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Apostila Digital Licenciada para VERONICA RIBEIRO SANTOS - CPF:026.167.551-65 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.

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RACIOCÍNIO LÓGICO E
MATEMÁTICO

Pedido N.: 2774222 - Apostila Licenciada para veronicaribeirosantos02@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
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APOSTILAS OPÇÃO

parênteses há subtração e multiplicação, vamos resolver a


multiplicação primeiro, em seguida, resolvemos a subtração.
{100 – 413 x (20 – 5 x 4) + 25} : 5
{100 – 413 x (20 – 20) + 25} : 5
{100 – 413 x 0 + 25} : 5
Eliminado os parênteses, vamos resolver as chaves,
efetuando as operações seguindo a ordem.
{100 – 413 x 0 + 25} : 5
{100 – 0 + 25} : 5
1 Operações, propriedades e {100 + 25} : 5
aplicações (soma, subtração, 125 : 5
multiplicação, divisão, 25
potenciação e radiciação). B) – 62 : (– 5 + 3) – [– 2 . (– 1 + 3 – 1)² – 16 : (– 1 + 3)²] →
elimine os parênteses.
– 62 : (– 2) – [– 2 . (2 – 1)² – 16 : 2²] → continue eliminando
Caro(a) Candidato(a) os assuntos Potenciação e os parênteses.
radiciação serão estudados mais afundo no tópico “5 – 62 : (– 2) – [– 2 . 1 – 16 : 2²] → resolva as potências dentro
Conjuntos numéricos (números naturais, inteiros, do colchetes.
racionais e reais) e operações com conjuntos”. – 62 : (– 2) – [– 2 . 1 – 16 : 4] → resolva as operações de
multiplicação e divisão nos colchetes.
Expressões numéricas são todas sentenças matemáticas – 62 : (– 2) – [– 2 – 4] =
formadas por números, suas operações (adições, subtrações, – 62 : (– 2) – [– 6] = elimine o colchete.
multiplicações, divisões, potenciações e radiciações) e também – 62 : (– 2) + 6 = efetue a potência.
por símbolos chamados de sinais de associação, que podem 31 + 6 = 37
aparecer em uma única expressão.
C) [(5² - 6.2²).3 + (13 – 7)² : 3] : 5
Para resolvermos devemos estar atentos a alguns [(25 – 6.4).3 + 6² : 3] : 5 =
procedimentos: [(25 – 24).3 + 36 : 3 ] : 5 =
[1.3 + 12] : 5 =
1º) Nas expressões que aparecem as operações numéricas, [3 + 12 ] : 5 =
devemos resolver as potenciações e/ou radiciações 15 : 5 = 3
primeiramente, na ordem que elas aparecem e somente depois
as multiplicações e/ou divisões (na ordem que aparecem) e 𝟑
D) [(𝟏𝟎 − √𝟏𝟐𝟓)𝟐 + (𝟑 + 𝟐𝟑 : 𝟒)]𝟐
por último as adições e subtrações também na ordem que [(10 - 5)2 + (3 + 8 : 4)]2
aparecem. [5² + (3+2)]2
Exemplos: [25 + 5]2
A) 10 + 12 – 6 + 7→ primeiro resolvemos a adição e 302
subtração em qualquer ordem 900
22 – 6 + 7
16 + 7 Expressões Numéricas com Frações
23 A ordem das operações para se resolver uma expressão
numérica com fração, são as mesmas para expressões
numéricas com números reais. Você também precisará
B) 15 x 2 – 30 ÷ 3 + 7 → primeiro resolveremos a
dominar as principais operações com frações: adição,
multiplicação e a divisão, em qualquer ordem.
subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação.
30 – 10 + 7 → Agora resolveremos a adição e subtração,
Um ponto que deve ser levado em conta é o m.m.c (mínimo
também em qualquer ordem.
múltiplo comum) entre os denominadores das frações, através
27
da fatoração numérica.

2º) Quando aparecem os sinais de associações os mesmos Exemplos:


tem uma ordem a ser seguida. Primeiro, resolvemos os 1) Qual o valor da expressão abaixo?
parênteses ( ), quando acabarem os cálculos dentro dos 1 3 1 3
( ) + .
parênteses, resolvemos os colchetes [ ]; e quando não houver 2 2 4
mais o que calcular dentro dos colchetes { }, resolvemos as
chaves. A) 7/16
B) 13/24
→ Quando o sinal de adição (+) anteceder um parêntese, C) 1/2
colchetes ou chaves, deveremos eliminar o parêntese, o D) 21/24
colchete ou chaves, na ordem de resolução, reescrevendo os Resolvendo temos:
números internos com o seus sinais originais.
1º passo resolver as operações entre parênteses, depois a
→ Quando o sinal de subtração (-) anteceder um parêntese, multiplicação:
colchetes ou chaves, deveremos eliminar o parêntese, o
colchete ou chaves, na ordem de resolução, reescrevendo os 1 3
+ , 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑜 𝑑𝑒𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟 é 𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜,
números internos com o seus sinais invertidos. 8 8

Exemplos: 4 1
𝑒𝑓𝑒𝑡𝑢𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑎 𝑎𝑑𝑖çã𝑜: , 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟:
A) {100 – 413 x (20 – 5 x 4) + 25} : 5 → Inicialmente 8 2
devemos resolver os parênteses, mas como dentro dos

Raciocínio Lógico e Matemático 1


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APOSTILAS OPÇÃO

Resposta: C 03. (Pref. Tanguá/RJ – Agente Administrativo – MS


CONCURSOS/2017) Com base nas operações e propriedades
9 2 2 4 dos números reais, resolva a expressão abaixo:
2) O resultado da expressão 3. − {[( ) + 2] : √ }, em 1 3 2 1 1
4 3 9
x = 10010 + ( + ) + 13 .1002
2 6
sua forma mais simples é:
A) 6/37
B) 37/12 Qual é o valor correto de x?
C) 27/4 (A) 12
D) 22/6 (B) 10
Resolvendo: (C) 1002
Vamos resolver a multiplicação do início, a potenciação (D) 102
que está entre parênteses e a radiciação do final:
27 4 2 04. (UNESP – Assistente Administrativo –
− {[ + 2] : },
4 9 3 VUNESP/2017) Considere a seguinte expressão numérica:
(112 – 102 ) ÷ (3·2·5 – 32 ) ÷ 3
Na sequência vamos resolver a operação entre colchetes: O resultado correto é
(A) 5/3
27 4 + 18 2
− {[ ] : } , 𝑜 𝑚𝑚𝑐 é 9, (B) 4/3
4 9 3 (C) 1
27 22 2
𝑎𝑔𝑜𝑟𝑎 𝑣𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑒𝑓𝑒𝑡𝑢𝑎𝑟 𝑎 𝑠𝑜𝑚𝑎: − {[ ] : } (D) 2/3
4 9 3 (E) 1/3
27 22 3
𝑟𝑒𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠ã𝑜, 𝑡𝑒𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠: − { . }, 05. (UFSCAR – Assistente em Administração –
4 9 2 UFSCAR/2017) Considerando as expressões matemáticas
apresentadas a seguir, qual das seguintes igualdades é
Lembrando que na divisão com frações conservamos a 1ª
verdadeira?
fração e multiplicamos pelo inverso da 2ª, podemos também
(A) -22 × 3-1 + 1 ÷ 3 = -1
simplificar o resultado:
27 11 (B) 3 - 3 ÷ 3 + 3 × 3 - 3 = 6
− { }. (C) 48 ÷ 2 ÷ 2 × 3 = 4
4 3 (D) (-17 + 26) ÷ 9 × 2 = 1/2
27 11 (E) 7 + 2 × 3 - 5 × (-2) = 17
− , 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑜 𝑚𝑚𝑐(4,3) = 12,
4 3 Respostas
3.27 − 4.11 81 − 44 37
= = 01. Resposta: A.
12 12 12
Resolvendo as expressões temos:
Resposta: B. (a) 2 + [(5 - 3) + 4] x 2 + 3 ⇾ 2 + [2 + 4] x 2 + 3
2 + [6] x 2 + 3 ⇾ 2 + 12 + 3 = 17
Referências (b) 13 - [5 x (2 - 1) + 4 x 2] ⇾ 13 - [5 x (1) + 8]
http://quimsigaud.tripod.com/expnumericas 13 - [5 + 8] ⇾ 13 -13 = 0
(c) 6 + 4 x 2 x (5 - 1) – 7 ⇾ 6 + 8 x (4) - 7
Questões 6 + 32 – 7 ⇾ 31
Colocando em ordem crescente: 0 < 17 < 31, que é b < a < c
01. (Pref. Tramandaí/RS – Auxiliar Administrativo –
OBJETIVA) Dadas as três expressões numéricas abaixo, é 02. Resposta: E.
CORRETO afirmar que: Vamos resolver cada expressão separadamente:
(a) 2 + [(5 - 3) + 4] x 2 + 3 1 1 1 1 1 16 + 8 + 4 + 2 + 1 31
(b) 13 - [5 x (2 - 1) + 4 x 2] 𝐴= + + + + = =
2 4 8 16 32 32 32
(c) 6 + 4 x 2 x (5 - 1) - 7
1 1 1 1 1
(A) b < a < c 𝐵= + + + +
3 9 27 81 243
(B) a < b < c
(C) c < a < b 81 + 27 + 9 + 3 + 1 121
=
(D) c < b < a 243 243

02. (MANAUSPREV – Analista Previdenciário – 31 121 243.31 + 32.121


A+B = + =
Administrativa – FCC) Considere as expressões numéricas, 32 243 7776
abaixo.
A = 1/2 + 1/4+ 1/8 + 1/16 + 1/32 e B = 1/3 7533 + 3872 11405
= = 1,466 ≅ 1,5
+ 1/9 + 1/27 + 1/81 + 1/243 7776 7776

O valor, aproximado, da soma entre A e B é


(A) 2 03. Resposta: A.
(B) 3 Resolvendo cada termo em partes temos:
(C) 1 10010 = 1
(D) 2,5 1 3 2 3+3 2
( + ) =( ) = (1)2 = 1
(E) 1,5 2 6 6
3
11/3 = √1 = 1
1001/2 = √100 = 10

Raciocínio Lógico e Matemático 2


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APOSTILAS OPÇÃO

Montando a expressão temos: 1 + 1 + 1. 10 ⇾ 2 + 10 = 12

04. Resposta: E.
Resolvendo por partes temos:
(121 – 100) ÷ (30 – 9) ÷ 3 ⇾ (21) ÷ (21) ÷ 3 ⇾ 1 ÷ 3 ou
1/3

05. Resposta: A.
(a) -4 x 1/3 + 1/3 = -1 ⇾ -4/3 + 1/3 = -1 ⇾ -3/3 = -1 ⇾ -1
= -1 (V)
(b) 3 – 1 + 9 – 3 = 6 ⇾ 2 + 6 = 6 ⇾ 8 = 6 (F)
(c) 24 ÷ 2 x 3 = 4 ⇾ 12 x 3 = 4 ⇾ 36 = 4 (F)
(d) 7 + 6 + 10 = 17 ⇾ 23 = 17 (F) Assim teremos 5 opções de frutas e 2 opções de bebida,
logo teremos 5 x 2 = 10 possibilidades de escolha

2 Princípios de contagem e 2) Para ir da sua casa (cidade A) até a casa do seu de um


probabilidade. 3 Arranjos e amigo Pedro (que mora na cidade C) João precisa pegar duas
conduções: A1 ou A2 ou A3 que saem da sua cidade até a B e
permutações. 4 Combinações. B1 ou B2 que o leva até o destino final C. Vamos montar o
diagrama da árvore para avaliarmos todas as possibilidades:
ANÁLISE COMBINATÓRIA

A Análise Combinatória1 é a área da Matemática que


desenvolve análises de possibilidades e de combinações,
possibilitando formar conjuntos finitos de elementos sob
certas circunstâncias estudando os princípios de contagem.

PRINCÍPIO ADITIVO E MULTIPLICATIVO (PRINCÍPIO


FUNDAMENTAL DA CONTAGEM-PFC)

O princípio aditivo é quando tendo possibilidades distintas De forma resumida, e rápida podemos também montar
as quais precisamos adicionar as possibilidades. Vejamos o através do princípio multiplicativo o número de
exemplo: possibilidades:

3) De sua casa ao trabalho, Silvia pode ir a pé, de ônibus ou


de metrô. Do trabalho à faculdade, ela pode ir de ônibus, metrô,
trem ou pegar uma carona com um colega.
De quantos modos distintos Silvia pode, no mesmo dia, ir
O cardápio de determinada escola é constituído de uma de casa ao trabalho e de lá para a faculdade?
fruta e uma bebida. De quantas maneiras podemos escolher
apenas um elemento? Vejamos, o trajeto é a junção de duas etapas:
Para as frutas temos... 5 1º) Casa → Trabalho: ao qual temos 3 possibilidades
Bebidas........................2 2º) Trabalho → Faculdade: 4 possibilidades.
Como precisamos escolher apenas um elemento, teremos Multiplicando todas as possibilidades (pelo PFC), teremos:
que somar as possibilidades. 3 x 4 = 12.
5+2=7 No total Silvia tem 12 maneiras de fazer o trajeto casa –
trabalho – faculdade.
O princípio multiplicativo ou fundamental da
contagem constitui a ferramenta básica para resolver OBS.: Podemos dizer que, um evento B pode ser
problemas de contagem sem que seja necessário enumerar feito de n maneiras, então, existem m • n maneiras de
seus elementos, através das possibilidades dadas. fazer e executar o evento B.

Exemplos Fatorial
1) Imagine que, na cantina de sua escola, existem cinco
opções de suco de frutas: pêssego, maçã, morango, caju e Produtos em que os fatores chegam sucessivamente até a
mamão. Você deseja escolher apenas um desses sucos, mas unidade são chamados fatoriais.
deverá decidir também se o suco será produzido com água ou Matematicamente:
leite. Escolhendo apenas uma das frutas e apenas um dos
acompanhamentos, de quantas maneiras poderá pedir o suco?

1 IEZZI, Gelson. Matemática. Volume Único. Atual. São Paulo. 2015. BOSQUILHA, Alessandra. Minimanual compacto de matemática: teoria e prática:
FILHO, Begnino Barreto; SILVA., Claudio Xavier da. Matemática – Volume Único. ensino médio / Alessandra Bosquilha. 2. ed. rev. Rideel. São Paulo. 2003.
FTD.

Raciocínio Lógico e Matemático 3


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APOSTILAS OPÇÃO

Dado um número natural n, sendo n є N e n ≥ 2, temos: Utilizando a fórmula da permutação temos:


n! = n. (n – 1 ). (n – 2). ... . 1 n = 4 (letras)
Onde: P4! = 4! = 4 . 3 . 2 . 1 = 24 anagramas
n! é o produto de todos os números naturais de 1 até n (lê-
se: “n fatorial”) Combinação Simples
Por convenção temos que:
0! = 1 São agrupamento de n elementos distintos, tomados p a p,
1! = 1 sendo p ≤ n.

Exemplo ATENÇÃO: O que diferencia a Combinação do Arranjo é


De quantas maneiras podemos organizar 8 alunos em uma que na combinação, a ordem dos elementos não é importante,
fila. ou seja, na escolha de dois meninos para participar de um
Observe que vamos utilizar a mesma quantidade de alunos campeonato, se escolhermos Carlos e depois João, é igual a
na fila nas mais variadas posições: escolher João e Depois Carlos.

Exemplos
Temos que 8! = 8.7.6.5.4.3.2.1 = 40320 1) Uma escola tem 7 professores de Matemática. Quatro
deles deverão representar a escola em um congresso. Quantos
Arranjo Simples grupos de 4 professores são possíveis ser formados?
São agrupamentos simples de n elementos distintos
tomados (agrupados) p a p. Aqui a ordem dos seus elementos
é o que diferencia.

Exemplo
Dados o conjunto S formado pelos números S= {1,2,3,4,5,6}
quantos números de 3 algarismos podemos formar com este
conjunto?
Observe que sendo 7 professores, se invertermos um deles
de posição não alteramos o grupo formado, os grupos
formados são equivalentes. Para o exemplo acima temos ainda
as seguintes possibilidades que podemos considerar sendo
como grupo equivalentes.
P1, P2, P4, P3 = P2, P1, P3, P4 = P3, P1, P2, P4 = P2, P4, P3,
P4 = P4, P3, P1, P2 ...
Observe que 123 é diferente de 321 e assim
sucessivamente, logo utilizaremos um Arranjo. Com isso percebemos que a ordem não é importante!
Se fossemos montar todos os números levaríamos muito Vamos então utilizar a fórmula para agilizar nossos
tempo, para facilitar os cálculos vamos utilizar a fórmula do cálculos:
arranjo. 𝑨𝒏, 𝒑 𝒏!
𝑪𝒏, 𝒑 = → 𝑪𝒏, 𝒑 =
Pela definição temos: An,p (Lê-se: arranjo de n elementos 𝒑! (𝒏 − 𝒑)! 𝒑!
tomados p a p).
Então: Aqui dividimos novamente por p, para desconsiderar
𝒏! todas as sequências repetidas (P1, P2, P3, P4 = P4, P2, P1, P3=
𝑨𝒏, 𝒑 = P3, P2, P4, P1=...).
(𝒏 − 𝒑)!
Aplicando a fórmula:
Utilizando a fórmula:
Onde n = 6 e p = 3

210 210
= = = 35 grupos de professores
3.2.1 6
Então podemos formar com o conjunto S, 120 números
com 3 algarismos. 2) Considerando dez pontos sobre uma circunferência,
quantas cordas podem ser construídas com extremidades em
Permutação Simples dois desses pontos?

São sequências ordenadas de n elementos distintos


(arranjo), ao qual utilizamos todos os elementos disponíveis,
diferenciando entre eles apenas a ordem.
Pn! = n!

Exemplo
Quantos anagramas podemos formar com a palavra CALO?

Uma corda fica determinada quando escolhemos dois


pontos entre os dez.
Escolher (A,D) é o mesmo que escolher (D,A), então
sabemos que se trata de uma combinação.

Raciocínio Lógico e Matemático 4


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APOSTILAS OPÇÃO

Aqui temos então a combinação de 10 elementos tomados 02. (Pref. do Rio de Janeiro/RJ - Agente de
2 a 2. Administração - Pref. do Rio de Janeiro) Seja N a quantidade
n! 10! 10! 10.9.8! 90 máxima de números inteiros de quatro algarismos distintos,
C10,2 = = = = =
(n − p)! p! (10 − 2)! 2! 8! 2! 8! 2! 2 maiores do que 4000, que podem ser escritos utilizando-se
apenas os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
45 cordas O valor de N é:
(A) 120
Permutação com Repetição (B) 240
(C) 360
Como o próprio nome indica, as repetições são permitidas (D) 480
e podemos estabelecer uma fórmula que relacione o número
de elementos, n, e as vezes em que o mesmo elemento aparece. 03. (Pref. de Lagoa da Confusão/TO – Todos os cargos
𝒏! – IDECAN) Renato é mais velho que Jorge de forma que a razão
𝑷𝒏(∝,𝜷,𝜸,… ) = … entre o número de anagramas de seus nomes representa a
𝜶! 𝜷! 𝜸!
diferença entre suas idades. Se Jorge tem 20 anos, a idade de
Renato é
Com α + β + γ + ... ≤ n (A) 24.
(B) 25.
Exemplo (C) 26.
Quantos são os anagramas da palavra ARARA? (D) 27.
n=5 (E) 28.
α = 3 (temos 3 vezes a letra A)
β = 2 (temos 2 vezes a letra R) 04. (DETRAN/PA - Agente de fiscalização de Transito –
FADESP/2019) Em um fictício país K, a identificação das
Equacionando temos: placas dos veículos é constituída por duas das 26 letras do
𝒏! 𝟓! 𝟓. 𝟒. 𝟑! 𝟓. 𝟒 alfabeto e quatro algarismos de zero a nove, sendo que as duas
𝑷𝒏(∝,𝜷,𝜸,… ) = … → 𝑷𝟓(𝟑,𝟐) = = = letras devem sempre estar juntas, como nos exemplos abaixo.
𝜶! 𝜷! 𝜸! 𝟑! 𝟐! 𝟑! 𝟐! 𝟐. 𝟏

𝟐𝟎
= = 𝟏𝟎 𝒂𝒏𝒂𝒈𝒓𝒂𝒎𝒂𝒔 A quantidade máxima de placas do país K que não possuem
𝟐
letras repetidas nem algarismos repetidos é igual a
Permutação Circular (A) 33.800.000.
(B) 16.380.000.
Pode ser generalizada através da seguinte forma: (C) 10.280.000.
(D) 6.760.000.
𝑷𝒄𝒏 = (𝒏 − 𝟏)! (E) 3.276.000.

Exemplo 05. (BANRISUL – Escriturário – FCC/2019) Ana e Beatriz


De quantas maneiras 5 meninas que brincam de roda são as únicas mulheres que fazem parte de um grupo de 7
podem formá-la? pessoas. O número de comissões de 3 pessoas que poderão ser
Fazendo um esquema, observamos que são posições formadas com essas 7 pessoas, de maneira que Ana e Beatriz
iguais: não estejam juntas em qualquer comissão formada, é igual a
(A) 20.
(B) 15.
(C) 30.
(D) 18.
(E) 25.

Comentários
O total de posições é 5! Porém se cada uma delas mover um
lugar para direita (por exemplo) não irá alterar a ordem, assim
01. Resposta: Errado
teremos 5 movimentos de todas sem alterar a ordem. Logo, o
Nesta questão temos que utilizar permutação com
total de permutações circulares será dado por:
repetição pois a palavra ASSISTENTE repete algumas letras,
𝑃𝑐 5 = (5 − 1)! = 4! = 4.3.2.1 = 24 maneiras.
assim:
S: 3 vezes;
Questões
E: 2 vezes;
T: 2 vezes.
01. (CRESS/SC - Assistente Administrativo Jr - 10! 10.9.8.7.6.5.4.3!
Quadrix/2019) Um anagrama (do grego ana = voltar ou 𝑃10 (3,2,2) = = = 10.9.8.7.6.5 = 151200
3!2!2! 3!2.2
repetir + graphein = escrever) é uma espécie de jogo de que é menor de 160000
palavras que resulta do rearranjo das letras de uma palavra ou
expressão para produzir outras palavras ou expressões, 02. Resposta: C
utilizando todas as letras originais exatamente uma vez. Um Pelo enunciado precisa ser um número maior que 4000,
exemplo conhecido é a personagem Iracema, anagrama de logo para o primeiro algarismo só podemos usar os números
América, no romance de José de Alencar. Com base nessas 4,5 e 6 (3 possibilidades). Como se trata de números distintos
informações, julgue o item a respeito do princípio da para o segundo algarismo poderemos usar os números (0,1,2,3
contagem, de permutações, de combinações e do cálculo de e também 4,5 e 6 dependo da primeira casa) logo teremos 7 –
probabilidade. 1 = 6 possibilidades. Para o terceiro algarismos teremos 5
Há mais de 160.000 anagramas possíveis de serem obtidos possibilidades e para o último, o quarto algarismo, teremos 4
a partir da palavra “ASSISTENTE”. possibilidades, montando temos:
( )Certo ( )Errado

Raciocínio Lógico e Matemático 5


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APOSTILAS OPÇÃO

Espaço amostral é o conjunto de todos os resultados


possíveis de ocorrer em um determinado experimento
Basta multiplicarmos todas as possibilidades: 3 x 6 x 5 x 4 aleatório. Indicamos esse conjunto por uma letra maiúscula: U,
= 360. S , A, Ω ... variando de acordo com a bibliografia estudada.
Logo N é 360.
Exemplo
03. Resposta: C a) quando lançamos 3 moedas e observamos suas faces
Anagramas de RENATO voltadas para cima, sendo as faces da moeda cara (c) e coroa
______ (k), o espaço amostral deste experimento é:
6.5.4.3.2.1=720 S = {(c,c,c); (c,c,k); (c,k,k); (c,k,c); (k,k,k,); (k,c,k); (k,c,c);
Anagramas de JORGE (k,k,c)}, onde o número de elementos do espaço amostral n(A)
_____ =8
5.4.3.2.1=120
Evento é qualquer subconjunto de um espaço amostral
Razão dos anagramas:
720
=6 (S); muitas vezes um evento pode ser caracterizado por um
120 fato. Indicamos pela letra E.
Se Jorge tem 20 anos, Renato tem 20+6=26 anos

04. Resposta: B
Como possui 2 letras e 4 números, porém nem as letras
nem os números podem se repetir, daí, teremos o seguinte:
__ __ __ __ __ __
26.25. 10. 9. 8. 7 = 3.276.000
Mas as letras podem ir para as outras posições sempre
juntas, conforme mostrou a figura, portanto teremos 5 formas Exemplo
iguais a esta que fizemos acima, totalizando então: a) no lançamento de 3 moedas:
3.276.000 x 5 = 16.380.000. E1→ aparecer faces iguais
E1 = {(c,c,c);(k,k,k)}
05. Resposta: C O número de elementos deste evento E1 é n(E1) = 2
Basta fazermos o total de possibilidades menos as
possibilidades onde as 2 estarão. E2→ aparecer coroa em pelo menos 1 face
Total: E2 = {(c,c,k); (c,k,k); (c,k,c); (k,k,k,); (k,c,k); (k,c,c); (k,k,c)}
Como é uma comissão e a ordem não importa, é uma Logo n(E2) = 7
combinação.
7! 7.6.5.4! Veremos agora alguns eventos particulares:
C7,3 = = = 7.5 = 35
3!.4! 3.2.1.4!
Agora vamos pensar nas comissões em que Ana e Beatriz Evento certo é aquele que possui os mesmos elementos do
estão. espaço amostral (todo conjunto é subconjunto de si mesmo);
O total de pessoas é 7, assim temos outras 5 pessoas fora E = S.
elas duas, então se a comissão tem 3 pessoas e 2 vagas são
ocupadas por elas, a terceira vaga será de uma das outras 5 Exemplo
pessoas, assim: A soma dos resultados nos 2 dados ser menor ou igual a 12.
Ana, Beatriz, pessoa 1;
Ana, Beatriz, pessoa 2; Evento impossível é um evento igual ao conjunto vazio
Ana, Beatriz, pessoa 3; (Ø).
Ana, Beatriz, pessoa 4;
Ana, Beatriz, pessoa 5. Exemplo
Total de 5 possibilidades. O número de uma das faces de um dado ser 7.
Para finalizar basta subtrair 35 – 5 = 30. E: Ø

PROBABILIDADE Evento simples é um evento que possui um único


elemento.
O estudo da probabilidade vem da necessidade de em
certas situações, prevermos a possibilidade de ocorrência de Exemplo
determinados fatos. A soma do resultado de dois dados ser igual a 12.
A teoria da probabilidade é o ramo da Matemática que E: {(6,6)}
cria e desenvolve modelos matemáticos para estudar os
experimentos aleatórios. Alguns elementos são necessários Evento complementar, se E é um evento do espaço
para efetuarmos os cálculos probabilísticos. amostral S, o evento complementar de E indicado por C tal que
C = S – E. Ou seja, o evento complementar é quando E não
Experimentos aleatórios são fenômenos que apresentam ocorre.
resultados imprevisíveis quando repetidos, mesmo que as E1: o primeiro número, no lançamento de 2 dados, ser
condições sejam semelhantes. menor ou igual a 2.
E2: o primeiro número, no lançamento de 2 dados, ser
Exemplos maior que 2.
a) lançamento de 3 moedas e a observação das suas faces S: espaço amostral é dado na tabela abaixo:
voltadas para cima
b) jogar 2 dados e observar o número das suas faces
c) abrir 1 livro ao acaso e observar o número das suas
páginas.

Raciocínio Lógico e Matemático 6


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APOSTILAS OPÇÃO

𝑛(𝐴 ∪ 𝐵) 𝑛(𝐴) 𝑛(𝐵) 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵)


= + −
𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆)

P (A U B) = P(A) + P(B)
– P (A ∩ B)

E1: {(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3)
(2,4), (2,5), (2,6)}
Para eventos mutuamente exclusivos, onde A ∩ B = Ø, a
Como, C = S – E1
equação será:
C = {(3,1), (3,2), (3,3), (3,4), (3,5), (3,6), (4,1), (4,2), (4,3),
(4,4), (4,5), (4,6), (5,1), (5,2), (5,3), (5,4), (5,5), (5,6), (6,1),
(6,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6)}
P (A U B) = P(A) +
Eventos mutuamente exclusivos, dois ou mais eventos P(B)
são mutuamente exclusivos quando a ocorrência de um deles
implica a não ocorrência do outro. Se A e B são eventos
mutuamente exclusivos, então: A ∩ B = Ø.
Sejam os eventos:
A: quando lançamos um dado, o número na face voltada Exemplo
para cima é par. A probabilidade de que a população atual de um país seja
A = {2,4,6} de 110 milhões ou mais é de 95%. A probabilidade de ser 110
B: quando lançamos um dado, o número da face voltada milhões ou menos é de 8%. Calcule a probabilidade de ser 110
para cima é divisível por 5. milhões.
B = {5} Sendo P(A) a probabilidade de ser 110 milhões ou mais:
Os eventos A e B são mutuamente exclusivos, pois A ∩ B = P(A) = 95% = 0,95
Ø. Sendo P(B) a probabilidade de ser 110 milhões ou menos:
P(B) = 8% = 0,08
Probabilidade em espaços equiprováveis P (A ∩ B) = a probabilidade de ser 110 milhões: P (A ∩ B)
Considerando um espaço amostral S, não vazio, e um =?
evento E, sendo E ⊂ S, a probabilidade de ocorrer o evento E é P (A U B) = 100% = 1
o número real P (E), tal que: Utilizando a regra da união de dois eventos, temos:
P (A U B) = P(A) + P(B) – P (A ∩ B)
𝐧(𝐄) 1 = 0,95 + 0,08 - P (A ∩ B)
𝐏(𝐄) =
𝐧(𝐒) P (A ∩ B) = 0,95 + 0,08 - 1
P (A ∩ B) = 0,03 = 3%
Sendo 0 ≤ P(E) ≤ 1 e S um conjunto equiprovável, ou seja,
todos os elementos têm a mesma “chance de acontecer. Probabilidade condicional
Onde: Vamos considerar os eventos A e B de um espaço amostral
n(E) = número de elementos do evento E. S, definimos como probabilidade condicional do evento A,
n(S) = número de elementos do espaço amostral S. 𝐴
tendo ocorrido o evento B e indicado por P(A | B) ou 𝑃 ( ), a
𝐵
razão:
Exemplo
Lançando-se um dado, a probabilidade de sair um número 𝒏(𝑨 ∩ 𝑩) 𝑷(𝑨 ∩ 𝑩)
ímpar na face voltada para cima é obtida da seguinte forma: 𝑷(𝑨|𝑩) = =
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} n(S) = 6 𝒏(𝑩) 𝑷(𝑩)
E = {1, 3, 5} n(E) = 3
Lemos P (A | B) como: a probabilidade de A “dado que” ou
n(E) 3 1 “sabendo que” a probabilidade de B.
P(E) = = = = 0,5 𝑜𝑢 50%
n(S) 6 2
Exemplo
No lançamento de 2 dados, observando as faces de cima,
Probabilidade da união de dois eventos
para calcular a probabilidade de sair o número 5 no primeiro
Vamos considerar A e B dois eventos contidos em um
dado, sabendo que a soma dos 2 números é maior que 7.
mesmo espaço amostral A, o número de elementos da reunião
Montando temos:
de A com B é igual ao número de elementos do evento A
S = {(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3),
somado ao número de elementos do evento B, subtraindo o
(2,4), (2,5), (2,6), (3,1), (3,2), (3,3), (3,4), (3,5), (3,6), (4,1),
número de elementos da intersecção de A com B.
(4,2), (4,3), (4,4), (4,5), (4,6), (5,1), (5,2), (5,3), (5,4), (5,5),
(5,6), (6,1), (6,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6)}
Evento A: o número 5 no primeiro dado.
A = {(5,1), (5,2), (5,3), (5,4), (5,5), (5,6)}

Evento B: a soma dos dois números é maior que 7.


