You are on page 1of 38
NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 16325-2 Primeira edigao 03.12.2014 Valida a partir de (03.01.2015 Protegao contra quedas de altura Parte 2: Dispositivos de ancoragem tipo C Protection against falls from a height Part 2: Anchor devices type C EMPRESARIAL LTD é les 13.340 ISBN 978-25-07-05265-4 5 : 8 5 ASSOCIACAO Numero de referéncia & BRASILEIRA ABNT NBR 16325-2:2014 = DE NORMAS a TECNICAS Paginas @ABNT 2014 Impresse por Marcelo de Almeida Duarte (ADM) @ABNT 2014 Tedos 08 direitos reservados. A menos que escrito da ABNT. ABNT Ay Treze de Maio, 13 -28° andor 2031-901 - Rio de Janeiro - RU Tel. + 5521 3974-2300 Fax: +5521 3974-2348 ‘abnt@abnt.org.br sworwabntorg br Exemplar para uso exclusivo - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA. - 00.841.224/0001-26 ii Impresse per: Marcelo de Almeida Duarte (ADM) eciicedo da ovtre modo, nenhuma parte desta publcago pode ser reproduzida ou utlizada por qualquer meio, eletrinico ou mecBrico, incluindo fotocépia @ microfime, sem permiss&o por (© ABINT 2014 Todos 0s dretos reservados ABNT NBR 16325-2:2014 Sumario Pagina Prefacio Introduga 1 Escopo 2 Referéncias normativa: 3 Termos ¢ definicées.... Requisitos . Equipamentos para ensaios estatico. Equipamento para medida de forca ... Velocidad de ap! da forca.. Equipamentos de ensaio dinamico .. Estrutur Massas rigidas do aco Dispositivo de desacoplamento rapido Equipamento de medida da forca... Equipamento para medigao de (orca em linhas hor Talabartes de ensaii 2 Talabarte de ensaio para os dois primoiros usuarios Requisitos gerais para dispositivos de ancoragem Requisitos de onsaio Forga estatica... Forga dindmica o integridad.. Métodos de enszio.. Ensaio de forca esta Ensaio de forca dindmica e de integridade 53.1 Geral 53.2 — Vao unico 5.3.3 Vaos miltiplos.. 53.4 Ensaio de forea dinamica e integridade para mil 54 Ensaio de deformaca 55 Ensaio de corrosio 6 Marcacao. 7 Informagées fornacidas pelo fabricante 8 Instrugées para instalacéo rs Anexo A (informative) Recomendacses de instalagdo, documentagiio d plos usuarios. ar para.uso exclusive - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA, - 00.041.224/0001-26, AA A2 Informagées sobre a instalacao a ser fornecida pelo fabricante A3 ntagao sobre documentagao a ser fornecida apés a instalagao 23 Aa sobre procedimentos de inspecdo periddica.... ‘Anexo B (informative) Complexidades ce uma linha de vida horizontal flexivel ABN 2014 - Tados 08 diets reservados Wi lmpresso por: Marcelo de Almeida Duarte (ADM.) 3 5 8 é z g $ 4 i : i ABNT NBR 16325-2:2014 Anexo C (informative) Como identificar as veriaveis referentes ao calculo da ZLQ (zona livre de quoda) com relacio aos dispositivos de ancoragem tipos C quando utilizados com um talabarte de seguranga para retencao de queda 28 ca Termos ¢ definicées:. 28 G2 Célculo da ZLQ em dispositivos de ancoragem do tipo C~ flexivei 30 ‘Anexo D (informativo) Diferencas entre esta Parte da ABNT NBR 16325 0 a EN 795:2012 ea CENITS 16415:2013.. Bibliografia. Figura 1 — Exemplos de sistemas de ancoragem que incluem um dispositivo de ancoragem Figura 2 — Exemplos de sistemas de ancoragem que nao so cobertos por esta Norma.. Figura 3 - Tipo C - Exemplos, nao exaustivos, de dispositivos de ancoragem utilizados em linhas de vida horizontal flexivel ... Figura 4 - Exemplo de massa rigida de aco.. Figura 5 — Procedimento de confecgao do né tipo “ais de gui Figura 6 ~ Talabarte de ensaio para ensaio din&mico .... Figura 7 — Talabarte de ensaio para ensaio dinémico com massa de 200 kg ~Exemplo de dispositive de ancoragem tipo C com vao unico, disposicao de ensaio. Figura 9 - Exemplo de dispositivo de ancoragem m tipo C com miltiplos vaos, disposicao de ensaio sem canto : Figura 10 - Exemplo de dispositive de ancoragem n tipo C com miltiplos vaos, disposicao do ensaio com canto. Figura 11 — Pictograma para indicagao de Teitura do manual de instrugse: Figura A.1 - Exemplo de plano esquematico de instalagao Figura A.2 - Exemplo de procadimento para inspegao periédica.. Figura C.1 — Exemplo de zona livre de queda (21.0) abaixo da posigéo da ancoragem para dispositivo de ancoragem do tipo C, com (esquerda) © sem (direita) a presenca de ancoragens intermediarias.. en v @ABNT 2014 - Todos 0s dios reservados mpresso por: Marcelo de Almeida Duarte (ADM) Exemplar para uso exclusivo - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA, - 00.841.22410001-26 Impresse por: Marcelo de Almeida Ou ABNT NBR 16325-2:2014 Prefacio ‘A Associag&o Brasileira de Normas Técnicas (ABN) é o Foro Nacional de Normalizago. As Normas Brasileiras, cujo conteido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sdo elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizacao. (Os Documentos Técnicos ABNT sao elaboradios conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. AABNT chama a ateng&o para que, apesar de ter sido solicitada manifestac&io sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados & ABNT a qualquer momento (Lei n° 9.279, de 14 de maio de 1996) Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citac&io em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Org&os responsadveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigencia dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor. A ABNT NBR 16325-2 foi elaborada no Comité Brasileiro de Equipamentos de Protegdo Individual (ABNTICB-32), pela Comissdo de Estudio de Equipamento auxiliar para trabalho em altura (CE-32:004.04). © seu 1° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 08, de 26.08.2013 a 24.10.2013, com o ntimero de Projeto 32:004.04-003/2. O seu 2” Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 06, de 13.06.2014 a 14.07.2014, com o numero de 2° Projeto 32:004.04-003/2. A ABNT NBR 16325, sob o titulo geral “Protege contra quedas de altura’, tem previsdo de conter as seguintes partes: — Parte 1: Dispositivos de ancoragem tipos A, B e D; — Parte 2: Dispositivos de ancoragem tipo C. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés ¢ 0 seguinte: Scope This standard specifies requirements, test mathods and instructions for use and marking for anchor devices designed exclusively for use with personal protective systems and equipment against falls from a height. This Standard is not applicable to. a) anchor devices used in any sports or recreational activity; b) elements or parts of structures which were installed for use other than as anchor points or anchor devices, e.g. beams, girders; ) structural anchors This part of the standard does not cover Types 4, 8 and D of anchor devices - which are treated in the ABNT NBR 16325-1. © ABNT 2014. Todos 05 does rosorvedos v te (ADM) ABNT NBR 16325-2:2014 Introdugao, Um dispositive de ancoragem seguro é um componente essencial de qualquer sistema de trabalho em altura que utiliza um cinturdo de seguranca tipo parequedista Esta Norma visa complementar as Normas Brasileiras de EPI (equipamento de proteg&o individual) para trabalho em altura, © escopo e os requisitos so embasados em uma filosofia onde o dispositivo de ancoragem é feito para sustentar a forca méxima cinamica gerada em uma queda de altura pela masse da(s) pessoa(s), incluindo qualquer equipamento carregado. Os ensaios de forga estatica sao embasados em um fator de seguranga minimo de dois. Para que sejam evitados usos indevidos dos equipamentos, os dispositivos de ancoragem podem ser ensaiados preferencialmente conforme os requisitos desta ‘Norma, inclusive se sua