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O © SUMARIO REBOLOS FRSC Sir ON Coe Cc are} CO eee - 4 5 Dae (23 hexcecrnerronecoreccnorc once onc crceero eros oe Re) See OC a ccc ccs Peete ae 7 CCLRC ROCCE Ec C7 leet ee eee nn Snes cnes ee cee ee ce SSE SEE SeE SSE DC ee Largura da Camada Abrasiva (W) DTC Co ean nose Son ane Oenno Donon D ES SSS SSSR LTT: 1.1. nn non SSS S SoS SoO SEED SOES DoDD EE SSS SSS SSSSS OOOO MEU TUoRCoR CLEC eo eee nee See See SESE SES ST SESE SESE OSES SSE SSSTOSESES ier " eee ill Cee ee eee UT aT ce eee) eee ee ar Dee ee eee eee eave ne ae ar TR Xero oon enn T TET oonnS SSSSSSSSOSSSSSOOSSSSSESDOSEE ODED E ETD SSSSSSSSSSSE eee ee eee Ucn ane Te eee aeRO) eee ae eo ee eet ace Se aC Ne eee ee Dies: Cod eee eee eaeeS Caracteristicas Gerais para Diferentes Niveis de Dureza das Ligas ..... Pr eee Dente ere une Scout Oi eee eos OCT Ser Cine Cu Ck Se ke oe ou CoCo CON ere cn ee Cur Oe Cee eee rn COT ee nee eau Oe eee ch Reena ete eee oh Cue Ey nce Pee C ETT) Ute COS Coe NenSC er Oe oe Cue) Cert Maquinas.. SEER Ce rec ee Za) Cn SAU Rae ue eet ar ced een ee a eT Cre ae Tabela de Cores dos Corpos de Rebolos em Liga Resindide.... Ce a ee are cA ee cr Cae crv 1A1 Cae ov oT TVs OC} roe Th Z ae a4 nee dame ay The 41. REBOLOS DIAMANTADOS PARA RETIFICACAO * REBOLOS CBN PARA RETIFICAGAO Retificagao é definida pela Norma DIN8589 como corte utilizando abrasivos sem arestas definidas, ou seja, abrasivos sem aresta de corte geometricamente uniforme. Todos os rebolos para retificagao com camada abrasiva de Diamante ou Boritrid (CBN) so ferramentas de retificagao que seguem a Norma DIN8589. As “arestas de corte” so formadas pelo gréo abrasivo de diamante ou CBN. Rebolos para retificagéo WINTER de diamante ‘ou CBN so conhecidos e utilizados em todo mundo, Sua reputagao como produto da mais alta qualidade foi e continua sendo construlda através intensivas pesquisas, pela ampla experiéncia em produgo, e pelo rico conhecimento do corpo técnico (Eng. de Produto 1 Eng. de Aplicagao). PROPRIEDADES DOS SUPERABRASIVOS Acaracteristica fundamental 6 a dureza que mede a resistencia ao desgaste da aresta de corte, Os graos abrasivos tém que apresentar tenacidade” para suportar os choques mecanicos da operagao de corte interrompido sem se fraturar prematuramente, mas devem por outro lado apresentar ‘fiabilidade", isto & medida que o desgaste arredonda as arestas cortantes (0 grdo fica cego), aumentam os esforgos @ 0 grao se fratura apresentando novas arestas. ‘Alguns materiais a serem usinados t8m durezas 40 altas que exigem o uso do diamante ou CBN, 0s quais por suas elevadas durezas sao chamados de superabrasivos. Afigura 1 mostra gréfico comparativo das durezas de diversos tipos de abrasives, 7000 Kp mm? 5000 2 8 é g ° E 5 3000 —| 8 z 8 1000 —4 8 3 3 cee Figt Comparagao de dureza entre abrasivos ¢ materiais de elevada dureza. DIAMANTE ‘Abrasivo com maior dureza ¢ resisténcia ao desgaste atualmente conhecido, mesmo quando utiizado na retificagao de materiais exiremamente duros, quebradigos e com “cavacos curtos” como: metal duro, vidro, cerdmica, quartzo, ferrite, materials semicondutores, grafite, fibra de vidro, pedras preciosas, semipreciosas e outros materiais de dificil retificacao. Em alguns casos especiais a utlizagao de diamante pode ser economicamente viavel para usinagem de ago ou ferro fundido. As propriedades dos rebolos para retificagéo podem ser alteradas possibiltando que os mesmos possam trabalhar em operagées de desgaste, acabamento e superacabamento. Rebolos diamantados tem a caracteristica de alta vida mesmo com altas taxas de remogao, consequentemente eles podem atingir as tolerancias de forma, dimensional e rugosidade mesmo em materiais com caracteristicas de dificil retifcagao. Comparagao de custos entre abrasivos convencionais (Oxido de ‘Aluminio ¢ Carbeto de Silicio) e diamante mostra que se o diamante for utlizado em maquinas apropriadas e nas condi¢Ses recomendadas sera mais econémico para operacdes de retificagéo de metal duro ou materiais similares com caracteristicas de dificil retificacao. Fluidos de corte (refrigerantes) devem ser utilizados sempre que possivel para facilitar a operagao permitindo altas taxas de remogao e balxo consumo do rebolo diamantado. 