiar 20 caso de uma economia grande: existe um nivel tarifitio (a atifa “srima’) que — ao mesmo tempo em que indus 2s dversos efeitos associados a uma arifa — permite aumentaronlvel de bem-estar social da economia porque lera a uma redugio dos pregos de importagio. 55 Pais pequeno Q 0 “pais no pequeno” Q Figura 4.10 Essa tarifa é geralmenteindicada como t, = 1/7) em que m= elsticidade da curva de oferta de produtos petdores com importagdes no mercado interno. Isso pode sr visto com o auto da Figura 4.11 — demonst ‘em Corden (1997, p. 100) Figura 4.14 ‘A Figura 4.11 mostra a relagio entre a quantidade exportada do produto X e a quantidade imporada oduto M. O equlisio entre a relagio de pregos (no mercado interno) dos dois produtose a taxa marginal formacio externa (ponto de tangénca com a curva de oferta externa representada por OC) ocorre no pon _O preg do produto importado M no mercado interno ser igual a OA/DB, enquanto seu prego intenack OAIOB. A trfa pode ser defnids como a diferenga entre o prego intern co prego internacional, iso & ( DB-ONOB)(OA/OB) = ODIDB. Aclasticidade de oferta do produto imporevel M no ponto E (1) €igual a DB/OD. Como a tarifa nese 4 como visto, igual a ODIDB,seguese que a tarfa que maximizao vel de bem-estar€ t= 1). ‘Nio € posivel conceber, contudo, que um pats grande possa sempre aumentar 0 seu nivel de bem-es lever o nivel tarfrio, Nese eas, a tarfa“6ima’ tendera para infnito. Hé, portato, limite dentro do atuagio da tai pode maximisar one de bem-estar. paride certo ponto, a clevagio do nfvel de prego i seri. deal magnitude que toda a demands eitente pode pasar a ser satsfeita po producio interna endo ha 56 | mais imporaso. A exe nivel, tarfa chamada de "tarfa probit’ Asim, € posse pensar em uma relagioentreo ne tarifrioeo nivel de bem-estar do seuinte tipo, ilutrado pa Figura 4.12 Nel do bemestar social Figura 4.12 aa niveis baixos de tarfa existe uma rlagéo dirta entre os aumentos dos nveis tariftros ¢ o nivel de bem- sear social aleangivel. Ese bem-estar €maximizad com a taifa “ima” (c). A partir de certo ponto, esa relago pasa er decrescente, 2 que seroma estivel com um nivel eit no qu no oorrem mais ransages comer- cias com o resto do mundo. Esa clio entre os efeitos Sobre os preys intemaconas que uma economia grande pode conseguir tibu- tando as importagées levou Meter (L, Metzler, 1948) a conceber uma situagio extrema, hoje conhecida como paradoxo de Meer. [Na hipétese de que uma tarifa adotada por uma economia “grande” reduza os pregosinteracionais va retragao de sua demands, es redugio pode se tio intensa a ponto de acabarlvando a uma reduio inclusive dos pregos internas (isto & a uma queda de P = P* (1 + 1). Nese caso — ese existem dos setores na economia, um produtor de bens exportves e outro produtor de teas competivos com produts imporieis—, esa queda de P, provoad ma clea de P,P também no mercado interno, Como consequénca, 0 recursos produtivos empregados no stor competitive com importagbes tenderioa movers paraosetorenportador. Asim, chega-e a paradoxo de que uma barra i importagBes acaba «stimulando o setor exportador, 20 mesmo tempo em que barateia (em lugar de encarecet) as importagées no met- «ado interno, Haverdaument, tanto de exportages quanto de importages A condo bisica par tanto € que a elastcidade de demanda por exportagées sea inferior a um, 2.6 Pequeno glossarlo em relacao as tarifas ‘Aanilise até aqui seconcentrou na idenificagio dos divesos efeitos dervados da adogo de uma tarfa ad valorem, iso & um percentual fio sobre o valor importado, Foi mencionado também que uma tatifa pode ser “fsa, no sentido de se cobrar um valor por eda importagio reaizada, ndependentemente do valor envolvido. Existem, no entanto, ourasdsignases de tips de arf, que importance ter presente. De imediato, a nogio de “arf 6xims", que tem sus pculiridades em termes do tipo de economia que pode se beneficia € em termos dos limites para que ese benef posa ocorrer ‘A taifa“pribiiv? & aquela que anula a posibilidade de coméci, tomando a demanda por determinado produto igual & oferta interna A Fgura 4.13 ajuda na compreensio dessee do préximo concit. ‘Ao nivel de pregs intenacionais — P* (dado) — existe um excess de demanda, a autoridade econémica decide impor uma taf, Se esa tarf fora um nivel elevado,digamos to prego no mercado interno levard a au- ‘mento da oferta ¢a uma reduo da demanda em tl magnitude que os diss igualario eno haverd importacio. Dato nome de “tarifa probit’. "Nada impede, contudo, que ataifasjadefnida a um nivel ainda maior do que t, Evidentemence, a qualquer nivel de proteo supetior ato apenas no haved comico, como o ne rift pasa a ser redundante. De uma tarfa superior at, dis que existe “gua na tai, uma veo ques rata de uma bartira comercial inti mente redundant para os propésitos de deseimularimporags. sr

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