finalidade de uso for para restrigao de movimentagao. Esta Norma é destinada para ensaio de tipo de produto novo antes que este seja colocado no mercado, para manuteng&o de sistema de gestdo de qualidade e forece apenas requisitos minimos de desempenho. E essencial que 0 dispositive de ancoragem seja projetado e fabricado de forma que, dentro das condigdes de uso mais adversas, o usuario seja capaz de realizar a atividade de risco estando adequadamente protegido no nivel mais alto possivel. Convém que © fabricante leve estes pontos em consideragéo quando estiver projatando o desempenho de seus produtos. Os ensaios previstos nesta Norma se destinam a estabelecer requisitos minimos de conformidade para fabricagao de um dispositive de ancoragem e nao a inspecdo inicial de instalacdo ou periodica do dispositive de ancoragem em uso, a inspecdo inicial de instalagao ou periédica deve seguir a determinagao do fabricante. Convém que a legislagao trabalhista vigente seja observada na aplicagao desta Norma. Situacdes que nao so cobertas por esta norma ~ citadas no escopo ~ podem ter como referéncia os parametros aqui contidos como forma de garantir, um fator de seguranga minimo de 2 para todo o sistema e de que uma fora de impacto menor do que 6 KN seja gerade no trabalhador. Exemplar para uso exclusive - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA, - 00.841.224/0001-26, vi ©ABNT 2014 - Todas 06 dros reservados |mpresse por: Marcelo de Almeida Duarte (ADM) ‘Exemplar para uso exchisivo - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA, - 00.841.224/0001-25, NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16325-2:2014 es Protegao contra quedas de altura Parte 2: Dispositivos de ancoragem tipo © 1 Escopo Esta Norma especifica requisites, métodos de ensalo e instrugdes para uso e marcago para dispositivos de ancoragem, tipo C. projetados exclusivamente para utllizaco com equipamentos & sistemas de trabalho em altura que utllizam um cinturao de seguranca tipo paraquedista Esta Norma nao se aplica a: a) dispositivos de ancoragem para qualquer tipo de esportes ou atividades recreativas: b) elementos ou partes de estruturas as quais foram instaladas para usos distintos de um ponto de ancoragem ou dispositive de ancoragem, por exemplo: vigas, caibros; ¢) ancoragens estruturais (ver 3.5). Esta parte da ABNT NBR 16325 nao cobre dispositivos de ancoragem tipos A, B e D, os quais sao tratados na ABNT NBR 16325-1 2 Referéncias normativas (Os documentos relacionados a seguir sao indispensavels a aplicagao deste documento. Para refe- rencias datadas, aplicam-se somente as edicées citadas. Para referéncias néo datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 8094, Material metélico revestido © nao revestido ~ Corrosdo por exposi¢ao a névoa salina — Método de ensaio ABNT NBR 14626, Equipamento de protecéo individual conira queda de altura — Trava-queda desiizante guiado em linha flexivel ABNT NBR 14628, Equipamento de protecdo individual contra queda de altura — Trava-queda retrétil ABNT NBR 14629, Equipamento de protec4o individual contra queda de altura — Absorvedor de energia ABNT NBR 15834, Equipamento de protegdo individual contra queda de altura — Talabarte de seguranga ABNT NBR 15837, Equipamento de protecdo individual contra queda de altura ~ Conectores ABNT NBR 11098, Grampo pesado para cabo de aco ~ Dimensdes ~ Padronizagao ABNT NBR 11099, Grampo pesado para cabo de ago ~ Especificagao ABNT NBR ISO 2408, Cabos de aco para uso geral ~ Requisitos minimos ABNT NBR NM ISO 7500-1, Matenais metélicos ~ Calibragdo de maquinas de ensaio estatico uniaxial — Parte 1: Maquinas de ensaio de trag&orcompressdo ~ Calibragdo do sistema de medi¢éo da forga EN 892, Mountaineering equipment — Dynamic snountaineering ropes - Safety requirements and test methods @ABNT 2014. Tados os direitos reservados 1 lmpresso por Marcelo de Almeida Duarte (ADM) ABNT NBR 16325-2:2014 3 Termos e definicoes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definicOes. 