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Índice

1. Introdução....................................................................................................................................4

2. Sentido etimológico de método................................................................................................5

3. Os Métodos de Ensino.................................................................................................................5

3.1. Conceito de método de ensino..........................................................................................5

3.2. A escolha e organização dos métodos...............................................................................6

3.3. Princípios básicos do ensino.............................................................................................6

3.4. Classificação dos métodos................................................................................................6

4. Método de elaboração conjunta............................................................................................7

4.1. Vantagens..........................................................................................................................9

4.2. Desvantagens....................................................................................................................9

5. Conclusão...............................................................................................................................10

6. Bibliografia.............................................................................................................................11
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1. Introdução
No processo de ensino e aprendizagem há uma interacção entre o docente e discente, esses
últimos como base primária de busca e aquisição de conhecimento.

O presente trabalho não foge a regra, portanto visa ilustrar a pesquisa feita pelos estudantes que
cujo tema de estudo ira cingir-se na abordagem sobre as Variantes Metódicas Básicas do
Processo de Ensino e Aprendizagem (Métodos de Ensino). Na tentativa de estar a par sobre tema
como objectivo conhecer as variantes Metódicas Básicas de Ensino e Aprendizagem (Métodos
de Ensino).

A metodologia usada para a realização deste trabalho foi de consulta bibliográfica, que constitui
na leitura, e análise das informações de várias obras que debruçam sobre o tema em causa.

Os autores das referidas obras estão devidamente citados dentro do trabalho e bibliografia final.
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2. Sentido etimológico de método

A palavra “método” (do grego, methodos, vocábulo composto de meta= junto de ou ao lado de,
e hodos= caminho) etimologicamente significa atalho, rodeio. Método é, pois, uma maneira de,
ou o caminho seguido para alcançar um determinado objectivo. O método compreende uma série
de técnicas. Convém distinguir “método” de “metodologia”. A metodologia (do grego:
methodos e logia, este último termo significando estudo, ciência) é o estudo de métodos e
técnicas.

O método, como indica a palavra, é um conjunto de regras e procedimentos comuns a várias


ciências, que permitem obter explicações, descrições e compreensão, sendo a compreensão mais
adequada para as ciências humanas. Todos eles têm carácter dedutivo, indutivo, ou ambos. Do
emprego de um ou mais destes métodos, resultam conhecimentos acerca de um determinado
recorte da realidade, susceptíveis de algum tipo de validação, seja o simples teste empírico seja o
confronto de hipóteses e teorias.

3. Os Métodos de Ensino
Em função dos métodos de ensino estar obrigatoriamente vinculados aos objectivos gerais e
específicos, as decisões de seleccioná-los para utilização didáctica, depende de uma metodologia
mais ampla do processo educativo, portanto, veremos a seguir os princípios e directrizes,
métodos e procedimentos organizativos

3.1. Conceito de método de ensino


É o caminho para atingir um objetivo, com os meios adequados; (investigação científica;
assimilação do conhecimento, etc.)
 Ver o objeto de estudo nas suas propriedades e relações com outros objetos e fenômenos
e sob vários ângulos;
 São ações, passos e procedimentos vinculados a reflexão, compreensão e transformação
da realidade;
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 São ações do professor pelas quais se organizam as atividades de ensino e dos alunos
para atingir os objetivos.

3.2. A escolha e organização dos métodos


Deve corresponder à necessária unidade objetivo-conteúdo-método. (um depende do outro para
ter sucesso).

Dependem dos conteúdos específicos;

Implica o conhecimento das características dos alunos quanto à capacidade de assimilação e


quanto as suas características sócio-culturais e individuais; (ligação entre os objetivos e as
condições de aprender do aluno);

3.3. Princípios básicos do ensino


 Ter caráter científico e sistemático. (Ficar atento ao conteúdo científico);
 Ser compreensível e possível de ser assimilado. (Ver as condições dos alunos e ir
dosando as dificuldades);
 Assegurar a relação conhecimento-prática. (Saber aplicar o conhecimento na sua vida
prática);
 Apoiar-se na unidade ensino-aprendizagem. (Criar condições de ensino que resultem em
aprendizagem);
 Garantir a solidez dos conhecimentos. (Recapitulação, fixação, etc);
 Levar à vinculação trabalho coletivo – particularidades individuais. (Educar a todos,
observando as diferenças).

3.4. Classificação dos métodos


 Exposição pelo professor;
 Trabalho independente;
 Elaboração conjunta;
 Trabalho em grupo;
 Atividades especiais.
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4. Método de elaboração conjunta


É uma forma de interacção activa entre professores e alunos visando a obtenção de novos

conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, bem como a fixação e consolidação de

conhecimentos e confecções já adquiridos.

Faz parte do conjunto das opções metodológicas das quais podem servir-se o professor. Aplica se
em vários momentos do desenvolvimento da unidade didáctica seja na fase inicial de introdução
e preparação para estudo de conteúdos, seja no decorrer da fase de organização e sistematização,
seja ainda na fase de fixação, Consolidada e aplicação.

Supõe um conjunto de condições prévias: a incorporação pelos alunos dos objectivos a atingir, a
domínio de conhecimentos básicos ou a disponibilidade pelos alunos de conhecimentos e
experiencias experiências que, mesmo não sistematizados, são pontos de partida para o trabalho
de elaboração conjunta.

