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HEMATOLOGIA

Interpretação Clínica do Hemograma

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
HEMATOLOGIA
Interpretação Clínica do Hemograma
Pollyana Lyra

Sumário
Interpretação Clínica do Hemograma. . ..................................................................................................................3
Introdução.............................................................................................................................................................................3
Contagem de Plaquetas. . ..............................................................................................................................................7
Contagem de Reticulócitos. . .......................................................................................................................................9
Índices Corpusculares.. ................................................................................................................................................13
Contagem de Plaquetas. . ............................................................................................................................................16
Métodos de Coloração para Sangue....................................................................................................................17
Eritrócitos Normais.......................................................................................................................................................18
Alterações das Hemácias...........................................................................................................................................19
Inclusões Eritrocitárias.............................................................................................................................................26
Hemoglobinopatias...................................................................................................................................................... 28
Leucócitos..........................................................................................................................................................................30
Questões de Concurso.................................................................................................................................................31
Gabarito................................................................................................................................................................................41
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................42
Referências........................................................................................................................................................................57

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INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DO HEMOGRAMA


Introdução
Esta é uma das aulas mais importantes do curso!
O sangue é formado por uma parte líquida (plasma) e pelos elementos figurados (hemá-
cias ou eritrócitos, leucócitos e plaquetas).
Assim, o hemograma pode ser entendido como o exame de sangue que permite fazer ava-
liação da série vermelha (hemácias), da série branca (leucócitos) e das plaquetas.
O eritrograma, análise da série vermelha, é capaz de informar as condições do sistema
de transporte de gases; indicar possíveis situações de carência nutricional, alterações na pro-
dução, aumento de destruição ou outras perdas sanguíneas; diagnosticar anemia e outras
alterações.
Didaticamente, gosto de dividir da seguinte forma:

Ainda dentro do eritrograma, temos:

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Mais à frente analisaremos um a um.


Iniciaremos nossos estudos com as técnicas de coleta sanguínea, os anticoagulantes usa-
dos e quais os métodos de colorações usuais.
Antes de realizar a colheita do sangue é necessário escolher entre os tubos com os vá-
rios anticoagulantes que existem (ou mesmo sem anticoagulantes) disponíveis no laboratório.
Essa escolha depende da finalidade da colheita, ou seja, do exame a ser realizado.

Pessoal, este ponto do conteúdo é MUITO cobrado em provas. Então, MEMORIZEM!

O anticoagulante de escolha para o hemograma é o EDTA, e o seu mecanismo de ação


envolve a quelação do cálcio do sangue. O EDTAK (dipotássico) é o sal mais recomendado.
Deve-se tomar cuidados relativos à correta coleta das amostras e seu transporte ao la-
boratório, a fim de que resultados confiáveis sejam fornecidos. A análise deve ser realizada
preferencialmente dentro das seis primeiras horas após a coleta.

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Barros, 2016.
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Vale destacar aqui o mecanismo dos dois principais anticoagulantes usados em


hematologia:

Outra escolha que deve ser feita é quanto a utilização de seringa ou coleta a vácuo. Geral-
mente, cada laboratório define isso em procedimentos específicos, pois depende da habilidade
do profissional com cada instrumento desses. No sistema privado, pouco se vê a realização da
coleta com seringa atualmente.
Escolhido o tubo correto, é hora de proceder à coleta. Veja a seguir o passo a passo para
punção venosa (mais comum):
• 1. Ajuste o Garrote;
• 2. Faça antissepsia do local com álcool 70%;
• 3. Após apalpar e encontrar a veia, realize a punção;
• 4. Ajuste o tubo (se for a vácuo);
• 5. Solte o garrote assim que o sangue fluir no tubo ou na seringa;
• 6. Retire o tubo ou seringa após completar o volume desejado;
• 7. Pressione o local puncionado com algodão e oriente o paciente para não dobrar
o braço;
• 8. Escorra delicadamente o sangue pelo tubo.

Os principais vasos usados neste tipo de coleta são: artérias e veias (cefálica, basílica e do
dorso da mão).

DICA
Em provas, o termo FLEBOTOMISTA cai de forma frequente!
Significa “profissional que realiza a colheita do sangue”.

Outra tabelinha importante para memorizar é a do tipo de amostra requerida para


cada exame:

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A sequência de coleta para tubos plásticos de coleta de sangue é: tubo com citrato de só-
dio (tampa azul), tubo sem anticoagulante (tampa vermelha ou tampa amarela), tubo com he-
parina (tampa verde), tubo com EDTA (tampa roxa) e tubo com fluoreto de sódio (tampa cinza).
Os procedimentos manuais podem ser feitos por meio das células vermelhas, que são res-
ponsáveis pelo transporte de oxigênio para o resto do corpo, além de carregar o dióxido de
carbono de volta para os pulmões para que possa ser exalado. Se a contagem é baixa, o corpo
pode não estar recebendo o oxigênio de que necessita. Se a contagem é muito alta, pode ocorrer
obstrução de pequenos vasos sanguíneos (capilares), tornando difícil o transporte de oxigênio.
As contagens de eritrócitos, leucócitos e plaquetas são expressas como concentrações -
células por unidade de volume de sangue. A unidade de volume era expressa em milímetros
cúbicos (mm3), em decorrência das dimensões lineares da câmara (de contagem celular) do
hemocitômetro.
1 mm3 = 1,00003 µL
Devemos, sim, ter em mente esses valores de referência, mas para provas de concurso
existe uma ressalva: como existe variação entre autores, é importante verificar se o seu edital
indica bibliografia específica, pois isso pode influenciar no valor de referência adotado.
Existem vários tipos de análises no laboratório de hematologia. Alguns demandam méto-
dos manuais, outros recorrem ao uso de máquinas, são os chamados métodos automatiza-
dos. Em hematologia, podemos resumir esses métodos em:
a) Impedância (de baixa e de alta frequência): baseada na mudança da condutividade de
um determinado meio (ex.: solução salina) ao passar células sanguíneas.
b) Citometria de fluxo: células suspensas no diluente são submetidas a fluxo de laser.

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Análise realizada com base na passagem de um feixe de laser pela célula fazendo com que
ela disperse a luz, obedecendo a um parâmetro conforme a classe a que ela pertença (hemá-
cia, leucócitos etc.). Permite a detecção desse padrão para identificação de sua morfologia,
medidas de tamanho e volume.
c) Emissão de Fluorescência: medida da emissão de fluorescência pela amostra.
d) Absorção da luz após reações citoquímicas: a luz produzida por reações químicas entre
a amostra e o reagente é medida por meio de absorção (espectroscopia). Um exemplo disso é
a detecção automática de hemoglobina.
Essas tecnologias são utilizadas tanto para detectar quanto para contar células.
Destaco a seguir dois termos que aparecem muito em questões sobre automação em
hematologia:

Lembrando que anisocitose significa disparidade do tamanho de algumas células, prin-


cipalmente nos glóbulos vermelhos do sangue. A palavra tem origem no grego, onde anísos
significa “desigual”, kytos significa “célula” e ose significa “aumento”.

Contagem de Plaquetas
As plaquetas são fragmentos de células responsáveis pelo início do processo de coagula-
ção. Quando um tecido de qualquer vaso sanguíneo é lesado, o organismo rapidamente encami-
nha as plaquetas ao local da lesão. As plaquetas se agrupam e formam um trombo, uma espécie
de rolha ou tampão, que imediatamente estanca o sangramento. Graças à ação das plaquetas, o
organismo tem tempo de reparar os tecidos lesados sem que haja muita perda de sangue.

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Como já disse, os valores de referência estão sempre sujeitos à bibliografia sugerida pelo
seu edital.
Como estamos estudando interpretação do hemograma, é importante abordar as altera-
ções que podem surgir nos exames.
Trombocitopenia é como chamamos a redução da concentração de plaquetas no sangue,
trombocitose, por sua vez, é o aumento. A dosagem de plaquetas é importante antes de cirur-
gias e para avaliar quadros de sangramentos sem causa definida.
A alteração na plaqueta pode ser indício de alguma patologia, por isso é importante inves-
tigar a sua etiologia. Observe algumas logo abaixo:

Quando é observado erro no tamanho das plaquetas, pode ser sinal de duas coisas:
• 1. Plaqueta gigante - chamada de Turnover (significa renovação plaquetária), sinaliza
destruição exagerada das plaquetas.
• 2. Microplaqueta - significa mieloproliferação, ou seja, está relacionada a uma síndrome
que engloba um conjunto de afecções devidas a uma proliferação crônica e anômala
das células hematopoiéticas.

A contagem manual de plaquetas pode ser realizada por métodos diretos e indiretos. Nos
métodos diretos, a contagem manual é realizada em um hemocitômetro, utilizando a micros-
copia de contraste de fase, que facilita a melhor identificação das plaquetas.
As plaquetas são contadas em extensões sanguíneas devidamente bem confeccionadas e
coradas para, posteriormente, serem correlacionadas com a contagem de eritrócitos.
Apesar de a contagem automatizada de plaquetas ser mais precisa e exata do que a con-
tagem manual, há um risco potencial para contagens falsamente baixas ou altas nos analisa-
dores hematológicos.

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Contagem de Reticulócitos
Os reticulócitos são hemácias imaturas. São produzidos pela medula óssea quando as
células tronco se diferenciam para formar hemácias. As células tronco inicialmente produzem
eritroblastos, que começam a fabricar hemoglobina (proteína de transporte do oxigênio) e aca-
bam perdendo o núcleo.
Essa contagem é realizada para avaliar a capacidade de produção de hemácias da medula
óssea e distinguir anemia relacionada com perda sanguínea ou destruição excessiva de hemá-
cias e anemia por diminuição da produção de hemácias. Isso porque, quando a anemia é pela
perda (hemorragia) excessiva, esperamos que o surgimento de perda de hemácias exceda a
produção de glóbulos vermelhos novos (reticulócitos) visto que não dá tempo de a medula
produzir hemácias na mesma velocidade que o paciente está perdendo sangue, o que acaba
sendo uma importante informação para a diferenciação da causa da anemia.
Seguindo o mesmo raciocínio, a contagem de reticulócitos é útil para monitorar a resposta
da medula óssea e a volta de sua função normal após quimioterapia, transplante de medula
óssea ou tratamento de anemias
Os reticulócitos são eritrócitos jovens, recém-liberados pela medula óssea e que ainda con-
tém o RNA ribossômico. São lançados no sangue periférico depois do 3º dia de uma hemor-
ragia, assim, tal exame após esse período é importante para verificar se houve resposta da
medula óssea na eritropoese, ou seja, na produção de sangue.
Sendo assim, essa contagem é o método mais simples para estudo da função eritropoética
(capacidade da medula em produzir sangue).

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Na prática, como se faz essa contagem?

De forma simples, vamos precisar dos seguintes materiais:


• Lâmina de vidro;
• Lâminas distensoras;
• Corante Azul de cresil brilhante;
• Tubos de ensaio;
• Banho-maria a 37ºC;
• Microscópio óptico;
• Óleo de Imersão.
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O procedimento será o seguinte:


• Colocar o sangue no tubo de hemólise;
• Homogeneizar e colocar em banho-maria a 37ºC por 10 minutos;
• Retirar do banho-maria. Agitar e retirar uma gota para fazer uma lâmina (para leitura
na objetiva);
• Secar e examinar ao microscópio sob imersão;
• Contar 10 campos, anotando o número de reticulócitos encontrados;
• Expressar o resultado em percentagem e número absoluto;
• Opcionalmente pode-se fazer coloração de fundo por Giemsa;
• Contar os reticulócitos presentes em 10 diferentes campos e anotar a média dos campos;
• A partir da média de reticulócitos contados, deve ser calculada a % em relação à quanti-
dade total de hemácias no sangue.

O resultado é expresso em percentual e em número absoluto em relação à população de


eritrócitos. Sua contagem serve para avaliar de forma efetiva a produção de eritrócitos, sendo
útil no controle terapêutico, no diagnóstico diferencial e na classificação das anemias.