34 dispositive de ancoragem montagem de elementos que incorporam um ou mais pontos de ancoragem ou pontos de ancoragem méveis, que podem incluir um elemento de fixacao. E projetado para utilizaco como parte de um sistema pessoal de protegao de queda e de forrna que possa ser removido da estrutura e ser parte do sistema de ancoragem 32 elemento parte de um sistema de ancoragem ou de um dispositive de ancoragem a sistema de ancoragem sistema projetado para ser utiizado como parte de um sistema pessoal de protecéo de queda que incorpora um ponto ou pontos de ancoragem e/ou um dispositive de ancoragem e/ou um elemento e/ou uma ancoragem estrutural (ver Figura 1) Legenda 1 ponto de ancoragem estrutura (nd faz parte do dispositive de anceragem) elemento de fixagio dispositive de ancoragem ‘ancoragem estrutural (no faz parte do dispositive de aneoragem) ‘elemento fixago permanente (por exemplo, resina) Figura 1 - Exemplos de sistemas die ancoragem que incluem um dispositive de ancoragem NOTA Sistemas de ancoragern ou partes do sistema de ancoragem que nao so projetados para serem removidos da estrutura ndo so cobertos por esta Norma (ver Figura 2) Exemplar para. uso exclusivo - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA, - 00.841.224/0001-26 2 ©ABNT 2014 - Todas os dretos reservados Impresse por: Marcelo de Almeida Duarte (ADM) /a.uso exclusive - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA, - 00.841.224/0001-28 5 ABNT NBR 16325-2:2014 Legenda 1 2 3 4 5 ponto de aneoragem estrutura ‘ago permanente (por exemplo, rebitaco, soidado ou resinado) aneoragem estrutural concrete, reboco ou outo tipo de cobertura Figura 2 - Exemplos de sistemas de ancoragem que nao so cobertos por esta Norma 34 ponto de ancoragem onto de um sistema de ancoragem onde o equipamento de protecdo individual € projetado para ser conectado 35 ancoragem estrutural elementos fixados de forma permanente na estrulura, nos quais um dispositive de ancoragem ou um EPI pode ser conectado NOTA Um dispositive de ancoragem fixo de forma permanente estrutura, por exemplo, soldado, concretado ou colado com resina, torna-se uma ancoragem estrutural NOTA2 a ancoragem estrutural no faz parte do dispositive de ancoragem. 3.6 ancoragem de extremidade ancoragem em cada extremo de uma linha de vida flexivel 37 ancoragem intermediaria ancoragem que pode ser adicionada, se necessario, entre as ancoragens de extremidade 38 linha de ancoragem rigida linha rigida entre ancoragens estruturais na qual um dispositive de conexao pode ser conectado diretamente ou por meio de um ponto mével de ancoragem 39 ponto mével de ancoragem elemento adicional mével na linha rigida de ancoragem no qual um dispositive de conexao pode ser conectado © ABNT 2014- Todos 0s diratos reservados 3 Impresso por: Marcelo de Aimeida Duarte (ADM) ABNT NBR 16325-2:2014 3.10 bloqueador de fim de linha dispositive que assegura que ndo seja possivel que o ponto movel de ancoragem ou © componente de unido seja desconectado da linha de ancoragem involuntariamente 3.11 tipo dispositivos de ancoragem empregados em linhias de vida flexiveis horizontais (ver Figura 3). Para os efeitos desta Norma, linha horizontal é subentenciida como a que deriva do plano horizontal nao mais que 15° (quando medido entre ancoragens de exiremidade e/ou intermediarias em qualquer ponto de sua extenso) 2 3 4 b) Dispositivo de ancoragem, por exemplo, instalagéo em chami Legenda 1 ancoragem estrutural de extremidade 2 ancoragem estruturalintermediaria 