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Deauslauer maneira, no fr, car os olhares dos akinos, com a sensagio de que valeu a pena REFERENCIAS ABREU, Maria C. de; MASETTO, Marcos TO Professor universitarie em aula: priticae principios teéricas. 8. ed. Sao Paulo: MG Editores Assacia- dos, 1990, ALMEIDA, Assis (Org.). Diciondrio técnico de PNL Fortaleza: Premius, 2004. p. 40. BRANDI, Sérgio D. Uma Methodologia didstica tocada na avaliassao final In: Seminario Mario Schemberg — Mito e Rava AJEMBERG, Elza (Org,), Sio Paulo: USP, 23-25 out., 2001, p. 195-20] BRANDI, Sérgio D.; MASETTO, Marcos T Innovations to improve teach- ing quality at Escola Politécnica of USP In: ICE 98 — INTERNATIONAL CONFERENCE ON ENGINEERING EDUCATION, Rio de Janeiro, 15 ¢ 16 ago. 1998 Trabalho n. 480, MASETTO, Marcos T: Aulas vivas: tese (e rética) de livre Paulo: MG Etitores Associados, 1992 docéncia. Si0 CAPITULO 8 0 ESTAGIO E 0 ENSINO DE ENGENHARIA ~ Claudio Poberto de Freitas Pacheco Marcos T. Masetto fr as estratégias de aprendizagem, 0 estigio coloca-se em posigdo de destague porque proporciona 420 aprendiz um desenvolvimento de suas competéncias Profissionais, atuando em ambientes préprios de sua futura prof.ssio. Ao mesino tempo que integra pritica € teoria, 0 estégio colabora pare que 0 aprendiz viva o ambiente, ¢ cenério, os personagens, os grupos, 0s con- panheiros, o ambiente fisico, os problemas e as questées do dia-a-dia de sua profissio. Trata-se cle uma situagdo em que se pode constatar a importincia dos Fundamentos teéricos para uma tomada de decisio, como desenvolver a habilidade de resolver problemas vivenciando sua complexidade e, ainda, per- ceber que, por vezes, as teorias néo dio conta de todas as situagdes, Necessita-se de criatividade e imaginacao para encaminhar 0 trabalho cotidiano mrundo Nilene, Coordenador do nicleo de Informatica Aplicada & Educagio ds UNICAME, sobre os temas lvantados na converse doe dan professores", Realizad e dstribuido pela TV PUC, Perdizes, Sto Parle LUCKESI, Cipriano C. Avaliagao da aprendizagen: o professor Luckesi ‘Hs uma entrevista a0 jornatista Paulo de Camargo sobre urn dos temas mai polémicos ca Educagio: a avaliagio ~ Produzido e distribuido por: ATTA Midia ¢ Educagao, CAPITULO 7 Sérgio Duarte Brandi Aw. aqueles que quiseram participar da aula de “ainésticaaerdbica”, ou de “danca de salio", ou do “e <4 quadritha", mas ficaram de fora, imoginando espanta dos o que estaria se passando naquela sla de aula 7.1 Caracteristicas da disciplina Atualmente, a disciplina que serd 0 foco deste capi. tulo ¢ intitulada Soldagem e Jungio de Materiais. E uma Alsciplina obrigatsria, oferecida no & semestre dg cursos ‘de Engenharia Metairgica e de Matersis da Esco Poli- ‘Genica da USP A dhuragio de cada aula é de 100 minutos, com duas aulas por semana. O tamanko da turima varia, contendo entre 18 e 30 alunos A soldlager a jungio fazem parte de um processo de fabricagao de esas e equipamentos aplicado em pra 0S segmentos industriais. de frald. 4... cartével até satélites, passando por Componentes cle:rénicos, marcapasscs, carrinhos de sompras de supermercado, reatores nucleares ¢ navies. A disciplina tem carater cientifico-teenolégico, com um enfoque multidis- ciplinar, envelvendo aspectos técnicos, humanos € ambientais. Akém disso, & ‘uma disciplina que aplica praticamente todos os conhecimentos adquiridos pelos alunos em disciplinas de anos anteriores, possibilitando discusses bem amplas de temas, além da oportunidade de sedimentar conceitos adquiridos pelos alunos em outras disciplinas do curso de graduacio. 