B = {(2,6), (3,5), (3,6), (4,4), (4,5), (4,6), (5,3), (5,4), (5,5),
(5,6), (6,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6)}

Sendo n(S) o número de elementos do espaço amostral, A ∩ B = {(5,3), (5,4), (5,5), (5,6)}
vamos dividir os dois membros da equação por n(S) a fim de P (A ∩ B) = 4/36
obter a probabilidade P (A U B). P(B) = 15/36

Raciocínio Lógico e Matemático 7


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APOSTILAS OPÇÃO

Logo:
4
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) 36 4 36 4
𝑃(𝐴|𝐵) = = = . =
𝑃(𝐵) 15 36 15 15
36

Probabilidade de dois eventos simultâneos (ou


sucessivos)
A probabilidade de ocorrer P (A ∩ B) é igual ao produto de A probabilidade de ocorrer k vezes o evento E e (n - k) vezes o
um deles pela probabilidade do outro em relação ao primeiro. evento 𝐸̅ é o produto: pk . (1 – p)n - k
Isto significa que, para se avaliar a probabilidade de ocorrem
dois eventos simultâneos (ou sucessivos), que é P (A ∩ B), é As k vezes do evento E e as (n – k) vezes do evento 𝐸̅ podem
preciso multiplicar a probabilidade de ocorrer um deles P(B) ocupar qualquer ordem. Então, precisamos considerar uma
pela probabilidade de ocorrer o outro, sabendo que o primeiro permutação de n elementos dos quais há repetição de k
já ocorreu P (A | B). elementos e de (n – k) elementos, em outras palavras isso
Sendo: significa:
𝐏(𝐀|𝐁). 𝐏(𝐁) = 𝐏(𝐀 ∩ 𝐁)𝐨𝐮 𝐏(𝐁|𝐀). 𝐏(𝐀) = 𝐏(𝐀 ∩ 𝐁)
𝑛!
𝐏(𝐀 ∩ 𝐁) 𝐏(𝐀 ∩ 𝐁) 𝑃𝑛 [𝑘,(𝑛−𝑘)] = = (𝑛𝑘), logo a probabilidade de ocorrer k
𝑘.(𝑛−𝑘)!
𝐏(𝐀|𝐁) = 𝐨𝐮 𝐏(𝐁|𝐀) = vezes o evento E no n experimentos é dada:
𝐏(𝐁) 𝐏(𝐀)
𝒏
Eventos independentes, dois eventos A e B de um espaço 𝒑 = ( ) . 𝒑𝒌 . 𝒒𝒏−𝒌
amostral S são independentes quando P(A|B) = P(A) ou P(B|A) 𝒌
= P(B). Sendo os eventos A e B independentes, temos:
A lei binomial deve ser aplicada nas seguintes condições:
P (A ∩ B) = P(A). P(B)
- O experimento deve ser repetido nas mesmas condições
as n vezes.
Exemplo
- Em cada experimento devem ocorrer os eventos E e 𝐸̅ .
Lançando-se simultaneamente um dado e uma moeda,
- A probabilidade do E deve ser constante em todas as n
determine a probabilidade de se obter 3 ou 5 no dado e cara
vezes.
na moeda.
- Cada experimento é independente dos demais.
Sendo, c = coroa e k = cara.

S = {(1,c), (1,k), (2,c), (2,k), (3,c), (3,k), (4,c), (4,k), (5,c), Exemplo:
(5,k), (6,c), (6,k)} Lançando-se uma moeda 4 vezes, qual a probabilidade de
Evento A: 3 ou 5 no dado ocorrência 3 caras?
A = {(3,c), (3,k), (5,c), (5,k)} Está implícito que ocorrerem 3 caras deve ocorrer uma
4 1 coroa. Umas das possíveis situações, que satisfaz o problema,
𝑃(𝐴) = = pode ser:
12 3

Evento B: cara na moeda


B = {(1,k), (2,k), (3,k), (4,k), (5,k), (6,k)}
6 1
𝑃(𝐵) = = Temos que:
12 2 n=4
k=3
Os eventos são independentes, pois o fato de ocorrer o 1 1
evento A não modifica a probabilidade de ocorrer o evento B. ̅̅̅ = 1 −
𝑃(𝐸) = , 𝑃(𝐸)
Com isso temos: 2 2
P (A ∩ B) = P(A). P(B) Logo a probabilidade de que essa situação ocorra é dada
1 1 1
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = . = por:
3 2 6 1 3 1 1
( ) . (1 − ) , como essa não é a única situação de ocorre
2 2
Observamos que A ∩ B = {(3,k), (5,k)} e a P (A ∩ B) poder 3 caras e 1 coroa. Vejamos:
ser calculada também por:
𝑛(𝐴 ∩ 𝐵) 2 1
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = = =
𝑛(𝑆) 12 6
No entanto nem sempre chegar ao n(A ∩ B) é fácil, depende 4! 4
𝑃4 3!.1! = =( )=4
do nosso espaço amostral. 3! .1! 3

Lei Binomial de probabilidade


Vamos considerar um experimento que se repete “n” vezes.
Em cada um deles temos:
P(E) = p, que chamamos de probabilidade de ocorrer o Podemos também resolver da seguinte forma: (43)
evento E com sucesso. 1 3 1 1
maneiras de ocorrer o produto ( ) . (1 − ) , portanto:
P(𝐸̅ ) = 1 – p , probabilidade de ocorrer o evento E com 2 2
insucesso (fracasso). 4 1 3 1 1 1 1 1
𝑃(𝐸) = ( ) . ( ) . (1 − ) = 4. . =
3 2 2 8 2 4
A probabilidade do evento E ocorrer k vezes, das n que o
experimento se repete é dado por uma lei binomial.

Raciocínio Lógico e Matemático 8


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APOSTILAS OPÇÃO

Questões (D) pertencer à classe B é de 20%.


(E) estudar na área de Biológicas é de 22,5%.
01. (CBM/MT – Aspirante ao Corpo de Bombeiros –
UNEMAT) Uma loja de eletrodoméstico tem uma venda 05. (BNDES – Profissional Administrativo –
mensal de sessenta ventiladores. Sabe-se que, desse total, seis CESGRANRIO) Suponha que no banco em que Ricardo
apresentam algum tipo de problema nos primeiros seis meses trabalha, ele faça parte de um grupo de quatro
e precisam ser levados para o conserto em um serviço administradores e que no mesmo banco existam também cinco
autorizado. economistas. Será formado um comitê composto por três
Um cliente comprou dois ventiladores. A probabilidade de administradores e três economistas, todos escolhidos
que ambos não apresentem problemas nos seis primeiros aleatoriamente. Qual é a probabilidade de o comitê formado
meses é de aproximadamente: ter Ricardo como um dos componentes?
(A) 90% (A) 0
(B) 81% (B) 0,25
(C) 54% (C) 0,50
(D) 11% (D) 0,75
(E) 89% (E) 1

02. (CBM/MT – Aspirante ao Corpo de Bombeiros – Comentários


UNEMAT) Em uma caixa estão acondicionados uma dúzia e
meia de ovos. Sabe-se, porém, que três deles estão impróprios 01. Resposta: B
para o consumo. 6
é a probabilidade de ter problema, assim de não ter
60
Se forem escolhidos dois ovos ao acaso, qual a 54 53
probabilidade de ambos estarem estragados? problema será no primeiro, e no segundo será pois o
60 59
(A) 2/153 primeiro escolhido não apresentou problema.
(B) 1/9 A probabilidade de que ambos não apresentem problemas
(C) 1/51 nos seis primeiros meses será:
54 53
(D) 1/3 . = 0,8081 que é aproximadamente 81%
60 59
(E) 4/3
02 Resposta: C
03. (PM/SP – Aspirante da Polícia Militar – VUNESP) O Uma dúzia e meia = 12 + 6 = 18 ovos, mas 3 estão
policiamento de um grande evento musical deteve 100 impróprios para o consumo. Como ele quer saber a
pessoas. Sabe-se que 50 pessoas foram detidas por furto de probabilidade de escolher dois e ambos estarem estragados
celulares, que 25 pessoas detidas são mulheres, e que 20 devemos fazer:
mulheres foram detidas por furto de celulares. Para a 3 2 6 1
elaboração do relatório, o PM Jurandir montou uma tabela e 𝑃= . = =
18 17 306 51
inseriu esses dados, para depois completá-la.
03. Resposta: A
Furto de Outros Total Vamos completar a tabela:
Celulares Motivos Furto de Outros Total
Sexo Feminino 20 25 Celulares Motivos
Sexo Masculino Sexo Feminino 20 5 25
Total 50 100 Sexo Masculino 30 45 75
Total 50 50 100
Tomando-se ao acaso uma das pessoas detidas por outros Ele quer encontrar uma das pessoas detidas por outros
motivos, a probabilidade de que ela seja do sexo masculino é motivos, desde que ela seja do sexo masculino, assim, a
de 45
probabilidade é de: = 0,90 = 90%
(A) 90%. 50
(B) 75%.
(C) 50%. 04. Resposta: B
(D) 45%. O Total de alunos é:
(E) 30%. * Exatas: 300 + 200 + 150 = 650 alunos
* Humanas: 250 + 150 + 150 = 550 alunos
04 (PC/SP – Desenhista Técnico Pericial – VUNESP) A * Biológicas: 450 + 250 + 100 = 800 alunos
tabela a seguir apresenta dados dos ingressantes em uma * TOTAL Geral: 650 + 550 + 800 = 2000 alunos
universidade, com informações sobre área de estudo e classe Agora, vamos analisar cada alternativa:
socioeconômica. (A) Classe B: 200 + 150 + 250 = 600 alunos
600
𝑃= = 0,3 = 30%
2000
(B) Área de Biológicas: 800 alunos
800
𝑃= = 0,4 = 40%
2000
(C) Classe B e estudar na área de Biológicas: = 250
250
𝑃= = 0,125 = 12,5%
2000
(D) Vide item “A”
(E) Vide item “B”
Se um aluno ingressante é aleatoriamente escolhido, é
verdade que a probabilidade de ele 05. Resposta: D
(A) pertencer à classe B é de 40%. Administradores
(B) estudar na área de Biológicas é de 40%. 4!
(C) pertencer à classe B e estudar na área de Biológicas é 𝐶4,3 = =4
1! 3!
de 25%.

Raciocínio Lógico e Matemático 9


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APOSTILAS OPÇÃO

Economistas Operações com Números Naturais


5! As quatro principais operações no conjunto dos números
𝐶5,3 = = 10
2! 3! naturais são: a adição, multiplicação, subtração e divisão.
Total de possibilidades: 4.10=40
Com Ricardo presente na comissão, sobra 3 - Adição de Números Naturais: tem por finalidade reunir
administradores para 2 cargos em um só número, todas as unidades de dois ou mais números.
3! Exemplo:
𝐶3,2 = =3
1! 2! 5 + 4 = 9, onde 5 e 4 são as parcelas e 9 soma ou total
Economistas tem as mesmas possibilidades
Total: 3.10=30 - Subtração de Números Naturais: é usada quando
30 precisamos tirar uma quantia de outra, é a operação inversa
𝑃= = 0,75
40 da adição. A operação de subtração só é válida nos naturais
quando subtraímos o maior número do menor, ou seja quando
a - b tal que a ≥ 𝑏. Exemplo:
5 Conjuntos numéricos 254 – 193 = 61, onde 254 é o minuendo, o 193
(números naturais, inteiros, subtraendo e 61 a diferença.
racionais e reais) e operações
Obs.: o minuendo também é conhecido como aditivo e o
com conjuntos. subtraendo como subtrativo.

- Multiplicação de Números Naturais: tem por


CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS - N
finalidade adicionar o primeiro número denominado
multiplicando ou parcela, tantas vezes quantas são as
O surgimento do Conjunto dos Números Naturais, deveu-
unidades do segundo número denominadas multiplicador.
se à necessidade de se contarem objetos. Embora o zero não
Exemplo:
seja um número natural no sentido que tenha sido proveniente
2 x 5 = 10, onde 2 e 5 são os fatores e o 10 produto.
de objetos de contagens naturais, iremos considerá-lo como
um número natural uma vez que ele tem as mesmas
propriedades algébricas que estes números. Fique Atento!!!
2 vezes 5 é somar o número 2 cinco vezes:
2 x 5 = 2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 10.
Podemos no lugar do “x” (vezes) utilizar o ponto (.), para
Subconjuntos notáveis em N: indicar a multiplicação.
1 – Números Naturais não nulos
N* ={1,2,3,4,...,n,...}; N* = N-{0} - Divisão de Números Naturais: dados dois números
naturais, às vezes necessitamos saber quantas vezes o segundo
2 – Números Naturais pares está contido no primeiro. O primeiro número que é o maior é
Np = {0,2,4,6,...,2n,...}; com n ∈ N denominado dividendo (D) e o outro número que é menor é o
divisor (d). O resultado da divisão é chamado quociente (Q). Se
3 - Números Naturais ímpares multiplicarmos o divisor pelo quociente obteremos o
Ni = {1,3,5,7,...,2n+1,...} com n ∈ N dividendo. Muitas divisões não são exatas, logo temos um resto
(R) maior que zero.
4 - Números primos
P = {2,3,5,7,11,13...}

A construção dos Números Naturais


- Todo número natural dado tem um sucessor (número que Fique Atento!!!
vem depois do número dado), considerando também o zero. - Em uma divisão exata de números naturais, o divisor
- Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um deve ser menor do que o dividendo.
antecessor (número que vem antes do número dado). 35 : 7 = 5
Exemplo: - Em uma divisão exata de números naturais, o
dividendo é o produto do divisor pelo quociente.
35 = 5 x 7

- A divisão de um número natural n por zero não é


possível pois, se admitíssemos que o quociente fosse q,
então poderíamos escrever: n ÷ 0 = q e isto significaria que:
- Se um número natural é sucessor de outro, então os dois n = 0 x q = 0 o que não é correto! Assim, a divisão de n por
números juntos são chamados números consecutivos. 0 não tem sentido ou ainda é dita impossível.
Exemplos:
a) 1 e 2 são números consecutivos. Propriedades da Adição e da Multiplicação dos
b) 7 e 8 são números consecutivos. números Naturais
Para todo a, b e c ∈ 𝑁
O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos 1) Associativa da adição: (a + b) + c = a + (b + c)
números naturais pares. P = {0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, ...} 2) Comutativa da adição: a + b = b + a
O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos 3) Elemento neutro da adição: a + 0 = a
números naturais ímpares. I = {1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...} 4) Associativa da multiplicação: (a.b).c = a. (b.c)
5) Comutativa da multiplicação: a.b = b.a
6) Elemento neutro da multiplicação: a.1 = a
7) Distributiva da multiplicação relativamente à adição:
a.(b +c ) = ab + ac

Raciocínio Lógico e Matemático 10


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APOSTILAS OPÇÃO

8) Distributiva da multiplicação relativamente à d=Q


subtração: a .(b –c) = ab –ac R = 10
9) Fechamento: tanto a adição como a multiplicação de um D = d. d + 10 ⇾ D = d² + 10 ⇾ D – 10 = x². Observando as
número natural por outro número natural, continuam como respostas, temos que o resultado que torna a equação possível
resultado um número natural. é 131. 131 – 10 = x² ⇾ 121 = x² ⇾ x = 11

Referências 03. Resposta: A.


IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único
IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática – Volume 01 – Conjuntos e
Sabemos que:
Funções - Todo número par é terminado em um dos seguintes (0,
2, 4,6,8).
Questões - Todo número ímpar é terminado em um dos
seguintes (1, 3, 5, ,9).
01. (UFSBA – Técnico em Tecnologia da Informação – Portanto: O número que NÃO é PAR acima é 123
UFMT/2017) O esquema abaixo representa a subtração de
dois números inteiros, na qual alguns algarismos foram CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS – Z
substituídos pelas letras A, B, H e I.
Definimos o conjunto dos números inteiros como a reunião
do conjunto dos números naturais N = {0, 1, 2, 3, 4,..., n,...}, o
conjunto dos opostos dos números naturais e o zero. Este
conjunto é denotado pela letra Z (Zahlen = número em
Obtido o resultado correto, a sequência BAHIA representa alemão).
o número:
(A) 69579
(B) 96756
(C) 75695
(D) 57697

02. (Câmara de Sumaré/SP – Escriturário –


VUNESP/2017) Se, numa divisão, o divisor e o quociente são N ᑕ Z – O conjunto dos números Naturais está contido no
iguais, e o resto é 10, sendo esse resto o maior possível, então Conjunto do Números Inteiros.
o dividendo é
(A) 131. Subconjuntos notáveis:
(B) 121. - O conjunto dos números inteiros não nulos:
(C) 120. Z* = {..., -4, -3, -2, -1, 1, 2, 3, 4, ...};
(D) 110. Z* = Z – {0}
(E) 101.
- O conjunto dos números inteiros não negativos:
03. (Prefeitura de Canavieira/PI- Auxiliar de serviços Z+ = {0, 1, 2, 3, 4, ...}
gerais -IMA) São números pares, EXCETO: Z+ é o próprio conjunto dos números naturais: Z+ = N
(A)123
(B)106 - O conjunto dos números inteiros positivos:
(C)782 Z*+ = {1, 2, 3, 4, ...}
(D)988
- O conjunto dos números inteiros não positivos:
Comentários Z_ = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0}

01. Resposta: D. - O conjunto dos números inteiros negativos:


Sabemos que o minuendo é maior que o subtraendo, pois Z*_ = {..., -5, -4, -3, -2, -1}
temos como resultado um número natural positivo.
Fazendo cada número temos: Módulo
8–2=H⇾H=6 O módulo de um número inteiro é a distância ou
A -4=3⇾A=3+4⇾A=7 afastamento desse número até o zero, na reta numérica inteira.
3–1=2 Representa-se o módulo por | |.
B – A = 8, como já sabemos que A = 7; B – 7 = 8 ⇾ B = 8 – 7 O módulo de 0 é 0 e indica-se |0| = 0
= 15, sabemos que só podemos ter número de 0 a 9, logo 15 – O módulo de +7 é 7 e indica-se |+7| = 7
10 = 5, então B = 5. Aqui neste caso o número 5 não tem como O módulo de –9 é 9 e indica-se |–9| = 9
subtrair de 7, e pede 1 “emprestado” ao do lado. O módulo de qualquer número inteiro, diferente de zero, é
Sabemos que o I deve ser acrescido de 1, já que sempre positivo.
“emprestou” um para o lado. I – 4 = 4 ⇾ logo I = 4 + 4 = 8 ,
acrescido de 1 = 9 Números opostos ou simétricos
B A H I A Dois números inteiros são ditos opostos um do outro
5 7 6 9 7 quando apresentam soma zero; assim, os pontos que os
representam distam igualmente da origem.
02. Resposta: A. Exemplo: O oposto do número 4 é -4, e o oposto de -4 é 4,
Como o resto é o maior possível e sabemos que R < d, temos pois 4 + (-4) = (-4) + 4 = 0
que: 10 < d. Logo podemos sugerir que d seja igual a 11. Particularmente o oposto de zero é o próprio zero.
D = 11 . 11 + R ⇾ D = 121 + 10 = 131
Também podemos montar a equação através do
enunciado:
D = d. Q +R

Raciocínio Lógico e Matemático 11


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APOSTILAS OPÇÃO

Se trocarmos o número 2 pelo número -2, obteremos: (–2)


+ (–2) + ... + (–2) = 30 x (-2) = –60

Divisão de Números Inteiros: divisão exata de números


inteiros.
Veja o cálculo:
(– 20): (+ 5) = q  (+ 5) . q = (– 20)  q = (– 4)
Operações com Números Inteiros Logo: (– 20): (+ 5) = - 4

Adição de Números Inteiros: para melhor entendimento Considerando os exemplos dados, concluímos que, para
desta operação, associaremos aos números inteiros positivos efetuar a divisão exata de um número inteiro por outro
a ideia de ganhar e aos números inteiros negativos a ideia de número inteiro, diferente de zero, dividimos o módulo do
perder. dividendo pelo módulo do divisor.
Ganhar 5 + ganhar 3 = ganhar 8 (+ 5) + (+ 3) = (+8)
Perder 3 + perder 4 = perder 7 (- 3) + (- 4) = (- 7) Fique Atento!!!
Ganhar 8 + perder 5 = ganhar 3 (+ 8) + (- 5) = (+ 3) * (+7): (–2) ou (–19): (–5) são divisões que não podem
O sinal (+) antes do número positivo pode ser dispensado, ser realizadas em Z, pois o resultado não é um número
mas o sinal (–) antes do número negativo NUNCA pode ser inteiro.
dispensado. * No conjunto Z, a divisão não é comutativa, não é
associativa e não tem a propriedade da existência do
Subtração de Números Inteiros: a subtração é elemento neutro.
empregada quando: * Não existe divisão por zero.
- Precisamos tirar uma quantidade de outra quantidade; * Zero dividido por qualquer número inteiro, diferente
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto uma de zero, é zero, pois o produto de qualquer número inteiro
delas tem a mais que a outra; por zero é igual a zero.
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto falta a Exemplo: a) 0: (–10) = 0 b) 0: (+6) = 0 c) 0: (–1) = 0
uma delas para atingir a outra.
Regra de Sinais aplicado a Multiplicação e Divisão
A subtração é a operação inversa da adição.
Observe que em uma subtração o sinal do resultado é
sempre do maior número!!!
3+5=8
3 – 5 = -2

Exemplificando: Potenciação de Números Inteiros: a potência an do


1) Na segunda-feira, a temperatura de Monte Sião passou número inteiro a, é definida como um produto de n fatores
de +3 graus para +6 graus. Qual foi a variação da temperatura? iguais. O número a é denominado a base e o número n é o
Esse fato pode ser representado pela subtração: (+6) – expoente. an = a x a x a x a x ... x a, a é multiplicado por a n vezes
(+3) = +3

2) Na terça-feira, a temperatura de Monte Sião, durante o


dia, era de +6 graus. À Noite, a temperatura baixou de 3 graus.
Qual a temperatura registrada na noite de terça-feira?
Esse fato pode ser representado pela adição: (+6) + (–3) =
Exemplos:
+3
33 = (3) x (3) x (3) = 27
Se compararmos as duas igualdades, verificamos que (+6)
(-5)5 = (-5) x (-5) x (-5) x (-5) x (-5) = -3125
– (+3) é o mesmo que (+6) + (–3).
(-7)² = (-7) x (-7) = 49
Temos:
(+9)² = (+9) x (+9) = 81
(+6) – (+3) = (+6) + (–3) = +3
(+3) – (+6) = (+3) + (–6) = –3
Fique Atento!!!
(–6) – (–3) = (–6) + (+3) = –3
- Toda potência de base positiva é um número inteiro
positivo. Exemplo: (+3)2 = (+3). (+3) = +9
ATENÇÃO: Subtrair dois números inteiros é o mesmo que
adicionar o primeiro com o oposto do segundo.
- Toda potência de base negativa e expoente par é um
número inteiro positivo. Exemplo: (– 8)2 = (–8). (–8) = +64
Fique Atento!!!
Todos parênteses, colchetes, chaves, números, entre
- Toda potência de base negativa e expoente ímpar é
outros, precedidos de sinal negativo, tem o seu sinal
um número inteiro negativo. Exemplo: (–5)3 = (–5). (–5) .
invertido, ou seja, é dado o seu oposto.
(–5) = –125
Multiplicação de Números Inteiros: a multiplicação
Propriedades da Potenciação
funciona como uma forma simplificada de uma adição quando
1) Produtos de Potências com bases iguais: Conserva-
os números são repetidos. Poderíamos analisar tal situação
se a base e somam-se os expoentes. Ex.: (–7)3 . (–7)6 = (–7)3+6
como o fato de estarmos ganhando repetidamente alguma
= (–7)9
quantidade, como por exemplo, ganhar 1 objeto por 30 vezes
consecutivas, significa ganhar 30 objetos e esta repetição pode
2) Quocientes de Potências com bases iguais: Conserva-
ser indicada por um x, isto é: 1 + 1 + 1 ... + 1 + 1 = 30 x 1 = 30
se a base e subtraem-se os expoentes. Ex.: (-13)8 : (-13)6 = (-
Se trocarmos o número 1 pelo número 2, obteremos: 2 + 2
13)8 – 6 = (-13)2
+ 2 + ... + 2 + 2 = 30 x 2 = 60

Raciocínio Lógico e Matemático 12


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APOSTILAS OPÇÃO

3) Potência de Potência: Conserva-se a base e 10) Elemento inverso da multiplicação: Para todo inteiro z
multiplicam-se os expoentes. Ex.: [(-8)5]2 = (-8)5 . 2 = (-8)10 diferente de zero, existe um inverso
z –1 = 1/z em Z, tal que, z x z–1 = z x (1/z) = 1
4) Potência de expoente 1: É sempre igual à base. Ex.: (- 11) Fechamento: tanto a adição como a multiplicação de
8)1 = -8 e (+70)1 = +70 um número natural por outro número natural, continua como
resultado um número natural.
5) Potência de expoente zero e base diferente de zero:
É igual a 1. Ex.: (+3)0 = 1 e (–53)0 = 1 Referências
IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único
IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática – Volume 01 – Conjuntos e
Radiciação de Números Inteiros: a raiz n-ésima (de Funções
ordem n) de um número inteiro a é a operação que resulta em
outro número inteiro não negativo b que elevado à potência n Questões
fornece o número a. O número n é o índice da raiz enquanto
que o número a é o radicando (que fica sob o sinal do radical). 01. (Fundação Casa – Analista Administrativo –
VUNESP) Para zelar pelos jovens internados e orientá-los a
respeito do uso adequado dos materiais em geral e dos
recursos utilizados em atividades educativas, bem como da
preservação predial, realizou-se uma dinâmica elencando
“atitudes positivas” e “atitudes negativas”, no entendimento
dos elementos do grupo. Solicitou-se que cada um classificasse
suas atitudes como positiva ou negativa, atribuindo (+4)
- A raiz quadrada (de ordem 2) de um número inteiro a é a pontos a cada atitude positiva e (-1) a cada atitude negativa. Se
operação que resulta em outro número inteiro não negativo um jovem classificou como positiva apenas 20 das 50 atitudes
que elevado ao quadrado coincide com o número a. anotadas, o total de pontos atribuídos foi
(A) 50.
ATENÇÃO: Não existe a raiz quadrada de um número (B) 45.
inteiro negativo no conjunto dos números inteiros. (C) 42.
(D) 36.
Fique Atento!!! (E) 32.
Erro comum: Frequentemente lemos em materiais
didáticos e até mesmo ocorre em algumas aulas 02. (CGE/RO – Auditor de Controle Interno –
aparecimento de: √9 = ±3 , mas isto é errado. FUNRIO/2018) O jornal “O Globo” noticiou assim, em
O certo é: √9 = +3 10/02/2018, em sua página eletrônica, o desfile
comemorativo do centenário de fundação do tradicional bloco
Observação: não existe um número inteiro não negativo carnavalesco “Cordão da Bola Preta”.
que multiplicado por ele mesmo resulte em um número Se o tradicional bloco desfilou pela primeira vez em 1918
negativo. e, de lá para cá, desfilou todos os anos, apenas uma vez por ano,
então o centésimo desfile do Cordão da Bola Preta realizou-se
- A raiz cúbica (de ordem 3) de um número inteiro a é a ou se realizará no ano de:
operação que resulta em outro número inteiro que elevado ao (A) 2016.
cubo seja igual ao número a. Aqui não restringimos os nossos (B) 2017.
cálculos somente aos números não negativos. Exemplos: (C) 2018.
3
(𝐼) √8 = 2, 𝑝𝑜𝑖𝑠 23 = 8 (D) 2019.
3 (E) 2020.
(𝐼𝐼) √−8 = −2, 𝑝𝑜𝑖𝑠 (−2)3 = 8

Fique Atento!!! 03. (BNDES - Técnico Administrativo – CESGRANRIO)


Ao obedecer à regra dos sinais para o produto de Multiplicando-se o maior número inteiro menor do que 8 pelo
números inteiros, concluímos que: menor número inteiro maior do que - 8, o resultado
(1) Se o índice da raiz for par, não existe raiz de número encontrado será
inteiro negativo. (A) - 72
(2) Se o índice da raiz for ímpar, é possível extrair a raiz (B) - 63
de qualquer número inteiro. (C) - 56
(D) - 49
(E) – 42
Propriedades da Adição e da Multiplicação dos
04. (MPE/GO – Secretário Auxiliar – Cachoeira
números Inteiros
Dourada – MPE-GO/2017) Para o jantar comemorativo do
Para todo a, b e c ∈ 𝑍
aniversário de certa empresa, a equipe do restaurante
1) Associativa da adição: (a + b) + c = a + (b + c)
preparou 18 mesas com 6 lugares cada uma e, na hora do
2) Comutativa da adição: a + b = b +a
jantar, 110 pessoas compareceram. E correto afirmar que:
3) Elemento neutro da adição: a + 0 = a
(A) se todos sentaram em mesas completas, uma ficou
4) Elemento oposto da adição: a + (-a) = 0
vazia;
5) Associativa da multiplicação: (a.b).c = a. (b.c)
(B) se 17 mesas foram completamente ocupadas, uma
6) Comutativa da multiplicação: a.b = b.a
ficou com apenas 2 pessoas;
7) Elemento neutro da multiplicação: a.1 = a
(C) se 17 mesas foram completamente ocupadas, uma ficou
8) Distributiva da multiplicação relativamente à adição:
com apenas 4 pessoas;
a.(b +c ) = ab + ac
(D) todas as pessoas puderam ser acomodadas em menos
9) Distributiva da multiplicação relativamente à
de 17 mesas;
subtração: a .(b –c) = ab –ac
(E) duas pessoas não puderam sentar.

Raciocínio Lógico e Matemático 13


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APOSTILAS OPÇÃO

05. SAP/SP – Agente de Segurança Penitenciária – MS N ᑕ Z ᑕ Q – O conjunto dos números Naturais e Inteiros
CONCURSOS/2017) Dentre as alternativas, qual faz a estão contidos no Conjunto do Números Racionais.
afirmação verdadeira?
(A) A subtração de dois números inteiros sempre resultará Subconjuntos notáveis:
em um número inteiro. No conjunto Q destacamos os seguintes subconjuntos:
(B) A subtração de dois números naturais sempre - Q* = conjunto dos racionais não nulos;
resultará em um número natural. - Q+ = conjunto dos racionais não negativos;
(C) A divisão de dois números naturais sempre resultará - Q*+ = conjunto dos racionais positivos;
em um número natural. - Q _ = conjunto dos racionais não positivos;
(D) A divisão de dois números inteiros sempre resultará - Q*_ = conjunto dos racionais negativos.
em um número inteiro.
Representação Decimal das Frações
Comentários 𝒎
Tomemos um número racional , tal que m não seja
𝒏
múltiplo de n. Para escrevê-lo na forma decimal, basta efetuar
01. Resposta: A.
a divisão do numerador pelo denominador.
50-20=30 atitudes negativas
Nessa divisão podem ocorrer dois casos:
20.4=80
1º) O número decimal obtido possui, após a vírgula, um
30.(-1)=-30
número finito de algarismos (decimais exatos):
80-30=50 3
= 0,6
02. Resposta: B. 5
Em 1918 ele desfilou uma vez, logo 100 – 1 = 99. Somando 2º) O número decimal obtido possui, após a vírgula,
1918 + 99 = 2017. infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-se
periodicamente (Decimais Periódicos ou Dízimas Periódicas):
03. Resposta: D. 1
Maior inteiro menor que 8 é o 7 = 0,3030 …
33
Menor inteiro maior que - 8 é o - 7.
Portanto: 7(- 7) = - 49 Existem frações muito simples que são representadas por
formas decimais infinitas, com uma característica especial
04. Resposta: E. (existência de um período):
Se multiplicarmos o número de mesas por lugares que
cada uma tem, teremos: 18. 6 = 108 lugares. Uma forma decimal infinita com período de UM dígito
108 lugares – 110 pessoas = -2, isto significa que todas as pode ser associada a uma soma com infinitos termos desse
mesas foram preenchidas e 2 pessoas não sentaram. tipo:
1 1 1 1
05. Resposta: A. 0, 𝑎𝑎𝑎𝑎. . . = 𝑎. 1
+ 𝑎. 2
+ 𝑎. 3
+ 𝑎. …
(10) (10) (10) (10)4
(a) A subtração de dois números inteiros sempre resultará
em um número inteiro. – V Aproveitando, vejamos um exemplo:
(b) A subtração de dois números naturais sempre resultará 1 1 1 1
em um número natural. – somente se o primeiro for maior que 0,444. . . = 4. + 4. + 4. + 4. …
(10)1 (10)2 (10)3 (10)4
o segundo - F
(c) A divisão de dois números naturais sempre resultará
Representação Fracionária dos Números Decimais
em um número natural. – somente se o dividendo for maior
Estando o número racional escrito na forma decimal, e
que o divisor - F
transformando-o na forma de fração, vejamos os dois casos:
(d) A divisão de dois números inteiros sempre resultará
1º) Transformamos o número em uma fração cujo
em um número inteiro. – somente se o dividendo for maior que
numerador é o número decimal sem a vírgula e o denominador
o divisor - F
é composto pelo numeral 1, seguido de tantos zeros quanto
forem as casas decimais após a virgula do número dado:
CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS – Q 7
0,7 =
𝑚 10
Um número racional é o que pode ser escrito na forma ,
𝑛
onde m e n são números inteiros, sendo que n deve ser 7
0,007 =
diferente de zero. Frequentemente usamos m/n para significar 1000
a divisão de m por n.
Como podemos observar, números racionais podem ser 2º) Devemos achar a fração geratriz (aquela que dá
obtidos através da razão entre dois números inteiros, razão origem a dízima periódica) da dízima dada; para tanto, vamos
pela qual, o conjunto de todos os números racionais é apresentar o procedimento através de alguns exemplos:
reconhecido pela letra Q. Assim, é comum encontrarmos na
literatura a notação: a) Seja a dízima 0, 444...
m Veja que o período que se repete é apenas 1(formado pelo
Q={ : m e n em Z, n ≠0} 4), então vamos colocar um 9 no denominador e repetir no
n numerador o período.