3 ponto mével de ancoragem 4 linha de ancoragem (00.841,224/0001-26 Figura 3 - Tipo C - Exemplos, nao exaustivos, de dispositivos de ancoragem utilizados om linhas de vida horizontal flexivel As linnas de vida flexiveis horizontais podem ser classificadas em. a) linha de vida flexive! horizontal permanente: projetada para ser instalada em local especifico sem 0 objetivo de ser retirada em um curto periocio de tempo; b) linha de vida flexivel horizontal temporaria’ projetada para ser instalada em diferentes locais que ‘atendam seus requisitos com o objetivo ce ser utilizada por um curto perfodo de tempo. ‘As linhas de vida classificadas como permanentes ou temporarias devem atender, na integra. os itens desta Norma, 3.12 fator de queda razo entre a distancia de queda livre e o comprimento do talabarte de seguranca, inclusive com todos os conectores, ambas as quantidades sendo expressas nas mesmas unidades de medida Exemplo 2m de queda com talabarte de 1 m, fator 2; 1 m de queda com talabarte de 2 m, fator 0,5, Exemplar para uso exclusive - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA 4 © ABNT 2014 - Todos 0s ditstos reservados lmpresso por: Marcelo de Almeida Duarte (ADM) Exemplar para uso exclusive - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA. - 00.841.224/0001-26 ABNT NBR 16325-2:2014 3.13 distancia de queda livre altura total da qual um trabalhador cai desde 0 comego da queda até 0 in{cio da retengao 344 istincia de frenagem distancia vertical que se inicia no final da queda livre (inicio da retenc&io) ¢ termina quando da parada (reten¢do) completa da queda, Durante a frenagem ¢ que ocorre a absorcéo da energia da queda pela deformagao prevista do absorvedor 3.15 zona livre de queda ZLQ distancia minima medida desde o ponto de ancoragem do dispositive de ancoragem até o nivel do ‘cho, ou proxima a plataforma inferior real, ou obstaculo significetivo mais proximo NOTA Informagéo para identificacdo da ZLC em dispositives de ancoragem tipo C pode ser encontrada no Anexo C. 3.16 componente de unio ‘componente que faz @ unidic entre o elemento de engate para retencéio de queda do cinturao de seguranca tipo paraquedista e 0 ponto de ancoragem, Pode ser um talabarte de seguranca ou um trava-queda deslizante e seu extensor ou umn trava-queda retratil e sua linha de ancoragem retrati incluindo seus conectores 4 Requisitos 4.1. Equipamentos para ensaios estatico 4.1.1. Equipamento para medida de force CO equipamento de medida da forca utlizado para realizar os ensaios estaticos de elementos e sistemas deve estar de acordo com a Norma ABNT NER NM ISO 7500-1 E conveniente que a calibragem da corrente de medida possa ser rastreavel com respeito aos padrées de um laboratério de propriedades fisicas, acreditado ou de um organismo de calibragem acreditado, de acordo com a preciso requerida para o ensaio (ver ABNT NBR NM ISO 7500-1). 44.2 Velocidade de aplicacao da forca 4.1.2.1 Materiais metalicos ‘A velocidade de aplicagao da forga deve estar de acordo com a ABNT NBR NM ISO 7500-1 ‘A velocidade de separacao dos caberotes da maquina de ensaio deve situar-se entre 50 mm/min 150 mmimin. 41.2.2 Materiais téx Para os componentes com comprimento compreendido entre 1 me 2 m, a velocidade de separagao dos cabegotes da maquina deve sitvar-se entre 50 mm/min e 160 mm/min. ©ABNT 2014 - Todos 05 does reservados 5 Impresso por: Marcelo de Almeida Duarte (ADM) ABNT NBR 16325-2:2014 Os componentes com comprimnento inferior a 1 m devem ser ensaiados com uma velocidade de separacao dos cabecotes da maquina proporcionalmente menor do que 50 mmimin. Os componentes com comprimento superior a 2 m podem ser ensaiados com uma velocidade de separagéo dos cabegotes da maquina proporcionaimente maior do que 150 mmvmin. 