7.2 Motivacao para a mudanca na metodologia da disciplina A idéia da aplicagao de técnicas alternativas para susstituir parte das aulas expositivas surgiu do resultado de uma avaliagio, feite no Departamento de Engenharia Metalirgica ¢ de Materiais da EPUSP, em conjunto com o Centro Moraes Rego, entidade discente, eavolvendo os alunos dos cursos de Engenha. ria de Minas e Petréleo, Engenharia Metahirgica e Engenharia de Materiais, A avaliagio englobava notay e comentirios livres sobre questdes relativas a0 contetido da matéria, material ciditivo, didatica do professor, relacdo alu- no-professor 2tc. O resultado da minha avaliagio, em 1995, estava acima da média geral do Departamento, akém de conter quase um consenso da clas- se: *..a0 mesmo tempo que era extremamente rigoroso, segundo os alunos, bastante ‘terrorista’, era muito acessivel fora de aula..", Esta afirmativa con- tinha, em minha opinido, uma contradigdo: °..se uma pessoa fazia terror na aula, como poderia ser acessivel fora dela?". A contradigio foi resolvida por meio da participagio em cursos de didstica para o curse superior, promovides, pela diretoria da Escola Politécnica, a partir de 1996, A minha conclusio, aps os cursos citados, & que nao basta ser bem in tencionado, ¢ importante também ter técnica e saber um pouco da teoria do assunto, para chegar ao objetivo com muito mais eficiéacia e eficacia, Muitas professores tniversitarios ndo tém, em seus cursos, disciplinas pedagégicas. A saida, quardo assumem a carreira docente, & imitar os professores com quem tiveram algum tipo de identificagao durante a sua formasio. Assim, muitas vezes, os docentes atuam om sala de aula de maneira completamen: te diferente da que gostariam de atuar, embora isso nem sempre seja claro para cles. Desde entao, resolvi aplicar uma série de atividades em classe, substituindo, em parte, as aulas expositivas Esta troca de metedologia de ensino acabou resolvendo outros problemas da disciplina, como no conse: {uit apresentar todos os tépicos do programa que deveriam ser ministrados dentro da carga horiria da disciplina e alguns temas que nao se encaixavam de maneira I6gica no programa. Com a aplicagdo do conceito de unidade de contecimento (ABREU; MASETTO, 1990; MASETTO, 1992), ‘oi possivel ‘ordenar todos os temas das aulas de maneira didética. Para se ter uma ideia, 0 segundo tema ministrado foi deslocado para o final do curso, apés a cria- ‘do de uma unidade de conhecimento que englobasse assuntos relacionados com a qualidade da soldagem. As dinmicas de grupo introduridas no curso ropiciaram um modo condensado de apresentar uma parte do contetido ds disciplina, sobrando tempo para discusses ce novos temas. Assim, foi pos sivel organizar a disciplina de maneira didatica, com o contetido sendo dado sem dificuldades de tempo 7.3 Algumas estratégias de aula empregadas na disziplina Neste item, serdo descritas diversas das dinimicas empregadas, desde 1996, na cisciplina descrita no primeiro item deste capitulo, Algumas dekas continu am sendlo aplicadas até hoje, outras foram substituidas ou modificadas As estratégias das dlindmicas de grupo podem ser divididas, seguado Abreu Macetto (1990), em: L. Primeiro encontro, aquecimento ou deshlogueio = promover uma maior integracao e-conhecimenta do grupo, T. Situags har solugées de problemas; simuladas = simular a realidade, além de analisar e encami IL Confronto com situagées reais = contato com a realidade do assunto da disciplina; I Divisio da classe em pequenos grupos (3 a 7 alunos) = promever 3 dliversidade de interpretagées, aprofundar a discussio de um tema V. Bspecialistas e/ou preparacao prévia = promover a maturidade ¢ 3 independéncia intelectual dos alunos, VI. Asso centralizada no professor = apresentar 9 “estado da arte’ de tum determinado assunta, VIL. Pesquisas e projetos = buscar ¢ selecionar informagoes, além de le- vantar hipéteses; VIII. Atividades baseadas em leitura e escrita

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