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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL LAURO GOMES

FELLIPE GUSTAVO MEDEIROS GOMES


GABRIEL BEZERRA MOURA
GIOVANNI DUARTE DA ROCHA
HENRIQUE LOPES DE DEUS
WELLINGTON COSTA FERNANDES

CÓLERA

SÃO BERNARDO DO CAMPO, SP


2023
FELLIPE GUSTAVO MEDEIROS GOMES
GABRIEL BEZERRA MOURA
GIOVANNI DUARTE DA ROCHA
HENRIQUE LOPES DE DEUS
WELLINGTON COSTA FERNANDES

CÓLERA

TRABALHO PARA MENÇÃO PARCIAL


NA DISCIPLINA DE BIOLOGIA DO
3ºBIMESTRE

PROFESSORA VIVIANE

SÃO BERNARDO DO CAMPO, SP


2023
RESUMO

Este estudo de cunho bibliográfico e caráter explicativo trata-se de um trabalho para


menção parcial na disciplina de biologia do 3º Bimestre que busca explicar e
compreender os diversos tópicos relacionados à doença cólera. De acordo com o
estudo bibliográfico desenvolvido, foi possível esclarecer a definição da doença, sua
história, sua descoberta, seus sintomas, transmissão, alguns fatores de risco,
prevenções, como é feito o seu tratamento e como a bactéria Vibrio Cholerae atua
no nosso organismo. Além disso, no âmbito de uma pesquisa quantitativa, foi
investigado por meio de gráficos, dados estatísticos em relação aos últimos casos
de cólera no Brasil e no mundo. A coleta de dados foi realizada por meio de
pesquisas quantitativas on-line. Por fim, a pesquisa identificou que um dos principais
fatores para que a infecção da cólera e de outras doenças se espalhe é devido a
condições precárias de saneamento básico.

Palavras-chave: Cólera; Vibrio Cholerae; Saneamento básico.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Vibrio Cholerae .......................................................................................... 2


Figura 2 - Representação da bactéria no intestino delgado ....................................... 3
Figura 3 - Le Choléra .................................................................................................. 4
Figura 4 - Robert Koch ............................................................................................... 6
Figura 5 - Seção de submucosa intestinal de uma mulher vítima de cólera ............... 6
Figura 6 - Transmissão da cólera ............................................................................... 8
Figura 7 - Distribuição dos casos de cólera no Brasil ............................................... 11
Figura 8 - Número de casos de cólera declarados no mundo .................................. 12
Figura 9 - A cólera requer tratamento imediato ........................................................ 13
Sumário
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
2. O QUE É A CÓLERA? ......................................................................................... 2
3. HISTÓRIA............................................................................................................. 4
3.1. A Cólera e o Império Britânico .................................................................... 4
3.1.1. A pandemia e seus tentáculos ............................................................. 5
3.2. Descoberta.................................................................................................... 5
4. SINTOMAS DA CÓLERA..................................................................................... 7
5. MEIO DE INFECÇÃO ........................................................................................... 8
6. FATORES DE RISCO .......................................................................................... 9
7. PREVENÇÕES ................................................................................................... 10
8. DADOS ESTATÍTICOS ...................................................................................... 11
8.1. Cólera no Brasil:......................................................................................... 11
8.2. Cólera no mundo:....................................................................................... 11
9. TRATAMENTO ................................................................................................... 13
10. CONCLUSÃO ................................................................................................. 14
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 15
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1. INTRODUÇÃO
No presente trabalho para menção parcial na disciplina de Biologia do 3º
Bimestre, iremos abordar e compreender os diversos tópicos relacionados à cólera,
mais precisamente, uma doença bacteriana infecciosa intestinal aguda, transmitida
por contaminação fecal-oral direta ou pela ingestão de água ou alimentos
contaminados.

