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NC Lecroel eevee) ele or No Serengeti, as zebras pastoreiam tranquilamente em meio a savana africana, camufla- das por seu padrio de listras. Enquanto iss0, 05 lees as observam a distancia, esperendo ‘© momento certo para o ataque. Eles no enxergam em cores e, por isso, tém dificuldade de distinguir as zebras na paisagem. Esses felinos precisam ainda se aproximar com coutela para dar 0 bote em uma delas, j8 que ndo conseguem percorrer grandes distancias por Relagoes ecologicas uma comunidade s30 classificadas de acordo com os partici antes em interacdo ou com o resultado dessa relacdo para cada um dos envolvidos. Assim, quando dois orgenismos de uma mesma espécie interagem, pode-se classifcar essa relag30 como intraespecifica. Se 0: envolvidos na relagso = quer sejam apenas dois individuos, quer sejem duas po- pulagdes ~ so de espécies diferentes, tem-se uma relagio interespecifica ‘Quanto 20 resultado de uma relacio ecoldgica, pode-se ’ainteragio como harméniea ou posiiva(), qua dio ha vantagens para os individuos envolvidos. ou desarm nica ou negativa (-), quando ha prejuizo para algum dos indi viduos. Hi, ainda, associages em que um dos individuos no 6 prejudicado nem beneficiado, sendo por isso considerado neutro (0) Relacdes intraespecificas harmonicas as relagdes que ocorrern entre indiduos de ure mesma sspicie ¢ que st varajoss para ambos os envohidoe, ree: a cola ea sociedade Colénia (+/+) As colénias sBo caracterizadas pela associogSo vantajosa entre individuos de uma mesma espécie que se encontram anatomicamente unidos ente si Existem dois tipos de colénias: as isomorfas @ as heteromor. fas, Nas colénias isomorfas, os incividuos s80 anatomicemente aemelhentes entre sie desempenhom fungées perecidas. Alguns exemplos #30 as colénias de bactévias estreptococos @ 08 @ cifes de corais Nas colénias heteromorfas, os individuos so anatomica mente diferentes e desempenham fungées dstintas. Entre 2s colénias heteromorfa, & possivel citar 3 caravels-portuguesa, um cnidério marinho que aperenta ser uma agua-viva, mas & constituido por varios organizmos. Enquanto alguns desses or- ganismos formem uma bolsa cheia de gis que promove a flutuago da colénia, outros sio responséve's pela ingestlo e digestdo dos alimentos capturados por um terceio tipo de individuo, que também protege a colénia de predadores. ‘rempos de eidivis ave formam coi (A) ort cheb (Diplo ebyritniformis) (8) cravela-potugess(Physai pst) Sociedade (+/+) As sociedades so caracterizadas pela associagdo van. tajosa entre individuos de uma mesma espécie com divisio de trabalho, mas sem ligagao fisica entre si. Os primatas, os ledes @ 05 lobos $30 exemplos de animais com organizagio social. Outros exemplos emblematicos s50 08 insetos socias, como as formiaas. 0s cunins, as abelhas e as vesoas. Entre os insetos sociais, observa-se a formacao de castas, isto 6, a presenca de individuos com papéis sociais defini dos, sendo morfologicamente distintos entre si, No caso das abelhas, ha trés castas: a rainha, os zangoes e as operérias. A abelha-rainha 6 a fémea responsavel pela postura de ovos na ccolmeia, com corpo visivelmente maior que © das operirias, Ja 08 zangGes S80 0s machos reprodutores, cuja funcao ¢ fe- ‘cundar a abelha-rainha durante o vo nupcial. As operdrias, por sua vez, s80 as abelhas estéreis, responsaveis por todo o trabalho de manutengio da colmeia, ‘Casas observa na sociedad das abethas-eropeas ps meter Entre os mamiferos sociais, os primatas apresentam rela- ‘GBes bastante complexas de interacio