4
Assim, a geratriz de 0,444... é a fração .
9

Raciocínio Lógico e Matemático 14


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APOSTILAS OPÇÃO

b) Seja a dízima 3, 1919...


O período que se repete é o 19, logo dois noves no
denominador (99). Observe também que o 3 é a parte inteira,
logo ele vem na frente, formando uma fração mista:
19
3 → 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎, 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜
99
316
→ (3.99 + 19) = 316, 𝑙𝑜𝑔𝑜 ∶
99
316
Assim, a geratriz de 3,1919... é a fração .
99
Logo, o módulo de:
Neste caso para transformarmos uma dízima periódica 5 5
− é .
simples em fração, basta utilizarmos o dígito 9 no 7 7
5 5
denominador para cada dígito que tiver o período da 𝐼𝑛𝑑𝑖𝑐𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟: |− | =
dízima. 7 7
5 5
c) Seja a dízima 0,2777... Números Opostos: dizemos que − 𝑒 são números
7 7
Agora, para cada algarismo do anteperíodo se coloca um racionais opostos ou simétricos e cada um deles é o oposto do
algarismo zero, no denominador, e para cada algarismo do 5 5
outro. As distâncias dos pontos − é ao ponto zero da reta
período se mantém o algarismo 9 no denominador. 7 7
são iguais.
No caso do numerador, faz-se a seguinte conta:
Inverso de um Número Racional
(Parte inteira com anteperíodo e período) - (parte inteira
com anteperíodo) a −n b n 5 −2 7 2
( ) ,a ≠ 0 = ( ) ,b ≠ 0 → ( ) = ( )
b a 7 5

Representação geométrica dos Números Racionais

Observa-se que entre dois inteiros consecutivos existem


infinitos números racionais.

Operações com Números Racionais

Soma (Adição) de Números Racionais: como todo


d) Seja a dízima 1, 23434...
número racional é uma fração ou pode ser escrito na forma de
O número 234 é a junção do anteperíodo com o período.
uma fração, definimos a adição entre os números racionais a/b
Neste caso temos uma dízima periódica composta, pois existe
e, c/d, da mesma forma que a soma de frações, através de:
uma parte que não se repete e outra que se repete. Neste caso
𝑎 𝑐 𝑎𝑑 + 𝑏𝑐
temos um anteperíodo (2) e o período (34). Ao subtrairmos + =
deste número o anteperíodo (234-2), obtemos como 𝑏 𝑑 𝑏𝑑
numerador o 232. O denominador é formado pelo dígito 9 –
Subtração de Números Racionais: a subtração de dois
que corresponde ao período, neste caso 99(dois noves) – e
números racionais p e q é a própria operação de adição do
pelo dígito 0 – que corresponde a tantos dígitos que tiverem o 𝑎
anteperíodo, neste caso 0(um zero). número p com o oposto de q, isto é: p – q = p + (–q), onde p = e
𝑏
𝑐
q= .
𝑑
𝑎 𝑐 𝑎𝑑 − 𝑏𝑐
− =
𝑏 𝑑 𝑏𝑑

Multiplicação (Produto) de Números Racionais: como


todo número racional é uma fração ou pode ser escrito na
232 forma de uma fração, definimos o produto de dois números
1 → 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎, 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 − 𝑎: racionais a/b e, c/d, da mesma forma que o produto de
990
1222 frações, através de:
(1.990 + 232) = 1222, 𝑙𝑜𝑔𝑜 ∶ 𝑎 𝑐 𝑎𝑐
990 . =
𝑏 𝑑 𝑏𝑑
611
Simplificando por 2, obtemos 𝑥 = , a fração geratriz da O produto dos números racionais a/b e c/d também pode
495
dízima 1, 23434... ser indicado por a/b × c/d ou a/b . c/d. Para realizar a
multiplicação de números racionais, devemos obedecer à
Módulo ou valor absoluto: é a distância do ponto que mesma regra de sinais que vale em toda a Matemática.
representa esse número ao ponto de abscissa zero.
Divisão (Quociente) de Números Racionais: a divisão
de dois números racionais p e q é a própria operação de
multiplicação do número p pelo inverso de q, isto é: p ÷ q = p ×
𝑎 𝑐 𝑑
q-1 onde p = , q = e q-1= ;
𝑏 𝑑 𝑐

Raciocínio Lógico e Matemático 15


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APOSTILAS OPÇÃO

𝑎 𝑐 𝑎 𝑑 Um número racional, quando elevado ao quadrado, dá o


: = .
𝑏 𝑑 𝑏 𝑐 número zero ou um número racional positivo.

Potenciação de Números Racionais: a potência bn do Fique Atento!!!


número racional b é um produto de n fatores iguais. O número Os números racionais negativos não têm raiz quadrada
b é denominado a base e o número n é o expoente. em Q.
bn = b × b × b × b × ... × b, (b aparece n vezes)
Exemplos: Referências
3 2 3 3 9 IEZZI, Gelson - Matemática- Volume Único
𝑎) ( ) = . = IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática – Volume 1 – Conjuntos e Funções
7 7 7 49 https://educacao.uol.com.br
http://mat.ufrgs.br
3 3 3 3 3 27
𝑏) (− ) = (− ) . (− ) . (− ) = − Questões
7 7 7 7 343

Propriedades da Potenciação 01. (SAP/SP – Oficial Administrativo – MS


1) Toda potência com expoente 0 é igual a 1. CONCURSOS/2018) Um menino ganhou sua mesada de
3 0 R$120,00, guardou 1/6 na poupança, do restante usou 2/5
( ) =1 para comprar figurinhas e gastou o que sobrou numa excursão
7
da escola. Quanto gastou nessa excursão?
2) Toda potência com expoente 1 é igual à própria base. (A) 32
3 1 3 (B) 40
( ) = (C) 52
7 7 (D) 60
(E) 68
3) Toda potência com expoente negativo de um número
racional, diferente de zero é igual a outra potência que tem a
02. (IPSM - Analista de Gestão Municipal –
base igual ao inverso da base anterior e o expoente igual ao
Contabilidade – VUNESP/2018) Saí de casa com
oposto do expoente anterior.
determinada quantia no bolso. Gastei, na farmácia, 2/5 da
3 −2 7 2 49
( ) =( ) = quantia que tinha. Em seguida, encontrei um compadre que me
7 3 9 pagou uma dívida antiga que correspondia exatamente à terça
parte do que eu tinha no bolso. Continuei meu caminho e gastei
4) Toda potência com expoente ímpar tem o mesmo sinal a metade do que tinha em alimentos que doei para uma casa
da base. de apoio a necessitados. Depois disso, restavam-me 420 reais.
3 3 3 3 3 27 O valor que o compadre me pagou é, em reais, igual a
(− ) = (− ) . (− ) . (− ) = −
7 7 7 7 343 (A) 105.
(B) 210.
5) Toda potência com expoente par é um número positivo. (C) 315.
3 2 3 3 9 (D) 420.
( ) = . =
7 7 7 49 (E) 525.

6) Produto de potências de mesma base: reduzir a uma só 03. (Pref. Santo Expedito/SP – Motorista – Prime
potência de mesma base, conservamos as bases e somamos os Concursos/2017) Qual a alternativa que equivale a 9/40 em
expoentes. forma decimal
3 2 3 3 3 2+3 3 5 (A) 0,225
( ) .( ) = ( ) =( ) (B) 225
7 7 7 7
(C) 0,0225
7) Divisão de potências de mesma base: reduzir a uma só (D) 0,22
potência de mesma base, conservamos a base e subtraímos os
expoentes. 04. (Pref. Santo Expedito/SP – Motorista – Prime
3 5 3 3 3 5−3 3 2 Concursos/2017) Ao simplificar a fração 36/100, dividindo o
( ) :( ) =( ) =( ) numerador e o denominador por 2, obtemos:
7 7 7 7
(A) 18/50
8) Potência de Potência: reduzir a uma potência (de (B) 9/25
mesma base) de um só expoente, conservamos a base e (C) 12/50
multiplicamos os expoentes. (D) 9/50
3
3 2 3 2.3 3 6
[( ) ] = ( ) = ( ) 05. (Câmara de Dois Córregos/SP – Oficial de
7 7 7 Atendimento e Administração – VUNESP/2018) Uma
empresa comprou um lote de envelopes e destinou 3/ 8 deles
Radiciação de Números Racionais: se um número ao setor A. Dos envelopes restantes, 4/ 5 foram destinados ao
representa um produto de dois ou mais fatores iguais, então setor B, e ainda restaram 75 envelopes. O número total de
cada fator é chamado raiz do número. envelopes do lote era
(A) 760.
Exemplos: (B) 720.
𝟏 1 1 1 2 (C) 700.
1) √ , representa o produto . ou ( ) .
𝟐𝟓 5 5 5 (D) 640.
1 1
Logo, é a raiz quadrada de . (E) 600.
5 25

2) 0,216 representa o produto 0,6. 0,6 . 0,6 ou (0,6)3. Logo,


0,6 é a raiz cúbica de 0,216. Indica-se: 3√0,216 = 0,6.

Raciocínio Lógico e Matemático 16


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APOSTILAS OPÇÃO

Comentários R = Q U I , sendo Q ∩ I = Ø (Se um número real é racional,


não irracional, e vice-versa).
01. Resposta: D. Lembrando que N Ϲ Z Ϲ Q , podemos construir o diagrama
Ele recebeu 120 de mesada, deste guardou 1/6 na abaixo:
poupança, logo:
120
= 20
6
Então ele guardou na poupança 20 e sobrou 120 – 20 =
100.
Desses 100, gastou 2/5 com figurinhas:
2
100. = 40
5
Ele gastou 40,00 com figurinhas e sobrou 100 – 40 = 60,
que ele gastou com a excursão.
O conjunto dos números reais apresenta outros
02. Resposta: B.
subconjuntos importantes:
Quantia que eu tinha: x
- Conjunto dos números reais não nulos: R* = {x ϵ R| x ≠ 0}
Gastei na farmácia: 2/5 x, logo sobrou em meu bolso 3/5x
3𝑥 1 3𝑥 - Conjunto dos números reais não negativos: R+ = {x ϵ R| x
Compadre pagou 1/3 do que eu tinha no bolso: . = ≥ 0}
5 3 15
- Conjunto dos números reais positivos: R*+ = {x ϵ R| x > 0}
Fiquei com a quantia total de:
3𝑥 3𝑥 9𝑥 + 3𝑥 12𝑥 - Conjunto dos números reais não positivos: R- = {x ϵ R| x ≤
+ = = 0}
5 15 15 15 - Conjunto dos números reais negativos: R*- = {x ϵ R| x < 0}
Gastei metade deste valor em alimentos:
12𝑥 Representação Geométrica dos números reais
15 = 12𝑥 . 1 = 12𝑥
2 15 2 30
Logo o que sobrou(metade) corresponde a 420,00:
12𝑥 12600
= 420 → 12𝑥 = 12600 → 𝑥 = → 𝑥 = 1050
30 12 Ordenação dos números reais
Como o compadre pagou 3x/15, basta substituirmos o A representação dos números reais permite definir uma
relação de ordem entre eles. Os números reais positivos são
valor de x por 1050 e acharmos o valor: maiores que zero e os negativos, menores. Expressamos a
3.1050 relação de ordem da seguinte maneira: Dados dois números
= 210
15 reais a e b,
a≤b↔b–a≥0
03. Resposta: A.
Basta dividirmos 9/40 = 0,225. Exemplo: -15 ≤ ↔ 5 – (-15) ≥ 0
5 + 15 ≥ 0
04. Resposta: A.
Simplificando temos: Operações com números reais
36/2 = 18 Operando com as aproximações, obtemos uma sucessão de
100/2 = 50 intervalos fixos que determinam um número real. É assim que
Logo temos 18/50 vamos trabalhar as operações adição, subtração, multiplicação
e divisão. Relacionamos, em seguida, uma série de
05. Resposta: E. recomendações úteis para operar com números reais.
X = envelopes
3 Intervalos reais
𝐴= 𝑥 O conjunto dos números reais possui também
8
subconjuntos, denominados intervalos, que são determinados
5 4 4 por meio de desiguladades. Sejam os números a e b , com a < b.
𝐵 = 𝑥. = 𝑥
8 5 8
Em termos gerais temos:
Sobrou 75 - A bolinha aberta = a intervalo aberto (estamos excluindo
Logo o número de envelopes total é aquele número), utilizamos os símbolos:
3𝑥 4𝑥 3𝑥 + 4𝑥 + 600 > ;< ou ] ; [
𝑥= + + 75 → 𝑥 = →
8 8 8 - A bolinha fechada = a intervalo fechado (estamos
8x = 7x + 600 → 8x – 7x = 600 → x = 600 incluindo aquele número), utilizamos os símbolos:
O número total de envelopes é 600. ≥ ; ≤ ou [ ; ]

CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS - R Podemos utilizar ( ) no lugar dos [ ] , para indicar as
extremidades abertas dos intervalos.
O conjunto dos números reais2 R será a união entre os
números racionais Q e os números irracionais I. Assim temos:

2 IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática Elementar – Vol. 01 – Conjuntos e


IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único
Funções

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APOSTILAS OPÇÃO

B) apenas I e II são verdadeiras.


C) I, II e III são falsas.
D) apenas II e III são falsas.

03. Na figura abaixo, o ponto que melhor representa a


3 1
diferença − na reta dos números reais é:
4 2

Às vezes, aparecem situações em que é necessário


(A) P.
registrar numericamente variações de valores em sentidos
(B) Q.
opostos, ou seja, maiores ou acima de zero (positivos), como
(C) R.
as medidas de temperatura ou reais em débito ou em haver
(D) S.
etc... Esses números, que se estendem indefinidamente, tanto
para o lado direito (positivos) como para o lado esquerdo
Comentários
(negativos), são chamados números relativos.

Valor absoluto de um número relativo é o valor do número


01. Resposta: D.
que faz parte de sua representação, sem o sinal.
Pontuação atual = 2 . partida anterior – 15
* 4ª partida: 3791 = 2.x – 15
Valor simétrico de um número é o mesmo numeral,
2.x = 3791 + 15
diferindo apenas o sinal.
x = 3806 / 2
x = 1903
Operações com números relativos
* 3ª partida: 1903 = 2.x – 15
1) Adição e subtração de números relativos
2.x = 1903 + 15
a) Se os numerais possuem o mesmo sinal, basta adicionar
x = 1918 / 2
os valores absolutos e conservar o sinal.
x = 959
b) Se os numerais possuem sinais diferentes, subtrai-se o
numeral de menor valor e dá-se o sinal do maior numeral.
* 2ª partida: 959 = 2.x – 15
Exemplos:
2.x = 959 + 15
3+5=8
x = 974 / 2
4-8=-4
x = 487
- 6 - 4 = - 10
* 1ª partida: 487 = 2.x – 15
-2+7=5
2.x = 487 + 15
x = 502 / 2
2) Multiplicação e divisão de números relativos
x = 251
a) O produto e o quociente de dois números relativos de
Portanto, a soma dos algarismos da 1ª partida é 2 + 5 + 1 =
mesmo sinal são sempre positivos.
8.
b) O produto e o quociente de dois números relativos de
sinais diferentes são sempre negativos.
02. Resposta: C.
Exemplos:
I. Falso, pois m é Real e pode ser negativo.
- 3 x 8 = - 24
II. Falso, pois m é Real e pode ser negativo.
- 20 (-4) = + 5
III. Falso, pois m é Real e pode ser positivo.
- 6 x (-7) = + 42
28 2 = 14 03. Resposta: A.
3 1 3−2 1
Questões − = = = 0,25
4 2 4 4
01. Mário começou a praticar um novo jogo que adquiriu CONJUNTOS
para seu videogame. Considere que a cada partida ele
conseguiu melhorar sua pontuação, equivalendo sempre a 15 Os conceitos de conjunto, elemento e pertinência são
pontos a menos que o dobro marcado na partida anterior. Se primitivos, ou seja, não são definidos.
na quinta partida ele marcou 3.791 pontos, então, a soma dos Esses objetos podem ser de qualquer natureza. Podemos
algarismos da quantidade de pontos adquiridos na primeira falar em conjunto de casas, de alunos, de logotipos, de figuras
partida foi igual a geométricas, de números etc.
(A) 4. Conjuntos, como usualmente são concebidos, têm
(B) 5. elementos. Um conjunto geralmente é indicado por uma letra
(C) 7. maiúscula do alfabeto.
(D) 8. Os objetos que compõem um conjunto são chamados
(E) 10. elementos. Convém frisar que um conjunto pode ele mesmo
ser elemento de algum outro conjunto.
02. Considere m um número real menor que 20 e avalie as Em geral indicaremos os conjuntos pelas letras maiúsculas
afirmações I, II e III: A, B, C, ..., X, e os elementos pelas letras minúsculas a, b, c, ..., x,
I- (20 – m) é um número menor que 20. y, ..., embora não exista essa obrigatoriedade.
II- (20 m) é um número maior que 20. Outro conceito fundamental é o de relação de pertinência
III- (20 m) é um número menor que 20. que nos dá um relacionamento entre um elemento e um
É correto afirmar que: conjunto.
A) I, II e III são verdadeiras. Se x é um elemento de um conjunto A, escreveremos x∈A

Raciocínio Lógico e Matemático 18


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APOSTILAS OPÇÃO

Lê-se: x é elemento de A ou x pertence a A. Subconjunto


Se x não é um elemento de um conjunto A, escreveremos Sejam A e B dois conjuntos. Se todo elemento de A é
x∉A também elemento de B, dizemos que A é um subconjunto de B
Lê-se x não é elemento de A ou x não pertence a A. ou A é a parte de B ou, ainda, A está contido em B e indicamos
por A ⊂ B.
Como representar um conjunto
Pela designação de seus elementos: Escrevemos os Portanto, A ⊄B significa que A não é um subconjunto de B
elementos entre chaves, separando os por vírgula. ou A não é parte de B ou, ainda, A não está contido em B.
Por outro lado, A ⊄ B se, e somente se, existe, pelo menos,
Exemplos um elemento de A que não é elemento de B.
{3, 6, 7, 8} indica o conjunto formado pelos elementos 3, 6,
7 e 8. Exemplos
{a; b; m} indica o conjunto constituído pelos elementos a, - {2, 4} ⊂{2, 3, 4}, pois 2 ∈ {2, 3, 4} e 4 ∈ {2, 3, 4}
b, m. - {2, 3, 4}  {2, 4}, pois 3 ∉{2, 4}
Pela propriedade de seus elementos: Conhecida uma - {5, 6} ⊂ {5, 6}, pois 5 ∈{5, 6} e 6 ∈{5, 6}
propriedade P que caracteriza os elementos de um conjunto A,
este fica bem determinado. Inclusão e pertinência
P termo “propriedade P que caracteriza os elementos de A definição de subconjunto estabelece um relacionamento
um conjunto A” significa que, dado um elemento x qualquer entre dois conjuntos e recebe o nome de relação de inclusão
temos: (⊂).
Assim sendo, o conjunto dos elementos x que possuem a A relação de pertinência (∈) estabelece um relacionamento
propriedade P é indicado por: entre um elemento e um conjunto e, portanto, é diferente da
{x, tal que x tem a propriedade P} relação de inclusão.
Uma vez que “tal que” pode ser denotado por t.q. ou | ou
ainda :, podemos indicar o mesmo conjunto por: Exemplo
{x, t . q . x tem a propriedade P} ou, ainda, {1, 3} ⊂{1, 3, 4}
{x : x tem a propriedade P} 2 ∈ {2, 3, 4}
Exemplos Igualdade
- { x, t.q. x é vogal } é o mesmo que {a, e, i, o, u} Sejam A e B dois conjuntos. Dizemos que A é igual a B e
- {x | x é um número natural menor que 4 } é o mesmo que indicamos por A = B se, e somente se, A é subconjunto de B e B
{0, 1, 2, 3} é também subconjunto de A.
- {x : x em um número inteiro e x² = x } é o mesmo que {0, Demonstrar que dois conjuntos A e B são iguais equivale,
1} segundo a definição, a demonstrar que A ⊂ B e B ⊂ A.
Segue da definição que dois conjuntos são iguais se, e
Pelo diagrama de Venn-Euler: O diagrama de Venn-Euler somente se, possuem os mesmos elementos.
consiste em representar o conjunto através de um “círculo” de Portanto A ≠ B significa que A é diferente de B. Portanto A
tal forma que seus elementos e somente eles estejam no ≠ B se, e somente se, A não é subconjunto de B ou B não é
“círculo”. subconjunto de A.
Exemplos Exemplos
- Se A = {a, e, i, o, u} então - {2, 4} = {4, 2}, pois {2, 4} ⊂ {4, 2} e {4, 2}⊂ {2, 4}. Isto nos
mostra que a ordem dos elementos de um conjunto não deve
ser levada em consideração. Em outras palavras, um conjunto
fica determinado pelos elementos que o mesmo possui e não
pela ordem em que esses elementos são descritos.
- {2, 2, 2, 4} = {2, 4}, pois {2, 2, 2, 4} ⊂ {2, 4} e {2, 4} ⊂ {2, 2,
2, 4}. Isto nos mostra que a repetição de elementos é
desnecessária.
- {a, a} = {a}
- Se B = {0, 1, 2, 3 }, então - {a, b} = {a} ↔ a= b
- {1, 2} = {x, y} ↔ (x = 1 e y = 2) ou (x = 2 e y = 1)

Número de Elementos da União e da Intersecção de


Conjuntos
Dados dois conjuntos A e B, como vemos na figura abaixo,
podemos estabelecer uma relação entre os respectivos
números de elementos.

Conjunto Vazio
Conjunto vazio é aquele que não possui elementos.
Representa-se pela letra do alfabeto norueguês Ø ou,
simplesmente { }.

Exemplos 𝑛(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑛(𝐴) + 𝑛(𝐵) − 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵)


- Ø= {x : x é um número inteiro e 3x = 1}
- Ø= {x | x é um número natural e 3 – x = 4} Note que ao subtrairmos os elementos comuns (𝑛(𝐴 ∩ 𝐵))
- Ø= {x | x ≠ x} evitamos que eles sejam contados duas vezes.

Raciocínio Lógico e Matemático 19


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APOSTILAS OPÇÃO

Observações: Exemplos
a) Se os conjuntos A e B forem disjuntos ou se mesmo um - {2, 3}∪{4, 5, 6}={2, 3, 4, 5, 6}
deles estiver contido no outro, ainda assim a relação dada será - {2, 3, 4}∪{3, 4, 5}={2, 3, 4, 5}
verdadeira. - {2, 3}∪{1, 2, 3, 4}={1, 2, 3, 4}
b) Podemos ampliar a relação do número de elementos - {a, b}∪{a, b}
para três ou mais conjuntos com a mesma eficiência.
Intersecção de conjuntos
Observe o diagrama e comprove. A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto formado por
todos os elementos que pertencem, simultaneamente, a A e a
B. Representa-se por A∩B. Simbolicamente: A∩B = {X | X∈A e
X∈B}

Exemplos
- {2, 3, 4}∩{3, 5}={3}
- {1, 2, 3}∩{2, 3, 4}={2, 3}
𝑛(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) = 𝑛(𝐴) + 𝑛(𝐵) + 𝑛(𝐶) − 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵) −
- {2, 3}∩{1, 2, 3, 5}={2, 3}
−𝑛(𝐴 ∩ 𝐶) − 𝑛(𝐵 ∩ 𝐶) + 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝐶)
- {2, 4}∩{3, 5, 7}=Ø
Observação: Se A∩B=Ø, dizemos que A e B são conjuntos
Conjunto das partes
disjuntos.
Dado um conjunto A podemos construir um novo conjunto
formado por todos os subconjuntos (partes) de A. Esse novo
conjunto chama-se conjunto dos subconjuntos (ou das partes)
de A e é indicado por P(A).

Exemplos
a) = {2, 4, 6}
P(A) = {Ø, {2}, {4}, {6}, {2,4}, {2,6}, {4,6}, A}
Subtração
b) = {3,5} A diferença entre os conjuntos A e B é o conjunto formado
P(B) = {Ø, {3}, {5}, B} por todos os elementos que pertencem a A e não pertencem a
B. Representa-se por A – B. Simbolicamente: A – B = {X | X ∈A
c) = {8} e X∉B}
P(C) = {Ø, C}

d) = Ø
P(D) = {Ø}

Propriedades
Seja A um conjunto qualquer e Ø o conjunto vazio. Valem
as seguintes propriedades:

Ø≠(Ø) Ø∉Ø Ø⊂Ø Ø∈{Ø} O conjunto A – B é também chamado de conjunto


complementar de B em relação a A, representado por CAB.
Ø⊂A ↔ Ø ∈ P(A) A ⊂ A ↔ A ∈ P(A) Simbolicamente: CAB = A – B = {X | X∈A e X∉B}

Se A tem n elementos então A possui 2n subconjuntos e, Exemplos


portanto, P(A) possui 2n elementos. A = {0, 1, 2, 3} e B = {0, 2}
CAB = A – B = {1, 3} e CBA = B – A =Ø
União de conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4}
A união (ou reunião) dos conjuntos A e B é o conjunto CAB = A – B = {1} e CBA = B – A = {14}
formado por todos os elementos que pertencem a A ou a B.
Representa-se por A∪B. A = {0, 2, 4} e B = {1 ,3 ,5}
Simbolicamente: A∪B = {X | X∈A ou X∈B} CAB = A – B = {0, 2, 4} e CBA = B – A = {1, 3, 5}

Observações: Alguns autores preferem utilizar o conceito


de completar de B em relação a A somente nos casos em que B
⊂ A.
- Se B ⊂ A representa-se por ̅B o conjunto complementar
de B em relação a A. Simbolicamente: B ⊂ A ↔ ̅B= A – B = CAB´

Raciocínio Lógico e Matemático 20


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APOSTILAS OPÇÃO

(C) 52.
(D) 46.
(E) 40.

04. (Pref. de Camaçari/BA – Téc. Vigilância em Saúde


NM – AOCP) Qual é o número de elementos que formam o
conjunto dos múltiplos estritamente positivos do número 3,
menores que 31?
(A) 9
(B) 10
Exemplos (C) 11
Seja S = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}. Então: (D) 12
a) A = {2, 3, 4} → A ̅ = {0, 1, 5, 6} (E) 13
b) B = {3, 4, 5, 6 } → B̅ = {0, 1, 2}
05. (Pref. de Camaçari/BA – Téc. Vigilância em Saúde
c) C = Ø→ C̅ = S
NM – AOCP) Considere dois conjuntos A e B, sabendo que 𝐴 ∩
𝐵 = {3}, 𝐴 ∪ 𝐵 = {0; 1; 2; 3; 5} 𝑒 𝐴 − 𝐵 = {1; 2}, assinale a
Número de elementos de um conjunto
alternativa que apresenta o conjunto B.
Sendo X um conjunto com um número finito de elementos,
(A) {1;2;3}
representa-se por n(X) o número de elementos de X. Sendo,
(B) {0;3}
ainda, A e B dois conjuntos quaisquer, com número finito de
(C) {0;1;2;3;5}
elementos temos:
(D) {3;5}
n(A ∪ B) = n(A) + n(B) - n(A ∩ B)
(E) {0;3;5}
A ∩ B = Ø → n(A ∪ B) = n(A) + n(B)
n(A - B) = n(A) - n(A ∩ B)
06. (Metrô/SP – Engenheiro Segurança Do Trabalho –
B ⊂ A → n(A - B) = n(A) - n(B)
FCC) Uma pesquisa, com 200 pessoas, investigou como eram
utilizadas as três linhas: A, B e C do Metrô de uma cidade.
Questões
Verificou-se que 92 pessoas utilizam a linha A; 94 pessoas
utilizam a linha B e 110 pessoas utilizam a linha C. Utilizam as
01. (MGS- Nível Fundamental Incompleto-IBFC) A
linhas A e B um total de 38 pessoas, as linhas A e C um total de
união entre os conjuntos A ={ 0,1,2,3,4,5} e B = {1,2,3,5,6,7,8}
42 pessoas e as linhas B e C um total de 60 pessoas; 26 pessoas
é:
que não se utilizam dessas linhas. Desta maneira, conclui-se
(A){0,1,2,3,5,6,7,8}
corretamente que o número de entrevistados que utilizam as
(B){0,1,2,3,4,5,6,7,8}
linhas A e B e C é igual a:
(C){1,2,3,4,5,6,7,8}
(A) 50.
(D){0,1,2,3,4,5,6,8}
(B) 26.
(C) 56.
02. (Pref. de Maria Helena/PR - Professor - Ensino
(D) 10.
Fundamental - FAFIPA) Considere os conjuntos A=
(E) 18.
{3,6,11,13,21} e B= {2,3,4,6,9,11,13,19,21,23,26}. Sobre os
Comentários
conjuntos A e B podemos afirmar que:
(A)A ⊂ B
01. Resposta: B.
(B)9 ∉ B
A ={0,1,2,3,4,5} e B = {1,2,3,5,6,7,8}
(C)17 ∈ A
A união entre conjunto é juntar A e B:
(D)A ⊃ B
{0,1,2,3,4,5,6,7,8}
03. (Metrô/SP – Oficial Logística –Almoxarifado I –
02. Resposta: A.
FCC) O diagrama indica a distribuição de atletas da delegação
A "está contido em" B ou seja todos os números do
de um país nos jogos universitários por medalha conquistada.
conjunto A estão no conjunto B.
Sabe-se que esse país conquistou medalhas apenas em
⊂ = A está contido em
modalidades individuais. Sabe-se ainda que cada atleta da
∉ = não pertence
delegação desse país que ganhou uma ou mais medalhas não
∈ = Pertence
ganhou mais de uma medalha do mesmo tipo (ouro, prata,
bronze). De acordo com o diagrama, por exemplo, 2 atletas da
03. Resposta: D.
delegação desse país ganharam, cada um, apenas uma medalha
Pelo diagrama verifica-se o número de atletas que
de ouro.
ganharam medalhas.
No caso das intersecções, devemos multiplicar por 2 (por
ser 2 medalhas )e na intersecção das três medalhas
(multiplica-se por 3).
Intersecções:
6 ∙ 2 = 12
1∙2=2
4∙2=8
3∙3=9
Somando as outras:
A análise adequada do diagrama permite concluir 2+5+8+12+2+8+9=46
corretamente que o número de medalhas conquistadas por
esse país nessa edição dos jogos universitários foi de: 04. Resposta: B.
(A) 15. A={3,6,9,12,15,18,21,24,27,30}
(B) 29. 10 elementos

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APOSTILAS OPÇÃO

05. Resposta: E. 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝑚𝑎𝑝𝑎


𝐸=
Como a intersecção dos dois conjuntos, mostra que 3 é 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙
elemento de B.
A-B são os elementos que tem em A e não em B. Velocidade média: É a razão entre a distância percorrida e
Então de AB, tiramos que B={0;3;5}. o tempo total de percurso. As unidades utilizadas são km/h,
m/s, entre outras.
06. Resposta: E. 𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎
𝑉=
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

Densidade: É a razão entre a massa de um corpo e o seu


volume. As unidades utilizadas são g/cm³, kg/m³, entre outras.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
𝐷=
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜

PROPORÇÃO

Bem resumido, temos que proporção4 é uma igualdade


entre duas razões.
𝑎 𝑐 𝑎 𝑐
92-38+x-x-42+x+94-38+x-x-60+x+110-42+x-x-60+x+38- Dada as razões e , à setença de igualdade = chama-
𝑏 𝑑 𝑏 𝑑
x+x+42-x+60-x+26=200 se proporção.
X=200-182 Onde:
X=18

