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A

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VIII I P H - HOSPITAl DE HOJE - VOL. 1 - ◄·•º Trlme.itre, 1955


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1 P H - HOSPITAL OE HOJE - VOL. 1 - 4.0 Trime,1,e, 1955 IX


HOSPITAL DE HOJE
"H O S P ITAL D E HOJE" CAPA
& o órgóo oficial do IPH l11stiluto Brculleiro de
Maqueta do Maternidade Unlversltórle> de Sõa Paulo, protela do Arq. 11.Jna Levi, cani
Da.envolvimento • de PeJqulsas Hospitalares. a caloboroçõo dos or9ultetos F. A. Pestoloni " Robert() Cer9ueíro CeSPr, e orlentoçõo
médico do Prof. Raul Srlquet .


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Pesquiso Hospllolor - Dr, J. Reis •.•••••••..•••••• , ••••.••••••.•.•••••••, 3


ARTIGOS ORIGINAIS

Yol. 1 - 4.º Trimestre 1955 Hospitol do Cwmdo Pró-Infância - Arq. Rlno le11I, Arq. Roberto Cerqueiro Cesor,
Or. Odolr Pedroso, Consultor hospirolor


Conslder� s6bre os projetos premiados no I Concurso Universll6rla de Plane·
íamento de Hospitais - Arq. Jorbos Korman ......•.•...••.••••, ..• , •.• .•• . . 10
Aspectos intoressonres do "KAISER FOUNDA-TION HOSPITAL" - Ar9. Roberto
C. Cesor •••••.•...••..••., .••.., •• .. .. •.. . ••.. . .. •••. . ...•... .•. .. .. . •• 33
Diretor Respon$6vet, Jarba_s Korman; Redator
Coordenoçíío de Tempo e Movimento - Porrlclpoção do Enfermeiro no Plonelomento
Chefe, José Reli; Diret01 Geral, Alfredo de Hospltol - Enf. FIiomena Chiorelo Spera, fnf. Eulrna 8aslos Rfthter •••••••, 35
Poesonl; Se"et6rio, Geraldo P. Guimarães; O Vapor em lnslalosões HO$!)llolores - Eng.º Ruben• lulz Xavier •• .••. .••• •.. . 39
Corpo Redatorial, Alvoro Dino de Almeida,

Eulino B, Richter, fauslo Figueira de Mella, NORMAS


franc.itco Monteiro PerH do Silvo (Rio),
Normos poro Impressão de Prospectos - IPH l ............................
Jos! da Ej!Ypto Vieira Soarei (Paró), José
Guio Hospltalor .•..•, , ••• , •..•••............, •....... , .•..•..... ••••.••.
Gamu de Oli\feiro (Pernambuco), Jorge

Americana, Lucidla G ulmorôe_s Albuquu­


ESTAl1STICA
que (Rio), Maria lydia Mata Minell (Rio),

Morlo Roso de Sou1a Pinheiro, Roymundo Tendências no lnstalos,õa de hiltos hospitalares no a.,osil desde 1900 - Dr. Morti •

de Britto (Rio), Robt1rlo Cerqueiro Cesor, nus Pawel 42

Rina levi, Rubens lulz Xavier (Rio Grande

do Súl), Thecphila de Almeida (Rio). RESUMOS DA LITERATURA

Relações emre Arquiteto e Co�svhor no Plonejomento de Hospital .... . . . . . . .. • 43

• "Plone(omenro de Ho,pitois" - Dr. J. ReiS- .•. , , ..•••....••..•..•...••, .•••• 44


Publicoções ho.spllolores ..........•.•.••...••...••••..••..• , , ...•• • .••.••. ,46

Dir ei t as R estrv o d os
NOTAS DE T�CNICA


Tempos, Temperotura.s e Processos d., Esl"rillzoçõo poro dllerent&s artigos hosp1rolores 49

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Problemas do Enerlllzoçõo 51
Editada pela

Editôra Industrial "TECO" ltda.


REPORTAGEM
R. Joõo Brlcala, 46 • A.0 • C. p, 5632
leis.., 32-8393 e 33-2750 • Sõo Paulo loboro16rfo de Vírus e Rl,kettsias do Deportomenlo do Mtcrobiologict n Imunologia
do faculdade de Medicino da Univ11r,idade de São Pavio ..•••• , . • . .. ••••.. •• 52

1 P H - HOSPITAL OE HOJE - VOL 1 - 4.0 Trimestre, 1955


NOTICIÁRIO - I.P.H.
Finalidades e AtMdodes - Diretoria • . •. ... ... . . . • . .. ... ... ... .... .. • • ...• 55
Pesquisas e Trobolhos dos Diferenres Dlvi.ões, Secçõ� e Comissões •.•• . • .. ..••. S6
Fitho de inscrfçõo .•...•.• ...• .•. • ..•... •. •. . .••.. .. • • . ..• . • .• •. • ••.. .••• 57

Divisão de Ediflcios

Comissõo de Corlnhd - Progromo Inicial .................• , , ., ••••., .. ..•. .58


Qu�tionórlo d �er preenchido pelo, hospitols .•....•.• , • • •• • • • ... •• .. .• .•.• .59

Divisão de Equipamentos

Comlssóo de Aurocloves - Requisitos euenciois a uma ou1oclove . ..... ........ 60


Comissão de Desinle1on1e1 Químicos ....••........•••..•••....•.•• , .. , • ,. , • 61
Comissão de Móqulnos de Lovondalla - Programo inrciol , ••• , • , .....•., .••• , 61
All\lldodes do Comissão de Lovondorlo - Amoury de Almeida Coatonho •. , ••, •• 61
Comlssõo de Tambor Porto-Seringas - Vont0gons do modêlo IPH •••.•. • •. • . ..• 62
Comissão de Esterlll1oção por Emprêgo de Rolos Ultra Vlolero em Hospitais . ... . 62
Comlr.sõo dé E.tudo de Indicadores de Eslerilldode ..• , , , , •••• , , ••• . , • , •.• , • • 62
Comissão de l'odronf7oçõo de Campos ............ . 62
ComlS5Õo de Momodeiros - VonlQgens do modêlo IPH 63
Comissão de Equipamento de Cozinho - Programa Inicial ..........•. ........ 6A

Divisão de Estruturação

Comissão de Ood0$ Estallstlco, 64

Divisão de Funcionamento

Comissão de Assepsío em CJrurglo • , •••...•.............•....... , ,. .... ..•. 65


Comlssqo de Estudos poro Podronlzaçôo de Serviços de Centro Clnirgico •• , • • • •• 65
Comlssào de Esrudo da Responsobllidode Mêdito legal dos Hospl!ofa .. •.•• • • • • 65
Comissão da Terminol og ia Hospitolor ..• , ••••.. 65

Divisão de Ensino e Divulgação

1 Curto d., Técnla, A�ptlco e de Eoterillzasõo 66


Agrodecimenlas: Prof. Cario, do Silvo Locoz, Jockey Clube de Sóo Paulo, Prol
Allplo Corrêo Nello, Dr. Jos, Ganzol� ....• , ., , , •.•• , • .• . •. .. .. .. •••..•• • 66
Programo do Curso .........•......•••••.••......••.• , .•...• , •...•••. , ..• 67
Hospital de Pesqul,os ''HOS PITAL PILOTO" - lmportónclo, nece;sidode e findlldode 69

NOTICIÃRIO DO BRASIL

1 Congr�so Nociondl do Ho,pilois .. ..•.... .. .• • ., ....... , ....... . ,. , . .. 70


Fedcrasõo dos lnstilulções Cuhuroh da S. Paulo , .•. , •••.•.••• , .. , .••• , , . • •• 71
V Jornada Paulista de Ad,,,inistroção Hospllalor ••••••. ..•.. ... .... .. •• • •• •. • 71
Ili Curso de Plonajamt'lnlo de Hospltoi, •..•..••. , •..•...•.. , .•• .•.. .•.•... . 71
11 Volume da livro Planelo,,,en19 de t-lospltais .....•.. .•• ....•....•• • •....... 71
livro '1 T6cnlca Af<éptlca e de áterllizo,;õo" . , , ... , ..... , .. , ... , ,•• , ..... , , . 71
Exposlçõo Permanente d& Equfpa"1en1a Haspltolor .•.•.. , •..••.•.•.••. , •...• , . 71

NOTICIÁRIO INTERNACIONAL

Reporcuuào do1 AtMdodes do I.P.H, nd União I nrernocfonol de Arquitetos ... . . • 72


Centro Na'Zlonal� df Edlll;tlo e Técnico Ospcdollero , •• , • , • , .•. , •• , ••• •••.. , • . 72
Nullíe\d Hosp1tol Trust o E>Msion ol lho Central Boord on Hospital Plonnlng onci
Equlp!11enl n.
Congre»a lnlernucfonol de Hospftols e 56.0 Congresso do A"1erlcan Haipltol
AHoclorion . . . . .. ... . . . . . . . .. . . .... ..... . . . .. . . . . . . . · · · · · . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72.
IX Congresso Ponomericono de Arqulteto� ...•..........•. , ...•.•. , .•........ n
Federoçôo fnternocionol de HospUais ........................... , ..... ,. •• ,. 72

1 P H - HOSPITAL OE HOJE - VOL. 1 - -4. 0 Trimestre, 1955


Homenagem
ARQ. MARSHALL A. SHAFFER (24 do Novembro de 1899 • 25 do Moio do 1955)

O mundo hospitalar acaba de 0erder um dos seus grandes líderes e o I.P.H.,


um dos seus amigos e coluboradores mais sinceros.
Na Divisão de Hosr:,ltais do Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos,
em Washington, e em seu prÔ!)tio lar, em Maryland, Marshall Shoffer sempre esteve
pronto a receber os brasileiros que 16 fossem buscar ensinamentos e dirimir dúvidas.
Marshall Shoffer aliava, ô sua grande cultura e capacidade técnica, um in­
vej6vel espírito de solidariedade humana, estando sempre pronto o contribuir, o ofe­
recer, o dar.
Natural de Hamilton, Ohio, radicou-se em Washington desde 1938, dedi­
cando-se, o partir de 1941, oo programo hospitalar.
À testa do Secção Técnica, da Divisão de Hospitais do Serviço de Saúde
Púmlica, deu normas e fixou critérios para os arquitetos americanos.
Os seus "Elements of lhe General Hospital", são universalmente conhecidos,
e encontram-se divulgados pelas publicações técnicas do mundo inteiro.
O interêsse de Marshall Shoffer por melhores planos �ospitalores não via
fronteiras e a sua dedicação alcançava e beneficiava mesmo ,!JOÍses estrangeiros
distantes.
Seu espírito humanltórla e os destacados serviços prestados ao público gran­
gearam-lhe a estima e o respeito de. todos. O Brasil e o I.P.H., particularmente,
multo lhe devem.
Sempre fôra pensamento do I.P.H. que Marshall Shaffer, encarnação do
mesmo espírito científico e humanitário que anima o I.P.H., fôsse homenageado por
ocasião do lançamento do primeira número de 5Ua revista, e, efetivamente, Hospital
de Hoje, vem à luz, homenageando o seu grande amigo, mos, quão diferente é esta
homenagem da que lhe estava reservada.

2 J P H - HOSPITAL DE HOJE - VOL 1 - -'·º Trimestre, 1955


Editorial

Pesquisa Hospitalar
DR. J. REIS

A revista que hoje se apresenta ao públlco é o natural aumentar a prec1sao das operações praticadas no hospital,
extensão e o compreensível reflexo dos atividades e dos pro­ e isto desde a circulação nos corredores até nos pormenores
pósitos do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e de Pes­ do sala de operação.
quisas Hospitalares, criado como sociedade civil, de âmbito Não ser6 demais lembrar que os hospitais são emprê­
nacional, ooro o fim de. sem intúitos lucrativos, realizar pes­ sas econômicas, que têm de forçosament� funcionar dentro
quisas sélbre assuntos que digam respeito aos hospitais e ao de critérios limitadores do desperdício, se querem sôbrevi­
seu desenvolvimento. ver e prosperar. Quer se trate de hospitais púb.licos, quer
A muitos talvez pareça est'ronho folar em pesquisas se trote de particulares, esta verdade não pode ser esque­
hospitalares, o que é outro maneira de dizer ciência hospl'­ cida, pois se em relação aos hospitais oficiais não ressolto
talar. A verdade, porém, é que tal ciência existe e pouui tão nítida o idéia do lucro, também ai essa ldéio deve estar
não poucos cultores, que o IPH procuro congregar em riosso presente, uma vez que são custeados pelo dinheiro do povo,
meio, à semelhança do que fazem outras associações no que logicamente reclama sua transformação no maior nú­
Escandinávia, na Inglaterra e nos Estados Unidos. Exemplo mero possível de benefícios, o que, no caso do hospital, sig­
cloro dêsse relevante esfôrço de pesquiso é, entre outros, o nifica assistência perfeita ao maior número de cidadãos.
livro há pouc:o lançado por "The Nuffield Provincidl Hos­ Ora, quem analisar em nosso país (para s6 folar de
pitais Trust'' a respeito da atividade das enfermeiras nas de­ nossos problemas) a situação ele nossos hospitais, poderá
pendências hospitalares, que constitui minuciosa análise de sinceramente afirmar que êles representem, de um modo ge­
trabalho, poro nõo falar dos muitos artigos aparecidos em ral, o m6ximo, ou até mesmo o desejóvel, em matéria de
revistos especializadàS, como "Hospitais", órgão da Assoc:ia­ plonejomento? Um exomé feito por olhos experimentados
ção Norte-Americana de Hospitais, cujo número de março não tardo em descobrir, nêles, vícios que teriam sido fàcil­
último foi inteiramente dedicado ao planeja,mento e dese­ mente sonóveis com o aplicação dos resultados da pe_squisa
nho de hospitais. ao seu planejamento.
Segundo bem saliento R. L. Davies, em artigo recen­ Pois o que procuro o IPH não é outro coiso senão mo­
te {l), com sua autoridade de diretor do Divisão de Arquí­ bllizor todo o grande esfôrço de pesquiso, feito em todo o
returo do Nuffield Founclotion, mesmo entre os que aceitam mundo, em benefício de nossos instituições hospitalares, bus­
e compreendem a necessidade da pesquisa como bme para cando ao mesmo tempo incentivoT nossa prôpria pesquisa,
.
o plonejamento de hospitais, hó grande confusão o respeito em tôrno de condições e situações nacionais. Esse trabalho
do que deve ser pesquisado, assim como do que pode essa de legítimo evangelização tem sido realizado de muitos for­
pesquiso fazer. Elo diz respeito oo funcionamento do hos­ mos, através de consultas e estudos específicos confiados a
pital e tem por objetivo, é cloro, tirar dos dados relativos suas comissões especíallzadas, de estabelecimenfo de normas
ao funcionamento o inspiração para a planto do arquiteto. racionais de trabalho, de cursos e de publicações de obras
E' uma pesquisa de tipo operacional e busca, como qual­ de grande valor, de concursos entre estudantes. Essa atívi­
quer outro investigação dêsse gênero, O\Jxiliar aqueles a dode jq repercutiu favoràvelmente nos publicações estron•
quem cabe tomar decisões - médicos, administradores, arqui­ geiras, tendo a U.I.A. publicado em seu número de feve­
tetos, etc. - a fqze-fo de maneira adequado. Mas o pes­ reiro último longo comentário o respeito dela. A mais novo
quisa não toma os dec:ísões - é dindo Davies quem escla­ dos iniciativas do IPH ê esta revisto que agora apresento, de­
rece. Quem dedde muitos vê:z:es tem de valer-se mais de sejosa de disseminar abundantemente, entre todos quantos­
sua situação, de seu próprio discernimento do que da rigi­ se ocupam com problemas hospitalares, os resultados da bôo
dez dos fatos. Isso não quer todavia dizer que se possa pesquisa. Com isso esperam seus editôres prestar relevante
dispensor a pesquisa, que não raro, para surpreso nosso, serviço também à saúde pública, pelo reflexo que uma bôa
vem revelar foto� que até nos pareceriam absurdos, se não organização hospitalar naturalmente tem sôbre as condições
viessem ollcercados em farta e sólido documentação. Esta sanitários da c:omunidade.
a razão pela -qual se torna necessârta a constante divulga­
ção dos resultados dos pesquisas hospitalares, que estão
sempre a revelar novos meios de simplificar o trabalho e (l) DAVIES, R. L. - 1955. Hospit<1ls - 29 (3): 99.

1 P H - HOSPITAL DE HOJf - VOL. 1 - 4.0 Trimestre, 1955 3


CRUZADA PRÔ INFANCIA - HOSPITAL

1 - Solórlo1 2 - 0útos é conallia�ões; 3 - Centro Cirúrgico Ob.té­


trlco " Esterlllzaçõo; 4 - Maternidade pagantes 1.ª clo110; 5 - Ma·
ternidode pagantes 2.ª cla>Se; 6 - Maternidade _gratuita; 7 - Sacçpo l 1
infantil gratuita; 8 - Secção infootil pagante; 9 - 0iresõo; 10 -
Ambulatório • serviços au><illores; 11 - Play-ground, 12 - Pueri, cullura; ,:.,0 ... o t' 1
13 - Co:tinha; 14 - Almoxarilado; 15 - lavanderla; 16 - btpcio­
,� t .'(Rói 11111,/R�tCO O'!UT['f'fUCO ( ES1t•tl,.JA�Çl0

-��· --�I
.. �il'TflU;J!)AOr f'A:'.I.AhTl.$. r, C.J-.A<3:St-
namonto; 17 - Resld{lncio enfermorras,
" --�4t,•l',,'G-Ai)( A;iA!IT[$ 11:'1 (Ll,iSI
._ ilit•l�ltNtOÚt- 1lliT1,H•.1..

1 -, 1
1 �t:C:'CAO IH.-.ltiTJi.. <Çlll.TU til-
� 1.;et;lt �••:-t ""H "•ó•� te.
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, r,r,ro• •••• rubij,a;6cs

Hospital do Cruzada Pró-Infância - Corte tran,versal

CRUZADA PRÓ-INFÂNCIA - HOSPITAL


0istrlbulçãa Interna

A - Médico, enfermeiros • peuaal; B - Entrado prin•


cipal, C - Pacientes externa•; O - Abosh,clmento,
E - ...ec,01,,to1 f - Garage .
.

• -•:
;.
�;. 1 ;''r.,·

/i"j-., , •:. """-S:


•;.,,•�"ti'I 1�

O andar no nível do rua comporta: cl Sala poro espera de crianças f) Direção médica, administrativo e
suspeitas de doenças contagiosas. de enfermagem.
o) Dois grandes holls de entrado e
d) Secção de puericultura, paro pre­
de espero, poro doentes Internos
leções, demonstrações e ensino
e externos. A admissão e o In­ Nos dois andores locolizodos abaixo
às mões..
quérito social são colocodos en­ .do nível do ruo, colocaram-se a entra­
tre os dois holls, servindo o am­ e) Lactório e farmócia, paro abas­ do de pessoal subalterno, os respedivos
bos. tecimento do hospital, fomecl•
vestlórios, o olmoxorifodo central, o co­
p) Play-ground coberto para uso das mente aos externos e aos vórios
c(ionços que acompanham as postos de bairro do Cruzada sinha, um refeitório, a lavanderio e o
mães ou que esperam o consulta. Pr6-lnfôncio. necrotério.

1 P li - HOS!'ITAl OE HOJE - VOL 1 - (0 Trimestre, 1955 5


FIG. 36 - HOSPITAL PARA RIO 8CNITO - Equipe
M oiroqulto, - Penpeelivo.

FIG. 37 - HOSPITAi. PARA 11.10 BONITO - fqulpe


Mulroquflã, - Segundo pavimento.

