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Apostila Crea
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RACIOCÍNIO LÓGICO E
MATEMÁTICO
Pedido N.: 2774222 - Apostila Licenciada para veronicaribeirosantos02@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Apostila Digital Licenciada para VERONICA RIBEIRO SANTOS - CPF:026.167.551-65 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
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APOSTILAS OPÇÃO
Exemplos: 4 1
𝑒𝑓𝑒𝑡𝑢𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑎 𝑎𝑑𝑖çã𝑜: , 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟:
A) {100 – 413 x (20 – 5 x 4) + 25} : 5 → Inicialmente 8 2
devemos resolver os parênteses, mas como dentro dos
APOSTILAS OPÇÃO
APOSTILAS OPÇÃO
04. Resposta: E.
Resolvendo por partes temos:
(121 – 100) ÷ (30 – 9) ÷ 3 ⇾ (21) ÷ (21) ÷ 3 ⇾ 1 ÷ 3 ou
1/3
05. Resposta: A.
(a) -4 x 1/3 + 1/3 = -1 ⇾ -4/3 + 1/3 = -1 ⇾ -3/3 = -1 ⇾ -1
= -1 (V)
(b) 3 – 1 + 9 – 3 = 6 ⇾ 2 + 6 = 6 ⇾ 8 = 6 (F)
(c) 24 ÷ 2 x 3 = 4 ⇾ 12 x 3 = 4 ⇾ 36 = 4 (F)
(d) 7 + 6 + 10 = 17 ⇾ 23 = 17 (F) Assim teremos 5 opções de frutas e 2 opções de bebida,
logo teremos 5 x 2 = 10 possibilidades de escolha
O princípio aditivo é quando tendo possibilidades distintas De forma resumida, e rápida podemos também montar
as quais precisamos adicionar as possibilidades. Vejamos o através do princípio multiplicativo o número de
exemplo: possibilidades:
Exemplos Fatorial
1) Imagine que, na cantina de sua escola, existem cinco
opções de suco de frutas: pêssego, maçã, morango, caju e Produtos em que os fatores chegam sucessivamente até a
mamão. Você deseja escolher apenas um desses sucos, mas unidade são chamados fatoriais.
deverá decidir também se o suco será produzido com água ou Matematicamente:
leite. Escolhendo apenas uma das frutas e apenas um dos
acompanhamentos, de quantas maneiras poderá pedir o suco?
1 IEZZI, Gelson. Matemática. Volume Único. Atual. São Paulo. 2015. BOSQUILHA, Alessandra. Minimanual compacto de matemática: teoria e prática:
FILHO, Begnino Barreto; SILVA., Claudio Xavier da. Matemática – Volume Único. ensino médio / Alessandra Bosquilha. 2. ed. rev. Rideel. São Paulo. 2003.
FTD.
APOSTILAS OPÇÃO
Exemplos
Temos que 8! = 8.7.6.5.4.3.2.1 = 40320 1) Uma escola tem 7 professores de Matemática. Quatro
deles deverão representar a escola em um congresso. Quantos
Arranjo Simples grupos de 4 professores são possíveis ser formados?
São agrupamentos simples de n elementos distintos
tomados (agrupados) p a p. Aqui a ordem dos seus elementos
é o que diferencia.
Exemplo
Dados o conjunto S formado pelos números S= {1,2,3,4,5,6}
quantos números de 3 algarismos podemos formar com este
conjunto?
Observe que sendo 7 professores, se invertermos um deles
de posição não alteramos o grupo formado, os grupos
formados são equivalentes. Para o exemplo acima temos ainda
as seguintes possibilidades que podemos considerar sendo
como grupo equivalentes.
P1, P2, P4, P3 = P2, P1, P3, P4 = P3, P1, P2, P4 = P2, P4, P3,
P4 = P4, P3, P1, P2 ...
Observe que 123 é diferente de 321 e assim
sucessivamente, logo utilizaremos um Arranjo. Com isso percebemos que a ordem não é importante!
Se fossemos montar todos os números levaríamos muito Vamos então utilizar a fórmula para agilizar nossos
tempo, para facilitar os cálculos vamos utilizar a fórmula do cálculos:
arranjo. 𝑨𝒏, 𝒑 𝒏!
𝑪𝒏, 𝒑 = → 𝑪𝒏, 𝒑 =
Pela definição temos: An,p (Lê-se: arranjo de n elementos 𝒑! (𝒏 − 𝒑)! 𝒑!
tomados p a p).
Então: Aqui dividimos novamente por p, para desconsiderar
𝒏! todas as sequências repetidas (P1, P2, P3, P4 = P4, P2, P1, P3=
𝑨𝒏, 𝒑 = P3, P2, P4, P1=...).
(𝒏 − 𝒑)!
Aplicando a fórmula:
Utilizando a fórmula:
Onde n = 6 e p = 3
210 210
= = = 35 grupos de professores
3.2.1 6
Então podemos formar com o conjunto S, 120 números
com 3 algarismos. 2) Considerando dez pontos sobre uma circunferência,
quantas cordas podem ser construídas com extremidades em
Permutação Simples dois desses pontos?
Exemplo
Quantos anagramas podemos formar com a palavra CALO?
APOSTILAS OPÇÃO
Aqui temos então a combinação de 10 elementos tomados 02. (Pref. do Rio de Janeiro/RJ - Agente de
2 a 2. Administração - Pref. do Rio de Janeiro) Seja N a quantidade
n! 10! 10! 10.9.8! 90 máxima de números inteiros de quatro algarismos distintos,
C10,2 = = = = =
(n − p)! p! (10 − 2)! 2! 8! 2! 8! 2! 2 maiores do que 4000, que podem ser escritos utilizando-se
apenas os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
45 cordas O valor de N é:
(A) 120
Permutação com Repetição (B) 240
(C) 360
Como o próprio nome indica, as repetições são permitidas (D) 480
e podemos estabelecer uma fórmula que relacione o número
de elementos, n, e as vezes em que o mesmo elemento aparece. 03. (Pref. de Lagoa da Confusão/TO – Todos os cargos
𝒏! – IDECAN) Renato é mais velho que Jorge de forma que a razão
𝑷𝒏(∝,𝜷,𝜸,… ) = … entre o número de anagramas de seus nomes representa a
𝜶! 𝜷! 𝜸!
diferença entre suas idades. Se Jorge tem 20 anos, a idade de
Renato é
Com α + β + γ + ... ≤ n (A) 24.
(B) 25.
Exemplo (C) 26.
Quantos são os anagramas da palavra ARARA? (D) 27.
n=5 (E) 28.
α = 3 (temos 3 vezes a letra A)
β = 2 (temos 2 vezes a letra R) 04. (DETRAN/PA - Agente de fiscalização de Transito –
FADESP/2019) Em um fictício país K, a identificação das
Equacionando temos: placas dos veículos é constituída por duas das 26 letras do
𝒏! 𝟓! 𝟓. 𝟒. 𝟑! 𝟓. 𝟒 alfabeto e quatro algarismos de zero a nove, sendo que as duas
𝑷𝒏(∝,𝜷,𝜸,… ) = … → 𝑷𝟓(𝟑,𝟐) = = = letras devem sempre estar juntas, como nos exemplos abaixo.
𝜶! 𝜷! 𝜸! 𝟑! 𝟐! 𝟑! 𝟐! 𝟐. 𝟏
𝟐𝟎
= = 𝟏𝟎 𝒂𝒏𝒂𝒈𝒓𝒂𝒎𝒂𝒔 A quantidade máxima de placas do país K que não possuem
𝟐
letras repetidas nem algarismos repetidos é igual a
Permutação Circular (A) 33.800.000.
(B) 16.380.000.
Pode ser generalizada através da seguinte forma: (C) 10.280.000.
(D) 6.760.000.
𝑷𝒄𝒏 = (𝒏 − 𝟏)! (E) 3.276.000.
Comentários
O total de posições é 5! Porém se cada uma delas mover um
lugar para direita (por exemplo) não irá alterar a ordem, assim
01. Resposta: Errado
teremos 5 movimentos de todas sem alterar a ordem. Logo, o
Nesta questão temos que utilizar permutação com
total de permutações circulares será dado por:
repetição pois a palavra ASSISTENTE repete algumas letras,
𝑃𝑐 5 = (5 − 1)! = 4! = 4.3.2.1 = 24 maneiras.
assim:
S: 3 vezes;
Questões
E: 2 vezes;
T: 2 vezes.
01. (CRESS/SC - Assistente Administrativo Jr - 10! 10.9.8.7.6.5.4.3!
Quadrix/2019) Um anagrama (do grego ana = voltar ou 𝑃10 (3,2,2) = = = 10.9.8.7.6.5 = 151200
3!2!2! 3!2.2
repetir + graphein = escrever) é uma espécie de jogo de que é menor de 160000
palavras que resulta do rearranjo das letras de uma palavra ou
expressão para produzir outras palavras ou expressões, 02. Resposta: C
utilizando todas as letras originais exatamente uma vez. Um Pelo enunciado precisa ser um número maior que 4000,
exemplo conhecido é a personagem Iracema, anagrama de logo para o primeiro algarismo só podemos usar os números
América, no romance de José de Alencar. Com base nessas 4,5 e 6 (3 possibilidades). Como se trata de números distintos
informações, julgue o item a respeito do princípio da para o segundo algarismo poderemos usar os números (0,1,2,3
contagem, de permutações, de combinações e do cálculo de e também 4,5 e 6 dependo da primeira casa) logo teremos 7 –
probabilidade. 1 = 6 possibilidades. Para o terceiro algarismos teremos 5
Há mais de 160.000 anagramas possíveis de serem obtidos possibilidades e para o último, o quarto algarismo, teremos 4
a partir da palavra “ASSISTENTE”. possibilidades, montando temos:
( )Certo ( )Errado
APOSTILAS OPÇÃO
04. Resposta: B
Como possui 2 letras e 4 números, porém nem as letras
nem os números podem se repetir, daí, teremos o seguinte:
__ __ __ __ __ __
26.25. 10. 9. 8. 7 = 3.276.000
Mas as letras podem ir para as outras posições sempre
juntas, conforme mostrou a figura, portanto teremos 5 formas Exemplo
iguais a esta que fizemos acima, totalizando então: a) no lançamento de 3 moedas:
3.276.000 x 5 = 16.380.000. E1→ aparecer faces iguais
E1 = {(c,c,c);(k,k,k)}
05. Resposta: C O número de elementos deste evento E1 é n(E1) = 2
Basta fazermos o total de possibilidades menos as
possibilidades onde as 2 estarão. E2→ aparecer coroa em pelo menos 1 face
Total: E2 = {(c,c,k); (c,k,k); (c,k,c); (k,k,k,); (k,c,k); (k,c,c); (k,k,c)}
Como é uma comissão e a ordem não importa, é uma Logo n(E2) = 7
combinação.
7! 7.6.5.4! Veremos agora alguns eventos particulares:
C7,3 = = = 7.5 = 35
3!.4! 3.2.1.4!
Agora vamos pensar nas comissões em que Ana e Beatriz Evento certo é aquele que possui os mesmos elementos do
estão. espaço amostral (todo conjunto é subconjunto de si mesmo);
O total de pessoas é 7, assim temos outras 5 pessoas fora E = S.
elas duas, então se a comissão tem 3 pessoas e 2 vagas são
ocupadas por elas, a terceira vaga será de uma das outras 5 Exemplo
pessoas, assim: A soma dos resultados nos 2 dados ser menor ou igual a 12.
Ana, Beatriz, pessoa 1;
Ana, Beatriz, pessoa 2; Evento impossível é um evento igual ao conjunto vazio
Ana, Beatriz, pessoa 3; (Ø).
Ana, Beatriz, pessoa 4;
Ana, Beatriz, pessoa 5. Exemplo
Total de 5 possibilidades. O número de uma das faces de um dado ser 7.
Para finalizar basta subtrair 35 – 5 = 30. E: Ø
APOSTILAS OPÇÃO
P (A U B) = P(A) + P(B)
– P (A ∩ B)
E1: {(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3)
(2,4), (2,5), (2,6)}
Para eventos mutuamente exclusivos, onde A ∩ B = Ø, a
Como, C = S – E1
equação será:
C = {(3,1), (3,2), (3,3), (3,4), (3,5), (3,6), (4,1), (4,2), (4,3),
(4,4), (4,5), (4,6), (5,1), (5,2), (5,3), (5,4), (5,5), (5,6), (6,1),
(6,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6)}
P (A U B) = P(A) +
Eventos mutuamente exclusivos, dois ou mais eventos P(B)
são mutuamente exclusivos quando a ocorrência de um deles
implica a não ocorrência do outro. Se A e B são eventos
mutuamente exclusivos, então: A ∩ B = Ø.