6 Razões e proporções
(grandezas diretamente Propriedades da Proporção
proporcionais, grandezas
1. Propriedade Fundamental
inversamente proporcionais, O produto dos meios é igual ao produto dos extremos, isto
porcentagem, regras de três é, a . d = b . c.
simples e compostas).
Exemplo
45 9
Na proporção = (lê-se: “45 está para 30 , assim como
30 6
RAZÃO 9 está para 6.), aplicando a propriedade fundamental , temos:
45.6 = 30.9 = 270
Razão3 nada mais é que o quociente entre dois números
(quantidades, medidas, grandezas). 2. A soma dos dois primeiros termos está para o primeiro
Sendo a e b dois números, chama-se razão de a para b: (ou para o segundo termo), assim como a soma dos dois
últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).
𝑎 𝑎 𝑐 𝑎+𝑏 𝑐+𝑑 𝑎+𝑏 𝑐+𝑑
𝑜𝑢 𝑎: 𝑏 , 𝑐𝑜𝑚 𝑏 ≠ 0 = → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑏 𝑑 𝑎 𝑐 𝑏 𝑑
Onde:
3. A diferença entre os dois primeiros termos está para o
primeiro (ou para o segundo termo), assim como a diferença
entre os dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto
termo).
Exemplo 𝑎 𝑐 𝑎−𝑏 𝑐−𝑑 𝑎−𝑏 𝑐−𝑑
= → = 𝑜𝑢 =
Em um vestibular para o curso de marketing, participaram 𝑏 𝑑 𝑎 𝑐 𝑏 𝑑
3600 candidatos para 150 vagas. A razão entre o número de
vagas e o número de candidatos, nessa ordem, foi de 4. A soma dos antecedentes está para a soma dos
consequentes, assim como cada antecedente está para o seu
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑔𝑎𝑠 150 1 consequente.
= = 𝑎 𝑐 𝑎+𝑐 𝑎 𝑎+𝑐 𝑐
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑡𝑜𝑠 3600 24 = → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑏+𝑑 𝑏 𝑏+𝑑 𝑑
Lemos a fração como: Um vinte e quatro avós.
5. A diferença dos antecedentes está para a diferença dos
- Quando a e b forem medidas de uma mesma grandeza, consequentes, assim como cada antecedente está para o seu
essas devem ser expressas na mesma unidade. consequente.
𝑎 𝑐 𝑎−𝑐 𝑎 𝑎−𝑐 𝑐
= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑏−𝑑 𝑏 𝑏−𝑑 𝑑
Razões Especiais
Escala: Muitas vezes precisamos ilustrar distâncias muito Exemplo envolvendo Razão e Proporção
grandes de forma reduzida, então utilizamos a escala, que é a Em um concurso participaram 3000 pessoas e foram
razão da medida no mapa com a medida real (ambas na mesma aprovadas 1800. A razão do número de candidatos aprovados
unidade). para o total de candidatos participantes do concurso é:

3 4
IEZZI, Gelson. et al. Fundamentos da Matemática: Financeira e Estatística IEZZI, Gelson. et al. Matemática Volume Único. São Paulo. Editora Atual. 2011.
Descritiva. São Paulo. Editora Atual. 2011. www.educacao.globo.com

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APOSTILAS OPÇÃO

A) 2/3 Comentários
B) 3/5
C) 5/10 01. Resposta: D
D) 2/7 Pelo que foi dito no enunciado vamos aos fatos:
E) 6/7 Chamaremos professor de “p” e servidor de “s”, assim
𝑝 5
=
Resolução: 𝑠 4
Temos também que p + s = 108, portanto p = 108 – s, logo

𝑝 5
Resposta “B”. = ,
𝑠 4
108 − 𝑠 5
Questões =
𝑠 4
Multiplicando em cruz:
01. (UNESP - Agente de Desenvolvimento Infantil - 5s = 4.108-4s
UNESP/2019) A razão entre os professores e os demais 5s + 4s = 432
servidores de uma universidade é de 5 para 4. Se o total de 9s = 432
trabalhadores dessa universidade é 108, é correto afirmar s=
432
= 48
que: 9
e p = 108 – 48 = 60
(A) A universidade possui 69 professores e 39
Assim o número de professores dessa universidade
servidores.
supera o número de servidores em 12 unidades.
(B) A universidade possui 58 professores e 50
servidores.
02. Resposta: B
(C) Trabalham nessa universidade 48 professores.
Temos duas etapas, chamaremos de A aqueles com até 5
(D) O número de professores dessa universidade supera
anos e de B aqueles com mais de 5 anos.
o número de servidores da mesma instituição em 12 𝐴 3
unidades. =
(E) O número de professores excede o número de 𝐵 5
E também A + B = 104, logo A = 104 – B.
servidores da universidade em 22 unidades.
Mas
𝐴 3
02. (Câmara de Serrana/SP - Técnico Legislativo - =
𝐵 5
VUNESP/2019) Em determinada secretaria municipal, a 104 − 𝐵 3
razão entre o número de servidores com até 5 anos de =
𝐵 5
serviços prestados àquele município e o número de 3B = 104.5 – 5B
servidores com mais de 5 anos de serviços prestados pode 3B + 5B = 520
ser representada por 3/5. Sabendo-se que, no total, 104 8B = 520
servidores prestam serviços naquela secretaria, a diferença 520
B= = 65
entre os números de servidores com mais tempo e menos 8
tempo de serviço prestados ao município em questão é igual A = 104 – 65 = 39
a Como é pedido a diferença, iremos fazer 65 – 39 = 26
(A) 25.
(B) 26. 03. Resposta: B
(C) 27. Vamos analisar as informações contidas no enunciado.
(D) 28. João Acertar o alvo: 15
(E) 29. João Errar o alvo: 5
Podemos concluir a partir disto que ele atirou 20 vezes
03. (MPE/GO – Auxiliar Administrativo – MPE/2019) Como devemos encontrar a razão entre o número de
Com a liberação da posse de arma de fogo recentemente acertos e o número de tiros dados, devemos fazer uma fração
concedida pelo governo federal, João ingressa num curso de onde o numerador será 15 e o denominador 20, ou seja,
tiro de precisão com o intuito de adquirir o artefato. Na 15 5
=
primeira tentativa, João acertou o alvo 15 vezes e errou 5. 20 4
A razão entre o número de acertos e o número de tiros
dados é? 04. Resposta: B
Vamos resolver esta questão de uma outra forma, diferente
(A) 1\4. das anteriores, iremos resolver através de uma constante de
(B) 3\4. proporcionalidade que chamaremos de “k”.
(C) 5\4. Primeiro: 2k
(D) 7\4. Segundo: 5k
(E) 9\4. 2k + 5k = 14 → 7k = 14 → k = 2
Primeiro: 2.2 = 4
04. Foram construídos dois reservatórios de água. A razão Segundo: 5.2=10
entre os volumes internos do primeiro e do segundo é de 2 Diferença: 10 – 4 = 6 m³
para 5, e a soma desses volumes é 14m³. Assim, o valor Mas a resposta precisa ser em litros, assim, se 1m³ = 1000l,
absoluto da diferença entre as capacidades desses dois 6m³ será 6x1000 = 6000l.
reservatórios, em litros, é igual a
(A) 8000. PORCENTAGEM
(B) 6000.
(C) 4000. Razões de denominador 100 que são chamadas de
(D) 6500. razões centesimais ou taxas percentuais ou simplesmente de
(E) 9000. porcentagem. Servem para representar de uma

Raciocínio Lógico e Matemático 23


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APOSTILAS OPÇÃO

maneira prática o "quanto" de um "todo" se está B) Diminuir um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo
𝒑
referenciando. por (𝟏 − ).V.
𝟏𝟎𝟎
Costumam ser indicadas pelo numerador seguido do Logo:
símbolo % (Lê-se: “por cento”). 𝒑
V D = (𝟏 − ).V
𝟏𝟎𝟎
𝒙
𝒙% = Exemplo:
𝟏𝟎𝟎
Diminuir um valor V de 40%, equivale a multiplicá-lo por
Exemplo: 0,60, pois:
40
Em uma classe com 30 alunos, 18 são rapazes e 12 são (1 − ). V = (1-0,40). V = 0, 60.V
100
moças. Qual é a taxa percentual de rapazes na classe?
Resolução: A razão entre o número de rapazes e o total de 𝒑 𝒑
18 A esse valor final de (𝟏 + ) ou (𝟏 − ), é o que
alunos é . Devemos expressar essa razão na forma 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎
30 chamamos de fator de multiplicação, muito útil para
centesimal, isto é, precisamos encontrar x tal que: resolução de cálculos de porcentagem. O mesmo pode ser um
acréscimo ou decréscimo no valor do produto.
18 𝑥
= ⟹ 𝑥 = 60
30 100 - Aumentos e Descontos Sucessivos
São valores que aumentam ou diminuem sucessivamente.
E a taxa percentual de rapazes é 60%. Poderíamos ter Para efetuar os respectivos descontos ou aumentos, fazemos
divido 18 por 30, obtendo: uso dos fatores de multiplicação.
18
= 0,60(. 100%) = 60% Vejamos alguns exemplos:
30 1) Dois aumentos sucessivos de 10% equivalem a um
único aumento de...?
- Lucro e Prejuízo 𝑝
É a diferença entre o preço de venda e o preço de custo. Utilizando VA = (1 + ).V → V. 1,1 , como são dois de
100
Caso a diferença seja positiva, temos o lucro(L), caso seja 10% temos → V. 1,1 . 1,1 → V. 1,21 Analisando o fator de
negativa, temos prejuízo(P). multiplicação 1,21; concluímos que esses dois aumentos
significam um único aumento de 21%.
Lucro (L) = Preço de Venda (V) – Preço de Custo (C). Observe que: esses dois aumentos de 10% equivalem a
21% e não a 20%.
Podemos ainda escrever:
C + L = V ou L = V - C 2) Dois descontos sucessivos de 20% equivalem a um
P = C – V ou V = C - P único desconto de:
𝑝
Utilizando VD = (1 − ).V → V. 0,8 . 0,8 → V. 0,64 . .
100
A forma percentual é: Analisando o fator de multiplicação 0,64, observamos que
esse percentual não representa o valor do desconto, mas sim
o valor pago com o desconto. Para sabermos o valor que
representa o desconto é só fazermos o seguinte cálculo:
100% - 64% = 36%
Observe que: esses dois descontos de 20% equivalem a
36% e não a 40%.
Exemplo:
Um objeto custa R$ 75,00 e é vendido por R$ 100,00. Referências
Determinar: IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e
a) a porcentagem de lucro em relação ao preço de custo; Estatística Descritiva
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
b) a porcentagem de lucro em relação ao preço de venda. http://www.porcentagem.org
http://www.infoescola.com
Resolução:
Preço de custo + lucro = preço de venda → 75 + lucro =100 → Questões
Lucro = R$ 25,00
01. Marcos comprou um produto e pagou R$ 108,00, já
𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜 inclusos 20% de juros. Se tivesse comprado o produto, com
𝑎) . 100% ≅ 33,33%
𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 25% de desconto, então, Marcos pagaria o valor de:
(A) R$ 67,50
𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜 (B) R$ 90,00
𝑏) . 100% = 25%
𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎 (C) R$ 75,00
(D) R$ 72,50
- Aumento e Desconto Percentuais
A) Aumentar um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo 02. O departamento de Contabilidade de uma empresa tem
por (𝟏 +
𝒑
).V . 20 funcionários, sendo que 15% deles são estagiários. O
𝟏𝟎𝟎
departamento de Recursos Humanos tem 10 funcionários,
Logo:
𝒑 sendo 20% estagiários. Em relação ao total de funcionários
VA = (𝟏 + ).V
𝟏𝟎𝟎 desses dois departamentos, a fração de estagiários é igual a
(A) 1/5.
Exemplo: (B) 1/6.
1 - Aumentar um valor V de 20%, equivale a multiplicá-lo (C) 2/5.
por 1,20, pois: (D) 2/9.
20
(1 + ).V = (1+0,20).V = 1,20.V (E) 3/5.
100

Raciocínio Lógico e Matemático 24


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APOSTILAS OPÇÃO

03. Quando calculamos 15% de 1.130, obtemos, como Exemplos:


resultado 1) Um carro faz 180 km com 15L de álcool. Quantos litros
(A) 150 de álcool esse carro gastaria para percorrer 210 km?
(B) 159,50; O problema envolve duas grandezas: distância e litros de
(C) 165,60; álcool.
(D) 169,50. Indiquemos por x o número de litros de álcool a ser
consumido.
Comentários Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma
mesma coluna e as grandezas de espécies diferentes que se
01. Resposta: A. correspondem em uma mesma linha:
Como o produto já está acrescido de 20% juros sobre o seu
preço original, temos que: Distância (km) Litros de álcool
100% + 20% = 120% 180 ---- 15
Precisamos encontrar o preço original (100%) da 210 ---- x
mercadoria para podermos aplicarmos o desconto.
Utilizaremos uma regra de 3 simples para encontrarmos: Na coluna em que aparece a variável x (“litros de álcool”),
R$ % vamos colocar uma flecha:
108 ---- 120
X ----- 100
120x = 108.100 → 120x = 10800 → x = 10800/120 → x =
90,00
O produto sem o juros, preço original, vale R$ 90,00 e Observe que, se duplicarmos a distância, o consumo de
representa 100%. Logo se receber um desconto de 25%, álcool também duplica. Então, as grandezas distância e litros
significa ele pagará 75% (100 – 25 = 75%) → 90. 0,75 = 67,50 de álcool são diretamente proporcionais. No esquema que
Então Marcos pagou R$ 67,50. estamos montando, indicamos esse fato colocando uma flecha
na coluna “distância” no mesmo sentido da flecha da coluna
02. Resposta: B. “litros de álcool”:
15 30
* Dep. Contabilidade: . 20 = = 3 → 3 (estagiários)
100 10

20 200
* Dep. R.H.: . 10 = = 2 → 2 (estagiários)
100 100

𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑔𝑖á𝑟𝑖𝑜𝑠 5 1 Armando a proporção pela orientação das flechas, temos:


∗ 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = = =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑜𝑠 30 6
180 15
03. Resposta: D. =
210 𝑥
15% de 1130 = 1130.0,15 ou 1130.15/100 → 169,50 → 𝑜𝑚𝑜 180 𝑒 210 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑟 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 30, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠:
180: 30 15 1806 15
REGRA DE TRÊS SIMPLES = =
210: 30 𝑥 2107 𝑥
Os problemas que envolvem duas grandezas diretamente
ou inversamente proporcionais podem ser resolvidos através → 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑟𝑢𝑧𝑎𝑑𝑜(𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠)
de um processo prático, chamado regra de três simples. 105
→ 6𝑥 = 7.156𝑥 = 105 → 𝑥 = = 𝟏𝟕, 𝟓
Vejamos a tabela abaixo: 6
Resposta: O carro gastaria 17,5 L de álcool.
Grandezas Relação Descrição
Nº de
MAIS funcionários contratados 2) Viajando de automóvel, à velocidade de 50 km/h, eu
funcionário x Direta gastaria 7 h para fazer certo percurso. Aumentando a
demanda MAIS serviço produzido
serviço velocidade para 80 km/h, em quanto tempo farei esse
Nº de
MAIS funcionários contratados percurso?
funcionário x Inversa
exigem MENOS tempo de trabalho
tempo
Nº de MAIS eficiência (dos funcionários) Indicando por x o número de horas e colocando as
funcionário x Inversa exige MENOS funcionários grandezas de mesma espécie em uma mesma coluna e as
eficiência contratados grandezas de espécies diferentes que se correspondem em
Nº de
Quanto MAIOR o grau de uma mesma linha, temos:
dificuldade de um serviço, MAIS
funcionário x Direta
funcionários deverão ser Velocidade (km/h) Tempo (h)
grau dificuldade
contratados
50 ---- 7
MAIS serviço a ser produzido
Serviço x tempo Direta
exige MAIS tempo para realiza-lo 80 ---- x
Quanto MAIOR for a eficiência dos
Serviço x Na coluna em que aparece a variável x (“tempo”), vamos
Direta funcionários, MAIS serviço será
eficiência
produzido colocar uma flecha:
Quanto MAIOR for o grau de
Serviço x grau
Inversa dificuldade de um serviço, MENOS
de dificuldade
serviços serão produzidos
Quanto MAIOR for a eficiência dos
Tempo x funcionários, MENOS tempo será Observe que, se duplicarmos a velocidade, o tempo fica
Inversa reduzido à metade. Isso significa que as grandezas velocidade
eficiência necessário para realizar um
determinado serviço e tempo são inversamente proporcionais. No nosso
Quanto MAIOR for o grau de esquema, esse fato é indicado colocando-se na coluna
Tempo x grau dificuldade de um serviço, MAIS “velocidade” uma flecha em sentido contrário ao da flecha da
Direta
de dificuldade tempo será necessário para coluna “tempo”:
realizar determinado serviço

Raciocínio Lógico e Matemático 25


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APOSTILAS OPÇÃO

(D) 55%.
(E) 50%.

02. (FUNDUNESP – Assistente Administrativo –


VUNESP) Um título foi pago com 10% de desconto sobre o
Na montagem da proporção devemos seguir o sentido das valor total. Sabendo-se que o valor pago foi de R$ 315,00, é
flechas. Assim, temos: correto afirmar que o valor total desse título era de
7 80 7 808 (A) R$ 345,00.
= , 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑙𝑎𝑑𝑜 → = 5 → 7.5 = 8. 𝑥
𝑥 50 𝑥 50 (B) R$ 346,50.
(C) R$ 350,00.
35 (D) R$ 358,50.
𝑥= → 𝑥 = 4,375 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
8 (E) R$ 360,00.

Como 0,375 corresponde 22 minutos (0,375 x 60 minutos), 03. (PREF. IMARUÍ – AGENTE EDUCADOR – PREF.
então o percurso será feito em 4 horas e 22 minutos IMARUÍ) Manoel vendeu seu carro por R$27.000,00(vinte e
aproximadamente. sete mil reais) e teve um prejuízo de 10%(dez por cento) sobre
o valor de custo do tal veículo, por quanto Manoel adquiriu o
3) Ao participar de um treino de fórmula Indy, um carro em questão?
competidor, imprimindo a velocidade média de 180 km/h, faz (A) R$24.300,00
o percurso em 20 segundos. Se a sua velocidade fosse de 300 (B) R$29.700,00
km/h, que tempo teria gasto no percurso? (C) R$30.000,00
(D)R$33.000,00
Vamos representar pela letra x o tempo procurado. (E) R$36.000,00
Estamos relacionando dois valores da grandeza velocidade
(180 km/h e 300 km/h) com dois valores da grandeza tempo Respostas
(20 s e x s).
Queremos determinar um desses valores, conhecidos os 01. Resposta: E.
outros três. Utilizaremos uma regra de três simples:
ano %
11442 ------- 100
17136 ------- x
Se duplicarmos a velocidade inicial do carro, o tempo gasto 11442.x = 17136 . 100 x = 1713600 / 11442 = 149,8%
para fazer o percurso cairá para a metade; logo, as grandezas (aproximado)
são inversamente proporcionais. Assim, os números 180 e 300 149,8% – 100% = 49,8%
são inversamente proporcionais aos números 20 e x. Aproximando o valor, teremos 50%
Daí temos:
3600 02. Resposta: C.
180.20 = 300. 𝑥 → 300𝑥 = 3600 → 𝑥 = Se R$ 315,00 já está com o desconto de 10%, então R$
300
𝑥 = 12 315,00 equivale a 90% (100% - 10%).
Conclui-se, então, que se o competidor tivesse andando em Utilizaremos uma regra de três simples:
300 km/h, teria gasto 12 segundos para realizar o percurso. $ %
315 ------- 90
Questões x ------- 100
90.x = 315 . 100 x = 31500 / 90 = R$ 350,00
01. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Em 3 de
maio de 2014, o jornal Folha de S. Paulo publicou a seguinte 03. Resposta: C.
informação sobre o número de casos de dengue na cidade de Como ele teve um prejuízo de 10%, quer dizer 27000 é
Campinas. 90% do valor total.
Valor %
27000 ------ 90
X ------- 100

27000 909 27000 9


= 10 → = → 9.x = 27000.10 → 9x = 270000
𝑥 100 𝑥 10
→ x = 30000.

REGRA DE TRÊS COMPOSTA

O processo usado para resolver problemas que envolvem


mais de duas grandezas, diretamente ou inversamente
proporcionais, é chamado regra de três composta.

Exemplos:
1) Em 4 dias 8 máquinas produziram 160 peças. Em
De acordo com essas informações, o número de casos quanto tempo 6 máquinas iguais às primeiras produziriam
registrados na cidade de Campinas, até 28 de abril de 2014, 300 dessas peças?
teve um aumento em relação ao número de casos registrados Indiquemos o número de dias por x. Coloquemos as
em 2007, aproximadamente, de grandezas de mesma espécie em uma só coluna e as grandezas
(A) 70%. de espécies diferentes que se correspondem em uma mesma
(B) 65%. linha. Na coluna em que aparece a variável x (“dias”),
(C) 60%. coloquemos uma flecha:

Raciocínio Lógico e Matemático 26


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APOSTILAS OPÇÃO

Como já haviam 210 pessoas trabalhando, logo 315 – 210


Comparemos cada grandeza com aquela em que está o x. = 105 pessoas.
Reposta: Devem ser contratados 105 pessoas.
As grandezas peças e dias são diretamente proporcionais.
No nosso esquema isso será indicado colocando-se na coluna Referências
MARIANO, Fabrício – Matemática Financeira para Concursos – 3ª Edição –
“peças” uma flecha no mesmo sentido da flecha da coluna Rio de Janeiro: Elsevier,2013.
“dias”:
Questões

01. (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO


ADMINISTRATIVO – FCC) O trabalho de varrição de 6.000 m²
de calçada é feita em um dia de trabalho por 18 varredores
trabalhando 5 horas por dia. Mantendo-se as mesmas
As grandezas máquinas e dias são inversamente
proporções, 15 varredores varrerão 7.500 m² de calçadas, em
proporcionais (duplicando o número de máquinas, o número
um dia, trabalhando por dia, o tempo de
de dias fica reduzido à metade). No nosso esquema isso será
(A) 8 horas e 15 minutos.
indicado colocando-se na coluna (máquinas) uma flecha no
(B) 9 horas.
sentido contrário ao da flecha da coluna “dias”:
(C) 7 horas e 45 minutos.
(D) 7 horas e 30 minutos.
(E) 5 horas e 30 minutos.

02. (PREF. CORBÉLIA/PR – CONTADOR – FAUEL) Uma


equipe constituída por 20 operários, trabalhando 8 horas por
Agora vamos montar a proporção, igualando a razão que dia durante 60 dias, realiza o calçamento de uma área igual a
4 4800 m². Se essa equipe fosse constituída por 15 operários,
contém o x, que é , com o produto das outras razões, obtidas trabalhando 10 horas por dia, durante 80 dias, faria o
x calçamento de uma área igual a:
 6 160  (A) 4500 m²
segundo a orientação das flechas  . : (B) 5000 m²
 8 300  (C) 5200 m²
(D) 6000 m²
(E) 6200 m²

03. (PC/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO – VUNESP) Dez


Simplificando as proporções obtemos: funcionários de uma repartição trabalham 8 horas por dia,
4 2 4.5 durante 27 dias, para atender certo número de pessoas. Se um
= → 2𝑥 = 4.5 → 𝑥 = → 𝑥 = 10 funcionário doente foi afastado por tempo indeterminado e
𝑥 5 2
outro se aposentou, o total de dias que os funcionários
Resposta: Em 10 dias. restantes levarão para atender o mesmo número de pessoas,
trabalhando uma hora a mais por dia, no mesmo ritmo de
2) Uma empreiteira contratou 210 pessoas para trabalho, será:
pavimentar uma estrada de 300 km em 1 ano. Após 4 meses de (A) 29.
serviço, apenas 75 km estavam pavimentados. Quantos (B) 30.
empregados ainda devem ser contratados para que a obra seja (C) 33.
concluída no tempo previsto? (D) 28.
(E) 31.
Comparemos cada grandeza com aquela em que está o x.
As grandezas “pessoas” e “tempo” são inversamente Respostas
proporcionais (duplicando o número de pessoas, o tempo fica
reduzido à metade). No nosso esquema isso será indicado 01. Resposta: D.
colocando-se na coluna “tempo” uma flecha no sentido Comparando- se cada grandeza com aquela onde esta o x.
contrário ao da flecha da coluna “pessoas”: M² varredores horas
6000--------------18-------------- 5
7500--------------15--------------- x
Quanto mais a área, mais horas (diretamente
proporcionais)
Quanto menos trabalhadores, mais horas (inversamente
proporcionais)
As grandezas “pessoas” e “estrada” são diretamente 5 6000 15
proporcionais. No nosso esquema isso será indicado = ∙
colocando-se na coluna “estrada” uma flecha no mesmo 𝑥 7500 18
sentido da flecha da coluna “pessoas”: 6000 ∙ 15 ∙ 𝑥 = 5 ∙ 7500 ∙ 18
90000𝑥 = 675000
𝑥 = 7,5 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
Como 0,5 h equivale a 30 minutos, logo o tempo será de 7
horas e 30 minutos.

Raciocínio Lógico e Matemático 27


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APOSTILAS OPÇÃO

02. Resposta: D. Resolução da equação do 1º grau


Operários horas dias área O método que usamos para resolver a equação de 1º grau
20-----------------8-------------60-------4800 (encontrar sua raiz) é isolando a incógnita, isto é, deixar a
15----------------10------------80-------- x incógnita sozinha em um dos lados da igualdade. O método
Todas as grandezas são diretamente proporcionais, logo: mais utilizado para isto é invertermos as operações. Vejamos:
Resolvendo a equação 2x + 600 = x + 750, devemos
4800
= ∙ ∙
20 8 60 “passar” os termos que tem x para um lado e os números para
𝑥 15 10 80
o outro invertendo as operações.
20 ∙ 8 ∙ 60 ∙ 𝑥 = 4800 ∙ 15 ∙ 10 ∙ 80
2x – x = 750 – 600, com isso podemos resolver a equação e
9600𝑥 = 57600000
encontrar x = 150.
𝑥 = 6000𝑚²
Exemplo
03. Resposta: B.
Resolução da equação 3x – 2 = 16, invertendo operações.
Temos 10 funcionários inicialmente, com os afastamento
esse número passou para 8. Se eles trabalham 8 horas por dia,
Procedimento e justificativa: Se 3x – 2 dá 16, conclui-se
passarão a trabalhar uma hora a mais perfazendo um total de
que 3x dá 16 + 2, isto é, 18 (invertemos a subtração). Se 3x é
9 horas, nesta condições temos:
igual a 18, é claro que x é igual a 18: 3, ou seja, 6 (invertemos a
Funcionários horas dias
multiplicação por 3).
10---------------8--------------27
Registro:
8----------------9-------------- x
3x – 2 = 16
Quanto menos funcionários, mais dias devem ser
3x = 16 + 2
trabalhados (inversamente proporcionais).
3x = 18
Quanto mais horas por dia, menos dias devem ser
trabalhados (inversamente proporcionais). 18
x=
Funcionários horas dias 3
8---------------9-------------- 27 x=6
10----------------8----------------x
Resumindo:
27
=
8

9
→ x.8.9 = 27.10.8 → 72x = 2160 → x = 30 dias. Se a + b = c, conclui-se que a = c – b.
𝑥 10 8

Na primeira igualdade, a parcela b aparece somando no


lado esquerdo; na segunda, a parcela b aparece subtraindo no
7 Equações e inequações. lado direito da igualdade.
- Se a . b = c, conclui-se que a = c : b, desde que b ≠ 0.

Na primeira igualdade, o número b aparece multiplicando


Caro(a) Candidato(a) visto que não foi especificado o tipo no lado esquerdo; na segunda, ele aparece dividindo no lado
de equação e inequação exigidas, iremos abordas as do direito da igualdade.
1º grau, 2º grau, exponencial e logarítmica.
Exemplos
EQUAÇÃO DO 1º GRAU OU LINEAR 01. O triplo de um número menos 21 é igual a 6, quem é
esse número?
Equação é uma sentença matemática expressa por uma Como não sabemos quem é este número, chamaremos ele
igualdade em que há pelo menos uma letra que representa um de “x”, assim, o triplo de um número é 3x, menos 21 é – 21,
número desconhecido, chamada de incógnita. ficará então:
3x – 21 = 6
Exemplos 3x = 6 + 21
2x + 8 = 0 3x = 27
27
5x – 4 = 6x + 8 x=
3
x=9
Não são equações
4 + 8 = 7 + 5 (Não é uma sentença aberta) 02. A soma de três números consecutivos é 126. Quais são
x – 5 < 3 (Não é igualdade) esses números?
5 ≠ 7 (não é sentença aberta, nem igualdade) Como não sabemos quem são estes números e eles são
consecutivos, vamos enumerá-los a partir do primeiro,
Termo Geral da equação do 1º grau chamando ele de “x”, o consecutivo será “x + 1”, e o consecutivo
Onde a e b são números conhecidos e “a” diferente de 0, se de “x + 1” será “x + 2”, equacionando, teremos:
resolve de maneira simples: subtraindo b dos dois lados x + x + 1 + x + 2 = 126
obtemos (adiante apresentaremos uma outra forma de 3x + 3 = 126
resolução, mais simples): 3x = 126 – 3
ax + b = 0 3x = 123
ax + b - b = 0 – b 123
x=
ax = - b 3
𝒃 x = 41
x=-−
𝒂 Assim os números serão 41, 42 e 43.

Termos da equação do 1º grau 03. Encontre a solução para a equação: 2.(9x – 4) – 7 + (6 –


3x + 2 = x - 4 5x).3 = 18
Nesta equação cada membro possui dois termos:
1º membro composto por 3x e 2 Temos a equação, mas para iniciar devemos aplicar a
2º membro composto pelo termo x e -4 propriedade distributiva.

Raciocínio Lógico e Matemático 28


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APOSTILAS OPÇÃO

2.(9x – 4) – 7 + (6 – 5x).3 = 18 05. (PRODAM/AM - Auxiliar de Motorista - FUNCAB)


18x – 8 – 7 + 18 – 15x = 18 Um grupo formado por 16 motoristas organizou um churrasco
Agora é deixar letra para um lado e número para o outro, para suas famílias. Na semana do evento, seis deles desistiram
lembre-se de inverter a operação. de participar. Para manter o churrasco, cada um dos
18x – 15x = 18 + 8 + 7 – 18 motoristas restantes pagou R$ 57,00 a mais.
3x = 15 O valor total pago por eles, pelo churrasco, foi:
x=
15 (A) R$ 570,00
3
(B) R$ 980,50
x=5
(C) R$ 1.350,00
(D) R$ 1.480,00
Questões
(E) R$ 1.520,00
01. (UFG/GO - Técnico de Tecnologia da Informação -
Comentários
UFG/2018) Um feirante vende pamonhas na feira e tem um
custo inicial de R$ 250,00, além de um custo médio para
01. Resposta: C
produzir cada pamonha de R$ 3,20. Em um dia de feira, o seu
Custo inicial: 250
custo total foi de R$ 973,20. Nessas condições, nesse dia, ele
Custo por pamonha: 3,20
produziu quantas pamonhas?
Custo total: 973,20
Como não sabemos a quantidade de pamonhas vendidas,
(A) 196
chamaremos de x.
(B) 218
Assim a fórmula será: 3,20x + 250 = 973,20
(C) 226
3,20x = 973,20 – 250
(D) 244
3,20x = 723,20
723,20
02. (AFAP - Assistente Administrativo de Fomento - x= = 226 pamonhas
3,20
FCC/2019) A soma de três números pares, positivos e
consecutivos é 330. O maior número dessa sequência é o 02. Resposta: D
número Como não sabemos quem são esses valores chamaremos o
(A) 116. primeiro de x, o consecutivo de x + 2 e o próximo x + 4, pois
(B) 108. são consecutivos e pares, assim:
(C) 100. x + x + 2 + x + 4 = 330
(D) 112. 3x = 330 – 6
(E) 110. 3x = 324
324
x= = 108.
03. (IFES - Assistente em Administração - IFES/2019) 3
Assim os números são 108, 110 e 112
Dois amigos alugaram dois carros (um carro cada um), da
mesma categoria, em duas locadoras diferentes. A Locadora A
03. Resposta: B
cobra uma diária de R$ 100,00, acrescida de um valor de R$
Vamos aos dados: Locadora A: 100 + 0,50x.
0,50 por km rodado; enquanto a Locadora B cobra uma diária
Locadora B: 70 + 0,80x.
de R$ 70,00, acrescida de R$ 0,80 por km rodado. Sabe-se que
Como eles pagaram o mesmo valor podemos igualar A = B.
os dois entregaram os carros no final do dia e que pagaram o
100 + 0,50x = 70 + 0,80x
mesmo valor pela locação dos veículos. Pode-se afirmar que o
100 – 70 = 0,80x – 0,50x
valor pago e a quilometragem percorrida por cada um foram,
30 = 0,30x
respectivamente, iguais a: 30
(A) R$ 100,00 e 150 km x= = 100km, assim o valor pago será:
0,30
(B) R$ 150,00 e 100 km A: 100 + 0,50.100 = 100 + 50 = 150 reais (Poderíamos ter
(C) R$ 160,00 e 180 km feito em B, daria o mesmo resultado).
(D) R$ 180,00 e 160 km R$150,00 e 100km.
(E) R$ 200,00 e 200 km
04. Resposta: E
04. (PM/SP - Oficial Administrativo - VUNESP) O gráfico Devemos multiplicar o número de jogos pelo número de
mostra o número de gols marcados, por jogo, de um gols e somar e igualando a 28.
determinado time de futebol, durante um torneio. 0.2 + 1.8 + 2.x + 3.2 = 28
0 + 8 + 2x + 6 = 28 → 2x = 28 – 14 → x = 14 / 2
x=7

05. Resposta: E
Vamos chamar de ( x ) o valor para cada motorista. Assim:
16 . x = Total
Total = 10 . (x + 57) (pois 6 desistiram)
Combinando as duas equações, temos:
16.x = 10.x + 570 → 16.x – 10.x = 570
6.x = 570 → x = 570 / 6 → x = 95
Sabendo que esse time marcou, durante esse torneio, um O valor total é: 16 . 95 = R$ 1520,00.
total de 28 gols, então, o número de jogos em que foram
marcados 2 gols é: INEQUAÇÃO DO 1º GRAU
(A) 3.
(B) 4. Inequação é toda sentença aberta expressa por uma
(C) 5. desigualdade.
(D) 6. Uma inequação do 1º grau pode ser expressa por:
(E) 7.