Reticulocitoses

Reticulocitose é condição anômala do tecido sanguíneo, caracterizada pelo aumento na


contagem dos reticulócitos circulantes, condição definida como um sinal hematológico da pro-
dução acelerada de eritrócitos.
Entre as causas, podemos relacionar: esferocitose; drepanocitose; eritroblastose fetal; ane-
mia aguda pós-hemorrágica; anemia hemolítica autoimune adquirida; hemoglobinúria paroxís-
tica noturna e resposta terapêutica satisfatória nas anemias carenciais.

Reticulopenias

Trata-se da redução da taxa de reticulócitos no sangue.


Encontramos relação com as seguintes causas: anemia aplástica; crise aplástica de ane-
mia hemolítica; anemias megaloblásticas.

Hemoglobina

A hemoglobina é uma proteína especializada presente nos eritrócitos (hemácias), consti-


tuindo aproximadamente 35% de seu peso. É responsável por transportar o oxigênio, levando-o
dos pulmões aos tecidos de todo o corpo.
A ideia é: para se combinarem com o oxigênio, os eritrócitos precisam contê-lo em quanti-
dade suficiente, e isso depende dos níveis de ferro presentes no organismo.

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Veja abaixo os exames que determinam a concentração do Ferro em vários momentos:

A deficiência de ferro no organismo leva a um quadro conhecido como anemia.


Não vamos aprofundar sobre a bioquímica dos componentes do sangue, mas vale a pena
observar a figura abaixo, que representa o grupo Heme da Hemoglobina preenchido pelo Ferro
e envolvido pelas 4 estruturas proteicas.

A determinação da Hemoglobina é um dado fundamental para diagnóstico de anemias,


embora o próprio hematócrito, que veremos em seguida, já dê uma visão bem próxima das
variações da hemoglobina. Por exemplo, o valor do hematócrito pode ser obtido multiplicando
o valor da hemoglobina (em gramas) por 3.
Valores normais de hemoglobina são de 13g/dL para as mulheres (que menstruam) e
15g/dL para os homens.

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Métodos:
Colorimétricos (oxihemoglobina e Cianometa-hemoglobina), Método de Coulter e espec-
trofotometria.
Vamos relembrar os princípios dos métodos:

Após a coloração produzida pelos compostos formados, a amostra é submetida à leitura


em fotocolorímetro para cálculo a concentração de hemoglobina.
O cianeto, pela sua toxicidade, está sendo substituído pelo lauril sulfato de Sódio, imidazol,
dodecil sulfato de sódio, óxido de dimetil-lauril-amina.

Mas não observamos alterações somente para valores abaixo do normal de hemoglobina,
ao contrário: valores altos de hemoglobina podem indicar policitemia.

Você pode estar pensando:


- Mas, professora, não é o número baixo de HEMÁCIAS que determina um quadro anêmico?

Bom, a verdade é que existem quadros nos quais as hemácias podem estar até elevadas e
ainda assim o paciente ter um tipo de anemia, por exemplo, nas talassemias. Por isso a conta-
gem de hemoglobina é essencial no diagnóstico.

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Hematócrito

Hematócrito é o volume ocupado pelos eritrócitos contidos em determinada quantidade de


sangue total. Esse valor pode ser obtido por meio da porcentagem de eritrócitos contidos em
um tubo especial capilar.
Valores de Referência:
• Homem: 41 – 51%
• Mulher: 37 – 47%

O método é automatizado e mede o número de hemácias, bem como seu volume. Em se-
guida, é feito o cálculo para se obter o hematócrito.

O valor de hematócrito depende tanto de sexo, como de idade, e essa informação já foi cobra-
da em provas!

Índices Corpusculares
A análise do número de eritrócitos, o valor da hemoglobina, o hematócrito e as relações
entre eles fornecem os chamados INDÍCES HEMANTIMÉTRICOS, que permitem interpretar as
variações da série vermelha do sangue. Na tabela abaixo estão os índices, acompanhados da
fórmula de cálculo, o que cada um avalia e seu valor de referência.

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Esse quadro é um resumo ótimo em véspera de prova, hein? Separa aí para revisar!
Agora, vamos à explicação e interpretação de cada um dos índices?

• VCM

O VCM é uma medida de volume dos eritrócitos. Contudo, na observação microscópica de


uma extensão sanguínea corada, auxilia a estimar o tamanho dos eritrócitos.
VCM (volume corpuscular médio): avalia o tamanho médio dos glóbulos vermelhos.

Vamos à interpretação?

• HCM

O HCM expressa a quantidade absoluta de hemoglobina presente nos eritrócitos, e o CHCM


reflete a intensidade relativa da coloração dos eritrócitos.
HCM (hemoglobina corpuscular média): avalia a quantidade média de hemoglobina em
um glóbulo vermelho (HEMOGLOBINA/HEMÁCIA).

• CHCM

CHCM (concentração da hemoglobina corpuscular média): a CHCM avalia a concentração


média de hemoglobina dentro de um glóbulo vermelho. A CHCM é calculada usando dois ou-
tros valores do hemograma completo (HEMOGLOBINA/HEMATÓCRITO).
Os termos hipercrômico e hipocrômico também são usados para descrever níveis altos de
CHCM e níveis baixos de CHCM, respectivamente.

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• RDW

RDW (Red Cell Distribution Width) - índice fornecido por contadores automáticos que indica
a variação do volume das hemácias determinando o grau de anisocitose. O valor normal é de
11,5 a 15%
Todos esses parâmetros possibilitaram a classificação das anemias com base nas dife-
renças de tamanho e conteúdo de hemoglobina dos eritrócitos. Os índices provaram ser muito
úteis na classificação e no entendimento das anemias e são relatados por todos os analisado-
res hematológicos automatizados.
• VHS E Coagulograma

Saindo dos índices hemantimétricos, temos também outros exames feitos no laboratório
de hematologia clínica que complementam as informações para diagnóstico de diversas pato-
logias. Varemos, portanto, o VHS e o Coagulograma.
− VHS

O VHS, conhecido como exame de hemossedimentação, nada mais objetiva do que calcu-
lar a velocidade da sedimentação sanguínea. Essa velocidade vai depender de fatores como a
gravidade, a composição do plasma, a composição da hemácia, o tamanho da hemácia e sua
forma. É um exame utilizado para acompanhar quadros de infecção, visto que a tendência é
que quanto mais progride uma infecção ou um quadro inflamatório, mais proteínas são pro-
duzidas e mais rápido o sangue se sedimenta, ou seja, maior é a velocidade dessa sedimenta-
ção, ou VHS.
As proteínas mais abundantes no plasma são o fibrinogênio e as globulinas, por isso o va-
lor do VHS depende muito da concentração delas no sangue.
A metodologia é basicamente submeter a amostra de sangue com adição de oxalato ou
citrato de sódio à sedimentação em tubos específicos com escala contendo a distância per-
corrida pelo sangue sedimentado e medindo-se o tempo gasto. Após isso, realiza-se o cálculo
de velocidade.
Os valores de referência dependem do método escolhido e variam conforme sexo e idade.
− Coagulograma

Este exame é complementar, não faz parte do hemograma, ok? Nele, se utiliza outro antico-
agulante, o CITRATO DE SÓDIO, cuja tampa do frasco é azul, enquanto no hemograma se utiliza
o EDTA, da tampa roxa.
Veja abaixo a tabela com um resumo dos exames realizados, o que cada um avalia e seus
valores de referência:

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Contagem de Plaquetas
As plaquetas são discos finos, com diâmetro de 2 a 4 micrometros e volume igual a 5 a 7
fetolitros.
A contagem de plaquetas é feita geralmente em amostras de sangue total coletadas em
tubo com EDTA e utilizando os contadores automáticos de células, porém, esta análise é de
alto custo. Por isso ela pode ser feita em lâmina, utilizando a câmara de Neaubauer, micros-
copia. Apesar deste método ser menos preciso, ele fornece informações de morfologia da
plaqueta, que também tem seu significado clínico.

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Não confunda: esse exame faz parte do hemograma, mas repeti aqui porque tem forte relação
com a coagulação sanguínea.

Métodos de Coloração para Sangue


O esfregaço sanguíneo deve ser feito no máximo até 2 horas após a coleta. O delgado é
realizado depositando uma gota de sangue na extremidade da lâmina e estendendo-a com
uma inclinação de 25 a 30º, resultando em um esfregaço fino. Após realizado o esfregaço, é
interessante que a lâmina seja corada, porém, diferentemente do que muitos pensam, não é
necessário utilizar muito corante (apenas a quantidade adequada e respeitando o tempo de
exposição a ele). Isso porque o excesso de corante provoca confusão no momento da obser-
vação microscópica por promover precipitados que dificultam a visualização.

Procedimento
1. Para evitar que o fundo de plasma do esfregaço seja corado de azul, os esfregaços
devem ser corados poucas horas após a preparação ou, se tiverem de permanecer sem colo-
ração, fixados;
2. A fixação e a coloração podem ser obtidas por meio da imersão das lâminas em recipientes
cheios de reagente. Como alternativa, as lâminas ou lamínulas podem ser dispostas na horizontal
e cobertas por completo com os reagentes. Nesse último método, cobrir os esfregaços com uma
quantidade copiosa de corante evita a evaporação que, de outro modo, causaria precipitação;

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3. A fixação é feita com metanol absoluto, por 1 a 2 minutos;


4. Em seguida, o esfregaço é exposto à solução corante não diluída por 2 minutos. Então,
sem remover o corante da lâmina colocada em posição horizontal, adiciona-se com cuidado
uma quantidade equivalente de solução tampão e mistura-se tudo soprando suavemente;
5. O corante é removido da lâmina em jato de água. A lavagem por mais de 30 minutos
reduz a coloração azul. A parte de trás da lâmina é limpa com o auxílio de uma gaze;
6. A lâmina é colocada em posição inclinada para secar ao ar;
7. As lamínulas são montadas com o lado que contém o esfregaço voltado para baixo, so-
bre uma lâmina, com bálsamo do Canadá ou outro meio de montagem.
Você deve ter percebido que é uma mistura dos mesmos corantes. O que diferencia as
duas técnicas de coloração são as proporções usadas de cada um deles, além da presença de
anticoagulante no caso da GIEMSA.
Essa é uma técnica muito precisa e necessita de toda a atenção do elaborador, pois po-
dem ocorrer erros que deixem o esfregaço excessivamente azul ou excessivamente rosa. Ve-
jamos abaixo:
Coloração excessivamente azul
Geralmente podem ser vistos nos esfregaços espessos. Tempo de coloração prolongado,
lavagem inadequada ou um grau de alcalinidade muito alto do corante ou diluente são fatores
que tendem a causar basofilia excessiva. Nesse tipo de esfregaço, os eritrócitos aparecem
azuis ou verdes. Os grânulos dos eosinófilos são azuis ou acinzentados. A redução do tempo
de coloração ou o uso de menos corante e mais diluente podem corrigir o problema. Se essas
etapas forem inefetivas, é provável que o tampão esteja alcalino demais e seja necessário pre-
parar outro com pH menor. Então, cuidado com o pH!
Coloração excessivamente rosa
Coloração insuficiente, lavagem por tempo prolongado, lamínulas montadas antes de esta-
rem totalmente secas ou acidez muito alta de um corante ou tampão são fatores que podem
causar acidofilia excessiva. Em esfregaços com esse problema, os eritrócitos apresentam cor
vermelha ou alaranjada brilhante, a cromatina é azul-clara e os grânulos dos eosinófilos têm
cor vermelha brilhante cintilante. Uma das causas da acidez aumentada é a exposição do co-
rante ou tampão a vapores ácidos. O problema pode ser um baixo pH do tampão ou o álcool
metílico, que tende a desenvolver ácido fórmico como resultado da oxidação em repouso.