entre seus individuos, com hierarquia social e aprendizado de comportamentos. No ‘caso dos macacos-prego, a lideranca do grupo é exercida pelo macho alfa, que tem acesso exclusives fEmeas durante o perio do reprodutivo e controle sobre os recursos alimentares. Assim, ‘es machos que ocupam posigSes mais baixas na hierarquia social precisam se submeter 8 lideranca daqueles que esto acima RelacGes intraespecificas desarmGnicas Das relacdes que ocorrem entre individuos de uma mesma ‘espécie e que apresentam desvantagem a pelo menos um dos envolvidos, tem-se: a competicSo intraespecifics eo canibalismo, itraespecifica (-/-) A competicSo intraespecifica é caracterizads pela dispu ta de recursos entre individuos de uma mesma espécie, que compartilham 0 mesmo nicho ecolégico. Essa disputa pode ser por alimento, igua, espa luz, parceiros sexuais ou qual quer outro recurso necessério 8 sobrevivéncia da espécie e {que se encontra excasso no ambiente para sustentar toda 2 populagio. Embora os competidores soiam prejudicados dessa interacao, a competiglo intraespecifica ajuda no con ‘role populacional de um ecossistema, = tre as plantas, 6 comum a competigSo por espaco ou luz quando ha uma grande densidade de indiv mesma rea. No caso dos animais, a competigio intraespec es cas cas Das relagdes que ocorrem entre individuos de espécies dis tintas e que so vantajosas para os envolvidos, tem-se: a pro- erage, omutualismo, o comensalismo e 0 inquilinismo. fica envolve parceiros sexuais, territérios e alimentos. Os h popétamos machos, por exemplo, travam batalhas violentas or uma area de rio com um grupo de fémeas. operac: peracdo, ou mutualismo faci qual ambos os p sociados. Ember ativa, 08 orga: erago tém mais vantagens juntos do que cipantes obtém beneficios qu: essa relacdo soja f ‘quando viver separados. Entre 0s exemplos mais conhecides, pode-s gio entre o caranguejo-eremita (ou p de abrigo ao caranguejo, o que amplia sua capacidade de deslocamento e, assi pura de alimento. Jé 0 ca guejo se beneficis da prot ‘edadores confe pelos tentéculos urticantes da anémona. Canibalismo +) © canibalismo ocorre quando um individuo ata ou: tro da mesma espécie, devorando-o Trata de uma interagao bastante comum en invartebrados, mas que pode acorrar também entre alguns roedores quando ha escassez de alimento, xual, no qual a fémea de certas espécies mata e devora 0 10 apés a copula, Uma das hipdteses go desse comportamento na esp ie & que ele possibilita Carangej- een com conc 6 main reves por anémonae doa maior ganho de massa para apr poral da fémea, © que é vantajoso Outro cas dep de aves que pousam -coperagio ocorre com virias expécie s¢ alimentarem de carrapatos. Tanto os passaros, que obtém J 1 alimento, quanto 0s outros animais, que se livram dos parasitas, “ tuam a limpeza de ferimentos e/ou parasitas de peixes maiores, : ‘omno mores em recs do cori \ - O infant cana qual os pais matam os flhotes da prépia espe Infanticidio idio 6 uma relagSo intraespecifica desarm ie. Na praticado por machos que aca! supe de f uacdo bastante de alguns pr cemplo, Jem matar os fihotes de s Mutualismo (+/+) (Omutualismo ou simbiose Portanto, o mutuals 0 obrigator entre bactérias fixadoras de nitrogénio e as raizes de plantas legum entre outras), Nesss rela: ¢o, as bactérias fornecem compostos nitrogenados & planta, inquanto esta propicia nutrientes e um ambiente que favorece a sobrevivencia das bactérias c aso de mutualismo ¢ a micorriza, associacao es lagio, a grande sup for pelo micélio dos fungos possibiita que estes re ma abs 0 de ag sBnicos produz'dos