Raciocínio Lógico e Matemático 29


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APOSTILAS OPÇÃO

ax + b > 0 ; ax + b ≥ 0 ; ax + b < 0 ; ax + b ≤ 0 , onde a ∈ ax + b < 0;


R* e b ∈ R. ax + b ≥ 0;
ax + b ≤ 0.
A expressão à esquerda do sinal de desigualdade chama-se Onde a, b são números reais com a ≠ 0.
primeiro membro da inequação. A expressão à direita do sinal
de desigualdade chama-se segundo membro da inequação. - Representação gráfica de uma inequação do 1º grau
com duas variáveis. Método prático:
Propriedades 1) Substituímos a desigualdade por uma igualdade.
- Aditiva: Uma desigualdade não muda de sentido quando 2) Traçamos a reta no plano cartesiano.
adicionamos ou subtraímos um mesmo número aos seus dois 3) Escolhemos um ponto auxiliar, de preferência o ponto
membros. (0, 0) e verificamos se o mesmo satisfaz ou não a desigualdade
inicial.
3.1) Em caso positivo, a solução da inequação corresponde
ao semiplano ao qual pertence o ponto auxiliar.
3.2) Em caso negativo, a solução da inequação corresponde
ao semiplano oposto aquele ao qual pertence o ponto auxiliar.

Referências
- Multiplicativa: Aqui teremos duas situações que www.somatematica.com.br
devemos ficar atentos:
1º) Uma desigualdade não muda de sentido quando Questões
multiplicamos ou dividimos seus dois membros por um
mesmo número positivo. 01. Quantos são os números inteiros x que satisfazem à
inequação 3 < √x < 7?
(A) 13;
(B) 26;
(C) 38;
(D) 39;
(E) 40.

02. A pontuação numa prova de 25 questões é a seguinte:


2º) Uma desigualdade muda de sentido quando
+ 4 por questão respondida corretamente e –1 por questão
multiplicamos ou dividimos seus dois membros por um
respondida de forma errada. Para que um aluno receba nota
mesmo número negativo.
correspondente a um número positivo, deverá acertar no
mínimo:
(A) 3 questões
(B) 4 questões
(C) 5 questões
(D) 6 questões
(E) 7 questões

Exemplo: 03. O menor número inteiro que satisfaz a inequação 4x +


Resolver a inequação – 5x + 10 ≥ 0 em U = R 2 (x-1) > x – 12 é:
-5x + 10 ≥ 0 → -5x ≥ -10, como o sinal do algarismo que (A) -2.
acompanha x é negativo, multiplicamos por (-1) ambos os (B) -3.
lados da desigualdade → 5x ≤ 10 (ao multiplicarmos por -1 (C) -1.
invertemos o sinal da desigualdade) → x ≤ 2. (D) 4.
S = {x є R | x ≤ 2} (E) 5.
Respostas
Um outro modo de resolver o mesmo exemplo é através do
estudo do sinal da função: 01. Resposta: D.
y = -5x + 10, fazemos y = 0 (como se fossemos achar o zero Como só estamos trabalhando com valores positivos,
da função) podemos elevar ao quadrado todo mundo e ter 9 < x < 49,
-5x + 10 = 0 → -5x = -10 → 5x = 10 → x = 2. sendo então que x será 10, 11, 12, 13, 14, ..., 48.
Temos uma função do 1º grau decrescente, pois a < 0 (a = - Ou seja, poderá ser 39 valores diferentes.
5 < 0).
02. Resposta: D.
Se a cada x questões certas ele ganha 4x pontos então
quando erra (25 – x) questões ele perde (25 – x)(-1) pontos, a
soma desses valores será positiva quando:
4X + (25 -1 )(-1) > 0 → 4X – 25 + x > 0 → 5x > 25 → x > 5
O aluno deverá acertar no mínimo 6 questões.
Como queremos os valores maiores e iguais, pegamos os
valores onde no gráfico temos o sinal de ( + ) , ou seja os valores 03. Resposta: C.
que na reta são menores e iguais a 2; x ≤ 2. 4x + 2 – 2 > x -12
4x + 2x – x > -12 +2
- Inequações do 1º grau com duas variáveis 5x > -10
Denominamos inequação toda sentença matemática x > -2
aberta por uma desigualdade. Se enumerarmos nosso conjunto verdade teremos: V= {-
As inequações podem ser escritas das seguintes formas: 1,0,1, 2,...}, logo nosso menor número inteiro é -1.
ax + b > 0;

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APOSTILAS OPÇÃO

EQUAÇÃO DO 2º GRAU Nesta fórmula, o fato de x ser ou não número real vai
depender do discriminante Δ; temos então, três casos a
Equação é toda sentença matemática que possui incógnitas estudar.
(letras), coeficientes (números) e um sinal de igualdade (=). As
equações do 2° grau5 ou equações quadráticas, são aquelas Duas raízes reais distintas.
onde temos uma variável cujo maior grau deverá ser 2, pode
−b+ 
ser escrita da seguinte forma:
Δ>0
x' =
1º caso
(Positivo)
2.a
−b− 
Em que a, b, c são números reais e a ≠ 0. x '' =
2.a
Nas equações de 2° grau com uma incógnita, os números Duas raízes reais iguais.
reais expressos por a, b, c são chamados coeficientes da 2º caso
Δ=0 −b
equação. (Nulo) x’ = x” =
2a
Equação completa e incompleta: Δ<0 Não temos raízes reais.
Quando b ≠ 0 e c ≠ 0, a equação do 2º grau se diz completa. 3º caso
(Negativo)

Exemplos
x2 - 5x + 6 = 0= 0 é uma equação completa (a = 1, b = – 5, c A existência ou não de raízes reais e o fato de elas serem
= 6). duas ou uma única dependem, exclusivamente, do
-3y2 + 2y - 15 = 0 é uma equação completa (a = -3, b = 2, c discriminante Δ = b2 – 4.a.c; daí o nome que se dá a essa
= -15). expressão.

Quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0, a equação do 2º grau se Exemplo


diz incompleta. 1) Resolver a equação 3x2 + 7x + 9 = 0 no conjunto R.
Todas essas equações estão escritas na forma ax2 + bx + c Temos: a = 3, b = 7 e c = 9
= 0, que é denominada forma normal ou forma reduzida de
uma equação do 2º grau com uma incógnita.

Raízes de uma equação do 2º grau


Raiz é o número real que, ao substituir a incógnita de uma
equação, transforma-a numa sentença verdadeira. As raízes
−7 ± √−59
formam o conjunto verdade ou solução de uma equação. 𝑥=
6
Resolução das equações incompletas do 2º grau com
Como Δ < 0, a equação não tem raízes reais.
uma incógnita.
Então: S = ᴓ
Primeiramente devemos saber duas importantes
propriedades dos números Reais que é o nosso conjunto
Relação entre os coeficientes e as raízes
Universo.
As equações do 2º grau possuem duas relações entre suas
raízes, são as chamadas relações de Girard, que são a Soma (S)
1º) Se x ϵ R, y ϵ R e x.y=0, então x= 0 ou y=0 e o Produto (P).
2º) Se x ϵ R, y ϵ R e x2=y, então x= √𝑦 ou x=-√𝑦
𝒃
1) Soma das raízes é dada por: 𝑺 = 𝒙𝟏 + 𝒙𝟐 = −
1º Caso) A equação é da forma ax2 + bx = 0. 𝒂
x2 – 9x = 0  colocamos x em evidência 𝒄
x . (x – 9) = 0 , aplicando a 1º propriedade dos reais temos: 2) Produto das raízes é dada por: 𝑷 = 𝒙𝟏 . 𝒙𝟐 =
𝒂
x=0 ou x–9=0
x=9 Logo podemos reescrever a equação da seguinte forma:
Logo, S = {0, 9} e os números 0 e 9 são as raízes da equação.
x2 – Sx + P=0
2º Caso) A equação é da forma ax2 + c = 0.
x2 – 16 = 0 Exemplo
x2 = 16 Determine uma equação do 2º grau cujas raízes sejam os
x2 = ±√16 números 2 e 7.
x = ± 4, (aplicando a segunda propriedade). Resolução:
Logo, S = {–4, 4}. Pela relação acima temos:
S = 2+7 = 9 e P = 2.7 = 14 → Com esses valores montamos
Resolução das equações completas do 2º grau com a equação: x2 -9x +14 =0
uma incógnita.
Para este tipo de equação utilizaremos a Fórmula de Questões
Bháskara. Essa fórmula é chamada fórmula resolutiva ou
fórmula de Bháskara. 01. Para que a equação (3m-9)x²-7x+6=0 seja uma
equação de segundo grau, o valor de m deverá,
necessariamente, ser diferente de:
(A) 1.
(B) 2.

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APOSTILAS OPÇÃO

(C) 3. Como ele quer saber a raiz quadrada de x1² + x2², 4²+3³ =
(D) 0. 16 + 9 = 25.
(E) 9. √25 = 5

02. (SEDUC/SP - Agente de Organização Escolar - 04. Resposta: B


VUNESP/2018) As quantidades de vagas de carros e motos na x²-6x+8=0
garagem de uma casa são dadas pelas raízes da equação -x² + ∆= (−6)2 − 4.1.8 ⇒ 36 − 32 = 4
6x = 5. Sabendo que há mais vagas de carros do que de motos,
a quantidade de vagas de moto nesta garagem é de: −(−6)±√4 6±2
𝑥= ⇒𝑥=
(A) 1. 2.1 2
(B) 2.
6+2
(C) 3. 𝑥1 = =4
2
(D) 4.
(E) 5. 6−2
𝑥2 = =2
2
03. (Pref. de Quixeré/CE - Professor PEB II -
CETREDE/2018) Sejam x1 e x2 as raízes da equação x² – 7x Dobro da menor raiz: 22=4
+12 = 0. Então a raiz quadrada do número x1² + x2² é:
(A) 10. INEQUAÇÃO DO 2º GRAU
(B) 5.
(C) 15. Chamamos de inequação do 2º toda desigualdade pode ser
(D) –25. representada da seguinte forma:
(E) 125.
ax2 + bx + c > 0 , ax2 + bx + c < 0 , ax2 + bx + c ≥ 0 ou ax2
04. O dobro da menor raiz da equação de 2º grau dada por + bx + c ≤ 0
x²-6x=-8 é:
(A) 2 A sua resolução depende do estudo do sinal da função y =
(B) 4 ax2 + bx + c , para que possamos determinar os valores reais
(C) 8 de x para que tenhamos, respectivamente:
(D) 12 y > 0 , y < 0 , y ≥ 0 ou y ≤ 0.

Comentários E para o estudo do sinal, temos os gráficos abaixo:

01. Resposta: C
Neste caso o valor de a ≠ 0, 𝑙𝑜𝑔𝑜:
3m - 9 ≠ 0, resolvendo: letra para um lado e número para o
outro.
3m ≠ 9
m≠3

02. Resposta: A
Precisamos resolver a equação do 2° grau -x² + 6x = 5, para
isso vamos igualar a 0.
-x² + 6x – 5 = 0.
a = - 1, b = + 6, c = - 5
∆= (6)2 − 4. (−1). (−5) ⇒ 36 − 20 = 16
−(+6) ± √16 −6 ± 4
𝑥= ⇒𝑥=
2. (−1) −2 Exemplo:
Resolver a inequação 3x² + 10x + 7 < 0.
−6+4 −2
𝑥1 = = =1
−2 −2 Δ = b2 – 4.a.c → Δ = 102 – 4.3.7 = 100 – 84 = 16
−6−4 −10 −10 ± √16 −10 ± 4
𝑥2 = = =5 𝑥= →𝑥=
−2 −2 2.3 6
Como há mais vagas de carros do que de motos temos que −10 + 4 −6
carros = 5 e motos = 1 𝑥′ = = = −1
→{ 6 6
−10 − 6 14 7
03. Resposta: B 𝑥 ′′ = =− =−
6 6 3
Vamos encontrar as raízes da equação do 2° grau x² – 7x
+12 = 0.
x² – 7x +12 = 0 Agora vamos montar graficamente o valor para que assim
a = 1, b = - 7, c = 12 achemos os valores que satisfaçam a mesma.
∆= (−7)2 − 4. (1). (12) ⇒ 49 − 48 = 1
−(−7) ± √1 7±1
𝑥= ⇒𝑥=
2.1 2
7+1 8
𝑥1 =
2
= =4
2
Como queremos valores menores que zero, vamos utilizar
o intervalo onde os mesmos satisfaçam a inequação, logo a
𝑥2 =
7−1
= =3
6 solução para equação é:
2 2 S = {x ϵ R | -7/3 < x < -1}

Raciocínio Lógico e Matemático 32


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APOSTILAS OPÇÃO

Questões Fazendo o gráfico, a < 0 parábola voltada para baixo:

01. O conjunto solução da inequação 9x2 – 6x + 1 ≤ 0, no


universo do números reais é:
(A) ∅
(B) R
1
(C) { }
3
1
(D) {𝑥 ∈ 𝑅|𝑥 ≥ } a solução é 2 < x < 7, neste intervalo os números naturais
3
(E) {𝑥 ∈ 𝑅|𝑥 ≠ }
1 são: 3, 4, 5 e 6.
3
3.4.5.6 = 360
02. O produto dos elementos do conjunto 𝐴 = {𝑥 ∈
03. Resposta: C.
𝑁|(𝑥 − 2). (7 − 𝑥) > 0} é:
Para que exista a raiz quadrada da função temos que ter 9
(A) 60
– x2 ≥ 0. Porém como o denominador da fração tem que ser
(B) 90
diferente de zero temos que 9 – x2 > 0.
(C) 120
- x2 + 9 >0
(D) 180
As soluções desta equação do 2° grau são 3 e – 3.
(E) 360
Fazendo o gráfico, a < 0, parábola voltada para baixo:
03. Em R, o domínio mais amplo possível da função, dada
1
por 𝑓(𝑥) = 2
, é o intervalo:
√9−𝑥
(A) [0; 9]
(B) ]0; 3[
(C) ]- 3; 3[
(D) ]- 9; 9[
(E) ]- 9; 0[ A solução é – 3 < x < 3 ou ]- 3; 3[

Respostas

01. Resposta: C.
Resolvendo por Bháskara: EQUAÇÃO EXPONENCIAL
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
∆= (−6)2 − 4.9.1 Chama-se equação exponencial, toda equação onde a
∆= 36 − 36 = 0 variável x se encontra no expoente.
−𝑏±√∆
𝑥= Exemplos:
2𝑎
𝑥=
−(−6)±√0 3𝑥 = 1 ; 5.22𝑥+2 = 20
2.9
6±0 6 1
𝑥= = = (delta igual a zero, duas raízes iguais) Para resolução precisamos achar os valores da variável
18 18 3
que a tornem uma sentença numérica verdadeira. Vamos
Fazendo o gráfico, a > 0 parábola voltada para cima: relembrar algumas das propriedades da potenciação para
darmos continuidade:

1
S={ }
3
Vamos ver o passo a passo para resolução de uma equação
02. Resposta: E. exponencial:
(x – 2).(7 – x) > 0 (aplicando a distributiva)
7x – x2 – 14 + 2x > 0 Exemplo:
- x2 + 9x – 14 > 0 (3x)2 + 4.3x + 3 = 0.
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 A expressão dada pode ser escrita na forma:
∆= 92 − 4. (−1). (−14) (3x)2 – 4.3x + 3 = 0
∆= 81 − 56 = 25 Criamos argumentos para resolução da equação
−9±√25 exponencial.
𝑥=
2.(−1) Fazendo 3x = y, temos:
−9±5 −9+5 −4 −9−5 −14
𝑥= ➔ 𝑥1 = = = 2 ou 𝑥2 = = =7 y2 – 4y + 3 = 0 y = 1 ou y = 3
−2 −2 −2 −2 −2
Como 3x= y, então 3x = 1 = 0 ou
3x = 3 x = 1
S = {0,1}

Raciocínio Lógico e Matemático 33


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APOSTILAS OPÇÃO

Questões b = -8

01. O valor de x na equação é 5 ∙ 3 𝑥+1 + 3 𝑥−2 = 408 é INEQUAÇÂO EXPONENCIAL


(A) 1.
(B) 2. Assim como as equações exponenciais, as inequações são
(C) 3. aquelas cujo a variável se encontra no expoente. São
representadas por uma desigualdade > , < , ≤ ou ≥.
(D) 4.
Exemplos:
02. É correto afirmar que a solução da equação
exponencial 3 ∙ 9x − 4 ∙ 3x + 1 = 0 é
(A) S = {0, 1}.
(B) S = {-1, 0}.
(C) S = {-2, 1}.
(D) S = {1/3,1} Resolução de inequação exponencial
Resolver uma inequação exponencial é achar valores para
03. (Se 5x+2=100, então 52x é igual a: variável que satisfaça a sentença matemática.
(A) 4. Antes de resolver uma inequação exponencial, deve-se
(B) 8. observar a situação das bases nos dois membros, caso as bases
(C) 10. sejam diferentes, reduza-as a uma mesma base e, em seguida,
(D) 16. forme uma inequação com os expoentes. Atente-se as regras
(E) 100. dos sinais:
Caso a > 1, mantenha o sinal original.
Respostas
Caso 0 < a < 1, inverta o sinal.
01. Resposta: C.
Exemplo:
3 𝑥+1 (5 + 3−3 ) = 408
1 4x + 4 > 5 . 2x
3 𝑥+1 (5 + ) = 408 Perceba que, por fatoração, 4x = 22x e 22x é o mesmo
27
3 𝑥+1 (
136
) = 408 que (2x)². Vamos reescrever a inequação, temos:
27
27
(2x)² + 4 > 5 . 2x
3 𝑥+1 = 408 ∙ Chamando 2x de t, para facilitar a resolução, ficamos com:
136
3 𝑥+1 = 81 t2 + 4 > 5t
3 𝑥 . 3 = 81 t2 – 5t + 4 > 0, observe que caímos em uma equação do 2º
3 𝑥 = 27 grau, resolvendo a equação encontramos as raízes da mesma
3 𝑥 = 33 t’ = 1 e t’’ = 4. Como a > 0, concavidade fica para cima; e isto
𝑥=3 também significa que estamos procurando valores que tornem
a inequação positiva, ficamos com:
02. Resposta: B. t < 1 ou t > 4
3. (3 𝑥 )² − 4 ∙ 3 𝑥 + 1 = 0 Retornando a equação inicial:
3𝑥 = 𝑦 t = 2x
3𝑦 2 − 4𝑦 + 1 = 0 2x < 1 → x < 0 → lembre-se que todo número elevado a 1
∆= 16 − 12 = 4 é igual ao próprio número, e que todo número elevado a zero
(4 ± 2) é igual a 1.
𝑦= 2x > 4 → 2x > 22 → x > 2.
6
1 S = {x ∈ R | x < 0 ou x > 2}
𝑦1 = 1 𝑦2 =
3
Voltando: Questões
3𝑥 = 1
3 𝑥 = 30 01. A soma das raízes da equação 5x2– 2x+1 = 5625 é:
𝑥=0 (A) -4
1 (B) -2
3𝑥 = (C) -1
3
3 𝑥 = 3−1 (D) 2
𝑥 = −1 (E) 4

03. Resposta: E. 02. Na função exponencial


1 1 y = 2x2 – 4x , determine os valores de x para os quais
+ =8 1<y<32.
𝑋1 𝑋2
Respostas
(𝑋2 + 𝑋1 )
=8 01. Resposta: D.
𝑋1 ∙ 𝑋2
2 −2𝑥+1
5𝑥 = 54 → 𝑥 2 − 2𝑥 + 1 = 4 →
Sendo x1+x2=-b/a 𝑏
E x1.x2=c/a 𝑥 2 − 2𝑥 − 3 = 0 → 𝐴 𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠 é 𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑟 −
𝑏 𝑎
(− ) −2
𝑎 = −𝑏 = 8 →− =2
𝑐 𝑐 1
𝑎
02 . Devemos determinar esta inequação obtendo
-b = 8
números em mesma base numérica.

Raciocínio Lógico e Matemático 34


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APOSTILAS OPÇÃO

3º) Equações que são resolvidas por meio de uma


mudança de incógnita:
Exemplo:
(𝐥𝐨𝐠 𝟒 𝒙)𝟐 − 𝟑. 𝐥𝐨𝐠 𝟒 𝒙 = 𝟒
Como agora temos somente números na base numérica 2, Vamos fazer a seguinte mudança de incógnita:
podemos escrever essa desigualdade em relação aos 𝐥𝐨𝐠 𝟒 𝒙 = 𝒚
expoentes.
0 < x2 – 4x < 5 → Vamos fazer cada desigualdade Substituindo na equação inicial, ficaremos com:
separadamente:
0 < x2 – 4x → Devemos encontrar as raízes da equação do
segundo grau x2-4x=0 e comparar o intervalo de valores em
relação à desigualdade.
x2 – 4x = 0 → x’ = 0 e x’’ = 4
Devemos comparar a desigualdade em três intervalos, (o
intervalo menor que o x’, o intervalo entre x’ e x’’ e o intervalo
maior que x’’).
Para valores menores que x’’, teremos o seguinte:
4º) Equações que envolvem utilização de
Portanto, os valores menores que x = 0 satisfazem essa propriedades ou de mudança de base:
inequação. Vejamos valores entre 0 e 4. Exemplo:
𝐥𝐨𝐠(𝟐𝒙 + 𝟑) + 𝐥𝐨𝐠(𝒙 + 𝟐) = 𝟐 𝐥𝐨𝐠 𝒙

Portanto, não é um intervalo válido. Agora os valores Usando as propriedades do logaritmo, podemos
maiores que 4. reescrever a equação acima da seguinte forma:
log[(2𝑥 + 3)(𝑥 + 2)] = log 𝑥 2
Portanto para a desigualdade 0 < x2 – 4x a solução é: Note que para isso utilizamos as seguintes propriedades:
S = { x ϵ R| x < 0 e x > 4} log 𝑥. 𝑦 = log 𝑥 + log 𝑦
log 𝑥 𝑛 = 𝑛. log 𝑥
EQUAÇÃO LOGARÍTMICA Vamos retornar à equação:

A resolução de uma equação desse tipo baseia-se na


definição de logaritmo. Como ficamos com uma igualdade entre dois logaritmos,
segue que:
𝒂𝒙 = 𝒃 → 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒃 , 𝒄𝒐𝒎 𝟎 < 𝒂 ≠ 𝟏 𝒆 𝒃 > 𝟎. (2x +3)(x + 2) = x2
ou
Existem quatro tipos de equações logarítmicas: 2x2 + 4x + 3x + 6 = x2
2x2 – x2 + 7x + 6 = 0
1º) Equações redutíveis a uma igualdade entre dois x2 + 7x + 6 = 0
logaritmos de mesma base:
𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒈(𝒙)

A solução pode ser obtida impondo-se f(x) = g(x) > 0. x = -1 ou x = - 6

Exemplo: Lembre-se que para o logaritmo existir o logaritmando e a


𝐥𝐨𝐠 𝟓 𝟐𝒙 + 𝟒 = 𝐥𝐨𝐠 𝟓 𝟑𝒙 + 𝟏 base devem ser positivos. Com os valores encontrados para x,
Temos que: o logaritmando ficará negativo. Sendo assim, a equação não
2x + 4 = 3x + 1 tem solução ou S = ø.
2x – 3x = 1 – 4
–x=–3 Questões
x=3
Portanto, S = {3} 01. O logaritmo de um produto de dois fatores é igual à
soma dos logaritmos de cada fator, mantendo-se a mesma
2º) Equações redutíveis a uma igualdade entre dois base. Identifique a alternativa que representa a propriedade
logaritmos e um número real: do logaritmo anunciada.
𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒇(𝒙) = 𝒓 (A) Logb(a.c )= logba + logbc
(B) Logb(a.c) = logb(a + c)
A solução pode ser obtida impondo-se f(x) = ar. (C) Logb(a + c) = logba.logbc
(D) Logb(a + c) = logb(a.c)
Exemplo: (E) Loge(a.c) = logba + logfc
𝐥𝐨𝐠 𝟑 𝟓𝒙 + 𝟐 = 𝟑
Pela definição de logaritmo temos: 02. Aplicando as propriedades de logaritmo na equação
5x + 2 = 33 log A - log B = 0, teremos:
5x + 2 = 27 (A) A . B = 0
5x = 27 – 2 (B) A . B > 0
5x = 25 (C) A = B
x=5 (D) A / B = 0
Portanto S = {5}. (E) A é o inverso de B

03. Sabendo que log P = 3loga - 4logb + 1/2logc, assinale a


alternativa que representa o valor de P.

Raciocínio Lógico e Matemático 35


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APOSTILAS OPÇÃO

(dados: a = 4, b = 2 e c = 16) Referências


http://www.brasilescola.com
(A) 12 BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval – Matemática – Volume 1
(B) 52 IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
(C) 16
(D) 24 Questões
(E) 73
01. (SEE-AC – Professor de Matemática e Física –
Respostas FUNCAB) Resolva a inequação abaixo

01. Resposta: A.
Logb(a.c )= logba + logbc
(A) ]1,5/4[
(B) ]1, 8[
02. Resposta: C.
(C) ]- ∞, 5/4[
log(A/B)=0
(D)] -∞, 1[
Pela propriedade do log:
(E) ]5/4,8[
A/B=1
A=B
02. (SEDUC/SP – Professor de Matemática – FGV)
Considere a desigualdade:
03. Resposta: C.
1 log 2013 (log 2014 ( log 2015 𝑥)) > 0
log P = log a3 − logb4 + logc 2
1
o menor valor inteiro de x que satisfaz essa desigualdade
c2
log P = log (a3 . ) é:
b4 (A) 20132014 + 1
43 √16 (B) 20142013 + 1
P= = 16
24 (C) 20142015 + 1
(D) 20152014 + 1
INEQUAÇÃO LOGARÍTMICA (E) 2016

A forma de se resolver a inequação logarítmica é a mesma Respostas


da equação, mas é preciso ter muito cuidado quando a base for
0 < a < 1. 01. Resposta: A.
São dois tipos de inequação logarítmica. A condição de existência (C.E.).

1º) Inequações redutíveis a uma desigualdade entre C.E.: x - 1 > 0,


logaritmos de mesma base: x>1
𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒇(𝒙) < 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒈(𝒙)
Obs.: a função é decrescente (0 < x < 1).
Neste caso há ainda dois casos a considerar
Assim, inverte-se o sinal.
a>1
log1/2 (x-1) > 2
Nesse caso, a relação entre f(x) e g(x) tem o mesmo
log1/2 (x-1) > log1/2 (1/2)2
sentido que a desigualdade entre os logaritmos.
x – 1 < 1/4
𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑓(𝑥) < 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑔(𝑥) ⟹ 0 < 𝑓(𝑥) < 𝑔(𝑥)
x < 1 + 1/4
x < 5/4
S = {x E R / 1< x < 5/4}
0<a<1 ]1, 5/4[
Nesse caso, a relação entre f(x) e g(x) tem sentido
contrário a desigualdade entre os logaritmos. 02. Resposta: D.
𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑓(𝑥) < 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑔(𝑥) ⟹ 𝑓(𝑥) > 𝑔(𝑥) > 0 log 2013 (log 2014 ( log 2015 𝑥)) > 0
log 2013 (log 2014 ( log 2015 𝑥)) > log 2013 1
Exemplo: log 2014 (log 2015 𝑥) > 1
A inequação 𝐥𝐨𝐠 𝟑 (𝟑𝒙 − 𝟐) ≤ 𝐥𝐨𝐠 𝟑 𝒙 log 2014 (log 2015 𝑥) > log 2014 2014¹
Temos a seguinte condição: 0 < 3x – 2 ≤ x. log 2015 𝑥 > 2014
Fazendo cada membro da equação separadamente: log 2015 𝑥 > log 2015 20152014
0 < 3x – 2 → x > 2/3 (I) x > 20152014 , logo o menor inteiro será: x > 20152014 + 1
3x – 2 ≤ x → 2x ≤ 2 → x ≤ 1 (II)
Da interseção de (I) com (II), resulta:
S = { x ϵ R| 2/3 < x ≤ 1}.
8 Sistemas de medidas.
2º) Inequações redutíveis a uma desigualdade entre
um logaritmo e um número real:
𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒇(𝒙) > 𝒓 𝒐𝒖 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒇(𝒙) < 𝒓
Sistema de Medidas Decimais
Um sistema de medidas é um conjunto de unidades de
Para resolver uma inequação desse tipo, basta substituir r
medida que mantém algumas relações entre si. O sistema
por log 𝑎 𝑎𝑟 ; assim teremos:
métrico decimal é hoje o mais conhecido e usado no mundo
𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒇(𝒙) < 𝒓 𝒆𝒒𝒖𝒊𝒗𝒂𝒍𝒆 𝒂 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒇(𝒙) < 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒂𝒓
todo. Na tabela seguinte, listamos as unidades de medida de
𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒇(𝒙) > 𝒓 𝒆𝒒𝒖𝒊𝒗𝒂𝒍𝒆 𝒂 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒇(𝒙) > 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒂𝒓
comprimento do sistema métrico. A unidade fundamental é o
metro, porque dele derivam as demais.

Raciocínio Lógico e Matemático 36


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APOSTILAS OPÇÃO

O sistema métrico decimal inclui ainda unidades de


medidas de massa. A unidade fundamental é o grama(g).

