Professional Documents
Culture Documents
Ebook Resumobioquimicaclinica
Ebook Resumobioquimicaclinica
com
Resum o de
Bioquímica Clínica
Karla aqui!
É um prazer me dedicar em te ajudar nos estudos, e agora
com este novo material de bioquímica clínica. É nesse setor
que dosamos glicose, colesterol, uréia, creatinina. Aqui vou
explanar pra você de forma simples e prática o que cada
marcador significa, pra que ele é usado e como você pode
realizar as interpretações. Você vai perceber que nos tópicos
de "Como Interpretar" terá duas colunas, uma com a seta pra
cima que vai te indicar quando a dosagem estiver acima do
valor de referência e a seta pra baixo que indica quando as
concentrações estiverem abaixo do valor de referência, nessa
aba você vai poder conferir as causas sugestivas do que pode
estar acontecendo com o paciente, beleza? Ou seja, é sobre
probabilidade e não assertividade. Até porque várias coisas
podem influenciar no resultado do exame e em várias
situações é necessário fazer associações com outros
parâmetros ou até mesmo com outro setor dentro do
laboratório.
Não basta apenas olharmos valores de referência, precisamos
entender o que está acontecendo, e o que pode ter
desencadeado o evento através da fisiologia. Para entender
algo patológico, precisamos entender o que é fisiológico!
Bons estudos :)
Obs: Valores de referência podem variar de um laboratório para o outro, são variações pequenas
mas podem existir; As unidades de medidas também podem variar, mas a maioria é medida em
mg/dL (há exceções).
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Introdução...................................................................................4
Função Renal...............................................................................6
Função Hepática.......................................................................12
Função Cardíaca.......................................................................18
Metabolismo da Glicose..........................................................22
Perfil Lipídico.............................................................................26
Função Pancreática.................................................................30
Função Pulmonar......................................................................32
Metabolismo do Ferro............................................................34
Ionograma..................................................................................38
Gasometria Arterial................................................................44
Metodologias............................................................................47
Equipamentos...........................................................................50
Conclusão....................................................................................51
Referências................................................................................52
ATENÇÃO!!!
Este material é de uso exclusivo daquele que o adquiriu. Portanto, fica
proibido o compartilhamento e/ou a comercialização do mesmo, visto que se
trata de um crime previsto no art.184 do código penal brasileiro, com pena
de 3 meses a 4 anos de reclusão ou multa
Karla | @estuda.biomedica
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Fase analítica
É o momento da realização dos exames!
Fase pós-analítica
É a etapa posterior a análise das amostras
Karla | @estuda.biomedica
4
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Karla | @estuda.biomedica
5
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Uréia 15 a 45mg/dL
QUANDO É UTILIZADA?
Avaliação da função renal
Em conjunto com a creatinina sérica na
hiperuricemia pré-renal, renal e pós-renal
Diagnóstico de insuficiência renal
Avaliação da função glomerular
Doença renal crônica
Hemorragia digestiva alta
Indivíduos que precisam de acompanhamento
nutricional, como: queimaduras e câncer
COMO INTERPRETAR?
Renais: nefrites,
pielonefrites, IRA, IRC
Pré-renais: ICC
Pós-renais: obstrução
do trato urinário por
cálculos, carcinomas Desnutrição
ou pólipos Gravidez normal
Dieta hiperproteica Dieta hipoprotéica
Idade >40 anos
Catabolismo elevado
(febre, infecções, uso
de corticóide)
Karla | @estuda.biomedica
6
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
QUANDO É UTILIZADA?
Avaliação da função renal
Associada a uréia para avaliar a disfunção renal
Avaliação da função glomerular
Esclerose lateral amiotrófica
Dermatomiosite
Inanição
Distrofias musculares
Traumatismo
COMO INTERPRETAR?
Insuficiência renal
aguda
Insuficiência renal Distrofias musculares
crônica Desnutrição com
Obstrução do trato diminuição da massa
urinário muscular
Desidratação Doença renal grave
Choque
Alta ingestão de carne
Karla | @estuda.biomedica
7
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Homens: 90 a 139ml/min
clearance de creatinina Mulheres: 80 a 125ml/min
QUANDO É UTILIZADA?
Avaliação da função renal
Avaliação da função glomerular
Monitoramento da eficiência do tratamento na
doença renal
COMO INTERPRETAR?