durante a fotossin ue $50 fundamentais 3 sob f snismos heterotrficos, Aass ntre certas algas e fungos, conhecida como liquens, é outro exemplo de mutualismo. Os liquens si ¢ ntrados na super chas ou no caule de arvores, f ando crostas das mais diferentes coloragdes (esverdea etc). Nessa relag3o, 08 fungos se be. intetizad fanto estas se favorecem otecdo contra a desidratagio e d cidos pelo micélio dos 3 hifas e alges. use desses org mode integ A polinizagao também é resultante de uma associag&s plantas angiospermas e anima res (borboletas, abelhas, bes assaros, entre utros). Nesse caso, os animais polinizadores se favorecem tancia acucarada muitas flores ser Wd A microbiota intestinal é out tre os an vad e mais e as bac m no int Por exemplo, os mamiferos ruminantes € os cupins apr ue degradam. lulose no estémago (rin Jigerir 0 polissacarideo que compde a parede celular dos ve getais mesmo sem te apazes de degradar a celulo se, enquanto as bactérias vivem em um ambiente protegido. telacio tambér ser observada nos seres huma: nos, em que as microrganismos existentes no trato gastrain. testinal controlam a prolferagio de bactérias patogénicas, aj 08, atuam na produgo de vitaminas, como a K, e estimulam o fortalecimento do sistema Comensalismo (+/0) mensalismo, uma da espécies & beneficisda s0 et alimento da associagSo, enquanto a outra no é preju: icada nem beneficiad: Jm exemplo de comensalismo ¢ a interago entre peixes jesse cas0, 05 peixes rémoras alimen: tam-se das sobras de alimentos deixadas g prejudicé-los. Em campos e pastagens, ¢ comensalismo entre 2 garca-vaqueira (Bub gedo. Quando © gado pasta, a garca-vaq ta para capturar o$ insetos que pulam da Inquilinismo (+/0) No inquilinismo, ums das espécies ¢ beneficiada 30 obter abrigo e protecao da associagao, enquanto a outra nao é ada nem beneficiada, Jm exemplo de inquilinismo 6 de pl epifitas, como orquideas e bromélias, q irvores sem parasité-las. As epifitas s30 benefici sem no sole da floresta, aonde a luz chega e Relacées interespecificas desarménicas Das relacdes que ocorrem entre individuos de espécies distintas e que apresentam desvantagem a pelo menos um dos envolvidos, tem-se: a competigio interespecifica, a pre. da¢do, 0 parasitismo e o amensalismo, ) A competicao interespecifica 6 caracterizada pela dis- puta de recursos entre individuos de espécies distintas que apresentam nichos ecolégicos similares. Assim, as espécies competem por alimento ou outro recurso escasso no ambien te, Nessa situagdo, a espécie que tiver mais sucesso na ob- tongie do recureet goraré mais descendentes, aumentands sua populacdo. Jé a espécie menos apta pode sofrer declinio populacional e, eventualmente, ser extinta. Outra possibilida de é a migracio para uma nova érea ou a mudanca de nicho ecolégico, caso ela seja uma espécie mais generalist Fala-se em Principio da Exclusie Competitiva ou Principio de Gause para se relerir a essa ideia de que duas espécies ‘com mesmo nicho ecolégico néo podem coexistir por muito tempo diante da pressio seletiva gerada pela competicio interespecitica aca entender 0 Principio da Exclusio Competitiva, observe © caso de competicao entre Paramecium aurelia e Parameci ‘caudatum, duas espécies de protozosrios. Quando essas duas espécies de paramécios so cultivadas em culturas separadas, ‘suas populagdes segue uma curva de crescimento em S, atingindo a capacidade de suporte do ambiente. No entanto, ‘quando #80 cultivadas juntas, © Paramecium caudatum se ex tinue, ume ver que 0 Paramecium aurelis leva ventagem nessa competigio. o A Competicao