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Hiperestatica Sem Dificuldades
Hiperestatica Sem Dificuldades
MATHEUS S.
BORGES
SEM DIFICULDADES
HIPERESTÁTICA
1ª edição
hiperestática sem dificuldades 2
MATERIAL COMPLEMENTAR
ÍNDICE
Revisão de conceitos 9
A tal da Estaticidade 16
Exercícios 22
Exercícios 31
Exercícios 44
Exercícios 55
Exercícios 74
Aplicações práticas 76
Referências Bibliográficas 80
1
Revisão de conceitos
Neste capítulo, separei os principais conceitos que você precisará
A primeira coisa que vou destacar aqui e que pode deixar qualquer
um confuso é que você nunca viu ou sentiu uma força.
Sério, Matheus? Sim! Super sério! Mas não se preocupe, que vou te
explicar tudo isso!
Ah! Mas então porque a gente calcula tudo usando a tal da força?
Porque, apesar de não conseguirmos vê-la ou senti-la, ela existe. E é essa
fantasma que acaba derrubando prédios por aí e que, portanto, deve ser
bem compreendida por nós.
Imagine que você irá jogar um videogame. Para isso, você irá
utilizar um joystick (ou como chamamos por aqui de manete). Perceba
que essa manete já tem os locais certos em que você pode deslocar o
controle após aplicar uma força.
Imagine que você pegou uma mola e vai aplicar uma determinada
força.
hiperestática sem dificuldades 13
Se a mola for mais dura (muito rígida), você tem que aplicar mais
força para conseguir apertá-la totalmente. Agora, se ela for mole (pouco
rígida), você terá que aplicar menos força.
Entenda de uma vez por todas a diferença entre uma análise linear
e uma análise não linear de estruturas!
2
A tal da Estaticidade
2.1 O que é estaticidade de uma estrutura
Para isso, imagine que você foi à padaria de bicicleta. Existem três
formas de deixá-la enquanto você compra o pão.
Agora, não tem como fazer a bicicleta andar (a não ser que alguém
retire a roda do suporte, tornando ela hipostática novamente).
3xNB = FR Isostática
Exemplo Resolvido
1. Verifique o grau de estaticidade da estrutura abaixo:
Exercícios
a)
b)
c)
e)
d)
hiperestática sem dificuldades
23
3
Método das Forças
O método das forças é uma das mais clássicas formas de “quebrar”
Exemplo Resolvido 1
Resolução
Para resolvermos esta questão, podemos particionar a estrutura em dois
subsistemas.
Exemplo Resolvido 2
Resolução
Exercícios
Seção no formato = a x 2a
Seção no formato = a x 2a
10. Abaixo, vemos uma estrutura que funciona de uma forma bem
interessante: linearmente, temos uma estrutura que se comporta com um
4
Método dos Deslocamentos
O Método dos Deslocamentos consiste basicamente em determinar
Exemplo Resolvido 1
Resolução
1. Enrijeça os nós internos: Como apenas o nó B é interno neste
problema, basta que coloquemos uma “chapa imaginária” em B:
hiperestática sem dificuldades 40
6. Encontre a deslocabilidade d
a) Reações de apoio.
5
Método da Rigidez Direta
O método da rigidez direta é uma aplicação matricial do Método
Considere EA = 1
Ou seja,
hiperestática sem dificuldades 50
Assim, com um único sistema matricial, conseguimos encontrar as
reações de apoio e o deslocamento no ponto B (dFx), que é de 20 (neste
exemplo, como usamos um EA unitário, este deslocamento não faz
sentido geométrico).
Exemplo Resolvido 1
Dada a treliça abaixo, faça o que se pede:
Considere EA = 1
Nas posições não anotadas, teremos valor nulo. Para as posições onde
apenas um valor foi preenchido, este será o valor da posição. Para
posições onde mais de um valor foi preenchido, devemos somá-los para
indicar o valor final desta posição. Assim, teremos:
hiperestática sem dificuldades 53
Exercícios
hiperestática sem dificuldades 56
1. Considerando a treliça abaixo ilustrada e os seus conhecimentos do
Método da Rigidez Direta:
Onde,
E = 200GPa
6
Método da Distribuição de Momentos ou
Processo de Cross
A B C
Agora, para cada lado do(s) nó(s) interno(s), teremos que calcular os
Fatores de Distribuição d:
A B C
A B C
A B C
1001/400 3997/1200
A B C
1001/400 3997/1200
hiperestática sem dificuldades 62
1001/800 3997/2400
Agora, iremos fazer o somatórios dos momentos (em azul), obtendo como
resultado os momentos fletores em cada ligação (em vermelho):
A B C
E sabe o que é mais interessante? Para alguns (como foi meu caso),
somente aqui neste ponto do Processo de Cross que entendemos que é
assim que os diagramas funcionam!
Reações de Apoio
Resolução:
Q = 10KN/m, L1 = L2 = 4m, L3 = 5m
7
Aplicações práticas
7.1 Redirecionamento de cargas
Reações de apoio
Assim, a melhor solução de projeto, para essa função custo, é a opção IV!
Referências Bibliográficas
HIBBELER, Russell Charles. Análise das estruturas. Tradutor: Jorge Ritter.
Revisor Técnico: Pedro Viana. 8ª Ed. São Paulo: Person Education do
Brasil, 2013.
VIEIRA JUNIOR, Luiz Carlos Marcos. Teoria das Estruturas II. Canal do
YouTube. Acesso em:
<https://www.youtube.com/@LuizCarlosMarcosVieiraJunior>