Unidades de Massa e suas Transformações

Há, de fato, unidades quase sem uso prático, mas elas têm
uma função. Servem para que o sistema tenha um padrão: cada
unidade vale sempre 10 vezes a unidade menor seguinte. Dessas unidades, só têm uso prático o quilograma, o grama
Por isso, o sistema é chamado decimal. e o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda a tonelada (t).
Medidas Especiais:
E há mais um detalhe: embora o decímetro não seja útil na 1 Tonelada(t) = 1000 Kg
prática, o decímetro cúbico é muito usado com o nome popular 1 Arroba = 15 Kg
de litro. 1 Quilate = 0,2 g
As unidades de área do sistema métrico correspondem às
unidades de comprimento da tabela anterior. Relações entre unidades:
São elas: quilômetro quadrado (km2), hectômetro
quadrado (hm2), etc. As mais usadas, na prática, são o
quilômetro quadrado, o metro quadrado e o hectômetro
quadrado, este muito importante nas atividades rurais com o
nome de hectare (há): 1 hm2 = 1 há.
No caso das unidades de área, o padrão muda: uma
unidade é 100 vezes a menor seguinte e não 10 vezes, como
nos comprimentos. Entretanto, consideramos que o sistema
continua decimal, porque 100 = 102. Temos que:
Existem outras unidades de medida mas que não 1 kg = 1l = 1 dm3
pertencem ao sistema métrico decimal. Vejamos as relações 1 hm2 = 1 ha = 10.000m2
entre algumas essas unidades e as do sistema métrico 1 m3 = 1000 l
decimal (valores aproximados):
1 polegada = 25 milímetros Questões
1 milha = 1 609 metros
1 légua = 5 555 metros 01. O suco existente em uma jarra preenchia da sua
3
1 pé = 30 centímetros 4
capacidade total. Após o consumo de 495 mL, a quantidade de
1
suco restante na jarra passou a preencher da sua capacidade
5
total. Em seguida, foi adicionada certa quantidade de suco na
jarra, que ficou completamente cheia. Nessas condições, é
correto afirmar que a quantidade de suco adicionada foi igual,
em mililitros, a
(A) 580.
(B) 720.
A nomenclatura é a mesma das unidades de comprimento (C) 900.
acrescidas de quadrado. (D) 660.
Agora, vejamos as unidades de volume. De novo, temos a (E) 840.
lista: quilômetro cúbico (km3), hectômetro cúbico (hm3), etc.
Na prática, são muitos usados o metro cúbico(m3) e o 02. Em uma casa há um filtro de barro que contém, no
centímetro cúbico(cm3). início da manhã, 4 litros de água. Desse filtro foram retirados
Nas unidades de volume, há um novo padrão: cada unidade 800 mL para o preparo da comida e meio litro para consumo
vale 1000 vezes a unidade menor seguinte. Como 1000 = 103, próprio. No início da tarde, foram colocados 700 mL de água
o sistema continua sendo decimal. dentro desse filtro e, até o final do dia, mais 1,2 litros foram
utilizados para consumo próprio. Em relação à quantidade de
água que havia no filtro no início da manhã, pode-se concluir
que a água que restou dentro dele, no final do dia, corresponde
a uma porcentagem de
(A) 60%.
(B) 55%.
(C) 50%.
(D) 45%.
A noção de capacidade relaciona-se com a de volume. Se o (E) 40%.
volume da água que enche um tanque é de 7.000 litros,
dizemos que essa é a capacidade do tanque. A unidade 03. Admita que cada pessoa use, semanalmente, 4 bolsas
fundamental para medir capacidade é o litro (l); 1l equivale a plásticas para embrulhar suas compras, e que cada bolsa é
1 dm3. composta de 3 g de plástico. Em um país com 200 milhões de
Cada unidade vale 10 vezes a unidade menor seguinte. pessoas, quanto plástico será utilizado pela população em um
ano, para embrulhar suas compras? Dado: admita que o ano é
formado por 52 semanas. Indique o valor mais próximo do
obtido.
(A) 108 toneladas
(B) 107 toneladas
(C) 106 toneladas

Raciocínio Lógico e Matemático 37


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APOSTILAS OPÇÃO

(D) 105 toneladas A) 1 h 50 min + 30 min


(E) 104 toneladas

Respostas

01. Resposta: B.
Observe que ao somar 50 + 30, obtemos 80 minutos, como
Vamos chamar de x a capacidade total da jarra. Assim:
3 1 sabemos que 1 hora tem 60 minutos, temos, então
. 𝑥 − 495 = . 𝑥 acrescentamos a hora +1, e subtraímos 80 – 60 = 20 minutos,
4 5
é o que resta nos minutos:
3 1
.𝑥 − . 𝑥 = 495
4 5

5.3.𝑥 − 4.𝑥=20.495
20

15x – 4x = 9900
11x = 9900
x = 9900 / 11
x = 900 mL (capacidade total) Logo o valor encontrado é de 2 h 20 min.
Como havia 1/5 do total (1/5 . 900 = 180 mL), a quantidade
adicionada foi de 900 – 180 = 720 mL B) 2 h 20 min – 1 h 30 min

02. Resposta: B.
4 litros = 4000 ml; 1,2 litros = 1200 ml; meio litro = 500
ml Observe que não podemos subtrair 20 min de 30 min,
4000 – 800 – 500 + 700 – 1200 = 2200 ml (final do dia) então devemos passar uma hora (+1) dos 2 para a coluna
Utilizaremos uma regra de três simples: minutos.
ml %
4000 ------- 100
2200 ------- x
4000.x = 2200 . 100 x = 220000 / 4000 = 55%

03. Resposta: D.
4 . 3 . 200000000 . 52 = 1,248 . 1011 g = 1,248 . 105 t Então teremos novos valores para fazermos nossa
subtração, 20 + 60 = 80:
MEDIDAS DE TEMPO

Não Decimais

Medidas de Tempo (Hora) e suas Transformações Logo o valor encontrado é de 50 min.

Questões

01. Joana levou 3 horas e 53 minutos para resolver uma


prova de concurso, já Ana levou 2 horas e 25 minutos para
resolver a mesma prova. Comparando o tempo das duas
Desse grupo, o sistema hora – minuto – segundo, que mede candidatas, qual foi a diferença encontrada?
intervalos de tempo, é o mais conhecido. A unidade utilizada (A) 67 minutos.
como padrão no Sistema Internacional (SI) é o segundo. (B) 75 minutos.
(C) 88 minutos.
1h → 60 minutos → 3 600 segundos (D) 91 minutos.
(E) 94 minutos.
Para passar de uma unidade para a menor seguinte,
multiplica-se por 60. 02. A tabela a seguir mostra o tempo, aproximado, que um
professor leva para elaborar cada questão de matemática.
Exemplo:
0,3h não indica 30 minutos nem 3 minutos, quantos Questão (dificuldade) Tempo (minutos)
minutos indica 0,3 horas? Fácil 8
Média 10
Difícil 15
Efetuando temos: 0,3 . 60 = 1. x → x = 18 minutos. Muito difícil 20
Concluímos que 0,3horas = 18 minutos.

- Adição e Subtração de Medida de tempo


Ao adicionarmos ou subtrairmos medidas de tempo,
precisamos estar atentos as unidades. Vejamos os exemplos:

Raciocínio Lógico e Matemático 38


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APOSTILAS OPÇÃO

O gráfico a seguir mostra o número de questões de Os minutos e os segundos dos ângulos não são, é claro, os
matemática que ele elaborou. mesmos do sistema de tempo – hora, minuto e segundo. Há
uma coincidência de nomes, mas até os símbolos que os
indicam são diferentes:

1h 32min 24s é um intervalo de tempo ou um instante do


dia.
1º 32’ 24” é a medida de um ângulo.

Por motivos óbvios, cálculos no sistema hora – minuto –


segundo são similares a cálculos no sistema grau – minuto –
segundo, embora esses sistemas correspondam a grandezas
O tempo, aproximado, gasto na elaboração dessas questões distintas.
foi
(A) 4h e 48min.
(B) 5h e 12min. 9 Volumes.
(C) 5h e 28min.
(D) 5h e 42min.
(E) 6h e 08min.
Sólidos Geométricos são figuras geométricas que possui
03. Para obter um bom acabamento, um pintor precisa dar três dimensões. Um sólido é limitado por um ou mais planos.
duas demãos de tinta em cada parede que pinta. Sr. Luís utiliza Os mais conhecidos são: prisma, pirâmide, cilindro, cone e
uma tinta de secagem rápida, que permite que a segunda esfera.
demão seja aplicada 50 minutos após a primeira. Ao terminar
a aplicação da primeira demão nas paredes de uma sala, Sr. - Sólidos geométricos
Luís pensou: “a segunda demão poderá ser aplicada a partir
das 15h 40min.” I) PRISMA: é um sólido geométrico que possui duas bases
Se a aplicação da primeira demão demorou 2 horas e 15 iguais e paralelas.
minutos, que horas eram quando Sr. Luís iniciou o serviço?
(A) 12h 25 min
(B) 12h 35 min
(C) 12h 45 min
(D) 13h 15 min
(E) 13h 25 min

Respostas

01. Resposta: C. Elementos de um prisma:


a) Base: pode ser qualquer polígono.
b) Arestas da base: são os segmentos que formam as
bases.
Como 1h tem 60 minutos. c) Face Lateral: é sempre um paralelogramo.
Então a diferença entre as duas é de 60+28=88 minutos. d) Arestas Laterais: são os segmentos que formam as
faces laterais.
02. Resposta: D. e) Vértice: ponto de intersecção (encontro) de arestas.
T = 8 . 4 + 10 . 6 + 15 . 10 + 20 . 5 = f) Altura: distância entre as duas bases.
= 32 + 60 + 150 + 100 = 342 min
Fazendo: 342 / 60 = 5 h, com 42 min (resto) Classificação:
Um prisma pode ser classificado de duas maneiras:
03. Resposta: B.
15 h 40 – 2 h 15 – 50 min = 12 h 35min 1- Quanto à base:
- Prisma triangular...........................................................a base é
Medidas de Ângulos e suas Transformações um triângulo.
- Prisma quadrangular.....................................................a base é
um quadrilátero.
- Prisma pentagonal........................................................a base é
um pentágono.
- Prisma hexagonal.........................................................a base é
um hexágono.
E, assim por diante.
Para medir ângulos, também temos um sistema não
decimal. Nesse caso, a unidade básica é o grau. Na astronomia, 2- Quanta à inclinação:
na cartografia e na navegação são necessárias medidas - Prisma Reto: a aresta lateral forma com a base um
inferiores a 1º. Temos, então: ângulo reto (90°).
- Prisma Obliquo: a aresta lateral forma com a base um
1 grau equivale a 60 minutos (1º = 60’) ângulo diferente de 90°.
1 minuto equivale a 60 segundos (1’ = 60”)

Raciocínio Lógico e Matemático 39


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APOSTILAS OPÇÃO

Elementos de uma pirâmide:


A pirâmide tem os mesmos elementos de um prisma: base,
arestas da base, face lateral, arestas laterais, vértice e altura.
Além destes, ela também tem um apótema lateral e um
apótema da base.
Na figura acima podemos ver que entre a altura, o apótema
Fórmulas: da base e o apótema lateral forma um triângulo retângulo,
- Área da Base então pelo Teorema de Pitágoras temos: ap2 = h2 + ab2.
Como a base pode ser qualquer polígono não existe uma
fórmula fixa. Se a base é um triângulo calculamos a área desse Classificação:
triângulo; se a base é um quadrado calculamos a área desse Uma pirâmide pode ser classificado de duas maneiras:
quadrado, e assim por diante. 1- Quanto à base:
- Área Lateral: - Pirâmide triangular...........................................................a base é
Soma das áreas das faces laterais um triângulo.
- Área Total: - Pirâmide quadrangular.....................................................a base é
At=Al+2Ab um quadrilátero.
- Volume: - Pirâmide pentagonal........................................................a base é
V = Abh um pentágono.
- Pirâmide hexagonal.........................................................a base é
Prismas especiais: temos dois prismas estudados a parte um hexágono.
e que são chamados de prismas especiais, que são: E, assim por diante.

a) Hexaedro (Paralelepípedo reto-retângulo): é um 2- Quanta à inclinação:


prisma que tem as seis faces retangulares. - Pirâmide Reta: tem o vértice superior na direção do
centro da base.
- Pirâmide Obliqua: o vértice superior está deslocado em
relação ao centro da base.

Temos três dimensões: a= comprimento, b = largura e c =


altura.

Fórmulas:
- Área Total: At = 2.(ab + ac + bc)

- Volume: V = a.b.c
Fórmulas:
- Área da Base: 𝐴𝑏 = 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑙í𝑔𝑜𝑛𝑜, como a base
- Diagonal: D = √a2 + b2 + c2
pode ser qualquer polígono não existe uma fórmula fixa. Se a
base é um triângulo calculamos a área desse triângulo; se a
b) Hexaedro Regular (Cubo): é um prisma que tem as 6
base é um quadrado calculamos a área desse quadrado, e
faces quadradas.
assim por diante.
- Área Lateral: 𝐴𝑙 =
𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 á𝑟𝑒𝑎𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝑓𝑎𝑐𝑒𝑠 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠

- Área Total: At = Al + Ab
As três dimensões de um cubo comprimento, largura e 1
altura são iguais. - Volume: 𝑉 = . 𝐴𝑏 . ℎ
3

Fórmulas: - TRONCO DE PIRÂMIDE


- Área Total: At = 6.a2 O tronco de pirâmide é obtido ao se realizar uma secção
transversal numa pirâmide, como mostra a figura:
- Volume: V = a3

- Diagonal: D = a√3

II) PIRÂMIDE: é um sólido geométrico que tem uma base


e um vértice superior.

O tronco da pirâmide é a parte da figura que apresenta as


arestas destacadas em vermelho.
É interessante observar que no tronco de pirâmide as
arestas laterais são congruentes entre si; as bases são
polígonos regulares semelhantes; as faces laterais são
trapézios isósceles, congruentes entre si; e a altura de
qualquer face lateral denomina-se apótema do tronco.

Raciocínio Lógico e Matemático 40


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APOSTILAS OPÇÃO

→ Cálculo das áreas do tronco de pirâmide. - Área Lateral: Al = 2.π.r.h


Num tronco de pirâmide temos duas bases, base maior e
base menor, e a área da superfície lateral. De acordo com a - Área Total: At = 2.π.r.(h + r) ou At = Al + 2.Ab
base da pirâmide, teremos variações nessas áreas. Mas
observe que na superfície lateral sempre teremos trapézios - Volume: V = π.r2.h ou V = Ab.h
isósceles, independente do formato da base da pirâmide. Por
exemplo, se a base da pirâmide for um hexágono regular, Secção Meridiana de um cilindro: é um “corte” feito pelo
teremos seis trapézios isósceles na superfície lateral. centro do cilindro. O retângulo obtido através desse corte é
A área total do tronco de pirâmide é dada por: chamado de secção meridiana e tem como medidas 2r e h. Logo
St = Sl + SB + Sb a área da secção meridiana é dada pela fórmula: ASM = 2r.h.
Onde:
St → é a área total
Sl → é a área da superfície lateral
SB → é a área da base maior
Sb → é a área da base menor

→ Cálculo do volume do tronco de pirâmide.


A fórmula para o cálculo do volume do tronco de pirâmide
é obtida fazendo a diferença entre o volume de pirâmide maior
e o volume da pirâmide obtida após a secção transversal que
produziu o tronco. Colocando em função de sua altura e das
áreas de suas bases, o modelo matemático para o volume do
tronco é:
Cilindro Equilátero: um cilindro é chamado de equilátero
quando a secção meridiana for um quadrado, para isto temos
que: h = 2r.
Onde,
V → é o volume do tronco IV) CONE: é um sólido geométrico que tem uma base
h → é a altura do tronco circular e vértice superior.
SB → é a área da base maior
Sb → é a área da base menor

III) CILINDRO: é um sólido geométrico que tem duas bases


iguais, paralelas e circulares.

Elementos de um cone:
a) Base: é sempre um círculo.
b) Raio
c) Altura: distância entre o vértice superior e a base.
d) Geratriz: segmentos que formam a face lateral, isto é, a
face lateral e formada por infinitas geratrizes.

Elementos de um cilindro: Classificação: como a base de um cone é um círculo, ele só


a) Base: é sempre um círculo. tem classificação quanto à inclinação.
b) Raio - Cone Reto: o vértice superior está na direção do centro
c) Altura: distância entre as duas bases. da base.
d) Geratriz: são os segmentos que formam a face lateral, - Cone Obliquo: o vértice superior esta deslocado em
isto é, a face lateral é formada por infinitas geratrizes. relação ao centro da base.

Classificação: como a base de um cilindro é um círculo, ele


só pode ser classificado de acordo com a inclinação:
- Cilindro Reto: a geratriz forma com o plano da base um
ângulo reto (90°).
- Cilindro Obliquo: a geratriz forma com a base um ângulo
diferente de 90°.

Fórmulas:
- Área da base: Ab = π.r2

- Área Lateral: Al = π.r.g

- Área total: At = π.r.(g + r) ou At = Al + Ab


Fórmulas:
- Área da Base: Ab = π.r2 1 1
- Volume: 𝑉 = . 𝜋. 𝑟 2 . ℎ ou 𝑉 = . 𝐴𝑏 . ℎ
3 3

Raciocínio Lógico e Matemático 41


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APOSTILAS OPÇÃO

- Entre a geratriz, o raio e a altura temos um triângulo V) ESFERA


retângulo, então: g2 = h2 + r2.

Secção Meridiana: é um “corte” feito pelo centro do cone.


O triângulo obtido através desse corte é chamado de secção
meridiana e tem como medidas, base é 2r e h. Logo a área da
secção meridiana é dada pela fórmula: ASM = r.h.

Elementos da esfera
Cone Equilátero: um cone é chamado de equilátero - Eixo: é um eixo imaginário, passando pelo centro da
quando a secção meridiana for um triângulo equilátero, para esfera.
isto temos que: g = 2r. - Polos: ponto de intersecção do eixo com a superfície da
esfera.
- TRONCO DE CONE - Paralelos: são “cortes” feitos na esfera, determinando
Se um cone sofrer a intersecção de um plano paralelo à sua círculos.
base circular, a uma determinada altura, teremos a - Equador: “corte” feito pelo centro da esfera,
constituição de uma nova figura geométrica espacial determinando, assim, o maior círculo possível.
denominada Tronco de Cone.
Fórmulas

- na figura acima podemos ver que o raio de um paralelo


Elementos (r), a distância do centro ao paralelo ao centro da esfera (d) e
- A base do cone é a base maior do tronco, e a seção o raio da esfera (R) formam um triângulo retângulo. Então,
transversal é a base menor; podemos aplicar o Teorema de Pitágoras: R2 = r2 + d2.
- A distância entre os planos das bases é a altura do tronco. - Área: A = 4.π.R2

4
- Volume: V = . π. R3
3

Fuso Esférico:

Diferentemente do cone, o tronco de cone possui duas


bases circulares em que uma delas é maior que a outra, dessa
forma, os cálculos envolvendo a área superficial e o volume do
tronco envolverão a medida dos dois raios. A geratriz, que é a Fórmula da área do fuso:
medida da altura lateral do cone, também está presente na
composição do tronco de cone. 𝛼. 𝜋. 𝑅2
𝐴𝑓𝑢𝑠𝑜 =
Não devemos confundir a medida da altura do tronco de 90°
cone com a medida da altura de sua lateral (geratriz), pois são
elementos distintos. A altura do cone forma com as bases um
Cunha Esférica:
ângulo de 90º. No caso da geratriz os ângulos formados são um
agudo e um obtuso.

Área da Superfície e
Volume

Fórmula do volume da cunha:


Onde:
h = altura 𝛼. 𝜋. 𝑅3
𝑉𝑐𝑢𝑛ℎ𝑎 =
g = geratriz 270°

Raciocínio Lógico e Matemático 42


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APOSTILAS OPÇÃO
Referências invalidade dos argumentos. Um argumento é uma parte do
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
discurso no qual localizamos um conjunto de uma ou mais
DOLCE, Osvalo; POMPEO, José Nicolau – Fundamentos da matemática elementar –
Vol 10 – Geometria Espacial, Posição e Métrica – 5ª edição – Atual Editora sentenças denominadas premissas e uma sentença
www.brasilescola.com.br denominada conclusão.
Em diversas provas de concursos são empregados toda
Questões sorte de argumentos com os mais variados conteúdos: político,
religioso, moral e etc. Pode-se pensar na lógica como o estudo
01. Dado o cilindro equilátero, sabendo que seu raio é igual da validade dos argumentos, focalizando a atenção não no
a 5 cm, a área lateral desse cilindro, em cm2, é: conteúdo, mas sim na sua forma ou na sua estrutura.
(A) 90π
(B) 100π Conceito de proposição
(C) 80π Chama-se proposição a todo conjunto de palavras ou
(D) 110π símbolos que expressam um pensamento ou uma ideia de
(E) 120π sentido completo. Assim, as proposições transmitem
pensamentos, isto é, afirmam, declaram fatos ou exprimem
02. Seja um cilindro reto de raio igual a 2 cm e altura 3 cm. juízos que formamos a respeito de determinados conceitos ou
Calcular a área lateral, área total e o seu volume. entes.
Elas devem possuir além disso:
03. Um prisma hexagonal regular tem aresta da base igual - um sujeito e um predicado;
a 4 cm e altura 12 cm. O volume desse prisma é: - e por último, deve sempre ser possível atribuir um valor
(A) 288√3 cm3 lógico: verdadeiro (V) ou falso (F).
(B) 144√3 cm3 Preenchendo esses requisitos estamos diante de uma
proposição.
(C) 200√3 cm3
Vejamos alguns exemplos:
(D) 100√3 cm3
A) Terra é o maior planeta do sistema Solar
(E) 300√3 cm3 B) Brasília é a capital do Brasil.
C) Todos os músicos são românticos.
Comentários
A todas as frases podemos atribuir um valor lógico (V ou
01. Resposta: B. F).
Em um cilindro equilátero temos que h = 2r e do enunciado TOME NOTA!!!
r = 5 cm. Uma forma de identificarmos se uma frase simples é ou
h = 2r → h = 2.5 = 10 cm não considerada frase lógica, ou sentença, ou ainda
Al = 2.π.r.h proposição, é pela presença de:
Al = 2.π.5.10 - sujeito simples: "Carlos é médico";
Al = 100π - sujeito composto: "Rui e Nathan são irmãos";
- sujeito inexistente: "Choveu"
02. Respostas: Al = 12π cm2, At = 20π cm2 e V = 12π cm3 - verbo, que representa a ação praticada por esse sujeito,
Aplicação direta das fórmulas sendo r = 2 cm e h = 3 cm. e estar sujeita à apreciação de julgamento de ser verdadeira
Al = 2.π.r.h At = 2π.r(h + r) V = π.r2.h (V) ou falsa (F), caso contrário, não será considerada
Al = 2.π.2.3 At = 2π.2(3 + 2) V = π.22.3 proposição.
Al = 12π cm2 At = 4π.5 V = π.4.3
At = 20π cm2 V = 12π cm2 Atenção: orações que não tem sujeito, NÃO são
consideradas proposições lógicas.
03. Resposta: A.
O volume de um prisma é dado pela fórmula V = Ab.h, do Princípios fundamentais da lógica
enunciado temos que a aresta da base é a = 4 cm e a altura h = A Lógica matemática adota como regra fundamental três
12 cm. princípios6 (ou axiomas):
A área da base desse prisma é igual a área de um hexágono
regular
6.𝑎2 √3
𝐴𝑏 = I – PRINCÍPIO DA IDENTIDADE: uma proposição
4
verdadeira é verdadeira; uma proposição falsa é falsa.
6.42 √3 6.16√3
𝐴𝑏 = ➔ 𝐴𝑏 = ➔ 𝐴𝑏 = 6.4√3 ➔ 𝐴𝑏 = 24√3 II – PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma
4 4
cm2 proposição não pode ser verdadeira E falsa ao mesmo
tempo.
V = 24√3.12
V = 288√3 cm3 III – PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: toda
proposição OU é verdadeira OU é falsa, verificamos sempre
um desses casos, NUNCA existindo um terceiro caso.
10 Compreensão de
estruturas lógicas. Se esses princípios acimas não puderem ser aplicados,
NÃO podemos classificar uma frase como proposição.

Em uma primeira aproximação, a lógica pode ser


entendida como a ciência que estuda os princípios e o métodos
que permitem estabelecer as condições de validade e

6 Algumas bibliografias consideram apenas dois axiomas o II e o III.

Raciocínio Lógico e Matemático 43


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APOSTILAS OPÇÃO

Valores lógicos das proposições Um lindo Um lindo Frase sem NÂO é uma
Chamamos de valor lógico de uma proposição a verdade, livro de livro verbo frase lógica
se a proposição é verdadeira (V), e a falsidade, se a proposição literatura
é falsa (F). Manobrar Frase sem Manobrar NÂO é uma
Consideremos as seguintes proposições e os seus esse carro sujeito frase lógica
respectivos valores lógicos: Existe vida Vida Existir É uma frase
a) Brasília é a capital do Brasil. (V) em Marte lógica
b) Terra é o maior planeta do sistema Solar. (F)
Sentenças representadas por variáveis
A maioria das proposições são proposições contingenciais, a) x + 4 > 5;
ou seja, dependem do contexto para sua análise. Assim, por b) Se x > 1, então x + 5 < 7;
exemplo, se considerarmos a proposição simples: c) x = 3 se, e somente se, x + y = 15.

“Existe vida após a morte”, ela poderá ser verdadeira (do Observação: Os termos “atômicos” e “moleculares”
ponto de vista da religião espírita) ou falsa (do ponto de vista referem-se à quantidade de verbos presentes na frase.
da religião católica); mesmo assim, em ambos os casos, seu valor Consideremos uma frase com apenas um verbo, então ela será
lógico é único — ou verdadeiro ou falso. dita atômica, pois se refere a apenas um único átomo (1 verbo
= 1 átomo); consideremos, agora, uma frase com mais de um
Classificação das proposições verbo, então ela será dita molecular, pois se refere a mais de
As proposições podem ser classificadas em: um átomo (mais de um átomo = uma molécula).
1) Proposições simples (ou atômicas): são formadas por
um única oração, sem conectivos, ou seja, elementos de Questões
ligação. Representamos por letras minusculas: p, q, r,... .
01. (Pref. Tanguá/RJ- Fiscal de Tributos – MS
Exemplos: CONCURSOS/2017) Qual das seguintes sentenças é
O céu é azul. classificada como uma proposição simples?
Hoje é sábado. (A) Será que vou ser aprovado no concurso?
(B) Ele é goleiro do Bangu.
2) Proposições compostas (ou moleculares): possuem (C) João fez 18 anos e não tirou carta de motorista.
elementos de ligação (conectivos) que ligam as orações, (D) Bashar al-Assad é presidente dos Estados Unidos.
podendo ser duas, três, e assim por diante. Representamos por
letras maiusculas: P, Q, R, ... . 02. (IF/PA- Auxiliar de Assuntos Educacionais –
IF/PA/2016) Qual sentença a seguir é considerada uma
Exemplos: proposição?
O ceu é azul ou cinza. (A) O copo de plástico.
Se hoje é sábado, então vou a praia. (B) Feliz Natal!
(C) Pegue suas coisas.
Observação: os termos em destaque são alguns dos (D) Onde está o livro?
conectivos (termos de ligação) que utilizamos em lógica (E) Francisco não tomou o remédio.
matemática.
03. (Cespe/UNB) Na lista de frases apresentadas a seguir:
3) Sentença aberta: quando não se pode atribuir um • “A frase dentro destas aspas é uma mentira.”
valor lógico verdadeiro ou falso para ela (ou valorar a • A expressão x + y é positiva.
proposição!), portanto, não é considerada frase lógica. São • O valor de √4 + 3 = 7.
consideradas sentenças abertas: • Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira.
a) Frases interrogativas: Quando será prova? - Estudou • O que é isto?
ontem? – Fez Sol ontem? Há exatamente:
b) Frases exclamativas: Gol! – Que maravilhoso! (A) uma proposição;
c) Frase imperativas: Estude e leia com atenção. – Desligue (B) duas proposições;
a televisão. (C) três proposições;
d) Frases sem sentido lógico (expressões vagas, (D) quatro proposições;
paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é verdadeira” (expressão (E) todas são proposições.
paradoxal) – O cavalo do meu vizinho morreu (expressão
ambígua) – 2 + 3 + 7 Respostas

4) Proposição (sentença) fechada: quando a proposição 01. Resposta: D.


admitir um único valor lógico, seja ele verdadeiro ou falso, Analisando as alternativas temos:
nesse caso, será considerada uma frase, proposição ou (A) Frases interrogativas não são consideradas
sentença lógica. proposições.
(B) O sujeito aqui é indeterminado, logo não podemos
Observe os exemplos: definir quem é ele.
(C) Trata-se de uma proposição composta
Frase Sujeito Verbo Conclusão (D) É uma frase declarativa onde podemos identificar o
Maria é Maria É (ser) É uma frase sujeito da frase e atribuir a mesma um valor lógico.
baiana (simples) lógica
Lia e Maria Lia e Maria Têm (ter) É uma frase 02. Resposta: E.
têm dois (composto) lógica Analisando as alternativas temos:
irmãos (A) Não é uma oração composta de sujeito e predicado.
Ventou Inexistente Ventou É uma frase (B) É uma frase imperativa/exclamativa, logo não é
hoje (ventar) lógica proposição.

Raciocínio Lógico e Matemático 44


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APOSTILAS OPÇÃO

(C) É uma frase que expressa ordem, logo não é proposição. simples componentes, então temos 2n linhas. Feito isso,
(D) É uma frase interrogativa. atribuimos a 1ª proposição simples “p1” 2n / 2 = 2n -1 valores
(E) Composta de sujeito e predicado, é uma frase V , seguidos de 2n – 1 valores F, e assim por diante.
declarativa e podemos atribuir a ela valores lógicos.
Exemplos
03. Resposta: B. 1) Se tivermos 2 proposições temos que 2n =22 = 4 linhas e
Analisemos cada alternativa: 2n – 1 = 22 - 1 = 2, temos para a 1ª proposição 2 valores V e 2
(A) “A frase dentro destas aspas é uma mentira”, não valores F se alternam de 2 em 2 , para a 2ª proposição temos
podemos atribuir valores lógicos a ela, logo não é uma que os valores se alternam de 1 em 1 (ou seja metade dos
sentença lógica. valores da 1ª proposição). Observe a ilustração, a primeira
(B) A expressão x + y é positiva, não temos como atribuir parte dela corresponde a árvore de possibilidades e a segunda
valores lógicos, logo não é sentença lógica. a tabela propriamente dita.
(C) O valor de √4 + 3 = 7; é uma sentença lógica pois
podemos atribuir valores lógicos, independente do resultado
que tenhamos
(D) Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira, também
podemos atribuir valores lógicos (não estamos considerando
a quantidade certa de gols, apenas se podemos atribuir um
valor de V ou F a sentença).
(E) O que é isto? - como vemos não podemos atribuir
valores lógicos por se tratar de uma frase interrogativa.

CONCEITO DE TABELA VERDADE

Sabemos que tabela verdade é toda tabela que atribui, (Fonte: http://www.colegioweb.com.br/nocoes-de-logica/tabela-verdade.html)
previamente, os possíveis valores lógicos que as proposições
simples podem assumir, como sendo verdadeiras (V) ou 2) Neste caso temos 3 proposições simples, fazendo os
falsas (F), e, por consequência, permite definir a solução de cálculos temos: 2n =23 = 8 linhas e 2n – 1 = 23 - 1 = 4, temos para
uma determinada fórmula (proposição composta). a 1ª proposição 4 valores V e 4 valores F se alternam de 4 em
De acordo com o Princípio do Terceiro Excluído, toda 4 , para a 2ª proposição temos que os valores se alternam de 2
proposição simples “p” é verdadeira ou falsa, ou seja, possui o em 2 (metade da 1ª proposição) e para a 3ª proposição temos
valor lógico V (verdade) ou o valor lógico F (falsidade). valores que se alternam de 1 em 1(metade da 2ª proposição).
Em se tratando de uma proposição composta, a
determinação de seu valor lógico, conhecidos os valores
lógicos das proposições simples componentes, se faz com base
no seguinte princípio, vamos relembrar:

O valor lógico de qualquer proposição composta


depende UNICAMENTE dos valores lógicos das
proposições simples componentes, ficando por eles
UNIVOCAMENTE determinados.

Para determinarmos esses valores recorremos a um


dispositivo prático que é o objeto do nosso estudo: A tabela
verdade. Em que figuram todos os possíveis valores lógicos da (Fonte: http://www.colegioweb.com.br/nocoes-de-logica/tabela-verdade.html)
proposição composta (sua solução) correspondente a todas as
possíveis atribuições de valores lógicos às proposições Vejamos alguns exemplos:
simples componentes.
01. (FCC) Com relação à proposição: “Se ando e bebo,
Número de linhas de uma Tabela Verdade então caio, mas não durmo ou não bebo”. O número de linhas
O número de linhas de uma proposição composta depende da tabela-verdade da proposição composta anterior é igual a:
do número de proposições simples que a integram, sendo dado (A) 2;
pelo seguinte teorema: (B) 4;
(C) 8;
“A tabela verdade de uma proposição composta com n* (D) 16;
proposições simples componentes contém 2n linhas.” (* (E) 32.
Algumas bibliografias utilizam o “p” no lugar do “n”)
Os valores lógicos “V” e “F” se alteram de dois em dois para Vamos contar o número de verbos para termos a
a primeira proposição “p” e de um em um para a segunda quantidade de proposições simples e distintas contidas na
proposição “q”, em suas respectivas colunas, e, além disso, VV, proposição composta. Temos os verbos “andar’, “beber”, “cair”
VF, FV e FF, em cada linha, são todos os arranjos binários com e “dormir”. Aplicando a fórmula do número de linhas temos:
repetição dos dois elementos “V” e “F”, segundo ensina a Número de linhas = 2n = 24 = 16 linhas.
Análise Combinatória. Resposta D.

Construção da tabela verdade de uma proposição 02. (Cespe/UnB) Se “A”, “B”, “C” e “D” forem proposições
composta simples e distintas, então o número de linhas da tabela-
Para sua construção começamos contando o número de verdade da proposição (A → B) ↔ (C → D) será igual a:
proposições simples que a integram. Se há n proposições

Raciocínio Lógico e Matemático 45


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APOSTILAS OPÇÃO

(A) 2; 2) Conjunção – produto lógico (^): chama-se de


(B) 4; conjunção de duas proposições p e q a proposição
(C) 8; representada por “p e q”, cujo valor lógico é verdade (V)
(D) 16; quando as proposições, p e q, são ambas verdadeiras e
(E) 32. falsidade (F) nos demais casos.
Simbolicamente temos: “p ^ q” (lê-se: “p E q”).
Veja que podemos aplicar a mesma linha do raciocínio Pela tabela verdade temos:
acima, então teremos:
Número de linhas = 2n = 24 = 16 linhas.
Resposta D.

