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SOLUCIONANDO 0 PROBLEMA Enfisema Voeé pode ouvir sua respiragéo dificil sibilante na recepeio, "Diagnéstco: DPOC,” leu a paciente Fdna Wilson em seu exs- me. A DPOC - deena pulmonar obstuiva erdaica ado a'um conjnto de doengas nas quis as trocas gasosas esto prejudicadas em vntude de esteitamento nas vis aveas ine Tiere. A maioria das pessoas com DPOC tem enfisera ou bron: quite erénica ou uma combinasio dos dois. Individuos nos quais ‘redomina a bronguite rénica algumas veres chamados de blue Diloaters apresentam a pele azulads (devido wot baixos niveis de ‘oxigtnio no sangue) e possuem uma tendéncia a ter sobrepeso, Em contaste, pacientes com enfisema tém sido chamados de pink puffs. les tendem a ser magros, tém uma colori normal da pele (osada) frequentemente expiram por entre 0s Libis Fax ides, © que ajuda a abrir suas vias areas. Mais de 12 milhBes de pessoas nos Fstados Unidos tém DPOC. Sua causa mais comum & 6 fam, © a meioria das pessoas pode cvité-lasimplesmente nlo fumando, Infelzmente, Edna foi uma fumante "pesads" durante 135 dos sus 47 anos de vida magine cobrit uma quadra de raquetebol (Ge carea de 75 'm’) com ums cobertura fina de plistico © depois amas x esa cobertua e colocila dentto de uma garafe de refrigerant de 3 Tiros. Impossivel? Talvez, se voe® usar um cobertura de plistico ¢ uma garmafi de reigeramte. Mas os pulmées de um homem de 70 ky possuem uma superficie de rocas gasorts do tamaaho dessa coberture de plistico, com- primida em um volume que & menor do que © da garata [Esta enorme dea de superficie de troca gasoss & necessiria, para suprir os swithdes de céfulas do compo com quantidade aalequada de oxigéni, (© metabolismo acrébio das céhulas depends de um su primento continuo de oxigtnio © mutients do meio exter fo, associado com a remogio do diéxido de carbone. Em sanimais aquéticos muito pequenos, a diftso simples ate vés da superficie do compo satisfar estas necessidades. Entre santo, a distncia limita a taxe de difusdo; assim, a maioria dos snimais multceulares necesita de Snes tespirtiros cspecializados associados a um sistema citculatrio. Os é ‘elos respiratérioe tém diverse formas, mss todor possuem uma grande rea de superficie comprimiéa em um pequeno spas. ‘Além de necessitar de uma grande superficie de toca, sores humanos ¢ outros animals) terestes. enfientam um \besafiofsilogico adicional @ desidratagao, A superficie de troca deve ser fina e simida pare permitr que os gasee par sem do ar para a solugdo, © ainda 20 mesmo tempo deve ser protegida de secar como resultado da exposigio ao ar. Alguns animais terestres, como a lesma (um earacol sem conch) enfrentam © desifio da desdrtago com adaplaies com- Fisiologia Humane 569 portamentas que os limitam a viver em ambiente simidos € «ter atvidadesnoturas, Uma solugio mais comum & anatimics: um epitélio res pirate. ineralizade. Os pulmbes humanos slo encera- dos na cavidade do trex para limitar seu contato com oat cxteror. A intemalizgio ria um ambiente imide para as trocas do gases com o sanguc c protege a delicada superficie e roca conta danos, Porém, a intemalizagdo dos pulmées eria outro desafo: como mover o ar entte 2 atmosfera e a supericie de toca localizads profundamente dentio do corpo, O fluxo de ar re- {quer uma bombs muscular pars criar gradintes de pressio, Por ‘sso, sistemas respiratrios mais complexes consistem componentes separados: uma bomba muscular uma superficie de troca dimida © fina. Em humanes, a bomba € a esrutura musculoesquelétca do térax [0 p. 54). Os pul- snes consistem em um epitdio de toca © vasos senguineos associados, [As quatro fungesprimérias do sistema respiratorio so: em dois 1. Troca de gases entre a atmosfera © 0 sangue. © corpo raz © 0, para distibuigio para os tecidos © elimina 0 CO,, prodto residual produzido pelo metaboliemo, 2 Regulacio homeostitica do ptt do corpo. Os ules po- dem altar © pl do corpo seletvamente retendo ou ex- eeundo CO, 3. Protecio eonira patbgenos ¢ substdnciasiritantes inalades ‘Assim como todot of outros pitelios que sém conto com © meio extemo, © epitilio respzaério & bem supri- do com mecanismos de defesa que aprisionam e desto- fem substincies potenialmente osivas antes que elas possim entrar no corpo. 