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13. 12. 93 N° L 307/1 nal Oficial das Comunidades Europeias 1 (Actos euja publicagao é uma condicao da sua aplicabilidade) DIRECTIVA 93/103/CE DO CONSELHO de 23 de Novembro de 1993 relativa as prescrigdes minimas de seguranga ¢ de satide no trabalho a bordo dos de pesca (13? directiva especial na acepgio do n? 1 do artigo 16 da Directiva 89/391/CEE) (© CONSELHO DA UNIAO EUROPE! ‘Tendo em conta o- Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 118°A, ‘Tendo em conta a proposta da Comissio (1), apresentada pds consulta a0 Comité Consultivo para a Seguranca, Higiene e Protecgio da Saiide no Local de Trabalho, Em cooperagio com o Parlamento Europeu (2), Tendo em conta o Parecer do Comité Econémico Social (3), Considerando que, na sua resolugio de 21 de Dezembro de 1987 relativa 4 seguranca, higiene e saiide no local de trabalho (4), © Conselho tomou nota da intengio da Comissio de the apresentar prescrigées minimas relativas 2 organizagdo da seguranga e da saide dos trabalhadores no local de trabalho; Considerando que, no contexto das diversas medidas comunitérias relativas ao sector da pesca, @ necessirio adoptar medidas em matéria de seguranga ¢ sade no trabalho; Considerando que a observancia das prescri destinadas a garantir um melhor nivel de seguranga e de satide a bordo dos navios de pesca constitui um impera- tivo para assegurar a seguranga ea saiide dos trabalhado- Fes em questio; (0) JO n® C337 de 31. 12. 1991, p. 21; JO ne C 311 de 27, 11. 1992, p. 21 (2) JO n? C 241 de 21. 9. 1993, p. 106 e decisio de 27 de Outubro de 1993 (ainda nao publicada no Jornal Oficial) (2) JO n? C 169 de 6, 7. 1992, p. 46. (9) JO ? © 28 de 3. 2. 1988, p. L Condiderando que as condigdes especificas ¢ particular- mente dificeis do trabalho e da vida a bordo dos navios de pesca fazem com que a frequéncia dos acidentes 'mortais que se verificam nas profissdes da pesca maritima seja muito elevada; Considerando que, em 15 de Abril de 1988, © Parla mento Europeu adoptou uma resolugéo na qual rect nhece a importancia da prevengio em matéria de segu- ranga no trabalho a bordo dos navios de pesca: Considerando que, por razdes de seguranga ¢ satide dos trabalhadores, deve ser atribuida importincia 4 localiza- Gdo dos navios de pesca em caso de emergéncia, nomea- damente por intermédio das novas tecnologias; Considerando que a presente directiva & uma directiva especial, na acepgio do n? 1 do artigo 162 da Directiva 89391/CEE do Conselho, de 12 de Junho de 1989, relativa & aplicagio de medidas destinadas a promover a melhoria da seguranca e da satide dos trabalhadores no trabalho (8); que, por esse facto, as disposigées da refe- rida directiva se aplicam plenamento ao trabalho a bordo dos navios de pesea, sem prejuizo de disposigées mais restritivas efou especificas contidas na presente directiva; Considerando que as ditectivas especiais jd adoptadas no dominio da seguranga ¢ da sate no trabalho se aplicam 3 pesca maritima, salvo disposigio em contrério; que urge portanto especificar as caracteristcas proprias desta acti- vidade, a fim de optimizar a aplicacio dessas directivas especiaiss Considerando que a Directiva 92/29/CEE do Conselho, de 31 de Margo de 1992, relatva as prescrigdes minimas de seguranga e de sade para promover uma melhor assisténcia médica a bordo dos navios (6), se aplica plena- mente a0 sector da pesca maritimas (5) JO n® L183 de 28, 6, 1989, p. 1 (6) JO nf L113 de 30. 4. 1992, p. 19, NPL 30772 Considerando que a presente directiva constitui um ele- mento concreto no ambito da realizagio da dimensio social do mercado interno, ADOPTOU A PRESENTE DIRECTIVA: Artigo 1? Object 1. A presente di wwe constitui a 13° directiva ‘especial na acepgio do n° 1 do artigo 16? da Directiva 89/39 1/CEE, estabelece prescrigdes minimas de seguranga € de saiide no trabalho a bordo dos navios de pesca definidos no artigo 2° 2. As disposigdes da Directiva 89/391/CEE. aplicam-se plenamente a globalidade do dominio referido no n® 1, sem. prejuizo de disposicées mais restritivas e/ou especifi- «as contidas na presente directiva Artigo 22 Definigdes Para efeitos da presente directiva, entende-se por: a) Navio de pesca: todo ¢ qualquer nayio que arvore pavilhio de um Estado-membeo ou esteja registado sob a plena jurisdigio de um Estado-membro e utili- zado pata fins comerciais para a captura, ou para a captura e processamento, de peixe ou de outros recursos vivos do mar; b) Navi de pesca novo: todo € qualquer navio de pesca ccuja comprimento entre perpendiculares seja superior fou igual a 15 metros e que, a data ou apés a data prevista no primeiro parigrafo do a? 1 do artigo ibe i) Tena sido objecto de um contrato de construcio ‘ou de transformagio importante; ou ii) Caso 0 contrato de construgao ou de transforma- do importante tenha sido celebrado antes da data prevista no primeizo parigrafo do a? 1 do artigo 13%, seja entregue tés anos ou mais apés essa data; ou ill) Na auséncia de um contrato de construc — tenha sido objecto de assentamento da quilha, — tena sido inicinds uma construgio identiieé- vel como um navio especifico, ot — tenha sido iniciada uma operagio de monta- ‘gem que implique, pelo menos, 50 roneladas do material total previsto para 4 sua estrutura ‘ou 1 % desse total, aso este iltimo valor seja inferior a0 primeiros Jornal Oficial das Comunidades Europeias 13, 12, 93 ) Navio de pesca existente: todo e qualquer navio de pesca cuja comprimento entre perpendiculares.seja superior ou igual a 18 metros ¢ que nfo seja um navio de pesca novos 4d) Navio: todo e qualquer navio de pesca novo ov ©) Trabalhador: toda e qualquer pessoa que exerga uma actividade profissional a bordo de um navio, bem ‘como 05 estagidrios ¢ os aprendizes, com exchusio dos pilotos da barra ¢ do pessoal de terra que proceda a trabalhos a bordo de um navio amarrado; f) Armador: 0 proprietario registado de um navio, salvo se 0 navio tiver sido fretado casco nu ou for gerido, total ou parcialmente, por uma