Karla | @estuda.biomedica
8
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
cálculo clearance
Creatinina na urina (mg/dL) Volume urinário 24h (mL)
X
Creatinina no soro (mg/dL) 1440 minutos
Exemplo:
Creatinina sérica: 1,1mg/dL
Creatinina urinária: 100mg/dL
Volume urinário de 24 horas: 1800ml
Tempo de 24h: 1440min
100 1800
X = 90,90 x 1,25 = 113,6 ml/min
1,1 1440
Valores de Referência
Idade Homens Mulheres
20-30 88-146 81-134
31-40 82-140 75-128
41-50 75-133 69-122
51-60 68-126 64-116
61-70 61-120 58-110
71-80 55-113 52-105
Karla | @estuda.biomedica
9
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
QUANDO É UTILIZADA?
Novo marcador para a estimativa da Taxa de
filtração glomerular
Superior a creatinina sérica
Na avaliação de casos cadiovasculares adversos
COMO INTERPRETAR?
Karla | @estuda.biomedica
10
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
QUANDO É UTILIZADO?
Avaliação da função renal (correlacionando com
a uréia e creatinina)
Monitoramento da Gota
Monitoramento do tratamento quimioterápico de
neoplasias
COMO INTERPRETAR?
Insuficiência renal
Gota
Hiperuricemia Fármacos uricosúricos
assintomática Doença de Wilson
Leucemia Síndrome de Fanconi
Policitemia Xantinúria
Uso de farmácos Neoplasias
Acidose metabólica
Dieta
Etilismo
Karla | @estuda.biomedica
11
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
aspartato aminotransferase
Também conhecida por TGO (Transaminase
glutâmico oxalacética), está presente em
várias células do corpo. Encontrada
principalmente no coração, fígado, músculo
esquelético e rins.
QUANDO É UTILIZADO?
Sensível para lesão hepatobiliar aguda
Se eleva antes do aumento da bilirrubina sérica
COMO INTERPRETAR?
Hepatocarcinoma
Necrose hepática
Pancreatite aguda
Cirrose hepática
Hepatites
Icterícia obstrutiva
Mononucleose
Hipotireoidismo
Lesões da musculatura esquelética
Cateterização
Karla | @estuda.biomedica
12
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
alanina aminotransferase
Também chamada de TGP (Transaminase
glutâmico pirúvico), está presente
principalmente no fígado e nos rins, e em
quantidades mais baixas no coração e no
músculo esquelético, logo é mais específico
nas lesões hepáticas que o TGO/AST
Homens: até 41U/L
Mulheres: até 31U/L
QUANDO É UTILIZADO?
Sensível para lesão hepatobiliar aguda
Se eleva antes do aumento da bilirrubina sérica
COMO INTERPRETAR?
Hepatite viral
Hepatite tóxica
Mononucleose
Cirrose
Icterícia obstrutiva
Carcinoma metastásico
Infarto agudo do miocárdio
RELAÇÃO AST/ALT
Nas doenças hepáticas tendem a se elevar na mesma proporção.
Observa-se elevação acentuada do AST na hepatite alcoólica e
cirrose por conta da lesão mitocondrial (AST é de origem
mitocondrial).
ALT geralmente se eleva de forma acentuada nas hepatites agudas
e AST nas doenças crônicas
Karla | @estuda.biomedica
13
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
gamaglutamiltransferase
Responsável pelo metabolismo extracelular
da glutationa. Através das membranas
celulares realiza a catalização da
transferência de aminoácidos e peptídios
que contém o grupo gamaglutamil. Está
presente nas células do baço, pâncreas, rins,
coração, cérebro e outros.
Homens: 7 a 58U/L
Mulheres: 5 a 39 U/L
QUANDO É UTILIZADO?
Monitoramento da doença hepatobiliar
Verificar se o aumento de fosfatase alcalina é
por causas ósseas ou não
Triagem para alcoolismo oculto
Auxilia no diagnóstico de lesões hepáticas
quando há doença óssea, gravidez ou infância
COMO INTERPRETAR?
Icterícia obstrutiva
Carcinoma metastásico
Colestase
Alcoolismo
Hepatocarcinoma
Hepatites
Fármacos que induzem o sistema microssomal
hepático (fenitoína, fenobarbital, carbamazepina e
outros)
Karla | @estuda.biomedica
14
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
fosfatase alcalina
Se origina principalmente no fígado,
osteoblastos e placenta, por esta razão é
normal sua concentração estar elevada na
gravidez e indivíduos que estão em fase de
crescimento, ou seja, as crianças e
adolescentes.
Adultos: 27 a 100 U/L
Até 16 anos: 75 a 390 U/L
QUANDO É UTILIZADA?