O trabalho está organizado em 10 tópicos. Nos tópicos 1 e 2, será abordado


a introdução do projeto, apresentando o objetivo do trabalho, o que será tratado em
cada tópico, a definição da cólera, uma breve explicação da sua transmissão e os
sintomas mais frequentes e comuns da cólera. No tópico 3 será tratado a descoberta,
a história e a relação da doença com o Império Britânico. O tópico 4 trata-se dos
principais sinais e sintomas da doença. Nos tópicos 5 e 6 optamos por abordar alguns
fatores que podem tornar uma pessoa mais vulnerável à doença e o meio de infecção
da cólera, esclarecendo como a bactéria responsável por causar a doença atua no
organismo. Os tópicos 7 e 8 referem-se às prevenções e dados estatísticos em relação
aos últimos casos de cólera no Brasil e no mundo. No tópico 9 será discutido o
tratamento e no décimo e último tópico, o trabalho será concluído.
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2. O QUE É A CÓLERA?
A cólera é uma doença bacteriana infecciosa intestinal aguda, transmitida por
contaminação fecal-oral direta ou pela ingestão de água ou alimentos contaminados.
Afeta o intestino delgado e é causada pela bactéria Vibrio cholerae. Frequentemente,
a infecção é assintomática ou causa diarreia leve. Pode também se apresentar de
forma grave, com diarreia aquosa e profusa, com ou sem vômitos, dor abdominal e
cãibras. Quando não tratada prontamente, pode ocorrer desidratação intensa, levando
a graves complicações e até mesmo ao óbito. A doença está ligada diretamente ao
saneamento básico e à higiene.

Figura 1 - Vibrio Cholerae

Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Agua/Agua9_3.php

O período de incubação da bactéria, tempo que leva para provocar os


primeiros sintomas no organismo, varia de algumas horas a 5 dias da infecção. Na
maioria dos casos, esse período é de 2 a 3 dias. O período de transmissibilidade
perdura enquanto a pessoa estiver eliminando a bactéria nas fezes, o que ocorre, na
maioria dos casos, até poucos dias após a cura. Para fins de vigilância, o período
aceito como padrão é de 20 dias.
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Figura 2 - Representação da bactéria no intestino delgado

Fonte: https://plantaodoslagos.com.br/categoria/info-games/surto-de-colera-faz-
primeira-vitima-fatal-no-sudao/
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3. HISTÓRIA
No rol das grandes pandemias que assolaram a humanidades nos últimos
duzentos anos, as pandemias de cólera merecem um lugar de destaque. Sua
virulência e sua letalidade, assim como a rapidez com que se espalhou por todos os
continentes habitados fez dos diversos surtos de cólera que tem nos assaltado até
hoje momentos de grande sofrimento e apreensão.

Figura 3 - Le Choléra

Fonte: https://www.blogs.unicamp.br/paleoblog/2020/04/08/a-colera-uma-pandemia-
imperialista/
3.1. A Cólera e o Império Britânico
A cólera é originaria da Índia, onde ela é uma doença endêmica,
principalmente na região de Bengala. Existem notícias desde 500 a.C., escritas em
sânscrito e em grego, relatando doenças parecidas com a cólera. Gaspar Correa, que
participou da viagem de Vasco da Gama à Índia, anotou a ocorrência de uma
fulminante doença na região do Malabar. Desta forma, Gaspar Correa descreveu uma
doença fulminante, uma forte dor de barriga que matava as pessoas em oito horas.

Entretanto, quem mais fez para que a cólera virasse uma pandemia foi o
Exército Inglês. Pode-se dizer que a cólera foi a primeira grande pandemia
imperialista. Viajando em modernos vapores, os soldados ingleses, os “red coats”,
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espalharam a doença a partir da Índia para quase todos os portos em que fizeram
escala no Oceano Índico, até que chegaram às ruas sujas e fétidas da Londres
oitocentista. De Londres, a cólera pegou o trem e espalhou-se rapidamente por todo
o Reino Unido. De lá, o vibrião colérico atingiu toda a Europa e, pouco mais tarde, as
Américas.

3.1.1. A pandemia e seus tentáculos

Assim, a cólera se espalhou por todo o mundo no século XIX. Os diversos


surtos epidêmicos ocorreram principalmente entre os anos 1817-1823, 1826-1837,
1846-1862, 1864-75 e 1881-1896, chegando mesmo aos dias de hoje. Em sua nova
forma, com o vibrião El-Tor, a doença voltou a reocupar algumas áreas da Ásia, África
e Américas, de onde parecia ter sido extinta. No Brasil, os anos 1990 foram anos de
epidemias muito intensas de cólera do tipo el-Tor-Inaba.

Durante a grande pandemia do cólera, que experimentou vários pequenos


surtos de mais alta intensidade, as populações expostas a sua ação ficavam
apavoradas e desnorteadas. Não era para menos. Entretanto, as autoridades públicas
responsáveis por este enfrentamento, embora tomassem diversas medidas, não
sabiam exatamente o que fazer. Desta forma, havia uma certa noção que a higiene
era importante. Mas não se sabia como a cólera se transmitia. Nem qual seria o
tratamento mais adequado.