Sejam os eventos:
A: quando lançamos um dado, o número na face voltada Exemplo
para cima é par. A probabilidade de que a população atual de um país seja
A = {2,4,6} de 110 milhões ou mais é de 95%. A probabilidade de ser 110
B: quando lançamos um dado, o número da face voltada milhões ou menos é de 8%. Calcule a probabilidade de ser 110
para cima é divisível por 5. milhões.
B = {5} Sendo P(A) a probabilidade de ser 110 milhões ou mais:
Os eventos A e B são mutuamente exclusivos, pois A ∩ B = P(A) = 95% = 0,95
Ø. Sendo P(B) a probabilidade de ser 110 milhões ou menos:
P(B) = 8% = 0,08
Probabilidade em espaços equiprováveis P (A ∩ B) = a probabilidade de ser 110 milhões: P (A ∩ B)
Considerando um espaço amostral S, não vazio, e um =?
evento E, sendo E ⊂ S, a probabilidade de ocorrer o evento E é P (A U B) = 100% = 1
o número real P (E), tal que: Utilizando a regra da união de dois eventos, temos:
P (A U B) = P(A) + P(B) – P (A ∩ B)
𝐧(𝐄) 1 = 0,95 + 0,08 - P (A ∩ B)
𝐏(𝐄) =
𝐧(𝐒) P (A ∩ B) = 0,95 + 0,08 - 1
P (A ∩ B) = 0,03 = 3%
Sendo 0 ≤ P(E) ≤ 1 e S um conjunto equiprovável, ou seja,
todos os elementos têm a mesma “chance de acontecer. Probabilidade condicional
Onde: Vamos considerar os eventos A e B de um espaço amostral
n(E) = número de elementos do evento E. S, definimos como probabilidade condicional do evento A,
n(S) = número de elementos do espaço amostral S. 𝐴
tendo ocorrido o evento B e indicado por P(A | B) ou 𝑃 ( ), a
𝐵
razão:
Exemplo
Lançando-se um dado, a probabilidade de sair um número 𝒏(𝑨 ∩ 𝑩) 𝑷(𝑨 ∩ 𝑩)
ímpar na face voltada para cima é obtida da seguinte forma: 𝑷(𝑨|𝑩) = =
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} n(S) = 6 𝒏(𝑩) 𝑷(𝑩)
E = {1, 3, 5} n(E) = 3
Lemos P (A | B) como: a probabilidade de A “dado que” ou
n(E) 3 1 “sabendo que” a probabilidade de B.
P(E) = = = = 0,5 𝑜𝑢 50%
n(S) 6 2
Exemplo
No lançamento de 2 dados, observando as faces de cima,
Probabilidade da união de dois eventos
para calcular a probabilidade de sair o número 5 no primeiro
Vamos considerar A e B dois eventos contidos em um
dado, sabendo que a soma dos 2 números é maior que 7.
mesmo espaço amostral A, o número de elementos da reunião
Montando temos:
de A com B é igual ao número de elementos do evento A
S = {(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3),
somado ao número de elementos do evento B, subtraindo o
(2,4), (2,5), (2,6), (3,1), (3,2), (3,3), (3,4), (3,5), (3,6), (4,1),
número de elementos da intersecção de A com B.
(4,2), (4,3), (4,4), (4,5), (4,6), (5,1), (5,2), (5,3), (5,4), (5,5),
(5,6), (6,1), (6,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6)}
Evento A: o número 5 no primeiro dado.
A = {(5,1), (5,2), (5,3), (5,4), (5,5), (5,6)}
Sendo n(S) o número de elementos do espaço amostral, A ∩ B = {(5,3), (5,4), (5,5), (5,6)}
vamos dividir os dois membros da equação por n(S) a fim de P (A ∩ B) = 4/36
obter a probabilidade P (A U B). P(B) = 15/36
APOSTILAS OPÇÃO
Logo:
4
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) 36 4 36 4
𝑃(𝐴|𝐵) = = = . =
𝑃(𝐵) 15 36 15 15
36
S = {(1,c), (1,k), (2,c), (2,k), (3,c), (3,k), (4,c), (4,k), (5,c), Exemplo:
(5,k), (6,c), (6,k)} Lançando-se uma moeda 4 vezes, qual a probabilidade de
Evento A: 3 ou 5 no dado ocorrência 3 caras?
A = {(3,c), (3,k), (5,c), (5,k)} Está implícito que ocorrerem 3 caras deve ocorrer uma
4 1 coroa. Umas das possíveis situações, que satisfaz o problema,
𝑃(𝐴) = = pode ser:
12 3
APOSTILAS OPÇÃO
APOSTILAS OPÇÃO
APOSTILAS OPÇÃO
APOSTILAS OPÇÃO
Adição de Números Inteiros: para melhor entendimento Considerando os exemplos dados, concluímos que, para
desta operação, associaremos aos números inteiros positivos efetuar a divisão exata de um número inteiro por outro
a ideia de ganhar e aos números inteiros negativos a ideia de número inteiro, diferente de zero, dividimos o módulo do
perder. dividendo pelo módulo do divisor.
Ganhar 5 + ganhar 3 = ganhar 8 (+ 5) + (+ 3) = (+8)
Perder 3 + perder 4 = perder 7 (- 3) + (- 4) = (- 7) Fique Atento!!!
Ganhar 8 + perder 5 = ganhar 3 (+ 8) + (- 5) = (+ 3) * (+7): (–2) ou (–19): (–5) são divisões que não podem
O sinal (+) antes do número positivo pode ser dispensado, ser realizadas em Z, pois o resultado não é um número
mas o sinal (–) antes do número negativo NUNCA pode ser inteiro.
dispensado. * No conjunto Z, a divisão não é comutativa, não é
associativa e não tem a propriedade da existência do
Subtração de Números Inteiros: a subtração é elemento neutro.
empregada quando: * Não existe divisão por zero.
- Precisamos tirar uma quantidade de outra quantidade; * Zero dividido por qualquer número inteiro, diferente
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto uma de zero, é zero, pois o produto de qualquer número inteiro
delas tem a mais que a outra; por zero é igual a zero.
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto falta a Exemplo: a) 0: (–10) = 0 b) 0: (+6) = 0 c) 0: (–1) = 0
uma delas para atingir a outra.
Regra de Sinais aplicado a Multiplicação e Divisão
A subtração é a operação inversa da adição.
Observe que em uma subtração o sinal do resultado é
sempre do maior número!!!
3+5=8
3 – 5 = -2
APOSTILAS OPÇÃO
3) Potência de Potência: Conserva-se a base e 10) Elemento inverso da multiplicação: Para todo inteiro z
multiplicam-se os expoentes. Ex.: [(-8)5]2 = (-8)5 . 2 = (-8)10 diferente de zero, existe um inverso
z –1 = 1/z em Z, tal que, z x z–1 = z x (1/z) = 1
4) Potência de expoente 1: É sempre igual à base. Ex.: (- 11) Fechamento: tanto a adição como a multiplicação de
8)1 = -8 e (+70)1 = +70 um número natural por outro número natural, continua como
resultado um número natural.
5) Potência de expoente zero e base diferente de zero:
É igual a 1. Ex.: (+3)0 = 1 e (–53)0 = 1 Referências
IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único
IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática – Volume 01 – Conjuntos e
Radiciação de Números Inteiros: a raiz n-ésima (de Funções
ordem n) de um número inteiro a é a operação que resulta em
outro número inteiro não negativo b que elevado à potência n Questões
fornece o número a. O número n é o índice da raiz enquanto
que o número a é o radicando (que fica sob o sinal do radical). 01. (Fundação Casa – Analista Administrativo –
VUNESP) Para zelar pelos jovens internados e orientá-los a
respeito do uso adequado dos materiais em geral e dos
recursos utilizados em atividades educativas, bem como da
preservação predial, realizou-se uma dinâmica elencando
“atitudes positivas” e “atitudes negativas”, no entendimento
dos elementos do grupo. Solicitou-se que cada um classificasse
suas atitudes como positiva ou negativa, atribuindo (+4)
- A raiz quadrada (de ordem 2) de um número inteiro a é a pontos a cada atitude positiva e (-1) a cada atitude negativa. Se
operação que resulta em outro número inteiro não negativo um jovem classificou como positiva apenas 20 das 50 atitudes
que elevado ao quadrado coincide com o número a. anotadas, o total de pontos atribuídos foi
(A) 50.
ATENÇÃO: Não existe a raiz quadrada de um número (B) 45.
inteiro negativo no conjunto dos números inteiros. (C) 42.
(D) 36.
Fique Atento!!! (E) 32.
Erro comum: Frequentemente lemos em materiais
didáticos e até mesmo ocorre em algumas aulas 02. (CGE/RO – Auditor de Controle Interno –
aparecimento de: √9 = ±3 , mas isto é errado. FUNRIO/2018) O jornal “O Globo” noticiou assim, em
O certo é: √9 = +3 10/02/2018, em sua página eletrônica, o desfile
comemorativo do centenário de fundação do tradicional bloco
Observação: não existe um número inteiro não negativo carnavalesco “Cordão da Bola Preta”.
que multiplicado por ele mesmo resulte em um número Se o tradicional bloco desfilou pela primeira vez em 1918
negativo. e, de lá para cá, desfilou todos os anos, apenas uma vez por ano,
então o centésimo desfile do Cordão da Bola Preta realizou-se
- A raiz cúbica (de ordem 3) de um número inteiro a é a ou se realizará no ano de:
operação que resulta em outro número inteiro que elevado ao (A) 2016.
cubo seja igual ao número a. Aqui não restringimos os nossos (B) 2017.
cálculos somente aos números não negativos. Exemplos: (C) 2018.
3
(𝐼) √8 = 2, 𝑝𝑜𝑖𝑠 23 = 8 (D) 2019.
3 (E) 2020.
(𝐼𝐼) √−8 = −2, 𝑝𝑜𝑖𝑠 (−2)3 = 8
APOSTILAS OPÇÃO
05. SAP/SP – Agente de Segurança Penitenciária – MS N ᑕ Z ᑕ Q – O conjunto dos números Naturais e Inteiros
CONCURSOS/2017) Dentre as alternativas, qual faz a estão contidos no Conjunto do Números Racionais.
afirmação verdadeira?
(A) A subtração de dois números inteiros sempre resultará Subconjuntos notáveis:
em um número inteiro. No conjunto Q destacamos os seguintes subconjuntos:
(B) A subtração de dois números naturais sempre - Q* = conjunto dos racionais não nulos;
resultará em um número natural. - Q+ = conjunto dos racionais não negativos;
(C) A divisão de dois números naturais sempre resultará - Q*+ = conjunto dos racionais positivos;
em um número natural. - Q _ = conjunto dos racionais não positivos;
(D) A divisão de dois números inteiros sempre resultará - Q*_ = conjunto dos racionais negativos.
em um número inteiro.
Representação Decimal das Frações
Comentários 𝒎
Tomemos um número racional , tal que m não seja
𝒏
múltiplo de n. Para escrevê-lo na forma decimal, basta efetuar
01. Resposta: A.
a divisão do numerador pelo denominador.
50-20=30 atitudes negativas
Nessa divisão podem ocorrer dois casos:
20.4=80
1º) O número decimal obtido possui, após a vírgula, um
30.(-1)=-30
número finito de algarismos (decimais exatos):
80-30=50 3
= 0,6
02. Resposta: B. 5
Em 1918 ele desfilou uma vez, logo 100 – 1 = 99. Somando 2º) O número decimal obtido possui, após a vírgula,
1918 + 99 = 2017. infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-se
periodicamente (Decimais Periódicos ou Dízimas Periódicas):
03. Resposta: D. 1
Maior inteiro menor que 8 é o 7 = 0,3030 …
33
Menor inteiro maior que - 8 é o - 7.