2 Diamante Sintstico Fig. 3—CBN CBN Como 0 diamante sintético, é produzido pela combinagao de alta pressdo e alta temperatura. © proceso usado para fabricar os rebolos é praticamente o mesmo utilizado para diamante. CBN 6 0 segundo abrasivo mais resistente conhecido, sendo superado somente pelo diamante, Comparado com diamante ele oferece vantagens econdmicas na relificagdo de materiais ferrosos, como ago. Quando comparado com abrasivos convencionais as vantagens séo especialmente na relificagao de agos com altas concentragées de ligas © durezas acima de 55 HRC, por exemplo, agos répidos e aco cromo, Rebolos em CBN t8m propriedades consideraveis de baixo consumo, o que facilita a obtengdo das tolerancias desejadas de forma e dimens6es. Uma vantagem particular na retificagéo de materiais de dificil usinagem 6 que 0s rebolos em CBN causam menos danos @ integridade da superficie da pega obra, consequentemente ferramentas de aco rapido retificadas com CBN normalmente apresentam uma vida Util maior do que aquelas que foram retiicadas com abrasivos convencionais. 2.2. CBN Deki OC CaaS Pe mC coe Cee ea ee) Cre aCe Oca CRC oan Cte eeu) onde o diamante muda sua estrutura OT ER ed SUN) ey ESPECIFICAGAO DE UM REBOLO DE DIAMANTE Aespecificagao dos rebolos de diamante ou CBN WINTER, segue a Norma FEPA (Federagao Européia dos Fabricantes de Produtos Abrasivos), onde cada cédigo tem seu significado. figura 4 exemplifica a especificacao de um rebolo de diamante. K6A2-125 - 15 - 2 - 20 D126 - K-plus 888 JA - C50 E Diémetro do furo Material do corpo Granulagao Forma Diametro IDENTIFICAGAO DE MODIFICAGOES NO DESENHO (B.../B1/B2) AWinter do Brasil desenvolveu um sistema para identificagao proprio das modificagées realizadas nos desenhos dos produtos fabricados, conhecido como: “B pontinhos' (B..). Baseia-se em uma seqiiéncia crescente das alteragées (81, Ba, etc.) onde a letra B significa Brasil Caso 0 desenho do produto ndo possua nenhuma alteragao do padréo especificado pela norma FEPA a especificagao comega com a letra K/BZ/S ou VG (para as ligas Resina, Metalica, Galvanica ou Vitrificada respectivamente) conforme figura 4 acima. No caso de rebolos © padrao FEPA pode ser encontrado apartir do item 20 na pagina 30, Mas caso alguma alteragao seja necessaria utlliza-se a seqUéncia B..., por exemplo, digamos que a altura total do rebolo seja diferente do padronizado pela norma, a especificacao seria BI K 6A2 125-15-2-20 D126 K+888J AC50, Tabela 1 ~ Caractristicas dos diversos nas de materiais de corp. MATERIAL DO CORPO (© material do corpo na malaria dos casos & 0 fator decisivo para a rigidez estatica e dinamica do rebolo. Dependendo do tipo de abrasivo, das caracteristicas de retificagao desejadas, dos esforgos termomecanicos a que serao submetidos e do proceso de fabricagao ele poderd ser produzido em Aluminio (A), Resina plastica com reforgo metélico (H), Resina plastica com reforgo nao metalico (B) ou Ago (E). Os pardmetros especificos de cada aplicagao devem ser obrigatoriamente considerados na escola do tipo do material do corpo, uma vez ue 0 tipo de material tem uma grande influencia nas caracteristicas de vibragao e dissipagéio de calor do rebolo. A tabeta 1 informa as caracteristicas para rebolos em liga resina, LARGURA DA CAMADA ABRASIVA (W) Alargura da camada influencia tanto na economia do processo quanto no comportamento do rebolo. Alargura ideal para cada aplicagao deve ser escolhida em fungdo das condigdes de retificagdo do resultado esperado. ‘Figura 5 mostra a area de contato (F) onde ocorre a remogao de cavacos (rebolo copo), que é em fungao da altura “Y" da pega obra e da largura “W" da camada abrasiva. Sentido de rotaga Figs Em geral a area de contato deve ser a menor possivel, ou seja, a largura da camada deve ser o mais. estreita possivel. Vantagens de uma camada estreita: Desvantagens de uma camada estreita: Rebolos com camada abrasiva maiores propiciam aos operadores um maior controle em operacées de retificagéio com avangos manuals. E importante lembrar que a largura da camada “W" deve ser sempre inferior a altura da pega, para que no ocorram deformagées na camada abrasiva, conforme figura 6. Corpo do Duro Metal Duro Camada Abrasiva Figs PROFUNDIDADE DA CAMADA ABRASIVA A profundidade da camada abrasiva determina a vida util do rebolo. Sempre que possivel, deve-se optar por camadas mais espessas. Isto porque © custo de fabricagéo