pessoa singular ow colectiva que no seja 0 proprietério registado, nos termos de um acordo de gestio; sendo assim, consi- dera-se armador, consoante 9 caso, 0 fretador do navio casco nu ou a pessoa singular ou colectiva que assegura a gestio do navio; 8) Comandante: o trabalhador que comanda ou é res- ponsivel pelo navio, de acordo com as legislagbes e/ou priticas nacionais. Artigo 3° Disposigdes gerais 1. Os Estados-membros tomardo as medidas necessirias para que: a) Os armadores, se certifiquem de que os seus navios io utilizados sem por em causa a seguransa € a satide dos trabalhadores, nomeadamente em condi- goes meteorol6gicas previsiveis, sem prejuizo da res- ponsabilidade do comandante; b) Na aplicagio don? 4 do artigo 8° da Directiva 89/391/CEE. scjam tidos em conta os riscos que eventualmente corram os restantes trabalhadores; ©) Os incidentes maritimos que tenham ou possam ter repercussdes na satide € na seguranga dos trabalhado- res a bordo sejam objecto de um relatério circunstan- ciado a enviar a autoridade competente designada para o efeito © scjam cuidadosa © minuciosamente registados no livro de bordo, caso este seja exigido para o tipo de navio em questio pela legislacio ou regulamentagio nacional em vigor, ou, na falta de livro de bordo, num documento’ exigido para o efeito. 2. Os Estados-membros tomario as medidas necessirias para que os navios sejam objecto, no que se refere a0 cumprimento da presente directiva, de controlos periédi= cos por parte de autoridades expressamente investidas dessa missio. Determinados controlos relativos ao cumprimento da presente directiva poderao ser efectuados no mar. Artigo 4 Navios de pesca novos Os navios de pesca novos devem obedecer is prescriges imas de seguranga e de saide constantes do anexo T, 6 mais tardar até i data de entrada em vigor prevista no primeiro parigrafo do n? 1 do artigo 13% Artigo S? Navios de pesca existentes ‘Os navios de pesca existentes devem obedecer as prescri- ‘ges minimas de seguranca ¢ de saiide constantes do anexo II, no prazo maximo de sete anos seguintes data prevista no primeiro parégrafo do n? 1 do artigo 13° Artigo 6° Reparagées, transformagées ¢ modificagdes de grande cenvergadura © A partir da data prevista no primeiro parigrafo do n? 1 do artigo 132, sempre que um navio seja submetido a reparagoes, transformagoes e modificagdes de grande ‘envergadura, estas devem ser conformes com as prescri- ‘gBes minimas correspondentes, constantes do anexo I Artigo 7° Equipamentos e manutencio 1, A fim de preservar a seguranga ¢ a saide dos traba- Ihadores, os Estados-membros tomardo as medidas neces- sirias para que o armador, sem prejuizo da responsabi dade do comandante: a) Assegure a manutengio técnica dos navios, equipa- mentos ¢ dispositives nomeadamente os previstos 105 anexos T-¢ I, ¢ a climinagio, o mais rapidamente possivel, dos defeitos detectados que sejam suscepti veis de afectar a seguranga e a satide dos trabalhado- ress b) Tome medidas destinadas a assegurar a limpeza regu lar dos navios © dos respectivos equipamentos € dispositivos para que sejam mantidas condigdes de higiene adequadas; «) Mantenha a bordo do navio meios de salvamento ¢ de sobrevivéncia apropriados, em bom estado de fancionamento e em quantidade suficientes d) Tenha em conta as prescrigdes minimas de seguranga ede satide relativas aos meios de salvamento constan- tes do anexo Il €} Sem prejuizo do disposto na Directiva 89/656/CEE do Conselho, de 30 de Novembro de 1989, relativa as prescrigées minimas de seguranga ¢ de saide para a Jornal Oficial das Comunidades Europeias N?L 3078 utilizagio pelos teabalhadores de equipamentos de protecgao individual no trabalho (terceira directiva especial, na _acepgao do n? 1 do artigo 162 da Directiva $9/391/CEE) (!), tenha em conta as especifi cages em matéria de equipamentos de protecyio individual constantes do anexo IV da presente direc- 2. A fim de preservar a seguranga e a saide dos traba- ihadores, os Fstados-membros tomario as medidas neces- sarias para que o armador forneca ao comandante 0s meios de que necessite para cumprir as obrigagées que Ihe sio impostas pela presente directva Artigo 8° Informacao dos trabalhadores, 1. Sem prejuizo do disposto no artigo 10? da Directiva 89/391/CEE, os trabalhadores e/ou os seus representantes serio informados de todas as medidas a tomar em matéria de seguranga e de satide a bordo dos navios. 2. As informagées deverio ser compreensiveis por parte dos trabalhadores a quem digam respeito. Artigo 9? Formagio dos trabalhadores 1. Sem prejuizo do disposto no artigo 12° da Directiva 89/391/CEE, os trabalhadores devem receber uma forma- Go adequada, nomeadamente instrugdes precisas e com= preensiveis, no que diz respeito 4 seguranca e & satide a bordo dos navios, ¢ em especial & prevengio de aciden- tes. 2. A formagio a que se refere 0 n? 1 deve incidir em especial no combate a incéndis, na utilzagio dos meios dle salvamento © de sobrevivéncia e, em relagio aos trabalhadores implicados, na utilizagio das artes de pesca dos equipamentos de tracgdo, bem como nos diversos métodos de sinaizagio, nomeadamente gestuais, Essa formagio seré objecto das actualizagdes que se tonem necessérias por forga de modificagdes das activida- des a bordo, Artigo 10° Formagio aprofundada das pessoas susceptiveis. de comandar um navio Sem prejuizo do disposto no n? 3 do artigo $° da Directiva 92/29/CEE, as pessoas susceptiveis de comandar um navio devem receber uma formacao aprofundada em matéria de: (}) JO n? 1 395 de 30, 12. 