Eritrócitos Normais
O eritrócito é uma célula altamente especializada, cuja função primordial é transportar oxi-
gênio para os tecidos. Sua forma é de um disco bicôncavo, com diâmetro médio de 7,5 (7,2 a
7,9 pm), diâmetro grosseiramente semelhante ao núcleo do linfócito pequeno. No esfregaço
de sangue periférico corado sua forma é arredondada, com uma área de palidez central que
ocupa em torno de um terço da célula.

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As células da linhagem eritrocítica são produzidas na medula óssea e sua produção depen-
de da integridade da mesma, da presença de fatores de crescimento, especialmente a eritro-
poetina, e da presença de elementos essenciais para a produção de eritrócitos, como ferro, fo-
latos e vitamina B12. As células vermelhas (eritroblastos) perdem o núcleo, transformando-se
em reticulócitos antes de serem liberadas para a circulação. Apenas em condições anormais
são visualizadas células vermelhas nucleadas no sangue periférico.

11

Alterações das Hemácias


Quando falamos de alterações de hemácias, pensamos logo em anemias. Claro que não
existe somente alteração caracterizada por redução de hemácias, mas também por aumento,
porém, é bem mais comum que se cobre em provas os diferentes tipos de anemias existentes.
Uma forma simples de se pensar sobre anemias é considerando sua causa. Veja só:
a) Genética: provoca defeitos na Hemoglobina (falciforme/talasseia), nas enzimas (glico-
se-6-fosfato desidrogenase) ou nas membranas (eliptocitose/esferocitose).
b) Nutricional: por deficiência de Ferro (ferropriva) ou de Folatos (megaloblástica).
c) Hemorrágica: hemorragias Agudas ou crônicas.

Alterações no Tamanho (Anisocitose)


• Microcitose

Aqui o problema é o contrário, devemos pensar nas causas que podem fazer a hemácia
ser menor do que o normal (VCM baixo). Nesse caso, o efeito do tempo é contrário: doenças
crônicas tendem a produzir hemácias menores (quanto mais o tempo passa, mais ela reduz de
tamanho). Em relação à deficiência nutricional, o problema é falta de Ferro.
11
Henry, 2012.

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Ora, se o Ferro está lá no grupo Heme, que faz parte da hemoglobina e que dá cor à hemá-
cia, se ele faltar na constituição, ela ficará maior ou menor do que o normal?
Menor, claro! Então, carência de ferro produz anemias microcíticas.
Por favor, não esqueça disso! Ela é a mais frequente em provas (e na clínica também).

Outra causa de formação de hemácias menores é a hemossiderose (que é o depósito de


hemoglobina nos pulmões e outros locais).

Gente, esse depósito de hemoglobina ocorre porque algo (geralmente um anticorpo) rom-
peu a hemácia, certo? Só assim a hemoglobina consegue sair.
E se rompeu, a hemácia está maior ou menor que o normal?
Menor!
Ou seja, Hemossiderose também é um exemplo de anemia microcítica.

Por último, mas muitíssimo importante, estão as talassemias. Pensem assim sobre elas:
cada hemácia circulante possui milhões de moléculas de hemoglobina, e cada uma dessas
moléculas, em seu estado normal, é formada por duas cadeias α (alfa) conectadas a duas
cadeias β (beta) de globina(α2β2), um tipo de proteína. Assim, as Talassemias são caracteri-
zadas como defeitos no processo de produção dessas proteínas.
O que ocorre é a mutação de um ou dois cromossomas específicos (11 e 16). Em resposta,
a medula óssea para de produzir (ou produz de maneira insuficiente) um dos tipos de cadeia
de globina, assim, o problema no cromossomo 16 se manifesta pela falta de cadeias α (alfa).
Isso tudo resultará em uma desproporcionalidade entre o número de cadeias α e β produzidas,
e cada hemácia terá menos moléculas de hemoglobina em seu interior.

Gente, tem menos hemoglobina, então o VCM será maior ou menor?


MUITO BEM! Não aceito mais erros sobre isso! Risos.

12

12
Fonte: Campiolo.

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São microcíticas as anemias ferropênicas, as talassemias e as anemias sideroblásticas.


As anemias das doenças crônicas, quando severas, também podem ser discretamente mi-
crocíticas.
• Macrocitose

Anemias macrocíticas são caracterizadas por um volume corpuscular médio das hemá-
cias maior do que o normal, geralmente porque não tiveram tempo de amadurecer, como é
caso de uma perda de sangue rápida (hemorragia), algum fator nutricional que faltou para
esse amadurecimento ou ainda algum problema genético que impede que ela tenha o volume
normal (falciforme e esferocitose, por exemplo). Lembrando que, à medida que a hemácia vai
amadurecendo, seu volume diminui. Hemácias grandes são, portanto, imaturas.

13

• Anemias Normocíticas

Aqui as hemácias se formaram e amadureceram normalmente, mas uma perda de sangue


(aguda) provocou a diminuição no número delas. Então, apesar do seu volume estar normal,
a perda de sangue provoca o quadro anêmico. A reação normal do organismo nos 5 a 7 dias
seguintes a uma hemorragia aguda é a reticulocitose, ou seja, produção de hemácias novas
para compensar essa perda. Além da hemorragia aguda, alguns defeitos na hemácia e outras
doenças crônicas podem levar à anemia sem necessariamente haver redução ou aumento do
volume corpuscular. Pensem assim e acertem na hora da prova!
• Alteração na coloração

Além dessas alterações nas hemácias, pode haver inclusões eritrocitárias, ou seja, algu-
mas partículas podem estar presentes dentro delas (e isso não é nada saudável).

Vamos relembrá-las?

− Policromasia
13
Idem.

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Policromasia, ou policromatofilia, é o termo utilizado para descrever a coloração róseo-azu-


lada dos eritrócitos imaturos, particularmente os reticulócitos jovens. Essas células, devido à
presença de RNA ribossômico e hemoglobina, absorvem simultaneamente corantes básicos e
eosina. Elas são liberadas durante estímulo medular, quando os altos níveis de eritropoietina
levam à liberação de reticulócitos imaturos.

14

Alterações na Forma (Poiquilocitose)

São alterações na forma dos eritrócitos. Ocorrem em múltiplas condições anormais, po-
dendo decorrer da produção de eritrócitos anormais pela medula óssea ou da lesão das célu-
las na circulação. Algumas alterações são típicas de doenças determinadas, como veremos
nos exemplos que seguem.

15

• Esferócitos

Esferócitos são eritrócitos de forma esférica porque perderam porções de membrana.


Como conservam o mesmo conteúdo com continente menor, como resultado, perdem a ca-
racterística palidez central, e no esfregaço parecem ser células de menor diâmetro e mais
intensamente coradas.
14
Fonte: Atlas de hematologia, UFG.
15
Fonte: Henry, 2012.

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16

Equinócitos (esferócitos “crenados”) podem estar presentes em esfregaço de sangue de


pacientes que receberam transfusão de sangue armazenado.

17

• Eliptócitos e Ovalócitos

Embora muitas vezes eliptócitos e ovalócitos sejam usados como sinônimos, o termo elip-
tócito refere-se às células cujo maior eixo é pelo menos duas vezes o menor. Os ovalócitos,
por sua vez, são as células cujo maior eixo é inferior ao dobro do eixo menor. Os eliptócitos
ou ovalócitos podem aparecer em várias condições hereditárias e adquiridas. Quando muito
numerosos, geralmente são decorrentes de eliptocitose hereditária, doença causada por uma
alteração hereditária da membrana do glóbulo vermelho.

16
Fonte: Henry, 2012.
17
Idem.

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18

• Estomatócitos

Os estomatócitos são células que apresentam uma fenda semelhante a uma boca na re-
gião central da célula. Podem ocorrer de forma esporádica em indivíduos normais e em nume-
rosas situações clínicas, sendo as mais comuns o abuso de álcool e a liepatoparia alcoólica.
Os estomatócitos estão presentes também nas estomatocitoses hereditárias, que são doen-
ças hereditárias da membrana do glóbulo vermelho associadas a distúrbios de regulação de
volume (alteração na permeabilidade de cátions), existindo duas variantes: a hiperidratada,
denominada hidrocitose hereditária, e a desidratada, denominada xerocitose hereditária.

19

• Hemácias em lágrima ou dacriócitos

As hemácias em forma de lágrima ou dacriócitos aparecem quando existe fibrose da me-


dula óssea ou diseritropoese grave. Podem ocorrer também em algumas anemias hemolíticas
e nas anemias megaloblásticas. É característica da mielofibrose tanto idiopática quanto se-
cundária às infiltrações da medula óssea.
18
Fonte: Henry, 2012.
19
Fonte: Biomedicina Padrão.

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• Eritrócitos em alvo

A distribuição anormal de hemoglobina pode resultar na formação de uma célula com uma
mancha central de hemoglobina rodeada por uma área de palidez, chamada célula em alvo. São
formadas devido a um excesso de membrana em relação ao volume do citoplasma. Pode ocor-
rer quando existe excesso de lípides na membrana, como na icterícia obstrutiva e nas hepatopa-
tias graves, ou quando existe redução do conteúdo citoplasmático sem redução da membrana,
como ocorre nas talassemias, na deficiência de ferro e em algumas hemoglobinopatias.

21

• Eritrócitos falciformes (drepanócitos)

Aparecem nas doenças falciformes (SS, SC, SP-talassemia e outras combinações de he-
moglobinas anormais com a hemoglobina S). A desoxi-hemoglobina S tende a formar polí-
meros que se alinham em fibras paralelas, tracionam a membrana do eritrócito e adquirem a
forma de foice ou crescente, característica dessas doenças.

20
Fonte: Hemoclass.
21
Fonte: Henry, 2012.

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22

Temos ainda as hemácias espiculadas, que podem ser crenadas ou equinócito, que pos-
suem de dez a trinta pequenas espiculas regulares. Há também os queranócitos, que geral-
mente possuem um par de espículas de comprimento e distribuição irregulares, e os esquizó-
citos, que são fragmentos eritrocitários, muitas vezes espiculados. Os acantócitos podem ser
observados na abetalipoproteinemia, nas doenças hepáticas e pós-esplenectomia, e decorrem
de alteração no conteúdo lipídico da membrana celular. Os queratócitos e esquizócitos são
células fragmentadas por trauma na microvasculatura, evidentemente na doença microangio-
pática decorrente de depósito de fibrina ou trauma mecânico na circulação por anormalidades
do coração e grandes vasos.

Inclusões Eritrocitárias
Agora iniciaremos com as inclusões citoplasmáticas.
As células vermelhas podem apresentar inclusões devido à presença de remanescentes de
material nuclear ou de mitocôndrias, ou à presença de micro-organismos no seu interior.
• Corpúsculos de Howell-Jolly

Os corpúsculos de Howell-Jolly são remanescentes de material nuclear presentes no in-


terior dos eritrócitos. Eles são pequenos, basofílicos e geralmente únicos. Normalmente são
removidos pelo baço. Aparecem no sangue periférico após esplenectomia ou em situações de
hipoesplenismo ou asplenia funcional, por exemplo, nas doenças falciformes.

22
Fonte: Biomedicina Padrão.

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23

• Pontilhado basófilo

Consiste em pequenas e numerosas inclusões contendo RNA dispersas no citoplasma


dos eritrócitos. Podem aparecer como pontilhado fino em diferentes condições clínicas, que
incluem anemias hemolíticas, mielofibrose idiopática e hepatopatias. Como pontilhado gros-
seiro podem aparecer nas talassemias, hemoglobinas instáveis e intoxicação por chumbo ou
outros metais pesados.

24

• Corpúsculos de Pappenheimer

São inclusões basofílicas, pequenas, compostas de hemossiderina e presentes na periferia


da célula, correspondem aos grânulos sideróricos dos siderócitos. Estão presentes na sobre-
carga de ferro e no hipoesplenismo.
• Anéis de Cabot

Os anéis de Cabot são restos nucleares semelhantes a anéis azulados que podem ser ob-
servados nas anemias megaloblásticas, nas anemias hemolíticas e após esplenectomia.