de rebolo (mao~de-obra e corpo) permanece a mesma para uma camada de 1,5 ou 3,0mm de espessura. FURO DOS REBOLOS E a referencia de toda preciséio geométrica do rebolo, e sao fabricados pela WINTER com tolerancia ISO H6. Para que o rebolo apresente uma montagem perfeita, a flange deve apresentar precisao correspondente, Nos rebolos com abrasivos convencionais, normalmente so utllzados anéis de papell papelio (rétulo), para evitar que os graos abrasivos danifiquem os flanges porta rebolos, @ para que o assentamento do rebolo no flange seja otimizado, Nos rebolos fabricados pela WINTER isto ndo se faz necessario, em fungdo do dtimo acabamento superficial dos corpos dos mesmos. DIMENSOES ESPECIAIS Rebolos com dimensées especiais (fora do padrao) sao disponiveis com ordem especiais, Porem teremos maior tempo de fabricagao e Possivel acréscimo nos custos, TAMANHO DO GRAO ABRASIVO (O material a ser usinado define 0 tipo de grao abrasivo a ser utilizado (diamante ou CBN) e a rugosidade desejada na pega obra define o tamanho do grao abrasivo. Os fabricantes de ferramentas Superabrasivos utllizam gréos de tamanho normalizados. Existem duas padronizagées, a de origem americana usa 0 conceito do niimero de malhas existentes em uma polegada linear de peneira, “MESH", enquanto os fabricantes europeus preferem denominar 0 grao ‘superabrasivo por seu tamanho aproximando em microns, “FEPA’. Atabela mostra os diferentes tamanhos de gréo ¢ comparago entre as normas americana ¢ européia. PADRONIZAGAO INTERNACIONAL DE GRANULOMETRIA DE DIAMANTE E NITRETO DE BORO CUBICO santa eine) aca Ce Seen cares Ee eee Tae rea ror ae Semel Rete] ASTM-E-11-70 Reece) i ecu eRe AERA UE = eave = ery DIN 848 | Denominagao | Grandeza dos — Winter aos eed g be 9 Cece tee ed ban) 2) Cee ene pis. 10-25 18K 20-25 7 2 Co aoe D158 15-20 Ca Isa 10-15 o7 5-10 . 7 _ ene eet eee D1 Azz 07 05-1 00,25 76 e concentragdo < 180 / nica liga resinbide que pode ser utlizada a seco com 40 m /seg. de velocidade peiferica Bete Ct ee oe ee econ Pens ee eee ee Ce ce eee Sa Ein) Tabola 3~Ligas resindides — CBN RESUMO DAS CARACTERISTICAS / RECOMENDAGAO DE APLICAGAO DAS LIGAS METALICAS AEN Resistencia ered | Rrawerce Recomendagbes de Apicajto, nxmsimenie OPERAGOES REFRIGERADAS, LIGA STANDARD para rebolos tipo capo com largura de camada (rea de contata) < 6mm / também pode ser utlizada em operagées a seco + ea LIGA STANDARD para reals de perf para retard vio omato TFF®Y an Liga idea para fricaso de cressadores sp coo para dessogem de reblos om Liga z | Viicaa' ressadoresestteos i 2 oa 3 | ima marutensdo ce perl para eblosponiaguos (pr exenpl, fometo TEE) 3 LGA STANDARD para rel pericos#reboloe de perl para reboles tp cop com gra E | __secamada ea co conto) drm bos martengso ce cates, : abot tp cope eta boa para murat nao metas (or exempo, Wko «pees precioes) Indica para arcade Discos de Cort Formato TAIR Reboles pe coe para raicagao de damansportane Recomerdagtes de Apicaso,sormsimente OPERACOES REFRIGERADAS + Reiieagao de HSS com alas velocidad eo como refine { 1) wasnste pn omen de mum de oF Fat rs 2 : | [usa staNDARD pare roto rte 2 Pra roticago de pags com grande re de cntta Indicada para fabricagto de discos de corte / Formato 1A1R. ecu eed Ce st) Proceso de “crushing” / ga metélica para rebolos periféricos / operaptes de creep-feed / somente operagies religeradas, cay Tabela 4~ Ligas metas ~ Diamante e CBN RESUMO DAS CARACTERISTICAS / RECOMENDAGAO DE APLICAGAO DAS LIGAS GALVANICAS Recomendagbes de Apicago RESUMO DAS CARACTERISTICAS / RECOMENDACGAO DE APLICAGAO DAS LIGAS VITRIFICADAS Planta de ees Recomendagbes de Apicagao rast £3106 arnossa liga mais tradicional, liizada em operagdes onde os rebolos apresentam perts complexes, LIGA STANDARD apresentando maior poresidade natural que a VSSO'. pode ser ullizada em Brasil todas as aplicagdes, a escala de dureza o nivel de porosidade padem varar de acordo com as exigenelas da aplicagao LIGA STANDARD apresentando malor desompenho e 6 a mais recentemente desenvolvda, Pode ser uilzada om quase todas as apicagtos, a escala de dureza eo nivel de porosicade Bras podem variar de acardo com as exigéncias da apiicagSo, Para alguns formatos @ dimensBes nto ¢incicada devi a imitagdes de fabricagao Pode ser utitzada nas mais varadas aplcagées. Como néo temos esta liga dsponivel no