4. Focalizagdo, Oar moves através das progas.vocsis criando vibrages usadas. para falar, cantar € outa fOr ‘mas de comunicay Além de_desempenhar estas funpSes, 0 sistema respirs- ‘ério também 6 uma fonte significative de perda de aqua ¢ calor do corpo. Essas perdas devem ser balanceadas usando compensagBes homeosttieas ‘Neste capitulo, voc® aprenderi como o sistema respiraté- fig sealiza esas fungdes, wocando ar entle © meio extemo © 08 ‘espagos afreos do interior dos pulmdes. Esta toca 6 o favo glo- Dal de are segue muitos dos mesmos principios que governam 6 fluxo global (de massa) de sangue no sistema erculatério 1. © fluxo ocore a partir de regides de pressio mais alta para regides de presso mais baixa, 2. Uma bomba muscular cia gradintes de pressio. 3. A resisténcia ao fuxo de ar & jnfluenciads principlmen- te polo didmetr dos tubos pelos quai oa ets undo, [A diforenga primdsia one 0 fuxo de ar no sistema respiraté- fio e fluxo de sangue no sistema citculatirio & que o ar & uma ristura de gases menot viscose compressivel, 30 pasto que 0 ‘sangue € um liquido no compressive! SN, de. Mao global &w xa de mses (ou axa po press) dete rad pum gait depress. £570 Dee Unglaub Silverhom SISTEMA RESPIRATORIO [A palavra respiracdo tem virios signiicados em fisiologia (Fig, VTL). A resplragdo eeular referee a reapio intacelular do oxigénio com moléeulas orginicas para produit dibxido de carbono, gua © energia na forma de ATP [0 p. 107], A. respirasio externa, 0 tema deste capitulo © do préximo, & (© movimento de gases entre © meio exter e as cflulas do compo. A respiragdo extema pode ser subdividida em quatro processs integrados,iustrados na Figura 17-1 1. A troca de ar entre a amosfera e os pulmées. Este processo & conhecido como vemtiagio, ox respiragdo, Inspire ‘eo (inalago) € o movimento do ar para dentro dos pul ses. Expirapio (cxalagdo) & © movimento de ar para fora dos pulmdes. Os mocanismos pelos quais a ven 0 aconloce slo chamados coletivamente de mecdnica dda respiragto 2. Atroca de 0, € CO; entre ox pumaes e osangue. 3. Otmansporte de 0; ¢ CO, pelo sangue 4. A troca de gases entre o sangue eas edlulas. ‘A respiagio externa requer © funcionamento coorden- do dos sistemas respratrio © circulatorio. O sistema respi ratério consis om estuturas envolvdas na ventlagde © na roca de gases (Fig. 17-2) 1, © sistema condutor, on vias aéreas, gue conduz do ‘melo externo para a superficie de roca dos pues. 2, 0s alvéols (alveus, um vaso cineavo), uma série de sae cos intereonectados «© seus capilares pulmonarcs. associ dos. stax estruuras formam a superficie de toca, onde (© oxigénio se move do ar inalado para o sangue, © 0 iéxido de carbono move-se do. sangue para oar que seri exo 3. Os ossos e os misculos do trax (cavidade toriiea) e do stndome que auxiiam a vata, © sistema respitatrio pode ser divdido em duas partes. rio superior, que consste em boca, cavidae de nasal, fringe © loringe. O trato respiratério inferior, que consiste ‘em traguei, brGnguios © suas ramifiapies © nos pulmées. O tate respiratrio infor & umbém conhesido ‘como porgo tordcica do sistema respiruério porque esth lo- calizado no trax Os ossos ¢ 0s musculos do térax circundam os pulmées © trax € delimiado pelos ossos du coluna vertebral & dis costes ¢ sous misculos associados. Juntos, of oss0s © 08 isculos sio chamados de caiva tordcica. As costelas © & co- luna vertebral (e parede do trax) formam 0s lados © 0 topo da cixa. A camada de miseulo esqueléceo em forma de cipu- Ja, odiafragma forma a base (Fig. 17-2. ois conjuntos de mésculas intercostals, © intemo © © externa, unem os 12 pares de costolss (Fig. 17-28), Mise culos eivionsis, 9 extemocleidomastoides © o escalno, se estendem da cabega e do pescogo até o cstemo © as duas primeiras costlas. Funcionalmente, o trax & um recipiente fechado preen- chido com tre sicos membranosos, ou bolsas, Um, 9 saco ‘pericrdico, contém 9 coragdo. Os dois outeos $3008, 08 sacos pleural; cada um cireunda um pulmo (plewa, costela ov Jado). 