23
Fonte: Minuto Biomedicina.
24
Fonte: Henry, 2012.

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• Esferocitose hereditária

Os eritrócitos são anormalmente permeáveis ao sódio e não existe defeito no metabolismo


energético, o qual está, de fato, aumentado. O aumento da atividade metabólica foi explicado
como uma tentativa de compensar o defeito da membrana que permite a saída de cátions, com
alterações degenerativas e a perda de membrana celular acelerada pelo estresse metabólico e
físico da passagem pelo baço. Os defeitos genéticos na esferocitose hereditária são heterogê-
neos, mas eles afetam proteínas esqueléticas da membrana eritrocitária.
A esferocitose hereditária pode ser dividida nas seguintes categorias patogênicas:
− 1) deficiência parcial isolada de espectrina;
− 2) deficiência parcial combinada de espectrina e anquirina;
− 3) deficiência parcial de proteína banda 3;
− 4) deficiência de proteína 4.2; e
− 5) outros defeitos menos comuns

Hemoglobinopatias
• Talassemia: doença hereditária que provoca má formação das cadeias globínicas do
grupo Heme da Hemoglobina. Vou apenas complementar informações sobre os subti-
pos de talassemias que existem dependendo do tipo de alteração que houver.

Tipos de Talassemias
Para entender de verdade a talassemia, é preciso compreender como é a hemoglobina de
indivíduos normais:
• HbA1: a globina é formada por duas cadeias alfa e duas cadeias beta.
• HbA2: a globina é formada por duas cadeias alfa e duas cadeias delta.
• HbF ou hemoglobina fetal: a globina é formada por duas cadeias alfa e duas cadeias
gama. Esse tipo de hemoglobina ocorre na infância e diminui com a idade, até desapa-
recer por completo no indivíduo adulto. Após os 6 meses de idade, somente a HbA1 e
HbA2 estão presentes.

A talassemia é classificada de acordo com o tipo de cadeia de globina que sofre al-
teração, em:
− Alfatalassemia (se a produção deficiente for na cadeia alfa);
− Betatalassemia (produção deficiente na cadeia beta).

Alteração na cadeia Alfa


O indivíduo pode ser apenas o portador do gene defeituoso (veja no esquema abaixo os
níveis existentes de deleção genética) herdado de um dos pais, sem necessariamente apresen-
tar os sintomas de anemia ou requerer tratamento. Em algumas pessoas com talassemia, nas
quais a mutação é leve e afeta apenas ligeiramente a produção de globina, pode ser observada
apenas uma leve anemia, necessitando de acompanhamento somente em certas situações,
como cirurgias, gravidez e idade avançada.

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Outra possibilidade é o desenvolvimento da chamada doença da hemoglobina H. Neste


caso, o decréscimo da produção de alfa globina é mais grave. As cadeias beta continuam a
ser produzidas de maneira normal, e as moléculas excedentes começam a se combinar entre
si, originando um novo tipo de hemoglobina, a hemoglobina H, cuja função é semelhante à da
hemoglobina normal. Entretanto, como é mais instável e sua vida (duração) é menor, as células
vermelhas (hemácias) que contém esta hemoglobina terão menor duração no organismo, o
que resultará em uma anemia de moderada a severa. Se não tratada, suas consequências para
o organismo serão fadiga (cansaço), deformações ósseas (pois uma maior parte da medula
estará comprometida com a produção das hemácias) e hepatomegalia ou aumento do fígado
(que estará mais ocupado destruindo as hemácias “velhas”). Para estes pacientes, costuma
ser recomendado tratamento à base de transfusões periódicas em um hemocentro ou hospital
especializado, com monitoramento médico periódico e realização de exames anuais.

Alteração na cadeia Beta


Caracterizada pela deficiência na produção de cadeias beta. É classificada em dois tipos:
menor (ou traço beta-talassêmico) e maior (talassemia clássica ou anemia mediterrânea
de Cooley).
• Traço beta-talassêmico: ocorre em pacientes heterozigotos, que geralmente são assin-
tomáticos. Pode estar associada à ausência de cadeias beta (talassemia menor zero)
ou simplesmente a uma redução na produção de cadeias beta (talassemia menor +).
• Anemia de Cooley: é o tipo mais comum no Brasil (sublinhei porque cai em provas).
Ocorre em pacientes homozigotos, com anemia severa.

Ainda sobre hemoglobinopatias, vamos à mais famosa de todas:


Hemoglobina S: defeito genético no qual ocorre substituição do aminoácido ácido glutâmi-
co pela Valina, que ocasiona alteração da forma da hemoglobina (lembrando um S) chamada
de falciforme. Essa alteração interfere na hemodinâmica do eritrócito e consequentemente
em sua capacidade de levar oxigênio e nutrientes aos tecidos. Esse defeito genético pode ser
heterozigótico (traço falciforme) ou homozigótico (doente).

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Leucócitos
Agora iniciaremos a segunda parte da aula, o estudo da série branca do sangue.
O leucograma é uma parte do hemograma tão importante quanto o eritrograma. Através
dele podemos analisar as células responsáveis pela defesa do organismo e, portanto, avaliar a
capacidade de resposta destas células frente a diferentes situações. O leucograma é compos-
to pela contagem total e diferencial de leucócitos e pela avaliação morfológica dos mesmos
no esfregaço sanguíneo.
Primeiro, é feita a hemólise das hemácias, posteriormente, a preservação e coloração dos
leucócitos para contagem na câmara de Neubauer.

Abaixo estão organizados os resultados da contagem de leucócitos possíveis e sua impor-


tância clínica:

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE/ANÁLISES CLÍNICAS/2018) Com relação a hemograma e provas de hemosta-
sia, julgue o item que se segue.
Situação hipotética: Dois pacientes adultos do sexo masculino foram diagnosticados com ane-
mia após análise dos resultados dos hemogramas. O hemograma do paciente 1 mostrou índi-
ces hematimétricos abaixo dos valores de referência, e o do paciente 2 apresentou índices he-
matimétricos dentro da faixa de referência. O esfregaço sanguíneo do paciente 1 apresentou
poiquilocitose discreta pela presença de eritrócitos em alvo, e o do paciente 2, poiquilocitose
discreta pela presença de drepanócitos.
Assertiva: Nessa situação, é correto inferir que o paciente 1 possui talassemia, e o paciente 2,
anemia falciforme.

002. (AOCP/ANÁLISES CLÍNICAS/2018) O hemograma é um exame de sangue que avalia as


células sanguíneas, analisando-se a série branca, a série vermelha e as plaquetas, bem como os
reticulócitos e a aferição de índices hematimétricos. Sobre o hemograma, julgue o item a seguir.
O eritrograma é a parte do hemograma em que se faz a análise da série branca. Essa fração
do hemograma é composta por diferentes parâmetros, dentre eles: contagem de eritrócitos,
dosagem de hemoglobina, dosagem de hematócrito, VCM e CHCM.

003. (HEMOPA/FARMACÊUTICO/2004) Didaticamente, o hemograma é dividido em eritro-


grama e leucograma; este último permite a realização da avaliação dos leucócitos por meio de
contagem diferencial. Acerca desse assunto, julgue o item que se segue.
O hemograma de um paciente com uma infecção parasitária indica eosinófilos em níveis con-
siderados normais.

004. (PREF. APURACANA/FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO/2018) A amostra ideal para hemo-


grama é a amostra:
a) coletada com anticoagulante heparina, com homogeneização adequada (3 vezes, por inver-
são), com volume de sangue coletado conforme o tamanho do tubo utilizado (conferir no rótu-
lo do tubo), a presença de coágulo e hemólise não afeta a análise, e entregue no setor analítico
em até quatro horas após a coleta.
b) coletada sem anticoagulante, com homogeneização adequada (3 vezes, por inversão), com
volume de sangue coletado conforme o tamanho do tubo utilizado (conferir no rótulo do tubo),
a presença de coágulo e hemólise permite a completa separação soroplasma, e entregue no
setor analítico em até quatro horas após a coleta.
c) coletada com anticoagulante fluoreto, com homogeneização adequada (2 vezes, por inver-
são), com volume de sangue coletado conforme o tamanho do tubo utilizado (conferir no rótu-
lo do tubo), e entregue no setor analítico em até quatro horas após a coleta.

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d) coletada com anticoagulante fluoreto, com homogeneização adequada (3 vezes, por inver-
são), eventual presença de hemólise não afeta a análise, e entregue no setor analítico em até
quatro horas após a coleta.
e) coletada com anticoagulante EDTA-K2, com homogeneização adequada (8 a 10 vezes, por in-
versão), com volume de sangue coletado conforme o tamanho do tubo utilizado (conferir no rótulo
do tubo), sem coágulo e hemólise e entregue no setor analítico em até quatro horas após a coleta.

005. (AOCP/BIOMÉDICO/2014) Uma mulher de 23 anos chega ao laboratório para realização


de alguns exames, ela informa durante a coleta que é portadora de anemia falciforme. Dos
exames solicitados, um deles foi o hemograma. Assinale a alternativa que aponta uma comum
característica encontrada em um hemograma de um paciente com tal patologia.
a) Presença de ovalocitose.
b) Presença de eliptócitos.
c) Presença de células em alvo.
d) Presença de drepanócitos.
e) Presença de bastonetes de Auer.

006. (EBSERH/BIOMÉDICO/2016) Os parâmetros do hemograma que indicam uma anemia


megaloblástica são:
a) Hemoglobina baixa, microcitose e poiquilocitose.
b) Hemoglobina baixa, macrocitose e poiquilocitose.
c) Hemoglobina normal, normocitose e drepanócitos.
d) Hemoglobina alta, normocitose e esquisócitos.
e) Hemoglobina normal, macrocitose e leptócitos.

007. (VUNESP/ANÁLISES CLÍNICAS/2019) Os anticoagulantes recomendados para a reali-


zação de testes de coagulação e hemograma são, respectivamente:
a) citrato de sódio; heparina lítica.
b) oxalato de sódio; fluoreto/EDTA (ácido etilenodiamino-tetracético).
c) heparina lítica; oxalato de sódio.
d) citrato de sódio; EDTA (ácido etilenodiamino-tetracético).

008. (AOCP/BIOMÉDICO/2017) O hemograma é composto de vários parâmetros, dentre eles


há os índices hematimétricos, que são
a) índices que avaliam indiretamente os eritrócitos quanto ao volume e ao conteúdo da
hemoglobina.
b) índices que avaliam as características das plaquetas.
c) índices que avaliam apenas o RDW e a série branca do sangue.
d) índices que avaliam indiretamente os leucócitos quanto a sua característica e granulação.
e) índices que avaliam a série branca e vermelha, gerando uma proporção entre elas.
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009. (OBJETIVA/FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO/2019) O hemograma avalia os elementos


celulares do sangue quantitativa e qualitativamente, sendo que o leucograma irá determinar a:
a) medida do volume dos eritrócitos.
b) fração leucocitária viável.
c) contagem de plaquetas.
d) fração reticulocitária imatura.

010. (AOCP/BIOMÉDICO/2014) Um rapaz de 28 anos foi hospitalizado devido a uma série de


sintomas, como perda de peso, vômitos, fraqueza muscular, irritabilidade e palidez. Ele infor-
mou que trabalhava em uma fábrica de tubos de ferro como soldador e utilizava chumbo nas
soldagens. Suspeitando de intoxicação por chumbo, o médico solicitou, dentre os exames, um
hemograma. Qual das alternativas a seguir demonstra uma importante característica encon-
trada em um hemograma de um paciente com este quadro?
a) Ponteado basóflo.
b) Eritroblastos.
c) Poiquilocitose.
d) Corpos de Howell-Jolly.
e) Dacriócitos.