Portanto: 7(- 7) = - 49 Existem frações muito simples que são representadas por
formas decimais infinitas, com uma característica especial
04. Resposta: E. (existência de um período):
Se multiplicarmos o número de mesas por lugares que
cada uma tem, teremos: 18. 6 = 108 lugares. Uma forma decimal infinita com período de UM dígito
108 lugares – 110 pessoas = -2, isto significa que todas as pode ser associada a uma soma com infinitos termos desse
mesas foram preenchidas e 2 pessoas não sentaram. tipo:
1 1 1 1
05. Resposta: A. 0, 𝑎𝑎𝑎𝑎. . . = 𝑎. 1
+ 𝑎. 2
+ 𝑎. 3
+ 𝑎. …
(10) (10) (10) (10)4
(a) A subtração de dois números inteiros sempre resultará
em um número inteiro. – V Aproveitando, vejamos um exemplo:
(b) A subtração de dois números naturais sempre resultará 1 1 1 1
em um número natural. – somente se o primeiro for maior que 0,444. . . = 4. + 4. + 4. + 4. …
(10)1 (10)2 (10)3 (10)4
o segundo - F
(c) A divisão de dois números naturais sempre resultará
Representação Fracionária dos Números Decimais
em um número natural. – somente se o dividendo for maior
Estando o número racional escrito na forma decimal, e
que o divisor - F
transformando-o na forma de fração, vejamos os dois casos:
(d) A divisão de dois números inteiros sempre resultará
1º) Transformamos o número em uma fração cujo
em um número inteiro. – somente se o dividendo for maior que
numerador é o número decimal sem a vírgula e o denominador
o divisor - F
é composto pelo numeral 1, seguido de tantos zeros quanto
forem as casas decimais após a virgula do número dado:
CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS – Q 7
0,7 =
𝑚 10
Um número racional é o que pode ser escrito na forma ,
𝑛
onde m e n são números inteiros, sendo que n deve ser 7
0,007 =
diferente de zero. Frequentemente usamos m/n para significar 1000
a divisão de m por n.
Como podemos observar, números racionais podem ser 2º) Devemos achar a fração geratriz (aquela que dá
obtidos através da razão entre dois números inteiros, razão origem a dízima periódica) da dízima dada; para tanto, vamos
pela qual, o conjunto de todos os números racionais é apresentar o procedimento através de alguns exemplos:
reconhecido pela letra Q. Assim, é comum encontrarmos na
literatura a notação: a) Seja a dízima 0, 444...
m Veja que o período que se repete é apenas 1(formado pelo
Q={ : m e n em Z, n ≠0} 4), então vamos colocar um 9 no denominador e repetir no
n numerador o período.
4
Assim, a geratriz de 0,444... é a fração .
9
APOSTILAS OPÇÃO
APOSTILAS OPÇÃO
6) Produto de potências de mesma base: reduzir a uma só 03. (Pref. Santo Expedito/SP – Motorista – Prime
potência de mesma base, conservamos as bases e somamos os Concursos/2017) Qual a alternativa que equivale a 9/40 em
expoentes. forma decimal
3 2 3 3 3 2+3 3 5 (A) 0,225
( ) .( ) = ( ) =( ) (B) 225
7 7 7 7
(C) 0,0225
7) Divisão de potências de mesma base: reduzir a uma só (D) 0,22
potência de mesma base, conservamos a base e subtraímos os
expoentes. 04. (Pref. Santo Expedito/SP – Motorista – Prime
3 5 3 3 3 5−3 3 2 Concursos/2017) Ao simplificar a fração 36/100, dividindo o
( ) :( ) =( ) =( ) numerador e o denominador por 2, obtemos:
7 7 7 7
(A) 18/50
8) Potência de Potência: reduzir a uma potência (de (B) 9/25
mesma base) de um só expoente, conservamos a base e (C) 12/50
multiplicamos os expoentes. (D) 9/50
3
3 2 3 2.3 3 6
[( ) ] = ( ) = ( ) 05. (Câmara de Dois Córregos/SP – Oficial de
7 7 7 Atendimento e Administração – VUNESP/2018) Uma
empresa comprou um lote de envelopes e destinou 3/ 8 deles
Radiciação de Números Racionais: se um número ao setor A. Dos envelopes restantes, 4/ 5 foram destinados ao
representa um produto de dois ou mais fatores iguais, então setor B, e ainda restaram 75 envelopes. O número total de
cada fator é chamado raiz do número. envelopes do lote era
(A) 760.
Exemplos: (B) 720.
𝟏 1 1 1 2 (C) 700.
1) √ , representa o produto . ou ( ) .
𝟐𝟓 5 5 5 (D) 640.
1 1
Logo, é a raiz quadrada de . (E) 600.
5 25
APOSTILAS OPÇÃO
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS - R Podemos utilizar ( ) no lugar dos [ ] , para indicar as
extremidades abertas dos intervalos.
O conjunto dos números reais2 R será a união entre os
números racionais Q e os números irracionais I. Assim temos:
APOSTILAS OPÇÃO
APOSTILAS OPÇÃO
Conjunto Vazio
Conjunto vazio é aquele que não possui elementos.
Representa-se pela letra do alfabeto norueguês Ø ou,
simplesmente { }.
APOSTILAS OPÇÃO
Observações: Exemplos
a) Se os conjuntos A e B forem disjuntos ou se mesmo um - {2, 3}∪{4, 5, 6}={2, 3, 4, 5, 6}
deles estiver contido no outro, ainda assim a relação dada será - {2, 3, 4}∪{3, 4, 5}={2, 3, 4, 5}
verdadeira. - {2, 3}∪{1, 2, 3, 4}={1, 2, 3, 4}
b) Podemos ampliar a relação do número de elementos - {a, b}∪{a, b}
para três ou mais conjuntos com a mesma eficiência.
Intersecção de conjuntos
Observe o diagrama e comprove. A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto formado por
todos os elementos que pertencem, simultaneamente, a A e a
B. Representa-se por A∩B. Simbolicamente: A∩B = {X | X∈A e
X∈B}
Exemplos
- {2, 3, 4}∩{3, 5}={3}
- {1, 2, 3}∩{2, 3, 4}={2, 3}
𝑛(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) = 𝑛(𝐴) + 𝑛(𝐵) + 𝑛(𝐶) − 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵) −
- {2, 3}∩{1, 2, 3, 5}={2, 3}
−𝑛(𝐴 ∩ 𝐶) − 𝑛(𝐵 ∩ 𝐶) + 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝐶)
- {2, 4}∩{3, 5, 7}=Ø
Observação: Se A∩B=Ø, dizemos que A e B são conjuntos
Conjunto das partes
disjuntos.
Dado um conjunto A podemos construir um novo conjunto
formado por todos os subconjuntos (partes) de A. Esse novo
conjunto chama-se conjunto dos subconjuntos (ou das partes)
de A e é indicado por P(A).
Exemplos
a) = {2, 4, 6}
P(A) = {Ø, {2}, {4}, {6}, {2,4}, {2,6}, {4,6}, A}
Subtração
b) = {3,5} A diferença entre os conjuntos A e B é o conjunto formado
P(B) = {Ø, {3}, {5}, B} por todos os elementos que pertencem a A e não pertencem a
B. Representa-se por A – B. Simbolicamente: A – B = {X | X ∈A
c) = {8} e X∉B}
P(C) = {Ø, C}
d) = Ø
P(D) = {Ø}
Propriedades
Seja A um conjunto qualquer e Ø o conjunto vazio. Valem
as seguintes propriedades:
APOSTILAS OPÇÃO
(C) 52.
(D) 46.
(E) 40.
APOSTILAS OPÇÃO
PROPORÇÃO
6 Razões e proporções
(grandezas diretamente Propriedades da Proporção
proporcionais, grandezas
1. Propriedade Fundamental
inversamente proporcionais, O produto dos meios é igual ao produto dos extremos, isto
porcentagem, regras de três é, a . d = b . c.
simples e compostas).
Exemplo
45 9
Na proporção = (lê-se: “45 está para 30 , assim como
30 6
RAZÃO 9 está para 6.), aplicando a propriedade fundamental , temos:
45.6 = 30.9 = 270
Razão3 nada mais é que o quociente entre dois números
(quantidades, medidas, grandezas). 2. A soma dos dois primeiros termos está para o primeiro
Sendo a e b dois números, chama-se razão de a para b: (ou para o segundo termo), assim como a soma dos dois
últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).
𝑎 𝑎 𝑐 𝑎+𝑏 𝑐+𝑑 𝑎+𝑏 𝑐+𝑑
𝑜𝑢 𝑎: 𝑏 , 𝑐𝑜𝑚 𝑏 ≠ 0 = → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑏 𝑑 𝑎 𝑐 𝑏 𝑑
Onde:
3. A diferença entre os dois primeiros termos está para o
primeiro (ou para o segundo termo), assim como a diferença
entre os dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto
termo).
Exemplo 𝑎 𝑐 𝑎−𝑏 𝑐−𝑑 𝑎−𝑏 𝑐−𝑑
= → = 𝑜𝑢 =
Em um vestibular para o curso de marketing, participaram 𝑏 𝑑 𝑎 𝑐 𝑏 𝑑
3600 candidatos para 150 vagas. A razão entre o número de
vagas e o número de candidatos, nessa ordem, foi de 4. A soma dos antecedentes está para a soma dos
consequentes, assim como cada antecedente está para o seu
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑔𝑎𝑠 150 1 consequente.
= = 𝑎 𝑐 𝑎+𝑐 𝑎 𝑎+𝑐 𝑐
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑡𝑜𝑠 3600 24 = → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑏+𝑑 𝑏 𝑏+𝑑 𝑑
Lemos a fração como: Um vinte e quatro avós.
5. A diferença dos antecedentes está para a diferença dos
- Quando a e b forem medidas de uma mesma grandeza, consequentes, assim como cada antecedente está para o seu
essas devem ser expressas na mesma unidade. consequente.
𝑎 𝑐 𝑎−𝑐 𝑎 𝑎−𝑐 𝑐
= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑏−𝑑 𝑏 𝑏−𝑑 𝑑
Razões Especiais
Escala: Muitas vezes precisamos ilustrar distâncias muito Exemplo envolvendo Razão e Proporção
grandes de forma reduzida, então utilizamos a escala, que é a Em um concurso participaram 3000 pessoas e foram
razão da medida no mapa com a medida real (ambas na mesma aprovadas 1800. A razão do número de candidatos aprovados
unidade). para o total de candidatos participantes do concurso é:
3 4
IEZZI, Gelson. et al. Fundamentos da Matemática: Financeira e Estatística IEZZI, Gelson. et al. Matemática Volume Único. São Paulo. Editora Atual. 2011.
Descritiva. São Paulo. Editora Atual. 2011. www.educacao.globo.com
APOSTILAS OPÇÃO
A) 2/3 Comentários
B) 3/5
C) 5/10 01. Resposta: D
D) 2/7 Pelo que foi dito no enunciado vamos aos fatos:
E) 6/7 Chamaremos professor de “p” e servidor de “s”, assim
𝑝 5
=
Resolução: 𝑠 4
Temos também que p + s = 108, portanto p = 108 – s, logo
𝑝 5
Resposta “B”. = ,
𝑠 4
108 − 𝑠 5
Questões =
𝑠 4
Multiplicando em cruz:
01. (UNESP - Agente de Desenvolvimento Infantil - 5s = 4.108-4s
UNESP/2019) A razão entre os professores e os demais 5s + 4s = 432
servidores de uma universidade é de 5 para 4. Se o total de 9s = 432
trabalhadores dessa universidade é 108, é correto afirmar s=
432
= 48
que: 9
e p = 108 – 48 = 60
(A) A universidade possui 69 professores e 39
Assim o número de professores dessa universidade
servidores.
supera o número de servidores em 12 unidades.
(B) A universidade possui 58 professores e 50
servidores.
02. Resposta: B
(C) Trabalham nessa universidade 48 professores.
Temos duas etapas, chamaremos de A aqueles com até 5
(D) O número de professores dessa universidade supera
anos e de B aqueles com mais de 5 anos.
o número de servidores da mesma instituição em 12 𝐴 3
unidades. =
(E) O número de professores excede o número de 𝐵 5
E também A + B = 104, logo A = 104 – B.
servidores da universidade em 22 unidades.
Mas
𝐴 3
02. (Câmara de Serrana/SP - Técnico Legislativo - =
𝐵 5
VUNESP/2019) Em determinada secretaria municipal, a 104 − 𝐵 3
razão entre o número de servidores com até 5 anos de =
𝐵 5
serviços prestados àquele município e o número de 3B = 104.5 – 5B
servidores com mais de 5 anos de serviços prestados pode 3B + 5B = 520
ser representada por 3/5. Sabendo-se que, no total, 104 8B = 520
servidores prestam serviços naquela secretaria, a diferença 520
B= = 65
entre os números de servidores com mais tempo e menos 8
tempo de serviço prestados ao município em questão é igual A = 104 – 65 = 39
a Como é pedido a diferença, iremos fazer 65 – 39 = 26
(A) 25.
(B) 26. 03. Resposta: B
(C) 27. Vamos analisar as informações contidas no enunciado.
(D) 28. João Acertar o alvo: 15
(E) 29. João Errar o alvo: 5
Podemos concluir a partir disto que ele atirou 20 vezes
03. (MPE/GO – Auxiliar Administrativo – MPE/2019) Como devemos encontrar a razão entre o número de
Com a liberação da posse de arma de fogo recentemente acertos e o número de tiros dados, devemos fazer uma fração
concedida pelo governo federal, João ingressa num curso de onde o numerador será 15 e o denominador 20, ou seja,
tiro de precisão com o intuito de adquirir o artefato. Na 15 5
=
primeira tentativa, João acertou o alvo 15 vezes e errou 5. 20 4
A razão entre o número de acertos e o número de tiros
dados é? 04. Resposta: B
Vamos resolver esta questão de uma outra forma, diferente
(A) 1\4. das anteriores, iremos resolver através de uma constante de
(B) 3\4. proporcionalidade que chamaremos de “k”.