0 eséfago © 0s nervos © vasos. sanguincos torécicos assam entre os sacos pleura (Fig. 17-2) (Os sacos pleurais envolvem os pulmées (0s putmses consstom (Fig. 17-28¢) em um tesido Teve e es ponjoso evo volume € oeupado na maior parte por espagos chaos de et. Esses énpos iegulares em forma de cone quase precnchem ¢ cavidade toricica, © suse bases repousam uo siafogma. Vis areas semimigidas - os brinquios - conee- tam os pulses vi area principal, a traquss Cada pulmio ¢ citeundado por um saco pleural de pa- rede dupla eujas membranss revesiem 0 interior do trax € cobrem a superficie exter dos pulmbes (Fig. 17-3»), Cada ‘membrana pleural, ow pleura, contin virias camadas de te- ido consctive elistico © mumerosos capilares. AS camadas fopostas da membrana pleural sio mantdas unidas por uma fina comada de liquide pleural cujo volume total é somene ceren de 254 30 mL. em um homem de 70 ke. © reultado © parecido a um balSo cheio de ar (@ pulmo) circundado or um baldocheio de gua (osaco pleural), A maiora das RECON [Edna ndo consegui parar de fumar ¢ a sua DPOC & uma combi ago de enfisema « bronguite. Pacientes com bronguite erica possuem produgdo excessva de muco e inflamaglo geral de todo © tra respira, © muco esteta as vinsabreas « fora a res- piragdo dite Questio 1: ‘Qual 0 resultado do estreltamento das vias aéreas sobre a resistencia ao fluxo de ar? (Dica: a relacao entre o ralo @ a rasisténcla é 2 mesma tanto para 0 fluxo de ar no sistema respiratério quanto para 0 luxo sanguineo no sistema cir- culatério [9 p.473]) eee ‘tustagSes exagera_o volume do liguido plewsl, mas. voce pode dimensionar a sua espessume se imaginar 25 ml. de égua cspalnados uniformements sobre a superficie de uma gaa de 3 ltrs de refrigerant. © liquide pleural tem varios propésitos. Primero, ele ria uma superficie mida ¢ escoregadia para que as mem bramis opostas possam desizar uma sobre a ora enquanto fs palmdes se movem dentro do trax, Segundo, ele mantém ‘9s pulmes adeidos a parede toreiea. Para vsualzar este fmanjo, pense em duas liminas de video que slo mantidas lunidas por uma fina camada de égua. Vocé pode deslzar as limminas uma na outra para frente © para tis, mas no pode puxi-las © separi-las devido i coesio da gua (0 p- 26), ‘Uma ligagéo lguida simile entte as duas membranas_pleu- ris fz os pulmies ‘aderiem" i caixa torécice © os mantém estiados em um estado. patcalmente inflago, mesmo em epouse rariz € passa pela faringe, uma passagem comm para os alimentos, os liguidos © © ar (pharynx, garguna). Da faringe, © ar flu através da laringe para a taquela (Fig. 17-29) 4 Taringe contém as pregas vocals, fainas de wsido eonectivo que so tensionadas © vibram para criar o som quando 0 ar passa por elas. ‘A teagueia ¢ um tubo semifexivel_ mantido aberto por 15 a 20 antis de eanlagem em forma de C (Fig. 17-26) Ela se cestende para buixo no trax, onde se ramifier (ivislo 1) em um par de brdnquios primérios, um brénguio para cada pul: mio, Deno dos pulmdes, os brénquios se ramifieam rope ‘idamente (divisies 2 all) em brOnguios progressivamente rmenores (Fig. 17-24, e). Como a traqucia, of brinquios sto ‘ubossemirrgids sustentados por cartlagem Nos pulmies, os menores brénguios se ramificam, tor rando-se bronquioles, que so pequenss vis aéreas colap- Fisiologia Humane 574 siveis, com paredes de misculo Tso. Os bronguialos cor ruam se ramifcando (divisies 12 a 23) at que o8 bronguiolae respiratirias formem wna tansgho entre as vias aéteas © 0 pitdio de toes do puso, (© didmetro das vias alreas se toma_progressivamente ‘menor da taqueia aos brongulols, mas conforme as. vas aSseas indvidusis ffcam mais esreitas, sou mimero aumenta (Fig. 17-4») Assim, a rea de seegdo. transversal total au- rmenta a cada divisio das vas aérees, A érea de soogio tnt versal total € menor no ‘ato respratGrio superior © maior rot bronguiolos, semelhante a9 sumento da drea de secglo transversal que acorte da aorta para of capilares no sistema irculatéro [0 p- 475 x fi 1 REVISANDO CoNCEITOS 9) Qual irene ent respira esl respira ex 2. Cite os componentes do trata respinatrio superior e s do tratorespiratéio inferior. 3. Com base nadrea de seo transversal total das diferen- tes vas aéreas, onde a velocidade do Mux de ar & maior onde & menor? 