011. (IBFC/BIOMÉDICO/2019) Dentre os parâmetros avaliados no hemograma estão os índices


hematimétricos, que avaliam as hemácias em relação ao tamanho e conteúdo de hemoglobina,
auxiliando na caracterização dos quadros anêmicos. Acerca do índice hematimétrico que classi-
fica as hemácias como normocíticas, microcíticas ou macrocíticas, assinale a alternativa correta.
a) RDW - Red Cell Distribution Width.
b) HCM – Hemoglobina Corpuscular Média.
c) Ht – Hematócrito.
d) VCM –Volume Corpuscular Médio.

012. (PREF. ARAPONGAS/BIOQUÍMICO/2020) Na interpretação do eritograma, a partir dos índi-


ces hematimétricos e de confirmações por esfregaço do sangue periférico, é possível classificar
as anemias quanto à morfologia e à cromaticidade. Diante disso, assinale a alternativa CORRETA:
a) Na anemia hipocrômica e microcítica, os valores de VCM e HCM estarão diminuídos e o valor
de CHCM estará normal, é característica de anemias por deficiência de folato e vitamina B12.
b) Na anemia normocrômica e macrocítica, o valor de VCM estará diminuído e os valores de
HCM e CHCM estarão normais, características de anemias por falta de ferro e alterações na
síntese de hemoglobina.
c) Na anemia hipercrômica e normocítica, os valores de VCM e HCM estarão aumentados e
CHCM estará normal, característica de anemias por deficiência de ferro.
d) Na anemia normocítica normocrômica, os valores de VCM, HCM e CHCM são normais, pode
ocorrer nas anemias aplásticas, por doenças crônicas e anemias hemolíticas.

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013. (UFG/ANÁLISES CLÍNICAS/2010) Paciente do sexo feminino, com 35 anos, apresentou


os seguintes resultados do eritrograma: hemácias - 5,0 x 106 µL; hematócrito - 32%; hemoglo-
bina - 11,0 g/dL. A partir dos cálculos dos índices hematimétricos, pode-se classificar as alte-
rações morfológicas dos eritrócitos dessa paciente em
a) microcítica e hipercrômica.
b) macrocítica e hipocrômica.
c) macrocítica e hipercrômica.
d) microcítica e hipocrômica.

014. (IBFC/BIOMÉDICO/2019) Em relação ao Hemograma, analise as afirmativas abaixo e dê


valores de Verdadeiro (V) ou Falso (F).
I – ( ) O hematócrito representa a proporção do eritrócitos no total do sangue.
II – ( ) Neutrofilia com desvio à esquerda é comum em pacientes com infecção aguda.
III – ( ) O hemograma é composto por três determinações básicas que incluem as avaliações
dos eritrócitos, dos leucócitos e das plaquetas.
IV – ( ) A dosagem de hemoglobina e os índices hematimétricos fornecem subsídio para diag-
nóstico das principais causas de anemia.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) F, F, V, V.
b) F, V, V, F.
c) V, F, F, V.
d) V, V, V, V.

015. (FUNDEP/BIOQUÍMICO/2018) Analise as afirmativas a seguir relativas aos índices he-


matimétricos.
I – O volume corpuscular médio é calculado a partir da contagem de eritrócitos e da hemoglo-
bina e permite diferenciar as anemias em microcítica, normocítica ou macrocítica.
II – A hemoglobina corpuscular média é a medida da massa de hemoglobina presente, em
média, nos eritrócitos. É um parâmetro útil para o controle de qualidade de analisadores he-
matológicos.
III – A concentração de hemoglobina corpuscular média é calculada a partir da hemoglobina
e do hematócrito e auxilia na classificação das anemias em normocrômicas ou hipocrômicas.
Estão corretas as afirmativas.
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.

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016. (IBADE/BIOQUÍMICO/2019) O hemograma compreende a contagem das células do san-


gue periférico (hemácias, leucócitos e plaquetas) e a contagem diferencial dos cinco tipos leu-
cocitários, além da quantidade dos valores da hemoglobina e do hematócrito, e, ainda, o do cál-
culo dos índices hematimétricos. Analise as seguintes afirmações e assinale a opção correta.
I – O índice CHCM (Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média) abaixo do valor normal
ocorre na condição de hipocromia e não depende diretamente do número de hemácias.
II – O aumento do número de eritrócitos imaturos durante a resposta regenerativa a um quadro
de anemia irá elevar o valor do RDW (do inglês, Red Cell Distribution Width), pois o número de
eritrócitos maiores está acima do normal.
III – O índice RDW determina o grau do conteúdo de hemoglobina nos eritrócitos e a distribuição.
Está(ão) correta(s):
a) somente I.
b) somente II.
c) somente III.
d) somente I e II.
e) somente I e III.

017. (AOCP/BIOMEDICINA/2018) A solicitação de exames laboratoriais é, sem dúvida, uma


das rotinas mais comuns dos médicos, quer seja em plantões hospitalares, quer seja em aten-
dimentos ambulatoriais. Dentre os exames mais solicitados, um dos campeões de pedido é o
hemograma. O biomédico, em um laboratório de análises clínicas, é o responsável pela libera-
ção dos resultados. No entanto, em certo momento da rotina, o aparelho automatizado de he-
matologia começa a apresentar problemas, não liberando resultados de VCM (Volume Corpus-
cular Médio), HCM (Hemoglobina Corpuscular Média) e CHCM (Concentração de Hemoglobina
Corpuscular Média), liberando apenas a contagem de eritrócitos, dosagem de hemoglobina e
porcentagem do hematócrito. Sabe-se que é possível o cálculo desses índices hematimétricos
com base nos parâmetros que têm sido liberados pelo aparelho de hematologia. Assinale a
alternativa que apresenta a fórmula correta para o cálculo de VCM, HCM e CHCM, respectiva-
mente. (Considere: Hb = dosagem de hemoglobina; Ht = hematócrito).
a) VCM = (Hb/Ht) x 100; HCM = (Hb/N. eritrócitos) x 10; e CHCM = (Ht/n. eritrócitos) x 10.
b) VCM = (Hb/N. eritrócitos) x 10; HCM = (Ht/n. eritrócitos) x 10; e CHCM = (Hb/Ht) x 100.
c) VCM = (Ht/n. eritrócitos) x 10; HCM = (Hb/N. eritrócitos) x 10; e CHCM = (Hb/Ht) x 100.
d) VCM = (Ht/n. eritrócitos) x 100; HCM = (Ht/Hb) x 100; e CHCM = (n. de eritrócitos/Ht) x 10.
e) VCM = (Hb/Ht) x 100; HCM = (Ht/N. eritrócitos) x 10; e CHCM = (Hb/N. eritrócitos) x 10.

018. (INAZ/BIOQUÍMICO/2019) “A anemia é definida por valores de hemoglobina (Hb) no san-


gue abaixo do normal para idade e gênero. É um dos principais problemas de saúde pública
mundial, chegando a afetar mais de um quarto da população do planeta, ou seja, mais de 2

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bilhões de pessoas em todo o mundo. A metade dos casos é determinada por deficiência de
ferro (DF), a deficiência nutricional mais prevalente e negligenciada no mundo, particularmente
entre as mulheres e as crianças dos países em desenvolvimento. É também significativamente
prevalente nos países industrializados e afeta pessoas de todas as idades em todos os países.”
Disponível em:
http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/15/Anemia-por-Defici-ncia-de-Ferro.pdf.

Na suspeita de anemia por deficiência de ferro (ADF), deve-se solicitar um hemograma comple-
to (com os índices hematimétricos e avaliação de esfregaço periférico) e dosagem de ferritina.
Com relação ao resultado POSITIVO para ADF é correto afirmar que:
a) O VCM geralmente está aumentado.
b) Está associada ao aumento de ferritina.
c) O HCM geralmente está aumentado.
d) De acordo com os padrões diagnósticos da OMS, a ADF é leve a moderada, se a Hb fica entre
7 a 12 g/ dL, e grave, se a Hb for menor que 7 g/dL, com pequenas variações de acordo com a
idade, gênero ou presença de gestação.

019. (FCC/BIOMÉDICO/2019) Sobre as anemias, é correto afirmar:


a) Talassemia é devida à mutação que substitui o ácido glutâmico por valina na posição 6 da
cadeia β da globina.
b) Anemia ferropriva apresenta eritrócitos, microcíticos e hipocrômicos.
c) Índices hematimétricos são importantes para avaliar o grau de anemia.
d) Deficiência de Glicose 6 Fosfato Desidrogenase (G6PD) é caracterizada pela hemólise mi-
crovascular causada por fragmentação de eritrócitos normais passando por vasos anormais.
e) Anemia megaloblástica pode ser causada por deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico e
se apresenta na forma microcítica.

020. (AOCP/FARMACÊUTICO/2014) Sobre o diagnóstico laboratorial das anemias, assinale


a alternativa INCORRETA.
a) Os índices hematimétricos (VCM, HCM e CHCM) são utilizados para determinar se os eritró-
citos estão normocíticos, macrocíticos ou microcíticos e se são hipocrômicos.
b) A contagem de reticulócitos pode ser utilizada para estimar se a resposta medular sugere
incapacidade de produção, hemólise ou perda sanguínea recente.
c) Esfregaços com hemácias microcíticas e hipodrômicas são característicos de anemia
ferropriva.
d) Nas beta-talassemias, observa-se elevação da hemoglobina A2 na eletroforese.
e) Todas as anemias são decorrentes da carência de ferro. Essa carência pode dar origem aos
mais variados tipos de anemia, com achados laboratoriais diferentes.

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021. (PREF. PAULISTANA/FARM. BIOQUÍMICO/2019) Relacione as colunas:


Coluna I
I – Talassemia
II – Anemia Falciforme
III – Hemoglobina
IV – Anemia Ferropriva
Coluna II
1. Proteína presente nos eritrócitos, constituindo aproximadamente 35% de seu peso. É um
pigmento presente no sangue responsável por transportar o oxigênio, levando-o dos pulmões
aos tecidos de todo o corpo.
2. Grupo de doenças do sangue caracterizadas por defeito genético que resulta em diminuição
da produção de um dos dois tipos de cadeias que formam a molécula de hemoglobina.
3. Doença hereditária caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornan-
do-os parecidos com uma foice.
4. Tipo de anemia decorrente da privação, deficiência, de ferro dentro do organismo levan-
do à uma diminuição da produção, tamanho e teor de hemoglobina dos glóbulos verme-
lhos, hemácias.
a) I.3, II.2, III.1, IV.4.
b) I.2, II.3, III.1, IV.4.
c) I.4, II.3, III.2, IV.1.
d) I.1, II.2, III.3, IV.4.

022. (FEPESE/FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO/2019) Em pacientes com quadro sugestivo de


anemia, há necessidade de exames laboratoriais para se estabelecer o diagnóstico diferencial
entre as diversas causas. Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras (V) e as falsas (F) em
relação ao assunto.
I – ( ) A hemoglobina é o índice mais fidedigno para determinar a gravidade da anemia.
II – ( ) O RDW é o índice de anisocitose, avaliando objetivamente a heterogeneidade das hemá-
cias em relação ao seu tamanho.
III – ( ) Esferócitos são encontrados na anemia hemolítica autoimune, por exemplo.
IV – ( ) Esquizócitos são inclusões nos eritrócitos, compostas de agregados de ribossomos,
associados às anemias hemolíticas, como na púrpura trombocitopênica e na coagulação in-
travascular disseminada.
V – ( ) Dacriócitos são eritrócitos em forma de lágrima que aparecem em talassemias e em
várias condições, como na aplasia de medula.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

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a) V • V • V • F • V.
b) V • V • F • V • V.
c) V • V • F • F • F.
d) F • V • F • F • V.

023. (IBADE/FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO/2020) Os resultados laboratoriais de dois pa-


cientes (paciente A - homem afro-caribenho de 18 anos, com dores intermitentes nas pernas e
no tórax) e (paciente B - mulher espanhola de 23 anos, assintomática), estão demostrados na
tabela a seguir.