A forma mais típica de método de elaboração conjunto é a conversação didáctica. As vezes


denomina-se, também, aula dialogada, mais a conversação é algo mãe.

O professor traz conhecimento e experiencias mais ricas e organizadas; com auxílio do professor,
a conversação visa levar os alunos a se aproximar gradativamente da organização lógica dos
conhecimentos e a dominarem métodos de elaborar as suas ideias de maneira independente.

A conversação didáctica atinge os seus objectivos quando os temas da matéria se tornam


actividade do pensamento dos alunos e meios de desenvolvimento das suas capacidades mentais.

A conversação tem um grande valor didáctico, pois desenvolve nos alunos as habilidades de
expressar opiniões fundamentadas e verbalizar a sua própria experiencia, de discutir, argumentar
e refutar opiniões dos outros, de aprender a escutar, contar factos, interpretar etc. Proporcionar a
aquisição de novos conhecimentos.
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A forma mais usual de organizar a conversação didáctica é a pergunta tanto do professor, quanto
dos alunos. A pergunta é um estímulo para o raciocínio, incita os alunos a observarem,
pensarem, duvidarem, tomarem partido é, também, um indício de que os alunos estão
compreender a matéria, na medida em que vão apreender a formular respostas pensadas e
correctamente articuladas.

Recomendações sobre a elaboração de perguntas e a condução metodológicas de conversação eis


algumas:

 A pergunta deve ser preparada cuidadosamente para que seja compreendida pelo aluno;
 Deve ser iniciada por um pronome interrogativo correcto (o quê, quando, por quê etc.);
 Deve estimular uma resposta pensada e não simplesmente sim ou não ou uma palavra
isolada.

Exemplo de uma pergunta

Inadequada

 Os animais que possuem bico, penas e pés chamam-se…?


 As plantas precisão de agua para germinar?

Adequada

 O cavalo é mamífero?
 Por que uma planta germina e cresce?
 Como podemos distinguir as aves dos mamíferos?
 Por que a cor das folhas é verde?

A formulação de pergunta possibilita a resposta do aluno que mostre a compreensão de um


conceito ou facto a partir da sua própria experiencia.

Exemplo:

 Por que em nossa região chove pouco?


 Calcule a distância entre a sua casa e escola?
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O professor deve dar um tempo para que os alunos entendam a pergunta e reflictam, regras
gerais.

O professor deve evitar reacções nervosas e impacientes, para que os alunos não se sintam
aterrorizados e nem precipitem a resposta.

A conversação didáctica é por tanto um excelente procedimento de promover a assimilação


activa dos conteúdos, suscitando a actividade mental dos alunos e não simplesmente a atitude
receptiva.

4.1. Vantagens
Elaboração conjunta é um excelente procedimento de promover assimilação activa dos contactos,
suscitados, actividade mental dos alunos não simplesmente atitude receptiva;

 Desenvolve espírito de investigação, pois permite ao professor controlar as emoções,


dúvidas e conhecimento dos alunos
 Dá a possibilidade do aluno se expressar dando o seu ponto de vista, o aluno aprende a
respeitar as opiniões dos outros;
 Enriquecimento da aprendizagem pelas contribuições de muitos Desenvolvimento da
capacidade de formulação e argumentação ;
 Desenvolvimento da capacidade de formar opiniões e pontos de vista ;
 Desenvolvimento do respeito pelas opiniões dos outros ;
 Controle imediato do nível de assimilação/aprendizagem dos alunos.

4.2. Desvantagens
 Exige muito tempo
 Pode levar ao incumprimento dos programas de ensino

 A aprendizagem “perde – se » na conversa quando não há uma orientação muito boa ;


 Os alunos não contribuem por se sentirem avaliados (e terem medo de errar/falhar) ;
 Maior dificuldade de desenvolvimento orgânico e sistemático do PEA
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5. Conclusão

Durante a realização do trabalho constatou-se que os métodos do ensino são uma interacção
activa entre o professor e os alunos visando a obtenção de novos conhecimentos, habilidades,
atitudes e convicções, bem como a fixação e consolidação de conhecimentos e convicções já
adquiridos.

Aplica-se em vários momentos do desenvolvimento da unidade didáctica, seja na fase inicial de


introdução e preparação para estudo do conteúdo, seja no decorrer da fase de organização e
sistematização, seja ainda na fase de fixação, consolidação e aplicação. Assim concluímos o
presente trabalho.
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6. Bibliografia

1. CHARE, Faque Tuair & SUMILA, Sérgio Artur. Módulo de Didáctica Geral. Nampula,
2007.
2. LIBÂNEO, João Claudino. Didáctica, Cortez. Ed. S. Paulo, 1990.
3. LIBÂNEO, JOSE CARLOS. Didáctica. São Paulo: Cortez, 1994.
4. MARQUES J. C. Aula como processo. Porto Alegre, Globo, 1973. NÉRICI, I.G.
Introdução a Didáctica Geral, 2ed.Edições Atlas. São Paulo, 1989.
5. NÉRICI, I. G. Didáctica Geral, 16ed.Edições Atlas. São Paulo, 1991.
6. PILETTI, Cláudio. Didáctica Geral. 12ed. Ática, São Paulo, 1992. SÁ, João Alberto;

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