4. Cite das anges do liquido pleura 5. Cites components (ineluindo os misculos da cana a= rcica Liste or contetdos do trax 6. Quaispassagens de ar do sistema respiratrio so clap. sive? 7. O tabagismo paralisaos clio das vas areas eaumenta 8 produgdo de muco, Por qu esses efeitos causam a tos senos fimantes? esp: 7.596 As vias aéreas aquecem, umedecem e filtram 0 ar inspirado Durante a respraglo, as vias abreas superires os brdnguios fazem mais do. que simplesmente serviem de passsgem para ‘9 at, Eles desempentam um papel imports no condcio- reamento do ar antes que cle aleance os alviolos. O condi ‘amen possui rés components: 1. Aquece © ar até a temperatura do corpo (37°C), de modo que a temperatura central do compo no mudari of alvolos nie sia danifcedos pelo a fo 2 Adiciona vapor de dgua até 0 ar atingir a umidade de 100%, de mado que o eptélio de roca imide no se- ve 3. Flea material extanko, de modo que vins, bactérias & pantculasinorgnicas nio aleangam os alvéoos. oat 10 & aguecido pelo calor do corpo © umede ido pela gua evaporada do revestimento mucoso das vias aéreas. Sob condigdes nommais, quando © ar alcanga a tae ‘quia, ele foi condicionado a 100% de umidade © 37°C. A respiraglo pela boca nfo & tho efieaz em aqueest e umedeeet © ar como a resprasdo pelo nariz. Se voc8 se cxctcita 80 at livre em um clima muito fio, vocé pode sentir uma dor em sou peito que resulta de respira io pela hoce ‘A filtagio doar acontece a tragueia © nos brénquios, Estes vias areas sio revestidas com epiteliociliado que secre- "7 | | eT aoe L 574 Dee Unglaub Silverhom (© sac plow forma ura dpa membrana ccuntandoo plo, sear a Um all cho de quo ereandanco un bal prosneso com a 4 quo sugordo por eta Wstraao ta muco © uma soligio saline diluida. Os eios sio banhados| em uma eamads salina aquosa (Fig. 17-5 »), No topo deles bhi uma camada de muco peyajoso que aprisiont « maior das particulas inladas maiores que 2pm, ‘A camada de muco & secreiada por células ealieiformes do epittio Fig. 17-5). Os clos batem com um movimento ascendente qu move © muco contimuamente em direslo i fringe, eriando © que & chamado de movimento. mucocitiar (eseada rolante" mucorilar). © muco costém imumaglobull- nas que podem inativar muitos patégencs, ¢ uma vez que © rmuco aleanga a fariage ele pode ser expelido (expectorado) 19 dello, No muco deglutido © dcido do esiomago eas enzimas destroem os microorgaismos restantes ‘A secregdo da camada salina aguosa sob o muco & es. scacial para_o movimento rucocliar funcional. Na_doenga fibrose cistica, por exemplo, a sccregdo inadequada de ions iminui o tnsporte de liquido mas vias aézeas, Sem a cami a salina, os ellos feam presos no muco espesso & pepsjose, © muco. io pode ser climinado, ¢ as bactéias colonizam 8 vias ares, revullando em infeoySes pulmomares reco. © guid eteuralpossul um volume muto menor auido plural —Membranas pleura “ FIGURA 17.3 Relagio entre o saco pleura eo pulmio, Os alvéolos sao os locals onde ocorrem as trocas gasosas, Os a ‘nas extemidadse dor bronguoloe maior parte do tecido pulmonar (ig. 17-26, g). Sua fangio priméria € a toes gasosa ene ces co singuc Cada diminuto alvolo 6 composto de uma nica cama 4a de epitlio (Fig, 17-29), Dois tpos de eélulas epitelisis sto fencantados os alvéolos, A ella alveolar tipe I, menor © mais espessa, sintetiza c socreta uma substinia guimica conbecida como surfactants, surfactant se mistura com © liguido fino que reveste 0 alvéolo para ajudar ot pulmdes quand cles se expandem durante a respraglo, como voce verd poseriomente neste capitulo. As eélulas tipo It também ajudam a minimizar a quantidade de liquide presente nos al: véolos tansportando solutes «© agua para fora do espago aéreo alveolae, |AS cflulas alveolares tipo I msiores ocupam eres de 95% da tea de superficie alveolar © s8o muito fas, de modo que os gases possam difundirse rapidamente través doas (Fig. 17-28). Na maior pate da area de toca, uma car solos, agrupados a” de membrana basal finde 0 epitélio alveolar a0 endotélio do capil. Na tea restante, somente uma pequen qusntidade de guido interstical ests presete |AS patedes finas do alvéolo nfo contém misculo porque roca gaso sa. Consequentemente, 9 préprio tecido pulmonar no