-
1 - Hall e $Ola de estar; 2 - Cln:ulacão, 3 - Rompa,;
.( - ,Apartamento; 5 - Quarto com banho: 6 - Enfer•

1-.
morio com Á leitos/ 7 - Enfermaria oom 2 leitos; 8 -
Secção de infe.:to•contt19iosos; 9 - S-anh6dos; l O -
� Chefio de enfermagem; l'1 - tJtllidadH; 12 - Serviço;


13 - Curollvos; H - Réstouronte; 15 - Copo; 16 -
Son!t6rla de e:nf11rmeiros; 17 - Sub.utilidades " sub•
s,rviço; 18 - Mocas, 19 - Rouparia; 20 - Tubo de
roupa tujo; 21 - 0epó•ito. FISIOTERAPIA: 22 - E.s­
pero; 23 - Vestiório; 24 - Sola poro ginâsticc; 25 -
H!drotell!pio; 26 - Massagens; 21 - Eletroteroplo; 28

§ .º.%g&-11�[LílJ'-'··
- Oepôsito. RAIO X; 29 - lnterpreto�oo; 30 - Ro•
dioteropia; 31 - Camaro <UCuro; 32 - Rola X p<>rtótil.
'.f,,.. BANCO DE SANGUE: 33 - Sangria; 34 - Tipag"m e

[[Efrl�IErPij ff-: �-:-


estc>qu1:. LABORATÓRIO: 35 - Calheitc:o 36 - Mata•
bolismo basal e eletrocordiografia; 37 - Exame., de
rotina cUnlca; 38 - Esteriliui�õo e &,Xpurge>. RESIC�N­
CIA DOS INTERNOS; 39 - Saleta, 40 - Quarto.

FIG. 38 - HOSPITAL PARA RIO BONITO - Equipe


Mulroqultêis - Primeiro pavimento.

l - Hall principal; 2 - Circuloçqo; 3 - Rampa; 4 -


Sanltórlo homens; 5 - Sonit6ria sonharas. SECÇÃO
MtDICA: 6 - Confl�a; 7 - Chefe do Corpo Cllnico;
8 - Enfermeiro chefe; 9 - Solo de reu-niÕe• médic<»;
10 - Vesti6rio �nfermeiras: 11 - Veatiório m6dicas;
12 - Ve,tiário médico,. ADMINISTRAÇÃO, 13 - Se-
crelorio-Tesouroria; 1-4 - lhfarmaçõu-Comunicaçõ,u;
15 - Coi•a farte: 16 - Cal><a; 17 - S\lpe(intendente;
18 - Secçõo do peuool; 19 - Reuniõe<; 20 - Bibli<>­
teco; 21 - Arquiva. AMBULATÓRIO: 22 - Triagem;
23 - Espero do ambulot6rlo; 24 - Espero do con,ul­
t6rla; 25 - Pediatria; 26 - Cllnica geral; 27 - Cirur•
gia; 28 - Obstetrlcio; 29 - Ot<>•rino•loringologista;
30 - Oftalmologia; 31 - Serviço adontol6gico; 32 -
Solide Publica, 33 - Ser•iço de Abreugrafio; 34 - Ser•
•iço saciai, 35 - formódo; 36 - Higlenizo.çõo paro
odmiHÕo - homens; 37 - Higienl�oção poro odmluõo
- mulheret. SECÇÃO OE EMERGENCIA: 38 - Espero;
39 - Regblro • Informações; 40 - Higieni%0920; -41 -
Curativo,; 42 - G""o; -43 - Róio X port6111 - CéimCI•
ro e.curo; ,4,4 - Scilo paro repouso; 45 - Médico de
plantõo; � - Ambulância. NECROTtRIO: .é7 - Gela•
deiro; -48 - Autópsia; -49 - Velório; 50 - Kitchnet.
COZINHA, 51 - Carinho; 52 - Oieti,ta ct,efe; 53 -
S�relario da dietista; 5-4 - Refeitório do peHoal d•
.erviço, LAVANDARIA: SS - Roupa sujo; 56 - la"°•
gem; 57 - Roupa 1u10. ALMOXARlFA0O: 58 - Con•
lrôle; S9 - Armazenagem; 60 - Oep6Jito de material L
anesltbko; 61 - Oepóslto de ml!'dicomento,; 62 - Oes-
penso do co1lnho; 63 - Vestlório pessoal de servi�o; 6A - Caldeiras; 65 - Sec�õo de reparos. A - Ei,trodo princípc:Jl; 8 - Entrada de ambulat6ria;
C - Entrada de ,,.r,iço; O - gitrado de mantimentos; E - Solda de. enterro.

to no Ambulatório. Daí a imporlôncio o Arquivo Médico, 20 m3, oproxlmodo­ A mesa do Enfermeira-Chefe, se bem
do proximidade entre a Serviço Soci<:!I mente, e o Contabilidade, mois de que localizado próximo 6 Solo do Su­
e o Ambulatório. 30 m2 perintendente e aos acessos ver1lcais1
Quanto às dimensões das MÇOS, o Quanto à local izoção, a Sola de Ad­ não preenche os requisitos de estar em
Serviço Social e o Admissão requerem mlssãc;, deveria fícar tnois próximo do solo colma e protegido do público
areo em tôrno de 15 m :l codo uma; Vestibu lo de entrada. (fig. 81.

26 1 P H - HOSPITAL DE HOJE - VOL, l - 4. 0 Trimestre, 1955


FIG. 44 - HOSPITAL PARA REGISTRO - Equipe H.G.R. - 1 e Andar
- Obsletrlcia e Bioca Cirôr9ico Obstétrico,

U.tJUt U
LllUJ&.11.lfÜ

ENFERMARIAS: C - Copa; CR - Salc, de Curo•


tlvos; E - Enfermor:a1 E3 - fstot ("porto:nen,
lo); L - Moteri<il; P - Po,to; Q - Qucorlo; un,
RS - Roupa ,uja; S - Sanitârio; SL - Se_rviço
limpo; SS - Servi�o suio.

.-.
1

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• • 'f41'ft•I\I li UlftMIUUt

CENTRO CIRÚRGICO CBSTITRICO: A - Saio de


anepe,laJ D - Depósito; El - Eilét)lfaacõo� E2 -
fKpurgo; H - Higie"i�;-õo1 01 - Solo d11 Opo10•
ção; 02 - Sala de o,..,ocões Oftolmol6gicos; 03 -
Saio de C>peroÇÕe• Ofa•rlno-loringológica,; PA -
Saio de Porto; P - Poslo; R - Rouparia; L - Lo­
vatl>rlc»; RS - Roupa suja; S - Sonltór:as; SD -
Saio de pois; T - Solo dll trabalho de poria: VE -
Vestiêirio do, enfermeira•; \/M - Vettlório dos mé·
dt«>s.

FiG. 45 - HOSPITAL PARA SÃO CARLOS - Equipe Sõo Cario, - 1 .0 Pavimento - Centro Cirúrgico
- Enlermorio de Cirurgia.

Conjunto Cirúrgico e 0bstélrico O Hospital de São Carlos 1fig. 4SJ A provisão de um local comum, den­
tombem trouxe contribulçõo nova. tro do Centro de Material e Esteriliza­
Os Conjuntos Cinirgicos e 0bstêtri­ As unidades do Centro Cirúrgico e ção, poro o lavagem dos materiais pro­
cos projetados apresentam, em ·geral, 0bstétrico têm um mesmo corredor sub­ víndos do Cirurgia e 0bstetrlcio, é bôo;
concepções engenhosos. dividido por uma parede divisório, in­ todavia, fcilto local paro Preparação de
E' portículorrnente interessante o do terrompida no início e no fim do uni­ Po.cotes, além de ter cruzamento no
Hospital de Sõo Gonçalo (fig. 41 ), erri dade. Ambos os unidades lêm, em co­ circuloçôo. O Monta-cargos previsto
que Solas de Porto e de Operações mum, uma Solo poro Utilldodes, poro nôo impede que os suprimentos de ma­
�brem dtretomente suas portos poro o Roupa Sujo, lavabos, Posto de Enfer­
terial esterilizado poro o Maternidada,
Centro de Esterilização. Se bem que de meiro, Rouparia, Vestiórfos paro médi­
cos e enfermeiros e Solo de Expurgo localizado nêsse mesmo andor, tenham
concepçõo interessante, o projeto apre•
junlo do Centro de Material e Esterili­ de ser retirados rnediante invasão do
sento-se falho em v6rios pontos; uma
Solo de Porto serve de passagem obri­ zação. Con(unlo 0bstétrico e <?:"irúrglco. Tam­
gatório à outro; o Solo de Trobdlho de Houve omissão do Sala paro Recu­ bém os Solos de Recuperação, pelo
Parto é coletivo, o que, oliós, noo se­ peração e o localização dos Lavabos, suo exiguidade. nôo condizem com os
ria crltic6vel, uma vez que estaria de instalados no corredor, pode ser cnti• necessidades do Conjunto e nem per­
ocôrdo com os novos tendências do cada por bloquear o passagem. A uni­ mitem, pelo suo subdivisoo, que uma
"Porto sem Dor"; fodovia, paro duas dade preenche o requisito de estar lo, só enfermeiro preste assistência prontô
Solos de Porto, a provisão poro o Tro• colizodo em ola foro de trófego obri­ e direto, simultâneamente, o vórios pa­
bolho de Porto deveria ser maior. gat-6rlo. A Central de Esterlliwçõo cientes, como serio ideal e mais efíci­
Enquanto que paro o Conjun10 Cirúr­ atende tonto oo Centro Cirúrgico e 0bs­ ente. Também o acesso aos vesti6rios
gico f-0rom previstos Vesti6rios poro me­ tétrico quanto ao Hospital, por um guí­
é deficiente.
dicos e enfermeiros, Lavabos para Esco• chê independente.
vaçõo e Posto de Enfermeira, poro o O Hospital de Piedade (fig. 391, se O Hospital de Regi.stro ffig 44) des-
Obstétrica todos ês�es elementos foram bem que também com idéias interessan­ 1lnou 6reo de 600 metros quadrados ao
omitidos. tes, não estó isenro de c;rltlcas. Con,unto Orúrgico e Obstétrica, quon-

30 1 P H - HOS!IITAL OE HOJE - VOL. 1 - 4,0 irimestre, 1955


flG. 46 - HOSPlTAl PARA PARAÍBA DO SUL - Eciuipe Bn:ulliense - 2.0 Pav!menro.

do seriam suficientes 250 mª para o como o apresentada pelo Hospital de A morgue, onde e como foi locali­
Centro Cirúrgico e 150 m2 poro o Obs­ Régistro (fig, 44). O Conjunto Obsté­ zado, obrigar6, para que o ela se che­
tétrico. trlco dispõe de uma Sola de Porto e gue, â travessia do corredor cirurglco
Não obstont,e o excesso de óreo, hó duas de Trdbalho. Nestas faltam Ins­ ou, então, à passagem externo desa­
Solos de Operação com o largura de­ talações Sanit6rias. O Con1unto pre­ brigada e à vista d0s pacientes,
ficiente de 4 m. vê uma saio especial paro banha de As portas das solos de operação es­
As Salas poro Trabalho de Parto nóo recém-nascido, o que os hospitais mo­ tão cHs1antes dc;j Solo de Material Este­
foram dotados de W.C dernos aboliram completamente 01.1- rlflzodo, H6 omissão de pôsto de en­
Também êste hospital reagiu contra tra partlcularídade do profeta é a exis­ fermeira, local poro material de limpe­
a clássico idéia do necessidade de se­ tência de guichê, nos Solos de Sub-Es­ za, local poro escovoção, paro maces,
porc1çõo rígido entre cirurgia e obste­ terilização, em vez de porto. O guithê poro raio X portótil, etc.
tdc!o, apresentando os sei.Is Conjuntos ohrigar6 à permanência de uma funcio­ O proieto prevê- dois con1u11tos ohs­
Cirúrgicos e Obstétrlcos interligados. nário a mais no Sub-Ester!llzoçõo du­ tétricos separados, um em cada ola do
Nêsse portlcular, os conceitos modernos rante todo o tempo do parto ou do Hospital, o que não deixa de ser one­
voo o ponto de concentrar, também no operação. A substituição do guichê por raçõo inútil de instc:Jlações e de pessoal.
Cen!ro Cirúrgico, todos os cosas de in­ porta possibllitoria acesso direto o pró­ O agrvpamento de todos os leitos de
fervenç.ao do Ambulatório e do Pronto pria enfermeira circulante. Outra folha maternidade em fôrno de um único
Socorro. Ali6s, o Pronto Socorro dês�e é o omissão do centro de esterilização conjunto obstetrko e indubità.velmente
Hospital não conto senão com Solo de e de material no hospital. As salas mais racional e eficiente.
Curativos /fig. 35). de sub-esterílizaçõo não prescindem de No Hospital de Presidente Prudente
O Hospital de Rio Bonito lfjg. 42) um amplo centro de estertli.zaçõo, de lfíg. 9) o disposição da Central de Es­
tem o seu Con[unto Cirúrgico nos mel aproximadamente 50 metros quadrados, rerilfzoçõo de permeio aos. coníuntos
des consagrados, de duas Solos de Ope• onde são processados todos os supri­ cirurgico e obstétrico, com uma tercei­
ração ladeando uma Solo de Sub-Este­ mentos esterilizados do hospital. As ro ligação, Independente, para o cor­
rillzoçâo e de Escavação e Desinlec�ão, sdlos de sub-esterilizoçôo cuidam ape­ redor do hospital, é bôo. Todavia, o
o qual, 110 projeto, foi impropriamente nas do esteriliz-açõo de pequeno parte ligoç_õo do Central com os corredores
denominado de "Sala de Esterilização do instrumental necess-ârio ôs sdlas de cirórgico e obstétrico deveria ser direto,
de Médlc:os''. operação e parto. por porto, e não através do guichê do
Cada Sola de Operação foi ligada O Hospital de São José dos Campos sala de expurgo. O acesso aos con­
o umo Sala paro Anestesia. A neces­ Hig. 43) projetou o seu Centro de Este­ juntos é feito através de portas estrei­
sidade de umo Solo de Anestesio é rílizaçõo dentro do conjunto c1rúr,9ico, tas; com o tendência poro abolir o
muito discuflda: todavia, não deixo de com os decorrentes desvantagens que maca e transportar o podente em seu
ser excessivo, uma Solo de Anestesio tal ocess'o traz. Os vesliórios foram próprio leito, reqverem-$e portos mais
paro cada Sala de Operação. Um sim­ localizados no fim da unidade, em vez_ amplas. A área denominado "Cvroti­
ples Depósilo poro Material Anestésico, de prec:edê-lo, como previsto no Hos­ vos" deveria ser fechada, resguordado
talvez ainda seja o melhor soluçõo1 pital de Reglstro dig. 44). e colma.

1 P H - HOSPITAL DE HOJE - VOL. 1 - 4.0 Trlroestro, 1955 31


O conjunto cirúrgico do Hospital de ração, onde umo enfermeiro espedoli­ pontes do concurso, que procuraram
Paraíba do Sul (fig. 46} foi moldado zqda darlo assistência contínuo, cons­ soluções próprias e honestos, preferin­
nos conceitos antigos e jó completamen­ tante, o vários pacientes. O preparo, do incorrer em êrra o apresentar so­
te superados de solos sépticos e assép­ em solo próprio, se bem que aceito por luções seguros, mas decalcados. Não
ticos. Hoje, graças oos progressos do alguns, é realizado com vantagem no odmlra, pois, certos críticos. Nenhum
técnico asséptico e de esteriliz.açõo, po­ própr1o s.olo de recuperação. A resl­ hospltol, como não poderio deixar de
dem-se realizar, no mesmo meso, ope­ dêncío poro duàs enfer!lleiros acho-se ser nêsse primeiro contachã'l dos acadé­
rações timpos e mesmo partos, logo de.slocoda, dentro do con[unto. micos com questões hospitalares, se
após. -casos contagiosos, sem qualquer O conjunto obstétr1co foi localizado apresentou absolutamente certo, mos
ris<ro. A órea de mais de 800 metros no andor do maternidade, no 3. 0 pavi­ também nenhvm totalmente errado.
quadrados destinado ao con;unto, em mento dig. 41. Também oqvl não fo­ Ao mesmo tempo ejue alguns ospedos
face dos 250 metros quadrados neces­ ram observados certc;>s requisitos exigi­ eram brilhantemente resolvidos outros
s6rios. é exagerado. Nõo hó razão dos em hospitais modernos, como: cor­ recebiam soluções incrceltóveis. O cu­
paro sedas de "despir'' e "vestlt" sepa. redor obstétrico privativo, ô porte da rioso é que nenhuma porte. do hospital,
rodas e independentes. Dois vesti6rios circuloçõo intenso do hospital; residên­ considerados os oilo projetos englobo­
com um sonítório cada. poro médicos cia do médico foro do unidade, porto domelite, deixou de ser bem resolvido,
e enfermeiros, sõo o suficiente. Os em vez de guichê no solo de sub-este­ por ao menos uma dos equipes con­
aventais esterilizados são vestidos no rilização, etc. correntes. Dêsse foto se depreende
próprio solo de operoçóes. A centrdl que, se os oito equipes se constituissem
de esterllizo·ção é pequeno e mal loca­ Conclusão numa único, seu projeto estaria em
lizado, não se justificando o seu des­ condições de superar grande número
membramento do centro de moleriol. O exame dos oito hospital�, nos res­ dessas instituições, que se erguem mo­
As solos de repouso deveriam ser subs­ tritos setores analisados, revela o es­ gestosos em nossos Capitais, e que de
Htuidas por uma único sala de recupe- pírito de pesquiso de todos os por1icl- hospital só têm o nome.

GUIA HOSPITALAR Acha-se em fase de organização o 1.o volume do


Guia Hospitalar. Os senhores industriais são convidados a remeter pan­
fletos e dados têcnicos referentes a seus equipamentos a fim de serem
inseridos nessa obra, que serà distribuida a todos os hospitais do pais.
As publicações deverão obedecer á norma IPH-1, publicada à pagina 41.

LIVRO "TÊCNICA ASSÉPTICA E DE ESTERILIZAÇÃO"


Está em fase adiantada a preparação do livro que reunirà tôdas as
aulas ministradas no 1.o curso de Tàcnica Asséptica e de Esterilização.
Serà a primeira obra, entre nós, a dar, de modo simples e prático, os
mais completos meios, tàcnicas e soluções de que a ciência moderna
dispõe para a prevenção, eficaz e segura, das contaminações em hos­
pitais e laboratórios.
Os socios do IPH e os participantes do curso fazem jús a um volume,
com desconto.

32 1 P H - HOSPITAL DE HOJE - VOL 1 - .e.o Trimosrre, 1955


J

O recim-no«ldo 6 ponodo do berç6rio poro o quarto dentro do próprio berço. Sem deixar o leito,
o pr6prio mõe pode cuido, do filho. Observe-se o locolí10çóo do mesa de cabeceiro com loYCt6rio,
que permite o próprio paciente cuido, do suo limpeio, ollvlondo o 1orefo do enfermeiro,

Considerações sôbre os novos


Hospitais da "Kaizer Foundation"

ROBERTO CERQUEIRA CESAR


ARQUITETO
fotos - l'hll Felri {Corteslo do IPH)

Os Hospitais de los Angeles e São Os autores calculam que tt:11 disposi­ numeroso. Assim é possível conciliar o
franclsco do ''Koizer Foundotion" (Ar· ção reduz os percursos dos enfermei­ tendência moderno do "rooming-in"
quitetos Walff e Phllllps, Consultor Hos­ ras o 1 /7 dos necessorios com o solu­ com o lrodicionol técnico do berçário.
pitalar Dr. Sidhey Gorfleld) apresentam ção clóssico. Em nosso opinião, rr,ois do que os
vórios ínovoc;ôes inreressontes e mesmo Notem-se nos enfermarias da moter•
revolucionários_ vantagens aparentemente consideróveis
nidode os berços montados sôbre guias do- solução, interessa no coso o demons­
En9uanto o esquema clóssico dos an­
corrediços, abrindo tonlo poro os quor• troc;ão do quanto é possfvel progredir
dores de enfermaria nos hospilals, mes­
mo os mais modernos, é semelhante ao los quanto poro os berçários, dispos­ no campo do plane1amento hospitalar
de um edifício comercial comum, \quor­ tos, com os demais serviços, ao longo quando o problema e enfrentado sem
los e solos dando poro um corredor do corredor. Além de serem elimina­
espirita pré-concebido.
central de circulaçõo), aqui, os serviços dos os extensos percursos dos recém•
nascidos, do berçório 6 enfermaria, po• E' sumamente interessante e alenta­
de enfermagem foram sub-divididos e
dispostos ao longo dêsse corredor cen­ dem ser atendidos, tonto os mões que dor encontrar soluções como esfo, on­
tral. A circulação de vislfontes foz-se desefom cuidar pessoalmente do filho, de arquitetos e consultores hospitalares
por balcões externos. Umo estação quanto os que preferem aproveitar a encontraram solução próprio sem te­
central de contrôle, no holl, encaminho estadl!I no moternidode poro um des· mer ofostor-se dos plontos clóssic-os e
visitantes, requisições e suprimentos. canso dos trabalhos de uma fomilia estondordlzodas.