Estudo dos Operadores e Operações Lógicas


Quando efetuamos certas operações sobre proposições
chamadas operações lógicas, efetuamos cálculos
proposicionais, semelhantes a aritmética sobre números, de Exemplos
forma a determinarmos os valores das proposições. (a)
p: A neve é branca. (V)
1) Negação ( ~ ): chamamos de negação de uma q: 3 < 5. (V)
proposição representada por “não p” cujo valor lógico é V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = V ^ V = V
verdade (V) quando p é falsa e falsidade (F) quando p é
(b)
verdadeira. Assim “não p” tem valor lógico oposto daquele de
p. p: A neve é azul. (F)
Pela tabela verdade temos: q: 6 < 5. (F)
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = F ^ F = F

(c)
p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
Simbolicamente temos: V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = V ^ F = F
~V = F ; ~F = V
V(~p) = ~V(p) (d)
p: A neve é azul. (F)
Exemplos q: 7 é número ímpar. (V)
Proposição Negação: ~p V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = F ^ V = F
(afirmações): p
Carlos é médico Carlos NÃO é médico - O valor lógico de uma proposição simples “p” é indicado
Juliana é carioca Juliana NÃO é carioca por V(p). Assim, exprime-se que “p” é verdadeira (V),
Nicolas está de férias Nicolas NÃO está de férias escrevendo:
Norberto foi NÃO É VERDADE QUE V(p) = V
trabalhar Norberto foi trabalhar
- Analogamente, exprime-se que “p” é falsa (F),
A primeira parte da tabela todas as afirmações são escrevendo:
verdadeiras, logo ao negarmos temos passam a ter como valor V(p) = F
lógico a falsidade.
- As proposições compostas, representadas, por exemplo,
- Dupla negação (Teoria da Involução): vamos pelas letras maiúsculas “P”, “Q”, “R”, “S” e “T”, terão seus
considerar as seguintes proposições primitivas, p:” Netuno é o respectivos valores lógicos representados por:
planeta mais distante do Sol”; sendo seu valor verdadeiro ao V(P), V(Q), V(R), V(S) e V(T).
negarmos “p”, vamos obter a seguinte proposição ~p: “Netuno
NÂO é o planeta mais distante do Sol” e negando novamente a 3) Disjunção inclusiva – soma lógica – disjunção
proposição “~p” teremos ~(~p): “NÃO É VERDADE que Netuno simples (v): chama-se de disjunção inclusiva de duas
NÃO é o planeta mais distante do Sol”, sendo seu valor lógico proposições p e q a proposição representada por “p ou q”, cujo
verdadeiro (V). Logo a dupla negação equivale a termos de valor lógico é verdade (V) quando pelo menos uma das
valores lógicos a sua proposição primitiva. proposições, p e q, é verdadeira e falsidade (F) quando
ambas são falsas.
p ≡ ~(~p) Simbolicamente: “p v q” (lê-se: “p OU q”).
Pela tabela verdade temos:
Observação: O termo “equivalente” está associado aos
“valores lógicos” de duas fórmulas lógicas, sendo iguais pela
natureza de seus valores lógicos.
Exemplo:
1. Saturno é um planeta do sistema solar.
2. Sete é um número real maior que cinco.

Sabendo-se da realidade dos valores lógicos das


proposições “Saturno é um planeta do sistema solar” e “Sete é Exemplos
um número rela maior que cinco”, que são ambos verdadeiros (a)
(V), conclui-se que essas proposições são equivalentes, em p: A neve é branca. (V)
termos de valores lógicos, entre si. q: 3 < 5. (V)
V(p v q) = V(p) v V(q) = V v V = V

Raciocínio Lógico e Matemático 46


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APOSTILAS OPÇÃO

(b) (b)
p: A neve é azul. (F) p: A neve é azul. (F)
q: 6 < 5. (F) q: 6 < 5. (F)
V(p v q) = V(p) v V(q) = F v F = F V(p → q) = V(p) → V(q) = F → F = V

(c) (c)
p: Pelé é jogador de futebol. (V) p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F) q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
V(p v q) = V(p) v V(q) = V v F = V V(p → q) = V(p) → V(q) = V → F = F

(d) (d)
p: A neve é azul. (F) p: A neve é azul. (F)
q: 7 é número ímpar. (V) q: 7 é número ímpar. (V)
V(p v q) = V(p) v V(q) = F v V = V V(p → q) = V(p) → V(q) = F → V = V

4) Disjunção exclusiva ( v ): chama-se disjunção 6) Dupla implicação ou bicondicional (↔):chama-se


exclusiva de duas proposições p e q, cujo valor lógico é proposição bicondicional ou apenas bicondicional
verdade (V) somente quando p é verdadeira ou q é representada por “p se e somente se q”, cujo valor lógico é
verdadeira, mas não quando p e q são ambas verdadeiras verdade (V) quando p e q são ambas verdadeiras ou falsas
e a falsidade (F) quando p e q são ambas verdadeiras ou e a falsidade (F) nos demais casos.
ambas falsas. Simbolicamente: “p ↔ q” (lê-se: p é condição necessária e
Simbolicamente: “p v q” (lê-se; “OU p OU q”; “OU p OU q, suficiente para q; q é condição necessária e suficiente para p).
MAS NÃO AMBOS”). Pela tabela verdade temos:
Pela tabela verdade temos:

Exemplos
(a)
Para entender melhor vamos analisar o exemplo. p: A neve é branca. (V)
p: Nathan é médico ou professor. (Ambas podem ser q: 3 < 5. (V)
verdadeiras, ele pode ser as duas coisas ao mesmo tempo, uma V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = V ↔ V = V
condição não exclui a outra – disjunção inclusiva).
Podemos escrever: (b)
Nathan é médico ^ Nathan é professor p: A neve é azul. (F)
q: 6 < 5. (F)
q: Mario é carioca ou paulista (aqui temos que se Mario é V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = F ↔ F = V
carioca implica que ele não pode ser paulista, as duas coisas
não podem acontecer ao mesmo tempo – disjunção exclusiva). (c)
Reescrevendo: p: Pelé é jogador de futebol. (V)
Mario é carioca v Mario é paulista. q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = V ↔ F = F
Exemplos
a) Plínio pula ou Lucas corre, mas não ambos. (d)
b) Ou Plínio pula ou Lucas corre. p: A neve é azul. (F)
q: 7 é número ímpar. (V)
5) Implicação lógica ou condicional (→): chama-se V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = F ↔ V = F
proposição condicional ou apenas condicional representada
por “se p então q”, cujo valor lógico é falsidade (F) no caso em Transformação da linguagem corrente para a
que p é verdade e q é falsa e a verdade (V) nos demais simbólica
casos. Este é um dos tópicos mais vistos em diversas provas e por
isso vamos aqui detalhar de forma a sermos capazes de
Simbolicamente: “p → q” (lê-se: p é condição suficiente resolver questões deste tipo.
para q; q é condição necessária para p).
p é o antecedente e q o consequente e “→” é chamado de Sejam as seguintes proposições simples denotadas por “p”,
símbolo de implicação. “q” e “r” representadas por:
Pela tabela verdade temos: p: Luciana estuda.
q: João bebe.
r: Carlos dança.

Sejam, agora, as seguintes proposições compostas


denotadas por: “P ”, “Q ”, “R ”, “S ”, “T ”, “U ”, “V ” e “X ”
representadas por:
P: Se Luciana estuda e João bebe, então Carlos não dança.
Exemplos Q: É falso que João bebe ou Carlos dança, mas Luciana não
(a) estuda.
p: A neve é branca. (V) R: Ou Luciana estuda ou Carlos dança se, e somente se,
q: 3 < 5. (V) João não bebe.
V(p → q) = V(p) → V(q) = V → V = V

Raciocínio Lógico e Matemático 47


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APOSTILAS OPÇÃO

O primeiro passo é destacarmos os operadores lógicos p → q ↔ s ^ r , é uma bicondicional e nunca uma


(modificadores e conectivos) e as proposições. Depois condicional ou uma conjunção. Para convertê-la numa
reescrevermos de forma simbólica, vajamos: condicional há que se usar parêntesis:
p →( q ↔ s ^ r )
E para convertê-la em uma conjunção:
(p → q ↔ s) ^ r

Juntando as informações temos que, P: (p ^ q) → ~r 2ª) Quando um mesmo conectivo aparece


sucessivamente repetido, suprimem-se os parêntesis,
Continuando: fazendo-se a associação a partir da esquerda.

Q: É falso que João bebe ou Carlos dança, mas Luciana Segundo estas duas convenções, as duas seguintes
estuda. proposições se escrevem:

Proposição Nova forma de escrever


a proposição
((~(~(p ^ q))) v (~p)) ~~ (p ^ q) v ~p
((~p) → (q → (~(p v r)))) ~p→ (q → ~(p v r))

Simbolicamente temos: Q: ~ (q v r ^ ~p). - Outros símbolos para os conectivos (operadores lógicos):


“¬” (cantoneira) para negação (~).
R: Ou Luciana estuda ou Carlos dança se, e somente se, “●” e “&” para conjunção (^).
João não bebe. “‫( ”ﬤ‬ferradura) para a condicional (→).
(p v r) ↔ ~q
Em síntese temos a tabela verdade das proposições que
Observação: os termos “É falso que”, “Não é verdade que”, facilitará na resolução de diversas questões
“É mentira que” e “É uma falácia que”, quando iniciam as
frases negam, por completo, as frases subsequentes.

- O uso de parêntesis
A necessidade de usar parêntesis na simbolização das
proposições se deve a evitar qualquer tipo de ambiguidade,
assim na proposição, por exemplo, p ^ q v r, nos dá a seguinte
(Fonte: http://www laifi.com.)
proposições:
Exemplo
(I) (p ^ q) v r - Conectivo principal é da disjunção.
Vamos construir a tabela verdade da proposição:
(II) p ^ (q v r) - Conectivo principal é da conjunção.
P(p,q) = ~ (p ^ ~q)
As quais apresentam significados diferentes, pois os
1ª Resolução) Vamos formar o par de colunas
conectivos principais de cada proposição composta dá valores
correspondentes as duas proposições simples p e q. Em
lógicos diferentes como conclusão.
seguida a coluna para ~q , depois a coluna para p ^ ~q e a
Agora observe a expressão: p ^ q → r v s, dá lugar,
útima contento toda a proposição ~ (p ^ ~q), atribuindo todos
colocando parêntesis as seguintes proposições:
os valores lógicos possíveis de acordo com os operadores
a) ((p ^ q) → r) v s
lógicos.
b) p ^ ((q → r) v s)
c) (p ^ (q → r)) v s
p q ~q p ^~q ~ (p ^ ~q)
d) p ^ (q → (r v s))
V V F F V
e) (p ^ q) → (r v s)
V F V V F
F V F F V
Aqui duas quaisquer delas não tem o mesmo significado.
F F V F V
Porém existem muitos casos que os parêntesis são suprimidos,
a fim de simplificar as proposições simbolizadas, desde que,
2ª Resolução) Vamos montar primeiro as colunas
naturalmente, ambiguidade alguma venha a aparecer. Para
correspondentes a proposições simples p e q , depois traçar
isso a supressão do uso de parêntesis se faz mediante a
colunas para cada uma dessas proposições e para cada um dos
algumas convenções, das quais duas são particularmente
conectivos que compõem a proposição composta.
importantes:
p q ~ (p ^ ~ q)
V V
1ª) A “ordem de precedência” para os conectivos é:
V F
(I) ~ (negação)
F V
(II) ^, v (conjunção ou disjunção têm a mesma
F F
precedência, operando-se o que ocorrer primeiro, da esquerda
para direita).
Depois completamos, em uma determinada ordem as
(III) → (condicional)
colunas escrevendo em cada uma delas os valores lógicos.
(IV) ↔ (bicondicional)
Portanto o mais “fraco” é “~” e o mais “forte” é “↔”.
p q ~ (p ^ ~ q)
V V V V
Logo: Os símbolos → e ↔ têm preferência sobre ^ e v.
V F V F
Exemplo F V F V
F F F F
1 1

Raciocínio Lógico e Matemático 48


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APOSTILAS OPÇÃO

p q ~ (p ^ ~ q) simples, cujos valores lógicos respectivos são V (verdade) e


V V V F V F(falsidade), temos as seguintes propriedades:
V F V V F
F V F F V 1) Idempotente: p ^ p ⇔ p (o símbolo “⇔” representa
F F F V F equivalência).
1 2 1 A tabela verdade de p ^ p e p, são idênticas, ou seja, a
bicondicional p ^ p ↔ p é tautológica.
p q ~ (p ^ ~ q)
p p^p p^p↔p
V V V F F V
V V V
V F V V V F
F F V
F V F F F V
F F F F V F
2) Comutativa: p ^ q ⇔ q ^ p
1 3 2 1 A tabela verdade de p ^ q e q ^ p são idênticas, ou seja, a
bicondicional p ^ q ↔ q ^ p é tautológica.
p q ~ (p ^ ~ q)
V V V V F F V p q p^q q^p p^q↔q^p
V F F V V V F V V V V V
F V V F F F V V F F F V
F F V F F V F F V F F V
4 1 3 2 1 F F F F V

Observe que vamos preenchendo a tabela com os valores 3) Associativa: (p ^ q) ^ r ⇔ p ^ (q ^ r)


lógicos (V e F), depois resolvemos os operadores lógicos A tabela verdade de (p ^ q) ^ r e p ^ (q ^ r) são idênticas,
(modificadores e conectivos) e obtemos em 4 os valores ou seja, a bicondicional (p ^ q) ^ r ↔ p ^ (q ^ r) é tautológica.
lógicos da proposição que correspondem a todas possíveis
atribuições de p e q de modo que: p q r p^q (p ^ q) ^ r q^r p ^ (q ^ r)
V V V V V V V
P(V V) = V, P(V F) = F, P(F V) = V, P(F F) = V V V F V F F F
V F V F F F F
A proposição P(p,q) associa a cada um dos elementos do V F F F F F F
conjunto U – {VV, VF, FV, FF} com um ÚNICO elemento do F V V F F V F
conjunto {V,F}, isto é, P(p,q) outra coisa não é que uma função F V F F F F F
de U em {V,F} F F V F F F F
F F F F F F F
P(p,q): U → {V,F} , cuja representação gráfica por um
diagrama sagital é a seguinte: 4) Identidade: p ^ t ⇔ p e p ^ w ⇔ w
A tabela verdade de p ^ t e p, e p ^ w e w são idênticas, ou
seja, a bicondicional p ^ t ↔ p e p ^ w ↔ w são tautológicas.

p t w p^t p^w p^t↔p p^w↔w


V V F V F V V
F V F F F V V

Estas propriedades exprimem que t e w são


respectivamente elemento neutro e elemento absorvente da
conjunção.
3ª Resolução) Resulta em suprimir a tabela verdade
Propriedades da Disjunção: Sendo as proposições p, q e
anterior as duas primeiras da esquerda relativas às
r simples, quaisquer que sejam t e w, proposições também
proposições simples componentes p e q. Obtermos então a
simples, cujos valores lógicos respectivos são V (verdade) e
seguinte tabela verdade simplificada:
F(falsidade), temos as seguintes propriedades:
~ (p ^ ~ q) 1) Idempotente: p v p ⇔ p
V V F F V A tabela verdade de p v p e p, são idênticas, ou seja, a
F V V V F bicondicional p v p ↔ p é tautológica.
V F F F V
V F F V F p pvp pvp↔p
4 1 3 2 1 V V V
F F V
Referências
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio
lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
2) Comutativa: p v q ⇔ q v p
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: A tabela verdade de p v q e q v p são idênticas, ou seja, a
Nobel – 2002. bicondicional p v q ↔ q v p é tautológica.

ÁLGEBRA DAS PROPOSIÇÕES p q pvq qvp pvq↔qvp


V V V V V
Propriedades da Conjunção: Sendo as proposições p, q e V F V V V
r simples, quaisquer que sejam t e w, proposições também F V V V V
F F F F V

Raciocínio Lógico e Matemático 49


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APOSTILAS OPÇÃO

3) Associativa: (p v q) v r ⇔ p v (q v r) V F V V V
A tabela verdade de (p v q) v r e p v (q v r) são idênticas, ou F V V F V
seja, a bicondicional (p v q) v r ↔ p v (q v r) é tautológica. F F F F V

p q r pvq (p v q) v r qvr p v (q v r) Analogamente temos ainda que a tabela verdade das


V V V V V V V proposições p v (p ^ q) e p são idênticas, ou seja a bicondicional
V V F V V V V p v (p ^ q) ↔ p é tautológica.
V F V V V V V
V F F V V F V p q p^q p v (p ^ q) p v (p ^ q) ↔ p
F V V V V V V V V V V V
F V F V V V V V F F V V
F F V F V V V F V F F V
F F F F F F F F F F F V

4) Identidade: p v t ⇔ t e p v w ⇔ p Referências
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio
A tabela verdade de p v t e p, e p v w e w são idênticas, ou lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
seja, a bicondicional p v t ↔ t e p v w ↔ p são tautológicas. ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo:
Nobel – 2002.
p t w pvt pvw pvt↔t pvw↔p
V V F V V V V Questões
F V F V F V V
01. (MEC – Conhecimentos básicos para os Postos
Estas propriedades exprimem que t e w são 9,10,11 e 16 – CESPE)
respectivamente elemento absorvente e elemento neutro da
disjunção.

Propriedades da Conjunção e Disjunção: Sejam p, q e r


proposições simples quaisquer.
1) Distributiva:
- p ^ (q v r) ⇔ (p ^ q) v (p ^ r)
- p v (q ^ r) ⇔ (p v q) ^ (p v r)

A tabela verdade das proposições p ^ (q v r) e (p v q) ^ (p


v r) são idênticas, e observamos que a bicondicional p ^ (q v r)
↔ (p ^ q) v (p ^ r) é tautológica.
A figura acima apresenta as colunas iniciais de uma tabela-
p q r qvr p ^ (q v p^q p^ (p ^ q) v (p ^ verdade, em que P, Q e R representam proposições lógicas, e V
r) r r) e F correspondem, respectivamente, aos valores lógicos
V V V V V V V V verdadeiro e falso.
V V F V V V F V Com base nessas informações e utilizando os conectivos
V F V V V F V V lógicos usuais, julgue o item subsecutivo.
V F F F F F F F A última coluna da tabela-verdade referente à proposição
F V V V F F F F lógica P v (Q↔R) quando representada na posição horizontal
F V F V F F F F é igual a
F F V V F F F F
F F F F F F F F

Analogamente temos ainda que a tabela verdade das


proposições p v (q ^ r) e (p v q) ^ (p v r) são idênticas e sua ( ) Certo ( ) Errado
bicondicional p v (q ^ r) ↔ (p v q) ^ (p v r) é tautológica.
02. (BRDE-Analista de Sistemas, Desenvolvimento de
A equivalência p ^ (q v r) ↔ (p ^ q) v (p ^ r), exprime que a Sistemas – FUNDATEC) Qual operação lógica descreve a
conjunção é distributiva em relação à disjunção e a tabela verdade da função Z abaixo cujo operandos são A e B?
equivalência p v (q ^ r) ↔ (p v q) ^ (p v r), exprime que a Considere que V significa Verdadeiro, e F, Falso.
disjunção é distributiva em relação à conjunção.
Exemplo:
“Carlos estuda E Jorge trabalha OU viaja” é equivalente à
seguinte proposição:
“Carlos estuda E Jorge trabalha” OU “Carlos estuda E Jorge
viaja”.

2) Absorção:
- p ^ (p v q) ⇔ p (A) Ou.
- p v (p ^ q) ⇔ p (B) E.
(C) Ou exclusivo.
A tabela verdade das proposições p ^ (p v q) e p, ou seja, a (D) Implicação (se...então).
bicondicional p ^ (p v q) ↔ p é tautológica. (E) Bicondicional (se e somente se).

p q pvq p ^ (p v q) p ^ (p v q) ↔ p
V V V V V

Raciocínio Lógico e Matemático 50


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APOSTILAS OPÇÃO

03. (EBSERH – Técnico em Citopatologia – INSTITUTO 04. Resposta: Errado.


AOCP) Considerando a proposição composta ( p ∨ r ) , é Temos que montar a tabela verdade de P = A∧B, assim
correto afirmar que
(A) a proposição composta é falsa se apenas p for falsa. A B P = A∧B
(B) a proposição composta é falsa se apenas r for falsa. V V V
(C) para que a proposição composta seja verdadeira é V F F
necessário que ambas, p e r sejam verdadeiras. F V F
(D) para que a proposição composta seja verdadeira é F F F
necessário que ambas, p e r sejam falsas.
(E) para que a proposição composta seja falsa é necessário Assim a negação de P será:
que ambas, p e r sejam falsas. ~P = R
F
04. (CRM/DF – Assistente Administrativo – V
QUADRIX/2018) Considerando que Mário seja assistente de V
tecnologia da informação de determinado Conselho Regional V
de Medicina (CRM) e a seguinte proposição a respeito das
atividades de Mário no referido órgão: P: “Mário dá suporte às
salas de treinamento e executa scripts de atualização do banco 11 Lógica de argumentação
de dados.”, julgue o item a seguir.
(analogias, inferências,
Simbolizando-se P por A∧B, a negação da proposição P deduções e conclusões).
será a proposição R: “Mário não dá suporte às salas de
treinamento nem executa scripts de atualização do banco de
dados.”, cuja tabela-verdade é a apresentada abaixo. No estudo da Lógica Matemática, a dedução formal é a
principal ferramenta para o raciocínio válido de um
argumento. Ela avalia de forma genérica as conclusões que a
argumentação pode tomar, quais dessas conclusões são
válidas e quais são inválidas (falaciosas). Ainda na Lógica
Matemática, estudam-se as formas válidas de inferência de
uma linguagem formal ou proposicional constituindo-se,
assim, a teoria da argumentação.
Um argumento é um conjunto finito de premissas –
proposições –, sendo uma delas a consequência das demais.
Tal premissa (proposição), que é o resultado dedutivo ou
( )Certo ( )Errado consequência lógica das demais, é chamada conclusão.
Respostas Um argumento é uma fórmula: P1 ∧ P2 ∧ ... ∧ Pn → Q, em
que os Pis (P1, P2, P3...) e Q são fórmulas simples ou
01. Resposta: Certo. compostas. Nesse argumento, as fórmulas Pis (P1, P2, P3...) são
P v (Q↔R), montando a tabela verdade temos: chamadas premissas e a fórmula Q é chamada conclusão.

R Q P [P v (Q ↔ R) ] Conceitos
Premissas (proposições): são afirmações que podem ser
V V V V V V V V verdadeiras ou falsas. Com base nelas que os argumentos são
V V F F V V V V compostos, ou melhor, elas possibilitam que o argumento seja
V F V V V F F V aceito.
V F F F F F F V
F V V V V V F F Inferência: é o processo a partir de uma ou mais
premissas se chegar a novas proposições. Quando a inferência
F V F F F V F F
é dada como válida, significa que a nova proposição foi aceita,
F F V V V F V F podendo ela ser utilizada em outras inferências.
F F F F V F V F
Conclusão: é a proposição que contém o resultado final da
02. Resposta: D. inferência e que esta alicerçada nas premissas. Para separa as
Observe novamente a tabela abaixo, considere A = p, B = q premissas das conclusões utilizam-se expressões como “logo,
e Z = condicional. ...”, “portanto, ...”, “por isso, ...”, entre outras.

Sofisma: é um raciocínio falso com aspecto de verdadeiro.

Falácia: é um argumento inválido, sem fundamento ou


tecnicamente falho na capacidade de provar aquilo que
enuncia.
03. Resposta: E.
Como já foi visto, a disjunção só é falsa quando as duas Silogismo: é um raciocínio composto de três proposições,
proposições são falsas. dispostas de tal maneira que a conclusão é verdadeira e deriva
logicamente das duas primeiras premissas, ou seja, a
conclusão é a terceira premissa.

O argumento é uma fórmula constituída de premissas e


conclusões (dois elementos fundamentais da argumentação)
conforme dito no início temos:

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APOSTILAS OPÇÃO

argumento, a partir de um “ponto de referência inicial” que,


geralmente, será representado pelo valor lógico de uma
premissa formada por uma proposição simples. Lembramos
que, para que um argumento seja válido, partiremos do
pressuposto que todas as premissas que compõem esse
argumento são, na totalidade, verdadeiras.
Para dedução dos valores lógicos, utilizaremos como
auxílio a tabela-verdade dos conectivos.

Todas as PREMISSAS tem uma CONCLUSÃO. Os exemplos


acima são considerados silogismos.
Um argumento de premissas P1, P2, ..., Pn e de conclusão
Q, indica-se por:
P1, P2, ..., Pn |----- Q

Argumentos Válidos
Um argumento é VÁLIDO (ou bem construído ou legítimo) Exemplos
quando a conclusão é VERDADEIRA (V), sempre que as 01. Seja um argumento formado pelas seguintes
premissas forem todas verdadeiras (V). Dizemos, também, que premissas: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa. Se
um argumento é válido quando a conclusão é uma Paula não fica em casa, então Marta vai à festa. Nem Rita foi à
consequência obrigatória das verdades de suas premissas. Ou festa, nem Paula ficou em casa.
seja: Sejam as seguintes premissas:
P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
A verdade das premissas é incompatível com a falsidade da P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa.
conclusão. P3: Nem Rita foi à festa, nem Paula ficou em casa.
Inicialmente, reescreveremos a última premissa “P3” na
Um argumento válido é denominado tautologia quando forma de uma conjunção, já que a forma “nem A, nem B” pode
assumir, somente, valorações verdadeiras, ser também representada por “não A e não B”. Portanto,
independentemente de valorações assumidas por suas teremos:
estruturas lógicas. Então, sejam as premissas:
P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
Argumentos Inválidos P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa.
Um argumento é dito INVÁLIDO (ou falácia, ou ilegítimo ou P3: Rita não foi à festa e Paula não ficou em casa.
mal construído), quando as verdades das premissas são
insuficientes para sustentar a verdade da conclusão. Lembramos que, para que esse argumento seja válido,
Caso a conclusão seja falsa, decorrente das insuficiências todas as premissas que o compõem deverão ser
geradas pelas verdades de suas premissas, tem-se como necessariamente verdadeiras.
conclusão uma contradição (F). P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa: (V)
Um argumento não válido diz-se um SOFISMA. P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa: (V)
P3: Rita não foi à festa e Paula não ficou em casa: (V)
- A verdade e a falsidade são propriedades das
proposições. Nesse caso, não há um “ponto de referência”, ou seja, não
- Já a validade e a invalidade são propriedades inerentes temos uma proposição simples que faça parte desse
aos argumentos. argumento; logo, tomaremos como verdade a conjunção da
- Uma proposição pode ser considerada verdadeira ou premissa “P3”, já que uma conjunção é considerada verdadeira
falsa, mas nunca válida e inválida. somente quando suas partes forem verdadeiras. Assim,
- Não é possível ter uma conclusão falsa se as teremos a confirmação dos seguintes valores lógicos
premissas são verdadeiras. verdadeiros: “Rita não foi à festa” (1º passo) e “Paula não ficou
- A validade de um argumento depende exclusivamente em casa” (2º passo).
da relação existente entre as premissas e conclusões. P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa.

Critérios de Validade de um argumento


Pelo teorema temos:

Um argumento P1, P2, ..., Pn |---- Q é VÁLIDO se e somente se a Ao confirmar a proposição simples “Paula não fica em casa”
condicional: como verdadeira, estaremos confirmando, também, como
(P1 ^ P2 ^ ...^ Pn) → Q é tautológica. verdadeira a 1ª parte da condicional da premissa “P2” (3º
passo).
Métodos para testar a validade dos argumentos P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
Estes métodos nos permitem, por dedução (ou inferência),
atribuirmos valores lógicos as premissas de um argumento
para determinarmos uma conclusão verdadeira.
Também podemos utilizar diagramas lógicos caso sejam
estruturas categóricas (frases formadas pelas palavras ou
quantificadores: todo, algum e nenhum).
Se a 1ª parte de uma condicional for verdadeira, logo, a 2ª
Os métodos consistem em: parte também deverá ser verdadeira, já que uma verdade
1) Atribuição de valores lógicos: o método consiste na implica outra verdade. Assim, concluímos que “Marta vai à
dedução dos valores lógicos das premissas de um festa” (4º passo).

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APOSTILAS OPÇÃO

P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa. será falsa (5º passo). Se a 2ª parte de uma condicional for
valorada como falsa, então a 1ª parte também deverá ser
considerada falsa (6º passo), para que seu valor lógico seja
considerado verdadeiro (F → F: V).

Sabendo-se que “Marta vai à festa” é uma proposição


simples verdadeira, então a 2ª parte da condicional da
premissa P1 será falsa (5º passo). Lembramos que, sempre
que confirmarmos como falsa a 2ª parte de uma condicional,
devemos confirmar também como falsa a 1ª parte (6º passo),
já que F → F: V. Portanto, de acordo com os valores lógicos atribuídos,
podemos obter as seguintes conclusões: “Pedro não é pintor”;
“Eduardo é eletricista”; “Saulo não é síndico” e “Paulo é
porteiro”.

Caso o argumento não possua uma proposição simples “ponto


de referência inicial”, devem-se iniciar as deduções pela
Portanto, de acordo com os valores lógicos atribuídos, conjunção, e, caso não exista tal conjunção, pela disjunção
podemos obter as seguintes conclusões: “Ana não vai à festa”; exclusiva ou pela bicondicional, caso existam.
“Marta vai à festa”; “Paula não fica em casa” e “Rita não foi
à festa”. 2) Método da Tabela – Verdade: para resolvermos temos
que levar em considerações dois casos.
02. Seja um argumento formado pelas seguintes 1º caso: quando o argumento é representado por uma
premissas: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista. fórmula argumentativa.
Saulo é síndico ou Eduardo é eletricista. Paulo é porteiro se, e
somente se, Saulo não é síndico. Exemplo:
Sejam as seguintes premissas: A → B ~A = ~B
P1: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista. Para resolver vamos montar uma tabela dispondo todas as
P2: Saulo é síndico ou Eduardo é eletricista. proposições, as premissas e as conclusões afim de chegarmos
P3: Paulo é porteiro se, e somente se, Saulo não é síndico. a validade do argumento.

Lembramos que, para que esse argumento seja válido,


todas as premissas que o compõem deverão ser,
necessariamente, verdadeiras.
P1: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista: (V)
P2: Saulo é síndico ou Eduardo é eletricista: (V)
P3: Paulo é porteiro se, e somente se, Saulo não é síndico:
(V)
Caso o argumento não possua uma proposição simples
(ponto de referência inicial) ou uma conjunção ou uma
disjunção exclusiva, então as deduções serão iniciadas pela (Fonte: http://www.marilia.unesp.br)
bicondicional, caso exista.
Sendo P3 uma bicondicional, e sabendo-se que toda O caso onde as premissas são verdadeiras e a conclusão
bicondicional assume valoração verdadeira somente é falsa está sinalizada na tabela acima pelo asterisco. Observe
quando suas partes são verdadeiras ou falsas, também, na linha 4, que as premissas são verdadeiras e a
simultaneamente, então consideraremos as duas partes da conclusão é verdadeira. Chegamos através dessa análise que o
bicondicional como sendo verdadeiras (1º e 2º passos), por argumento não é valido.
dedução.
P1: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista. 2o caso: quando o argumento é representado por uma
sequência lógica de premissas, sendo a última sua conclusão, e
é questionada a sua validade.
Exemplo:
“Se leio, então entendo. Se entendo, então não
Confirmando-se a proposição simples “Saulo não é síndico”
compreendo. Logo, compreendo.”
como verdadeira, então a 1ª parte da disjunção em P2 será
P1: Se leio, então entendo.
valorada como falsa (3º passo). Se uma das partes de uma
P2: Se entendo, então não compreendo.
disjunção for falsa, a outra parte “Eduardo é eletricista” deverá
C: Compreendo.
ser necessariamente verdadeira, para que toda a disjunção
Se o argumento acima for válido, então, teremos a seguinte
assuma valoração verdadeira (4º passo).
estrutura lógica (fórmula) representativa desse argumento:
P1: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista.
P1 ∧ P2 → C

Representando inicialmente as proposições primitivas


“leio”, “entendo” e “compreendo”, respectivamente, por “p”,
“q” e “r”, teremos a seguinte fórmula argumentativa:
P1: p → q
P2: q → ~r
Ao confirmar como verdadeira a proposição simples C: r
“Eduardo é eletricista”, então a 2ª parte da condicional em P1

Raciocínio Lógico e Matemático 53


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APOSTILAS OPÇÃO

[(p → q) ∧ (q → ~r)] → r ou F F F F V F V F V V F

1º 2º 1º 4º 1º 3º 1º 1º

Montando a tabela verdade temos (vamos montar o passo


P q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r
a passo):
P q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r V V V V V V F V F F V V

V V V V V V V F V V V F V V V V V V V F F

V V F V V V V V F V F V V F F F F V F V V

V F V V F F F F V V F F V F F F F V V V F

V F F V F F F V F F V V F V V F V F F V V

F V V F V V V F V F V F F V V V V V V F F

F V F F V V V V F F F V F V F V F V F V V

F F V F V F F F V F F F F V F V F V V F F

F F F F V F F V F 1º 2º 1º 4º 1º 3º 1º 5º 1º

1º 2º 1º 1º 1º 1º
Sendo a solução (observado na 5a resolução) uma
contingência (possui valores verdadeiros e falsos), logo, esse
P q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r argumento não é válido. Podemos chamar esse argumento de
sofisma embora tenha premissas e conclusões verdadeiras.
V V V V V V V F F V
Implicações tautológicas: a utilização da tabela verdade
V V F V V V V V V F
em alguns casos torna-se muito trabalhoso, principalmente
quando o número de proposições simples que compõe o
argumento é muito grande, então vamos aqui ver outros
V F V V F F F V F V
métodos que vão ajudar a provar a validade dos argumentos.