4.2. Equipamentos de ensaio dinamico 424 Estrutura Acestrutura rigida de ancoragem deve ser construida de forma que a frequéncia natural de vibra¢ao da estrutura de ensaio no eixo vertical no ponto de ancoragem nao pode ser inferior a 100 Hz e de forma que a aplicago de uma forca de 20 kN no ponto de ancoragem n&o provoque uma flecha superior a 1 mm: esta deformacao deve ser na fase elastica ‘altura do ponto rigido de ancoragem deve ser tal que nenhuma parte do elemento ou sistema ou da massa rigida de aco submetido a ensaio golpeie o solo durante 0 ensaio. 4.2.2 Massas rigidas de ago Deve ser utilizada uma massa rigida de aco de 100 kg + 1 kg para ensaios onde o fabricante permite que mais de uma pessoa utilize o dispositive de ancoragem. Simultaneamente, uma massa rigida de ago de 200 kg +2 kg deve ser utiizadia para os cois primeiros usuérios. Amassa deve ser conectada, de maneira rigida, a um aro de levantamento para obter uma conexao segura, Um exemplo para massa de 100 kg com didmetro nominal de 200 mm e aro de levantamento situado no centro de uma de suas extremidades, ou em uma posi¢ao deslocada (ver Figura 4) para respeitar as restrigdes na distancia horizontal impostas pera deterrninados equipamentos e procedimentos de ensaio. Dimens6es em milimetros. Figura 4 - Exemplo de massa rigida de ago ivo - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA. - 00.841,228/0001-26 4.2.3 Dispositivo de desacoplamento rapido dispositive de desacoplamento rapido deve ser compativel com os aros de levantamento da massa rigida de aco e deve permitir um desacoplamento da massa rigida de aco sem velocidade inicial Exemplar para uso exch 6 ©ABNT 2014 Todas 0s dtios reservados Imprasse por: Marcelo de Almeida Duarte (ADM.) Exemplar para uso exclusive - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA. - 00.841 224/0001-26 ABNT NBR 16325-2:2014 4.2.4 Equipamento de medida da forca © equipamento de medida da forga deve permitir medir forgas compreendidas entre 1,2 KN € 20 KN, com uma preciso de 4 2 % e uma largura de banda de no minimo 1 000 Hz. Para os objetivos desta especificacdo, quando 0 equipamento de medida da forga, o amplificador € 0 registrador esto em serie, é aceltavel uma banda de erro total de + 2.5 %. 425 Equipamento para medicio de forca em linhas horizontais © equipamento para medic de forca em linhas horizontais deve ser capaz de mensurar forcas entre 2 kN e 40 KN. Em todos os outros aspectos. cleve estar conforme o item 4.2.4. 426 Talabartes de ensaio 4.2.6.1 O talabarte de ensaio deve ser confeccionado a partir de uma corda simples dindmica, com diametro de (11 + 0.5) mm, conforme a EN 892, ¢ deve ser utllizada uma corda que tenha como caracteristica uma forca de impacto de (9 + 1,5) KN no primeiro ensalo realizado perante a EN 892 (caracteristica informada no manual de instrugdes fornecido pelo fabricante da corda). 4.2.6.2. Os lagos das duas extremidades do telabarte de ensaio devem utilizar 0 né tipo “lals de guia” (ver Figura 6) e devem ter um comprimento maximo de 200 mrn. 4.2.6.3. Ajustar 0 tamanho para que, quando medido depois de 10 s de carregamento com 100*4 kg, © comprimento do talabarte de ensaio, inciuindo as algas de terminacao, seja de 2000+40 mm (ver Figura 7). Assegurar-se de que a corde no iré deslizar por meio do no. 42.6.4 Determinar a distancia de quede livre requerida da massa de ensaio para gerar uma forga de retengo de queda de 9*4, KN no ensaio de resisténcia dinamica por meio da realizagao de um ensaio utilizando um ponto de ancoragem fixado a estrutura conforme 4.2.1 Quando ensaiado sobre polias, a distancia de queda livre pode ter de ser ajustaca para atingir a carga de 9°, KN NOTA Este né ndo recomendacio para sistemas ce