1 P H - HOSPllAl OE HOJE - VOL. 1 - 4.0 Trimestre, 19.55 3.3


Corredor-seivlço com s11b,centro.s.

PLANTA DO A NDAR TIPO E


OETA LHE DAS E NFERMA-
RIAS DA MATERNIDADE 7

1 - CORREDOR SÊRVJÇO

_\ � 7
2 - UTILI DADES
3 - SUB-CENTRO DE ENFERMAGEM

\

4 - BERÇA RIO \ ' ..
. .
5 - BERÇO
\ .,. .... ,
6 - LA VATORIO

1
7 - CIRCULAÇÃO OE VISITANTES

1 '
3- t!ALL
CHEFE
10 - CENTRO
CENTRO
OBSTETRICO OU
CIRURGICO 1
--,r-- \-/�� -

1
+
l

34 1 P H - HOSPITAL OE HOJE - VOL 1 - .1. 0 Trlme_ur1t, 1955


Coordenação de Tempo e Movimento - Participação
da Enfermeira no Planejamento do Hospital
FILOMENA CHIARELLO SPERA (*)
EULINA BASTOS RICHTER (*)

Introdução lfzodo, e ossitn muitos cousos que d,­ lato sôbre os vários tipos de otlvidodes
fícultorn ou impedem urn trabalho ro­ a serem ali desenvolvidos.
Quern de nós nao ouviu ainda recla­ -::ional se le>rnam irremoviveis ou de dis­
mações e críticas de vmo dona de cosa pendiosíssima remoção. mois tarde.
dirigidos ao arquiteto qve lhe entrega f-lo1e em dio jó noo se ccmsidero o A enfermeiro como membro da equipe
UfTl prédio - o suo coso - cheio de traçqdo do planto do hospítol corno de plonejomento do hospital
"defeitos''? - "Nêste cômodo é o lo­ ponto inicial da construção do edifício.
calizoçõo de uma janelo que torno ino­ Muíto anles vem o planeiarnento e o A enfer-meira tem papel definido no
proveitavel tôda uma parede onde po­ progromaçõo das atividades que nêle squipe de. plar,ejamento do hospi1ol
derio ser colocada umo peça do mo­ se vão desenvolver. Atuando como consultora, deveró ser
bllf6rlo; no cozinho é o pio que estó Embora êsse trabalho preliminar se­ ::le- preferência treinodo nêssé setor.
tõo distante do fogõo que elo fó "sen­ io importantíssimo, seu valor nõo foi Coberó à enfermeira consultora es­
te" o cansaço que vlró no fim de cada olndo reconhecido entre nós. tobelecer os vários contotos com os 81'1·
dia, tantas serão O$ caminhada� que A desçrtçao, pot escrito, do funciono­ fermeiros especializados nos diferentes
dever6 faz:er entre um ponto e outro, rnento de cada um dos departamentos ramos do enfermagem, porquanto no
etc. etc/'. do hospital, ven, evitar que se trons­ Deportomento de Enfermagem se 111•
Pois bem, sendo o "dono de cosa" for mem eno blocos de pedra, idéios ou duem várias unidodes,
de um hospitof o enfermeiro. pergun­ conceitos -que irão impedir ou dificultar
tamos aqui: - quem jó se lembrou de o trabalho reclonai. - administração do serviço de enfer­
consult6-lo, de ouvi-lo, antes de ser Nunca é demais repetir que o plqne­ magem;
iniciada a consrruçõo de um hospital? jamen10 de hospital deve ser feito em - enfermarias ou unidades de enfer•
O que acontece, infelizmente, é que função do trabalho que nêle seró rea­ mogem;
o orqurteto é solídtado o plonejar o lizado. - ombulotórios;
edifício com informações insuficientes Assim sendo, compete oos que tra­ - centro cirúrgico;
sôbre o lipa de trabalho o ser oll rea- balhom no hospital, informar o orqui - unidade obstétrica, etc..

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1 P H - HOSPITAL E>E HOJE - VOl, 1 - 4.0 Ttlmeslre, 1955 35


HOSPITAL 1 t,!ONTAGEll4 DA $, O, -J. -

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Além disso, o enfermeiro do equipe Quais as lnformaç6es necessórlas à zoçõo dos mamodeíros, porq1,1e
deverá consultor o pessool dos outros equipe de plonejamento do decisão fornada dependeró
deportarpentos, como lovonderio, cozi­ o tipo dos dependências pon:i
nho, lo�orotórlo, etc., porque mantêm A enfermeiro consultora dever6 trans­ o lactórlo, tipo do equipamen­
estreito reJoc;õo com o serviço de en­ mitir à equipe de plonejamento os fun­ to e do mdteriol.
fermagem. ções dos vórios setores do serviço de
Como qualquer outro n'lembro do enfennogem. Poro consegui-lo, preciso 4.0 ) Quem irá desempenhar o tra­
equipe, o enfermeiro precisa conhecer encontrar respostas poro os seguintes balho?
os métodos racionais de trabalho e sa­ perguntos;
ber que, embora inicialmente emprega­ E' importante saber quo11tos
dos no indústria, êles hoje têm aplica­ 1.º) Que tipo de trabalho vai ser
pessôos vão trabalhar no óreo
ção em qualquer ramo da atividade hu­ feito nesta unidade? e quais os suos funções. Essas
mana, portanto, tombém no hospitol.
considerações irão determinar
Ao analisar o tipo de trabalho desen­ Todo trabalho o ser desenvol­ o tamanho e a locolizaçõo dos
volvido no hospital é preciso, pois, pro­ vido nessa unidade ser6 descri• dependências e o quontidode
curar meios para o simplificação dêsse to corn detalhes, bonho de lei­ de espaço necessório paro os
trabalho. to, curativos, Injeções, etc. Vários funções. Tamanho e
O estudo de tempo e movimento for­ formo dos dependêncios, equi­
nece os dados necessórios poro conse­ 2. 0 ) Onde seró realizado o traba­ pamento adequodo, distâncias
guir; lho? menores, representam econo•
mio de tempo, de movimento,
- economia de tempo; E' importante, por exemplo, e do pessoal necessário poro
- economia de espaço; que a enfermeiro Informe se os fazer o trabalho.
- redução de esfôrço; curativos sõo feitos s6 nas en­
- redução de material. fermarias ou se deve a unida­
de conter uma sala de curoti­ COORDENAÇÃO DE TEMPO E MOVI­
Conseguidos êsses objetivos, surgem vos. Se o hospital vai ter Ser­
outomàtlcamente benefícios, como, viço de Pediatria, é preciso MENTO EM SALA DE OPERAÇÃO
pensar- no Loct6rio e em suo
melhor tipo de serviço; locollzoção. Nosso estudo atuol prend!il-se apenas
redução do custo-dia por pacien• ó Solo de Operação, e não a todo o
te; 3. 0) Como seró realizado êsse tra­ Centro Cirúrgico1 e procuro trazer ele­
balho? me11tos que orientam o trobalho preli­
aumento de sol6rio poro os fun­
minar de uma equipe ao focalizar essa
cion6rios;
Tomando o exemplo do loct6- importante óreo do hospltol.
- melhores condições de trabalho, rio, veremos que é preeiso, jó No plonejomento de uma saio de
menor dispêndio de energia; nessa fose do plonejotnento, fo­ operações ê precbo ter em mente cer­
- redução de acidentes ho tre1balho. cal izor o problema do esterlli- tos fotôres bósicos,

36 1 p 1-t - j,fOSPITAl OE HOJE - VOL 1 - .t. 0 Trimettre, 1955


ttOSPITAL 1 MONTAGE"' tlA SALA PE �ERAÇÕES -A- COM MODIFICAÇÕES G!U,FICCI 3

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o) Tamanho e forma da sala: gundo o necessidade. Os espo• Saio de Enfermeiro e do Secretó­


ços ou ormórlos próximos à S. O. rio;
São importantes paro a proteção devem guardar o rnalefial esteri­ Vesti6río poro médicos e poro en­
do 6rea estéril contra contomi­ lizado e não esterilizodo poro fermeiros;
noçõo. Umo vez circunscrito o um dio de trobolho.
- Serviço de anestesio;
6rea estéril, é necessório que per­
maneço um corredor de 1,20 m d) Equipamento: Espaços poro depósito de mate­
de lorguro ao seu redor. Poro rial;
que se posso executor o técnico Deve ser de bóo qualidade, ajus­ Solo de reéuperoçõo.
asséptico no S. O. é preciso que tar-se ao ttpo de solo e ser bem
elo tenha, na mínimo, 5.40 m x instolodo. Grupo C
X 6 m.
e) O chão:
b) Portas: Inclui os depen.dênéios que podem
servir o outros departamentos do hos­
Deve ser de superfície lisa, não
Devem abrir-se de modo que se pitQI e por isso podem Hcor mais dts­
poroso. tontes:
economize espoc;o Suo largura
deve ser suficiente poro o passa­
Estudiosos do assunto dividirem o
gem do equipamento usodo no - Centro de Material;
bloco cirúrgico em 3 gnJpos:
solo. Devem ser localizados de - Loborot6rio de Patologia;
modo que o S. O, nõo possa
Grupo A - Tollettes, Lovatô-rios.
ser util!zodo como meio de co­
mUhícoçõo com outra óreo; suo
locoilzoção deve ser em sentido Inclui os dependências que exigem Anolisondo-se essa classificação, ve­
diagonal. relação físico direto, porque implicam rificamos que é funcional, porquanto
no cuidado imediato ao paciente no paro o distril;,uiçõo dos v6rios unidades
e) Armários: oto operatório, se levou em conto o urgência do seu
uso e o Intensidade do tr6feg<!> ou cir­
Devem existir no solo cmn6rios - Solo de operações; culação.
ernbutidos, providos de portas, - Lavabo;
Paro avaliar a circulação numa solo
com capacidade suficiente poro - Solo de sub,esterilizoçâo;
de operações é necess6rio considerar,
conter o material necess6rlo po­ - Ante-solo ou solo poro anestesio.
ro suprir aquela sala. Devem
ser localizados em ponto que Grupo B - quantidade do pessoal que vai
permita centralizar os funções do circulor;
circulante e numa altura que não inclui os deper,dênclos que podem - volume do material transportado
exíjo esfôrço demasiado de quem servir o vórios solos de operações e, e manejado;
trabalha paro abolxor-se ou le­ portanto, não precisam estar em rela­ - urgência do uso do mdteriol que
vantar-se nos pontos dos pés, se- ção tão direto, vol ser tronsportodo.

1 P H - HOSPITAL DE HOJE - VOL. l - ,1,o TrimH1te, 195.5 37


�os f'ITAL 2 MONTAGEM DA S.O, -8-

B
.9

Aplicação pr6tica dêste estudo contramos uma so vez o of1rmoção de Expliquemos, as pinças e a mesa de
qve a comodidode ou o rocionolizoi;õo campos são os pontos mais frequenta­
Pondo em prático o que foi dlro até do trabalho devem ser sacrificados ó dos duronte a montagem de uma S. O.
aqui, apresentaremos os observações !lstético de uma solo, Oro, o existência do cublculo com
que fizemos poro e preparo de duas Conttnuondo o análise do esquema, os prateleiras, paro guardar todo o
solas de operoç_ões que designaremos verifíca-se a existência de um cubiculo moleriol da sala, levou à colocação
por sola A do Hospital 1 e saio B do num dos cantos do sola, ligando-o oiro• dos pinças nêsse cubículo.
Hospital 2. vés de um guichê ó sola de sub-esteri· Bôo porte das voltas dadas. pelo dr­
Seguindo o método cientffico do aná­ llwçõo. Êste guichê deveria ler no cul ante deve-se ó localização inade­
lise do trabalho, fazemos primeiro um •eol!dode umo porto qlle permitisse o quado dessas pinças. Outro porte, de­
esquerra da saio de .operações A com livre acesso do cfrculonte 6 sola de ve-se à falto de campos de tamanho
suas il'lterreloções diretos 1Grupo 1 , sub•esterilizoçõo e, com isto, seria dis• adequado poro cobrir os mesos.
suas fodlidades, mobiliário e material oensóvel o presença de um outro fun­
necess6rio paro uma operação. Verificamos que o clrçolonte deu 378
cion6rio nesto solo
A análise dêsse esquem'Q (evelo o possos e gostou 8 minutos poro mon­
Nésse cubículo existem duas prote• tar a solo.
seguinte:
!eiras qve contêm o material que deve­
O gráfico n, 0 3 tegisrro a montagem
ria estar no orm6rio da solo se êste
Existe um arm6rio grande, emblJ!ido do mesmo saio com pequenas modifi­
preenchesse suo finalidade.
rn.º 11 ), onde se guardam os fios. Ele cações, as pinças, o material e os so�
contém três prateleiras, apenas duas O resto constame do esquemd vem luções necessórlos poro o trabalho pas­
dos quais são util iz6veis, porque o t.er­ o ser o moblliórlo e o moteriof neces­ saram paro o S. O., e foram colôca­
ceirç, é tão alto, que mesmo uma en­ sarios para as operações, dos na mesa 3a (colocado ao lodo do
fermeiro que mede 1,63 m de olluro Nos armários embutidos do corredor mesa de campos n. 0 10).
nõo consegue apanhar um fio de um {ns. 16 e 171 encontro-se o resetva de Na mesa 12 lhall do lavabo\ foi co­
dos frascos ló colocados, sem descê,lo roupa e demais moteriol nec.es.sórlo locado um vidro esterilizado com olcool.
paro orna das outros prateleiras. Sua pa�a o trabalho do dia. poro receber os pinças qudndo a cir­
profundidade é adequada. Surgiu umQ A 2.ª porte do estudo constou do culante pos.sor poro aquele recinto.
pergunto quando se observava êsse registro das corr,inhodos da circulante Com estas pequenos modificoções,
armórlo: poro preparar a sola poro uma ope­ conseguimos reduzir os possos do cir­
roçõo, culante poro 287 e o tempo poro 5
- Porque nêle s6 se guardam fios?
O gráfico n.º 2 ilustro bem o que minutos e 45 segundos!
Resposta: Por questão de estética.
observómos. Houve, porto11to, economia de 91
Ém todos os trabalhos lidos sôbre o A estruturo da sala levou o serviço passos e de 2 minutos e- 15 seg1.1ndos
estudo de solos de operações, não en- de enfermagem a ser mais compflcodo. de tempo.

38 1 P H - HOSPITAl l>f HOJE - VOL. 1 - 4.0 T•in1ost,o, 1955


Estatística
Tendências na instalação de leitos hospitalares no Brasil desde 1900

DR. MARTINUS PAWELL

Embora muito lrrégular, o progresso Nos períodos de guerrd houve mes­ se um máximo de- riovas construções en­
do Brasil no seror hospitalar parece mo um recuo do coeficiente 141. tre 1930 e 1946, com baixo ulterior
promissor, o julgar pelo ocrescimo do coluna 71.
número dos leitos hospitalares, registro­ Se nos reporta(mos entôo ao nosso
de-fldt de leitos (cohmo 5), verificamos O número médio de leitos dos esta­
do de 1900 poro có (Colunas f e 2
que as construções de novos hospitais belecimentos hospitalares com que con­
do quadro).
ou o amplio�õo dos existentes nem pelo t6vomos em 1900 e o dos instalados no
Se, porém, lembrarmos que o cresci­
menos supr-em os necessidades do décódd l 900-191O se sítua pouco obdl­
mento da população do Brasil é dos
acréscimo de nossa população. O de­ xo de 200. De 1910 poro cá nato-se
mais r6pldos do mundo (quase 26%
ficit de leitos, em numerns absolutos , n1tido tendência poro instalação de uni­
por decênio\, e passarmos o conside­
tem crescido de cêrco de 20% por de­ tlodes hospitalares menores, pois o me­
rar consequentemente os números rela­
cênio, Poro estoncor pelo menos o Jio de leitos baixou poro 58 o 74. So­
tivos (coluna 4J, verrficomos corno os
crescimento dêste deflcíf, deverfomos mente de 1946 poro o presente voltou
novos leitos se diluem entre o novo po•
construir 13.500 leitos anuais durante o se foz.e( sentir preferêndo paro hos­
puloçõo. O oporehtemente formidável
o decénio corrente , pois se espero um p1to1s maiores !coluna 8J.
aumento de 34.416 paro 187. 713 lei­
crescimento de cêrco de 13.500.000
tos entre as datas de 1900 e 1953 se Os leltos e11umerodos na coluna 9
habitantes no população do Brasil en­
reduz, em têrmos relativos, o um bem ocham-se em centros de saúde e esta­
tre 1950 e 1960. Com Q apresentação
modesto aumento de 1,91 poro 3,36 beleclmenlos congêneres. Seu número
do plano Sofre, em 1948, houve espe­
leitos por mil hobifontes. rião peso em nosso cólcvlo de coefíci­
ranço de se obter o equll!br!o no pe­
Sendo lnternocíonolmente aceito co­ -entes. Hó o dizer oirido qu�, excluin­
ríodo de 1949 o 1953 No plano se
mo desejável o exist�ncid de 10 leitos do do cólculo os leitos referidos no
previa o instoloçõo de 58. 000 novos
poro cada mil habitantes, anotamos que "'º'º ( • • poro 1946, reríamos of ....
tínhamos em 1900 um quinto dos !erros leitos nêsse perlodo. Entretanto, o pla­
142. 113 leitos, com um acréscimo onuol
no não foi levado o térmo, sómente se
que deveríamos ter, e melhoramos de de 4043,2 leitoS- desde 1940 !contra
registrandó um acréscimo de 24 072
situoçôo , em mais de meio século , poro 4410,5, computando-se tais leitos), 1681
leitos entre os duas dotas,
em 1953 contar com o proporçqo ain­ estabelecimentos com um acréscimo
da bem modesto de um têrçó dos lef­ No cômputo do ocresdmo anual de onuol de 69,5 desde 1940 e também
tos desejóveis estabelec.imentos hospitalares, observa- 58 leitos por novo estabelecimen10.

Leitos inclui-
leitos oxisten-
Acrêsclmo
anual médio
Populosõo do
Brosil em mi.
Oótlcit de- lei-
loitos por mil tos (relotiva•
Estobefecimen•
to, hoJpitalo•
Acr.êscimo
anual médio
Número mé-
dlo dê leltru
dos em n,
Dato não Instala-
tes no Brasil sõbre a dato habitante.- mente 10 por sêlbre o doto por novo C$-
lhores res do Brosif do, em e,,
precedente 1000 hob.) precedente teibef.,.cimonto
lob. ho,plt.