Bras FUA pademos imporiar 0s segmentos e efeluar as etapas fnas da produgao, ‘Avemanna Pesom ser utiizadas nas mais vaiadas apicagbes. Como no tomos esta ga disponivel no Brasil podemos importar as sogmentos e efetuar as etapas fnals da producdo. “Tabela 6~ Ligas viifcadss ~ CBN, COMPORTAMENTO DA LIGA UTILIZADA ‘As figuras a seguir demonstram se 0 comportamento da liga utlizada esta adequado ou nao a sua aplicag&o, Fig. Fig. 9 Estado da camada abrasiva em que a Winter Mostra que a liga escolhida nao retém os graos entrega os rebolos em DUCBN aos clientes, corretamente, Provavelmente a liga esta muito prontos para entrar em operaco, mole e os graos caem Prematuramente. Fg. 10 Fig tt © rebolo jé amaciado, apés algum tempo de uso, liga esté excessivamente dura, ndo permite mostra que a escotha da liga foi correta. a renovagao dos graos, 0 rebolo nao remove material, mas desgasta-se prematuramente em fungao das altas temperaturas geradas. CONCENTRAGAO ‘A concentraco indica qual o percentual do volume da camada abrasiva que & ocupado por graos abrasivos, Como regra geral para selegao da concentragao desejada pode se afirmar que: Altas concentragées s&o indicadas para pequenas areas de contato e baixas concentragées sao indicadas para grandes areas de contato, Concentragao 6 um dos mais importantes parametros para rebolos de diamante ou CBN, tem enorme influencia na taxa de remogao de material e vida do rebolo, ¢ também na forma e tolerancia da pega obra. Porem isto ndo significa que uma alta concentragao sempre proporciona melhores resultados. A concentragao deve ser combinada com outros pardmetros de rebolo, do proceso de retificagao e da maquina. Em combinagao com o tamanho do gréo (que determina o numero de gros por quilate) a concentragao é medida pelo numero de “pontos ativos” no processo de corte. Para diamante o valor C100 significa que cada cm3 de volume da camada contem 4,4 quilates de diamante (1 quilate = 0,2 gramas), isto equivale a 25% do volume, Para CBN a regra também se aplica, Porem a nomenclatura para CBN é V240. Esta informagao nao se aplica para ligas galvanicas. Veja tabela abaixo com maiores detalhes. Quilates (Kt) por em’ > oF oy o 2,2 Kt/ om* s] 4 33 Kt a u 44 Kt/ om? fe: 5.5 Kt/ cm? ea F913 Os seguintes aspectos sao geralmente relevantes para especificar a concentragao: Attas concentraséos (Fig. 2) ConcentracBos Normais Baixas concentracées (Fg. 13) RUGOSIDADE Na industria moderna existe a necessidade de definir 0 acabamento surpeficial com valores numéricos, ara que isto venha facilitar/garantir 0 servigo do Controle de qualidade, Nao é possivel definir um acabamento superficial apenas olhando para a pega. Nestas medigées so utiizados aparelhos especificos como: Perthen-Hommel Werke, Taylor Hobson e outros. Com a ajuda destes equipamentos podemos definir os valores medidos em “Ra e “Rt” ou os valores “CLA" e "RMS". Quando se fala sobre acabamentos em valores numéricos ¢ importante indicar qual desses valores foi medido e se foi em micrametros ou micropolegadas (MICRO-INCH|). Um micrometro ‘equivale a aproximadamente 40 micro-inches. O acabamento superficial de uma pega retificada com superabrasivos (DUCBN), esta intimamente ligado a rigidez do equipamento, ao uso de refrigeracao, a velocidade de remogao ea uma serie de outros fatores, mas principalmente, a granulagao dos abrasivos a serem utiizados. De testes praticos realizados em nossos laboratérios, apresentamos as duas tabelas abaixo (Figura 14) uma para diamante e outra para CBN, indicando as faixas de rugosidade que podemos obter para cada granulagao, Estas informagdes permitem iniciar um trabalho com a rugosidade muito préxima da desejada. Fig. 14 VELOCIDADE DE CORTE OU PERIFERICA Avelocidade periférica 0 deslocamento de um ponto em um determinado espaco de tempo. Em um processo de retificagao, a velocidade de corte tem grande influéncia, pois implica diretamente na vida do rebolo, na capacidade de remogao e na qualidade do acabamento. Em relagao a vida do rebolo, podemos dizer que a velocidade periférica quanto mais elevada toma 0 rebolo mais duro, isto porque o grdo passa mais vezes por um mesmo ponto. Todavia, a velocidade de corte precisa ser mantida dentro de certos limites. Como padréo podemos indicar: EXT To) REFRIGERADO ASECO K+ 20- 40 miseg. 