interespecifica (- Numero de pormécoe pore Tempo Nimere de paramécios orm , Paramecium caudatum Tempo Paramecium auras i 200) i. =. j ; cost Tempo unas de resinert poplacona de dus espces paris vivendo lass (ae he oesisindo mura ama Sea. Predacao (+/-) Apredagio& a relagio na qual um exganizmo (oredador) se alimenta de outro (pres, permitindo a transferancia de ener- gia a0 longo da cadeia trfica Ainteragdo espectica ene presa e predador é responsé vel pela evolugéo de uma grande divesidade de estratégias de defesa des presas. Uma delas 6» camuflagem, na qual a presa enibe pacrdo de cores ofou de toxturas que imita o ambiente no entorna, ficando menos visivel para 0 predador. Outra es- tratégia 6 0 aposematismo, isto 6, a coloragio conspicua de certos animais que sinaliza ao predador a presenca de substan- ciastéxicas, como no caso dos sapos amazénicos do género Dendobetea. Hé tembém o mimetiome, quendo um animal apresenta coloracéo que imita a de uma espécie venenosa, texemplo das falsas-corais, Muito arimaisvivem ainda em gran- des bandos, como as zobras @ os gnu, 0 que reduz a chance de cada indviduo ser predado. Peixes que virem em cardumnes também se favorecem da agregacSo de indvidvos (Da mesma maneira que a presas, os predadores tam bém exibem uma grande variedade de adaptagdes rela- cionadas & caca, como visdo, audi¢ao e/ou olfato apurado. Muitas serpentes peconhentas, como 3 jararaca a cascavel possuem fosseta loreal, Srgic termorreceptor que ajude na deteccio de mamiferose/ou aves por meio de seu calor. 6. os tubardes apresentam as ampolas de Lorenzini, eletrorrecep: tores capazes de detactar as descargas elétricas resultantes do movimento de outros animais na dgua. Além dos sentidos desenvolvidos, os predadores podem cagar em grupo, como 0+ ledes, o que atimiza 0 sucesso na captura de alimento. (© Fake peregrina 6 um gio com gars bio pontudos, que 0 anda cantura de presas om plen woo. Embora as plantas carnivoras realizem fotossintese, a ingestio de insetos por esses organismos pode caracteri: zar essa interaco como predacao. Outra relaco que tam: bém pode ser classificada come predagio ¢ a herbivoria, 1na qual animais se alimentam de plantas e/ou partes delas, ‘como as folhas. Entre as estratégjas de defesa das plantas contra a herbivoria, esté a presenca de espinhos e de subs: Ancias téxicas e/ou urticantes. Parasitismo (+/-) © parasitismo 6 a relagdo na qual um individuo (parasita) se instala dentro do organismo de outra espécie (hospedeiro), cobtendo dele abrigo, nutrientes e um ambiente adequado para se reproduzir e completar seu ciclo de vida. O prejuizo causado pelo parasita varia de uma espécie para a outra, po dendo provocar a morte do hospedeiro. Ha dois tipos de parasitas: 0s endoparasitas e os ectopa- rasitas. Os endoparasitas s3o aqueles que se alojam no inte rior do corpo do hospedeiro, a exemplo de virus, bactérias, protozoarios @ vermes. J os ectoparasitas se instalam na superficie do corpo do hospedeiro, alimentando-se de seus fluidos (sangue, seiva etc), como piclhos, pulgas, pulgdes, carrapatos e sanguessugas. Hi ainda algumas espécies de plantas parasitas, a exemplo da erva-de-passarinho, que absorve seiva mineral (Sgua e sais minerais) do xilema da planta que Ihe serve de hospedeira Como esse espécie realiza fotossintese, ela é considerada hemi- parasita (parasita parcial. J8 © cipé-chumbo 6 holoparasta (pa- rasita total, porque nio possuiclorofilae obtém suas moléculas organicas do floems de plants hospedeira, ‘Ocipéchumbo (Cuscata sp) ¢ uma planta ce cor anarlada que SAIBA MAIS Parasitas