1900 34.416,r 17.984 1,91 145.420 196" 176 o


1910 52.606R 1819,0 22.216 2,37 169.650 288· 9,2 198 o
1920 52.606 1369,8 27 404 2,24 212 740 425'" 13,7 63 o
1930 82.793° 2148,9 33.568 2,47 252.890 705* 28,0 74 o
1940 117. 952** 3515,9 41.114 2,87 293.190 1264* 55,9 63 o
1945 126. 211 1651, S 46.215 2,74 335 940
r 10,5
1946 144.417 15995,0 47.313 3,05 328.710 1722 76,3 58 96
1949 163.641 6408,0 50.769 l,22 344.050 1791 23,0 278 306
1951 171.237 3798,0 53.212 3,22 360 880 1871 40,0 95 463
1953 187.713 8238.0 55.859 3,36 370.880
111 t2l (31 (4) (5J 61 17) (8 ) t9J

FONTE: 11t [61 (91 Serviço de Estatístico do Educação e Soude.


(3J Aouório Eslotrstico do Brasil 1953,
(21 (4) /51 7) 18) calculodo segundo os dados oc1mo.

NOT/iS: (•i - M<,,. po,I" ,:j., �09 lélJos ço,n doto de- lnsroíoçõo de�conliocido, cmtarior o 1946. om -41 cslobefcc,mcnlos noo co111pufodo,.
(••J - Mal; porte d,:, 2209 )QIIO< com dora do ln,ro 1oçôo detcMheddo r,,o, (lnlotior v )946 e d� 96 1 .. 1to. )11,t�lodos lfm 25 ,.-rvl)o-f olldol•
de lllOÚdc pi,bflco

42 1 PH - HOSPITAL OE HOJE - VOl. 1 - 4.0 Trlme�re, 1955


Resumos da Literatura

Relações entre Arquiteto e Consultor


no Planejamento de Hospitais
A necessidade de se esclarecerem os 7. Assumir responsabilidades, tais respon�obllldades e obrigações. A li­
relações de trabalho entre arquitetos e como a de relacionar todos os gaçâo ser6 então de arquiteto-colabo­
consultores é reconhecida, nõo s6 por equip<:1mentos que nõo estejam rador, no porte em que houver lraba­
odmlnlstrodores e mesas administrativos flgados a serviços ou que hão lho arqultetônico, e de consultor, nd
de hospitais, mas tombem pelos pró­ façam parle de contrato de cons­ parle de programação e nos outros fa­
prios arquitetos e consultores. lrvçào do prédio. ses relacionados o respeito do prlmei•
O Instituto Norte-omericono de Arqui­ 8. Estabelecer normas administrati­ ro coso.
tetos publicou, em seu Boletim n. 0 356, vos paro fundonamento do pré­ Visando um trabalho de equipe
::irtlgo intitulado "Funções dos Consulto­ dio. realmente efetivo, se o consultor fõr
res'' A Associação Norte-americonq de convidado primeiro, o êle deveró caber
Consultores Hosi;iralores colaborou no Qualquer arquiteto tem 0 direito e o privilégio de indicar arquitetos (mais
orgonrzaçõo dêsse relatório, que foi pu­ � dever de suplementar suo próprio ex­ de um1, sem contudo, decidir sôbre o
blicado no n6mero de Junho do revisto periência, quando um problema ossim escôlha final. Por outro lodo, se o ar•
"Hospitais" do Associaçõo Americano o demandar. Isto j6 est.ó bem estabele­ quiteto for o primeiro escolhido, goso­
de Hospitais e que aqui reproduzimos, -::ido no engenharia e ramos sin1ilores ró de idêntico privilegio no escôlho de
por ser de grande interês.se aos odmi­ �le poderá llgor-se a arquitetos fomi• consultores.
"istradores e ploneiadores de hospitais. liorizodos com êsses problemas ou, en­ A Diretoria (do Instituto Norte-ome­
rõo recomendar que se contrate vm rlcono de Arquitetos) conclui, portanto,
Funções do Consultor :onsultor. Em qualquer hipótese, cabe � seguinte:
.:,o arquiteto assumir a chefio de todos l• O objetivo constante no profis­
O arquiteto de. um prédio tem respon­ os colaboradores do projeto íinal, de- são de arquiteto é a const(uçõo
sabilidade legal, lndeclin6vel, quanto a 1/endo tombérn assumir a responsabili­ de melhores edlffcios. Os con­
sel.J plonejomento, proieto e ílscalizo­ dade pelo trabalho assim elaborado. sultores representam um meio
çõo. O consultor poder6 não ser ou ser poro êste objetivo, e não um in­
O proprietário, por suo vez, tem a Jm arquiteto reglstrado. No primeiro terêsse adverso ó profissão de
.:itribuiçõo de transmitir oo seu arquite­ ::aso, -Serà qualquer pessôo cujos conhe­ arquiteto.
to os propósitos, fins, programo e ver­ cimentos especializados e cuI0 experiên­ 2. A e)(periência especializada do
bos. cia a habilitem a do, conrribuis;ôo va­ consultor poderó ser usado no
A funçôo primeiro de consultor é su­ lioso no plonejamento de um projeto programação e organização de
plernentot o experiência e os conceitos hospitalar; êle ocupo lugar definido nos vrn tipo determinado de edifício.
do proprietório quanto a delalhes, equi­ trabalhos de planelamento. Deveria ser O consultor dever6 transmitir
pamentos especiais e técnicas de uso, compensado proporcionalmente ao va­ seu parecer na fórma que jul­
habilitando o proprielarro, graças ao lor do suo contribuiçõo. Como não é gar adequado, inclusive esque­
seu auxílio, o transmitir oo arquíteto um arquiteto, mos assiste o proprieto• mas, se assim o desejar. Assrm
um programa melhor e mais completo. rio, e como não pode aliviar o arqui­ procedendo, o consultor não. po•
Pode, também, continuar o aconselhar teto de qualquer responsabilidade ou der6, evidentemente, libertar o
o propriet6rio no fase de const�uçõo, no .obrigação no plonelamento do prédio, orqviteto de qualquer porte de
execvçõo do pmgrama. a remunero!;Õ0 de seu trabalho nõo ca­ suas responsabilidades pelo qua­
Os deveres do consultor seriom, be ao arquiteto, nem diretamente nem lidade do trabalho concluido, o
por redução de seus Lonor6rios Suo nõo ser que, êle mesmo, se[o
Levonlomento dos necessidades .:ontribuiçõo beneficio o propríetário, um arquiteto Sempre que o
do cornunídode d fim de de.ter­ completando o esperado competência consultor se dispuser a fazer
minar o nOmero e tipo de pré• 9eral do arquiteto, e por isso êle deve­ esquemas, dever6, antes de
dios necessórios, tendências da ró ser pogo diretamente pelo proptie­ opresent6-los ao proprietório
população, oreas de progresso tório, independentemente dos honoró•
conferenciar com o arquiteto, dE:l
e de declfnio. rios do arquiteto. O nome do consul­ modo que ambos, consultor e ar­
2. Trabalhar com o arAuiteto no tor deverá aparecer nos plonros quiteto, estejam de acôrdo sô­
preporoçoo de um programa es­ As palavras 1 'Arquiteto'' ou "Arquite­ bre todos os pontos relaciona­
crito. tura" não devem estar ligadc,s ao seu dos com o plonejamenlo e dis­
3. Colaborar com o arqulrero no nome. No segundo coso o consultor, fribuiçõo de 6reos.
planejamenlo funcional alem dos conhecimentos especidlizodos, 3. Quo�do o ocosião permitir, e o
4. Exciminor os ante-projetos elabo­ é tombem arquileto. O proprietário po­ projeto puder beneficior-se com
rados pelo arquiteto, derá controtó-lo paro qualquer das fo­ isso, os membros poderõo solicl­
5. Verificar se o proieto e os es­ �es do primeiro caso, mediante condi­ tor a cooperoçóo de cons.ultores,
pecificações obedecem ao pro­ ções e compensações. Além disso, tam­ paro os auxiliar nos trobolhos.
gramo e ao que se tinha em bém poderó executor porte dos servi­ desde que os mesmos concor­
visto no ante-projeto e nos es­ ços arquitetônicos e porticípor do mé­ dem com os disposições acima
pecificações. rito orquiterônico, desde que forheço expostas.
6. Aconselhar o arquiteto e com material completo e utilrzóvel, que o
êie colaborar no plonejomento relação de lrobolho seja claramente ,�ste documento foi revisto e apro­
e na especJflcação dos instalo, compreendido e, acima de 1-udo, qµe vado pela Diretoria do A.LA. em 13
çôes e equipamentos embutidos. assumo íntegrahnente suo porte nos de Junho de 1953).
Planejamento de Hospitais

E' <> livro edi101fo pelo l,utlluto de Arqultet� - PLANEJAMENTO DE HOSPITAIS so� o - UNIDADE OE CENTRO CIRÚRGICO E
do Brasll. Oestino-$9 o ouxlllor mitdlcos, or• PONTO DE VISTA DO ENGENHEIRO CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
qultetos, engenhéir0$, odmTnlstrddores, cnformet­
ros e t6cnlcos, no árduo trobolho de conseguir Arq. Jorbos 8. Kor111an
l\rq. Amador Cintra do Prado
o desc,odo efic,indo dos hospitais.
Quoren10 especioli,tos cooperorom no elabo­
ração deste magnifico obro. Os moll recentes - INFLAMAÇÕES E �PLOSÕES OE AGENTES
- ESCOLHA OE LOCAL PARA HOSPITAIS ANESTESICOS
progre.ssc» e avanços do técnico, em planejo­
mento de hospitais modernos, são opre:ientodos
Eng.0 Armando Cesar Leite
néste trobolho de mols de 500 p6glno1, todo Dr. l!enJomin Alves Ribeiro
em papel couchê. Nele, enconlror-se-õo soluções
brasileiros poro assuntos controvertidos, alem
- ARRANJO fl.:INCIONAL DAS DIVERSAS - PLANEJAMENTO OE MATERNI0ADf EM
de proluM10 de dados e elementos que possibi­
UNIDADES DO HOSPíTAL HOSPITAL GERAL
litarão o operfel9X1men10 d.,_ nossos hospitais,
dorido-lhes ba�e realmente efldenlE,, denllficõ
e moderno, Arq. Om:ir Valderoro Dr. Alvoro Guimarães FIiho
Grande nvmoro de dlchi!s, gróftcos, to.belos
e plontos de hospitais · iluwom os textos, esme­ - PLANEJANDO O AMBULATÓRIO
rodomente impresso• em tipo• modernos; um - El..EMENTOS DO HóSPIT AL GERAL
Íhdke lterms,1\lo e umo reloçõo di, fornecedores l!>r. Odail Pacheco Pedro,o
dos mais voriodos equtpomer\tos hospitalares, Oro. Lourdes de fr<tltos Cor-.-olfio
completom os Informações.
A 1ronscrição de alguns 1óplcos do fndico - ARQUITETURA HOSPITALAR
Geral. dll bem ldéla do utllldode e aluolldode - UNIDADE DE ENFERMAGEM
do /notário trotado, Aro;. Jorge Mod1odo Moreira
Arq. Germano Golfe�

- PLANEJAMENTO OE HOSPITAIS soa o - PlANEJAMENTO OE COZINHA E


PONTO 0f VISTA 00 ADMINISTRADOR LAVAN0ERIA
- PlANEJANDO O DEPARTAMENTO OE
RADIOLOGIA Arq. Rophael Morcles RibeTro
Or. Odotr Pacheco Pedroso
Dr. Carlos de Campos Pogliuchl
CoraclcriJtico., d,r livro: Formo10 32 x 24 cm,
- PLANEJAMENTO OE HOSPITAIS soa o S28 póglno.s, papel covchê, encadernação em
PONTO OE VISTA 00 ARQUITETO - FISIOTERAl'IA percallne tlpq linha, índice geral e lndlce
remissivo dese�volvldos, péso de !Xlda volume:
Arq. Rino levl Dr. Morcella Guimarães Le(te 2,300 !<..

•• ••••• •• ••••••••••"P •••••• •- ••••• • •••••••••••••••••••• .. ••H .. •••••••"••••••••• ••••••••••••••••••• ...,•••••• • ••••• ••••••••• •••••U••• .. ••••"•••••••"nu••••••••••••• ••-•

desloque oqul

A
COMISSÃO DE PLANEJAMENTO DE HOSPITAIS
bO INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL - DEPARTAMENTO DE S. PAULO
Rua B e nto Freitas, 306 - Sõo Poulo • Fo n e, 36-3889

1
Solicito a remessa pelo corrêio, de . ......•.. e,xemplores do livro "Plonejamento de Hospllois' ,

editàdo pelo Comissão de Plonejamento de Hos pitais do Instituto de Arquitetos do Brosll.

Nome .......•......•... .................. ..... , .. , .. , ................ , .... _., .... .

Enderêço 0
•............................• , , •• , •.• , . . . . .. . ... . . . ... .. N. • , ••• , ••••••

Cidade ..•.•.•.•...•.• , , , , , ... , ••. , .. , •• • Estado .......•...... , ....•...•.........


A lmportôncio de Cr$ ................, correspondente 6 Cr$ 600,00 por exemplar, segue por:

cheque !:::,,_ pagável efT1 São Paulo, reembolso postal !:::,,_, vale postal !:::,,_, em nQme do Arq.

Jarbos Kormon.

Dato

Assinatura . . . . . . .. . . . .. . . . ,. t • • • • • • • • • • - • • • • • • • • • • • • •

1 p H - HOSPITAL OE HOJE - VOL. 1 - 4. 0 Trimestre, 1955 45


Publicações Hospitalares

REPORT OF THE ACTIVITIES Of TH.E SUBCO.....MlTTEE ON THE OEVElOP­ MODENR HOSPITAL PlANNING - ln Swedon ,;n.:l othe, couotriC$ - hy
MENT AND/OR STANDARDIZATION OF METHODS FOR THE STERI• Guslaf Birth-Llndgron - 1951 - M.edons - Sweden - gentileza do
llZATION OF 8!;DDING, BEDDING MATERIAlS AND UPHOlSTEREO cotar
flJRNITURE FOI! I9SI - lndio.no Stole lloord of Heolth - lndiono -
HOSPITAL ORGAN12ATION ANO MANAGEMENT - Copt, J. E. Stonc -
U.S.A. Gentllezo do$ outorel
Fourth Edlt:dn - Fob,., & Fobar - lo"don.
AVfRAGf NURSING HOURS PER PATIENT IN MEMBER HOSPITA!S - Ro-
BUILOING RESEARCH CONGRESS 1951 Poper, preso,ntede in Divlsion
ches1e.1 RegiorlQI Ho,pl1ol Covncil - RoçheJter - N. Y. U.S.A.
3 - The Rt. Hon. Vlscounl S<lmvel 19.SI - Prlnc,,s Pre.., ltd. En-
PROCEOURES AND lAYOUT FOR THE INFANT FORMULA ROOM - Ame- glond.
rrcon Hospital Assoe oticn 1949 - 1"8 fost Drv,sion Streer - eh�
ANTISEPTICS, OlSINFECTANTS, FUNGICIDES, ANO CHEMICAl ANO PHY.
cego I O. l lli,iois.
SICAL STERILIZATION Edited by George F. l!eddish - 1954 - Leo
MANUA.l OF HOSPITAL HOUSEICEEPiNG - Ameríço11 Hospital A»ociotion & Febrfge, - Philodelphlo - Po. - U.S./1.
l9S2 - 18 éost Div:sion Sm,et - Chicago l O, 1 tlinois.
LAW Of HOSPITAL. PHYSICIAN, ANO PATIENT - 8y Emonuel Hoyr -
110SPITAL LAUNDRY - MANUAL OF OPERATION - Amerkon HospllCII s«ond Edltlon - 1952.
AMOClc:ition - 1949 - 18 fost Oi'vlslon Street - Chicc:igo 10, illlnols.
INSTITUTE ON OPERATING ROOM ADMINISTRATION - Americdn Ho,pllol
R�ADINGS IN HOSPITAL D!ETARY AOMINISTRATION - Amerkoll Hoipltol A�iolion - I9S2 - 18 Eait Oivislon Street - Ciiicogo 10, llllnals.
Assoc·ot10n - 1952 - 18 toor Oiv1SÍOl'I Streel - Chicago 10, Illinois.
ASTM STANDA"RDS ON SOAPS ANO OTHER OETERGENTS wlth reloled
THE NUFFIELO FOUNOATtON - Nlnth report - The Unl\rer$Ily Press. informoHan Amerlcan Society for Tesling Moretlob - More� 1953 -
Oxford 195-1 - Englond PhilodsJphio - Pn. U.S.A

PlANNING GUIOE FOR RAOIOLOGIC INSTAllATIONS - By the Comn1llll!le TRAJNIN.G HOSPITAL EMPLOYEES - A MANlJAL - The Clevolcnd 1-!ospltal
on Plc11,n1t19 ol Rodloioglc lnstollotlon) - 01 lhe CommiS$lon on Caunc:il - Arneticon Hospilol Associmlon - I9S3 - 18 E.b�I OMsioo
Publíc Refa11ons - Of the Americon College of Rodiology - Wendell St,eef - Chl«>go 10 - llllnois.
G. Scott M.D .. Cholrmon - 1he Year Bcok Publisherl - lnt:. 200 Ec,I
lllinol� Straet - Chiccgo - 1953 - U.S A TECHNICAL METHODS ANO PROCEOURES OF THE AMERIGAN ASSOCIA•
TION OF BlOOO BANKS - 3rd Prínrlng I9S5 - Dollos. Texas -
A STUDY Of OIRECT NURSING CARE CONSUMED BY PATIENTS WITH U.S.A.
VARYlt,IG OEGR.EES OF lllNESS - 8y Edno Bernstein, Morion Cooper,
Clc,o Oorllng, Evelyn Felton, Medollno Hon:1011 . .Lello Kvllbert, Svson INSTRUMENTOS OE CIRURGIA - Cotologo n..0 952 - Stllle - 1946 -
Moore New Y�rk UntvertWf !lookstore. - 1953 - U S.A. Stockotm

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of Pediatric, - 61 O Church Srreet, Evo.nston lllrnals - I9S4 -
NES8IT EVANS
0 1-loepitol Bed.teod,. Chlldren's Cats, ond Bedveod A<esso-
U.S.A.
ries - Wednesbury, Staff., Engloncl.
THE OR YEARBOOK FROM HOSPITAL fOPfCS Vólume llv� - !954 -
DATA FOR X-RAY ANAlYSIS - V0lüm1> 1 - 8y VV. Parrilh ond 8. W.
Prlnted ond 0I,1-rIbuted w.rh tho Coopcrol1on of ETHICON, INC, 19.S5
lrwin 1953 G&ntlleza do l:dI1oro l11dus1rlal Teco Lrdo. - São
- by Hcspitol Topics - U.S.A.
Paula.
DAS BÜRGERSPITAL 8.ASEL - 1.260 - 19�6 - Hetouigcgeben von der
ASEPTIC OPERATtNG THEATRE l:QUJPMENT, WARO FURNITURE ANO
Switz
STERIUZING APPARl>\'TUS - 8y Chi». f. JJtaràroy Ud, - london -
RATIONALISERING AV SJUKHUSDRIFTEN Stot�n, sju�hu,urrednlng oY E11glond,
cr 1943 Belqnk011de VIII - Stoclcolm 1955
OATA FOR X•RAY ANALYSTS - Volumo li - By W, Porrish, M G Ekslein
ALLMÂN HÃlSO-OCH SJUKVARO - 1952 - Svt1rl9e� Offclella Stolistlk - e 8 W lrwln - 19.53- Phillp� laborororles lnc. lrvrngton on -
Holso och 11ukvord - Kungl. Mediçlnolsryrel,en - Stockolm 19&4. Hud!IOn - Ny. U.S.A. - Gentileza <lei Ediloro lnduslriol Teca lido..
- Sí:io Poulo
RE.PORT OF AN EX.PERIMENT IN HOSPITAL COSTING - 1952 - Nuffield
Provrn"ol Hosp:tols Trusl - 12 e 13 Meckle11bur9h Squot@, I.Qndon, AMERíCAN HOSPITAL ASSOCIAflON - 56th Annuol Conventlon - 1954
w.c. 1. - Chicago.