15-20 miseg PTUs BZ 15-30 m/seg, 8-15 m/seg. s 15 - 25 miseg 5-15 miseg. Kss 30 - 50 miseg 15 - 30 miseg Mss 15 - 60 miseg 10 - 15 miseg Gss 20 - 120 m/seg. 15-20 miseg, “Tabsla 8 —Velocidades Peritéricas recomendadas Como calcular a velocidade periférica ou de corte: ‘Onde: D = diametro do rebolo em mm Ve=D MN =m/seg, N = rolagdo do eixo arvore em rpm 60. 1000 N= 3.1416 ‘Com referéncia a capacidade de remogao, podemos que com a elevagao da velocidade de corte cada ‘gro passa mais vezes pelo mesmo ponto, portanto retira mais material. Em relagdo a qualidade de acabamento pademos dizer que com 0 aumento da velocidade periférica temos automaticamente um maior nimero de graos em contato com a pega obra, provocando uma rugosidade mais baixa, Em fungao do aumento da velocidade periférica existe um aumento da forga centrifuga. Com isso 0 rebolo se tora mais duro elevando a temperatura no ponto de contato, com tendéncia a queima da pega obra e, também da camada abrasiva Para que isto seja evitado, 6 necessario que se aumente a pressao do liquido refrigerante, © se aproxime do ponto de contato da saida do liquido. Para: 30 miseg. Abar 45 miseg. Sbar 60 miseg. 6 bar REFRIGERAGAO De maneira geral os processos de retificacao devem ser dotados de um eficiente sistema de refrigeracao. Varios fatores se tornam positives, em fungao da ullizagdo de refrigeragdo, dentre os quais podemos citar: + eliminagao do pé em circulagao (abrasive + cavaco) que se junta ao refrigerante, diminuindo sensiveimente a possibilidade de danos ao operador como também ao ‘equipamento; + isengao de microtrincas na pega obra; + methor acabamento superficial; + maior velocidade de remogao; + Aumento da vida do rebolo — valor “G Cs Cee eee) ceeeey Pretty dy ey et) ed ceed 25 litros / min 25 litros / min 25 litos | min MAQUINAS AAs retificas, bem como as afiadoras de ferramentas, dever ser de construgao rigida ‘e montadas a prova de vibragdes. O fuso e guias da mesa deverdo sofrer manutengao regularmente para que néo surjam vibragdes. As vibragdes advindas de folgas causam deformagées no rebolo tornando sua vida «ti menor. VIDA DOS REBOLOS SUPERABRASIVOS / VALOR “G” Existe uma série de fatores que podem influenciar diretamente a vida de um rebolo ‘superabrasivo, como por exemplo: Ce oes Poesy Cot Tey Sey Ee een peer ene E muito importante para a aquisigao de rebolos diamantados ou de CBN saber qual o desempenho com relagao a vida do rebolo - valor “G" (relagao de retificagao). Para que se mega com boa aproximacao a Vida dos rebolos superabrasivos precisamos conhecer dois pardmetros: o volume da camada do rebolo (V1) ¢ 0 volume de material removido da pega (Vp). Com estes dois valores conhecidos podemos calcular a relacdo de retificagao (vida do rebolo), 0 que chamamos de valor "G" G= _ Volume de material removido Volume da camada do rebolo Exemplo de calculo para retificagao plana de metal duro, com 0 seguinte rebolo: K 1A1 200-15-3-76,2 D126 K+BB8NY B C75 Vr = 27.850 mm3 [(200-3) x 3,1416 x 15 x 3] As pecas retificadas tinham as seguintes dimensdes: Comprimento (Lp) = 120 mm Largura (Bp) = 40mm ‘Sobrematerial (H) 0,5 mm (0,25 por face) Vp = 2400 mm3 (120 x 40 x 0,5) Neste caso foi possivel produzir 750 pecas, portanto 0 calculo do valor G seré: G = Vp x Np (numero de pegas) 7 = 2400 x 750 27.850 G=64 Para efeito de calculos preliminares onde se deseja saber se uma operagdo sera econdmica ou no, podemos considerar os seguintes valores: + na retificagao de ago temperado sem + na retificagao de metal duro a seco o valor refrigeragao o valor “G" pode variar de 10. 'G" pode variar de 5 a 20, com refrigeragao 30, com refrigeragao pode atingir até 150; podemos chegar a 100. ‘Ambos os casos dependem de uma serie de fatores como citamos no inicio deste t6pico, VELOCIDADE DE REMOGAO Qa, Avelocidade de remogao tedrica por mmilargura de rebolo é um valor que representa a carga mecanica que um rebolo de superavrasivo sofre, bem como a carga térmica . Isto porque uma maior carga mecénica representa também uma maior carga térmica, Para rebolos periféricos em retificas planas ou cilindricas, a carga termomecanica deve ser analisada, de modo a contribuir para otimizacao do processo, levando-se em consideracao 0 desgaste do rebolo e o tempo de usinagem, Podemos considerar como valores basicos, que para relificagdo de metal duro podemos remover 100m*/min./mm largura da camada do rebolo e para agos temperados 1S0mm?