(C) 5\4. Primeiro: 2k
(D) 7\4. Segundo: 5k
(E) 9\4. 2k + 5k = 14 → 7k = 14 → k = 2
Primeiro: 2.2 = 4
04. Foram construídos dois reservatórios de água. A razão Segundo: 5.2=10
entre os volumes internos do primeiro e do segundo é de 2 Diferença: 10 – 4 = 6 m³
para 5, e a soma desses volumes é 14m³. Assim, o valor Mas a resposta precisa ser em litros, assim, se 1m³ = 1000l,
absoluto da diferença entre as capacidades desses dois 6m³ será 6x1000 = 6000l.
reservatórios, em litros, é igual a
(A) 8000. PORCENTAGEM
(B) 6000.
(C) 4000. Razões de denominador 100 que são chamadas de
(D) 6500. razões centesimais ou taxas percentuais ou simplesmente de
(E) 9000. porcentagem. Servem para representar de uma
APOSTILAS OPÇÃO
maneira prática o "quanto" de um "todo" se está B) Diminuir um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo
𝒑
referenciando. por (𝟏 − ).V.
𝟏𝟎𝟎
Costumam ser indicadas pelo numerador seguido do Logo:
símbolo % (Lê-se: “por cento”). 𝒑
V D = (𝟏 − ).V
𝟏𝟎𝟎
𝒙
𝒙% = Exemplo:
𝟏𝟎𝟎
Diminuir um valor V de 40%, equivale a multiplicá-lo por
Exemplo: 0,60, pois:
40
Em uma classe com 30 alunos, 18 são rapazes e 12 são (1 − ). V = (1-0,40). V = 0, 60.V
100
moças. Qual é a taxa percentual de rapazes na classe?
Resolução: A razão entre o número de rapazes e o total de 𝒑 𝒑
18 A esse valor final de (𝟏 + ) ou (𝟏 − ), é o que
alunos é . Devemos expressar essa razão na forma 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎
30 chamamos de fator de multiplicação, muito útil para
centesimal, isto é, precisamos encontrar x tal que: resolução de cálculos de porcentagem. O mesmo pode ser um
acréscimo ou decréscimo no valor do produto.
18 𝑥
= ⟹ 𝑥 = 60
30 100 - Aumentos e Descontos Sucessivos
São valores que aumentam ou diminuem sucessivamente.
E a taxa percentual de rapazes é 60%. Poderíamos ter Para efetuar os respectivos descontos ou aumentos, fazemos
divido 18 por 30, obtendo: uso dos fatores de multiplicação.
18
= 0,60(. 100%) = 60% Vejamos alguns exemplos:
30 1) Dois aumentos sucessivos de 10% equivalem a um
único aumento de...?
- Lucro e Prejuízo 𝑝
É a diferença entre o preço de venda e o preço de custo. Utilizando VA = (1 + ).V → V. 1,1 , como são dois de
100
Caso a diferença seja positiva, temos o lucro(L), caso seja 10% temos → V. 1,1 . 1,1 → V. 1,21 Analisando o fator de
negativa, temos prejuízo(P). multiplicação 1,21; concluímos que esses dois aumentos
significam um único aumento de 21%.
Lucro (L) = Preço de Venda (V) – Preço de Custo (C). Observe que: esses dois aumentos de 10% equivalem a
21% e não a 20%.
Podemos ainda escrever:
C + L = V ou L = V - C 2) Dois descontos sucessivos de 20% equivalem a um
P = C – V ou V = C - P único desconto de:
𝑝
Utilizando VD = (1 − ).V → V. 0,8 . 0,8 → V. 0,64 . .
100
A forma percentual é: Analisando o fator de multiplicação 0,64, observamos que
esse percentual não representa o valor do desconto, mas sim
o valor pago com o desconto. Para sabermos o valor que
representa o desconto é só fazermos o seguinte cálculo:
100% - 64% = 36%
Observe que: esses dois descontos de 20% equivalem a
36% e não a 40%.
Exemplo:
Um objeto custa R$ 75,00 e é vendido por R$ 100,00. Referências
Determinar: IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e
a) a porcentagem de lucro em relação ao preço de custo; Estatística Descritiva
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
b) a porcentagem de lucro em relação ao preço de venda. http://www.porcentagem.org
http://www.infoescola.com
Resolução:
Preço de custo + lucro = preço de venda → 75 + lucro =100 → Questões
Lucro = R$ 25,00
01. Marcos comprou um produto e pagou R$ 108,00, já
𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜 inclusos 20% de juros. Se tivesse comprado o produto, com
𝑎) . 100% ≅ 33,33%
𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 25% de desconto, então, Marcos pagaria o valor de:
(A) R$ 67,50
𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜 (B) R$ 90,00
𝑏) . 100% = 25%
𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎 (C) R$ 75,00
(D) R$ 72,50
- Aumento e Desconto Percentuais
A) Aumentar um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo 02. O departamento de Contabilidade de uma empresa tem
por (𝟏 +
𝒑
).V . 20 funcionários, sendo que 15% deles são estagiários. O
𝟏𝟎𝟎
departamento de Recursos Humanos tem 10 funcionários,
Logo:
𝒑 sendo 20% estagiários. Em relação ao total de funcionários
VA = (𝟏 + ).V
𝟏𝟎𝟎 desses dois departamentos, a fração de estagiários é igual a
(A) 1/5.
Exemplo: (B) 1/6.
1 - Aumentar um valor V de 20%, equivale a multiplicá-lo (C) 2/5.
por 1,20, pois: (D) 2/9.
20
(1 + ).V = (1+0,20).V = 1,20.V (E) 3/5.
100
APOSTILAS OPÇÃO
20 200
* Dep. R.H.: . 10 = = 2 → 2 (estagiários)
100 100
APOSTILAS OPÇÃO
(D) 55%.
(E) 50%.
Como 0,375 corresponde 22 minutos (0,375 x 60 minutos), 03. (PREF. IMARUÍ – AGENTE EDUCADOR – PREF.
então o percurso será feito em 4 horas e 22 minutos IMARUÍ) Manoel vendeu seu carro por R$27.000,00(vinte e
aproximadamente. sete mil reais) e teve um prejuízo de 10%(dez por cento) sobre
o valor de custo do tal veículo, por quanto Manoel adquiriu o
3) Ao participar de um treino de fórmula Indy, um carro em questão?
competidor, imprimindo a velocidade média de 180 km/h, faz (A) R$24.300,00
o percurso em 20 segundos. Se a sua velocidade fosse de 300 (B) R$29.700,00
km/h, que tempo teria gasto no percurso? (C) R$30.000,00
(D)R$33.000,00
Vamos representar pela letra x o tempo procurado. (E) R$36.000,00
Estamos relacionando dois valores da grandeza velocidade
(180 km/h e 300 km/h) com dois valores da grandeza tempo Respostas
(20 s e x s).
Queremos determinar um desses valores, conhecidos os 01. Resposta: E.
outros três. Utilizaremos uma regra de três simples:
ano %
11442 ------- 100
17136 ------- x
Se duplicarmos a velocidade inicial do carro, o tempo gasto 11442.x = 17136 . 100 x = 1713600 / 11442 = 149,8%
para fazer o percurso cairá para a metade; logo, as grandezas (aproximado)
são inversamente proporcionais. Assim, os números 180 e 300 149,8% – 100% = 49,8%
são inversamente proporcionais aos números 20 e x. Aproximando o valor, teremos 50%
Daí temos:
3600 02. Resposta: C.
180.20 = 300. 𝑥 → 300𝑥 = 3600 → 𝑥 = Se R$ 315,00 já está com o desconto de 10%, então R$
300
𝑥 = 12 315,00 equivale a 90% (100% - 10%).
Conclui-se, então, que se o competidor tivesse andando em Utilizaremos uma regra de três simples:
300 km/h, teria gasto 12 segundos para realizar o percurso. $ %
315 ------- 90
Questões x ------- 100
90.x = 315 . 100 x = 31500 / 90 = R$ 350,00
01. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP) Em 3 de
maio de 2014, o jornal Folha de S. Paulo publicou a seguinte 03. Resposta: C.
informação sobre o número de casos de dengue na cidade de Como ele teve um prejuízo de 10%, quer dizer 27000 é
Campinas. 90% do valor total.
Valor %
27000 ------ 90
X ------- 100
Exemplos:
1) Em 4 dias 8 máquinas produziram 160 peças. Em
De acordo com essas informações, o número de casos quanto tempo 6 máquinas iguais às primeiras produziriam
registrados na cidade de Campinas, até 28 de abril de 2014, 300 dessas peças?
teve um aumento em relação ao número de casos registrados Indiquemos o número de dias por x. Coloquemos as
em 2007, aproximadamente, de grandezas de mesma espécie em uma só coluna e as grandezas
(A) 70%. de espécies diferentes que se correspondem em uma mesma
(B) 65%. linha. Na coluna em que aparece a variável x (“dias”),
(C) 60%. coloquemos uma flecha:
APOSTILAS OPÇÃO
APOSTILAS OPÇÃO
APOSTILAS OPÇÃO
05. Resposta: E
Vamos chamar de ( x ) o valor para cada motorista. Assim:
16 . x = Total
Total = 10 . (x + 57) (pois 6 desistiram)
Combinando as duas equações, temos:
16.x = 10.x + 570 → 16.x – 10.x = 570
6.x = 570 → x = 570 / 6 → x = 95
Sabendo que esse time marcou, durante esse torneio, um O valor total é: 16 . 95 = R$ 1520,00.
total de 28 gols, então, o número de jogos em que foram
marcados 2 gols é: INEQUAÇÃO DO 1º GRAU
(A) 3.
(B) 4. Inequação é toda sentença aberta expressa por uma
(C) 5. desigualdade.
(D) 6. Uma inequação do 1º grau pode ser expressa por:
(E) 7.
APOSTILAS OPÇÃO
Referências
- Multiplicativa: Aqui teremos duas situações que www.somatematica.com.br
devemos ficar atentos:
1º) Uma desigualdade não muda de sentido quando Questões
multiplicamos ou dividimos seus dois membros por um
mesmo número positivo. 01. Quantos são os números inteiros x que satisfazem à
inequação 3 < √x < 7?
(A) 13;
(B) 26;
(C) 38;
(D) 39;
(E) 40.
APOSTILAS OPÇÃO
EQUAÇÃO DO 2º GRAU Nesta fórmula, o fato de x ser ou não número real vai
depender do discriminante Δ; temos então, três casos a
Equação é toda sentença matemática que possui incógnitas estudar.
(letras), coeficientes (números) e um sinal de igualdade (=). As
equações do 2° grau5 ou equações quadráticas, são aquelas Duas raízes reais distintas.
onde temos uma variável cujo maior grau deverá ser 2, pode
−b+
ser escrita da seguinte forma:
Δ>0
x' =
1º caso
(Positivo)
2.a
−b−
Em que a, b, c são números reais e a ≠ 0. x '' =
2.a
Nas equações de 2° grau com uma incógnita, os números Duas raízes reais iguais.
reais expressos por a, b, c são chamados coeficientes da 2º caso
Δ=0 −b
equação. (Nulo) x’ = x” =
2a
Equação completa e incompleta: Δ<0 Não temos raízes reais.
Quando b ≠ 0 e c ≠ 0, a equação do 2º grau se diz completa. 3º caso
(Negativo)
Exemplos
x2 - 5x + 6 = 0= 0 é uma equação completa (a = 1, b = – 5, c A existência ou não de raízes reais e o fato de elas serem
= 6). duas ou uma única dependem, exclusivamente, do
-3y2 + 2y - 15 = 0 é uma equação completa (a = -3, b = 2, c discriminante Δ = b2 – 4.a.c; daí o nome que se dá a essa
= -15). expressão.
5somatematica.com.br
Raciocínio Lógico e Matemático 31
Pedido N.: 2774222 - Apostila Licenciada para veronicaribeirosantos02@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Apostila Digital Licenciada para VERONICA RIBEIRO SANTOS - CPF:026.167.551-65 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO
(C) 3. Como ele quer saber a raiz quadrada de x1² + x2², 4²+3³ =
(D) 0. 16 + 9 = 25.
(E) 9. √25 = 5
01. Resposta: C
Neste caso o valor de a ≠ 0, 𝑙𝑜𝑔𝑜:
3m - 9 ≠ 0, resolvendo: letra para um lado e número para o
outro.