A partir dos resultados laboratoriais, os pacientes A e B apresentam, respectivamente:


a) Anemia falciforme e anemia ferropriva.
b) Anemia ferropriva e anemia falciforme.
c) Anemia falciforme e talassemia Beta.
d) Traço falcêmico e talassemia Beta.
e) Traço falcêmico e anemia ferropriva.

024. (EBSERH/BIOMÉDICO/2017) Pacientes portadores dessa doença possuem mutação


em um ou dois cromossomos específicos (11 e 16), tendo como resposta o fato de a medula
óssea parar de produzir ou produzir em quantidade insuficiente um dos tipos de cadeia de
globina, podendo ser Alfa ou Beta, resultando em desproporcionalidade entre o número de ca-
deias alfa e beta produzidas, em que cada hemácia terá menos molécula de hemoglobina em
seu interior. O enunciado refere-se à
a) anemia megaloblástica.
b) talassemia.
c) anemia mieloide.
d) leucemia.

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025. (AOCP/FARMACÊUTICO/2014) Foi solicitada a realização de hemograma de uma pa-


ciente de 35 anos com sintomatologia anêmica. No esfregaço, as hemácias estavam micro-
cíticas e hipocrômicas, sendo que chamou a atenção do médico a presença de moderada
quantidade de hemácias em alvo. Esses achados laboratoriais sugerem
a) anemia megaloblástica.
b) anemia perniciosa.
c) talassemia.
d) anemia Falciforme.
e) esferocitose.

026. (IDECAN/FARMACÊUTICO/2018) Determinada por um par genético no cromossomo 11, há


a presença de ao menos um gene mutante, que leva o organismo a produzir a hemoglobina S (HbS).
Essa hemoglobina é devida à substituição de um único nucleotídeo que altera o códon do sexto
aminoácido da B-Globina de ácido glutâmico para valina (GAA → GUA: Glu6Val), pois a mutação
ocorre no DNA, depois deste ser transduzido. A homozigosidade para esta mutação é a causa da:
a) Talassemia.
b) Anemia Falciforme.
c) Anemia Perniciosa.
d) Deficiência de G-6-PD.

027. (VUNESP/BIOMÉDICO/2020) O esfregaço do sangue periférico de uma mulher de 30


anos, apresentando uma história clínica de artralgias nos últimos 6 anos, mostra hemácias
hipocrômicas e microcíticas. Existe uma leve diminuição da hemoglobina e do hematócrito, a
contagem total das hemácias é normal. Os níveis séricos de ferro e ferritina estão na faixa de
normalidade. A eletroforese de hemoglobina mostra nível elevado de hemoglobina A2, de apro-
ximadamente 6%. Esses achados clínico-laboratoriais sugerem o tipo de anemia denominada
a) hemolítica autoimune.
b) Beta talassemia menor.
c) por doença crônica.
d) ferropriva.

028. (PREF. ALAGOA/BIOMÉDICO/2014) O distúrbio eritrocitário causado pela síntese anor-


mal de DNA que resulta em aumento do volume corpuscular médio (VCM), no entanto a con-
centração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) mantém-se normal é:
a) Anemia ferropriva.
b) Anemia megaloblástica por deficiência de vitamina B12.
c) Talassemia.
d) Anemia aplásica.

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029. (UFC/FARMACÊUTICO/2017) Em portadores de anemia ferropriva podemos observar,


na extensão sanguínea, hemácias morfologicamente semelhantes às encontradas em qual
patologia abaixo?
a) Anemia Perniciosa.
b) Anemia Megaloblástica.
c) Esferocitose Hereditária.
d) Síndrome de Talassemia.

030. (COVEST/BIOMÉDICO/2019) A Anemia intensa macrocítica e normocrômica (CHCM


normal), com anisocitose e baixa contagem de reticulócitos, apresenta correlação com
a) deficiência de ferro.
b) deficiência de vitamina B12.
c) talassemia.
d) anemia hemolítica.

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GABARITO
1. E
2. E
3. E
4. e
5. d
6. c
7. d
8. a
9. b
10. a
11. d
12. d
13. d
14. d
15. c
16. d
17. c
18. d
19. b
20. e
21. b
22. a
23. c
24. b
25. c
26. b
27. b
28. b
29. d
30. b

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GABARITO COMENTADO
001. (CESPE/ANÁLISES CLÍNICAS/2018) Com relação a hemograma e provas de hemosta-
sia, julgue o item que se segue.
Situação hipotética: Dois pacientes adultos do sexo masculino foram diagnosticados com ane-
mia após análise dos resultados dos hemogramas. O hemograma do paciente 1 mostrou índi-
ces hematimétricos abaixo dos valores de referência, e o do paciente 2 apresentou índices he-
matimétricos dentro da faixa de referência. O esfregaço sanguíneo do paciente 1 apresentou
poiquilocitose discreta pela presença de eritrócitos em alvo, e o do paciente 2, poiquilocitose
discreta pela presença de drepanócitos.
Assertiva: Nessa situação, é correto inferir que o paciente 1 possui talassemia, e o paciente 2,
anemia falciforme.

Na talassemia são encontradas células em alvo, porém não é diagnóstico, sendo necessário
ser feita a eletroforese de hemoglobina para quantificação da mesma.
Errado.

002. (AOCP/ANÁLISES CLÍNICAS/2018) O hemograma é um exame de sangue que avalia as


células sanguíneas, analisando-se a série branca, a série vermelha e as plaquetas, bem como os
reticulócitos e a aferição de índices hematimétricos. Sobre o hemograma, julgue o item a seguir.
O eritrograma é a parte do hemograma em que se faz a análise da série branca. Essa fração
do hemograma é composta por diferentes parâmetros, dentre eles: contagem de eritrócitos,
dosagem de hemoglobina, dosagem de hematócrito, VCM e CHCM.

O eritrograma é a parte da análise da série vermelha e, além disso, há o HCM, que mede a He-
moglobina Corpuscular Média.
Errado.

003. (HEMOPA/FARMACÊUTICO/2004) Didaticamente, o hemograma é dividido em eritro-


grama e leucograma; este último permite a realização da avaliação dos leucócitos por meio de
contagem diferencial. Acerca desse assunto, julgue o item que se segue.
O hemograma de um paciente com uma infecção parasitária indica eosinófilos em níveis con-
siderados normais.

O leucograma que consiste na série branca em que haverá aumento de eosinófilos nas infec-
ções parasitárias, não no hemograma, que se refere à série vermelha.
Errado.

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004. (PREF. APURACANA/FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO/2018) A amostra ideal para hemo-


grama é a amostra:
a) coletada com anticoagulante heparina, com homogeneização adequada (3 vezes, por inver-
são), com volume de sangue coletado conforme o tamanho do tubo utilizado (conferir no rótu-
lo do tubo), a presença de coágulo e hemólise não afeta a análise, e entregue no setor analítico
em até quatro horas após a coleta.
b) coletada sem anticoagulante, com homogeneização adequada (3 vezes, por inversão), com
volume de sangue coletado conforme o tamanho do tubo utilizado (conferir no rótulo do tubo),
a presença de coágulo e hemólise permite a completa separação soroplasma, e entregue no
setor analítico em até quatro horas após a coleta.
c) coletada com anticoagulante fluoreto, com homogeneização adequada (2 vezes, por inver-
são), com volume de sangue coletado conforme o tamanho do tubo utilizado (conferir no rótu-
lo do tubo), e entregue no setor analítico em até quatro horas após a coleta.
d) coletada com anticoagulante fluoreto, com homogeneização adequada (3 vezes, por inver-
são), eventual presença de hemólise não afeta a análise, e entregue no setor analítico em até
quatro horas após a coleta.
e) coletada com anticoagulante EDTA-K2, com homogeneização adequada (8 a 10 vezes, por
inversão), com volume de sangue coletado conforme o tamanho do tubo utilizado (conferir
no rótulo do tubo), sem coágulo e hemólise e entregue no setor analítico em até quatro horas
após a coleta.

a) Errada. O anticoagulante heparina não é indicado para o hemograma, e a presença de coá-


gulo e hemólise inviabiliza a realização do exame.
b) Errada. Não deve ter coágulo e hemólise. O anticoagulante EDTA deve ser utilizado.
c) Errada. O fluoreto não é o anticoagulante adequado para o exame da série vermelha.
d) Errada. O fluoreto não é o anticoagulante indicado e a hemólise atrapalha a análise.
e) Certa. O EDTA é o anticoagulante adequado para exames hematológicos, sem coágulo e
sem hemólise.
Letra e.

005. (AOCP/BIOMÉDICO/2014) Uma mulher de 23 anos chega ao laboratório para realização


de alguns exames, ela informa durante a coleta que é portadora de anemia falciforme. Dos
exames solicitados, um deles foi o hemograma. Assinale a alternativa que aponta uma comum
característica encontrada em um hemograma de um paciente com tal patologia.
a) Presença de ovalocitose.
b) Presença de eliptócitos.
c) Presença de células em alvo.
d) Presença de drepanócitos.
e) Presença de bastonetes de Auer.

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a) Errada. Ocorre na estomacitose hereditária.


b) Errada. Ocorre na presença da eliptocitose hereditária.
c) Errada. Presente nas talassemias.
c) Certa. São característicos da anemia falciforme.
e) Errada. Presente na leucemia mieloide aguda.
Letra d.

006. (EBSERH/BIOMÉDICO/2016) Os parâmetros do hemograma que indicam uma anemia


megaloblástica são:
a) Hemoglobina baixa, microcitose e poiquilocitose.
b) Hemoglobina baixa, macrocitose e poiquilocitose.
c) Hemoglobina normal, normocitose e drepanócitos.
d) Hemoglobina alta, normocitose e esquisócitos.
e) Hemoglobina normal, macrocitose e leptócitos.

a) Errada. Anemia ferropriva.


b) Certa. Anemia megaloblástica.
c) Errada. Não caracteriza anemia.
d) Errada. Não caracteriza anemia.
e) Errada. Não caracteriza anemia.
Letra c.

007. (VUNESP/ANÁLISES CLÍNICAS/2019) Os anticoagulantes recomendados para a reali-


zação de testes de coagulação e hemograma são, respectivamente:
a) citrato de sódio; heparina lítica.
b) oxalato de sódio; fluoreto/EDTA (ácido etilenodiamino-tetracético).
c) heparina lítica; oxalato de sódio.
d) citrato de sódio; EDTA (ácido etilenodiamino-tetracético).

a) Errada. Heparina não deve ser usada no hemograma.


b) Errada. Oxalato de sódio não deve ser usado no coagulograma e fluoreto não é usado para
hemograma.
c) Errada. Heparina não é usada para coagulograma.
d) Certa. Citrato de sódio para a coagulação e EDTA no hemograma.
Letra d.

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Interpretação Clínica do Hemograma
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008. (AOCP/BIOMÉDICO/2017) O hemograma é composto de vários parâmetros, dentre eles


há os índices hematimétricos, que são
a) índices que avaliam indiretamente os eritrócitos quanto ao volume e ao conteúdo da hemoglobina.
b) índices que avaliam as características das plaquetas.
c) índices que avaliam apenas o RDW e a série branca do sangue.
d) índices que avaliam indiretamente os leucócitos quanto a sua característica e granulação.
e) índices que avaliam a série branca e vermelha, gerando uma proporção entre elas.

a) Certa. Avaliam indiretamente os eritrócitos.


b) Errada. Não avalia as características plaquetárias.
c) Errada. Não avalia o RDW e a série branca.
d) Errada. Não avalia os leucócitos da série branca.
e) Errada. Não avalia a série branca, mas a vermelha.
Letra a.