V F F V F F F V V F 3.1 - Método da adição (AD)

F V V F V V V F F V

F V F F V V V V V F
3.2 - Método da adição (SIMP)
F F V F V F F V F V
1º caso:

F F F F V F F V V F

1º 2º 1º 1º 3º 1º 1º 2º caso:

P q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r

3.3 - Método da conjunção (CONJ)


V V V V V V F V F F V
1º caso:
V V F V V V V V V V F

V F V V F F F F V F V

2º caso:
V F F V F F F F V V F

F V V F V V F V F F V

F V F F V V V V V V F
3.4 - Método da absorção (ABS)
F F V F V F V F V F V

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APOSTILAS OPÇÃO

3.5 – Modus Ponens (MP)

3.6 – Modus Tollens (MT)

Nós podemos aplicar a soma lógica em três casos:


3.7 – Dilema construtivo (DC) 1º caso - quando a condicional conclusiva é formada pelas
proposições simples que aparecem apenas uma vez no
conjunto das premissas do argumento.
Exemplo
Dado o argumento: Se chove, então faz frio. Se neva, então
chove. Se faz frio, então há nuvens no céu .Se há nuvens no
3.8 – Dilema destrutivo (DD) céu ,então o dia está claro.
Temos então o argumento formado pelas seguintes
premissas:
P1: Se chove, então faz frio.
P2: Se neva, então chove.
P3: Se faz frio, então há nuvens no céu.
P4: Se há nuvens no céu, então o dia está claro.
3.9 – Silogismo disjuntivo (SD)
1º caso:
Vamos denotar as proposições simples:
p: chover
q: fazer frio
r: nevar
s: existir nuvens no céu
2º caso: t: o dia está claro
Montando o produto lógico teremos:

3.10 – Silogismo hipotético (SH)


Conclusão: “Se neva, então o dia está claro”.

Observe que: As proposições simples “nevar” e “o dia está


claro” só apareceram uma vez no conjunto de premissas do
3.11 – Exportação e importação. argumento anterior.

1º caso: Exportação 2º caso - quando a condicional conclusiva é formada por,


apenas, uma proposição simples que aparece em ambas as
partes da condicional conclusiva, sendo uma a negação da
outra. As demais proposições simples são eliminadas pelo
processo natural do produto lógico.
2º caso: Importação Neste caso, na condicional conclusiva, a 1ª parte deverá
necessariamente ser FALSA, e a 2ª parte, necessariamente
VERDADEIRA.

Tome Nota:
Produto lógico de condicionais: este produto consiste na Nos dois casos anteriores, pode-se utilizar o recurso de
dedução de uma condicional conclusiva – que será a equivalência da contrapositiva (contraposição) de uma
conclusão do argumento –, decorrente ou resultante de condicional, para que ocorram os devidos reajustes entre as
várias outras premissas formadas por, apenas, proposições simples de uma determinada condicional que
condicionais. resulte no produto lógico desejado.
Ao efetuar o produto lógico, eliminam-se as proposições (p → q) ~q → ~p
simples iguais que se localizam em partes opostas das
condicionais que formam a premissa do argumento, Exemplo
resultando em uma condicional denominada condicional Seja o argumento: Se Ana trabalha, então Beto não estuda.
conclusiva. Vejamos o exemplo: Se Carlos não viaja, então Beto não estuda. Se Carlos viaja, Ana
trabalha.
Temos então o argumento formado pelas seguintes
premissas:
P1: Se Ana viaja, então Beto não trabalha.
P2: Se Carlos não estuda, então Beto não trabalha.
P3: Se Carlos estuda, Ana viaja.
Denotando as proposições simples teremos:

Raciocínio Lógico e Matemático 55


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APOSTILAS OPÇÃO

p: Ana trabalha faculdade. Neste semestre, Mariana está cursando a disciplina


q: Beto estuda chamada Introdução à Matemática Aplicada. No entanto, ela
r: Carlos viaja não tem tempo suficiente para estudar e não será aprovada
Montando o produto lógico teremos: nessa disciplina.
A partir das informações apresentadas nessa situação
hipotética, julgue o item a seguir, acerca das estruturas lógicas.
Considerando-se as seguintes proposições: p: “Se Mariana
aprende o conteúdo de Cálculo 1, então ela aprende o conteúdo
de Química Geral”; q: “Se Mariana aprende o conteúdo de
Conclusão: “Beto não estuda”. Química Geral, então ela é aprovada em Química Geral”; c:
“Mariana foi aprovada em Química Geral”, é correto afirmar
3º caso - aplicam-se os procedimentos do 2o caso em, que o argumento formado pelas premissas p e q e pela
apenas, uma parte das premissas do argumento. conclusão c é um argumento válido.
Exemplo ( ) Certo ( ) Errado
Se Nivaldo não é corintiano, então Márcio é palmeirense.
Se Márcio não é palmeirense, então Pedro não é são-paulino. 03. (Petrobras – Técnico (a) de Exploração de Petróleo
Se Nivaldo é corintiano, Pedro é são-paulino. Se Nivaldo é Júnior – Informática – CESGRANRIO) Se Esmeralda é uma
corintiano, então Márcio não é palmeirense. fada, então Bongrado é um elfo. Se Bongrado é um elfo, então
Então as premissas que formam esse argumento são: Monarca é um centauro. Se Monarca é um centauro, então
P1: Se Nivaldo não é corintiano, então Márcio é Tristeza é uma bruxa.
palmeirense. Ora, sabe-se que Tristeza não é uma bruxa, logo
P2: Se Márcio não é palmeirense, então Pedro não é são- (A) Esmeralda é uma fada, e Bongrado não é um elfo.
paulino. (B) Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um
P3: Se Nivaldo é corintiano, Pedro é são-paulino. centauro.
P4: Se Nivaldo é corintiano, então Márcio não é (C) Bongrado é um elfo, e Monarca é um centauro.
palmeirense. (D) Bongrado é um elfo, e Esmeralda é uma fada
Denotando as proposições temos: (E) Monarca é um centauro, e Bongrado não é um elfo.
p: Nivaldo é corintiano
q: Márcio é palmeirense Respostas
r: Pedro é são paulino
Efetuando a soma lógica: 01. Resposta: Errado.
A questão trata-se de lógica de argumentação, dadas as
premissas chegamos a uma conclusão. Enumerando as
premissas:
A = Chove
B = Maria vai ao cinema
C = Cláudio fica em casa
Vamos aplicar o produto lógico nas 3 primeiras premissas D = Faz frio
(P1,P2,P3) teremos: E = Fernando está estudando
F = É noite
A argumentação parte que a conclusão deve ser (V)
Lembramos a tabela verdade da condicional:

A condicional só será F quando a 1ª for verdadeira e a 2ª


Conclusão: “Márcio é palmeirense”. falsa, utilizando isso temos:
O que se quer saber é: Se Maria foi ao cinema, então
Referências
Fernando estava estudando. // B → ~E
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: Iniciando temos:
Nobel – 2002. 4º - Quando chove (F), Maria não vai ao cinema. (F) // A →
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio ~B = V – para que o argumento seja válido temos que Quando
lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
chove tem que ser F.
3º - Quando Cláudio fica em casa (V), Maria vai ao cinema
Questões
(V). // C → B = V - para que o argumento seja válido temos que
Maria vai ao cinema tem que ser V.
01. (DPU – Agente Administrativo – CESPE/2016)
2º - Quando Cláudio sai de casa(F), não faz frio (F). // ~C
Considere que as seguintes proposições sejam verdadeiras.
→ ~D = V - para que o argumento seja válido temos que Quando
• Quando chove, Maria não vai ao cinema.
Cláudio sai de casa tem que ser F.
• Quando Cláudio fica em casa, Maria vai ao cinema.
5º - Quando Fernando está estudando (V ou F), não chove
• Quando Cláudio sai de casa, não faz frio.
(V). // E → ~A = V. – neste caso Quando Fernando está
• Quando Fernando está estudando, não chove.
estudando pode ser V ou F.
• Durante a noite, faz frio.
1º- Durante a noite(V), faz frio (V). // F → D = V
Tendo como referência as proposições apresentadas,
Logo nada podemos afirmar sobre a afirmação: Se Maria
julgue o item subsecutivo.
foi ao cinema (V), então Fernando estava estudando (V ou
Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava estudando.
F); pois temos dois valores lógicos para chegarmos à
( ) Certo ( ) Errado
conclusão (V ou F).
02. (STJ – Conhecimentos Gerais para o cargo 17 –
02. Resposta: Errado.
CESPE) Mariana é uma estudante que tem grande apreço pela
Se o argumento acima for válido, então, teremos a seguinte
matemática, apesar de achar essa uma área muito difícil.
estrutura lógica (fórmula) representativa desse argumento:
Sempre que tem tempo suficiente para estudar, Mariana é
P1 ∧ P2 → C
aprovada nas disciplinas de matemática que cursa na

Raciocínio Lógico e Matemático 56


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APOSTILAS OPÇÃO

Organizando e resolvendo, temos: representam os motoristas de motos e motoristas de carros.


A: Mariana aprende o conteúdo de Cálculo 1 Começaremos marcando quantos elementos tem a intersecção
B: Mariana aprende o conteúdo de Química Geral e depois completaremos os outros espaços.
C: Mariana é aprovada em Química Geral
Argumento: [(A → B) ∧ (B → C)] ⇒ C
Vamos ver se há a possibilidade de a conclusão ser falsa e
as premissas serem verdadeiras, para sabermos se o
argumento é válido:
Testando C para falso:
(A → B) ∧ (B →C)
(A →B) ∧ (B → F) Marcando o valor da intersecção, então iremos subtraindo
Para obtermos um resultado V da 2º premissa, logo B têm esse valor da quantidade de elementos dos conjuntos A e B. A
que ser F: partir dos valores reais, é que poderemos responder as
(A → B) ∧ (B → F) perguntas feitas.
(A → F) ∧ (F → F)
(F → F) ∧ (V)
Para que a primeira premissa seja verdadeira, é preciso
que o “A” seja falso:
(A → F) ∧ (V)
(F → F) ∧ (V)
(V) ∧ (V)
(V)
Então, é possível que o conjunto de premissas seja
verdadeiro e a conclusão seja falsa ao mesmo tempo, o que nos
leva a concluir que esse argumento não é válido. a) Temos no grupo: 8 + 10 + 33 = 51 motoristas.
b) Dirigem somente carros 33 motoristas.
03. Resposta: B. c) Dirigem somente motos 8 motoristas.
Vamos analisar cada frase partindo da afirmativa Tristeza
não é bruxa, considerando ela como (V), precisamos ter como No caso de uma pesquisa de opinião sobre a preferência
conclusão o valor lógico (V), então: quanto à leitura de três jornais. A, B e C, foi apresentada a
(4) Se Esmeralda é uma fada(F), então Bongrado é um elfo seguinte tabela:
(F) → V Jornais Leitores
(3) Se Bongrado é um elfo (F), então Monarca é um A 300
centauro (F) → V B 250
(2) Se Monarca é um centauro(F), então Tristeza é uma C 200
bruxa(F) → V AeB 70
(1) Tristeza não é uma bruxa (V) AeC 65
Logo: BeC 105
Temos que: A, B e C 40
Esmeralda não é fada(V) Nenhum 150
Bongrado não é elfo (V)
Monarca não é um centauro (V)
Então concluímos que: Para termos os valores reais da pesquisa, vamos
Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro. inicialmente montar os diagramas que representam cada
conjunto. A colocação dos valores começará pela intersecção
dos três conjuntos e depois para as intersecções duas a duas e
por último às regiões que representam cada conjunto
12 Diagramas lógicos. individualmente. Representaremos esses conjuntos dentro de
um retângulo que indicará o conjunto universo da pesquisa.

Os diagramas lógicos são usados na resolução de vários


problemas. Uma situação em que esses diagramas poderão ser
usados, será na determinação da quantidade de elementos que
apresentam uma determinada característica.

Fora dos diagramas teremos 150 elementos que não são


leitores de nenhum dos três jornais.
Na região I, teremos: 70 - 40 = 30 elementos.
Na região II, teremos: 65 - 40 = 25 elementos.
Na região III, teremos: 105 - 40 = 65 elementos.
Na região IV, teremos: 300 - 40 - 30 - 25 = 205 elementos.
Assim, se num grupo de pessoas há 43 que dirigem carro,
Na região V, teremos: 250 - 40 -30 - 65 = 115 elementos.
18 que dirigem moto e 10 que dirigem carro e moto. Baseando-
Na região VI, teremos: 200 - 40 - 25 - 65 = 70 elementos.
se nesses dados, e nos diagramas lógicos poderemos saber:
Dessa forma, o diagrama figura preenchido com os
Quantas pessoas têm no grupo ou quantas dirigem somente
seguintes elementos:
carro ou ainda quantas dirigem somente motos. Vamos
inicialmente montar os diagramas dos conjuntos que

Raciocínio Lógico e Matemático 57


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APOSTILAS OPÇÃO

relacionamentos complexos com mais clareza, já que


representa apenas as relações válidas. Em estudos mais
aplicados esses diagramas podem ser utilizados para provar /
analisar silogismos que são argumentos lógicos para que se
possa deduzir uma conclusão.

Diagramas de Venn
Designa-se por diagramas de Venn os diagramas usados
em matemática para simbolizar graficamente propriedades,
axiomas e problemas relativos aos conjuntos e sua teoria. Os
respetivos diagramas consistem de curvas fechadas simples
desenhadas sobre um plano, de forma a simbolizar os
Com essa distribuição, poderemos notar que 205 pessoas conjuntos e permitir a representação das relações de pertença
leem apenas o jornal A. Verificamos que 500 pessoas não leem entre conjuntos e seus elementos (por exemplo, 4 {3,4,5}, mas
o jornal C, pois é a soma 205 + 30 + 115 + 150. Notamos ainda 4 ∉ {1,2,3,12}) e relações de continência (inclusão) entre os
que 700 pessoas foram entrevistadas, que é a soma 205 + 30 + conjuntos (por exemplo, {1, 3} ⊂ {1, 2, 3, 4}). Assim, duas
25 + 40 + 115 + 65 + 70 + 150. curvas que não se tocam e estão uma no espaço interno da
outra simbolizam conjuntos que possuem continência; ao
Diagrama de Euler passo que o ponto interno a uma curva representa um
Um diagrama de Euler é similar a um diagrama de Venn, elemento pertencente ao conjunto.
mas não precisa conter todas as zonas (onde uma zona é Os diagramas de Venn são construídos com coleções de
definida como a área de intersecção entre dois ou mais curvas fechadas contidas em um plano. O interior dessas
contornos). Assim, um diagrama de Euler pode definir um curvas representa, simbolicamente, a coleção de elementos do
universo de discurso, isto é, ele pode definir um sistema no conjunto. De acordo com Clarence Irving Lewis, o “princípio
qual certas intersecções não são possíveis ou consideradas. desses diagramas é que classes (ou conjuntos) sejam
Assim, um diagrama de Venn contendo os atributos para representadas por regiões, com tal relação entre si que todas
Animal, Mineral e quatro patas teria que conter intersecções as relações lógicas possíveis entre as classes possam ser
onde alguns estão em ambos animal, mineral e de quatro patas. indicadas no mesmo diagrama. Isto é, o diagrama deixa espaço
Um diagrama de Venn, consequentemente, mostra todas as para qualquer relação possível entre as classes, e a relação
possíveis combinações ou conjunções. dada ou existente pode então ser definida indicando se alguma
região em específico é vazia ou não-vazia”. Pode-se escrever
uma definição mais formal do seguinte modo: Seja C = (C1, C2,
... Cn) uma coleção de curvas fechadas simples desenhadas em
um plano. C é uma família independente se a região formada
por cada uma das interseções X1 X2 ... Xn, onde cada Xi é o
interior ou o exterior de Ci, é não-vazia, em outras palavras, se
todas as curvas se intersectam de todas as maneiras possíveis.
Se, além disso, cada uma dessas regiões é conexa e há apenas
Diagramas de Euler consistem em curvas simples fechadas um número finito de pontos de interseção entre as curvas,
(geralmente círculos) no plano que mostra os conjuntos. Os então C é um diagrama de Venn para n conjuntos.
tamanhos e formas das curvas não são importantes: a Nos casos mais simples, os diagramas são representados
significância do diagrama está na forma como eles se por círculos que se encobrem parcialmente. As partes
sobrepõem. As relações espaciais entre as regiões delimitadas referidas em um enunciado específico são marcadas com uma
por cada curva (sobreposição, contenção ou nenhuma) cor diferente. Eventualmente, os círculos são representados
correspondem relações teóricas (subconjunto interseção e como completamente inseridos dentro de um retângulo, que
disjunção). Cada curva de Euler divide o plano em duas regiões representa o conjunto universo daquele particular contexto (já
ou zonas estão: o interior, que representa simbolicamente os se buscou a existência de um conjunto universo que pudesse
elementos do conjunto, e o exterior, o que representa todos os abranger todos os conjuntos possíveis, mas Bertrand Russell
elementos que não são membros do conjunto. Curvas cujos mostrou que tal tarefa era impossível). A ideia de conjunto
interiores não se cruzam representam conjuntos disjuntos. universo é normalmente atribuída a Lewis Carroll. Do mesmo
Duas curvas cujos interiores se interceptam representam modo, espaços internos comuns a dois ou mais conjuntos
conjuntos que têm elementos comuns, a zona dentro de ambas representam a sua intersecção, ao passo que a totalidade dos
as curvas representa o conjunto de elementos comuns a ambos espaços pertencentes a um ou outro conjunto indistintamente
os conjuntos (intersecção dos conjuntos). Uma curva que está representa sua união.
contido completamente dentro da zona interior de outro John Venn desenvolveu os diagramas no século XIX,
representa um subconjunto do mesmo. ampliando e formalizando desenvolvimentos anteriores de
Os Diagramas de Venn são uma forma mais restritiva de Leibniz e Euler. E, na década de 1960, eles foram incorporados
diagramas de Euler. Um diagrama de Venn deve conter todas ao currículo escolar de matemática. Embora seja simples
as possíveis zonas de sobreposição entre as suas curvas, construir diagramas de Venn para dois ou três conjuntos,
representando todas as combinações de inclusão / exclusão de surgem dificuldades quando se tenta usá-los para um número
seus conjuntos constituintes, mas em um diagrama de Euler maior. Algumas construções possíveis são devidas ao próprio
algumas zonas podem estar faltando. Essa falta foi o que John Venn e a outros matemáticos como Anthony W. F.
motivou Venn a desenvolver seus diagramas. Existia a Edwards, Branko Grünbaum e Phillip Smith. Além disso,
necessidade de criar diagramas em que pudessem ser encontram-se em uso outros diagramas similares aos de Venn,
observadas, por meio de suposição, quaisquer relações entre entre os quais os de Euler, Johnston, Pierce e Karnaugh.
as zonas não apenas as que são “verdadeiras”.
Os diagramas de Euler (em conjunto com os de Venn) são Dois Conjuntos: considere-se o seguinte exemplo:
largamente utilizados para ensinar a teoria dos conjuntos no suponha-se que o conjunto A representa os animais bípedes e
campo da matemática ou lógica matemática no campo da o conjunto B representa os animais capazes de voar. A área
lógica. Eles também podem ser utilizados para representar onde os dois círculos se sobrepõem, designada por intersecção

Raciocínio Lógico e Matemático 58


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APOSTILAS OPÇÃO

A e B ou intersecção A-B, conteria todas as criaturas que ao Além disso, essas quatro áreas podem ser combinadas de 16
mesmo tempo podem voar e têm apenas duas pernas motoras. formas diferentes. Por exemplo, pode-se perguntar sobre os
animais que voam ou tem duas patas (pelo menos uma das
características); tal conjunto seria representado pela união de
A e B. Já os animais que voam e não possuem duas patas mais
os que não voam e possuem duas patas, seriam representados
pela diferença simétrica entre A e B. Estes exemplos são
mostrados nas imagens a seguir, que incluem também outros
dois casos.
Considere-se agora que cada espécie viva está
representada por um ponto situado em alguma parte do
diagrama. Os humanos e os pinguins seriam marcados dentro
do círculo A, na parte dele que não se sobrepõe com o círculo
B, já que ambos são bípedes mas não podem voar. Os
mosquitos, que voam mas têm seis pernas, seriam
representados dentro do círculo B e fora da sobreposição. Os
canários, por sua vez, seriam representados na intersecção A-
União de dois conjuntos: AB
B, já que são bípedes e podem voar. Qualquer animal que não
fosse bípede nem pudesse voar, como baleias ou serpentes,
seria marcado por pontos fora dos dois círculos.
Assim, o diagrama de dois conjuntos representa quatro
áreas distintas (a que fica fora de ambos os círculos, a parte de
cada círculo que pertence a ambos os círculos (onde há
sobreposição), e as duas áreas que não se sobrepõem, mas
estão em um círculo ou no outro): Diferença Simétrica de dois conjuntos: AB
- Animais que possuem duas pernas e não voam (A sem
sobreposição).
- Animais que voam e não possuem duas pernas (B sem
sobreposição).
- Animais que possuem duas pernas e voam
(sobreposição).
- Animais que não possuem duas pernas e não voam
(branco - fora). Complementar de A em U: AC = U \ A

Essas configurações são representadas, respectivamente,


pelas operações de conjuntos: diferença de A para B, diferença
de B para A, intersecção entre A e B, e conjunto complementar
de A e B. Cada uma delas pode ser representada como as
seguintes áreas (mais escuras) no diagrama:

Complementar de B em U: BC = U \ B

Três Conjuntos: Na sua apresentação inicial, Venn focou-


se sobretudo nos diagramas de três conjuntos. Alargando o
exemplo anterior, poderia-se introduzir o conjunto C dos
Diferença de A para B: A\B
animais que possuem bico. Neste caso, o diagrama define sete
áreas distintas, que podem combinar-se de 256 (28) maneiras
diferentes, algumas delas ilustradas nas imagens seguintes.

Diferença de B para A: B\A

Diagrama de Venn mostrando todas as intersecções


possíveis entre A, B e C.

Intersecção de dois conjuntos: AB

União de três conjuntos: ABC

Complementar de dois conjuntos: U \ (AB)

Raciocínio Lógico e Matemático 59


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APOSTILAS OPÇÃO

- Todo A é B = Nenhum A é não B.


- A negação de Todo A é B é Algum A não é B (e vice-versa).
- A negação de Algum A é B é Nenhum A não é B (e vice-
versa).

Verdade ou Falsidade das Proposições Categóricas


Dada a verdade ou a falsidade de qualquer uma das
proposições categóricas, isto é, de Todo A é B, Nenhum A é B,
Algum A é B e Algum A não é B, pode-se inferir de imediato a
verdade ou a falsidade de algumas ou de todas as outras.
Intersecção de três conjuntos: ABC

1. Se a proposição Todo A é B é verdadeira, então temos as


duas representações possíveis:

Nenhum A é B. É falsa.
Algum A é B. É verdadeira.
A \ (B U C)
Algum A não é B. É falsa.

2. Se a proposição Nenhum A é B é verdadeira, então temos


somente a representação:
Todo A é B. É falsa.
Algum A é B. É falsa.
(B U C) \ A Algum A não é B. É verdadeira.

PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS
3. Se a proposição Algum A é B é verdadeira, temos as
- Todo A é B quatro representações possíveis:
- Nenhum A é B
- Algum A é B e
- Algum A não é B

Proposições do tipo Todo A é B afirmam que o conjunto A é


um subconjunto do conjunto B. Ou seja: A está contido em B.
Atenção: dizer que Todo A é B não significa o mesmo que Todo
B é A. Enunciados da forma Nenhum A é B afirmam que os
conjuntos A e B são disjuntos, isto é ,não tem elementos em
comum. Atenção: dizer que Nenhum A é B é logicamente
equivalente a dizer que Nenhum B é A.
Por convenção universal em Lógica, proposições da forma
Nenhum A é B. É falsa.
Algum A é B estabelecem que o conjunto A tem pelo menos um
Todo A é B. Pode ser verdadeira (em 3 e 4) ou falsa (em 1 e
elemento em comum com o conjunto B. Contudo, quando
2).
dizemos que Algum A é B, pressupomos que nem todo A é B.
Algum A não é B. Pode ser verdadeira (em 1 e 2) ou falsa
Entretanto, no sentido lógico de algum, está perfeitamente
(em 3 e 4) – é indeterminada.
correto afirmar que “alguns de meus colegas estão me
elogiando”, mesmo que todos eles estejam. Dizer que Algum A
4. Se a proposição Algum A não é B é verdadeira, temos as
é B é logicamente equivalente a dizer que Algum B é A.
três representações possíveis:
Também, as seguintes expressões são equivalentes: Algum A é
B = Pelo menos um A é B = Existe um A que é B.
Proposições da forma Algum A não é B estabelecem que o
conjunto A tem pelo menos um elemento que não pertence ao
conjunto B. Temos as seguintes equivalências: Algum A não é B
= Algum A é não B = Algum não B é A. Mas não é equivalente a
Algum B não é A. Nas proposições categóricas, usam-se
também as variações gramaticais dos verbos ser e estar, tais
como é ,são ,está ,foi, eram, ..., como elo de ligação entre A e B.
- Todo A é B = Todo A não é não B.
- Algum A é B = Algum A não é não B. Todo A é B. É falsa.
- Nenhum A é B = Nenhum A não é não B. Nenhum A é B. Pode ser verdadeira (em 3) ou falsa (em 1 e
- Todo A é não B = Todo A não é B. 2 – é indeterminada).
- Algum A é não B = Algum A não é B. Algum A é B. Ou falsa (em 3) ou pode ser verdadeira (em 1 e
- Nenhum A é não B = Nenhum A não é B. 2 – é ideterminada).
- Nenhum A é B = Todo A é não B.

Raciocínio Lógico e Matemático 60


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APOSTILAS OPÇÃO

Questões (D)

01. Represente por diagrama de Venn-Euler


(A) Algum A é B
(B) Algum A não é B
(C) Todo A é B 02. Resposta: B
(D) Nenhum A é B

02. (Especialista em Políticas Públicas Bahia - FCC)


Considerando “todo livro é instrutivo” como uma proposição
verdadeira, é correto inferir que:
(A) “Nenhum livro é instrutivo” é uma proposição A opção A é descartada de pronto: “nenhum livro é
necessariamente verdadeira. instrutivo” implica a total dissociação entre os diagramas. E
(B) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição estamos com a situação inversa. A opção “B” é perfeitamente
necessariamente verdadeira. correta. Percebam como todos os elementos do diagrama
(C) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposição “livro” estão inseridos no diagrama “instrutivo”. Resta
verdadeira ou falsa. necessariamente perfeito que algum livro é instrutivo.
(D) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição verdadeira
ou falsa. 03. Seja C o conjunto dos músicos que tocam instrumentos
(E) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposição de corda e S dos que tocam instrumentos de sopro. Chamemos
necessariamente verdadeira. de F o conjunto dos músicos da Filarmônica. Ao resolver este
tipo de problema faça o diagrama, assim você poderá
03. Dos 500 músicos de uma Filarmônica, 240 tocam visualizar o problema e sempre comece a preencher os dados
instrumentos de sopro, 160 tocam instrumentos de corda e 60 de dentro para fora.
tocam esses dois tipos de instrumentos. Quantos músicos Passo 1: 60 tocam os dois instrumentos, portanto, após
desta Filarmônica tocam: fazermos o diagrama, este número vai no meio.
(A) instrumentos de sopro ou de corda? Passo 2:
(B) somente um dos dois tipos de instrumento? a)160 tocam instrumentos de corda. Já temos 60. Os que só
(C) instrumentos diferentes dos dois citados? tocam corda são, portanto 160 - 60 = 100
b) 240 tocam instrumento de sopro. 240 - 60 = 180
04. (TTN - ESAF) Se é verdade que “Alguns A são R” e que Vamos ao diagrama, preenchemos os dados obtidos acima:
“Nenhum G é R”, então é necessariamente verdadeiro que:
(A) algum A não é G;
(B) algum A é G.
(C) nenhum A é G;
(D) algum G é A;
(E) nenhum G é A;
Com o diagrama completamente preenchido, fica fácil
05. Em uma classe, há 20 alunos que praticam futebol mas achara as respostas: Quantos músicos desta Filarmônica
não praticam vôlei e há 8 alunos que praticam vôlei mas não tocam:
praticam futebol. O total dos que praticam vôlei é 15. Ao todo, a) instrumentos de sopro ou de corda? Pelos dados do
existem 17 alunos que não praticam futebol. O número de problema: 100 + 60 + 180 = 340
alunos da classe é: b) somente um dos dois tipos de instrumento? 100 + 180 =
(A) 30. 280
(B) 35. c) instrumentos diferentes dos dois citados? 500 - 340 =
(C) 37. 160
(D) 42.
(E) 44. 04. Esta questão traz, no enunciado, duas proposições
categóricas:
Respostas - Alguns A são R
- Nenhum G é R
01. Devemos fazer a representação gráfica de cada uma delas
(A) por círculos para ajudar-nos a obter a resposta correta. Vamos
iniciar pela representação do Nenhum G é R, que é dada por
dois círculos separados, sem nenhum ponto em comum.

(B)

Como já foi visto, não há uma representação gráfica única


para a proposição categórica do Alguns A são R, mas
(C) geralmente a representação em que os dois círculos se
interceptam (mostrada abaixo) tem sido suficiente para
resolver qualquer questão.

Raciocínio Lógico e Matemático 61


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APOSTILAS OPÇÃO

Agora devemos juntar os desenhos das duas proposições


categóricas para analisarmos qual é a alternativa correta.
Como a questão não informa sobre a relação entre os
conjuntos A e G, então teremos diversas maneiras de
representar graficamente os três conjuntos (A, G e R). A
alternativa correta vai ser aquela que é verdadeira para
quaisquer dessas representações. Para facilitar a solução da
questão não faremos todas as representações gráficas
possíveis entre os três conjuntos, mas sim, uma (ou algumas)
representação(ões) de cada vez e passamos a analisar qual é a
alternativa que satisfaz esta(s) representação(ões), se
tivermos somente uma alternativa que satisfaça, então já
achamos a resposta correta, senão, desenhamos mais outra
representação gráfica possível e passamos a testar somente as
alternativas que foram verdadeiras. Tomemos agora o
seguinte desenho, em que fazemos duas representações, uma
em que o conjunto A intercepta parcialmente o conjunto G, e
outra em que não há intersecção entre eles.

Teste das alternativas:


Teste da alternativa “A” (algum A não é G). Observando os
desenhos dos círculos, verificamos que esta alternativa é
verdadeira para os dois desenhos de A, isto é, nas duas
representações há elementos em A que não estão em G.
Passemos para o teste da próxima alternativa.
Teste da alternativa “B” (algum A é G). Observando os
desenhos dos círculos, verificamos que, para o desenho de A
que está mais à direita, esta alternativa não é verdadeira, isto
é, tem elementos em A que não estão em G. Pelo mesmo motivo
a alternativa “D” não é correta. Passemos para a próxima.
Teste da alternativa “C” (Nenhum A é G). Observando os
desenhos dos círculos, verificamos que, para o desenho de A
que está mais à esquerda, esta alternativa não é verdadeira,
isto é, tem elementos em A que estão em G. Pelo mesmo motivo
a alternativa “E” não é correta. Portanto, a resposta é a
alternativa “A”.

05. Resposta: E.

n = 20 + 7 + 8 + 9
n = 44

Anotações

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