3m ≠ 9
m≠3
02. Resposta: A
Precisamos resolver a equação do 2° grau -x² + 6x = 5, para
isso vamos igualar a 0.
-x² + 6x – 5 = 0.
a = - 1, b = + 6, c = - 5
∆= (6)2 − 4. (−1). (−5) ⇒ 36 − 20 = 16
−(+6) ± √16 −6 ± 4
𝑥= ⇒𝑥=
2. (−1) −2 Exemplo:
Resolver a inequação 3x² + 10x + 7 < 0.
−6+4 −2
𝑥1 = = =1
−2 −2 Δ = b2 – 4.a.c → Δ = 102 – 4.3.7 = 100 – 84 = 16
−6−4 −10 −10 ± √16 −10 ± 4
𝑥2 = = =5 𝑥= →𝑥=
−2 −2 2.3 6
Como há mais vagas de carros do que de motos temos que −10 + 4 −6
carros = 5 e motos = 1 𝑥′ = = = −1
→{ 6 6
−10 − 6 14 7
03. Resposta: B 𝑥 ′′ = =− =−
6 6 3
Vamos encontrar as raízes da equação do 2° grau x² – 7x
+12 = 0.
x² – 7x +12 = 0 Agora vamos montar graficamente o valor para que assim
a = 1, b = - 7, c = 12 achemos os valores que satisfaçam a mesma.
∆= (−7)2 − 4. (1). (12) ⇒ 49 − 48 = 1
−(−7) ± √1 7±1
𝑥= ⇒𝑥=
2.1 2
7+1 8
𝑥1 =
2
= =4
2
Como queremos valores menores que zero, vamos utilizar
o intervalo onde os mesmos satisfaçam a inequação, logo a
𝑥2 =
7−1
= =3
6 solução para equação é:
2 2 S = {x ϵ R | -7/3 < x < -1}
APOSTILAS OPÇÃO
Respostas
01. Resposta: C.
Resolvendo por Bháskara: EQUAÇÃO EXPONENCIAL
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
∆= (−6)2 − 4.9.1 Chama-se equação exponencial, toda equação onde a
∆= 36 − 36 = 0 variável x se encontra no expoente.
−𝑏±√∆
𝑥= Exemplos:
2𝑎
𝑥=
−(−6)±√0 3𝑥 = 1 ; 5.22𝑥+2 = 20
2.9
6±0 6 1
𝑥= = = (delta igual a zero, duas raízes iguais) Para resolução precisamos achar os valores da variável
18 18 3
que a tornem uma sentença numérica verdadeira. Vamos
Fazendo o gráfico, a > 0 parábola voltada para cima: relembrar algumas das propriedades da potenciação para
darmos continuidade:
1
S={ }
3
Vamos ver o passo a passo para resolução de uma equação
02. Resposta: E. exponencial:
(x – 2).(7 – x) > 0 (aplicando a distributiva)
7x – x2 – 14 + 2x > 0 Exemplo:
- x2 + 9x – 14 > 0 (3x)2 + 4.3x + 3 = 0.
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 A expressão dada pode ser escrita na forma:
∆= 92 − 4. (−1). (−14) (3x)2 – 4.3x + 3 = 0
∆= 81 − 56 = 25 Criamos argumentos para resolução da equação
−9±√25 exponencial.
𝑥=
2.(−1) Fazendo 3x = y, temos:
−9±5 −9+5 −4 −9−5 −14
𝑥= ➔ 𝑥1 = = = 2 ou 𝑥2 = = =7 y2 – 4y + 3 = 0 y = 1 ou y = 3
−2 −2 −2 −2 −2
Como 3x= y, então 3x = 1 = 0 ou
3x = 3 x = 1
S = {0,1}
APOSTILAS OPÇÃO
Questões b = -8
APOSTILAS OPÇÃO
Portanto, não é um intervalo válido. Agora os valores Usando as propriedades do logaritmo, podemos
maiores que 4. reescrever a equação acima da seguinte forma:
log[(2𝑥 + 3)(𝑥 + 2)] = log 𝑥 2
Portanto para a desigualdade 0 < x2 – 4x a solução é: Note que para isso utilizamos as seguintes propriedades:
S = { x ϵ R| x < 0 e x > 4} log 𝑥. 𝑦 = log 𝑥 + log 𝑦
log 𝑥 𝑛 = 𝑛. log 𝑥
EQUAÇÃO LOGARÍTMICA Vamos retornar à equação:
APOSTILAS OPÇÃO
01. Resposta: A.
Logb(a.c )= logba + logbc
(A) ]1,5/4[
(B) ]1, 8[
02. Resposta: C.
(C) ]- ∞, 5/4[
log(A/B)=0
(D)] -∞, 1[
Pela propriedade do log:
(E) ]5/4,8[
A/B=1
A=B
02. (SEDUC/SP – Professor de Matemática – FGV)
Considere a desigualdade:
03. Resposta: C.
1 log 2013 (log 2014 ( log 2015 𝑥)) > 0
log P = log a3 − logb4 + logc 2
1
o menor valor inteiro de x que satisfaz essa desigualdade
c2
log P = log (a3 . ) é:
b4 (A) 20132014 + 1
43 √16 (B) 20142013 + 1
P= = 16
24 (C) 20142015 + 1
(D) 20152014 + 1
INEQUAÇÃO LOGARÍTMICA (E) 2016
APOSTILAS OPÇÃO
Há, de fato, unidades quase sem uso prático, mas elas têm
uma função. Servem para que o sistema tenha um padrão: cada
unidade vale sempre 10 vezes a unidade menor seguinte. Dessas unidades, só têm uso prático o quilograma, o grama
Por isso, o sistema é chamado decimal. e o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda a tonelada (t).
Medidas Especiais:
E há mais um detalhe: embora o decímetro não seja útil na 1 Tonelada(t) = 1000 Kg
prática, o decímetro cúbico é muito usado com o nome popular 1 Arroba = 15 Kg
de litro. 1 Quilate = 0,2 g
As unidades de área do sistema métrico correspondem às
unidades de comprimento da tabela anterior. Relações entre unidades:
São elas: quilômetro quadrado (km2), hectômetro
quadrado (hm2), etc. As mais usadas, na prática, são o
quilômetro quadrado, o metro quadrado e o hectômetro
quadrado, este muito importante nas atividades rurais com o
nome de hectare (há): 1 hm2 = 1 há.
No caso das unidades de área, o padrão muda: uma
unidade é 100 vezes a menor seguinte e não 10 vezes, como
nos comprimentos. Entretanto, consideramos que o sistema
continua decimal, porque 100 = 102. Temos que:
Existem outras unidades de medida mas que não 1 kg = 1l = 1 dm3
pertencem ao sistema métrico decimal. Vejamos as relações 1 hm2 = 1 ha = 10.000m2
entre algumas essas unidades e as do sistema métrico 1 m3 = 1000 l
decimal (valores aproximados):
1 polegada = 25 milímetros Questões
1 milha = 1 609 metros
1 légua = 5 555 metros 01. O suco existente em uma jarra preenchia da sua
3
1 pé = 30 centímetros 4
capacidade total. Após o consumo de 495 mL, a quantidade de
1
suco restante na jarra passou a preencher da sua capacidade
5
total. Em seguida, foi adicionada certa quantidade de suco na
jarra, que ficou completamente cheia. Nessas condições, é
correto afirmar que a quantidade de suco adicionada foi igual,
em mililitros, a
(A) 580.
(B) 720.
A nomenclatura é a mesma das unidades de comprimento (C) 900.
acrescidas de quadrado. (D) 660.
Agora, vejamos as unidades de volume. De novo, temos a (E) 840.
lista: quilômetro cúbico (km3), hectômetro cúbico (hm3), etc.
Na prática, são muitos usados o metro cúbico(m3) e o 02. Em uma casa há um filtro de barro que contém, no
centímetro cúbico(cm3). início da manhã, 4 litros de água. Desse filtro foram retirados
Nas unidades de volume, há um novo padrão: cada unidade 800 mL para o preparo da comida e meio litro para consumo
vale 1000 vezes a unidade menor seguinte. Como 1000 = 103, próprio. No início da tarde, foram colocados 700 mL de água
o sistema continua sendo decimal. dentro desse filtro e, até o final do dia, mais 1,2 litros foram
utilizados para consumo próprio. Em relação à quantidade de
água que havia no filtro no início da manhã, pode-se concluir
que a água que restou dentro dele, no final do dia, corresponde
a uma porcentagem de
(A) 60%.
(B) 55%.
(C) 50%.
(D) 45%.
A noção de capacidade relaciona-se com a de volume. Se o (E) 40%.
volume da água que enche um tanque é de 7.000 litros,
dizemos que essa é a capacidade do tanque. A unidade 03. Admita que cada pessoa use, semanalmente, 4 bolsas
fundamental para medir capacidade é o litro (l); 1l equivale a plásticas para embrulhar suas compras, e que cada bolsa é
1 dm3. composta de 3 g de plástico. Em um país com 200 milhões de
Cada unidade vale 10 vezes a unidade menor seguinte. pessoas, quanto plástico será utilizado pela população em um
ano, para embrulhar suas compras? Dado: admita que o ano é
formado por 52 semanas. Indique o valor mais próximo do
obtido.
(A) 108 toneladas
(B) 107 toneladas
(C) 106 toneladas
APOSTILAS OPÇÃO
Respostas
01. Resposta: B.
Observe que ao somar 50 + 30, obtemos 80 minutos, como
Vamos chamar de x a capacidade total da jarra. Assim:
3 1 sabemos que 1 hora tem 60 minutos, temos, então
. 𝑥 − 495 = . 𝑥 acrescentamos a hora +1, e subtraímos 80 – 60 = 20 minutos,
4 5
é o que resta nos minutos:
3 1
.𝑥 − . 𝑥 = 495
4 5
5.3.𝑥 − 4.𝑥=20.495
20
15x – 4x = 9900
11x = 9900
x = 9900 / 11
x = 900 mL (capacidade total) Logo o valor encontrado é de 2 h 20 min.
Como havia 1/5 do total (1/5 . 900 = 180 mL), a quantidade
adicionada foi de 900 – 180 = 720 mL B) 2 h 20 min – 1 h 30 min
02. Resposta: B.
4 litros = 4000 ml; 1,2 litros = 1200 ml; meio litro = 500
ml Observe que não podemos subtrair 20 min de 30 min,
4000 – 800 – 500 + 700 – 1200 = 2200 ml (final do dia) então devemos passar uma hora (+1) dos 2 para a coluna
Utilizaremos uma regra de três simples: minutos.
ml %
4000 ------- 100
2200 ------- x
4000.x = 2200 . 100 x = 220000 / 4000 = 55%
03. Resposta: D.
4 . 3 . 200000000 . 52 = 1,248 . 1011 g = 1,248 . 105 t Então teremos novos valores para fazermos nossa
subtração, 20 + 60 = 80:
MEDIDAS DE TEMPO
Não Decimais
Questões
APOSTILAS OPÇÃO
O gráfico a seguir mostra o número de questões de Os minutos e os segundos dos ângulos não são, é claro, os
matemática que ele elaborou. mesmos do sistema de tempo – hora, minuto e segundo. Há
uma coincidência de nomes, mas até os símbolos que os
indicam são diferentes:
Respostas
APOSTILAS OPÇÃO
Fórmulas:
- Área Total: At = 2.(ab + ac + bc)
- Volume: V = a.b.c
Fórmulas:
- Área da Base: 𝐴𝑏 = 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑙í𝑔𝑜𝑛𝑜, como a base
- Diagonal: D = √a2 + b2 + c2
pode ser qualquer polígono não existe uma fórmula fixa. Se a
base é um triângulo calculamos a área desse triângulo; se a
b) Hexaedro Regular (Cubo): é um prisma que tem as 6
base é um quadrado calculamos a área desse quadrado, e
faces quadradas.
assim por diante.
- Área Lateral: 𝐴𝑙 =
𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 á𝑟𝑒𝑎𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝑓𝑎𝑐𝑒𝑠 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠
- Área Total: At = Al + Ab
As três dimensões de um cubo comprimento, largura e 1
altura são iguais. - Volume: 𝑉 = . 𝐴𝑏 . ℎ
3
- Diagonal: D = a√3
APOSTILAS OPÇÃO
Elementos de um cone:
a) Base: é sempre um círculo.
b) Raio
c) Altura: distância entre o vértice superior e a base.
d) Geratriz: segmentos que formam a face lateral, isto é, a
face lateral e formada por infinitas geratrizes.
Fórmulas:
- Área da base: Ab = π.r2
APOSTILAS OPÇÃO
Elementos da esfera
Cone Equilátero: um cone é chamado de equilátero - Eixo: é um eixo imaginário, passando pelo centro da
quando a secção meridiana for um triângulo equilátero, para esfera.
isto temos que: g = 2r. - Polos: ponto de intersecção do eixo com a superfície da
esfera.