pode se conte, Contdo, o tecido conectivo loealzado ete as Alas epiteliis alveotares contém muitas fibras de eastna © de coligeno que geram retragio elistca quando © wesido pulmonar estrado. ‘A associagdo intima dos alvéolos com uma extensa rede fs fibras musculares poderiam bloguear & répida de caplares demonstra a etree ligagio entre oF sistemas citculatirio © respitatéri, 8 vasos sanguineos preenchem 80 & 90% do espago entre os alvéolos, formando uma "ca 0 fai smo com 0s alvéolos cheiot de ar. A proximidade do sangue sada" quase continua de sangue que esté em cor capilar com oar alveolar ¢ essenial para a ripida troca de ases A circulagao pulmonar é um sistema de baixa pressao e alta taxa de fluxo [A circulagdo pulmonar inicia com © tronco pulmonar, © qual reeebe sangue com pouco oxigénio do venisiculo’ dircito, (© tonco pulmonar divide-se em duge astra pulmonares, uma para cada pulmo [Fig, IML, O - 470]. © sangue ox: enado dos pulmies retora 20 dtvio esquerdo plas vias pulmonares. Em qualquer momento dado, a irculagdo pulmonar con tém cerea de 0.5 litt de sangue, ox 10% do volume total de sangue. Cerea de 75 mL desta quantidade sto encontrados rot capilaes, onde ocorrem af trocas gasosis, ¢ 0 restnte nas Aanrias © veias pulmonates. A taxa do flxo sanguineo atra- és dos pulmiet & bem mais alta do que em outros teidos [G p. 471] porque os pulmbes reesbem 0 débito eardiseo to- tal do veatrculo dieito: 5 Limin. Tsso significa que Mui tanto sangue através dos pulmes em um minuto quanto flit tea- vs de todo oreo do compo to mesmo periodo de tempo! Apesar da alta taxa de fhixo, 2 pressio sanguinea pulmo- ar € baixa A pressio arterial pulmonar média € de 25/8 mm Hg, muito mais baixa do que a pressio sistimica média e 12080 mm Hg O ventriculo dieto mio tem de bom- bear tio vigorosamente para gerar 0 uxo sanguineo através dos pulmes porque a resisncia da citculagdo pulmonar & balsa, Esta resistencia baixa pode ser atrbuida ao menor comprimento total dos vasos sanguincos pulmonares © a dis- tensibilidade e grande rea de sccglo transversal total das anteriols pulmonares. Nommalments, a presslo hidrosttica resultante que fit o liguido de um eapilar pulmonar para 0 espayo in- terial € baixa porque a pressio sanguinea média é baixa [G P- 528]. 0 sistema linftico remove eficienemente os ‘guides filrados, ¢ 0 volume do Hguido inteticial pulmonar & geralmente minimo, Consequentemente, 2 dstincia entre © espago aireo alveolar © 0 endotilio eapilar & poquena, © 08 gases se difundem rapidamente entre eles "7 {576 Dee Unglaub Silvethom INSUFICIENCIA CARDIACA CONGESTIVA ‘Quando um problema pulmonar ndo & um problema pul- moar? A resposta: quando ele na verdade & um proble- ‘ma cardiaco, A insufciécia cardiaea congestiva (ICC) & jum exemplo excelente de interelapfo ene os sistemas do corpo ¢ demonstra como disfingSet em um sistema podem ter um efeto dominé nos outros. Os sintomas pri- révios da insufcitacia cariaca so "encurtamento” da respirgio (dispneia),ofegar durante 8 respirago,¢ algue mas vezes tosse produtiva cua secresdo (muco) pode set sea devido & presenga de sangue. A ICC surge quando 0 lado diteto do coragdo bombeia © sangue de modo mais fciente do que 0 lado esquerdo (ver Capitulo Lé, Revie sando conceitos, questio 30, p. $00). Quando © sangue se acumula na circulagdo pulmonar, © volume aumentado aumenta & pressio sanguinea pulmonar © a preseio bik rosttca capilar. A fltagdo caplarexcede a capacdade 4o sistema linfltico de drenar o liquid intertcial sul fando em edema pulmonar, © tratamento da ICC inclui aumentar 0 d&bito urnirio, © que envolve também outros Grgios ¢ sistemas corporais, Atualment, esime-se que $ milhes de nore-americanos softem de ICC, Para apren- er mais sobre esta condigdo clinica, visite © website da ‘American Heart Assocation fi anericanheart or ‘cis © Medline Pus, publicado pelo National Instiates of Health (wivw.nlin, niheovinedlineplus/heartfalure, hom). - 'VISANDO CONCEITOS 8. 0 fluxo de sangue no tronco pulmonar é maior, menor ou igual ao luxo de sangue na aorta? 