Diagnóstico e tratamento de doenças hepáticas,
ósseas, intestinais e das paratireoides.
COMO INTERPRETAR?
Doenças obstrutivas das vias
biliares
Metástases hepáticas
Cirrose
Desnutrição crônica
Hepatites
Hipotireoidismo
Doença de Paget
Hipofosfatassemia
Raquitismo
Anemia perniciosa
Osteomalacia
Osteíte deformante
Fase de consolidação de
fraturas
RELAÇÃO GGT/FAL
FAL GGT POSSIBILIDADE
<3x VSR Doenças hepatobiliares
>3x VSR Obstrução biliar, cirrose biliar primária, colangite
esclerosante primária, metástases
Normal Causas não hepáticas
bilirrubinas
Pigmento formado a partir da degradação
do heme (o heme contido na hemoglobina/
hemácias). Na forma indireta (não
conjugada) é insolúvel, ligada a albumina e é
transportada até o fígado. Se torna solúvel
após a conjugação com o ácido glicurônico,
denominando-se bilirrubina direta
(conjugada). É determinada a partir da
dosagem da bilirrubina total e direta, a
subtração da bilirrubina direta - bilirrubina
total nos fornece o valor da bilirrubina
indireta
Indireta: Direta:
Até 0,8mg/dl Até 0,4mg/dL
QUANDO É UTILIZADA?
Avaliação da função hepática; metabolismo e
excreção de bilirrubina
Monitoramento da eficácia da fototerapia
neonatal
COMO INTERPRETAR?
Karla | @estuda.biomedica
16
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
QUANDO É UTILIZADA?
Determinação do estado nutricional
Avaliação de doença crônica
Avaliação de doença hepática
COMO INTERPRETAR?
QUANDO É UTILIZADA?
Avaliação dos distúrbios da coagulação
relacionados a via extrínseca
Avaliação da função hepática, refletindo
anormalidades dos fatores VII, II, X
Karla | @estuda.biomedica
17
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
COMO INTERPRETAR?
O QUE É O RNI?
O RNI (Relação Normatizada Internacional) é uma padronização de
cálculo para minimizar variações interlaboratoriais, refere-se a
relação do valor do tempo de protrombina (TP ou TAP) do paciente
e a média dos valores do TP de plasmas frescos normais. E como
se trata de uma padronização, independente do kit de reagentes
utilizado, o RNI (ou INR) será o mesmo!
Valor de referência:
1,0
Homens: 39 a 308U/L
creatinoquinase - ck Mulheres: 26 a 192U/L
QUANDO É UTILIZADA?
Diagnóstico de doença musculoesquelética,
juntamente com aldose
Pode ser solicitada com CK-MB, as demais
isoenzimas não são muito utilizadas
COMO INTERPRETAR?
Hipertermia maligna
Uremia
Infarto
Anoxia cerebral
Síndrome de Reye
Necrose do intestino
Neoplasias metastáticas
Atresia biliar
Homens: 39 a 308U/L
ck-mb Mulheres: 26 a 192U/L
Lesão do
miocárdio
Karla | @estuda.biomedica
19
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Homens: 19 a 92ug/L
mioglobina Mulheres: 12 a 76ug/L
COMO INTERPRETAR?
IAM
Lesão muscular
Karla | @estuda.biomedica
20
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
COMO INTERPRETAR?
Infarto agudo do
miocárdio
Fibrina no soro
Anticorpos heterofílicos
Reação cruzada com
anticorpos humanos
QUANDO É UTILIZADA?
Avaliação de risco para doença cardiovascular
Determinação do risco de hipotensão
COMO INTERPRETAR?
Infarto agudo do
miocárdio
Acidente vascular
encefálico
OUTROS:
- Homocisteína: utilizado para avaliar indivíduos com risco de IAM
- LDH (Desidrogenase Láctica): já foi usado como marcador cardíaco, mas já
entrou em desuso
- AST/TGO: Também já foi útil no perfil cardíaco, mas hoje é mais utilizado como
marcador hepático
Karla | @estuda.biomedica
21
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
glicemia em jejum
Normal: 70 a 99mg/dL
Intolerância: 100 a 125mg/dL
Diabetes: > 125mg/dL
QUANDO É UTILIZADA?
Diagnóstico de diabetes
Controle de diabetes
Diagnóstico de hipoglicemia e outros distúrbios
relacionados ao metabolismo dos carboidratos
COMO INTERPRETAR?