- TRONCO DE CONE - Paralelos: são “cortes” feitos na esfera, determinando
Se um cone sofrer a intersecção de um plano paralelo à sua círculos.
base circular, a uma determinada altura, teremos a - Equador: “corte” feito pelo centro da esfera,
constituição de uma nova figura geométrica espacial determinando, assim, o maior círculo possível.
denominada Tronco de Cone.
Fórmulas
4
- Volume: V = . π. R3
3
Fuso Esférico:
Área da Superfície e
Volume
APOSTILAS OPÇÃO
Referências invalidade dos argumentos. Um argumento é uma parte do
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
discurso no qual localizamos um conjunto de uma ou mais
DOLCE, Osvalo; POMPEO, José Nicolau – Fundamentos da matemática elementar –
Vol 10 – Geometria Espacial, Posição e Métrica – 5ª edição – Atual Editora sentenças denominadas premissas e uma sentença
www.brasilescola.com.br denominada conclusão.
Em diversas provas de concursos são empregados toda
Questões sorte de argumentos com os mais variados conteúdos: político,
religioso, moral e etc. Pode-se pensar na lógica como o estudo
01. Dado o cilindro equilátero, sabendo que seu raio é igual da validade dos argumentos, focalizando a atenção não no
a 5 cm, a área lateral desse cilindro, em cm2, é: conteúdo, mas sim na sua forma ou na sua estrutura.
(A) 90π
(B) 100π Conceito de proposição
(C) 80π Chama-se proposição a todo conjunto de palavras ou
(D) 110π símbolos que expressam um pensamento ou uma ideia de
(E) 120π sentido completo. Assim, as proposições transmitem
pensamentos, isto é, afirmam, declaram fatos ou exprimem
02. Seja um cilindro reto de raio igual a 2 cm e altura 3 cm. juízos que formamos a respeito de determinados conceitos ou
Calcular a área lateral, área total e o seu volume. entes.
Elas devem possuir além disso:
03. Um prisma hexagonal regular tem aresta da base igual - um sujeito e um predicado;
a 4 cm e altura 12 cm. O volume desse prisma é: - e por último, deve sempre ser possível atribuir um valor
(A) 288√3 cm3 lógico: verdadeiro (V) ou falso (F).
(B) 144√3 cm3 Preenchendo esses requisitos estamos diante de uma
proposição.
(C) 200√3 cm3
Vejamos alguns exemplos:
(D) 100√3 cm3
A) Terra é o maior planeta do sistema Solar
(E) 300√3 cm3 B) Brasília é a capital do Brasil.
C) Todos os músicos são românticos.
Comentários
A todas as frases podemos atribuir um valor lógico (V ou
01. Resposta: B. F).
Em um cilindro equilátero temos que h = 2r e do enunciado TOME NOTA!!!
r = 5 cm. Uma forma de identificarmos se uma frase simples é ou
h = 2r → h = 2.5 = 10 cm não considerada frase lógica, ou sentença, ou ainda
Al = 2.π.r.h proposição, é pela presença de:
Al = 2.π.5.10 - sujeito simples: "Carlos é médico";
Al = 100π - sujeito composto: "Rui e Nathan são irmãos";
- sujeito inexistente: "Choveu"
02. Respostas: Al = 12π cm2, At = 20π cm2 e V = 12π cm3 - verbo, que representa a ação praticada por esse sujeito,
Aplicação direta das fórmulas sendo r = 2 cm e h = 3 cm. e estar sujeita à apreciação de julgamento de ser verdadeira
Al = 2.π.r.h At = 2π.r(h + r) V = π.r2.h (V) ou falsa (F), caso contrário, não será considerada
Al = 2.π.2.3 At = 2π.2(3 + 2) V = π.22.3 proposição.
Al = 12π cm2 At = 4π.5 V = π.4.3
At = 20π cm2 V = 12π cm2 Atenção: orações que não tem sujeito, NÃO são
consideradas proposições lógicas.
03. Resposta: A.
O volume de um prisma é dado pela fórmula V = Ab.h, do Princípios fundamentais da lógica
enunciado temos que a aresta da base é a = 4 cm e a altura h = A Lógica matemática adota como regra fundamental três
12 cm. princípios6 (ou axiomas):
A área da base desse prisma é igual a área de um hexágono
regular
6.𝑎2 √3
𝐴𝑏 = I – PRINCÍPIO DA IDENTIDADE: uma proposição
4
verdadeira é verdadeira; uma proposição falsa é falsa.
6.42 √3 6.16√3
𝐴𝑏 = ➔ 𝐴𝑏 = ➔ 𝐴𝑏 = 6.4√3 ➔ 𝐴𝑏 = 24√3 II – PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma
4 4
cm2 proposição não pode ser verdadeira E falsa ao mesmo
tempo.
V = 24√3.12
V = 288√3 cm3 III – PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: toda
proposição OU é verdadeira OU é falsa, verificamos sempre
um desses casos, NUNCA existindo um terceiro caso.
10 Compreensão de
estruturas lógicas. Se esses princípios acimas não puderem ser aplicados,
NÃO podemos classificar uma frase como proposição.
APOSTILAS OPÇÃO
Valores lógicos das proposições Um lindo Um lindo Frase sem NÂO é uma
Chamamos de valor lógico de uma proposição a verdade, livro de livro verbo frase lógica
se a proposição é verdadeira (V), e a falsidade, se a proposição literatura
é falsa (F). Manobrar Frase sem Manobrar NÂO é uma
Consideremos as seguintes proposições e os seus esse carro sujeito frase lógica
respectivos valores lógicos: Existe vida Vida Existir É uma frase
a) Brasília é a capital do Brasil. (V) em Marte lógica
b) Terra é o maior planeta do sistema Solar. (F)
Sentenças representadas por variáveis
A maioria das proposições são proposições contingenciais, a) x + 4 > 5;
ou seja, dependem do contexto para sua análise. Assim, por b) Se x > 1, então x + 5 < 7;
exemplo, se considerarmos a proposição simples: c) x = 3 se, e somente se, x + y = 15.
“Existe vida após a morte”, ela poderá ser verdadeira (do Observação: Os termos “atômicos” e “moleculares”
ponto de vista da religião espírita) ou falsa (do ponto de vista referem-se à quantidade de verbos presentes na frase.
da religião católica); mesmo assim, em ambos os casos, seu valor Consideremos uma frase com apenas um verbo, então ela será
lógico é único — ou verdadeiro ou falso. dita atômica, pois se refere a apenas um único átomo (1 verbo
= 1 átomo); consideremos, agora, uma frase com mais de um
Classificação das proposições verbo, então ela será dita molecular, pois se refere a mais de
As proposições podem ser classificadas em: um átomo (mais de um átomo = uma molécula).
1) Proposições simples (ou atômicas): são formadas por
um única oração, sem conectivos, ou seja, elementos de Questões
ligação. Representamos por letras minusculas: p, q, r,... .
01. (Pref. Tanguá/RJ- Fiscal de Tributos – MS
Exemplos: CONCURSOS/2017) Qual das seguintes sentenças é
O céu é azul. classificada como uma proposição simples?
Hoje é sábado. (A) Será que vou ser aprovado no concurso?
(B) Ele é goleiro do Bangu.
2) Proposições compostas (ou moleculares): possuem (C) João fez 18 anos e não tirou carta de motorista.
elementos de ligação (conectivos) que ligam as orações, (D) Bashar al-Assad é presidente dos Estados Unidos.
podendo ser duas, três, e assim por diante. Representamos por
letras maiusculas: P, Q, R, ... . 02. (IF/PA- Auxiliar de Assuntos Educacionais –
IF/PA/2016) Qual sentença a seguir é considerada uma
Exemplos: proposição?
O ceu é azul ou cinza. (A) O copo de plástico.
Se hoje é sábado, então vou a praia. (B) Feliz Natal!
(C) Pegue suas coisas.
Observação: os termos em destaque são alguns dos (D) Onde está o livro?
conectivos (termos de ligação) que utilizamos em lógica (E) Francisco não tomou o remédio.
matemática.
03. (Cespe/UNB) Na lista de frases apresentadas a seguir:
3) Sentença aberta: quando não se pode atribuir um • “A frase dentro destas aspas é uma mentira.”
valor lógico verdadeiro ou falso para ela (ou valorar a • A expressão x + y é positiva.
proposição!), portanto, não é considerada frase lógica. São • O valor de √4 + 3 = 7.
consideradas sentenças abertas: • Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira.
a) Frases interrogativas: Quando será prova? - Estudou • O que é isto?
ontem? – Fez Sol ontem? Há exatamente:
b) Frases exclamativas: Gol! – Que maravilhoso! (A) uma proposição;
c) Frase imperativas: Estude e leia com atenção. – Desligue (B) duas proposições;
a televisão. (C) três proposições;
d) Frases sem sentido lógico (expressões vagas, (D) quatro proposições;
paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é verdadeira” (expressão (E) todas são proposições.
paradoxal) – O cavalo do meu vizinho morreu (expressão
ambígua) – 2 + 3 + 7 Respostas
APOSTILAS OPÇÃO
(C) É uma frase que expressa ordem, logo não é proposição. simples componentes, então temos 2n linhas. Feito isso,
(D) É uma frase interrogativa. atribuimos a 1ª proposição simples “p1” 2n / 2 = 2n -1 valores
(E) Composta de sujeito e predicado, é uma frase V , seguidos de 2n – 1 valores F, e assim por diante.
declarativa e podemos atribuir a ela valores lógicos.
Exemplos
03. Resposta: B. 1) Se tivermos 2 proposições temos que 2n =22 = 4 linhas e
Analisemos cada alternativa: 2n – 1 = 22 - 1 = 2, temos para a 1ª proposição 2 valores V e 2
(A) “A frase dentro destas aspas é uma mentira”, não valores F se alternam de 2 em 2 , para a 2ª proposição temos
podemos atribuir valores lógicos a ela, logo não é uma que os valores se alternam de 1 em 1 (ou seja metade dos
sentença lógica. valores da 1ª proposição). Observe a ilustração, a primeira
(B) A expressão x + y é positiva, não temos como atribuir parte dela corresponde a árvore de possibilidades e a segunda
valores lógicos, logo não é sentença lógica. a tabela propriamente dita.
(C) O valor de √4 + 3 = 7; é uma sentença lógica pois
podemos atribuir valores lógicos, independente do resultado
que tenhamos
(D) Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira, também
podemos atribuir valores lógicos (não estamos considerando
a quantidade certa de gols, apenas se podemos atribuir um
valor de V ou F a sentença).
(E) O que é isto? - como vemos não podemos atribuir
valores lógicos por se tratar de uma frase interrogativa.
Sabemos que tabela verdade é toda tabela que atribui, (Fonte: http://www.colegioweb.com.br/nocoes-de-logica/tabela-verdade.html)
previamente, os possíveis valores lógicos que as proposições
simples podem assumir, como sendo verdadeiras (V) ou 2) Neste caso temos 3 proposições simples, fazendo os
falsas (F), e, por consequência, permite definir a solução de cálculos temos: 2n =23 = 8 linhas e 2n – 1 = 23 - 1 = 4, temos para
uma determinada fórmula (proposição composta). a 1ª proposição 4 valores V e 4 valores F se alternam de 4 em
De acordo com o Princípio do Terceiro Excluído, toda 4 , para a 2ª proposição temos que os valores se alternam de 2
proposição simples “p” é verdadeira ou falsa, ou seja, possui o em 2 (metade da 1ª proposição) e para a 3ª proposição temos
valor lógico V (verdade) ou o valor lógico F (falsidade). valores que se alternam de 1 em 1(metade da 2ª proposição).
Em se tratando de uma proposição composta, a
determinação de seu valor lógico, conhecidos os valores
lógicos das proposições simples componentes, se faz com base
no seguinte princípio, vamos relembrar:
Construção da tabela verdade de uma proposição 02. (Cespe/UnB) Se “A”, “B”, “C” e “D” forem proposições
composta simples e distintas, então o número de linhas da tabela-
Para sua construção começamos contando o número de verdade da proposição (A → B) ↔ (C → D) será igual a:
proposições simples que a integram. Se há n proposições
APOSTILAS OPÇÃO
(c)
p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
Simbolicamente temos: V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = V ^ F = F
~V = F ; ~F = V
V(~p) = ~V(p) (d)
p: A neve é azul. (F)
Exemplos q: 7 é número ímpar. (V)
Proposição Negação: ~p V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = F ^ V = F
(afirmações): p
Carlos é médico Carlos NÃO é médico - O valor lógico de uma proposição simples “p” é indicado
Juliana é carioca Juliana NÃO é carioca por V(p). Assim, exprime-se que “p” é verdadeira (V),
Nicolas está de férias Nicolas NÃO está de férias escrevendo:
Norberto foi NÃO É VERDADE QUE V(p) = V
trabalhar Norberto foi trabalhar
- Analogamente, exprime-se que “p” é falsa (F),
A primeira parte da tabela todas as afirmações são escrevendo:
verdadeiras, logo ao negarmos temos passam a ter como valor V(p) = F
lógico a falsidade.