3.2. Descoberta
O bacilo (na verdade um vibrião) da cólera foi, portanto, (re)descoberto em
1883-84 pelo Dr. Robert Koch (1843 – 1910) e sua equipe. A descoberta do vibrião foi
um esforço dos cientistas que construíam a “teoria dos germes”, ou teoria
contagionista. Esta teoria pressupunha que as doenças seriam transmitidas através
do contato entre as pessoas, que transmitiram os “germes” de uma a outra,
provocando o contágio. Entretanto, a aceitação desta explicação, como tudo em
ciência, não era universal. Existia uma outra teoria, a teoria miasmática, que
pressupunha que a doença se espalharia pelo ar contaminado, os “miasmas”.
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Figura 4 - Robert Koch

Fonte: https://www.blogs.unicamp.br/paleoblog/2020/04/08/a-colera-uma-pandemia-
imperialista/

Koch conseguiu isolar o seu “comma bacilus” numa viagem que fez ao
Egito e à Índia, para acompanhar dois surtos importantes da doença. A carta que
escreveu em 1884 de Calcutá foi importante como o início de novas formas de
entender e trabalhar coma doença.

Entretanto, não foi um caminho fácil. Koch ainda teria que provar que o seu
“Bacilo” era o transmissor da cólera. Seu embate com o famoso médico alemão Max
von Pettenkofer, que defendia uma teoria que mesclava emanações miasmáticas a
partir de interações entre o solo e o lençol freático, foram debates importantes neste
período.

Figura 5 - Seção de submucosa intestinal de uma mulher vítima de cólera

Fonte: https://www.blogs.unicamp.br/paleoblog/2020/04/08/a-colera-uma-pandemia-
imperialista/
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4. SINTOMAS DA CÓLERA
A maior parte das pessoas infectadas pela cólera não apresenta sintomas
e, em muitos casos, nem percebe que contraiu a doença. No entanto, mesmo nesses
casos, a pessoa pode transmitir a bactéria e infectar outras pessoas, que podem ter
reações distintas.
Os sintomas mais frequentes e comuns da cólera são diarreia e vômitos,
com diferentes graus de intensidade, o que acaba sendo confundido com sinais de
outras doenças. Também pode ocorrer dor abdominal e, nas formas severas, cãibras,
desidratação e choque. Febre não é uma manifestação comum.
Nos casos graves, mais típicos, o início é súbito, com diarreia aquosa,
abundante, de difícil controle e com inúmeros episódios diários. Nesses casos, a
diarreia e os vômitos determinam uma extraordinária perda de líquidos, que pode ser
da ordem de 1 a 2 litros por hora. Tal quadro leva rapidamente à desidratação intensa
e deve ser tratado precoce e adequadamente, para evitar a ocorrência de
complicações e até mesmo da morte.
Os principais sinais e sintomas da cólera são:
• Diarreia.
• Náuseas e vômitos.
A desidratação em decorrência da perda de líquidos pode levar a
outros sintomas, como por exemplo:
• Irritabilidade.
• Letargia.
• Olhos encovados.
• Boca seca.
• Sede excessiva.
• Pele seca e enrugada.
• Pouca ou nenhuma produção de urina.
• Pressão arterial baixa.
• Arritmia cardíaca.
• Desequilíbrio eletrolítico (perda de minerais do sangue)
Essa perda de minerais no sangue ainda desencadeia uma série de
outros sintomas, como:
• Cãibras musculares.
• Choque.
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5. MEIO DE INFECÇÃO
Uma bactéria chamada Vibrio cholerae é a responsável por causar a
infecção de cólera. Essa bactéria, conhecida popularmente como Vibrião colérico,
libera uma toxina chamada CTX, que se liga às paredes intestinais, onde ela interfere
diretamente no fluxo normal de sódio e cloreto do organismo. Essa alteração faz com
que o corpo secrete grandes quantidades de água, levando à diarreia e a uma rápida
perda de fluidos e de sais importantes, os chamados eletrólitos.

A transmissão de cólera é fecal-oral e se dá basicamente por meio


de água e alimentos contaminados pelas fezes ou pela manipulação de alimentos
por pessoas infectadas. A infecção pela bactéria costuma acontecer após uma
pessoa consumir água, frutos do mar, frutas e legumes crus e alguns grãos
contaminados, como arroz e milho, por exemplo.