9, Uma pessoa em insuficincia ventricular esquerda, mas presenta a fino ventricular drcita norma. Consequen- ‘temente,o sangue se acumula na citculagdo pulmonar © duplic «prssio hidrostitica dos cspilatespulmonarss. © ‘que ocorre com ofuxo resultant de liquide aravés das aredes dos capilares pulmonares? | Caleue a pressio arterial médi de uma pessoa euja ‘presso arterial pulmonar & de 25/8 mmHg (0 p. 517) Resp 9 596 LEIS DOS GASES © fuxo respraério de ar & mito semel pectos 20 fluxo do sangue no sistema citculaério, embora 0 sangue sea um tra de gases compressvel, Neste liv, a press¥o do sangue ' pressio do ar ambiente (pretsio atmosfériea) sio express em milimetros de mercirio (mmillg). Os Ssiologistas respin- \irios algumas veres expressam as presides asa em ida des de centimetros de yu: 1 mmllg = 1,36 em H,0 ou em AquiloPascas (KP), onde T6Ommbig = 101,325 KPa ste om virios ae ido ao compresivel © © ar seja uma mis. \ Ey --—- |, A presso totl de uma mistura de gates &8 some das presses dos gases individusis (lide Dalton), 2. Os gases, isolados ou em uma mistura, se mover de {reas de maior presdo para éeas de menor press, 3. Seo volume de um recipient de gis muda, a pressio do gs rk muds de maneiainvers PX = PV, O° de Boyle), 4. A presio eo volume de um recipiene de gs sto tirctamente relacionados com temporture do gés © ‘como nlmero de moldeuls no recipient: PV = aRT, conden & os moles do gis, T&2 temperatura absolut, eR constante universal dos gases, 8.3145 Jimol K (si gral dos gases esis). ‘Ao nivel do mar, a pressio atmosférca normal é de 760 rmmlig, Contudo, neste live, seguiremos a convengio de esignar a pressdo atmesférca, como 0 mmlig. Pelo fato de a pressio atmosfrica variar com 2 pessoas vive exatamente 20 nivel do mar, esta convencio fos permite comparar presses diferentes que ocorrem du- rake a vetilago sem corigir para a alitude. ‘A Tabela 19-1 + resume as repras que governam 0 com- portamento dos gates no at, Essas regras fomecem 2 bate pata a troca de ar entre o meio exter ¢ 0$ alvéolos, As les dos gases. que governam a solubilidade dos gases em solugto so diseuidas no Capital 18 tude © como poucas ar 6 uma mistura de gases A atmosfera que cireunda a tema 6 uma mistura de gases © vapor de igus. A lei de Dalton estabelose que a presio to- tal exercide por uma mistum de gases & a soma das presses cxetcidas pelot gates individusis. Por exemplo, no ar seco & uma pressio atmosfrice de 760 mm, 78% do pressio to- tal sfo devilos a0 Ny, 21% 0 0, sim por dinte (Tabela 1725) Na fisiologia respiatria, no. estamos. jnteressados.so- mente na pressio atmosférica total, mas também mi pressio Individual do. oxigénio © do didxido de carbono, A pressio de um nico gis em ume mistura & conhecida como sua pressio parcial (P,,) Paca encontrar a pressio parcial de (qualquer gis em uma amostra de at, muliplique a pressio amosfrica (Pyq) pela contibuigSo relativa do gis (%6) para «Pati ressio parcial de um gis atmosfrico = yen % d° gis na tmosfera Presso parcial do oxiganio = 760 mmig X 21 Po, = 760 X 021 = 160 mig Deste modo, a presto parcel do oxiginio (Po.) no ar seco av nivel do mar & de 160 mmllg. A pressio exereida por um 2s individual édeterminada Somente por sua abundincia Fisiologia Humane 577 HE nn see GAS E SUA PORCENTAGEM NOAR Pu ARSECOA25'C pénio (N) 78% 593 mmllg Oxigénio (0,) 21% 160 mtg Dibido de carbono (CO,)0,033% 025 mile ‘Vapor de gua Ommtig relativa na mistura © € independente do. tamanbo ou massa molecular dogs ‘A pressio parcial dos gases no at vara ligeiramente, do- pendendo de quanto vapor de égua esth no at, pois @ pressio do vapor de gua “dil” © contribuigdo de outros gases pare 2 pressio total. Para calcular a pressdo parcial de um gés no fr Gimido, voe’ primeira deve subir & pressio do vapor de gua da pressio foal, A Tabela 17-2 compara as presses par- ais de alguns gases no ar seco e em ums umidade de 100%, FVISANDO CONCEITOS. ress parcal de nitrogénio (Pyp em uma amosta dear seco que tem uma presso atmosiérica de 720 mmlig? 