/min,/mm largura da camada do rebolo. Esta carga termomecanica permite calcular a velocidade de remogo teérica ‘com que um rebolo superabrasivo de largura trabalhe economicamente. pIDIAMANTE Q=100.T(mm,/min.) pIBORNITRID Q.=150.T(mm,min.) Na retificagao plana a velocidade de remogao teorica é definida pelos parametros da maquina, isto 6: Vv, = Velocidade da mesa (mm/min.) a, = Avango horizontal (mm) a, = Avango vertical (mm) Q, = vit. ap .ae (mm,'min.) Esta formula permite a pré-determinagao das condigées de trabalho para um rebolo superabrasivo com uma determinada largura Exemple: ago temperado 88/62 HRC Considerando Velocidade da mesa (v,) = 3000mmimin. ‘Avance horizontal (a,)= 113 largura do rebolo - 6mm ‘Avango vertical) = ? Largura do raboto T 3000.6 0.05mm Podemos considerar como velocidade de remogao efetiva (Q.,) 60% da teérica (Q,.) SISTEMA DE MERGULHO. Com o desenvolvimento de equipamentos mais rigidos e de maior controle operacional é possivel a utlizagao de rebolos superabrasivos em passo profundo (mergulho). Este processo permite um rebolo com menor desgaste, mantendo a mesma velocidade de remogao. Também os cantos vivos. do rebolo permanecem por mais tempo. Isto tudo toma 0 processo mais econémico. Exemplo de retificagao plana de ago temperado com 58/62 HRC, usando um rebolo de bornitrid no sitema de passo profundo (mergulho). Neste caso, é utllizada a largura total da camada ast Q,= a, . a, Vp devido a ap sor igual aT, tomos: Considerando: ‘Avango vertical(a Velocidade da mesa (v. }50mm/min . No processo de mergulho a velocidade de remogao efetiva € 80% da velocidade de remogao teérica, Assim como na refificagdo plana, também na ilindrica a remogo teérica é definida pelos pardmetros da maquina, isto & Q, = a,.D,.1.V, 2 locidade de remogéo teérica - mm'/min mm Q, largura do reboto. yango radial - mm V,, = volocidade longitudinal da mesa -mm min, , n ametro da pega obra- mm. 1416 Considerando: \Velocidade da mesa (vfa) = 7 Diametro da peca (4,)= 50mm Largura do rboo (7 Oy T ad “ 2 50 . 20 0.02.60. 3,1416 Na retificagao cilindrica, é importante manter uma relagio de velocidade pega obralrebolo - 1/60, ou seja, para cada 60 voltas periféricas do rebolo / 1 volta periférica da pega. Considerando uma velocidade de corte do rebolo de 32m/s, a velocidade periférica da pega sera: V, = 1.32 60 V,, = 0.053 m/s ". Rotagéo da pega = V,, 60. 1000 Td, RPM = 31,800 187,07 RPM = 202 Devemos localizar no cabegote porta-peca a rotagao mais préxima da encontrada, Na retificagdo cilindrica de passagem a velocidade de remogao efetiva (Q',) 6 70% da tedrica (Q,) Exemplo de retificagao de ago temperado com 58 162 HRC, usando rebolo de boritrid no sistema de passo profundo (mergulho). Neste caso, é utilizada a largura total do rebolo = dovido aap sor igual aT, temas Considerando! ‘Avango radial (V,) =? Diametro da pega (a) = 50mm, 300 187.07 V, = 1,9 mm/min. Avelocidade de remogao efetiva 6 90% da teérica, no caso de retifica cilindrica em passo profundo. Na retificagao interna de passagem, a velocidade de remocao é calculada em fungao dos Pardmetros pré-estabelecidos: p/DIAMANTE = 201.1. p/BORNITRID = 40. VD.L Na retificagao interna de ago temperado 58 / 62 HRC, usando um rebolo de bornitrid com diametro (D) de 30mm e largura (T) de 10mm, teremos: 0. 17,3 692 mm*!min, Na retificagao interna de metal duro, para um rebolo de iguais dimensées, teremos: @, = 201 30.10 20.17,3 346 mm?!min, Exemplo de retificagao interna de ago temperado 58 / 62 HRC, usando um rebolo de bornitrid com diametro (D) de 30mm e largura (T) de 10mm: Consierand Diametro do furo (d,) = 40mm ‘Avance radial (a 01mm Velocidade de mesa (v,) = 7 mimin. V,,= __40V 30.10 0,01 40. 