intracelulares (0s virus s80 acelulares, ou sea, no s80 constituides por céhilal) Por serem incapazes de manter um metabolismo por ‘conta petpria, os vs 95 consaguem farer cSpins desi mes: ‘mos quando no interior de uma eélula hospedeira. Assn, fla- -se que so parasta intracoulares obrigatrios Os virus sdo akamente especticos quanto 20 tipo de Célula que thes serve de hospedeir. Isso ocorre devido & interago entre substincias do envoltério vial ¢ receptores especificos na membrana plasmatica da célula a ser infecta 3. Assim, o virus da poliomielte, por exemplo, ataca pre- ferencialmente as células nervosas: ja 0 virus da aide ataca cs linfécitos T ausiiadores (CD4), céulas de defesa do corpo hhumano. Enuetanto, alguns virus s80 mais versiteis 0 vitus da gripe pode afetar diversos tipos de células em seres hu ‘manos, patos, cavalos e porcos. No aso do novo coronavirus, 0 Sars-CoV'2 usa as pro- teinas S (de spike, termo em inglés para “espinho") para se conectar 8 membrana das céiulas pulmonares, infectando-as. Alem das células do sistema respiratorio, é possivel que o vius a covid-19 ataque células de outras partes do organismo. Amensalismo (-/0) Também conhecido como antibiose ou alelopatia, o amen- salismo 6 a relago na qual uma espécie (amensal) tem seu crescimento ou reproducao afetado por substancias liberadas or outra espécie (inibidors) Exemplos de amensalismo so 0s fenémenos da floragio de algas da maré vermelha, ambos decorrentes da eutrofizag3o dos corpos d'égua. No caso da maré vermelha, a superpopula- 80 de cinoflagelados libera uma substincia téxicana Sgua, que rovoca a morte de indmeros peixes e animais marinhos. Outro ‘exemplo 6 a alelopatia exercida por cortas plantas, a exemplo dos eucaliptos, cujas raizesliberam no solo uma substancia que impede o crescimento de outras plantas nas proximidades. A produc3o de antbiéticos por certos fungos, como o Penicilium, também inibe o crescimento de bactérias em seu entomo, aca de Pei evidenciando a agdo de antibdtios come a pencina, substinca ered peo fang Peston neta. Os dos formaden Gemonsam Que 8 ‘beers nb erescrom nr ports orde oat. fo apleae no mei eta Resumo geral Colénia + + : . Sociedade + + e : g)Pewcrercto] + + ° ° ? Mutuslisme + + : . = Comensalismo + ° ° ° Inquilirisme (habita 8) ° - ° Competicio . . . . intvoespectica | Canibaismo + 2 ° ° Amensalismo ° - ° ° (agen atage ao uc seca desvantanem pre 9 patina (orsign ue opartcpante nde #prejucado nem dened, ETS Aanilise dos padres genéticos e ecolégicos de diversas espécies foi fundamental para a emergéncia de um novo campo de pesquisa no final do século XX: a Socicbiolo- gia, segundo a qual a predominancia do trabalho coletivo sobre o individual é uma das condigdes para 2 existéncia de sociedades complexas, como as encontradas entre os Hymenoptera (formigas, abelhas), os Isoptera (cupins) ¢ 0s Homo sapiens. Entretanto, algumas espécies perderam evolutivamente a copacidade de trabalhar coletivamente. A predominancia do trabalho individual sobre o coletivo nas espécies que perderam a capacidade de trabalhar eo- letivamente 6, necessariamente, explicada por alteragoes nas relagdes ecolégicas do tipo 2) intraespecifica desarménica. ») intraespecifica harménica, ©) interespecifica neutra. 9) interespecifica harménica, ©) interespecifica desarmérnica . Leia as afirmativas a seguir, que tratam das complexas re- lagses estabelecidas entre as diferentes espécies de um ambiente. = Organismos de uma mesma espécie quase sempre disputam 0s recursos oferecidos pelo meio, = Em algumas situages, os individuos de uma mesma espécie se auxiliam mutuamente, trocandobeneficios. ‘As afirmagaes se referem 9 duas relagdes ecolégicas, que S80, respectivamente, 2) competicao intraespecifica e sociedades ou colénios. 