1988, p. 18, NPL 3074 4) Prevengio das doengas ¢ dos acidentes de trabalho a bordo ¢ das medidas a tomar em caso de acidente; b) Estabilidade do navio ¢ manutengio desta em todas as ccondigdes previsiveis de carga e durante as operagées de pesca; ) Navepagio ¢ comunicagdes via ridio, incluindo os respectivos métodos, Artigo 112 Consulta e participacao dos trabalhadores A consulta e participagio dos trabalhadores e/ou dos seus representantes obedeceréo a0 disposto no artigo 11° da Directiva 89/391/CEE no que se refere as matérias abran- Bidas pela presente directiva, incluindo os seus anexos. Artigo 122 Adaptagao dos anexos As adaptagdes de natureza estritamente técnica dos danexos em fungio: ~~ da adopcio de directivas em matéria de harmonizagio técnica e de normalizagio respeitantes a decerminados aspectos no dominio da seguranga ¢ da satide a bordo dos navios elow — do progresso téenico, da evolugdo das regulamenta- Ges on. especificagdes internacionais e dos conheci- rmentos no dominio da seguranga e da saiide a bordo dos navios serio adoptadas de acordo com 0 procedimento previsto tno artigo 172 da Directiva 89/391/CEE, Antigo 13° Disposigées finais 1. Os Estados-membros porio em vigor as disposigées legislativas, regulamentares e administrativas necessarias Jornal Oficial das Comunidades Europeias 13, 12, 93 para dar cumprimento presente directiva, o mais tardar até 23 de Novembro de 1995. Do facto informarao imediatamente a Comissio. Quando os Estados-membros adoptarem esas disposi- ‘goes, estas devem incluir uma referéncia & presente diree- tiva ou ser acompanhadas dessa referéncia na publicagio oficial. As modalidades dessa referéncia serio adoptadas pelos Estados-membros. 2. Os Estados-membros comunicario a Comissio 0 texto das disposigoes de diteto interno ja adoptadas ou que venham a adoptar no dominio regido pela presente directva 3. De quatro em quatro anos, os. Estados-membros apresentario & Comissio um relatério sobre a aplicagio pritica das disposigdes da presente directiva, indicando 6 pontos de vista dos parceiros sociais. A Comissio dara conhecimento desse relatério ao Parla mento Europeu, a0 Conselho, ao Comité Econémico e Social e a0 Comité Consultivo para a Seguranga, a Higiene ¢ a Proteccio da Saiide no Local de Trabalho. 4. A Comissio apresentari periodicamente a0 Parla- mento Europeu, a0 Conselho © a0 Comité Econémico € Social um relatrio sobre a aplicagio da presente tiva, tendo em conta o disposto nos ni 1, 2 ¢ 3. Artigo 142 Os Estados-membros sio os destinativios da. presente directiva. Feito em Bruxelas, em 23 de Novembro de 1993. Pelo Conselbo O Presidente 1H, SMET 13. 12. 93 Jornal Oficial das Comunidades Europeias ANEXO PRESCRIGOES MINIMAS DE SEGURANCA E DE SAUDE PARA OS NAVIOS DE PESCA NOVOS fartgos 42 ¢ 6° e nt, alinea a), do artigo 72] Observagao pretiminar As obrigagdes prevstas no presente anexo sio aplicives a bordo dos navios de pesca novos, sempre que as caracteristicas do local de trabalho ou da actividad, as circunstincias ou os Fiseos 0 exijam. 1, Navegabilidade estabildade 1.1. © navio deve ser mantido em boas condigBes de navegabilidade e dorado de equipamento adequado {que corresponda a0 servgo a que se destna e & sua utilizaio. 112. As informagies sobre as condigdes de estabilidade do navio devem estar dsponiveis a bordo ¢ ser acessiveis a0 pessoal de quarto. 1.3. © navio deve ter € conservar uma estabilidade intaca e suficiente para as condigdes de servigo prevstas © comandante deve tomar as medidas preventivas necesséras para mamter a estailidade suicente do navio, As instruges telativas & exabilidade do navio devem ser rigorosamente respeitadas 2. Instalagdo mecinica eelétrica 2.1, A instalagio eléctrica deve ser concebida e ralizada de forma a no comportarvscos ¢a garantir: — a proteegio da tripulagio e do navio contea os rscos associados & eletricidade, — 0 bom funcionamento, sem recurso a uma fonte de energia eléctrica de emergéncia de-todos os ‘equipamentos necessitios para manter © navio em condigdes normais de operacionalidade habitabildade, — 0 funcionamento, nas diversas situagdes de emergéncia, dos aparelhos eléetricos essenciais & seguranga. 2.2, Deve exisir uma fonte de energiaeléctrica de emergéncia. Excepto nos navios abertos, essa fonte deverd estar lcalizada fora da casa das miquinas, € see sempre concebida de forma a assegurar, em easo de incéndio ou avaria da instalagao cléctrica Principal, 0 funcionamento simuleineo, durante pelo menos tr horas: — do sistema de comnicagio imerna, dos sistemas de detegdo de incendio ¢ dos sinais necessrios em caso de emergenca, — dos fardis de navegacio € da iluminagio de emengéncia, = do sistema de radiocomunicagio, — da bomba eléctica de incéndio de emeraéncia, e480 exista. No caso de a fonte de energiaelética dle emergéneia ser uma bateria de acumuladores¢ se verifcar tuma avaria da fonte de energia léctrica principal, essa batria manter-sc-éligada automaticamente 0 quadro de dstribuigio de energia cletrica de emergéncia e deverd assgurar a alimentagio imterrupta. durante tres horss dos equipamentos referidos no primeiro, segundo € tercelro travessdes do segundo pardgrafo, © quadro principal de distrbuigdo de clecticidade e 0 quadeo de emergéncia deverio, na medida do possivel, ser instalados de forma a que n3o possam far expostos simultaneamente 8 gua OU 30 fopo. 2.3. Os quadros clétricos devem estar claramentesinalizados; as caixas de fusives ¢ os alvéolos devern ser verificados periodicamente para assegurar que os fusives utilzados tém a amperagem adequada. 24, Os compartimentos de armazenagem das batrias elécticas devem ser correctamente ventilados, Ne L 3075 Ne L 30716 25. 26. 27. 28, 29, 4a. 42. 43. 44. 45. 