Figura 6 - Transmissão da cólera

Fonte: https://www.sanagua.com.br/noticias/doencas-transmitidas-pela-agua-
149.html

Alguns desses alimentos permitem que a bactéria persista no ambiente


mesmo quando não há casos da doença na população. Por isso é fundamental cozer
e lavar bem qualquer tipo de comida antes de consumir.
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6. FATORES DE RISCO
Todas as pessoas são suscetíveis à cólera. Uma vez tendo contraída a
doença, você se torna imune a ela. Por isso, crianças que são filhas de mulheres
que já tiveram cólera herdam a imunidade das mães, geralmente por meio da
amamentação.

Alguns fatores podem tornar uma pessoa mais vulnerável à doença ou


mais propensa a manifestar os sinais e sintomas mais graves da cólera. Estes são:

• Condições precárias de saneamento básico;

A cólera pode surgir em ambientes que não disponham de condições


sanitárias e higiênicas adequadas, com ausência de saneamento básico e de
abastecimento de água potável, por exemplo. Essas condições são comuns em
acampamentos e em outros locais de grande aglomeração humana, como campos
de refugiados e em áreas pobres e devastadas pela fome, por guerra ou por
desastres naturais.

• Consumo de água sem tratamento adequado;

• Condições precárias de higiene pessoal;

• Consumo de alimentos sem higienização ou manipulação adequadas;

• Consumo de peixes e mariscos crus ou malcozidos.

Embora os surtos de cólera em larga escala não ocorram nos países


industrializados, alimentar-se de mariscos oriundos de águas conhecidas por abrigar
as bactérias aumenta muito o risco de uma pessoa contrair cólera.
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7. PREVENÇÕES
A ocorrência da cólera é diretamente relacionada às condições
inadequadas de saneamento e sua prevenção se baseia na adoção de medidas de
higiene pessoal e no consumo seguro de água e alimentos.

Recomenda-se que os viajantes aos países afetados pela cólera adotem


precauções relacionadas às condutas de higiene e consumo de alimentos (lembrando
que essas recomendações são aplicáveis para evitar qualquer doença transmitida por
água e alimentos):

• Lavar as mãos frequentemente com sabão e água limpa,


principalmente antes de preparar ou ingerir alimentos, após ir ao banheiro, após
utilizar conduções públicas ou tocar superfícies que possam estar sujas e
sempre que voltar da rua.
• Evitar o consumo de alimentos crus ou malcozidos
(principalmente os frutos do mar) e alimentos cujas condições higiênicas, de
preparo e acondicionamento, sejam precárias.
• De preferência, consuma água mineral engarrafada ou outras
bebidas industrializadas. Caso contrário tente ferver ou tratar a água. Para isso,
filtre a água e depois coloque 2 gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% em 1 litro
de água e aguarde por 30 minutos antes de consumir. Em algumas farmácias
e supermercados há outros produtos para tratamento da água;
• Tenha certeza de que tanto o gelo quanto os sucos foram
preparados com água mineral ou tratada;
• Tenha cuidado antes de ingerir peixes e frutos do mar que podem
causar alergias e em alguns casos, sintomas neurológicos;
• Não se esqueça de lavar e/ou descascar as frutas e verduras;
• É interessante levar nos passeios seu próprio alimento e que, de
preferência, sejam alimentos prontos e industrializados e que podem ficar fora
da geladeira e não estragam com o calor;
• A Organização Mundial de Saúde recomenda a proporção de seis
mL de cloro para cada litro de água, adicionado no mínimo meia hora antes da
sua utilização como bebida ou para o preparo de alimentos. Recomenda ainda,
para desinfecção de frutas e verduras, a imersão destas, por meia hora, em
dois mL para cada litro de água, sendo depois lavadas com água tratada;
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8. DADOS ESTATÍTICOS
8.1. Cólera no Brasil:
A última epidemia de cólera ocorrida no Brasil foi no ano de 1991 e fez
168.646 com 2.035 óbitos até 2004, com a maioria dos casos em estados do Norte e
do Nordeste. Os últimos casos de cólera ocorreram em 2005, quando foram
identificados cinco casos em Pernambuco.