009. (OBJETIVA/FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO/2019) O hemograma avalia os elementos


celulares do sangue quantitativa e qualitativamente, sendo que o leucograma irá determinar a:
a) medida do volume dos eritrócitos.
b) fração leucocitária viável.
c) contagem de plaquetas.
d) fração reticulocitária imatura.

a) Errada. Hemograma.
b) Certa. Fração leucocitária – leucograma.
c) Errada. Plaquetograma.
d) Errada. Hemograma.
Letra b.

010. (AOCP/BIOMÉDICO/2014) Um rapaz de 28 anos foi hospitalizado devido a uma série de


sintomas, como perda de peso, vômitos, fraqueza muscular, irritabilidade e palidez. Ele infor-
mou que trabalhava em uma fábrica de tubos de ferro como soldador e utilizava chumbo nas
soldagens. Suspeitando de intoxicação por chumbo, o médico solicitou, dentre os exames, um
hemograma. Qual das alternativas a seguir demonstra uma importante característica encon-
trada em um hemograma de um paciente com este quadro?
a) Ponteado basóflo.
b) Eritroblastos.
c) Poiquilocitose.
d) Corpos de Howell-Jolly.
e) Dacriócitos.

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a) Certa. Ponteado basófilo aparece no saturnismo, que é a intoxicação por chumbo.


b) Errada. São precursores dos eritrócitos, podem estar presentes nas anemias hemolíticas.
c) Errada. Diz respeito à variação de coloração dos eritrócitos, que está presente principalmen-
te nas anemias hipoproliferativas.
d) Errada. Encontrados nas anemias magaloblásticas.
e) Errada. Encontrados nas anemias falciformes.
Letra a.

011. (IBFC/BIOMÉDICO/2019) Dentre os parâmetros avaliados no hemograma estão os índi-


ces hematimétricos, que avaliam as hemácias em relação ao tamanho e conteúdo de hemo-
globina, auxiliando na caracterização dos quadros anêmicos. Acerca do índice hematimétrico
que classifica as hemácias como normocíticas, microcíticas ou macrocíticas, assinale a alter-
nativa correta.
a) RDW - Red Cell Distribution Width.
b) HCM – Hemoglobina Corpuscular Média.
c) Ht – Hematócrito.
d) VCM –Volume Corpuscular Médio.

a) Errada. Avalia o nível de anisiocitose, variação do tamanho dos eritrócitos.


b) Errada. Avalia a quantidade de hemoglobina dos eritrócitos.
c) Errada. Volume de eritrócitos em relação ao volume total de sangue.
d) Certa. Avalia o volume médio das hemácias, classifica como normocítica, microcítica e
macrocítica.
Letra d.

012. (PREF. ARAPONGAS/BIOQUÍMICO/2020) Na interpretação do eritograma, a partir dos


índices hematimétricos e de confirmações por esfregaço do sangue periférico, é possível clas-
sificar as anemias quanto à morfologia e à cromaticidade. Diante disso, assinale a alternati-
va CORRETA:
a) Na anemia hipocrômica e microcítica, os valores de VCM e HCM estarão diminuídos e o valor
de CHCM estará normal, é característica de anemias por deficiência de folato e vitamina B12.
b) Na anemia normocrômica e macrocítica, o valor de VCM estará diminuído e os valores de
HCM e CHCM estarão normais, características de anemias por falta de ferro e alterações na
síntese de hemoglobina.
c) Na anemia hipercrômica e normocítica, os valores de VCM e HCM estarão aumentados e
CHCM estará normal, característica de anemias por deficiência de ferro.
d) Na anemia normocítica normocrômica, os valores de VCM, HCM e CHCM são normais, pode
ocorrer nas anemias aplásticas, por doenças crônicas e anemias hemolíticas.

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a) Errada. VCM e CHCM devem estar diminuídos.


b) Errada. VCM aumentado e CHCM normal.
c) Errada. CHCM deve estar aumentado e VCM aumentado.
d) Certa. Normocítico e normocrômico, o VCM e CHCM estarão normais.
Letra d.

013. (UFG/ANÁLISES CLÍNICAS/2010) Paciente do sexo feminino, com 35 anos, apresentou


os seguintes resultados do eritrograma: hemácias - 5,0 x 106 µL; hematócrito - 32%; hemoglo-
bina - 11,0 g/dL. A partir dos cálculos dos índices hematimétricos, pode-se classificar as alte-
rações morfológicas dos eritrócitos dessa paciente em
a) microcítica e hipercrômica.
b) macrocítica e hipocrômica.
c) macrocítica e hipercrômica.
d) microcítica e hipocrômica.

Para esta questão são necessários os cálculos de cada índice:


VCM = hematócrito x 10 / contagem de hemácias x 10^6
VCM = 32 x 10 / 5 x 10^6
VCM = 64
O valor de referência do VCM é de 80 a 98fL, sendo assim, a paciente apresenta hemácias
microcíticas.
HCM = hemoglobina x 10 / hemácias x 10^6
HCM = 11 x 10 / 5 x 10^6
HCM = 22
O valor de referência do HCM é de 28 a 33pg, sendo assim, a paciente apresenta hemácias
hipocrômicas.
Letra d.

014. (IBFC/BIOMÉDICO/2019) Em relação ao Hemograma, analise as afirmativas abaixo e dê


valores de Verdadeiro (V) ou Falso (F).
I – ( ) O hematócrito representa a proporção do eritrócitos no total do sangue.
II – ( ) Neutrofilia com desvio à esquerda é comum em pacientes com infecção aguda.
III – ( ) O hemograma é composto por três determinações básicas que incluem as avaliações
dos eritrócitos, dos leucócitos e das plaquetas.
IV – ( ) A dosagem de hemoglobina e os índices hematimétricos fornecem subsídio para diag-
nóstico das principais causas de anemia.

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Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.


a) F, F, V, V.
b) F, V, V, F.
c) V, F, F, V.
d) V, V, V, V.

I – Verdadeiro. É o volume de eritrócitos em relação ao volume total de sangue.


II – Verdadeiro. Aumento das células mais jovens.
III – Verdadeiro. Hemograma: hemácias, leucócitos e plaquetas.
IV – Verdadeiro – Os índices hematimétricos classificam as anemias.
Letra d.

015. (FUNDEP/BIOQUÍMICO/2018) Analise as afirmativas a seguir relativas aos índices he-


matimétricos.
I – O volume corpuscular médio é calculado a partir da contagem de eritrócitos e da hemoglo-
bina e permite diferenciar as anemias em microcítica, normocítica ou macrocítica.
II – A hemoglobina corpuscular média é a medida da massa de hemoglobina presente, em
média, nos eritrócitos. É um parâmetro útil para o controle de qualidade de analisadores he-
matológicos.
III – A concentração de hemoglobina corpuscular média é calculada a partir da hemoglobina
e do hematócrito e auxilia na classificação das anemias em normocrômicas ou hipocrômicas.
Estão corretas as afirmativas.
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.

I – Errada. O VCM é calculado pelo hematócrito sobre o valor das hemácias x 10.
II – Certa. A hemoglobina corpuscular média é a medida da massa de hemoglobina presente,
em média, nos eritrócitos. É um parâmetro útil para o controle de qualidade de analisadores
hematológicos.
III – Certa. A concentração de hemoglobina corpuscular média é calculada a partir da hemo-
globina e do hematócrito e auxilia na classificação das anemias em normocrômicas ou hi-
pocrômicas.
Letra c.

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016. (IBADE/BIOQUÍMICO/2019) O hemograma compreende a contagem das células do san-


gue periférico (hemácias, leucócitos e plaquetas) e a contagem diferencial dos cinco tipos leu-
cocitários, além da quantidade dos valores da hemoglobina e do hematócrito, e, ainda, o do cál-
culo dos índices hematimétricos. Analise as seguintes afirmações e assinale a opção correta.
I – O índice CHCM (Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média) abaixo do valor normal
ocorre na condição de hipocromia e não depende diretamente do número de hemácias.
II – O aumento do número de eritrócitos imaturos durante a resposta regenerativa a um quadro
de anemia irá elevar o valor do RDW (do inglês, Red Cell Distribution Width), pois o número de
eritrócitos maiores está acima do normal.
III – O índice RDW determina o grau do conteúdo de hemoglobina nos eritrócitos e a distribuição.
Está(ão) correta(s):
a) somente I.
b) somente II.
c) somente III.
d) somente I e II.
e) somente I e III.

I – Certa. Calculado por meio do valor da hemoglobina pelo hematócrito, avalia a condição de
hipocromia.
II – Certa.
III – Errada. O índice RDW determina a amplitude de distribuição do tamanho dos eritrócitos.
Letra d.

017. (AOCP/BIOMEDICINA/2018) A solicitação de exames laboratoriais é, sem dúvida, uma


das rotinas mais comuns dos médicos, quer seja em plantões hospitalares, quer seja em aten-
dimentos ambulatoriais. Dentre os exames mais solicitados, um dos campeões de pedido é o
hemograma. O biomédico, em um laboratório de análises clínicas, é o responsável pela libera-
ção dos resultados. No entanto, em certo momento da rotina, o aparelho automatizado de he-
matologia começa a apresentar problemas, não liberando resultados de VCM (Volume Corpus-
cular Médio), HCM (Hemoglobina Corpuscular Média) e CHCM (Concentração de Hemoglobina
Corpuscular Média), liberando apenas a contagem de eritrócitos, dosagem de hemoglobina e
porcentagem do hematócrito. Sabe-se que é possível o cálculo desses índices hematimétricos
com base nos parâmetros que têm sido liberados pelo aparelho de hematologia. Assinale a
alternativa que apresenta a fórmula correta para o cálculo de VCM, HCM e CHCM, respectiva-
mente. (Considere: Hb = dosagem de hemoglobina; Ht = hematócrito).
a) VCM = (Hb/Ht) x 100; HCM = (Hb/N. eritrócitos) x 10; e CHCM = (Ht/n. eritrócitos) x 10.
b) VCM = (Hb/N. eritrócitos) x 10; HCM = (Ht/n. eritrócitos) x 10; e CHCM = (Hb/Ht) x 100.
c) VCM = (Ht/n. eritrócitos) x 10; HCM = (Hb/N. eritrócitos) x 10; e CHCM = (Hb/Ht) x 100.
d) VCM = (Ht/n. eritrócitos) x 100; HCM = (Ht/Hb) x 100; e CHCM = (n. de eritrócitos/Ht) x 10.
e) VCM = (Hb/Ht) x 100; HCM = (Ht/N. eritrócitos) x 10; e CHCM = (Hb/N. eritrócitos) x 10.

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São fórmulas que devem ser decoradas:


VCM = Ht/Hemx10
HCM = Hb/Hemx10
CHCM = Hb/Htx100
Letra c.

018. (INAZ/BIOQUÍMICO/2019) “A anemia é definida por valores de hemoglobina (Hb) no san-


gue abaixo do normal para idade e gênero. É um dos principais problemas de saúde pública
mundial, chegando a afetar mais de um quarto da população do planeta, ou seja, mais de 2
bilhões de pessoas em todo o mundo. A metade dos casos é determinada por deficiência de
ferro (DF), a deficiência nutricional mais prevalente e negligenciada no mundo, particularmente
entre as mulheres e as crianças dos países em desenvolvimento. É também significativamente
prevalente nos países industrializados e afeta pessoas de todas as idades em todos os países.”
Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/15/Anemia-por-Defici-ncia-de-
-Ferro.pdf.

Na suspeita de anemia por deficiência de ferro (ADF), deve-se solicitar um hemograma comple-
to (com os índices hematimétricos e avaliação de esfregaço periférico) e dosagem de ferritina.
Com relação ao resultado POSITIVO para ADF é correto afirmar que:
a) O VCM geralmente está aumentado.
b) Está associada ao aumento de ferritina.
c) O HCM geralmente está aumentado.
d) De acordo com os padrões diagnósticos da OMS, a ADF é leve a moderada, se a Hb fica entre
7 a 12 g/ dL, e grave, se a Hb for menor que 7 g/dL, com pequenas variações de acordo com a
idade, gênero ou presença de gestação.

a) Errada. Na anemia ferropriva, o VCM está diminuído.


b) Errada. Na anemia ferropriva, a ferritina está diminuída.
c) Errada. Na anemia ferropriva, o HCM está diminuído.
d) Certa. O valor de Hb estará bastante diminuído.
Letra d.