-46 1 f> H - HOSPITAL OE HOJE - VOL, 1 - 4.0 Trime,ln,, 195.5


Notas de Técnica

TEMPOS, TEMPERATURAS E PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO PARA


DIFERENTES ARTIGOS HOSPITALARES

Temperatura Pressão Tempo


Natureza

1
Processo em Observações
F e L/pol� Atmosf. minutos

Abaixadores de língua Autodove 250° 121° 15 l 30


Agulhas de injeção
Agulhas de injeção
Autoclove
Estufa
250°
320 °
121 º
160 °
15
-
-
--
1 30
60
Agulhas paro suturo Estufa 320° 160° 60
Bandejas Autoclove 250 ° 121 ° 15 1 30 De qualquer tipo
Coteteres Autoclove 250 °
Coteteres de borrachd Químico - 121 °
-
15
- -
1 15
-
dura
Caieteres de borracho Químico - - - -
elástica
Coteteres de lotex
Cistoscópió
Autoclave
Qulmico
Clstoscóplo tipo Kirwin Autoclave
250 °

250 °
121° 15
-<
1
- -
15

121 º 15 1 15
Colchões de borracha Autoclav1;1 250 ° 121° 15 1 30 Tipo "Foamex
rubber"
Colchões de crina Autoclave 220 ° 105 ° 13 0,87 30

-
Dreno de "gutto per-
cha" Químico - - - -
Dreno de tubo de bor-
rocha Autoclave 250 ° 121° 15 1 20
Escovo Autoclave 250 ° 121 º 15 1 15

faca para cotarat(:j Químico - - - - -


Fios elétricos Autoclave 250° 121° 15 1 15 Para escavação
Fios de suturo fervíveis l pré-operatório
Autoclave 250° 121º 15 15
Fios de suturo. não fer-
víveis Químico - - - - -
Fios de suturo de sedo,
algodão, linho, ny-
lon Autoclave 250° 121 ° 15 l 15
Fraldas Autoclave 250° 121 ° 15 1 30
Frascos Autoclove 250º 121 ° 15 1 30 Colocados embor-
cados ou deitados
Frascos para leite de
100 mi
Gaze vasellnoda
Glicerina
Autoclave
Estufo
250°
320°
121º
160° -
15

-
1
-
-
15
120
Estufo 320° 160 ° 60
Jr,strumentQs Autoclave 250 ° 121° 15 1 15
Instrumentos cortantes Estufa 320° 160 º - - 60
Instrumentos de emer-
gência Autoclave 270° 132° 27 1,8 3 Em esterilizador ró-
pido de pressão
Lâmina$ de bisturi
Lâmpadas
Autoc!ove
Químico
'250 °
-
121 °
- --
15 1
-
-
30
- Paro diagnóstico
Leite Autoclove 212 ° 100° 30 } Escolhe, em lun-
leite Autoclove 230° 110° 6 0,4 10 <;jÕO da natureza
leite Autoclove 250 ° 121° 15 1 5 do leite

1 P H - HOSPITAL OE HOJE - VOl. 1 - 4.0 Trlmestre, 1955 49


Natureza Processo - --
F
TE-m perotura

e
---
l/po12
Pressão

Atmosf.
1
1
Tempo
em
mrnutos
Observações

Len,ol de borracho Autoclove 250° 121° 15 1 20


Luvas de borracho
Moteríol pl&stlco
Autoclove
Estufo -
250° 121°
-
15
- -
l 15
- Segundo prescriç6o
do fobrlcome
- - - - -
Nebulizador
óleos
Qulmico
- 320<1 160° - - 60 Em pequenos quon-
tidades
f>ocote cirúrgico Autoclove 250° 121° 15 1 30
Pacote poro porto Autodove 250° 121º 15 l 30
Pacote paro tronsfusóo Autoclove 250° 121° 15 1 30
Pacote intravenoso Autoc!ove 250° 121° 15 l 30
Papel celofane Autoclave 260° 121° 15 l 30
- -
Peços de borracho duro
Sigrnoidosc6pio
Químico
Químico -- -
-
-
-
- -
Soluções aquosas em
frascos de &lemeyer
de 2.000 mi Autodove 250° 121° 15 l 35 Plrex
de 1.000 mi Autoclave 250° 121º 15 1 25 Pirex
de 500 mi Autoclave 250° 121º 15 1 20 Pirex
de 200 mi Autoclove 250° 121 ° 15 1 15 Pirex
de 125 mi Autoclove 250° 121° 15 l 15 Pirex
de 50 mi Autoclove 250 ° 121 ° 15 1 13 Pirex
froscos de Fenwal
de '2 .000 mi Autodave 250° 121° 15 1 45 Pirex
de 1.000 mi Autoclave 250° 121° 15 1 30 Pirex
de 500 mi Autoclove 250° 121 ° IS 1 25 Pirex
Seringo$ cfesmontodos Autoclave 250° 121° 15 l 30 Embôlo f6ro do
corpo
Seringas desmontodos Estufo 320° 160° - - 60 De preferência es•
tufo õ outoclove.
Seringa:; montados Estufo 320° 160° - - 60 Idem
Sulfa em p6 Estufo 300° 148º - - 90
Tambores met61icos Autoclove 250° 121° 15 1 30/45 Em desuso, substi-
tuidos por pacotes.
Acondicionomenfo
solto, nõo compoc-
to.
iecldos Autoclove 250° 121° 15 1 30 Camadas dispostos
vertical e não hori-

Tenotomos Químico - - - - -
zontolmente.

Tubos de borracha Autoclove 250 ° 121° 15 1 20


Tubos de ensáio
18 x 150 mm. Autoclave 250° 121º 15 1 12
32 x 200 mm. Autoclove 250° 121º 15 l 15
38 x 200 mm, Autoclave 250 ° 12.1° 15 1 20
-
Uretrômetros
Uretroscópio
Químico
Qufmico
-
-
-
- -- -
- -
Utensílios Autadave 250° 121 ° 15 1 15
- -
Voselino (Petrolotumt
Vaselina em goze
Vidros
Estufa
Autoclave
Autoclove
320°
250°
250°
160 °
121°
121°
15
15
'
1
120
120
15
Vidros de loboratório Estufo 320° 160° - - 60

ALGUNS TÓPICOS DOS ARTIGOS DO PRÓXIMO NÚMERO DA REVISTA "HOSPITAL DE HOJE":

• Primeiro Copl!ulo do livro "Design ond • "B!>1,ind lhe Scenes ln o Hospltdf", reprodb­ • O Cen1ro de MhteriQl dent.-o do Hosp na
Cpn•tructlon oí General Hospitol", lrodu�õo �õo gentilmente ovtorlzodo p�o Armstrong Modetno - Enfermeira Eullna Bosto, R1
genfllmente outorizodo pelo Arq. M,:mhol/
Cork Company, chter.
Shofler. do U. S. Pvbtk 1-lcolrh Setvlce. The
Modern Hc»pilol Publish!ng Cõmpony e
0odge Corporo1lo�. • Hcnico Asséptico em loctarlo. • Sobõe$ poro Lqvondorlo - Dr Ivan Porto-

50 1 P H - HOS!'ITAL OE HOJE - VOL 1 - 4.0 Trimo$1To, 19.U


Perguntas e Respostas

Problemas de Esterilização
• Alteraçõo do formaldeído os luvas. E.stas deformam-se e fl. lnstrumentos, a saio de operação
com inadequados ao uso. Con­ deve estar pronto poro nova lMer­
P - Ocorre olgumo olleroção no efi­ segue-se bôo lavagem de luvas vençôo. Há até, pelo con1r6rio,
ciencio de soluções de formoldei­ com o uso de maquinas de lavor mais segurança logo após uma
do, decorrenre de suo evaporo­ roupa, do tipo doméstico. geral­ operação contaminado, do que
çêio? mente instalados no próprio Cen­ horas depois, quando os micróbios
R - A evoporoção do formoldeido tro de Materíol e Esterilização. tenham tido oportunidade de se­
proc:e:.sCJ1-se de formo uniforme. cdr no sangue e pús deixados.
Ocorre o redução do poder ger­ • Substituição dos tambores Por ísso, j6 durante o operação,
micida, quando o volume se reduz P - Em vez do uso de tambores, q.ue se deve deitar posto de cal nos lu­
â mefode. recomenda o 1êcnico moderna? e gares onde haja respingos de san­
por que? gue e pús, principalmente no chão.
• Provas de Esterilizoçõo Foz-se o remoção do cal após o
R - Os pacotes envoltos em tecidos operação. O material de curoti­
P - De.sejando olguêm certificar-se da duplo de olgodãzinho, amarrados vo deve ser Incinerado; os ll'IStru­
esterilização efetivo de umo au­ com cordão, substituem com van­ mentos devem ser esterilizados e
toclave, seria oconselhóvel proce­ tagem os tambores metálicos, vo­ os móveis desjnfetodos com hipo,
der o amiudado exame bacterio­ lumosos, dispendlos0,5, barulhentos clarito de c61cio; enfim, o técni•
lógico, digamos com intervalos se• e inseguros, e isto porque ofere­ ca é o mesmo, que a utilizado po,
manoís? cem muito maior superfície per­ ro casos contaminados comuns ou
R - Serio dispêndio Inútil, um� vez me6vel ao vapor, sem recantos operações do tubo digestivo ou
que os micróbios submetidos o uma poro retenção de ar. Não estão do per1neo. Poro o caso de ru­
dose sub-letal de calor, pr.edsam, sujeitos a falhas, como os causa­ berculos,e deve-se ainda ter o
quando em cultura, de mais de das pelo esquecimento de abrir preocupação de colocar móscoro
l O dias para se desenvolverem, os oriflcios ou de deitar o tambor, no paciente, enquanto permane­
sendo mesmo oconselh6vel espe­ no cargo do autodave, ou de fe­ cer no solo de operação.
ror 21 Ôicrs, prazos êstes em fla­ char os orifícios, finda o eslerlli­
grante contraste com o prático de zoção; permitindo ainda maior li­ • Desinfecção na tuberculose
bocteriologisro5; que consideram berdade no padronização dos ta­
indicativo de esterilidade o não manhos dos pacotes. P - Hó meios de desinfetar tubos de
desenvolvimento de culturas em intvboçõo utilizados em coso de
• Coteteres no tuberculose tuberculose?
96 horas. Poucos Laboratórios vão
a ponto de se certificarem de que P - Que trotamento se deve dispen­ R - Sim, lavando-se e esfregando-se
o amostro provém do fundo e não sar a cistosc6pios e coteteres ure­ os tubos, tonto interno qúonto ex­
do alto da autoclove; o necessida­ trois que tiverem sido usados em ternamente, com solução de hipo­
de dessa verificação decorre do casos conhecidos de tuberculose clorito de cólcio. Os broncosc6-
foto de qualquer ar retido no co­ urogenital? Devem ser usados pios recebem igual tratamento.
moro interno. por ser dvos vêzes compostos quaternár ios de omõ­ Não se devem usar compostos
mais pesado do que o vapor satu­ n!o? quaternários de omõnio, pois os
rado, Ir localizar-se ria porte in­ R Os bacilos de tuberculose resis• bacilos do ruberculose sõo resis"
ferior, impedindo o ação letal do tem aos compostos quatern6rlos tentes a eles. Os artigos de bor­
vapor nesta parte do esrerilízodor. de amõnio, razão por que se ocon­ rocho, poro não serem alocados,
Paro ter a desejada segurança no �elho a seguinte técnico supondo. nõo devem fie.ar muito tempo em
uso de autocloves, seria necessá­ se, naturalmente ,trator-se de cís­ contato com o solução de hipoclo­
rio periódico Inspeção e conrlnuo toscópto lavóvel: l l mergulhar, ríto de calcio. Apó.s o desinfec­
manutenção, bem como fiscolizo­ imediatamente após o uso, numa ção, lavar com água comum e
sõo no técnico de suo utilização, s-aluçõo 1: 1000 de hipodorito de e11xogu6-los.
mesmo porque qualquer exQme cólcio; 21 lavor com essa solução,
bacteriológico seguro s.ó poderó externo e internamente; 3) enxa­
B18llêGflAFIA
ser conhecido, após decorridos 3 guar em óguo momo; 4l secar. 1 Cur,o de Técnico Auêptlca o de Esterilização
semarios. - I.P.H,
• Quarentena de solos de opefação Aseptlc Treotment of Wound, - DR. CARL
• lavagem de luvas de borracha WALTER.
P - Após um coso de tuber�ulose ou
Hospital Topi"-
P - Serio recomendável lavar luvos de de gangrena, por quanto tempo
Anfaeptia, Oesinfectonb, Fun-gicld&s ond Sterlli,
borracho no lavonderio do hospl• se deve pôr de quarentena uma xolion - G. f. REODISH.
tal? solo de operação?
Americon Sterilizer Co. - THE MANUAL
R - Não. Os detergentes comumente R - Após conveniente limpeza e trota­ Oe.sinfedlon ond Steril izotion - McClJUOCH.
usados em lovanderios prejudicam mento dados õ saio, roupas e aos Monuol de Esteriliz.oçúo - W B. UNOERWOOD.

1 P H - HOSPITAL DE HOJE - VOL 1 - 4.0 trimestfe, 1955 51


COMISSÃO DE DESINFETANTES JOSE SYLVIO CIMlNO 2 Nomes, stnõnimo• e f6rmulo� <1uirr,1ço, dõo.
F<wn6.do do Hósplt"I dot Cltntcos da Uhfv ,,,. desinfetantes
QUIMICOS do Sõo Poulo
3 0owgens recoméndodo, poro c:odo cmo,
lUCIO CARVALHO LIMA
Presidente: Oep�rrl/;ltnenro de MlcroblalQglo 1t ln1u11olo­ 4 r�mpo da e.xpo1içiio,
CARLOS HENRIQUE ROBERTSON LIBERAlll g1a do Faculdade do farmac10 e Odonto­ oJ poro afeito Ba<:1erlclda;
Profcasor do Focvldodo do formóçlc a Odcl'I logiu <16 Universidad& d& Sõo Paulo b, para ofoilo Espericlda:
rologlo do Un,versldodi, de Sõo Paulo ci poro t1felto Booreriostállco.
RAUL VOTTA
form6do do Sdnra Cooo de Ml,l>l"kordlo de 5 Campo de apllcosõo. comportamento e
Secretário:
Sóo Pau.l o posslblfldode de uso,
JOSE flNOCHIARO qJ Paro desinf�o de pela.
Medico Clr1,1rgiõo - HOJpllol Cora�ôo d., bj Paro deslnfe�o de feridos..
Je,v• PROGRAMA INICIAL DE TRABALHO cJ Poro de,lnfecçõo de tecidos,
d, PQro deslnfecsõo d.. borJ'llchas.
Relator: E•tudo da.. besinfetontes, e1 Poro desínlec:çôo d!I plásticos.

QUINTlNO MINGOJA º' Tiníuro de lodo


g
11 Poro de,infecçõo de
Poro desinfecção -de
lnitrumento,.
vJdros.
Professor d1;1 Fo,:.uldoda de farmôcio e Odon• b, AIÇQQI
1, Poro desjnfccçõa de or-ombieoJe
rolog lo do Universidade de- Sóo PO<JI0 CI Clor�to de Ben�alcon:o
d Metofem 6 Toxicidada.
Membros: e Merlloloto
7 Limlraçôes,
ANA MARIA HOFFMANN 1-tipodoriro de Gálcio
l�n:ruro de Pel(Jubos. Tecnol/lglca.,
o A(/Jo corrosiva.
g Pasto de cal bl A�õq elofrolllioo.
h• B!clorelo de mercório CI Açõo lnibldoro.
GERMINO NAZARIO dt Outro. reSlrlçôes.
Formal
lruriluro Adol/o Lut,z
il Hlpoclorlto di, sódio
81 Custa e locllidode de obtenção.
HERCULES VIEIRA CAMPOS t..1 Fenol
1 Mtltuto Pinheiros 1 Usol 91 Umpezo e cuidados pr6�1os requeridos.

COMISSÃO DE MÁQUINAS AnVtDAOE DA COMISSÃO OE ESTU­ molar eflclt!ndo lêm sabido conduzir os trobo•
DE lA VANDERIA DOS OE NORMAS PARA MÁQUINAS llios, jó agora no �uo vlgéslmçi reuhiôo.
DE LAVANDARIA Multo GOlso iá foi feito, �rvlnda conia orlt!n•
Presidente: to�o a "federal Speqflcollon", ande se- encon•
ODAIR PEDROSO Amoury Almeida Castanho
Iram o• eici.9ênclos. mlnlmas poro o aq<1lslçõo
Auoclot;õo Paulista de Hospllciii
A Assocloçõo Brosllelro de Normas Té.cnlC.C$, de m6quTnas- pelo Govêi'no dos E$rodos Unldos.
pelo seu M. D D�legado em São Paulo, Eng. A Comlssôo chegou o diversos conclusões sô.bre,
Secretário:
EUOORO LINCOLN BERLINCI< Evdoro L Berll nc.11.. lnídou. em 13 de setembro relo�õo enfre o volume do cesto das máquinas
A.sodoçõo Bro;ileiro do Normas Tetnlcos do ano pos.ado, em cooperação e por lnidallvo em declmetros c6blros e suo copoddode em
do IPH, os trabalhos de umo Com[uãa de es­ qúilos de roupas sêau; específlcoçõo do cilin­
Membros: tudGS, poro o e�tobeleclmenlo de espedlko�ões dro -eJéterno quanta ô suo forma; espes,uro do
AMAQEU AUUClNIO
mlnlmqs, poro Móqulnas de lovondarlo. chapo; emendas e ocabçimento1 os dlver&as ti­
lovonderia Ideal
Vl10 �ro Normalizosõo dar maior seguron� pos de portos; dJsposltlYos que Impedem o fun­
AMAURY ALMEIDA CASTANHO " criar elementos bósicos, que permitam aos cionamento dos môqvinos Çom o porto aberto;
Caatonl\o & filhos S/A. - Com. e Indústria tiospil12li, ou o seu$ plll.nejodores, odquirir "'m corocterht!cos gerais do cilindro interno, núme­
GUIMARÃE.S- PORTO
dificuldades o, móqulna.s po«:i a.s lovondorlos ro e altura dos pallietos. espessura do chapo
S11cçetorlci da Soúde dentro dos nece..idodes reais, ovlrando a..im, e n!volomen10 do mesmo poro Q posição de
ficarem com opore.lhomentp deficiente, ou com cargo e dll$cor90.
HELIO PEIXOTO examo de moquloório.
Máqvlnos de tovanderlo - Woflig S/ A. Tipos de mancais, 1ronsmlssôo do Uirço me>­
A construçóo de m6.qulnos dêste gt'lnero. em trix. 6reti perfvrodo, e&po�mento entre as ého­
JOÃO CARLOS S . CAMPOS nol$o pofs, doto apro�imodomenfe- do uns 15 pos dos cilindros e�1erno, e Internos, entrado
Co,tonho & l'Tlho, S/A. - Com, ;, lndú,1rii, .
onos. e lem-se desenvcMcfo r egutormonte, �em d'ôguo, vo!vula de deocorgo do oguo de lavo.
uma norma que permito oa menos umo base, gem, equipamento elcltrlco, choV& de pàrtldo,
Jose GABRIEL BORBA
no que se dlr copoddade de produção, voriondo
A.,ociaçoo Paullsto de .Ho•ptlals sistemas de rever$Õo, fr-eio, disposltlvo de blc>
Hosp:tc,J dos CIJnic'o� esta, de oc6rdo com o fabricante, havendo di­ quetlo e chove de 1'.eguron� também foram
feren,os senslveJs nos cólculos 911rol• d0S lavan sujeitos o ocllrodos e,tudos, e objeto óe multru
RAUL D'ANDREA GRISANll di;,rlo$ plonejodca, <liscu!,SÕes, que serv1rom poro esclarecer codo
J ndvstrío( Grlsonll S/A.
0lv11r>a• cqnvlt,.. foram expedidos " tam sa­ Item, que devera futuramente fntegror os nor­
RUBENS LUIZ XAVIER lisfo)õo vimos torm9d0 uma Comlstõo, Integrado m!l$ de, espt,cilico.çóe� mfnlmos por<i ot. móquiMs
IIA6qulnas de lovonderla Wolllg S/ A. por elamentos de boo vontade, representando d<! Javondórios,
Plonejodoret de Hospitais. GheJe de lovo.ndo­ fst6 terminado, com o closslíla:,;õo dos m6•
RUI MORAES AlM�IDA
rio Hospitalar o I ndustriol, olém do quorro re­ quinas, em grupos de monuol$.. >emi-<iulomótia:,s
M6qulnos · Santo Andre
presentantes do lndóstrlo da Con,truçõo de M6- e outomólicos. o lrobolho relativo os m6qulno•
KEIZO CZAWA q1,1l11os poro l.ova11dorlos. de lavor, dev<1ndo em seguido �er estudado o,
M6qulno• So1110 Andr& A primeiro reunião deu-se no dia 29 de se­ E.xtrotores Cenfrífugos, Secadores e Colo11dros.