3,1416 V,, = 692,82 7,256 V, £551 mm/min, A figura abaixo mostra como fixar corretamente um rebolo superabrasivo para retificagao intema. ‘Obs. O diametro da haste deve ser 0 maior possivel, e o comprimento o minimo necessério. CUIDADOS NA MONTAGEM DE REBOLOS SUPERABRASIVOS Para que nao ocorram problemas durante a utilizago de rebolos de diamante e CBN devemos tomar certos cuidados durante a montagem dos mesmos em seus respectivos flanges. Observar s0 0 furo cénico do flange esta isento de rebarbas ou batidas que 0 tenham deformado. Fig. 15 rc int ee wise Sra scr a parte cénica do eixo, onde sera cea ase Fig. 17 Proceder a medi¢ao do diametro do flange onde serd assentado 0 rebolo, Como mencionado anteriormente todos os furos de rebolos Winter so produzidos com tolerancia ISO H6 Fig. 16 detectadas quaisquer irregularidades ou folgas. Fig. 18 Fig. 19 Estando o acasatamento dos cones eixolflange em perteito estado, proceder 0 aperto do flange no eixo balanceador para a aferigao das batidas axial e radial do flange, onde serd assentado 0 rebolo (proceder esta medigao entre pontos). Batida maxima permissivel: 0,005 mm, tanto axial como radial Antes de desmontar 0 elxo do respectivo flange, proceder 0 balanceamento para evitar vibragdes durante a retificagao. Os rebolos fomecidos pela Winter ja ‘so fomecidos com a camada abrasiva pronta para entrar em operagio, nao necessitando de qualquer retrabalho adicional. Qualquer dressagem posterior representa um desgaste desnecessario da camada abrasiva, diminuindo assim a vida do rebolo. Fig. 20 Colocar 0 rebolo sobre o flange observando o sentido de rotagao indicado pela seta (evite calgos de papel ou papelio), apertando os Parafusos levemente e com ajuda de rel6gio comparador proceder a medigao, nao permitindo batida radial ou axial superior a 0,02 mm. Observar que nos rebolos fabricados pela Winter, com didimetros iguais ou superiores a 250 mm, existe uma pista piloto na lateral do rebolo, que é retificada coneéntrica com a camada abrasiva, para que se possa realizar pela mesma, a centragem do rebolo no flange, sem o contato do apalpador com a camada abrasiva. Efetuar o aperto final dos parafusos de maneira cruzada conforme figura 20 abaixo. Todos os rebolos superabrasivos e devem ser consumidos totalmente, sem ‘que sejam removidos dos seus flanges originals, Montar 0 rebolo devidamente medig&o radial sobre a pista piloto ©, caso nao haja, sobre a camada abrasiva, bem como axialmente (lateral do rebolo), garantindo que as batidas ‘no sejam superiores a 0,02 mm. PEDRAS WINTER PARA LIMPEZA DE REBOLOS De forma geral, 0 rebolo superabrasivo & auto- afiavel, portanto ele nao deveria sofrer corregoes (dressagem, limpeza). Entretanto, em certas operagdes com metal duro ou agos os cavacos acabam impregnando sobre o rebolo. Quando isto ocorre, existe a necessidade de impar (abrir) os poros e nesta operagao S80 utlizadas as Pedras Winter especiais para limpeza Realizar a medigo do eixo arvore da od maquina, constatando que a batida radial do mesmo nao seja superior a 0,003 mm. Fig. 24 (rl Ceo Cee oe sca) Pee ee Ce a) Pee eee a uy forgar a pedra sobre o rebolo até que todo Oe Means? NLS Dye eter tea material "grudado” a pedra fica limpa. Atabela abaixo indica a aplicagao para cada tipo de Pedra Winter Cédigo SABRE | Especiicagso Pedra Winter N'i60x60x 16mm Branca Raboles em ligas rasinddes, com granas alé 018/815 Winter '2 100%25% 13mm Branca Rebel0S om ligas resindides, com granas acima de D15; Pedra Winter N'2 100%25x 13mm Branca 5 45 (Rebolos com diémetro alé 200 mm) Pedra Winter N'3 100x40x 15mm Verde Rebolos em lgas virifeadas Pedra Winter N'4 100x50x25mm Rosa Rebolos em ligas metélicas Rebolos em ligasresindides, com granas acima de D1 Pedra Winter N’S 100%60x 25mm Branca B75 (Rebolos com didmatro entre 200 a 400 mm) Rebolos em ligasresindldes, com granas acima de O15, Pedra Winter N'6 180%50x25mm Branca 6:5 (Rebolos com didmet acima de 400 mm) Tabela - Orientago sobre utizagao das Pedras Winter BASTAO NORBIDE Cutro produto utiizado para dressagem e perfilago de rebolos convencionais é 0 Bastéo Norbide, temos disponivel na Linha de itens padronizados Winter ¢ Norton. Linha Winter ~ Céd. SABRE 69014125038 - Embalagom individual Linha Norton — Céd. SABRE 61463610148 - Embalagem com 5 pecas. Fig, 22—Pedra Winter TABELA DE CORES DOS CORPOS DE REBOLOS EM LIGA RESINOIDE Para facilitar a identificagdo dos rebolos em liga resindide a Winter desenvolveu um sistema de identificagao do tipo de abrasivo e liga através da coloragao do corpo do rebolo. Atabela abaixo indica as cores, tipo de abrasivo e liga. Sao ancl Rebolosfabricados com grao de DIAMANTE para trabalho COM rofigeragao (cédigo Y) RRebolesfabricados com gro de DIAMANTE para trabalho SEM retigerapso roy Rebolos fabricados com gréo de DIAMANTE em liga Resina K+1313 para trabalho COM (cédigo Y) ou SEM. veroE ee Reboles fabricados com