019. (FCC/BIOMÉDICO/2019) Sobre as anemias, é correto afirmar:


a) Talassemia é devida à mutação que substitui o ácido glutâmico por valina na posição 6 da
cadeia β da globina.
b) Anemia ferropriva apresenta eritrócitos, microcíticos e hipocrômicos.
c) Índices hematimétricos são importantes para avaliar o grau de anemia.

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d) Deficiência de Glicose 6 Fosfato Desidrogenase (G6PD) é caracterizada pela hemólise mi-


crovascular causada por fragmentação de eritrócitos normais passando por vasos anormais.
e) Anemia megaloblástica pode ser causada por deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico e
se apresenta na forma microcítica.

a) Errada. Na talassemia há diminuição de uma das cadeias globínicas.


b) Certa. Anemia ferropriva apresenta eritrócitos, microcíticos e hipocrômicos.
c) Errada. Os índices hematimétricos classificam as anemias.
d) Errada. Os eritrócitos têm formatos anormais, pois houve uma oxidação nas células.
e) Errada. Anemia megaloblástica é macrocítica.
Letra b.

020. (AOCP/FARMACÊUTICO/2014) Sobre o diagnóstico laboratorial das anemias, assinale


a alternativa INCORRETA.
a) Os índices hematimétricos (VCM, HCM e CHCM) são utilizados para determinar se os eritró-
citos estão normocíticos, macrocíticos ou microcíticos e se são hipocrômicos.
b) A contagem de reticulócitos pode ser utilizada para estimar se a resposta medular sugere
incapacidade de produção, hemólise ou perda sanguínea recente.
c) Esfregaços com hemácias microcíticas e hipodrômicas são característicos de anemia
ferropriva.
d) Nas beta-talassemias, observa-se elevação da hemoglobina A2 na eletroforese.
e) Todas as anemias são decorrentes da carência de ferro. Essa carência pode dar origem aos
mais variados tipos de anemia, com achados laboratoriais diferentes.

As anemias ferroprivas são de carência de ferro, mas há também anemias por carência de
vitamina B12, por doença crônica e anemias hemolíticas.
Letra e.

021. (PREF. PAULISTANA/FARM. BIOQUÍMICO/2019) Relacione as colunas:


Coluna I
I – Talassemia
II – Anemia Falciforme
III – Hemoglobina
IV – Anemia Ferropriva
Coluna II
1. Proteína presente nos eritrócitos, constituindo aproximadamente 35% de seu peso. É um
pigmento presente no sangue responsável por transportar o oxigênio, levando-o dos pulmões
aos tecidos de todo o corpo.

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2. Grupo de doenças do sangue caracterizadas por defeito genético que resulta em diminuição
da produção de um dos dois tipos de cadeias que formam a molécula de hemoglobina.
3. Doença hereditária caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornan-
do-os parecidos com uma foice.
4. Tipo de anemia decorrente da privação, deficiência, de ferro dentro do organismo levan-
do à uma diminuição da produção, tamanho e teor de hemoglobina dos glóbulos verme-
lhos, hemácias.
a) I.3, II.2, III.1, IV.4
b) I.2, II.3, III.1, IV.4
c) I.4, II.3, III.2, IV.1
d) I.1, II.2, III.3, IV.4

1. III – Hemoglobina.
2. I – Talassemia.
3. II – Anemia falciforme.
4. IV – Anemia ferropriva.
Letra b.

022. (FEPESE/FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO/2019) Em pacientes com quadro sugestivo de


anemia, há necessidade de exames laboratoriais para se estabelecer o diagnóstico diferencial
entre as diversas causas. Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras (V) e as falsas (F) em
relação ao assunto.
I – ( ) A hemoglobina é o índice mais fidedigno para determinar a gravidade da anemia.
II – ( ) O RDW é o índice de anisocitose, avaliando objetivamente a heterogeneidade das hemá-
cias em relação ao seu tamanho.
III – ( ) Esferócitos são encontrados na anemia hemolítica autoimune, por exemplo.
IV – ( ) Esquizócitos são inclusões nos eritrócitos, compostas de agregados de ribossomos,
associados às anemias hemolíticas, como na púrpura trombocitopênica e na coagulação in-
travascular disseminada.
V – ( ) Dacriócitos são eritrócitos em forma de lágrima que aparecem em talassemias e em
várias condições, como na aplasia de medula.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
a) V • V • V • F • V.
b) V • V • F • V • V.
c) V • V • F • F • F.
d) F • V • F • F • V.

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I – Verdadeira.
II – Verdadeira.
III – Verdadeira.
IV – Falsa. Os esquizócitos não têm relação com a coagulação intravascular disseminada.
V – Verdadeira.
Letra a.

023. (IBADE/FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO/2020) Os resultados laboratoriais de dois pa-


cientes (paciente A - homem afro-caribenho de 18 anos, com dores intermitentes nas pernas e
no tórax) e (paciente B - mulher espanhola de 23 anos, assintomática), estão demostrados na
tabela a seguir.

A partir dos resultados laboratoriais, os pacientes A e B apresentam, respectivamente:


a) Anemia falciforme e anemia ferropriva.
b) Anemia ferropriva e anemia falciforme.
c) Anemia falciforme e talassemia Beta.
d) Traço falcêmico e talassemia Beta.
e) Traço falcêmico e anemia ferropriva.

Paciente A: Hb diminuído característico de uma anemia. Aumento do HB S, caracterizando


uma anemia falciforme com drepanócitos.
Paciente B: Hb diminuído característico de uma anemia. Aumento de A e A2, com supressão
de cadeia beta. Característico de beta-talassemia menor.
Letra c.

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024. (EBSERH/BIOMÉDICO/2017) Pacientes portadores dessa doença possuem mutação


em um ou dois cromossomos específicos (11 e 16), tendo como resposta o fato de a medula
óssea parar de produzir ou produzir em quantidade insuficiente um dos tipos de cadeia de
globina, podendo ser Alfa ou Beta, resultando em desproporcionalidade entre o número de ca-
deias alfa e beta produzidas, em que cada hemácia terá menos molécula de hemoglobina em
seu interior. O enunciado refere-se à
a) anemia megaloblástica.
b) talassemia.
c) anemia mieloide.
d) leucemia.

a) Errada. VCM e CHCM aumentados.


b) Certa. Supressão de uma das cadeias globínicas.
c) Errada. Curva com aumento de reticulócitos.
Letra b.

025. (AOCP/FARMACÊUTICO/2014) Foi solicitada a realização de hemograma de uma pa-


ciente de 35 anos com sintomatologia anêmica. No esfregaço, as hemácias estavam micro-
cíticas e hipocrômicas, sendo que chamou a atenção do médico a presença de moderada
quantidade de hemácias em alvo. Esses achados laboratoriais sugerem
a) anemia megaloblástica.
b) anemia perniciosa.
c) talassemia.
d) anemia Falciforme.
e) esferocitose.

a) Errada. Anemia macrocítica.


b) Errada. Anemia macrocítica.
c) Certa. Anemia microcítica, hipocrômica com hemácias em alvo.
d) Errada. Anemia com drepanócitos.
e) Errada. Anemia hemolítica.
Letra c.

026. (IDECAN/FARMACÊUTICO/2018) Determinada por um par genético no cromossomo 11, há


a presença de ao menos um gene mutante, que leva o organismo a produzir a hemoglobina S (HbS).
Essa hemoglobina é devida à substituição de um único nucleotídeo que altera o códon do sexto
aminoácido da B-Globina de ácido glutâmico para valina (GAA → GUA: Glu6Val), pois a mutação
ocorre no DNA, depois deste ser transduzido. A homozigosidade para esta mutação é a causa da:

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a) Talassemia.
b) Anemia Falciforme.
c) Anemia Perniciosa.
d) Deficiência de G-6-PD.

a) Errada. Supressão de uma das cadeias globínicas.


b) Certa. A Hb S ocorre pela alteração do aminoácido ácido glutâmico por valina.
c) Errada. Anemia megaloblástica.
d) Errada. Anemia hemolítica.
Letra b.

027. (VUNESP/BIOMÉDICO/2020) O esfregaço do sangue periférico de uma mulher de 30


anos, apresentando uma história clínica de artralgias nos últimos 6 anos, mostra hemácias
hipocrômicas e microcíticas. Existe uma leve diminuição da hemoglobina e do hematócrito, a
contagem total das hemácias é normal. Os níveis séricos de ferro e ferritina estão na faixa de
normalidade. A eletroforese de hemoglobina mostra nível elevado de hemoglobina A2, de apro-
ximadamente 6%. Esses achados clínico-laboratoriais sugerem o tipo de anemia denominada
a) hemolítica autoimune.
b) Beta talassemia menor.
c) por doença crônica.
d) ferropriva.

a) Errada. Anemia normocítica e normocrômica.


b) Certa. Anemia microcítica e hipocrômica com aumento de HbA2.
c) Errada. Primeiramente, normocítica e normocrômica, podendo evoluir para microcitose e
hipocromia.
d) Errada. Anemia microcítica e hipocrômica.
Letra b.

028. (PREF. ALAGOA/BIOMÉDICO/2014) O distúrbio eritrocitário causado pela síntese anor-


mal de DNA que resulta em aumento do volume corpuscular médio (VCM), no entanto a con-
centração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) mantém-se normal é:
a) Anemia ferropriva.
b) Anemia megaloblástica por deficiência de vitamina B12.
c) Talassemia.
d) Anemia aplásica.

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a) Errada. Microcítica e hipocrômica.


b) Certa. Macrocítica.
c) Errada. Microcítica e hipocrômica.
d) Errada. Hipoplasia medular.
Letra b.

029. (UFC/FARMACÊUTICO/2017) Em portadores de anemia ferropriva podemos observar,


na extensão sanguínea, hemácias morfologicamente semelhantes às encontradas em qual
patologia abaixo?
a) Anemia Perniciosa.
b) Anemia Megaloblástica.
c) Esferocitose Hereditária.
d) Síndrome de Talassemia.

a) Errada. Macrocitose.
b) Errada. Macrocitose.
c) Errada. Normocítica.
d) Certa. Microcítica e hipocrômica.
Letra d.

030. (COVEST/BIOMÉDICO/2019) A Anemia intensa macrocítica e normocrômica (CHCM


normal), com anisocitose e baixa contagem de reticulócitos, apresenta correlação com
a) deficiência de ferro.
b) deficiência de vitamina B12.
c) talassemia.
d) anemia hemolítica.

a) Errada. Microcítica e hipocrômica.


b) Certa. Macrocítica e normocrômica.
c) Errada. Microcítica e hipocrômica.
d) Errada. Normocítica e normocrômica.
Letra b.

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HEMATOLOGIA
Interpretação Clínica do Hemograma
Pollyana Lyra

REFERÊNCIAS
HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 20. ed. São Paulo
(SP): Manole, 2008. xvii,1734p.

MC PHERSON, Richard A. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais / Ri-


chard A. McPherson, Matteuw R, Pincus, 21 ed. Barueri, SP: Manole, 2012.

WALLACH, Jacques B. Interpretação de exames laboratoriais. Rio de Janeiro: Guanabara. Koo-


gan, 2013.

ZAGO, Marco Antônio; FALCÃO, Roberto Passetto; PASQUINI, Ricardo. Tratado de Hematolo-
gia - Editores associados Nelson Spector, Dimas Tadeu Covas, Eduardo Magalhães Rego. São
Paulo: Editora Atheneu, 2013.

Pollyana Lyra

Farmacêutica, Especialista em Farmacologia, Professora Universitária e Analista da Fundação Hemocentro


de Brasília.

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