Figura 7 - Distribuição dos casos de cólera no Brasil

Fonte: https://sbmt.org.br/noticias-1477/

8.2. Cólera no mundo:


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os anos,
há de 1,3 milhão a 4 milhões de casos de cólera em todo o mundo e entre 21 mil e
143 mil mortes devido à doença.
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Figura 8 - Número de casos de cólera declarados no mundo

Fonte: IPCC, 2007


“No mundo o cólera é endêmico nos países asiáticos e africanos. Na região
das Américas, no momento, a doença se faz presente, desde outubro de 2010, no
Haiti, com cerca de 639 mil casos e oito mil óbitos. Já na República Dominicana, de
novembro de 2010 até o momento, houve 29.490 ocorrências e 426 óbitos. Em Cuba
desde janeiro de 2013, foram confirmados até o momento 51 registros”, enumera o
especialista (Dr. José Ricardo Pio Marins, coordenador-geral de Doenças
Transmissíveis do Ministério da Saúde (CGDT/MS)).
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9. TRATAMENTO
Não é necessário nenhum tipo de tratamento especial para a cólera, sendo
apenas recomendado manter a ingestão de líquidos ou soro para evitar a desidratação
causada pela diarreia severa. O soro de reidratação oral, comprado em farmácias, ou
o soro caseiro, são também interessantes para prevenir e tratar a desidratação,
repondo a quantidade de líquidos e sais minerais que são perdidos na diarreia e
vômito.

O uso de remédios para parar a diarreia e os vômitos não são


recomendados, pois pode impedir que as toxinas produzidas pelos microrganismos
sejam eliminadas. No entanto, casos surjam sintomas que podem ser desconfortáveis
para a pessoa, o médico pode indicar o uso de remédios para enjoo, para dor e para
repor a microbiota intestinal.

Nos casos mais graves, quando a desidratação provoca sintomas como


tonturas ou cansaço extremo, pode ser necessário ficar internado no hospital para
fazer soro diretamente na veia e avaliar os sinais vitais. Além disso, em casos mais
graves, principalmente quando é observada diarreia grave com sangue, o médico
pode indicar o uso de Sulfametoxazol-Trimetoprim, Doxiciclina ou Azitromicina com o
objetivo de reduzir a transmissão da bactéria.

Figura 9 - A cólera requer tratamento imediato

Fonte: Divulgação/Governo
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10. CONCLUSÃO
Neste trabalho foi possível compreender os diversos tópicos relacionados
à doença cólera, assim como sua definição, sua história, sua descoberta, seus
sintomas, como é transmitido, alguns fatores de riscos, prevenções, dados
estatísticos, tratamento e como a bactéria Vibrio Cholerae (bactéria responsável pela
infecção) atua no nosso organismo.

A partir das pesquisas realizadas neste trabalho, foi possível concluir que
um dos principais fatores para que a infecção ocorra é devido à condições precárias
de saneamento básico, tendo em vista que ela pode surgir em ambientes que não
disponham de condições sanitárias e higiênicas adequadas, com ausência de
saneamento básico e de abastecimento de água potável, cujo condições são bem
comuns em acampamentos e em outros locais de grande aglomeração humana,
como campos de refugiados e em áreas pobres e devastadas pela fome, por guerra
ou por desastres naturais.

Ademais, é possível concluir também que apesar de rara, a pesquisa e


compreensão desta doença é de suma importância para o nosso conhecimento, visto
que nos permitirá ficar atentos em relação a sua infecção.
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11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-
z/c/colera#:~:text=A%20c%C3%B3lera%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a,a
ssintom%C3%A1tica%20ou%20causa%20diarreia%20leve. Acesso em 29/07/2023
às 18:25;

https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/colera. Acesso em 29/07/2023 às 18:40;

https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7548-
c%C3%B3lera#:~:text=A%20%C3%BAltima%20epidemia%20de%20c%C3%B3lera,i
dentificados%20cinco%20casos%20em%20Pernambuco. Acesso em 29/07/2023 às
19:45;
https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/colera/. Acesso em
29/07/2023 às 20:00;
https://sbmt.org.br/noticias-1477/. Acesso em 29/07/2023 às 20:10;
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7548-
c%C3%B3lera#:~:text=A%20%C3%BAltima%20epidemia%20de%20c%C3%B3lera,i
dentificados%20cinco%20casos%20em%20Pernambuco. Acesso em 29/07/2023 às
21:00;

https://brasilescola.uol.com.br/doencas/colera.htm. Acesso em 29/07/2023 às 21:20.

https://www.blogs.unicamp.br/paleoblog/2020/04/08/a-colera-uma-pandemia-
imperialista/ Acesso em 01/08/2023 às 20.00
https://institutoagf.org.br/colera Acesso em 01/08/2023 às 21:20
https://www.sanagua.com.br/noticias/doencas-transmitidas-pela-agua-149.html.
Acesso em 02/08/2023 às 22:00
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/colera Acesso em 02/08/2023 às 22:35
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-
z/c/colera#:~:text=A%20transmissão%20da%20cólera%20ocorre,pela%20contamina
ção%20pessoa%20a%20pessoa. Acesso em 03/08/2023 às 22:00

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