5a, “10 Jornal Oficial das Comunidades Europeias © equipamento de apoio electnico 3 navegagHo tem de ser testado frequentemente € mantido em bom estado de funcionamento, ‘Todos os aparelhos de elevagio utilizados devem ser testados ¢ examinados regularmente, ‘Todos os aparelhos de tracgdo ou de elevagao e outros do mesmo tipo devem ser mantidos em bom estado de funcionamento, Quando existirem a bordo instalages de refrigeragdo e sistemas de ar comprimido, & necess ‘manté-los em bom estado e examini-los periodicamente ©s aparelhos de cozinha ou de uso doméstico a gis s6 devem ser utilizados em locais bem ventilados, sendo necessirio tomar disposigdes para evitar acumulagdes perigosas de gi, indicagdo [As botias que contenham gases inflamiveis ou outros gases perigosos devem ostentar um ‘que especifique claramente o respectivo conteido e ser armazenadas no convés ao at livre. As valvulas, 06 reguladores de pressio e os rubos que partam das botjas devem estar protegidos contra eventuais dans, Equipamento de radiocomuni 0 © equipamento de radiocomunicagio deve permite entrar em contacto a qualquer momento com pelo menos uma estagio costeira ou terrestre costera, tendo em conta as condigdes normais de Propagacio das ondas radioelécticas, Vias ¢ saidas de emergéncia AS vias e saidas que podem ser utilizadas como vias ¢ saidas de emergéncia devem estar sempre ddesimpedidas ¢ ser faclmente acessves, conduzindo © mais drectamente possivel ao convés Ov a tuma zona de seguranca e dai a uma embarcagio de sobrevivéncia, de modo a que os trabalhadores ppossam evacuar as zanas de trabalho ou de alojamento rapidamente ¢ com toda a seguranga. © mimero, a distrbuigdo e as dimensbes das vias e saidas que podem ser utilizadas como vias € saldas de emergéncia devem estar adaptadas 2 utilizagdo, ao equipamento e as dimensbes das zonas de trabalho alojamento, hem como 30 nimero miximo de pessoas que possam encontar-se nesses Tocais. As saidas que podem ser utilizadas camo safdas de emergéncia e que se encontrem fechadas devem poder ser aberta ficil e imediatamente por qualquer tabalhador ow por equipas de salvamento em caso de emergénca, ‘A estanquicidade das portas de emergéncia ¢ de outras safdas de emengéncia is intempéries ou 2 ddeve estar adaptada 8 respectiva localizagio e fungio especifica. AAs portas e outras saidas de emergéncia devem apresentar uma capacidade de resisténcia a0 fogo semelhance & das diviséras. [As vias e saidas de emergéncia devem ser sinalizadas de acordo com as disposigées nacionais de ‘ransposigio da Ditectiva 92/S8/CEE (") [Essa sinalizagio deve ser afixada em locais apropriados e ser duradoura, As vias, 0s mcios de evacuagio e as sada de emergéncia que necessitem de iluminagio devem estar esquipados com uma iluminagdo de emergéncia de intensidade adequada, para o caro de avaria do sistema de iuminagio. Detecesio ¢ combate a incéndios Consoante as dimensdes e a utilzagio do navio, 0s equipamentos nele existentes, as propriedades fisicas e quimicas das substancias nele presentes e 0 niimero maximo de pessoas que nele possam encontrar-s, as zonas de alojamento, as 2onas de trabalho fechadas, incluindo a casa das méquinas, L245 de 26.8. 1992, p28 13, 12, 93 13. 12, 93 52. 53. 54, 35, 8A 82. 83, 84, 9a, Jornal Oficial das Comunidades Europeias ‘ese necessirio, 0 pordo do peixe, devem ser apetrechados com equipamento apropriado de combate 4 incéndios e, na medida do necessario, com detectores de incéndio e sistemas de alarme. © equipamento de combate a incéndios deve ser permanentemente conservado no local reservado para 0 eleito e mantido em bom estado de funcionamento e de disponibilidade para uso imediato. s trabathadores devem conhecer bem a localizagio do equipamento de combate a incéndios, bem como © seu modo de funcionamento ¢ utlzagio. A cexisténcia dos extintores e dos outros equipamentos portéteis de combate a incéndios deve ser controlada antes do aparelhamento do navio. (Or dispositivos de accionamento manual para combate a incéndios devem ser de facil acesso € ‘manejo, devendo ser sinalizados de acordo com as disposigbes nacionais de transposigdo da Directiva SUISSICEE, A sinalizagio deve ser afixada em locais apropriados e ser duradoura, (Or sistemas de deteogio e de alarme contra incéndios devem ser testados periodicamente ¢ mantidos fem boas condioes, Dever-se efectuar periodicamente exercicios de combate a incéndios, Ventilagio das zonas de trabalho fechadas [Nas zonas de trabalho fechadas, deve ser garantida uma quantidade suiciente de ar puro, atendendo 4408 métodos de trabalho aplicados e aos condicionalismos fisicos impostos aos trabalhadores. Se for utilizada uma instalagio de ventilagio mecinica, esta deve ser mantida em bom estado de. funcionamento. ‘Temperatura ambiente Durante o tempo de trabalho, a temperatura nas zonas de trabalho deve ser adequada 20 organismo hhumano, tendo em conta os métodos de trabalho aplicados € os condicionalismos fiscos impostos 40s trabalhadores © as condigbes meteoroldgicas verficadas ou susceptiveis de se verificar na regido fem que 0 navio opera [A temperatura nas zonas de alojamento, nas instalagdes sanitiias, nas cantinas © nas instalagdes destinadas a primecicos socortos, e280 existam, deve estar de acordo com os fins especificos desses locas Iuminacio natural e artificial das zonas de trabalho [Na medida do possvel, as onas de trabalho devem dispor de lux natural sufciene e estar equipadas comm dispositivos que permitam uma iuminacio artificial adequada as circunstincias da pesca, sem or em perigo a seguranga ¢ a sade dos trabalhadores © a navegagio de outros navios. Os dispositivos de iluminacio dos locais de trabalho, das escadas dos corredores devem ser colocados de modo a que o tipo de iluminagio previsto no represente qualquer risco de acidente para os tabalhadores, nem qualquer entrave a navegagio do navio. [As zonas de trabalho em que os trabalhadoresesteiam particularmente expostos a riscos em caso de varia da iluminagio artificial deve possuir uma iluminagio de emergéncia de intensidade slciente A iluminagio de emergéncias deve ser testada periodicamente ¢ mantida em boas condigfes de funcionamento. Pavimentos, divisérias e tectos [As zonas a que os trabalhadores tenham acesso devem ser nfo escorregadias ou antiderrapantes ou ‘star providas de dispositivos antiqueda e, na medida do possivel, devem-se encontrar livres de ‘obsticulos, 1 30717 Ne L 307/8 92. 