Diabetes Desnutrição
Estresse Doença de Addison
Uso de corticóide Neoplasias
Síndrome de Cushing Utilização de insulina
Acromegalia exógena
Feocromocitoma Restrição alimentar
Glucagoma Insulinomas
Karla | @estuda.biomedica
22
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
QUANDO É UTILIZADA?
Diagnóstico de diabetes
Diagnóstico de diabetes gestacional
Diagnóstico de diabetes pré-gestacional
COMO INTERPRETAR?
Diabetes
Tolerância à glicose
diminuída
Diabetes gestacional
Diabetes pré-gestacional
Karla | @estuda.biomedica
23
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Normal: até 4 a 6%
hemoglobina glicada a1c Diabetes controlado: até 7%
QUANDO É UTILIZADA?
Monitoramento do pacientes diabéticos
Auxilia no diagnóstico de diabetes
COMO INTERPRETAR?
Diabetes
Fatores que
Hemoglobinopatias
desencadeiam a
hiperglicemia
Karla | @estuda.biomedica
24
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Outros
205 a 285umol/L
frutosamina (pacientes não diabéticos)
Diabetes
Fatores que Desnutrição
desencadeiam a Nefropatias
hiperglicemia Hepatopatias
Galactosemia
Insulinomas Defeitos de oxidação de
Resistência insulínica ácidos graxos
Pancreatite crônica
Resistência a
insulina
Karla | @estuda.biomedica
25
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
QUANDO É UTILIZADO?
Avalia o risco de desenvolver doenças
cardiovasculares e aterosclerose
Geralmente solicitado com triglicerídeos, HDL e
LDL
COMO INTERPRETAR?
Hipercolesterolemia
idiopática Lesão hepática
Hiperlipoproteinemia Hipertireoidismo
Hipotireoidismo Desnutrição
Doença de von Gierke Anemias crônicas
Nefrose Hipobetalipoproteinemia
Doença pancreática Abetalipoproteinemia
Uso de medicamentos Doença de Tangier
(esteroides e hormônios)
Karla | @estuda.biomedica
26
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
hdl >40mg/dL
QUANDO É UTILIZADO?
Avalia o risco de desenvolver doenças
cardiovasculares e aterosclerose
Geralmente solicitado com LDL, triglicerídeos e
colesterol total
COMO INTERPRETAR?
Obesidade
Sedentarismo
Exercícios físicos
História familiar
periódicos
Tabagismo
Uso moderado de álcool
Doença hepática
Uso de insulina
Nefrose
Hiperalfalipoproteinemia
Uremia
familiar
Hipoalfalipoproteinemia
Hipobetalipoproteinemia
Doença de Tangier
Uso de estatinas
Deficiência familiar de
LCAT
Karla | @estuda.biomedica
27
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
ldl <100mg/dL
QUANDO É UTILIZADO?
Determina o risco de desenvolver doenças
cardiovasculares e aterosclerose
Geralmente solicitado com HDL, triglicerídeos e
colesterol total
COMO INTERPRETAR?
Hipercolesterolemia
familiar
Hiperlipidemia familiar
combinada
Diabetes melito Abetalipoproteinemia
Hipotireoidismo Uso de estrogênios
Síndrome nefrótica
Insuficiência renal crônica
Dieta hiperlipídica
Mieloma múltiplo
Karla | @estuda.biomedica
28
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
triglicerídeos <150mg/dL
QUANDO É UTILIZADO?
Avalia o risco de desenvolver doenças
cardiovasculares e aterosclerose
Geralmente solicitado com HDL, LDL e colesterol
total
COMO INTERPRETAR?
Deficiência de
lipoproteína lipase
Abetalipoproteinemias
Deficiência de apo C-II
Desnutrição
Hipertrigliceridemia
Perda de peso recente
familiar
Exercícios físicos
Síndrome nefrótica
rigorosos
Hipotireoidismo
Diabetes melitus
Karla | @estuda.biomedica
29
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
QUANDO É UTILIZADA?
Diagnóstico e monitoramento da pancreatite e
outras doenças relacionadas ao pâncreas
Na investigação de qualquer evento inflamatório
intra-abdominal
COMO INTERPRETAR?
Pancreatite aguda
Pancreatite crônica
Obstrução dos ductos
pancreáticos Lesão permanente nas
Câncer de pâncreas células que produzem a
Insuficiência renal amilase, normalmente
Caxumba relacionada a pancreatite
Perfuração do intestino crônica
Obstrução duodenal
Cetoacidose diabética
Gravidez ectópica
Etanol, colinérgicos
Karla | @estuda.biomedica
30
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
QUANDO É UTILIZADA?