12, A presi parcial do vapor de gus €47 mg quando ‘oar inalado é completamente umidificado. Sea pressdo atmosfrica& 700 mmllg eo oxigénio constitu 21 % 03 stmosfea 8 0% de umidade, qual 64 Pp» doar completa- mente umidiieado? Respostas p. $96 Os gases se movem a favor de gradientes de presséo © flyxo de ar ocome sempre que howver um gradiente de pressdo, © fluxo global de ar, como o flixo sanguinea, aco re de reas de maior pressio pura éreas de menor pressio Os metoorologistas prevem © clima pelo conhocimento de ‘que Areas de alta pressio slmostirca se movem para éreas de bsixa pressio. Na ventilagdo, o uxo global de ar a favor de arodientes de pressio expliea por que ocorrem teas gasoses entre © meio extemo © 05 pulmdes, O movimento do c6rax durante a respirasio cts, nos pulmdss, condigGes de pressio lta ¢ bai alteraadas [A difusdo de gases 2 favor dor gradientes de concen feagdo (pressio parcial) também se aplica aos gases indivi- dualmente, Por exemplo, 9 oxigénio se move de reas de pressio. parcial de oxigénio (P, mals alta para reas de prostdo parcial do oxigénio mais ‘baina. A difuslo de gases individuais & imporante nas trocas de gases alvSolos-an gue e sangue-tulas,discutdas no Captalo 18, A\lei de Boyle descreve as relagées pressdo-volume ‘A pressio exercide por um gés ov uma mistura de gases em lum recipiento fechado € criada elas colises das moléeulas Pau AR A 25°, 100% Py AR AST'C, 100% uitioadE 00 AR Uitioade Do are sr mig ssommitg 155 mille 150 matte 0128 malig 0235 malig 2a mmtte, 47 mtg 40 gis em movimento com as paredes do recipiente © umas com as outtas, Seo tamanho do recipiente & redurido, as colisies entre as moléculas de gis cas parcdes se tomam sais fiequentes, ¢ & pressio aumenta, Est relagio pode ser express pela equaso Pivi= PV, ‘onde P representa prssio eV representa volume Por exemplo, comece com um recipiente de 1 L (VI de um gis cuja pressdo & do 100 mmBg (PJ, como mos- frado na Figura 1746 + O que acontece com pressio do ‘eis quando 1 tampa do revipiente se move para demo iminuindo © volume alé 05 L? De avordo com © nossa cequagdo, PiVi= ey, 100 mmtigX1L=P, X05 1. P,=200 mmilg Fate cileulo mostra que, se 0 volume é reduzide pela rmetade, © pressio duplica, Soo volume duplicar, a prossio sori reduzida pela metade. Esta relagio entre presi ¢ volu- sme foi dsscrita pela primeira ver por Robert Boyle em 1600, sondo chamada de Lei de Boyle dos gees Ll de Boyle: vy, redo do volume aumeria a5 cles © aumeriaaprossto ] = nl - P= 200 meme “SFIGURA 17-6 Lei de Boyle, ei de Boyle (P, Yi 'V) assume que a temperatura eo mero de moléeu- Jas de gs permanecem constants, "7 [No sistema respiratirio, mudangas no volume da. ce vidade toricica durante a ventilagdo causam gradicntes de pressio que geram fluro de at. Quando o volume do. térax aumenta, a pressdo alveolar dimiaui, eo ar Mui para dentro do sistema respratirio, Quando 0 volume 0 trax dimins, f pressio alveolar aumenta eo ar flui para e atmosfera, Ese (fuxo de massa) porque toda a mistura de gases esth se movendo, ao invés de mers movimento do ar & um fuxo glob mente uma ou duas expécies de gases comidas no at. VENTILAGAO [A primeira troce na fisologia respiratiria & @ venilaggo, ou respitaglo, © fuxo de ar ene a atmostera © 05 alvéolas (Fig, 17-1), Um ico ciclo sespiratirio consiste em ums inspire eo sepuida por uma exprasdo Os volumes pulmonares mudam durante a ventilagao 0s fisiologisias © clinicos evatiam 2 funglo pulmonar de uma pessoa medindo quanto ar a pessoa move durante a respire- ‘do em repouso, © depois em estorga maximo, Ester testes de fungio pulmonar usum um espirémetro, um instumex to que mede © volume de ar que se move a cada respiragio ig. 17-7 9) 180 clinica (Hoje em dis, a maioria dos espirdmetros em lo pequenas “misuinas computadorizadss, em ugar do espiémetr tradicional iusirado aqui.) ‘Quando uma pessoz € concctada a0 espiimetro tadi- ional por um bocal, © seu nariz & fechado com um grampo, (0 tata respzatirio da pessoa e o espirimetro formam um sis. tema fechado, Quando a pessoa inspira, 0 ar moveese do eapi= metro para dentro dos pulmées, © a pena de repsto, © qual ‘rapa um grifico em um cilindro que gira, move-se para cima, Quando & pessoa expira, 0 ar movese dot pulmdes de volt /mave-se para baixo, para o esprémeto, ea pena de regs Volumes pulmonares 0 ar movido durante a respragio pode ser dividido em quatro volumes pulmonares: (1) vo- lume corrente, (2) volume de reserva inspiratvi, (3) volue me de reserva expiratirio © (4) volume