- As proposições compostas, representadas, por exemplo,
- Dupla negação (Teoria da Involução): vamos pelas letras maiúsculas “P”, “Q”, “R”, “S” e “T”, terão seus
considerar as seguintes proposições primitivas, p:” Netuno é o respectivos valores lógicos representados por:
planeta mais distante do Sol”; sendo seu valor verdadeiro ao V(P), V(Q), V(R), V(S) e V(T).
negarmos “p”, vamos obter a seguinte proposição ~p: “Netuno
NÂO é o planeta mais distante do Sol” e negando novamente a 3) Disjunção inclusiva – soma lógica – disjunção
proposição “~p” teremos ~(~p): “NÃO É VERDADE que Netuno simples (v): chama-se de disjunção inclusiva de duas
NÃO é o planeta mais distante do Sol”, sendo seu valor lógico proposições p e q a proposição representada por “p ou q”, cujo
verdadeiro (V). Logo a dupla negação equivale a termos de valor lógico é verdade (V) quando pelo menos uma das
valores lógicos a sua proposição primitiva. proposições, p e q, é verdadeira e falsidade (F) quando
ambas são falsas.
p ≡ ~(~p) Simbolicamente: “p v q” (lê-se: “p OU q”).
Pela tabela verdade temos:
Observação: O termo “equivalente” está associado aos
“valores lógicos” de duas fórmulas lógicas, sendo iguais pela
natureza de seus valores lógicos.
Exemplo:
1. Saturno é um planeta do sistema solar.
2. Sete é um número real maior que cinco.
APOSTILAS OPÇÃO
(b) (b)
p: A neve é azul. (F) p: A neve é azul. (F)
q: 6 < 5. (F) q: 6 < 5. (F)
V(p v q) = V(p) v V(q) = F v F = F V(p → q) = V(p) → V(q) = F → F = V
(c) (c)
p: Pelé é jogador de futebol. (V) p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F) q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
V(p v q) = V(p) v V(q) = V v F = V V(p → q) = V(p) → V(q) = V → F = F
(d) (d)
p: A neve é azul. (F) p: A neve é azul. (F)
q: 7 é número ímpar. (V) q: 7 é número ímpar. (V)
V(p v q) = V(p) v V(q) = F v V = V V(p → q) = V(p) → V(q) = F → V = V
Exemplos
(a)
Para entender melhor vamos analisar o exemplo. p: A neve é branca. (V)
p: Nathan é médico ou professor. (Ambas podem ser q: 3 < 5. (V)
verdadeiras, ele pode ser as duas coisas ao mesmo tempo, uma V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = V ↔ V = V
condição não exclui a outra – disjunção inclusiva).
Podemos escrever: (b)
Nathan é médico ^ Nathan é professor p: A neve é azul. (F)
q: 6 < 5. (F)
q: Mario é carioca ou paulista (aqui temos que se Mario é V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = F ↔ F = V
carioca implica que ele não pode ser paulista, as duas coisas
não podem acontecer ao mesmo tempo – disjunção exclusiva). (c)
Reescrevendo: p: Pelé é jogador de futebol. (V)
Mario é carioca v Mario é paulista. q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = V ↔ F = F
Exemplos
a) Plínio pula ou Lucas corre, mas não ambos. (d)
b) Ou Plínio pula ou Lucas corre. p: A neve é azul. (F)
q: 7 é número ímpar. (V)
5) Implicação lógica ou condicional (→): chama-se V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = F ↔ V = F
proposição condicional ou apenas condicional representada
por “se p então q”, cujo valor lógico é falsidade (F) no caso em Transformação da linguagem corrente para a
que p é verdade e q é falsa e a verdade (V) nos demais simbólica
casos. Este é um dos tópicos mais vistos em diversas provas e por
isso vamos aqui detalhar de forma a sermos capazes de
Simbolicamente: “p → q” (lê-se: p é condição suficiente resolver questões deste tipo.
para q; q é condição necessária para p).
p é o antecedente e q o consequente e “→” é chamado de Sejam as seguintes proposições simples denotadas por “p”,
símbolo de implicação. “q” e “r” representadas por:
Pela tabela verdade temos: p: Luciana estuda.
q: João bebe.
r: Carlos dança.
APOSTILAS OPÇÃO
Q: É falso que João bebe ou Carlos dança, mas Luciana Segundo estas duas convenções, as duas seguintes
estuda. proposições se escrevem:
- O uso de parêntesis
A necessidade de usar parêntesis na simbolização das
proposições se deve a evitar qualquer tipo de ambiguidade,
assim na proposição, por exemplo, p ^ q v r, nos dá a seguinte
(Fonte: http://www laifi.com.)
proposições:
Exemplo
(I) (p ^ q) v r - Conectivo principal é da disjunção.
Vamos construir a tabela verdade da proposição:
(II) p ^ (q v r) - Conectivo principal é da conjunção.
P(p,q) = ~ (p ^ ~q)
As quais apresentam significados diferentes, pois os
1ª Resolução) Vamos formar o par de colunas
conectivos principais de cada proposição composta dá valores
correspondentes as duas proposições simples p e q. Em
lógicos diferentes como conclusão.
seguida a coluna para ~q , depois a coluna para p ^ ~q e a
Agora observe a expressão: p ^ q → r v s, dá lugar,
útima contento toda a proposição ~ (p ^ ~q), atribuindo todos
colocando parêntesis as seguintes proposições:
os valores lógicos possíveis de acordo com os operadores
a) ((p ^ q) → r) v s
lógicos.
b) p ^ ((q → r) v s)
c) (p ^ (q → r)) v s
p q ~q p ^~q ~ (p ^ ~q)
d) p ^ (q → (r v s))
V V F F V
e) (p ^ q) → (r v s)
V F V V F
F V F F V
Aqui duas quaisquer delas não tem o mesmo significado.
F F V F V
Porém existem muitos casos que os parêntesis são suprimidos,
a fim de simplificar as proposições simbolizadas, desde que,
2ª Resolução) Vamos montar primeiro as colunas
naturalmente, ambiguidade alguma venha a aparecer. Para
correspondentes a proposições simples p e q , depois traçar
isso a supressão do uso de parêntesis se faz mediante a
colunas para cada uma dessas proposições e para cada um dos
algumas convenções, das quais duas são particularmente
conectivos que compõem a proposição composta.
importantes:
p q ~ (p ^ ~ q)
V V
1ª) A “ordem de precedência” para os conectivos é:
V F
(I) ~ (negação)
F V
(II) ^, v (conjunção ou disjunção têm a mesma
F F
precedência, operando-se o que ocorrer primeiro, da esquerda
para direita).
Depois completamos, em uma determinada ordem as
(III) → (condicional)
colunas escrevendo em cada uma delas os valores lógicos.
(IV) ↔ (bicondicional)
Portanto o mais “fraco” é “~” e o mais “forte” é “↔”.
p q ~ (p ^ ~ q)
V V V V
Logo: Os símbolos → e ↔ têm preferência sobre ^ e v.
V F V F
Exemplo F V F V
F F F F
1 1
APOSTILAS OPÇÃO
APOSTILAS OPÇÃO
3) Associativa: (p v q) v r ⇔ p v (q v r) V F V V V
A tabela verdade de (p v q) v r e p v (q v r) são idênticas, ou F V V F V
seja, a bicondicional (p v q) v r ↔ p v (q v r) é tautológica. F F F F V
4) Identidade: p v t ⇔ t e p v w ⇔ p Referências
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio
A tabela verdade de p v t e p, e p v w e w são idênticas, ou lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
seja, a bicondicional p v t ↔ t e p v w ↔ p são tautológicas. ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo:
Nobel – 2002.
p t w pvt pvw pvt↔t pvw↔p
V V F V V V V Questões
F V F V F V V
01. (MEC – Conhecimentos básicos para os Postos
Estas propriedades exprimem que t e w são 9,10,11 e 16 – CESPE)
respectivamente elemento absorvente e elemento neutro da
disjunção.
2) Absorção:
- p ^ (p v q) ⇔ p (A) Ou.
- p v (p ^ q) ⇔ p (B) E.
(C) Ou exclusivo.
A tabela verdade das proposições p ^ (p v q) e p, ou seja, a (D) Implicação (se...então).
bicondicional p ^ (p v q) ↔ p é tautológica. (E) Bicondicional (se e somente se).
p q pvq p ^ (p v q) p ^ (p v q) ↔ p
V V V V V
APOSTILAS OPÇÃO
R Q P [P v (Q ↔ R) ] Conceitos
Premissas (proposições): são afirmações que podem ser
V V V V V V V V verdadeiras ou falsas. Com base nelas que os argumentos são
V V F F V V V V compostos, ou melhor, elas possibilitam que o argumento seja
V F V V V F F V aceito.
V F F F F F F V
F V V V V V F F Inferência: é o processo a partir de uma ou mais
premissas se chegar a novas proposições. Quando a inferência
F V F F F V F F
é dada como válida, significa que a nova proposição foi aceita,
F F V V V F V F podendo ela ser utilizada em outras inferências.
F F F F V F V F
Conclusão: é a proposição que contém o resultado final da
02. Resposta: D. inferência e que esta alicerçada nas premissas. Para separa as
Observe novamente a tabela abaixo, considere A = p, B = q premissas das conclusões utilizam-se expressões como “logo,
e Z = condicional. ...”, “portanto, ...”, “por isso, ...”, entre outras.
APOSTILAS OPÇÃO
Argumentos Válidos
Um argumento é VÁLIDO (ou bem construído ou legítimo) Exemplos
quando a conclusão é VERDADEIRA (V), sempre que as 01. Seja um argumento formado pelas seguintes
premissas forem todas verdadeiras (V). Dizemos, também, que premissas: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa. Se
um argumento é válido quando a conclusão é uma Paula não fica em casa, então Marta vai à festa. Nem Rita foi à
consequência obrigatória das verdades de suas premissas. Ou festa, nem Paula ficou em casa.
seja: Sejam as seguintes premissas:
P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
A verdade das premissas é incompatível com a falsidade da P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa.
conclusão. P3: Nem Rita foi à festa, nem Paula ficou em casa.
Inicialmente, reescreveremos a última premissa “P3” na
Um argumento válido é denominado tautologia quando forma de uma conjunção, já que a forma “nem A, nem B” pode
assumir, somente, valorações verdadeiras, ser também representada por “não A e não B”. Portanto,
independentemente de valorações assumidas por suas teremos:
estruturas lógicas. Então, sejam as premissas:
P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
Argumentos Inválidos P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa.
Um argumento é dito INVÁLIDO (ou falácia, ou ilegítimo ou P3: Rita não foi à festa e Paula não ficou em casa.
mal construído), quando as verdades das premissas são
insuficientes para sustentar a verdade da conclusão. Lembramos que, para que esse argumento seja válido,
Caso a conclusão seja falsa, decorrente das insuficiências todas as premissas que o compõem deverão ser
geradas pelas verdades de suas premissas, tem-se como necessariamente verdadeiras.
conclusão uma contradição (F). P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa: (V)
Um argumento não válido diz-se um SOFISMA. P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa: (V)
P3: Rita não foi à festa e Paula não ficou em casa: (V)
- A verdade e a falsidade são propriedades das
proposições. Nesse caso, não há um “ponto de referência”, ou seja, não
- Já a validade e a invalidade são propriedades inerentes temos uma proposição simples que faça parte desse
aos argumentos. argumento; logo, tomaremos como verdade a conjunção da
- Uma proposição pode ser considerada verdadeira ou premissa “P3”, já que uma conjunção é considerada verdadeira
falsa, mas nunca válida e inválida. somente quando suas partes forem verdadeiras. Assim,
- Não é possível ter uma conclusão falsa se as teremos a confirmação dos seguintes valores lógicos
premissas são verdadeiras. verdadeiros: “Rita não foi à festa” (1º passo) e “Paula não ficou
- A validade de um argumento depende exclusivamente em casa” (2º passo).
da relação existente entre as premissas e conclusões. P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa.
Um argumento P1, P2, ..., Pn |---- Q é VÁLIDO se e somente se a Ao confirmar a proposição simples “Paula não fica em casa”
condicional: como verdadeira, estaremos confirmando, também, como
(P1 ^ P2 ^ ...^ Pn) → Q é tautológica. verdadeira a 1ª parte da condicional da premissa “P2” (3º
passo).