Distúrbios pancreáticos
Peritonite, intestino estrangulado ou infartado,
cisto pancreáticos
COMO INTERPRETAR?
Pancreatite aguda
A ausência total de
Colescistite aguda
lipase (congênita) está
Obstrução do ducto
relacionada a má
pancreático (cálculo ou
absorção dos lipídios e
carcinoma)
esteatorreia grave
Insuficiência renal
Karla | @estuda.biomedica
31
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
QUANDO É UTILIZADA?
Investigação de pessoas com doença pulmonar
obstrutiva crônica familiar, enfisema, asma,
bronquiectasia
Deficiência de AAT (Alfa-1 Antritripsina
Diagnóstico de cirrose hepática juvenil e do
adulto
COMO INTERPRETAR?
Karla | @estuda.biomedica
32
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
dímero d 500ng/dL
QUANDO É UTILIZADO?
Auxilia no diagnóstico e monitoramento de casos
que seguem com hipercoagulabilidade
COMO INTERPRETAR?
Karla | @estuda.biomedica
33
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
QUANDO É UTILIZADO?
Diagnóstico de anemias
Diagnóstico de hemocromatose e hemossiderose
Diagnóstico de toxicidade aguda do ferro
Monitoramento ao tratamento da anemia
COMO INTERPRETAR?
Deficiência alimentar
Anemia sideroblástica Doença inflamatória
Hemocromatose crônica
hereditária Neoplasias
Hemossiderose Gestação
Anemias hemolíticas Parasitoses
Doença hepática crônica Hemorragia aguda
Resistência a insulina Período menstrua
Porfiria cutânea tardia Alterações gastrintestinais
Hemocromatose neonatal Necessidade fisiológica
Transfusão maçica (em período de
crescimento)
Karla | @estuda.biomedica
34
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Mulheres: 20 a 200ug/dL
ferritina sérica Homens: 20 a 250ug/dL
QUANDO É UTILIZADA?
Deficiência de ferro
Monitoramento do tratamento com ferro
Diferenciação de anemias
Monitoramento do estado do ferro
Detecção de sobrecargas de ferro
COMO INTERPRETAR?
Infecções crônicas
Doenças renais
Artrite reumatóide
Neoplasias Deficiência de ferro
Doenças hepáticas
Hemocromatose
Hemossiderose
Alcoolismo
Hipertireoidismo
Karla | @estuda.biomedica
35
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
QUANDO É UTILIZADO?
Deficiência de ferro
Triagem para sobrecarga de ferro
Final da gestação
COMO INTERPRETAR?
Deficiência crônica de
ferro Doença inflamatória
Uso de contraceptivos crônica
orais Neoplasias
Gravidez Uremias
Necrose hepática Nefrose
Hemorragia aguda
Karla | @estuda.biomedica
36
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
QUANDO É UTILIZADA?
Deficiência de ferro
Triagem para sobrecarga de ferro
Final da gestação
COMO INTERPRETAR?
Deficiência crônica de
ferro Infecções
Uso de contraceptivos Neoplasias
orais Uremias
Gravidez Nefrose
Necrose hepática
Hemorragia aguda
Karla | @estuda.biomedica
37
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Hiponatremia Hipernatremia
QUANDO É UTILIZADO?
Diagnóstico e tratamento da desidratação e
hiper-hidratação
Equilíbrio eletrolítico, acidobásico e hídrico
COMO INTERPRETAR?
Síndrome nefrótica
Insuficiência cardíaca
Desidratação hipertônica
Secreção inadequada de
Diabetes insípido
ADH (hormônio
Comas hiperosmolares
antidiurético)
Nefropatias com perdas
de sódio
Karla | @estuda.biomedica
38
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Hipopotassemia Hiperpotassemia
QUANDO É UTILIZADO?
Avaliação do equilíbrio eletrolítico, arritmias
cardíacas, fraqueza muscular e insuficiência renal
Diagnóstico de hiperpotassemia e de
hipopotassemia
COMO INTERPRETAR?
Doença de Addison
Síndrome de Cushing
Doença renal com
Aldosteronismo
diminuição do fluxo
Doença tubular renal
urinário
Karla | @estuda.biomedica
39
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Cloretos 98 a 106mEq/L
Hipocloremia Hipercloremia
QUANDO É UTILIZADO?