LUIZ MORAIS ALMEIDA tembro de 1954, e dai por dianté. em t6dos Contando sempre com o ellcienre colobaro,;õo
M6 ri ulnos Sonto Andté a� q11orta-loirru, no período do, 9 m 11 horos, de lodos 0$ seus oompone111es, e accllànd0 $U­
Pór unõnlmldodl'!, foi =lhido o Dr. Odolr Pa­ .gestõe. '6bre o =nto, o Ccmwào de f>tud'"
MARCfLO UHTE GUIMARÃES
checo Pedroso, do Faculdade cfo Hlljlene, poro espero •er dentro de um pr0%0 rozoéivol, a pu­
Associação Paulista de Hospttols
pt�idlr a Comí,$ão, e como secrot6rio o Dr. blico�ôo dos primeiros resultados do seu rro­
MAUIUCIO �EBOIJÇAS Eudoro L Berllnck. do A,B.N.T,. que com o bolho .

1 l' H - HOSPITAL PE HOJE - VOL 1 - 4. 0 Trime11t•, 1955 61


COMISSÃO DE TAMBORES Membros: EOITH LEITÃO ALVES
PORTA-SERINGA lnslituro Educoclonol C<11,rono d& Campo�

ANA ROSA TUPINAMSÁ


EULINA BASTOS IHCHTER
Presidente: Enlarme1,0 Chefe do Centro Clnírglco do Professoro do Escola de Enfenno9em do
BENEDITO INÁCIO BARBOSA Universidade de Sõo Paulo
Hospital das Cllnlco,
Médico do Porquo do Aeron6utlco
FRANOSCO PENINI
Secr-etario: CLARICE FERRARINI Representante do I BACLI
JOAQUIM OE CARVALHO Enfermeiro Cllofe de rníermngeni do Ho.sp:•
Rcpre�ntonte do Endoqufmico S/A MARIO OTTOBRINI COSTA
t<JI dos Clfnlcos
Médico do Coso de Sc,C,de S<ll\tu (gn,h
Relator:
JARBAS KARMAN DANILO CESAR FO�AZARJ JOS( IGNACIO DA SILVA
Conwhor Hospitalar Enfermeiro Repra.entcnfe do Sonda - Enf'"rml!ilo

PI l O SER,IH�AS OE � A lO t t.

CO PORTA S1à RIN��


O<OVIYfL sorAo P/ GIRU
O OIS(O PORTA
AGULKAS

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1 - ,u,AHSio 00$ fERV[00RES ["LSTERIU�A0,01lCS. ot. li'LUO E!' teuuçAo)
OAS- u•tCAOES Of UlfEJIMQ,Gtlil1, AM8ULATORIOS .&TC
1. P. H. 2-
•-
ESHRllliaçAo CFEflYA (N AVfO CLAVE ou ESTUFA
"ª'ºR ••o1€do E �l\AAH1IA CONT•A tONfAMIHAÇÓ&.S
DIVISÃO DE EQUIPAMENTOS OE SÂO PAULO •- Si>IPllFlt#.Ç�O NA l!CNICA 00 PREPARO � INJEÇÕ.S
S - ECON6>jlA EM TEMPO E El!EROIA 00 PESSOAL OAS U"IOAOES DE EliEERMAGEMS
COMISSÃO -oe TAMBOR PORTA SERINGAS •- R[OUÇiO OE "USAS O!! OUEIIRA
1 - !�1i;1'-Jg ';fo� .�o CENTRO DE ESTf:AILIZA�Ao ,COM MELHOR MUUfEHfÃO E
JUNHO 19S5

COMISSÃO DE ESTERILIZAÇÃO POR COMISSÃO DE ESTUDO DE COMISSÃO DE PADRONIZAÇÃO


EMPREGO DE RAIOS ULTRA-VIOLETA INDICADORES DE ESTERILIDADE DE CAMPOS
EM HOSPITAIS
Em organização> !Em orgonlzoçõol 1Em orgoni;zoção1
Membros:
AGOSTINHO CAMPE
Presidente:
ALVARO OINO DE ALMEIDA
ln5IIIUIO Pl�b!flros Prodl.itos reropêutlco, S/A. ANDRE ROSEIRA DE MATTOS
Medico Cirvrgiõo
Dlroror do Loborotória Crlno-Sedo de Suto,
ALBERT MITAINI
rqi Cirõrg,co,
Repre,entonte do General Elecrrlc S/A,
ARÍ LÉX
A�FREOO GOMES DOS SANTOS
Secretória: M!:dico
Rcpresonranle do We,llnghouse DNA. EULINA BASTOS RICHTER
P,ofe»oro do Escolo de Enlerma,gem do
DÁCIO DE At:MEIDA CHRISTOVÃO ANA ROSA BRANDÃO TUPINAMBÁ
Profe.uor do Foculdnde de 1-!lglen" e Saúde llni11e�ldode de São Paulo
E!líermetro do Serviço de Centro Clrürgico
P�blito
Me.n,bros: do H�pllol do� Cllni=
FERNANDO FURQUIM OE AWEIDA ANA ROSA TUPINAMBÁ
l'rolcssor do Cadeira de ri�ico do Foculdode
de F-llosoflo, Clênclru " le:1 ros do Uo!vers,­ Enfermefrq Ch11fe do Ser..,lço de Centro Cl­ IRMÃ MARIA ALEXANDRINA
dod& Cotóllc:a de Sõo Poulo lúrglco do Hospital do$ C:Hnl«u do Uo,vor- Chefe do SeNiço de Centto Cirúrgico do
1idode de SôQ Paulo Sontd Coso de Misericórdia de Sõo Pnvto
HANS STANNREICH
Diretor do 0epQrfomento dt< Flsica-loboro•
t6rlo da Ffslco Superior do Faculdade do
ONDINA TEIXEIRA
Fllosolla, Chinela$ o lctro1 do Univeuidodo Enf.:rmelra Chefe do Servl�o de Cenrro CJ. MAURICIO REBOUÇAS
de ·SQo Paulo rórglcq do Hospllol do I A.PC Chofe do lavonderto do H01p1tol do, Clln1co1

62 1 P H - HOSPITAL DE HOJE - VOL. 1 - .i.0 Trim,.,lne. 1955


POSIÇÃO Al TA

POSIÇÃO BAIXA

OPO PROTCTOA 111/TOtLAVA\'EL

:e
Q;
ouou•ç•o
GffAYAOA IM
•oo •n•vo
º' t1 usoc.c.
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FA.UCO O�
'111JID AUtittNfl
lO CALOA

GRAYA-ÕES tM ALTO :E:


AtlEYO P/ SEGURANÇA
!10 MANUSEIO

MAMAOE'IRA I.PH.
VAIIT.lúEHS:
1 - tOLOtAÇ.ÃO 00 BICO SEM CONTAMINAi:;'Ao
OEVIOO AO ANEL ATARRACijAVl:l.
1. P. H.
2 - �=iw1oº DO 9JCO (STEAELISAOO {/COPJJ INSTITUTO BRASILEIRO DE. DESE.NVOLVIMEHTO
R E OE PESQUISAS HOSPITALAIIES
.S - ELIMINAÇÃO , AR DO FRASCO OURAW,E A
T I NAL PElOS f ROS COMISSÃO DE ESTUDOS
gi i��� WorETi:MI
º r

4 - fACILlll,I.OE DE tSTERELISA�ÃO PREVIA OE MAMAOEIRAS


(CASO DO ELEOON)
5 - POSSIBILIOAOE OE TRANSPORTE s/ ENTOA•
NAR O tONTEUDO. OIVISÃll OE EQUIP.. MElffOS OE SÃO PAULO
6 - PARTES FACILMENTE LAVAVEIS

COMISSÃO DE MAMADEIRA$ COMPANHIA TOVAli GOMfS tTDA. JARBAS KARMAN


Rio de .J,onelro Consuhor Hospitolor
Presidente: HENRIQUE KAMNITZ�
Coo. Hermonf Industrio e Comércio L1dd.
HElOISA lfITf MARTINS Rio de Jon&lro LEOA ULSON �TTOS
Prole.soro do Escola de Enfermogem do ProfeMOto do f:scolo de Enlennogem do
Univer•idodo de São Paulo Unl�ersldode de Sõo Paulo
�EÔNCIO BALSBAUN
Momodelros Sodlpl Mê-dlco
Secretório: NAHYDA bE ALMEIDA VELLOSO
E:LZA NEVES Escola de Enfermogl!lm do Universldod� de
Representante do Deportomenfo E.roduol do INfANTE VIEIRA
Chefe do Orgorúoção do loctórlo Sóo Paulo
Crlonçc, e do lnstiluló de P11et1wllvro
Juiz de fóro • Mlnot
Relator: NORMA KENWORTHY
ISAURINA OE JESUS MARANH�O I.P.H. - Secre16rlo
JOAQUIM DA COSTA MARQUES
Médíco P!!dlatr<1 Enfermeiro - Belém. Por6
RENA'TO LOURES
Membros: IRMÃ URSULINA DE MARIA Chefe do Enfermaria d, Pedlolrio do Scmto
ALENCAR DE CARVALHO Enf�rmei,o do Pavilhão de Pedlalrio do Coso - Chefe do B,C.G. de Jub de fóro
Médico - Dlretor do Cruz: Ve,mtlho San'lo Caso de Mlserlc6rdlo de Sõo Paulo Monas

1 P ti - tiOSPlTAL OE HOJE - VOL. I - 4. 0 TrlmHfre1 1955 63


COMISSÃO DE EQUIPAMENTOS PROGRAMA INICIAL - ESTUCO DO .: Assentomenh) de co11os o pies 11djoc11t1l1J$
os paredes e�lernos. com 1onela� ale o
DE. COZINHA EQUIPAMENTO E Dé ELEMENTOS
piso.
CONSTRUTIVOS .51 Assentamento de cana.\ de 'IOpar ,uspconros
no teto ou cofocados no p\so e <1plicoçõo
Presidente: PARA COZINHAS OE 50 - 100 • 200 • AOO - 600
do mareriol mais Indicado.
REFEIÇÕES
ARTHUR WITZIG 61 Assentamento de canos de gás.
Orientador Técnico Móquinos e Aparelhos
Revestimento das Pare.eles e dos Pisos e
11 Oeterminoçõo, poro rodes mOqv1no o opo­
Membros: Pintura
reiho de c<ninho, da qucintidode. mfnimCJ
de refei�ões- que torne econõmlco seu uso lI Reve1tlmento mais adequado paro ptsos e
AlZIRÃ TOCCHIO e do quantidade módmo que posod pro• parede.s.
Dietista do Hospital do I.A,P.C, duzir. 21 Pintura mols adequado poro parede,, tAto .
'2) Deterrnlnoçõo do quantidade de ref&iço°' esquadrlos e equipamento.
CARLOS OE BORBA CAMINHA que rorne econõmko o uso de co Ideirões 3 Alt1rro do l'tweslimento dos paredes do
Armando Brito & Cio. ltdo, "fntt<rlodoro com oquecinlanlo a vopor e c.om oquecJ. cozinho,
Ge'rol" mento direto (elétríco, o 61eo, e1c., 4 Melhor revestJmenlo elos wmoro, lrigon•
3 Eloboraçõo de p!Mras de derolhes ref,;. licos_
ELVIO NAPOLE rentes à ll905õo de m.6qulno, e aparelhos
Cio. do Mõqulnos Hobort•Doyton do BrosO 6s redes hidr6ulica e elbtrlco Janelas e Iluminação
4 Estudos de divenos shtemo, e aparelhos
de •Onlllbçõo dç, cozinho. 1 Tipo de janelos mais adequadas com re­
FRANOSCO PALMA TRAVASSOS
E..<tudo, de diversas Jlstemos de aquecimen­ lação ó construção e ó vidraça.
Engenheiro 5,
to de oguç, poro a cozinha. 21 Melhor proteção contra iroloçó() exte.S1lv()
31 Melhor llumlnoçõo geral e pontos de llu­
FRANCISCO SANTIAGO Mesas, Prateleiras, Gavetas e Armórios mlnoçõo local,
Engenheiro
Medidos moit indicada• para os meso.s
tolturo o largura}.
Prote-çáo do Pessool e- Manutenção da
GERALDO PRADO GUJMA'RÃ.ES
2 Moterlol oplic:àdo nos tampos dos.. meso1 Higiene
Arqulte.10
nos diversos secções de trabalho. Sistema mais Indicado poro rea:ilhlmenro
31 Construção mais Indicada poro mesas de do lixo e oplfCQ'çÕo do 1rll11rodor.
HOMERO lOPES mórmõre e paro mes� de oço inoxíd6vel, 2• Emprego de Incineradores.
Engenheiro bem comQ poro proteloir0$, ormórlos e 90• 3\ J,,\elhor rnelo de luto contra mosais.
vetes. 4) Uso de estrados de modelro em certos. lo­
LAURA KINJO
<;eis de. trobolho.
Oietls!Q do Hospital do I.A.P.C, Pios e Torneiras
Construção mais Indicado dos plos (oço e Diversos
LEDA ULSON MA TTOS otvenaria} para os diferentes lugares de
Proles:soro do EKolo de EnfecmQgem do 1l Confronto do rendimento dos combustíveis,
trabalho.
Universidade de São -Paulo 2 llpo de torneiras mols Indicada, e sua boseodo no eflclêocia dos diferentes opo•
relhos.
posl�õo exalo acima dos pias.
ODETE ANnJNES ANACLETO CARDOSO 21 Estudos de. �rtos operfe1çoomento• em
Dietista da MQternldade São Paulo Tubulações Hidróulicos, Sifões, Caixas equlpamanros, eon parte j6 raoll:r.ado em
poises estrangeiros (pias rolonro,. misturo•
Sifonodos, etc. dores outomóllcos de. óguo, etc. 1.
RAUL SARTORIO
l) Tipo dó slfões poro os dlle1ut11es pias e 31 Melhor disposição e canstr�a do• Bal­
Irmãos Sortórlo
oporelhos refrigeradores. cões de dl•tribui�õo paro o r<ifeltOrio dos
2) Locolfza�o de caixa, de gorduro e de ln$­ empregados subalternos e por-d o ,,.fetr6,io
REMY BENEDITO SILVA pecção. dos módicos, eofermelr0,1 e Visites.
Proles:sor de Engenliorío lndVstrlal do Unf• 3) A$$entomenta de canos de 6guo embutidos 4) Melhor ,onslruçõo dos mesas e dos os:seri­
•ersidade de Sõo Paulo no piso (para pias no meio de cozinho 1, tos dos r-efeit6rtos e o m01erial mais indl•
com pontos de descargo poro o esgôto e cada poro os tampos dos m=s.
TEREZA MARIA MAGALHÃES opllcoção do material mais Indicado paro 51 Revestimento mais Indicado porq o• pisos
Otelistd da Marernidade São Paulo os respecrlvos canos-. e os paredes do, refeltorios.

IPH - Divisão de Estruturação


COMISSÃO DE DADOS ESTATTSTICOS MARIO A. TOBIAS OE AGUIAR MARIA APARECIDA CORRÊA
Q.,pairomento de ótothtica do Estado Representante da Assodaçõo Brosllelro ele
Chefe do Sub-Secção: Enfermogam
MARTINUS PAWEl
Relator:
Médico AFfONSO TOLEDO PISA MILTON DA SILVA RODRIGUES
Engenheiro - Oeporromento dtt Estr;,tftlico Deportamehto de êstollstico da foculdode de
Presidente: da ES1odo Filosofia, Ciêncioi e l,uros da Uni,ersidode
PlOGENES AI.JG\JSTO CERTAIN de Sõo Pou1o
Médico - Se(fetarlp do Sol'.lde Póblica e! do Membros:
As:s1$1clr,çio Soclal - Diretoria dr, Hospitais CARlOS BORGES TEIXEIRA OSCAR EGIOIO OE MAUJO
Instituto Brosllelro de G6ograflo e Eslatl$liai Oivi,&o -ele E.stot/sllco e Docun1e11taçõo Sociol
Secretário: do Prefe1turo Munlclpol dt São Paulo
EMIU0 SALUM CARME.N PIZA
Médico - Secçõa de Eslotlsllco do Oivisõa Departamento de Estotrstlca do Estado PAULO EMIUO VAN.ZOUNI
d'o Serviço de Interior do S0<retorl0 de Representante do A,soc;toçõo M�dlco Broslleira
Saúde Pública e do Assist&ndo Social CELESTE A, OE SOUZA ANDRADE
Departamento de Estai htico do tstodo
RAUL FERNANDO DIAS TOLEDO
SYLVIA R. JARDIM - Dlreroro
Deportom0nto de Estalistlco do �stodo
Oepcrrtamento de E,totlstico do Estodo
GERALDO GUSMÃO
ROSA PAlMIRA B. TISI lnsfüuto Brosltelro de Oplní6o Públlca e WALTER TEIXEIRA
Departamento de Estotlsllco do fgrado Esrorl,rka Deporramcnto do Esrorlsrico do Esrado

64 I P H - HQSPITAL DE. HOJE - VOL. 1 - 4.'0 lrimeslre, 1955


IPH Divisão de Funcionamento

COMISSÃO DE ASSEPSIA EM Secretório: COMISSÃO DE ESTUDO DA RESPON­


CIRURGIA EULINA BASTOS RICHTER
SABILIDADE MÉDICO LEGAL DOS
tEm organização) Profeuoro do Escola de Enfermagem do HOSPITAIS
Unlver,$ldodo de São Poulo IEni organização)
cUUNA BASTOS RICHTFR
P,olessoro do Escalo de Enfermagem da CORINTO GOULART
Relator:
Univcr$idodo de Sõo Paulo Advogddo
LUIZ GUSTAVO WERTHEIMER
FILOMENA CHIARELLO SPERA Mêdiéo Clrorglõo JOAQUIM BITTENCOURT COUTO
Professoro do Escola de Enferm()gem do Advogado
Ortlllersrdode de São Poúlo
Membros: JORGE AMERICANO
JARBAS l(ARMAN ANA ROSA TUPINAMBÁ Diretor do Foeutdode de Direito do Univer­
Consultor Hospltolor 'centro Cirúrgico do Hospital dos Ct1nlco� •idode Mockenzie
MARIA SOLYMOS de Sõo Paulo
JOS� BARBOSA oe ALMEIDA
Enfermeiro do Servl�o do fsterlllz<1çoo do Advogodç,
Ce,11r1> Cin)rglco do Hospital do l,A.P.C. CECIUA MATTOS CALAZANS
Centro Cirúrgico do Santo Coso de JuTz de JOAO FERREIRA CASTILHO
MARIO RAMOS DE OLIVEIRA F6ro Olrcitor do Hospltol Mod6lo
Médico Clrurg@o - Professor dc:i Focvldode
de Medicino do Universidod" de São Paulo FILOMfNA CHIARELLO SPERA RAYMIJN.DO DE MOURA BRITTO
Pcolessoro do Escola de Enfermagem da Diretor do Hospital dos Servidores do Estado
ONDINA TEIXEIRA
Enh:rmcirQ Chefe do Hospltal do l,A.P,C. Universldode de Sõo pq11lo

MARIO RAMOS DE OLIVEIRA COMISSÃO DE TERMINOLOGIA


COMISSÃO DE ESTUDOS PARA PADRO­
Médko Cirurgião - Professor do Faculdade HOSPITALAR
de Medltillo dc:i Universidade de Sõo Po11lo
NIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE CENTRO (Em orgonizoçõol
CIRÚRGICO ONDINA TEIXEIRA URSULA HEINRICH
Enfermeiro do Hosp\tol do l,A,P.C. Enl�rmelro do Hospital Oswoldo Cq1z
Presidente,
ALVARÇ) DINO DE AI.MflDA RAISSA KARSOJEWSKJA ONDINA TEIXEIRA
Médic;o Cirurgião Cenrro Cirúrgico do Hospital Mqtorozzo Errf�rm�iro do Hospltol do I.A.P.C.