5) competicdo intraespecifica e mutualismo, } comensalismo e mutualismo. 4d) competicao interespecifica e inquilinismo. ©) colénias e sociedades. -de-passarinho sio plantas que fazer vivem sobre outras plantas. As orquideas ‘apenas se apoiam sobre as plantas, enquanto a erva-de- -passarinho retira agua e sais minerais das érvores em que viver. Assinale a alternativa correta quanto as relagoes da erva-de-passarinho e das orquideas com as plantas hospe- deiras, respectivamente. 2) Amensalismo e parasitismo. ) Parasitismo e inquilinismo. ©) Parasitismo e predatismo. 4), Parasitismo e protocooperasao. @) Protocooperagao.e inquilinismo. Cientistas brasileiros identificaram a presenga do peixe- lado, ovigindrio do Oceano Indico, na literal nordestino. Cpr hppa conbvengeca acorn Essa espécie exética possui 18 espinhos venenosos © se alimenta de peixes e de invertebrados marinhos, com os exerce uma relagio ecolégica de 2) simbiose. ©) predacio. <} parasitism. 4d} mutualismo. ©) comensalismo. PROPOSTAS [As formigas nectarivoras s3o insetos que se alimentam de néctar e, por isso, acabam protegendo sua fonte de alimento de outros animais, tornando-se possiveis substi- tutas 208 agrotéaicos. |. Normalmente, formigas como & saiva'siotidas como pragas nas plantaces. Essas espécies costumam danificar as folhas das plantas, que servem de substrato para que produzam fungos ese alimentem deles. Entretanto, espécies como a Ectatomma tuberculatum e a Camponotus crassus, por exemplo, alimentam-se do néctar das plantas, tendo preferéncia por aquelas produzidas fora das flores. A relacdo entre as espécies ocorre da seguinte forma: as plantas atracm a3 formigas com o seu néctor As formigas utilizam 0 néctar como alimento e, em troca, protegem as plantas de outros invasores. AUN Agni Unveri de Ntiat = USF, 25 po. 21 pani empresa /192maanae rte ge piecapodesensoveursagrontt Aeon am tes RO pads) Assinale a alternativa que descreve o nome @ © conceit correto da relagSo ecologica exemplificada no texto acima. 2) Competicio interesper b) Mutualismo interespecit 2 Comensalismo intraespecifico, 4) Protocooperagéo intraespecifica €) Predagio interespectfca (ENEM) As fémeas de algumas espécies de aranhas, escor- piges e de outros invertebrados predamos machos ap6s a cépula einseminagio. Como exemplo, fémeas canibais do ingeto conhecido como louva-a-deus, Tenodera aridofola, Posse até 63% ca sua dieta composta por machos par ceiros. Para as fémeas,o canibalismo sexual pode assegurar 2 obtencio de nutrientes importantes na reprodugo. Com fesse incrementona dieta, elas geralmente produzem maior quantidade de ovos. ORGES 1 € Jope moral Dagan! ars apricenhojuclcor st ceo ma 28 eto) ‘Apesar de ser um comportamento aparentemente desvan- tajoso para os machos, o canibaiismo sexual evoluiu nesses téxons animais porque 8) promove a maior cupagio de cferentesnichos eco. 3s pela espécie. by fesoece 9 suceno reprodutvo indvidal de ambos 0 parentais. 2 impossibilita @ transmiss3o de genes do macho para aprole. 