Avaliação do equilíbrio eletrolítico, acidobásico e
hídrico
Normalmente é avaliado junto com o sódio
COMO INTERPRETAR?
Insuficiência adrenal e
Desidratações hipertônicas cardíaca
Perdas gastrintestinas Queimaduras e vômitos
Acidose tubular renal Cetoacidose diabética
Hiperparatiroidismo Secreção inapropriada de
primário ADH
Doença de Addison
Karla | @estuda.biomedica
40
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Hipocalcemia Hipercalcemia
QUANDO É UTILIZADO?
Diagnóstico de distúrbios de proteínas
Deficiência de Vitamina D
Doenças ósseas e outros, como: rins, paratireoides
ou do trato gastrointestinal
COMO INTERPRETAR?
Deficiência de vitamina D
Hipercalemia maligna
Pseudo-hipoparatireoidismo
Hiperparatireoidismo
Hipoparatireoidismo
primário
Doença renal
Karla | @estuda.biomedica
41
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Hipofosfatemia Hiperfosfatemia
QUANDO É UTILIZADO?
Monitoramento de distúrbios renais e endócrinos
Doenças hemolíticas
Fraqueza muscular e insuficiência respiratória
(raro)
COMO INTERPRETAR?
Hiperparatireoidismo
Insuficiência renal Deficiência congênita de
Hipoparatireoidismo reabsorção tubular de
Pseudo- fosfato
hipoparatireoidismo Deficiência dietética grave
Doenças hemolíticas Hipofosfatemia
oncogênica
Karla | @estuda.biomedica
42
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Hipomagnesemia Hipermagnesemia
QUANDO É UTILIZADO?
Diagnóstico e monitoramento da hipomagnesemia
e da hipermagnesemia
Insuficiência renal, distúrbios gastrointestinais
Monitoramento de pacientes com pré-eclâmpsia
COMO INTERPRETAR?
Pancreatite aguda
Hepatite crônica
Diabetes melito
Insuficiência renal
Hipoparatireoidismo
Desidratação grave
Hiperaldosteronismo
Alcoolismo
Diarréia crônica
Karla | @estuda.biomedica
43
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Karla | @estuda.biomedica
44
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Arterial Venoso
Se < 80% está relacionado
com hipóxia
Se < 70% provavelmente a coleta foi
realizada no sangue venoso e não
arterial
Karla | @estuda.biomedica
45
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
como interpretar?
pH < 7,35 pH > 7,45
Acidose Alcalose
Karla | @estuda.biomedica
46
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
espectrofotometria
Karla | @estuda.biomedica
47
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Potenciometria (ise)
Mede o potencial elétrico de amostras líquidas,
para a dosagem de íons, como: Na, K e Cl
fluorescência polarizada
É medida de mudança no ângulo de luz polarizada
emitida por uma molécula fluorescente
química seca
Dispensa o uso de água
É empregado um pequeno slide (de uso único) que
contém seis camadas com reagentes sólidos, filtros
e outros
A análise ocorre por meio de uma reação química
medida através da luz
Exemplo de química seca: fita reativa de urina
Karla | @estuda.biomedica
48
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
turbidimetria
É capacidade de medir a turbidez de uma amostra
Mede-se a diminuição da intensidade de luz
transmitida, em relação a luz incidente, através de
uma suspensão de partículas muito pequenas
É útil para determinar a concentração de drogas,
hormônios, peptídios, proteínas e lipoproteínas
Utiliza os mesmos métodos da espectrofotometria,
e pode ser adaptada a equipamentos de
bioquímica automatizados
nefelometria
Também possui a capacidade de medir a turbidez
de uma solução
Método que mede o espalhamento de um ângulo
de uma luz incidente, por partículas de suspensão
Sensível para quantificar as reações de
precipitação entre antígenos e anticorpos
Karla | @estuda.biomedica
49
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Bioquímica automatizado
(pequeno porte)
Método automatizado, são os mais
caros, porém cada vez há menos
serviço braçal! Através do código de
barras do tubo do paciente o
equipamento já "sabe" quais
análises precisa realizar, e o
resultado já sai interfaceado, ou
seja, já cai direto no sistema do
analista responsável pelo setor. Se
tiver tudo ok, é só liberar e assinar!
Bioquímica automatizado
(grande porte)
Karla | @estuda.biomedica
50
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Abraço,
Saudações biomédicas!
Karla | @estuda.biomedica
51
Licenciado para - Gabrielly Fernanda Meira - 70689018401 - Protegido por Eduzz.com
Karla | @estuda.biomedica
52