9.3, 102, a 122. Jornal Oficial das Comunidades Europeias (Os espagos onde estejam instalados postos de trabalho devem apresentar um isolamento actstico € térmico suficente, atendendo a0 tipo de tarefas eles executadas e 4 actividade fisica dos trabalhadores As superficies dos pavimentos, das divisirias e dos tctos devem ser concebidas de forma a poder ser limpas ov refcitas, a fim de se obrerem condigées de higiene adequadas. poder ser abertas do interior sem qualquer dispositive especial. AAs portas devem poder abrir de ambos os lados quando as zonas de trabalho estiverem a ser utliaadas, As portas, ¢ em especial as portas de corres, sempre que a sua exisincia milo possa ser evitada, dlevem funtcionar de forma a garantie aos teabalhadores a maxima seguranca possvel, especialmente fem condiges climavicas e de mar adversas, Vias de circulagio — zonas de perigo Os cotredores, os troncos, a parte exterior dos rufos e, de um modo geral, todas as vias de cireulago devem estar equipados com guards-corpos, corcimios, cabos vaivem ou outros meios que sarantam a seguranga dos trabalhadores nas suas actividades a bordo, Se houver risco de que os teabalhadores outro, deve exist protecgio apropriada, plas escotilhas do convés ou de um convés para o todos 08 loctis onde tal for possivel Sem que eta protein see amegurad por meio de uard-corps, 3 aura dees deve er de pelo menos um metto (s acessos a locas situados acima do convés,destinados a permite a wtilizagio ow a manutengo das insalagdes, devem ser concebidos de maneira a garantir a seguranga dos tabalhadores. Devem ser instalades guarda-corpos ou outros meios de protecgio equivalents com altura apropriada pata impedie as quedas, [As bordas falsas e demais dspositivos de protecgia de quedas ao mar devem set mantidos em boas condigies. Devem ser instalados embornais ou outros disporitivas equivalentes nas bordas falsas para 0 sscoamento ripido das gus, Nos arrstdes de popa com rampa, a parte superior destg deve estar equipada com uma porta ox com qualquer outro meio que permita impedir o acessot da mesma altura das bordas falsas ou ‘outros meios adjacentes, a fim de proteger 0s trabalhadores do isco de calrem na rampa, Esta porta, eu qualquer outro dispositvo, deve ser de fil aberturae fecho, de preferéncia por meio de comando a distincia,e s6 deve ser aberta para langar ¢ igar a rede, ‘Concepgao das zonas de trabalho. Na medida do possivel, as zonas de trabalho devem permanecer livres, estar protegidas do mar & fornecer uma proteccio adequada aos trabalhadores contra as quedas a bordo ou a0 mat. As zonas de processamento das capturas devem ser suficientemente espagosas, tanto em altura como cm superficie Sempre que 0 comando das maquinas soja feito a parti da casa das maquinas, deve scr efectuado num local separado, isolado acistica e termicamente da casa das maquinas e com acesso indepen- dente {A ponte de comand € considerada como um local que satisfaz 05 requistos prevstos no primeito parigrafo, 13, 12, 93 13, 12. 93 123. 124. nas. 126. 27. 128. 1B. 1B. 133. 14. 14a. Jornal Oficial das Comunidades Europeias Os comandos dos aparelhos de tracgio devem see instalados numa area suficientemente espacosa| para permiir aos operadores trahalharem sem impedimentos. Os equipamentos de tracgio devem ainda estar aperrechados com dlispositivos de seguranga apropriados as situagdes de emergéncia, incluinda dispostivos de paragem de emengéncia © operador dos comandos dos aparelhos de tracgio deve ter uma visio adequada dos referidos apaelhos © dos trabalhadores em servigo. Se 0s comandos dos aparcihos de traccio forem accionados a partir da ponte, 0 operador deve ver perfeitamente os trabathadores em servigo, quer de forma directa quer através de qualquer outro Ineo apropriado, Deve ser utilzado um sistema de comunicagio fidvel entre a ponte e 0 convés de trabalho. [As operagies de pesca e demais tarefas executadas nos convés devem ser efectuadas sob maxima Vigilancia, devendo proceder-se a uma alerta 8 tripulagio sempre que se verificat perigo iminente de forte ondulagio. © percurso a nu dos cabos ou correntes © das peyas méveis dos aparelhos deve ser reduzido 20 rinimo, mediante a aplicagio de dispositivos de protec: Dever ser instalados dispositivos de conteolo para a movimentagio de massas e, especialmente nos — dispositivas para bloguear os moitbes das portas de arrasto, — dispositivos para controlar os movimentos pendulares do saco da rede. Zonas de alojamento A localizacio, a esteutura, © isolamento acistico ¢ térmico € a disposigio das zonas de alojamento dds trabalhadores ¢ das zonas de servigo, caso existam, bem como os seus acessos, devem poder assegurar uma protecgio adequada contra 0 mar ¢ as intempéries, as vibragbes, 0 ruido e os cheiros provenientes de outras zonas susceptiveis de perturbarem os trabalhadores durante 0 periodo de descans. Sempre que a concepsio, as dimensdes efou o fim a que o navio se destina o permitam, as zonas de Alojameato da tripulagio devem estar siuados de forma a minimizar os efeitos dos movimentos € das aceleragbes Devem ser tomadas, sempre que possivel, medidas apropriadas para a protecgio dos ndo-fumadores contra 0 incémodo eausado pelo fumo de tabaco. ‘As zonas de alojamento dos trabalhadores devem ser convenientemente ventiladas para garantie um fluxo constante de ar puro e impedir 2 condensacio. [As zonas de alojamento dos teabalhadores devem estar equipadas com iluminagio adequada, incluindo: — iluminagio geral normal de intensidade adequada, = iluminagio geral de intensidade redurida para no perturbar os trabalhadores que estdo a sdescansar, — iluminagao individual em todos os beliches. A coninha e 0 sefeitério, caso existam, devem ter dimensées, iluminagio e ven serem faces de limpa, 10 adequadas ¢ Devem set alados frigorficos ou outros meios de conservagio de alimentos a baixa tempera Instalagies sanitiias Nos navios em que haja uma zona de alojamento, devem ser instalados chuveiros com gua corrente 4quente ¢ fia, lavatGrios e retretes, convenientemente equipados e instalados e os respectivos locais dever ser bem ventilades. NPL 307/9 NPL 307/10 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 14.2. Cada trabalhador deve dspor de wm local onde posta guatdae o seu vestuiio 15, Primeiros socoeros Tovds 0s navios devem estar apetrechados com material de primeiros socorrs conforme com as cexigencias do anexo Il da Direstiva 92291CEE 16, sada ¢ pranchas de embargue © navio deve dspor de uma escada de portals, de uma prancha de embarque ou de outro dispositive semelhante que permita um acesso a bordo apropriado e seguro. 