Métodos para testar a validade dos argumentos P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
Estes métodos nos permitem, por dedução (ou inferência),
atribuirmos valores lógicos as premissas de um argumento
para determinarmos uma conclusão verdadeira.
Também podemos utilizar diagramas lógicos caso sejam
estruturas categóricas (frases formadas pelas palavras ou
quantificadores: todo, algum e nenhum).
Se a 1ª parte de uma condicional for verdadeira, logo, a 2ª
Os métodos consistem em: parte também deverá ser verdadeira, já que uma verdade
1) Atribuição de valores lógicos: o método consiste na implica outra verdade. Assim, concluímos que “Marta vai à
dedução dos valores lógicos das premissas de um festa” (4º passo).
APOSTILAS OPÇÃO
P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa. será falsa (5º passo). Se a 2ª parte de uma condicional for
valorada como falsa, então a 1ª parte também deverá ser
considerada falsa (6º passo), para que seu valor lógico seja
considerado verdadeiro (F → F: V).
APOSTILAS OPÇÃO
[(p → q) ∧ (q → ~r)] → r ou F F F F V F V F V V F
1º 2º 1º 4º 1º 3º 1º 1º
V V V V V V V F V V V F V V V V V V V F F
V V F V V V V V F V F V V F F F F V F V V
V F V V F F F F V V F F V F F F F V V V F
V F F V F F F V F F V V F V V F V F F V V
F V V F V V V F V F V F F V V V V V V F F
F V F F V V V V F F F V F V F V F V F V V
F F V F V F F F V F F F F V F V F V V F F
F F F F V F F V F 1º 2º 1º 4º 1º 3º 1º 5º 1º
1º 2º 1º 1º 1º 1º
Sendo a solução (observado na 5a resolução) uma
contingência (possui valores verdadeiros e falsos), logo, esse
P q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r argumento não é válido. Podemos chamar esse argumento de
sofisma embora tenha premissas e conclusões verdadeiras.
V V V V V V V F F V
Implicações tautológicas: a utilização da tabela verdade
V V F V V V V V V F
em alguns casos torna-se muito trabalhoso, principalmente
quando o número de proposições simples que compõe o
argumento é muito grande, então vamos aqui ver outros
V F V V F F F V F V
métodos que vão ajudar a provar a validade dos argumentos.
F V V F V V V F F V
F V F F V V V V V F
3.2 - Método da adição (SIMP)
F F V F V F F V F V
1º caso:
F F F F V F F V V F
1º 2º 1º 1º 3º 1º 1º 2º caso:
P q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r
V F V V F F F F V F V
2º caso:
V F F V F F F F V V F
F V V F V V F V F F V
F V F F V V V V V V F
3.4 - Método da absorção (ABS)
F F V F V F V F V F V
APOSTILAS OPÇÃO
Tome Nota:
Produto lógico de condicionais: este produto consiste na Nos dois casos anteriores, pode-se utilizar o recurso de
dedução de uma condicional conclusiva – que será a equivalência da contrapositiva (contraposição) de uma
conclusão do argumento –, decorrente ou resultante de condicional, para que ocorram os devidos reajustes entre as
várias outras premissas formadas por, apenas, proposições simples de uma determinada condicional que
condicionais. resulte no produto lógico desejado.
Ao efetuar o produto lógico, eliminam-se as proposições (p → q) ~q → ~p
simples iguais que se localizam em partes opostas das
condicionais que formam a premissa do argumento, Exemplo
resultando em uma condicional denominada condicional Seja o argumento: Se Ana trabalha, então Beto não estuda.
conclusiva. Vejamos o exemplo: Se Carlos não viaja, então Beto não estuda. Se Carlos viaja, Ana
trabalha.
Temos então o argumento formado pelas seguintes
premissas:
P1: Se Ana viaja, então Beto não trabalha.
P2: Se Carlos não estuda, então Beto não trabalha.
P3: Se Carlos estuda, Ana viaja.
Denotando as proposições simples teremos:
APOSTILAS OPÇÃO
APOSTILAS OPÇÃO
APOSTILAS OPÇÃO
Diagramas de Venn
Designa-se por diagramas de Venn os diagramas usados
em matemática para simbolizar graficamente propriedades,
axiomas e problemas relativos aos conjuntos e sua teoria. Os
respetivos diagramas consistem de curvas fechadas simples
desenhadas sobre um plano, de forma a simbolizar os
Com essa distribuição, poderemos notar que 205 pessoas conjuntos e permitir a representação das relações de pertença
leem apenas o jornal A. Verificamos que 500 pessoas não leem entre conjuntos e seus elementos (por exemplo, 4 {3,4,5}, mas
o jornal C, pois é a soma 205 + 30 + 115 + 150. Notamos ainda 4 ∉ {1,2,3,12}) e relações de continência (inclusão) entre os
que 700 pessoas foram entrevistadas, que é a soma 205 + 30 + conjuntos (por exemplo, {1, 3} ⊂ {1, 2, 3, 4}). Assim, duas
25 + 40 + 115 + 65 + 70 + 150. curvas que não se tocam e estão uma no espaço interno da
outra simbolizam conjuntos que possuem continência; ao
Diagrama de Euler passo que o ponto interno a uma curva representa um
Um diagrama de Euler é similar a um diagrama de Venn, elemento pertencente ao conjunto.
mas não precisa conter todas as zonas (onde uma zona é Os diagramas de Venn são construídos com coleções de
definida como a área de intersecção entre dois ou mais curvas fechadas contidas em um plano. O interior dessas
contornos). Assim, um diagrama de Euler pode definir um curvas representa, simbolicamente, a coleção de elementos do
universo de discurso, isto é, ele pode definir um sistema no conjunto. De acordo com Clarence Irving Lewis, o “princípio
qual certas intersecções não são possíveis ou consideradas. desses diagramas é que classes (ou conjuntos) sejam
Assim, um diagrama de Venn contendo os atributos para representadas por regiões, com tal relação entre si que todas
Animal, Mineral e quatro patas teria que conter intersecções as relações lógicas possíveis entre as classes possam ser
onde alguns estão em ambos animal, mineral e de quatro patas. indicadas no mesmo diagrama. Isto é, o diagrama deixa espaço
Um diagrama de Venn, consequentemente, mostra todas as para qualquer relação possível entre as classes, e a relação
possíveis combinações ou conjunções. dada ou existente pode então ser definida indicando se alguma
região em específico é vazia ou não-vazia”. Pode-se escrever
uma definição mais formal do seguinte modo: Seja C = (C1, C2,
... Cn) uma coleção de curvas fechadas simples desenhadas em
um plano. C é uma família independente se a região formada
por cada uma das interseções X1 X2 ... Xn, onde cada Xi é o
interior ou o exterior de Ci, é não-vazia, em outras palavras, se
todas as curvas se intersectam de todas as maneiras possíveis.
Se, além disso, cada uma dessas regiões é conexa e há apenas
Diagramas de Euler consistem em curvas simples fechadas um número finito de pontos de interseção entre as curvas,
(geralmente círculos) no plano que mostra os conjuntos. Os então C é um diagrama de Venn para n conjuntos.
tamanhos e formas das curvas não são importantes: a Nos casos mais simples, os diagramas são representados
significância do diagrama está na forma como eles se por círculos que se encobrem parcialmente. As partes
sobrepõem. As relações espaciais entre as regiões delimitadas referidas em um enunciado específico são marcadas com uma
por cada curva (sobreposição, contenção ou nenhuma) cor diferente. Eventualmente, os círculos são representados
correspondem relações teóricas (subconjunto interseção e como completamente inseridos dentro de um retângulo, que
disjunção). Cada curva de Euler divide o plano em duas regiões representa o conjunto universo daquele particular contexto (já
ou zonas estão: o interior, que representa simbolicamente os se buscou a existência de um conjunto universo que pudesse
elementos do conjunto, e o exterior, o que representa todos os abranger todos os conjuntos possíveis, mas Bertrand Russell
elementos que não são membros do conjunto. Curvas cujos mostrou que tal tarefa era impossível). A ideia de conjunto
interiores não se cruzam representam conjuntos disjuntos. universo é normalmente atribuída a Lewis Carroll. Do mesmo
Duas curvas cujos interiores se interceptam representam modo, espaços internos comuns a dois ou mais conjuntos
conjuntos que têm elementos comuns, a zona dentro de ambas representam a sua intersecção, ao passo que a totalidade dos
as curvas representa o conjunto de elementos comuns a ambos espaços pertencentes a um ou outro conjunto indistintamente
os conjuntos (intersecção dos conjuntos). Uma curva que está representa sua união.
contido completamente dentro da zona interior de outro John Venn desenvolveu os diagramas no século XIX,
representa um subconjunto do mesmo. ampliando e formalizando desenvolvimentos anteriores de
Os Diagramas de Venn são uma forma mais restritiva de Leibniz e Euler. E, na década de 1960, eles foram incorporados
diagramas de Euler. Um diagrama de Venn deve conter todas ao currículo escolar de matemática. Embora seja simples
as possíveis zonas de sobreposição entre as suas curvas, construir diagramas de Venn para dois ou três conjuntos,
representando todas as combinações de inclusão / exclusão de surgem dificuldades quando se tenta usá-los para um número
seus conjuntos constituintes, mas em um diagrama de Euler maior. Algumas construções possíveis são devidas ao próprio
algumas zonas podem estar faltando. Essa falta foi o que John Venn e a outros matemáticos como Anthony W. F.
motivou Venn a desenvolver seus diagramas. Existia a Edwards, Branko Grünbaum e Phillip Smith. Além disso,
necessidade de criar diagramas em que pudessem ser encontram-se em uso outros diagramas similares aos de Venn,
observadas, por meio de suposição, quaisquer relações entre entre os quais os de Euler, Johnston, Pierce e Karnaugh.
as zonas não apenas as que são “verdadeiras”.
Os diagramas de Euler (em conjunto com os de Venn) são Dois Conjuntos: considere-se o seguinte exemplo:
largamente utilizados para ensinar a teoria dos conjuntos no suponha-se que o conjunto A representa os animais bípedes e
campo da matemática ou lógica matemática no campo da o conjunto B representa os animais capazes de voar. A área
lógica. Eles também podem ser utilizados para representar onde os dois círculos se sobrepõem, designada por intersecção
APOSTILAS OPÇÃO
A e B ou intersecção A-B, conteria todas as criaturas que ao Além disso, essas quatro áreas podem ser combinadas de 16
mesmo tempo podem voar e têm apenas duas pernas motoras. formas diferentes. Por exemplo, pode-se perguntar sobre os
animais que voam ou tem duas patas (pelo menos uma das
características); tal conjunto seria representado pela união de
A e B. Já os animais que voam e não possuem duas patas mais
os que não voam e possuem duas patas, seriam representados
pela diferença simétrica entre A e B. Estes exemplos são
mostrados nas imagens a seguir, que incluem também outros
dois casos.
Considere-se agora que cada espécie viva está
representada por um ponto situado em alguma parte do
diagrama. Os humanos e os pinguins seriam marcados dentro
do círculo A, na parte dele que não se sobrepõe com o círculo
B, já que ambos são bípedes mas não podem voar. Os
mosquitos, que voam mas têm seis pernas, seriam
representados dentro do círculo B e fora da sobreposição. Os
canários, por sua vez, seriam representados na intersecção A-
União de dois conjuntos: AB
B, já que são bípedes e podem voar. Qualquer animal que não
fosse bípede nem pudesse voar, como baleias ou serpentes,
seria marcado por pontos fora dos dois círculos.
Assim, o diagrama de dois conjuntos representa quatro
áreas distintas (a que fica fora de ambos os círculos, a parte de
cada círculo que pertence a ambos os círculos (onde há
sobreposição), e as duas áreas que não se sobrepõem, mas
estão em um círculo ou no outro): Diferença Simétrica de dois conjuntos: AB
- Animais que possuem duas pernas e não voam (A sem
sobreposição).
- Animais que voam e não possuem duas pernas (B sem
sobreposição).
- Animais que possuem duas pernas e voam
(sobreposição).
- Animais que não possuem duas pernas e não voam
(branco - fora). Complementar de A em U: AC = U \ A
Complementar de B em U: BC = U \ B
APOSTILAS OPÇÃO
Nenhum A é B. É falsa.
Algum A é B. É verdadeira.
A \ (B U C)
Algum A não é B. É falsa.
PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS
3. Se a proposição Algum A é B é verdadeira, temos as
- Todo A é B quatro representações possíveis:
- Nenhum A é B
- Algum A é B e
- Algum A não é B
APOSTILAS OPÇÃO
Questões (D)
(B)
APOSTILAS OPÇÃO
05. Resposta: E.
n = 20 + 7 + 8 + 9
n = 44
Anotações