grdo de DIAMANTE em liga Resina K+1414 para trabalho COM ou SEM refriger- agao Rebolesfabricados com gréo de CBN para trabalho COM (cédigo Y) ou SEM retigeracio Rebolosfabricados com gréo de CBN om liga Resina KSS007 para trabalho SEM retigeragto 4o rebolos ~ Liga resinside FORMATOS CONFORME FEPA. TA, Fig. 26 4ET9 7S =. % «eo / oT: ® a Pera AST Ts ACE Ea mm [ea to Tp Pe | | ~ ° Wey « +b rk 8 UY LD Coa a4 ‘a «J os fan 4879 0 8 2 479 0 8 2 aero 20 8 2 aor +00 10 10 50 4879 10 c 65 Resina 4879 20 6 1 20 Dat K+888R ors: Metalica 4879 20 6 1 20 pet B2387 7s. < Formato FEPA Pea acre 402 402 100 402 100 402 125 482 125 Informar @ dofuro (< 60% de J) ee) es a le a 20 ° ea 50 20 ‘0 en so 20 ‘0 ona 15 20 0 ona 7 20 ‘0 a2 75 20 ‘0 saa 75 2 ‘0 ena 100 2 ‘0 en 100 a ‘0 ena 100 2 ‘0 on ‘00 - 2 0 BAZ 100 3 23 10 6a2 100 2 2 10 en 125 7" a ‘0 ona 125 2 2 ‘0 on 125 Par] E 2 ‘0 6A2 125 er = 23 10 saa 125 =m 2 2 ‘0 ona 125 . 2 0 ono 12 os (EEE a ‘0 ena 125 s =m 2 ‘0 ena 125 20 2 ‘0 on 125 25 2 ‘0 en 125 x0 a ‘0 on 150 5 2 ‘0 ena 10 8 Par] 2 0 en 40 10 2 ‘0 6a2 150 25 2 10 10 15 2 ‘0 02 2 EE Resa ww 15 128 2 so (Dat K+aay 50 Motalica 6A 150 6 1 50 0126 Bes60 crs. 6A2 7 nl 6A 200 10 3 2s 13 6A 200 20 a 25 13 en2 200 2 g 2 8 6A 220 5 3 25 13 en 250 5 B 26 8 2n2 250 6 E 2s 13 BAZ 250 8 = 25 13 A Metalica ena 200 10 4 50 Dist B2597 25, F . | +H “ J > 5 fo RESINA | METALICA A250 > SEES REEES 20 036 38 i250 5 —==uREEes 20 0 2 38 naz 50 + E==eEEEES 20 0 0 98 na 75 > EERSEBEE 2 0 st © 1a 75 > EEEuREEED 20 a) wa 7 ° E==eEERES 20 o ss «8 1m 7 o —EZuEEEry 20 0 7 «8 11a 90 o —uEEEED 23 Te er) ‘02100 > EERMEEEPN 2 om ‘02100 > EEESEEEES > nm 1182100 > EENEREEEE = 23 0 Be 102100 ee 2-3-< | 12-34 nO ‘02100 o EEEMEEEES 2 > 0 4 «6 m co 0 cee 2 2 0 7 86 ‘128 > EEZeEEEEs = 2m tt waa 108 > E=EaREEES / 2 108 1a 125 > EEZaREEEE | a 03th tna 125 7 Eee nt tt 12125 ° —XZeRERES nt mw oo » = 23 0 5 ttt m 2 2s ee 2 0 ttt ‘ne 180 me 2-9-4 | 1-2-0-< | 2 ec ™ © > =i 23 0 m8 1218010 [4 2 0 0186 me 180128 n 0 HS 196 oa : eee = So To ESS a I mA Det K+B86RY C50 Metalica aaa 100 6 1 20 et B60 ors. 12A2 S=20° . = 0 aw Py 1282 125 20 3 14 8 70 51 ne 125 o £ w 6 6 st ton 125 20 g 14 8 os st waz 5125 20 sou 8 St vez 150 5 20 — 16 ° a 65 4202 150 20 = 16 9 86 65 Or EI Metalica 122 100 5 2 2 2 == -BI28MSS560 120 12A2 S=45° D « K +) > we 4 x A Le “kw yu LL LL! 2 a le J | a oT we 75 E=esIEez on 0 7 ® we 7s EEE as 2» 0 we 751] EE 45 o 0 8 oF oe 0 EEE os an 1 tt we 00S EEE as Pe er ro 100i 45 a 0 OB mo 00) EEE st we 00 ERs lt 10010 5s f » 0 FF 5 oe 0 1 EROMMEO s F wes ERs twat we ss EE 3s 2 mm © @ of oe os =e EERIE cs Stow vo os EMBs Fmt we sk 3s § 2» © w@ a oe os = 0 EERIE stot wm 2 2s EE As 2 0 om at we sts EEE as 2p 0 mw me 1s EEE as ee ee soe EEE as 2 0108108 we 00 EERE as 2 ttt to om 1 25 —EREEWE 4s a 100508 ‘s ERESIEEE 2 ot t08 0 eee Resna—12A2—100 Biz Kssty—Vi20 Meta 1202 25st] t S26 « D + K z r t Fv } Vin * +H! os = os aT = ss aE 1° zs 0 os s EE = 0 oo 0 ME wan oo 0 EMM swan «0 Cm &§ wm oo oo EM 5 oo 0 EMME tn os wr oo 0s EMM tr os 2 T° en os 2 ee os 0 EM er ee a [cx csseocn [orem To Tx Tu Tn Toon Tse | conconrero | se ee Oe eo Cr Metalica 6A 7 12C9 =f, Z TAY YA rH Ze Ul * He 10 a8 me 1 OR qc 125, 6 4 3e_ 0 86 7 1209128 10 4 Byg 10 78 7 120815010 4 58° 2 sor 102 15, 5 — 26 12 7 104 , Resha 129,100 Dor KsB8eN C50 Mettiea 20910020 4 ee) 11V2 D 5 w « < « no x + = He ru Wp tHe * ry faa Hee za rs eal oe ao A a A oe Me Metalica ava 100 4 1 2 er Bz560 crs ay FEPA ‘ave 5 OB 0 4S 12v2 100 3 cay 30 46 wave 07 g on oe ive 000 rr) 0 mem g 2 o 7 we 8 g 2 o 7 me m0 so o 7 a E 2 0 96 re 10 = 2 2 A a Sooo Resira pe KSBBBR CTS Metaica save 100 6 2 20 D125 B2560 e100 118 a © > 0 7 2 2 wo 0 EE 10 20 610 07s Es 20 61 oo Eco 0» 0 m7 4 89 07s Ec 20 10 07s EE co 20 1 078 os Es 0 0 7m 4 8 wo 7s EE oo 0 1) 10 EE co ee ee 0 oo Eco 3 1) SS ‘oso EFMDERI > 8 © 0 © 7 wo so EPMMEFN co 8st mw” 0 10 Es Ef 3 0 0 ss 7% wo 00 EMME ots cr 2 |: ‘ve 00 EMME to Btw ‘wo 00 EEE ots 10 oo Ec fo 3 0 7 5 9% ve 100 EE 10 3 35 10 70 55 78 os Ec o 0 07 % 7% 0s Eco o 0 mM 7% 86 os Ec a 0 m7 7% 96 oo EE oo o 09 m7 7% 96 vos Ec o 0 mM 7% 86 os Eo o 09 mM 7% 96 ‘vo so Es x 1] ‘vo 180 co x 100m ve 10 Ec 0 1 = 7 sive a > x0 1] Rosina ava 100 0126 K+BBBRY CTS Rosina v9 100 2 10 20 B18 KSSION Vi80 12V9 SSF / fs Ws fo. 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