Padroniza!jÕO de Panfletos: A padronização de panfletos e catálogos, conforme a Norma IPH - 1, publicado à página n.0
41, possibllitaró a cortfe.cçiro do Guia Hospitalar, cuja flnalídade é levar aos hospitais, reuhído ern ufT1 só volume, tudo
o que o nosso comércio e indústria podem oferecer poro o seu melhor equipomento "& funcionamento.

Equipamentos e Suprimento� Hospitalares: Com o Exposição Permanente de Materiais Hospitalares, viso o IPH possibilitar
oos plonejodores, construtores e administradores de hospitais o prévio exame e o judicioso seleção dos produtos, que tive­
rem que adquirir, ao mesmo tempo, que estimular e sugerir o melhor equipamento de nossas instituições, em beneficio do
assistência ao paciente, e do incremento do nosso industrio especializado,

VISITE A EXPOSIÇÃO PERMANENTE DE PRODUTOS HOSPITALARES

1 P H - 110SPITAL OE HOJE - VOL. 1 - 4.0 Trimut,,:, )955 65


A,pecto do oislttindo pot oco,lóo de umc, culc do <urio de Técnico A"6ptlco e de EJtorilizcçéio.

IPH - Divisão de Ensino e Divulgação

PRIMEIRO CURSO OE TÉCNICA ASSÉP­ Como mlcrob1ologl110, domo, todo o apôlo lodos gerais de esterlllzoçóo 2 ° Slstematluiçâo
ao curso plonejado por aqu1>le rec.nlco, prlncl­ dos diversos processos capazes de garant,r os­
TICA E DE ESTERILIZAÇÃO polmente porque em nosso meio numeroso, fo. ,êpsio em omblenres os mors diversos, 3.0 0e..
lhos e.xl1t1tm em reloçõa ao problema do esreri­ pertor o atenção di, médico, enfermeiro, e e..
Promovido pela Olv1$âo de Ensino e Divulga­ lizoçõo. A pro""n!iªº de lninneros Infecções, tudantes de medicina para as lnfec� que pa­
ção, reolhou-se, com grande êxito, em S60 prlnclpalmente aquela, quo se originam i,m am• dttrlam ..,, .,vltodas groços ao desenvolv,mcnlo
Paulo. d, 1.0 de morço a 19 de maio do cor· bientes ho,pltalares. est6 na dependAncJo direto � conrróle de uma técnica as$êptico, 4 ° E.po,
rente ano, o I Cul'10 de Técnica AsS4plic;a e de :la "qualidade" em que sr prot,com 01 dife­ s·ção de aparelhamento tknlco esp,,cializodo e
Esreriliiaçõo. rente, proce:.ios de esrerllizoçõo. Tetn01 o lm­ do de,lnfetontes utollzodas poro desenvolver con•
O Curso contou com a porticlpoçõo de mé• pressco de que. com a advenro dos qulmlote­ diçoes de assépsla. O Deporlamenra de Micro,
dicos, enfermeiros, dentistas, cnge�hnlra,,, for­ róplcos e- antlbiçitico,, O$ m6diços descuidam um biologia e- lmunologlo apoia lntegrolmenle o
mocêurlcos. lobol'Otorl,to,, on1:1l1,ta1, arquiteto,, pouca dos processos empregado,; na 11,1.-rJll:u,. Cursa estruturada pelo "lnstiruto Bra,llelro de
11ulmtco e universitários, provenlen,c, do Ca· çõo. em y,us dlterentu aspecros. e• precl$0 O ·.envolvimento e de Pesqul!O> Ho,pltoiores' e
pirai e de vàr,os portes do Brosil. num rotai de, Igualmente criar e desenvolver no e>plfito do, procurara auxiliar a direçóa do mesmo. na .en•
aproximadamente, 300 lnsallos. enf;,rmelro, • esrudonres de medicino, noções trdo do que po«omos, em no<<a meio, diminuir
A lmport6ndo d6sse Cu,so e de semelhante,. exa1os a re,pelto do grande valor da, proces­ a fnddônelo de lnfec,;õe, q,u, poderiam ser ev1
podo so, avaliado pelos técnico, e meios. qu& sos do f'slorlllwçóa na provensõo da� doen�s lado1 o cuSla de uma p1ollluxlo baseado unleo
p ôs à dbposlçõo dll' todos oquel,-, dlre.ro ou lnrettio10,. o exdusivamenro no de,envol.lm�nto de uma
lndlretonwinte, re,pons6veis em prevenir lnfec• remos a comna de que a "Curso de Técnico técnica cuéptíco. E' preciso dlvúlgor 01, méto­
�• o contominoçoe> em laborotóuo• formó• Asseprrca" lntereHar6 o m6dicos. enfcrmoira,,, dos pelos quais se consegue o desrrulçóo do•
cios, aolo, de operoçóe,, solo, de partos. '°'ª' administradores de hospltols, engenhe,ro, e t�t­ microorganioma,. não só no ela"" médico, coma
d., curativa,, etc. nlco$, os qual• terão OF!orlunldodo de discutir •n1re o, letgos, pois do esforço de todo, con•
E• oo PROF. OR CARLOS OA SJLV.A LACAZ, os dlf.e,er,10, temas que lrõo ser "ontllados. O JCgulremos ver dlmlnuldo a curvo d<> morblll­
Catedrótlco de M1crobiologlo e Imunologia do programa eloborodo 6, a me" •e• bosrante dadc do, numero.a, infecçoes •.
Faculdade de Medicino do Un,venldod& da Sõo completo, a>mpreendundo a estudo do dlvorso. O Cur,o foi potrodnada pt-lo IOCKEY CLUBE
Paulo, que devemo, e ogradecomo, o lnest, probl,imos, dos mais Importantes. ta,, como o OE S PAULO, que, por v6rlas lórn,a_s, vom in•
movei tooporoçoo que tornou po,slvel o "xlto estcriltzaçõo par 09en10, ll1icos e qullfllco,, os :onl!vando e corroborando no desenvolvimento
alcançado. ml,10dos bdotados no "conlróle" das outocl<1ves. • mulhorlo do nosso osslst6ntlo hosptrolor, o a
Sóo suas ru palavra, obdJ�o. publicado, por a deslnfecçóo da pele. o canróglo velculodo pelo quem devemos e agradecemos a p0»ibllidod..
0«11160 da organizoçoo do Curso, or os cuidados o serem empregados paro o da reoliwçôo do moí, "'-'° canrrlbu� à nouo
obrençoo de ambiente 01têptico em .alo, de
9""'"
"Mognifko e oportuno o idéla da reolizoçõo drurgia, em lactário, �m l.,anco de .ongue, etc.
do "I Curso de T�nlc.o A$$éphca e: de bterili• Nossas homonogens e ogrodeclmento•. lombnm,
O cantrólo das mol611:a, lnlecdasa, mereceu,
-zoçõo", ,ob a patroclnio de, ''ln•tlruto Bro,llelra io< prafassores da Curso. que leio obnegodo
pelo ,ua tmpartõndo. umo aula a porte. dcscn­
de 0osonvolvlmenro e de Pesqu,sos Ho,pltofo, mante, 0C41rorom o duplo tarefo de. prolerir
do-se encarar, então � proce»os de de,lnfecçõo
rcs" Convidado pelo orq Jorbos l:ormon aulas e de prepora, e ilu,rrar o, orlglnol• poru
(Opozes de evitar a d,.,..mlno�o de •nfecções
poro porticlpor da referido wri.o, aceiromos o o l!wo ''T�CNICA A.SStl>TICA E OE ESTERILIZA
cujos agentes so propagan, "per fomitcm" como
Incumbência de proferir algumal pole,trcs ou• ÇÃO", oo PROF. ALIPIO CORREA NITTO, Mog·
a lebre llfalde, a, hrpolillls, e,lafilococclo•, etc.
xlliado pelos ouh•entes do Do{'orlameMo de nllica Rdta, do Unlvenldadt! de Sõo Paulo, o
Mlcroblolog lo, colltrlbulndo çom o melhor dos No,so op6io e inter�,.., pelo Cuna resido em ao DR. JOS� GONZALEZ, Diretor da Programo
MQ>$0> mlo�o• poro que •eia o metma coroada varias pontos quo dose1omo, r�ltor a ,cbc • l 1ti110 Am.,rtcona de Hosp!tol• do Amarlcon
de pleno ,ucesso. 1 ° Necc»idod• cJ,. uma "ntualiioçõo no, n,l,. Hosplrol A$SOCl011on pelo tou 1nos11movol opõ,o

66 1 P H - HOSPllAL OE HOJE - VOL 1 - -'·º Trimedre, 195S


PROGRAMA DO CURSO glo; indlcodoc"5 do o,tcrllfdodo. 11!.cnka de mtcos; meoonl�o �Jetroqulmlco de corr<)sóo,
1!$fetlllniçüo, etc. Regl,trodo= e.létl'ICOl, cç,rro�o de lnstiumer,to, de aço inoxid6��l:
uso do tambores met<\licos, de pe1cotes pro­ prot1<�õo c-om dletlleno-glicol: tli<:nlco poro
Desenvolvimento do Conceito de regidos; de soco, de papel permeóvel; pro• esretllt�çõo de (nstrumentos. csrerlllzoçõo
Assepsia vas do esrorlllzaçõo, causo� do ;,midade om de 1Mlrumenl0$; r.$lftrlll:t0çôo pré-operotórlo 1
pacotes, dn queimp ele tecido_,. do destruição e;terlllza,õo do omorgênclo; esfor/llzoçóo
de lu.vos, ore. terminal ele Instrumentos; lovoàor e esterill­
l-liS16rico. Evolução. Importância do traia•
:todor ,:/e lnst1umentos1 etterllizoçêlo de in,­
mento o»épti<o de,$ f�rld=
ENG. JARBAS KARMAN trumentos corla/lle;\1 ·inslrumenlos oftolmol6-
Co11s11ltor Hospitalar. gicoo; desinfecção de instrumentos odontolo­
DR. CARLOS DA SILVA LACA2 gltos, cromo nos Jnstrvmentos1 lnstruineotos
Professor da MícrobiologiQ e lmunologlo do élo tilumlnio e <odmlo; wldodos oom ogulhos
foculdode de Medicino do Unlvcr•idode de Técnico em Central de Esteriliz_ação - de in]eçqo, osterlilzo�õo de vidros; cullilodos
Sõo Paulo. Preparo de Pacotes com seringosi quebras, flmpozo. corrosão
etc.

Micróbios (Vírus e Rickettsia"S, Bactérias, Vontogens do esterlliz.oçõo centrollzodo;


Venlilo�o, pocota.. forneclÔO$; pe=I ne(;el• ENF ONDINA TFIXEIRA
Cogumelos e Protoz:oorios) s6rio1 lvnçôes, respon$0blhdadet, padronitq. ÊnÍCrmeiro chefe do Hospltol do I.A,P,Ç.
ção do pacotes/ cuidodo, com luvo, e"'I''ª·
Prollforaçõo, 6rgõo de rcmlcnc,10, r,terlli· 9od1>s em drutg lo, técnico de luvas séca t
zoçõo. Vnlor do, provo, de ester!lldod� , 1Ím1do; preparação -de toleç,; composi&ão, Destruição Quítnicq de Bactérias
etc. U50 e propriedade de pl6stlcos em hospl-
1(11•; 1>•<1po,oçõo e esterllizoçõo de moleriol Açóo dos germicidas: suo concentroção e
do auturo; técolto de cnet!rar fio• de sêdo. ietolldode; eflclêndo e l!rnltoção; compostos
0R. CARlOS DA SILVA LACAZ
C$lerlliz:oçõo de omp6los; esterilb:oçõo d., de doro, de olcool otllico, de olcool propr.
Prole$sor de Microblologio e Imunologia do
ogulhos com 1101 es1crlllzoçoo da es,:8110'.j, lioo: çernpostos sinttltioo., olcool como de­
Faculdade de Medicino dn Unlw,uldod" d,.
pteparo do pocoteo com vosilham.,,s, .,1c tergentes poro protos, copos, aguJ�os de
São Paulo.
lnjl!9]o, lnslrumenlos para pele, etc.
ENf. ANA l!OSA TUPINAMBÁ
Desinfecção da Pele Enfermeira do Centro Clrlltgico do Hospltol
DR, QUINTINO MIJ'lGOJA
dos Clfnlco_s
Profos,sor da Faculdade. do l'ormocict e Odon­
Tipo� de oscóvos1 bactérias do pele; efeilo tologlo do Universidade de São Poulo.
desinfetante da o1�1 sôbre a pele, de­
Esterilização de Tecidos e de Materiais
slnfecçõo do campo oporot6rio; desinfe�óo
de pela sen.ivel a wbão, desinlecçõo de fe.. Sêcos Filmes Comentados
ridos, os detergentes mob eficiente�. etc.
T!ácnlco de preparoçõo de pacotes; poro lo·
MR. AR1HUR SHElDON MILLER
DR, JOAQUIM VIEIRA FILHO poratcmlc, campos clr�rglcos, compo poro
lnstitu" of 1nter-Amorloon Affoin - U.S.A.
Professor do foo.1klodo de, Medicino do Uni· perineo; compresso, e Mpoo{o•; pano• de
Oporation Mission to Brasil.
vers1dode de Sõo Paulo. MTkullcz; m6.sca,os po,a cirurglci e poro mo-
1,hflos contagl0$0S; carn,gamento dos outo­
cloves, ormozenomen,o de material ooterill­ Contágio Veiculado pelo Ar
Esterilizaç6o por Calor Sêco %0do; c:,lgodào poro neurocliurgla. etc.

ENF êUllNA BASTOS e Aerosóis em solos de operoçóes: grupo gli­


Seu omprêgo; o�õo microbicida; lempo e tol; conlr�fe de p6, cuidado oom pisos1 m6>­
l:NF. FILOMENA CHIARELO SPERA
ternperoturo de esterlllzoç__ão; limlto,ao, etc. coros; suo oçõo filtrontf!: e lovogem1 rodib•
Professoras do &colo de Enfermagem da
Universidade de Sõo Paulo. ções ultrovloleta; oçáo bocterlcldo-; efeltos
0R. OCTAVIO A. GERMEK nocjv0$; limitações no eslerillzoção de égua,
Chefe do Loborot6rlo do t-lospftol d� CII• etc.
nico, da Univer.idade de São Paulo. Esterilização de Instrumentos
DR. DÁCIO OE ALMEIDA CHRISTOVÃO
Cuidados com instrumentos; llmpez:o; marco, Professor do Foculdode de Higiene e Saúde
Destruição Física de Bactérias ,;õo, cotrO$ÕO pelo or: o�o de agentes qul- Público do Unlver,ldode de São Poulo.

feoría de suo destru,ção: oçoo dos róios


solo,es, do eletrlcldode, dos rótos X. do frio
do c.olor: resistência térmica, flambogem 1
prot11çõo oferecido pelo óleo, e1c

DR. ARISTOTf.LES ORSINI


Diretor do Faculdade de Formócio e Odon­
tologia do Unlversldode de, Sóo Pavio.

Desinfecção por Água Fervente

Efeito bactericida; o,ão dos olcollsi ponto


de ebu1Jçõo 1 eposi�o necessórlo; Tnttr\Jmen­
tos corto111es, limltcçõ&s, efeitos :s6bre luvas;
contomiooçõo dos .,,terlli�odores. erc.

MADRE MARIA DOMENEUC


Diretora do Escola tie Ehfermagem do Hos­
pllol S15o Paulo.

Esterilização por Vapor e Uso de


Autocloves

Detalhes de a\Jtoda11e5, consrruçoo dot e,te­


rillz:adores; lipos; coldeíras, �apor wturodo
,: �up,it-oquecldo, efeito do ar dentro dos
ou1odoves, condensoçõo1 llbertoçoo de ener• Aspecto de uma auto do I Curso de Técnico Anêptlco e de Esterllltoçõo.

I P H - HOSPITAL DE HOJE - VOt. 1 - 4.0 l'rime,tro, 1955 67


Encerromento do curso e entrego de cei'tificodos Co"'po$icóo do "'""'' Dr. Al!gúllo D. Tounnoy, Dr.
Ariosto 8, Souto, Sr. Amoury Ca,tonho, Dr. Yoro R. Gandro, Dr, Sebo,tlõo de A. Prado Sampaio, Arq,
Jarbos Kormon, Arq. Gefaldo Prado Guimorâe,, Dr. Henrique R. Llberolli, D. Anno Raso Tvpinambó,
Dr. Jo56 Finoch,orq, Dr José S. Cimino Dr. José Cario, Pereira do Cunho.

Técnica Asséptica em Sala de '%0 de ogúlhos; tubos plâstlco� esterllizo�ôo: Assepsio e Antissepsia em Material de
Operação preparo de soluções, esterllizo�o de pequ ... Anestesio
nos q11or>tldodC$ do saiu�, preporu �o de
,oluçôes de procoina. sulfato de morfina e
G:ompos clrúr9Jco11 oampo$ poro froturC$, lc,. Casos de contóg10, Ocorréncios. Deslnfe<:­
orsenicois1 esterlllwçõo do óguo, etc.
pori,tomios; moslec:t6mio, lj1i,oideC1omlo, ROl'Q �õo de m6scoro8, de coteleres. de ressusdto•
clrvtglo períneo1; otronfos dos ln,irumentO! dofes -etc.
OR. JOSÊ SYLVIO CIMIJ',10
cortonh»; esterilizolõo de lõmings, uso de
FormoCôullco Chef., dei Ho,pilol do, Cllnicas
toalhas úmidos, de oventoiS", de tvrbo-nles, Df< SAtVADOR: CROMBERG
do Unl�cl,sidode de Sõo Paulo.
arranjo de mrMO de lnstrumenlor; monuselo Dcpotlomento de Anesie,iologio do Hospital
de» !rasco, 00111 soluçõe$ esler!llwdos, técnico dos Clínlau do Univer,ldade de Sc5o Poulo.
de desll)fecçõo do pele, colçamento de luvas Técnica Asséptica em Banco de Sangue
pela 1écnico ómldo. etc.
Assépsio e Antissépsia nos Curativos
Sele ção do$ doodores; tknlco de c:entrllugo­
DR. MARIO RAMOS OE OLIVEIRA çõo1 n;,Qterio I nec.euàrio1 fécnlc01 poro v6-
Técnico do, curativos Osséptlcos. Curofivos
Livre Docente de Clinlca Cirúrgica da facul• cuo 1 produçõo da plasmo, bombo- poro trq.11-&•
clrúrgrcos e dermotol6gjcos. lnfecçõe,, lncl•
dode de Medlcínd do Unl\lersh:fode de Sõo fusão, provas de cslerilldodo, engorroto­
dêncío, e couso,. Reo,ôes olorg cos oos an•
P<iulo. m·ento do plosmo1 tempo de pr-e3ervoçáo,
tl�ptkos.
armazenamento, efc.