4) impede a sobrevivéncia e reproducso futura do macho. €) reduz a variabilidade genética da populagao. E possivel inferir que temos ao menos 250 vezes mais mi- crorganismos do que células em nosso corpo, interagindo. em complexos sistemas, que denominamos microbioma. ‘Mas 0 que isso significa? O mapeamento da distribuicdo de. sgermes, principalmente bactérias, nos érgos ¢ sistemas aponta que existem padres. Ou s déncia entre o ser humano e sua flora (1), envolvendo me- canismos celulares e enzimsticos. Sem nosso microbioma, indo sobreviveriamos. Nossa saiide pode ser afetada se houver um desequilibrio desse microbioma conosco, pela contaminaco por microrganismos invasores que podem sobrepujar nossa microbiota natural (2). Estamos dando 08 passos iniciais na descoberta desse impressionante ecossistema. Sabemos que algumas doencas (3) est3o relacionadas ao desequilibrio nessa interacdo (disbiosel, ‘mas ainda no sabemos como manipular a flora paratratar determinadas doencas humanas. ALAS fp Hpac mcpmen Fade Shak, Sn 202 adc) No excerto, 0s nimeros 1, 2 ¢ 3 referem-se, respectivamente, a interagbes ecolégicas entre diferentes espécies de orga- nismos, denominadas @).-mutualismo, canibalismo e sociedade. 4d) parasitismo, comensalismo ¢ amensalismo. bb) comensalismo, antibiose e predatismo, ©) amensalismo, competigio e protocooperagio, 2) mutualismo, competigso e perasitismo. |. (ENEM) Em campos limpos do Cerrado, sobressaem cerca de 25 milhdes de cupinzeiros com até 2,5m de altura, que podem se tornar ilurinados nas noites de primavera, Isso ocorre pela bioluminescéncia em larvas de uma espécie de vaga-lume ue, ap6s eclodirem dos ovos, cavam buracos no cupinzeiro, onde passam a viver. Ao emitirem intensa luz esverdeada, as larvas atraem insetos alados, dos quais se alimentam. PARQUE Nac dara cco 2 campo. Depot! empuparabl com Acs er 226 201, Entre as larvas do vaga-lume @ os insetos alados estabelece-se uma relacio ecolégica de 2). predasio. ) inguilinismo. 2) mutualismo. ) parasitismo. ©) competigio. lento orginico deve apresentar em sua embalagem o selo de uma instituigdo certificadore, garantindo 20 consumidor que, além de ser um alimento isento de agrotéxicos, também é produzido com técnicas planejadas e contro- ladas. A técnica de produgdo desses alimentos causa menor impacto aos recursos naturais, contibuindo para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Nesse sistema de producio de alimentos vegetais, 0 controle de insetos ¢ manejado por meio dota) 2) pritica de adubacio verde. d) utilizacdo de predadores naturais. b) emprego da compostagem. €)_uso de sementes inoculadas com Rhizobium. €)_ controle da irrigacdo do solo. 3. Uma pessoa resolve plantar, em um mesmo vaso, 30 sementes de salsinha e 30 de tomilho, Passados os dias indicados para germinacéo das sementes das duas espécies, ela percebeu que apenas as sementes de tomilho haviam germinado ¢ que 22 mudas atingiram um tamanho considersvel Analisando a situagao descrita acima, podemos afirmar que 2) houve apenas competicao interespectica, que eliminou as sementes menos adaptadas a0 local b) a3 plantas de tomitho sobreviveram pois eliminaram as de salsinha e no precisaram mais competir. €) devido exclusivamente a competicdo intraespecifica as sementes de salsinha ndo se deserwolveram. 2) houve competicao intraespecifica no desenvolvimento das plantas de tomitho, mesmo apés a eliminag0 da salsinha. ¢} 2s plantas de tomilho se desenvolveram pois a competicdo interespecifica era o Unico ftor limitante pera seu desen- valvimento nese caso. Individuos de duas espécies de roedores (X @ Y) competem ent sentar 05 mesmos parasitas intestinais, Em um experimento, um pesquisador manteve a mesma quantidade de individuos dessas duas espécies no mesmo am- biente, com sementes de girassol como alimento. A anilise foi feita com as espécies de roedores parasitadas e, depois de um tratamento, com as mesmas espécies sem os