17, Rado Dewem ser tomadas todas as medidas técnicas adequadas para que o nivel sonoro nas zonas de trabalho € de alojamento seja reduzido tanto quanto possivel, tendo em conta as dimensies do 13. 12. 93 13, 12, 93 Jornal Oficial das Comunidades Europeias NPL 30711 ANEXO II PRESCRIGOES MINIMAS DE SEGURANGA E DE SAUDE PARA OS NAVIOS DE PESCA EXISTENTES [artigo 5 e ni? 1, alinea a}, do astigo 7 Observagio prefiminar ‘As obrigagies previstas no presente anexo sio apliciveis na medida em que as caracterstcas estruturais do nnavio de pesca existente o tornem praticavel, sempre que as caracteristicas do local de trabalho ou da actividade, as Grcunstincias 04 0$ rsc0s 0 exijam a bordo do navio de pesca existente, Navogabilidade e estabiidade 1.1. Q navio deve ser mantido em boas condigbes de navegabilidade e dotado de equipamento adequado que corresponda ao servigo a que se destina © 8 sua utlizagio. 1.2. As informagies sobre as condicdes de estabilidade do navio devem ser ace ‘quarto quando estiverem disponiveis a bordo. iveis ao pessoal de 1.3. navio deve ter ¢ conservar uma estailidade suficiente, em estado intacto, para as condigdes de servigo prevists © comandante deve tomar as medidas preventivas necessirias para manter no navio uma estabili- dade suficiente ‘As inserugies relativas as condigies de estabilidade do navio devem ser rigorosamente respeitadas Instalagdo mecincia e eléerica 2.1. A instalagio eldctica deve ser concebida ¢ realzada de forma a nio comportarriscos e a garant f — a proteccio da tripulasio e do navio contra os riscos associados & electricidade, — a bom funcionamento, sem recurso a uma fonte de energia eléctrca de emergéncia de todos os fequipamentos necessstios para manter o” navio em condigBes normais de operacionalidade © habitabilidade, — 0 funcionamento, nas diversas situagdes de emergéncia, dos aparelhos elécticos essenciais 3 seguranga 2.2. Deve existr uma fonte de enengia elécrica de emergéncia, Excepro nos navios abertos, essa fonte devers estar localizada fora da casa das miquinas, ¢ ser sempre concebida de forma a assegurar, em caso de incéndio ou avaria da instalagdo elétrica principal, © funcionamento simultaneo, durante pelo menos trés horas: — do sistema de comunicagio interna, dos sistemas de detecgio de incéndio ¢ dos sinais necesssrios fem caso de emergéncia, = dos fardis de navegasio e da iluminagio de emergéncia, = do sistema de radiocomunicasio, — da bomba eléetrca de incéndio de emergéncia, caso exista No caso de a fonte de encagiaelétrica de emergéncia ser uma bateria de acumuladores e se verifcar lama avaria da fonte de energia eléeteica principal, essa bateria manter-s-4 ligada automaticamente tao quadro de distribuigio de energia clétrica de emergéncia ¢ deverd assegurar a alimentagio ininterrupta durante tfés horas dos equipamentos referidos no primeiro, segundo ¢ terceiro travessdes do segundo paragrafo. (© quadro principal de distribuigio de electrcidade e « quadro de emergéncia deverio, na medida do ppossvel, ser instalados de forma a que nio possam ficar expostos simultaneamente & gua ou a0 fogo. 23, Os quadros elétricos devem estar claramente sinaitados; as calxas de fusiveis ¢ 0s alvéolos deve ser verificados periodicamente para asseuear que os fusiveis urlizados tém a amperagem adequada, NPL 30712 24, 2s. 26. 27. 28, 29. 4a 42. 43. 4a, sa Jornal Oficial das Comunidades Europeias (Os comparsimentos de armazenagem das baterias eéctricas devem ser coreectamente venilados. © equipamento de apoio electrdnico & navegagio tem de ser testado frequentemente € mantido em bom estado de funcionamento, Totlos os aparelhos de elevagio utilizados devem ser testados © examinados regulatmente, ‘Todos os aparelhos de tragdo ou de elevagdo e outros do mesmo tipo devem set mantidos em bom cestada de funcionamenta, Quando existitem a bordo instalagdes de rerigeragio e sistemas de ar comprimido, & necessério os em bom estado e examins-los periodicamente, s aparethos de cozinha ou de uso doméstico a g ventilados, sendo necessirio tomar disposigdes para eviar ac pesado s6 devem ser utilzados em locais bem nulagoes petigosas de gis As botijas que contenham gases inflamsveis ou outros gases perigosos devemn er uma ind ‘specifique claramente o respectivo contetdo e ser atmazenadas no convés a0 ar live. As vélvulas, os reguladores de pressio ¢ os tubos que partam das botijas devem estar protegidos contra eventuais danos. Equipamento de radiocomunicagio © cequipamento de radiocomunicagio deve permit entrar em contacto a qualquer momento com ppelo menos uma estagio costeira ou terreste costeira, tendo em conte as condigGes normais de propagacio das ondas radioeéetecas. Via e saidas de emergincia As vias © saidas que podem ser utilizadas como vias e saidas de emengéncia devem estar sempre desimpedidas e ser faclmente acessives, condusindo o mais diectamente possivel ao convés ou a uma zona de seguranga ¢ dat a uma embarcagio de salvamento, de modo a que os trabalhadores ppossam evacuar as zonas de trabalho ou de alojamento rapidamente e com toda a seguranga. (© nimero, a distribuigdo © as dimensdes das vias ¢ saidas que podem ser utilizadas como vias € saidas de emergéncia devem estar adaptadas & utlizagao, ao equipamento e as dimensoes das zonas de trabalho e alojamento, bem como ao nimero méximo de pessoas que possam encontrar-se nesses locals. As safdas que podem ser utilizadas como saidas de emergéacia ¢ que se encontram fechadas deve poder ser abertas file imediatamente por qualquer trabalhador ou por equipas de salvamento em caso de emergéncia, AAs vias e saidas de emergéncia devem ser sinalizadas de acordo com as disposigGes nacionais que transpdem a Digectiva 92/SS/CEE, Essa sinalizagdo deve ser afixada em locais apropriados e ser duradoura, As vas, 0s meios de evacuagio e as saidas de emergéncia que necessitem de iluminagio devem estar tequipados com uma iluminagio de emergéncia de intensidade suficente, para 0 caso de avaria do Sistema de Hluminagio, Detecsio © combate a incéndios Consoante as dimensies ¢ 2 utilzagio do navio, os equipamentos nele existentes, as propriedades cas das substincias nele presentes e © nuimero maximo de pessoas que nele posta 1s zonas de alojamento, as zonas de trabalho fechadas, incluindo a casa das maquinas «, se necessrio, 9 porio do peixe, devem ser apeteechados com equipamento apropriado de combate a incéndios e, na medida do necessério, com detectores de incéndlio e sistemas de alarme. () JO BP L245 de 26, 8, 1992, p23 13. 