Assepsia, Antissepsia e Esterilização no� DR SE&AST!ÁO OE ALMEJOA P SAMPAIO


OR. OSWALOO MEUÓNE
As,i�lc11\e do Cadeira de De, motologio do
Maternidades Cli�fe do Secçõo de Tronsfu�o. do Hospital
Hospillll dos Clíntco$ do Univenidode de
dos CHnlcos do Unlvanidode de Sõo Paulo.
Sõo Poulo
Preparo do ambjenla no� maternidades, ,a.
lo$ de porto, solos ttrürglca.s, solc» de exo,
Técnica Asséptico em loclório Processos de Assépsia Empregados em
mes cltnlc;os1 berçário�. $8 �0 do lnlectod1,1,
e 1solomento, etc. Técnico osSêplko e on, Medlcind Militar de Campanha
Tecnico dom,clllor e �ospltolor; �terlllzoçõo
tiuépllco; prfnclpois Inf ecções pec;Ulla•e• ao
de utensflios 1 de frascos; de momodefro; do
ciclo gróvldo-puerperdl e neo-notdl: Qf>ld.,. Socorl'Qs de ur'gllnclo. P;obob1lldode di, ln­
bicos 1 esterlllwçõo termih!ll, lécnka da lguol
rnfQs e suo profiloxla nqs- malf!rnidodes, ele, leOÇQo. Meios de euerlll:zação "' de d1tSin­
pressão na$ c6maros Inferno e exttirna, téc: ­
tocçao. Roçursos.
n1co de pr.....ao reduzido no <:Õmoro inter•
DR. AlVARO GUIMARÃES FILHO
no 1 16cnlco de pressão s6 no cômoro ex­
Pt,;,fa..or do Es-c,ol1,1 Poullsto de Medicino. DR, JOSé OE. OLIVEIRA RAMOS
ternos vuntogen$; carcimeliroçôo: prec:lplto·
Maior Médico.
çõo de proteínas; des1r:ui�o de vitaminas,
Esterilização Terminal de Instrumentos perJodo de esterlllzoçõoJ técnico paro ""'
e de Tecidos de Casos Séptico� li,rllizaçoo da leite; ,,., leite em pó; do Desinfecção de Água e Esgôto
flcdon: de acido 161ico 1 proh!l'Ore') de bico;
,uto� de lru1os, etc. M6todos práticos do emprêgo corrente em
Descalçomenlo de avenlo!s a luva• contQml• ho.pllois e en• situa � ele 11mergéncio.
nodw1 tec,,íco palci to1s CCl50S; r-ernoc;õo, llm­ ENF. !-IELOISA LEITE MARTINS
pi,ro e esterllizoçtio de tecidos e 111strur11en• Proíessoro do Escola de Enfermagem do ENG. J. MARTINIANO DE AZEVEDO NETTO
tos contorninodos; emprêgo de lavodof e l)nivorsldode d& Sõo Poulo Pro[enor do Foculdode de Higíe11e o Saúde
Mterlllzodor de lnsirumentos, ele.
Púl!lh:o do IJnlversido.d11 de São Poulo.

DR, EBMUNDO VASCONCE-LLOS Higieni�oção do Leite


Professor do Joculdc,de de Medicino do Un,­ Contrôle de Moléstias Contagiosos
veuldode de Sc5o Paulo. Calota, Primeiro hlglenizaçõo; provos 1n1C1cm:
1mrt$parle; posteurizoçõo; tipos de posteur\. Cl=llíc.oção; fontes de con169lo, precauçõe;
:zaçõo, lfpO$ de pasfeuriroçõo diwibuiçáo, neceoorio�, técnico com equipamentos e �u­
Preparação de Soluções Porenterois cuidado, gerais, valor higlenic:o e nu1rl1ivo prlmenlos contominad�, lbcnko, emprego·
do )elle 1,·t,1IOÓO. ôos em rnoléstic» contogiosos 1 lnlec�õo de
DisHltidot de àgVCI; agerrlitt pirogênicos, tes­ 1,.,cfos1 etgotumerita de óguo servido, como·
tes, limpeza de vidros, de filtros, equipa, OR. VARO RIBEIRO GANORA dres; de•lnfecçôo de pratos: de roupo; des­
l!lálllos. Yosllhome'$, tubos de bortocho. ope­ Oopod<)menlo du NulrJçóo do Foculde1de de tlno do 111<0 e de restos de comido; uso de
relhos pqra solu �es parenteral•. pn,poração 1-flg!etnr, " Saúde Nblico do Universidade de ovent1,1I e mmcoro; c;uldodos com r6dlo çõe�
de pacotes dto morerioI iMr0..,qnoso. IIITIPO• Sqo PotJlo ullro-vloleto. etc.

68 1 P H - HOSPITAL DE HOJE - VOl. 1 - 4.0 Trimedre, 1955


OR JOS� CARLOS PEREIRA DA CUNHA Desinfecção Química asoépllco• i:iaro c:1r!Jfglo ínte•f/1101, valo, Jo,
A,oistenle do Cadeira .le Cl�n,ea do, Mo­ ,oito, -,, do, on1lbiotkos
léstias Tropiool:, o lnfe<:l:ioso, do foculdado De ompolas, de móveis, de esa}vos 1 de ogv­
de Medl�ina do IJhlversldode de Sõo Poulo. lhos paro injeção, de instrument0$ corto,ites; DR. JOS1: FINOCCHIARO
de Instrumentos empregados em oftolmologio Diretor do Hospital Coraçóo de Je,us.
,. Métodos de Esterilização Empregados e urologia; com formól, compo$loà do olcool
llDpropllico, c61cio. lodo, sol11çó0 de Zaíiran, Contrôle Microbiol6gico de Produtos
em um labora1ório de Vírus e
QNPO merc;uflol, grupo fenol, sob quaterno•
Rickttsias rios de amónio, roluções de klpodorfto da Farmacêuticos, de Alimentos, de
sódio, ortig0$ de borracho II fio, poro Julu­ Ca.tgut e Acessórios Cirúrgicos, em
Principias gerais de e,h.ri!lzoçoo err, laboro ro, !lm,toçõ�. etc.. Geral (Gaze, Algodão, etc.)
t6ríos de vlrus e 1'lCkettsios. ln!ecções oci­
denl(ii>. de pesqulsodorl:$. O problema da DR. CARLOS H. RPBERTSON LtBERALll
\n/e�çõo cruzado Cuidados e,pec;ois segun• Professor do Foculdode de Formõcto e Odon­ Provas utllizodos nci "ln,tituto Adolfo lutz"
do os vórlos grupos em 1,s1udo. loborofÓrio tologlo do Unlvenldode de São Paula. poro contrôle mlerobla!óglco de prodúto�
de ensin<> regular e e,pedolli:odo. forrnocêuri,:0$, visando Q pesquiso d11 ger­
mfOS oer6blos, Of1Qer6bios e co911nrelos Pr�
OR ELIAS V. LEMOS MONT�IRO Manutenção e Cuidados com os scnço do bactórlos e cogumelos em olimen­
Asslstenie de Mlcrobiologio a Imunologia do Esterilizadores lt» llquldós e sólldos, Significado em ,oúde
Faculdade de Medicina do Universidade d" põblico. Provas de �artlld<tde "fll ootgut,
São Paulo. Esterilizadores oquecldas elà!ricomonte 1 pur­ gale e olgodõo. Medidos de profiloxfo poro
godare, de ar e de YQpor conden,odoi re­ evuo, o contomlnoç6o do calgut pelo Clos­
Contrôles a serem Recomendados em gulador de vapor; regulogem de mon6m,._ tridlum tetoní.
tros, lubrlfiooçõo de válvulos redutora• de
um Biolério sob o Ponto de Vista de presSQo, volvulo de segwon�o, portos de Q\f• DR. ARIOSíO BULlER SOUTO
Esterilização 1odovc,, termómotros, erc. Diretor tio ln,liruto Adolfo lutz.
Confrõle de anttnols sõos ., inoculC1dcs. Cul• ENG. JARSAS J<A�MAN OJt AUGUSTO O'DSCRAGNOLLf TAUNAY
dados gerais Esierlllroçõo dos vasilhame, Comullor Hospí1cilr:u Cfiele do Secção de Porosltologio �o lnstl­
" gc,lolo,. lu10 Adolfo lutz.
Assépsia Intestinal
DR. ALBERTO CARVAJ.HO DA SILVA
fis1ologhta e Chefe do Blot6rlo do Faculdade Conceito; flcirq ln1a,t1nol, trántltó intestino!; Encerramento do Curso e Entrega de
de Medicino do Universidade de Sóo Paulo cuidadas operatórios; inslrumentol e tecnicos Certificados
...

Hospital de Pesquisas
Sua importância, necessidade e finalidade

Acabam de ser tornadas os prltneiras O Hospital de Pesquisas seró o labo­ svbstonclal economia de esforços e di­
providências, pelo IPH, poro o lqnço­ ratório experimenral do IPH e de 10- nheiro, pelo foto de aliviar os hospitais
mento do componha pr6-con,;lruçõo do dos os hospitais. Pesquisadores, médi­ da necessidode de proceder o experi­
seu Hospital de Pes9uisos. "Hospital Pi­ cos, enfermeiros, arquitetos, consultores, mentações e tentativas de soluções, o
loto". odministrodores, engenheiros, técnicos e que individualmente são obrigados, e
Será um hospital gerol. que o por industriais encontrarão ambiente e in­ pelo foto de afastar hesitações e dúvi­
dos funções normais - prevenção, curo, centivo poro melhorar, slmpllficqr e tor­ das pelos quais possam, desde o plo­
ensino e p_ esqulsa médico - próprios nar moís eficiente, racional e científico nejomento -e construção, até o seu fun­
o um hospital completo. teró mois as o nosso assistência médico-hospitalar. cionamento e odminlsttoçôo.
.:itrlbuições de ens.ejor o estudo, expe­ Ser6 uma escola. Um estógío obriga­ O IPH e o HP manterão estt-eito con­
rimentação e oper-feiçoo111ento de equi­ tório o todos aqueles interessados em tato com t6dos os rnstituições, informan­
pamentos, materiais, aparelhamentos, construir, equipar, odminislror e ope­ do-as dos seus resultados e conclusões.
iriterligoções, distribuições, serviços, fun­ rar hospitais. Mesmo a indústria de
cionamento, odministraçôo, técnicos e Tal concentroçóa de pesquisas, em
equipamentos hospitolores nõo poderó 11m hospital plonejodo e orientado com
prótlcas hospltolores. prescindir c:los seus conselhos, estudos e
O hospital será projetado e construí­ âsse fím com visto, por certo constitue
experimentos. o processo moi� r6pido, eficiente e eto­
do de formo a permitir todos os tipos
de adaptações necessários às pesqui­ Seró um hospllol dinômico; sempre nômico, de se conseguir o elevação dos
sas. Poro possibilitar esllJdos comple­ em dia com os técnicos, métodos, apa­ padr�s de nossos hospitais, permitindo­
relhamentos e inovações mais avança­ lhes operação a mais eficiente e o me­
tos, terá flexibilidade o ponto de po­
der lransformor�se, em todo ou em por­ dos e sempre pronto e capaz de orien- nos onerosa.
te, no hospital mais pobre e de recur­ 1or e aconselhar todos os interessados. Poro essa iniciativa de relevante im­
sos mais reduzidos otê o nosocõmio A construção dum hospital 'de pesqui­ portância na vida nocional o IPH soli•
mPis completo e mais equipado. ses nos moldes do IHP, representará cito o cooperoçôo de todos.

CONTRIBUA PARA O FUNDO, PRÓ CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL PILOTO


MAIS INFORMAÇÔES PODERÃO SER OBTIDAS, NA SÊDE DO INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO
E DE PESQUISAS HOSPITALARES, RUA XAVIER DE TOLEDO, 210 - 4, 0 ANDAR - CONJUNTO 44 - FONE: 86-3886

1 P H - 1-!0SPITM DE HOJE - YOL. 1 - -t,0 Tfimecsi", 1955 69


Noticiário do Brasil

,,
PRIMEIRO CONGRESSO NACIONAL
OE HOSPITAIS

O IPH portid!)ou do 1.° Copgress.ó NodoJ10!


d-. Hospitais, reollzodo no Rio de Janeiro. de
26 de Junho o 2 de Julho do correnta ono,
lendo cooltlbuldo tolll o tese, "Pes(lVhQ._ Hos
pltolo="

Solenidade de insialacão do ,essoo de abertura do Primeiro Con•


greuo Nacional d& lfo1piloi•, com d pr.,.enço do hmo. Snr. Pre­
sidente da Republico, Dr. Cofé filho.

flogront• da inaugura�âo do Exposição de Equip1>mentos Ho1pita­


lore, par aco,iõo da Primeiro Co·119ra�•o Nocional de Horpltois..

A.pecto de parle da auisti11cio õ nssâa de inauguração da Pri­


meiro Cangreuo Nocional d!l Hospilais.

70
FEDERAÇÃO DAS- INSTITUIÇÕES CULTURAIS loosplrolor'', DR. KILTON NEVES TAVARES1 "A fERRf1RA e JOS� BORBA, ''Orgonlzoçõo do
DE SÃO PAULO lo, 1 . 982 o 1uo oplkoçóo 110 óm\nro nocional", socçóo do 17eosool do �ospitol pciqueno", DR.
l'ROF. ALIPIO CORREIA NETO; "Orgqnizoção JOSE SADY NETO; ''Esterill�çõo do material
O I PH 111m dado todo o seu dpôlo õ lornio• e funçôt:$ do meou odmlnl�lrotlva", DR. DARIO hósp:tolar" DR. DACIO A, CRISTOVAM; "Algu­
�õo do foderoçoo da, lnstflulsõ� Culrurals de e. FRANCO, ''A rmportanclo do Conselka Es· mo1 técnica� do onfermogem de molêst:os Infec­
Sêlo Poulo, recem-c;riada, do qual le tomou Sõ­ A
cio-fundodor A Dlratorla desigpou os senho­ toduol de Assistência H�pltalor". PROF. JAIRO to-contagiosa�", ENFERMEIRA VAN0A BTLS­
res.: Dr. Pc,ulo Ce.,or de �evcdo Aniune>, Dr. RAMOS: "Reloçõe� hu,nonas e admln!stroç<.io", rA; "Educ-:içáo em servi..o de 01ender1les ho,pl•
Corlntho Goulort e Arq. Jorbos K<,rman como DR. MARCOS PONTUAL: "0 papel dos associa, ,alares•', ENFERMEIRA ZAIRA BITTENCOUffü
represeMont"s do IPH para o corrimte exercíGio. ções de hospitais no desenvolvtmen!o mé-- "Hospltal e onotom!q potol6gic:o - problemo11
dlco-hospllolo('', Dfi. ClOVIS W. FRAN• do fnt,,rior'', PROF. VALTER E. MAFFEI, 1'0rgo,
V JORNADA PAULISTA DE ADMINISTRAÇÃO CISCONI; "Serviço de Assisfêr1cío médico nização dtJ cozinho do hospllQI peqveno", SRA.
HCSi'ITALAR e prev!d11nclo �l)Ciol", DR. aY BAHIA CELINA MORAIS PASSOS, "Problemas da for­
ALVIM1 "Assldênclo etplrHual no hosp,ldl", PE, rn6cJo do ltospuo( pequeM", FARMACEUTICO
�,6 morca:io poro o período de 27 de no­ JOS� PASSOS: "Plano de dese,wolvimento do RAUL VOTTA, ''Conservação e repor0" no ho..
vembro a J de de-:urmbro do e.orienta ona o osslslêndo hospftalor no Ettodo dt, Sõo Paulo", p1tol pequeno" ENG. CARLOS V. N, MIRANDA.
reall:t.açõa da V Jornóda Poull,ttt dé Adm;,11,. Dl t ODAIR P-ACHECO PE"OROSO, "Aplicações de Ourante 1> 10rnado ,erõo dada, nove aula� sobre
tro�õo f-lospirolor promovido pelo Associoçóo normas 1écnlcos brasileira• ó odrnrnistraçõo hoo­ pla-neiomenm hosp.fglor, por um grupo do ar­
i>oulhto da Hosp,1oi, om coloboroçoo com a pllalor", D1t E, L. BERl{NCKi "Açao do govémo quiteto� e engenheiro• de Sõo Po-ulo II do Rio
Comt�o de PlonoJomenlo de Hospl!q,s do ln� federal no desenvolvlmento da assi•tônciet hosp i• de Janeiro.
titulo de Arqult( 10s do Brc,il, Deportomttrrlo de talar no Brasil'', DR. AFONSO l PINt-lEIRO
Sõo PO\/lo O aname deveró reu11lr em noisa JOflLY, "O m�dh;o 10n!1arlslct e o hospltoí",
copllol vórios repreJGnta<1!� de lodo o poí11, Dlt RODOtfO MASCARENHAS 1 "i>Opel de ossis•
LIVRO: "TÉCNICA ASSÉPTICA E DE
pois, no corronte ano tero 6mb1to noc,onol. Pa têncio hoop,tolor na luto oontra a tuborculose",
tolelameni& ru ,essõe> denrlficos dever6 funcio­ PROF. R. DE PAULA SOUSA: "ioxl,infecçôes de ESTERILIZAÇÃO"
nar tombem uma &xposlçõo de proietos de ho,­ o,igelJl" olrmenlor no ambiente l\o,pltolor", DR_.
pilots, A Jornada PoulWo de AdmJniarrQçõo YARO RIBEIRO GANDRA; "0 wrte0mento do Esta- em fase odlon1odo o preporosõo do
Ho�p;1alor ó um ceriomo reol!zodo onuolmenle meio e o hospitol'', DR. HAROLDO JEZlER, "O livro qua reunir6 têc!os as aulas ministradas no
prón!uório rn6dico no avalioçõa do oopocidode 1 Curso de léGn:co Auéptéro e de ésterlllzasóa.
p�lo Assodu,;õo f'aullih:i de Ho�p roi,, dei!ino­
do o. rongregor J6do� Ol p,moas que têm suos prufissío11dl". DRA. LURDES DE FREITAS CAR­
Seró o primeiro obro, cintre n6,, a dor, de
profissóe• reloc:onodos a>m servi�� J,ospilola­ VAlHO, "funçõe, e relações do corpo tllnlco". modo simples e pratico, o• mais completos meios,
te$, de$d� tecnicos, art/flce,. enferme·ro, orà rrié­ DR. MARCELO GUI.MARÃES LEITE: "i>odrôe.s de técnico, ,. s:olu�õe:s de que o Cle1tclo moderno
dkos. odminlstradore5 e outros coloborodorl!OS. ossist&M·o poro "'�êm.noscidos normal, e pre­ dispõe poro o prevenção, cofl<:a: e •C.(1ura, das
cootomlnor;ões em hoop1tols e loborutorlo.s.
No corrente ono serão opresenra<Jos vários tro­ maturo� nos ho•pitois", DR. VALDEMAR HENRI
balhos, entre os qvois ió estõo inscritos as ,e­ QUE CARDIM: "0e�qiçõo de algumas funçi5es
Os só;1os do IPH e os participantes do Curso
gulnf,n, "Concel!o moderno do odm:nlstrai;õo do pe=ol hospltolor", DRS. GERALDO SILVA foVlm jO� (1 úm volume, com desconto.

3.o CUR SO DE PLA N E J A MENT O DE H O SPIT AIS


A Comissão de Planejamento de Hospitais do Instituto de Arquitetos do Brasil - Departa­
mento de São Paulo, programou para Maio de 1956 o seu 3.o Curso de Planejamento de
Hospilais.

2�o VOLU ME DO LIVRO PLANEJAMENTO DE HOSPITAIS


Está em pregaração o livro que reunirá todos os ensinamentos, dados e plantas apresenta­
dos por ocasião do 2.o Curso de Planejamento de Hospitais.

EXPOSIÇÃO PERMANENTE DE EQUIPAMENTOS E PRODUTOS


H OS PI TA LARES
Os senhores industriais e distribuidores- são ·convidados a participàr da Exposição Perma­
nente de Equipamentos e Produtos Hospitalares, ora em organização, e a ser instalada
na séde do I P H .

1 P H - HOSPITAL OE HôJE - VOl. 1 - -4. 0 Trime•lt1•, 1955 71


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