paresitas. O grafico ilustra o resultado obtido. si por sementes de irassol, podendo, além disso, apre- ‘Sem porastas Com parasites (Os resultados mostrados no grafico permitem concluir que 2) quando os parasitas esto ausentes, as espécies X e Y no competem entre si b)_quando os parasitas esto ausentes, a espécie X é melhor competidora do que a espécie Y. © quando os parasitas esto presentes, a espécie X é melhor competidora do que a espécie Y. 4d) 08 parasitas no influenciam @ competic3o entre as duas espécies de roedores. @) quando os parasitas estdo presentes, a espécie Y é melhor competidora do que a espécie X. As abelhassioresponsiveis pela poiizacdo de cerca de 70% des plantas para a alimentacdo humana, Ao mesmo tempo, eles esto erie es pcinala dene Gos sstmne egrolas axwvrtonsla Agana esuaios moswamn qua tisames ogra: ‘arial ova preeerezto de egetezto pina te partagbes melhoram s pokizerto da curs, pesquisa near SMT sal und shematnatindcs ahipéteso mai daquodspare cptcara mahora de plinzagsoctadaro tent? 2) Acompetisointeripectea ene abe sour seccslorereceapolnaiorovsstemas agrestis ty Aninteragden ecolgices om vatemes ogrolorertas Hlomaisesconn, poram mma eiertes, meberande ‘pobrcario ©) Os stems agolrestas repcam um aumento de telogbes ecclogicns de alment pura 0 abehos 26 tengo do ano e de mais loca para niiegbo ‘Grmuatame 6 tenadcado ester aparestat focet hs ci abige, ©) On sitet agealie convencionis, quando cone tidos em agrellorestas, propciam uma redo do Emumaresera bisigica,onde corm cutis lebes, foraminocaton guns esse de ong, Recetemerte, levantamerto das popuattes deca lebres eorcas ‘rasta exoraroelou or remade spronentaos gue is Tron Anal o cae asin» stern crt rodur serapSee na 2) A introdugio dis ones 2) Areagtoecolegeaensecutaselebresédecompetbo As lebres so ebsnedes de seerve por competi interspecies ‘Asongas apresentam lagi harminca com aslebres 0) Roonasearcusfecempuredeunmenne ielisica 3 «ue um ndividvo ou populagao vio repro, Todo tito apreverta ua aka de tlerdcia ss Ttores eco legos dente da qua a westéncia de especie postive ‘Aleroges ress axa podem ocorer quand duos be ‘ies dleartes explorer nchos ecldgeos seeantes. ‘Osricor a sogur exompliicam uma datas storages fem determina popula. dpi A relszb ecolégcsnterespeciin capt de provocsr © enretomento do nico peferercal apresentado nos frStess denemnads 1) predagbo. 5 porate maka 2 competete. 9 coona {UNESP Um etudate do Biologia cbse 9, 8 om tino de einen oeonte atvclede sho rvknedas Pot ‘Sranes grep deat ormioas. 2) Cermose chamac ipa denwagio ques estbelece ttre formes de um mesmo ormiguetc? Ce mat Umexompiode animal qu apreenta esse mesmo po ta Ersoputia octane ancy que cal onion ‘evlvesse Vabuhursc pres osethumanoteramenes ‘roblaman com arenes O extant ent conto em i conch? Por qu (UPI O prptetirio deur empresa de cterincos que ‘evtnaena-de stoyoso corervu que. emcerorloaiide ‘Sa dea de cle, a procugdo de erent a retin ‘Quando compara 8 outos locas A tine ienticar ‘causa da movor products de somente, 0 proprio Cotuetcuure equpe debisloges nau veewanae ‘Setvesscommacrbrscuete se semantes ram rexmass Ingosaue comtintom ete engi sateoscom rot odio amps slags em panes, Ovilooe tren de cto. ‘figura a seguir um esquema elaborate pela eauipe ‘Se bclegon parrepresetrarede lca cbserodens res de ctvo Combe nak inkomacdes expos responds: 4) Quetposde ateracbes ecolbgcaspodemser oben State poping 1 propa ds empresa sgh fo aconr Pee aon ogo endo on thurs Epqe o fo ‘ers interven sre» roducbo do veers,

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