12, 93 13.12. 93 Jornal Oficial das Comunidades Europeias Ne L 30713 5.2. © equipamento de combate a ineéndios deve ser permanentemente conservado no local reservado para o efeito e mantido em bom estado de funcionamento e de disponibilidade para uso imediato. Os trabalhadores devem conhecer bem a localizagio do equipamenta de combate a incéndios, bem ‘como 0 set modo de funeionamento e a sia utilinagso. A existéncia dos extintores e dos outros equipamentos portiteis de combate a ineéndios deve ser ccontrolada antes do aparelhamento do avi. 53. Os dispositivos de accionamento manual para combate a incéndios deve ser de fieil acesso € manejo, devendo ser sinalizados de acordo com as disposigdes nacionais que teanspiem a Dircctiva SDISBICEE. [A sinaizagao deve ser afixada em locais apropriados e ser duradoura, 5A. Os sistemas de detocgio e de alaeme contra incéndios devem ser testados periodicamente e mantidos cm boas condigbes 5.5, Devernse efectuar periodicamente exerccios de combate a incéndios, 6. Ventilagio das zonas de trabalho fechadas Nas zonas de trabalho fechadas, deve ser garantida uma quantidade suficiente de ar puro, atendendo 10s métodos de trabalho aplicados e aos condicionalismos fisicos impostos aos tahalhadores. Se for uilizada uma instalagio de vemtlagdo mecincia, esta deve ser mantida em bom estado de foncionamento, ‘Temperatura ambiente 7.1. Durante o tempo de trabalho, a temperatura nas zonas de trabalho deve ser adequada ao organismo hhumano, tendo em conta os métodos de trabalho aplicados e os condicionalisms fiscos impostos aos trabathadores e as condigdes meteoroldgicas verficadas ou susceptiveis de se verificar na regio fem que 0 navio opera, 7.2. A temperatura nas zonas de alojamento, nas instalagdes sanitirias, nas cantinas ¢ nas instalagBes destinadas a primeiros socorros, caso existam, deve estar de acordo com os fins especificos desses locals 8. Muminagio natural e artificial das zonas de trabalho 8.1. Na medida do possive, as zonas de trabalho devem dispor de lux natural suficiente ¢ estar equipadas «com dispositivos que permitam uma iluminacio artificial adequada as circunstincias da pesca, sem pr em perigo 2 seguranga e a saide dos trabalhadores © a navegagao de outros navies. 8.2. Os dispositivos de iluminagio dos locais de trabalho, das escadas © dos corredores devern ser colocados de modo a que o tipo de iluminagio previsto nlo represente qualquer rico de acidente para os trabalhadores, nem qualquer entrave & navegacio do navio. 8.3. As zonas de trabalho em que os trabalhadores estejam partcularmente expostos a riscos em caso de ‘varia da iluminagdo artificial devem possuir uma iluminagio de emergéncia de intensidade suliciente 8.4. A iluminagio de emergéncia deve ser testada periodicamente ¢ mantida em boas condigdes de funcionamento, 9. Pavimentos, divsérias ¢ teetos 9.1. As zonas a que os tabalhadores tenham acesso devem ser ndo escorregadias ou antiderrapantes ou estar providas de dispositivos antiqueda, e, na medida do possivel, devem-se encontrar livres de ‘obsticulos, 9.2. Os espagos onde estejam instalados postos de trabalho devem apresentar, na medida do isolamento acistico e térmico suficiente,atendendo a0 tipo de tarelasneles executadas € fisica dos tabalhadores. NPL 307/14 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 13,12. 93 9.3. As superficies dos pavimentos, das divisrias e dos tectos devem ser conecbidas de forma a poderem ser limpas ou refeitas, a fim de se obterem condides de higiene adequadas. 10. Portas 10.1. As ports devem podee ser abertas do intecior sem qualquer dispositive especial [As portas devem poder abrir de ambos os lados quando as zonas de trabalho estiverem a ser utilizadas 10.2. As portas, ¢ em especial as portas de correr, sempre que a sua existéncia nio possa ser evitada, ‘deve funcionat de forma a garanti aos trabalhadores & maxima seguranga possivel, especialmente fem cofdigbes climdticas e de mar adverss. 11. Vias de cirulagdo — zonas de perigo TAL Os corredores, 05 troncos, parte circulagao devem estar equipados com guarda-corpos, corrimios, cabos vaivem ou outros meios que fgarantam a seguranga dos trabalhadores nas suas actividades a bordo, 11.2, Se hower risco de que os trabalhadores caiam pelas escotilhas do convés ou de um convés para 0 ‘outro, deve exist proteceio0 apropriada, em todos os locais onde tal for possive. 11.3. Os acessos a locais situados acima do convés,destinados a permitir a utlzagio ou a manutengio das instalagdes, devem ser concebidos de maneira a garantir a seguranga dos trabalhadore. Devem ser instalados guarda-corpos ou outros a apropriada para impedir as quedas, os de protecgio equivalentes com altura 114. As bordas falsas e demais dispostivos de protecgio de quedss a0 mar devem ser mantidos em boas condigbes. Devem ser instalados embomais ou outros dispostivos equivalentes nas bordas falsas para o escoamento ripido das Sguas. 