residual. Os valores fnumrcos usados no grafico da Figura I7-R = representam ‘volumes médios para um homem de 70 kg. Os volumes para mulheres do tipcamente mais baixos, Os volumes pulmo- nares variam consieravelmente com a idade, © sexo, a al- ture ¢ © peso, ¢ assim of médicoe stm algortmos com base nesses parimetrs para caleular 0s volumes pulmonares, (Um algoritmo & uma equagio ou série de passos usados para resolver um problema) Cada um dos parigrafos sepuintes inieia com instrugdes que seriam dada se voed estivesse sendo testado pars estes solumes "Respre normalmente.” © volume de er que se move du ranie uma tniea inspiragio ou expragio & conhecido como volume comente (VC), O volume contente médio durante lama respiraglo espontines (ventiagdo basal) & de corsa de 500 mL, (E aiff respirar normalmente quando a pessoa sth pensendo sobre a sua respirasio, por isso 0 médico pode no da est nstrugio.) ‘Agora, ao final de uma inspiragdo espontinea, inspire 0 ‘maximo de ar que voc conseguir.” 0 volume adicionsl que voeé imepirow além do volume cortente representa seu volt sme de reserva insplratério (VRI). Fim um homem de 70 kg, este volume & de cerca de 3000 ml, sproximadamente seis vezes maior do que o volume corrente normal "ugora pare ao final de uma expiragao normal e ent expire © miximo de ar que voce puder.” Esta quantdade de ar expira- do vigorosamente apis o final de uma expiragio espontines 6 0 volume de reserva expiratrio (VRE), que & em média ceerea de 1.100 ml, (© quarto volume lo pode ser medido ditetamente Mesmo se vost soprar 0 miximo dear que puder, ainda restard er nos pulmiesenas vias areas. O volume dear presente no. sistema respitatria apée a expirgdo méxima ‘etea de 1200 mL - & chamado de volume residual (VR), |A. maior parte deste volume residual existe porgue os pul: ries do mantidos stirados aderidos pelo liquido pleura as costes Capacidades pulmonares A soma de dois ou mais vo umes pulmonares & chamade de capasidade, A capaclda de vital (CV) & a soma do volume de reserva inspratrio, volume de reserva expintirio © volume comme. A capac dade vial representa a quantdade mixima de ar que pode set voluntariamente movida para dentro ou para fora do sistema resprtirio a cada respraydo (cielo ventilatério), ara_medi¢ capacidade vital, voed instiria @ pessoa a insprar 0 mivimo de ar possivel © depois soprat todo 0 ar para fora A capacidade vital dimimsi com a idade, quando fo: misculos enfiaquecem © og pulmées se tomam menos clisticos ‘A capacidade vital somada ao volume residual & a em cidade pulmonar tofal (CPT). Outas capacidades im portant na medicine pulmonar (pneumologia) slo @ capa cidade inspratéria (volume corrente + volume de reserva ingpiratirio) © a capacidade residual funcional (volume de reserva expituéri + volume residual), £ -NISANDO CONCEITOS 13, Como os volumes pulmonares esti relacionados com as ‘capacidades pulmonares? 14, Qual volume pulmonar no pode ser medido dretaments? 15, Se. capacidade vital diminai com a idade, masa eapaci- dade pulmonar total aio muda, qua volume pulmonar deve estar sendo moditicado? Em qual regio? 16, A medida que o ar inalado & umiditiado passando plas vias areas, © que aontese com a Po, do a? Durante a ventilagao, o ar flui devido aos gradientes de pressdo [A respiragdo & um processo ativo que requer contragGo mus- clas. O ar fui para dentro dos pulmées devido ao. gradien- te de pressio criado por uma bomba, da mesma forma que f© sangue flui pela agdo de bombeamento do corugdo. No sistema respirairie, os misculos da caixa toricica e 0 dia fagma funciona como uma bombs porque = maior parte do tecido pulmonar € um fino epitélio de trece, Quando estes misculos se contrem os pulmies se expandem, uma ver que esto presos di parede pleural (0s misculos primivios envolvidos ma respirasio espon= 18 (Fespiragio em repouso) io 0 distragma, os intrcos tema do térax pelo liuido ‘i fait extemos ¢ of eicalenos, Durante a resiragie forgads, ‘outros misculos da térax e do abdome podem ser requsita- dos a auxilis, Exemplos de situagdes fsilOgicas nas quais a respicaglo.& forgada inclui execicios, tocar um istrumento

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