11.5. Nos arrastdes de popa com rampa, a parte superior desta deve estar equipada com uma porta ou ‘com qualquer outro meio que permita impedir o acesso, da mesma altura das bordas falsas ox ‘outros meios adjacentes, a fim de proteger 0s trabalhadores do rsco de cairem na rampa, Fsea porta, ou qualquer outro dispositivo, deve ser de ficil abertura e fecho, ¢ 86 deve ser aberta para langar ¢ gat a rede. 12, Coneepsao das zonas de trabatho 124. Na medida do possivel, as zonas de trabalho devem permancer lives, estar protegidas do mar e fornecer uma protecgio adequada aos trabalhadores contra as quedas @ bordo ou a0 mar. [As zonas de processamento das capturas devem ser suficientemente espagosas, tanto em altura como fem superficie 12.2. Sempre que comando das maquinas seja feito a partir da casa das maquinas, deve ser efectuado ‘num local separado, isolado acistica ete te da casa das miquinas ¢ com acesso indepen- dente ‘A ponte de comando é considerada como um local que satsfaz os requisitos prevstos no primeito parigra, 123, Os comandos dos aparclhos de tracgio devem ser instalados numa drea suficientemente espagosa para permitr aos operadores trabalharem sem impedimentos. (Os equipamentos de tracgio devem ainda estar apetrechados com disposiivos. de_seguranga apropriados as situagoes de emergéncia, incluindo dispostivos de paragem de emergéncia, 13, 12, 93 Jornal Oficial das Comunidades Europeias NPL 30715 12.4. © operador dos comandos dos aparelhos de tracgdo deve tet uma visio adequada dos referidos aparelhos e dos trabalhadores em servigo Se 0s comandos dos aparelhos de traceio forem accionados a partir da ponte, o operador deve ver perfeitamente os trabathadores em servigo, quer de forma directa quer através de qualquer outro meio apropriado, 12.5. Deve ser utilizado um sistema de comunicagio fidvel entre a ponte e 0 convés de trabalho. 12.6. As operagies de pesca ¢ demais tarefas executadas nos convés devem ser efectuadas sob vigilancia constante, devendo proceder-se a um alera a tripulagio sempre que se verificar perigo iminente de forte ondulago, 12,7. 0 percurso a nu dos cabos ou correntes © das pesas méveis dos aparelhos deve ser redurido a0 minimo, mediante a aplicagio de dispositivos de protecsio. 12.8. Devem ser instalados dispositivos de controlo para a movimentagdo de massas ¢, especialmente nos = dispositivos para bloquear os moitdes das portas de arrasto, = dispositivos para controlar 0s movimentos pendulares do saco da rede. 13. Zonas de alojamento 13.1. As zonas de alojamento dos trabathadiores, caso existam, devem ser equipadas de forma a que 0 ruido, as vibragdes, 08 eleitos dos movimentos e das aecleragbes e os cheiros provenientes de Outeas 2zonas sejam minimizados. [As zonas de alojamento devem estar equipadas com iluminasio adequad 13.2. A cozinha e o refetério, caso existam, devem ter dimensbes, luminagio e ventilacao adequadase ser faceis de limpar Dever ser instalados frigorficos ou outros meins de conservagio de alimentos a bi cs tempera: 14. Instalagées sanitirias 14.1, Nos navios em que haia uma zona de alojamento, deve-se prever a instalagio de retretes,lavatérios «, s@ possivel, de um chuveiro, e os respecivos locais devem ser bem ventiados. 15. Primeiros socorros ‘Todos os navios devem estar apetrechados com material de primciros socorros, de acordo com os equisits do anexo Ul da Directiva 92/29/CEE. 16, Eseadas e pranchas de embarque. © navio deve dispor de uma escada de portalé, de uma prancha de embarque ou de outro dispositivo equivalente que proporcione wim acesso a bordo apropriado e seguro L 307116 Jomal Oficial das Comunidades Europeias ANEXO IIT PRESCRIGOES DE HIGIENE E SEGURANGA MINIMAS RESPEITANTES AO MATERIAL DE SALVAMENTO EF DE SOBREVIVENCIA {8 1, alinea d), do artigo 72] Observagio preliminar AAs obrigagdes previstas no presente anexo sio aplicéveis a bordo dos navios de pesca sempre que as caracteristicas do local de trabalho ou da actvidade, as citcunstancias ou of rscos 0 exijam, 1, Os navios de pesea devem dispor de meios adequados de salvamento ¢ de sobrevivéncia, incluindo meios due permitam retiar os trabalhadores da Agua e de meios de salvamento via ridio, nomeadamente de uma radiobaliza de localizagdo de sinistros equipada com um dispositiva de escape hidrostatico, tendo fem conta mimero de pessoas a bordo e a zona em que o navio exerce a sua actividade, 2. Todos os meios de salvamento e de sobrevivincia devem ficar guardados no local destinado para 0 efeto, ser mantidos em bom estado de fancionamento ¢ estar sempre prontos a utilizar. Devem ser verifcados pelos trabalhadores antes do aparelhamento do navio e durante a viagem, 3. O material de salvamento e de sobrevivéncia deve ser inspeccionado regularmente, 4. Devem ser dadas a todos os trabalhadores uma forma qualquer situagao de emergénca, 0 € instrugies adequadas, na perspectiva de 5. Seo comprimento do navio for superior a 45 metros, ov se 0 niimero de tripulantes for de cinco ou ‘mais trabalhadores, o navio deverd dispor de um manual com instrugdes claras a seguir por cada twabalhador em caso de emergéncia, 6. Efectuarse-io mensalmente, no porto efow no mar, exericios de salvamento. [estes exerccios deverdficar comprovado que os trabalhadores tm um di a realizar para 0 Sobrevivencia af efectuadas i perfeito das operagies ymento € funcionamenta de todos os equipamentos de salvamento e de Sempre que haja a bordo um radio portitil, deveré ser dada formagio aos trabalhadores sobre a sua instalagdo e funcionamento. 13, 12, 93 13. 12, 93 Jornal Oficial das Comunidades Europeias NOL 307117 ANEXO IV PRESCRIQOES MINIMAS DE SEGURANCA E DE SAUDE RELATIVAS AOS EQUIPAMENTOS DE PROTECGAO INDIVIDUAL [n® 1, alinea e), do artigo 72] Observagdo preliminar [As obrigasies previstas no presente anexo sio apliciveis a bordo dos navios de pesca sempre que as caractersticas do local de trabalho ou da actividade, a8 citcunstancias ov 08 F8c0s 0 exijam 1, Caso no seja possivel, através de meios técnicos de protecgio colectva, eliminar ou limitar sufciente- mente os riscos para a seguranga e a sade dos trabalhadores, estes devem dispor de equipamentos de protecsao individual, 2. Os equipamentos de protecgdo individual utilizados como vestudsio ou por cima de uma pega de vestuirio devem ser de cores vivas que contrastem hem com o meio matinko e sejam bem vise

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