protegdo antiqueda. Figura § - Procedimento de confeccao do né tipo “lais de guia” @ABNT 2014 - Tados 06 dots reservados 7 |mpresse por: Marcelo de Almeida Duarte (ADM) ABNT NBR 16325-2:2014 Legenda F =carga equivalente a (100%) kg 1 n6 “als de guia® 2 alga de terminagéo 3 ponto de conexdo Figura 6 - Talabarte de ensaio para ensaio dinamico :24/0001-26 4.2.7 Talabarte de ensaio para os dois primeiros usuarios Para ensaios onde o fabricante permite a utilizazao do dispositivo de ancoragem por mais de uma pessoa simuttaneamente, para os dois primeitos usuarios a massa utilizada deve ter 200 kg + 1 kg e deve ser determinada a altura de queda live desta que gere uma forca de retengao de queda de (12*4) KN no ensaio de resisténcia dindmica pela realizagéo de um ensalo utilizando um ponto de ancoragem fixado a estrutura conforme 4.2.1 € com a utilizacao de um talabarte de ensaio conforme 4.2.6 com terminag&es costuradas e com seu tamanho reduzido para (1000*{) mm, tendo seu tamanho ajustado conforme requisites de 4.2.6.3 (ver Figura 7). Exemplar para uso exclusive - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA. - 00.841 8 ©ABNT 2014 - Todos 0s datos reservados Impresse por: Marcelo de Almeida Duarte (ADM.) |EDICINA EMPRESARIAL LTDA. - 00:841.224/0001-26 Exemplar para uso exclusive - ASNT NBR 16325.2:2014 Figura 7 - Talabarte de ensaio para ensaio dinamico com massa de 200 kg 4.3 Requisitos gerais para dispositivos de ancoragem 4.3.4 0(s)ponto(s) mével(is) de ancoragem deve(rn) ser projetado(s) para aceitar um EPI e assegurar que ndo seja possivel que o EPI conectado se desconecte de forma nao intencional. 4.3.2. O(s) ponto(s) mével(s) de ancoragem deve(m) ser projetado(s) de forma a permitir que conec- tores girem livremente quando conectados € que estes se acomodem sem impedimentos no sentido previsto de emprego da carga. 4.3.3 Se o dispositive de ancoragem nao possuir um ponto movel de ancoragem, utilizar forma de conexao conforme informagSes fornecidas pelo fabricante. 4.3.4 Os dispositivos de ancoragem cevem ser projetados de forma que nao permitam que a ancoragem mével seja desconectada sem a inten¢do, por exemplo: bloqueadores de final de linha devem ser instalados. Caso o ponto movel de ancoragem seja equipado com um dispositive de abertura, este deve ser projetado de forma que so possa ser conectado ou desconectado por pelo menos duas aces manuais consecutivas e deliberadas. 4.3.5 Quando um dispositivo de ancoragem compreende mais de um elemento, 0 projeto deve prever que os elementos no aparentem estar corretamente instalados sem que realmente estejam travados e prontos para uso. 4.3.6 Os elementos metalicos néo podem possuir rebarbas ou arestas vivas que possam causar les6es ao usuario ou que possam cortar, causar abraséo ou danificar de outra forma qualquer parte do préprio dispositive de ancoragem e/ou do equipamento de protege individual. 4.3.7 Caso 0 dispositivo de ancoragem tenha cabo de ago galvanizado, esta galvanizagtio deve estar de acordo com a ABNT NBR ISO 2403 ®ABNT 2014 - Tadas 08 dots reservados 9 Impresso por Marcelo de Almeida Duarte (ADM.) ABNT NBR 16325-2:2014 43.8 Caso 0 dispositivo de ancoragem conte com a utilizagao de grampos (clipes) para fixago de cabo de aco, estes devem ser conforme a ABNT NBR 11098, possuir acabamento no lago para obedecer raio minimo de curvatura para 0 cabo (por exemplo, sapatilha) e seguir a ABNT NBR 11099 com relagdo a quantidade de grampos, espacamento entre os grampos € ao torque de aperto. 4.3.9 Todas as partes metalicas dos dispositivos de ancoragem devem ser submetidas ao ensaio de resisténcia & corroso conforme 5.5. Sinais de corrosdo do metal de base no sto aceitaveis. ‘Apresenca de embagamento e de carbonizacao branca é aceitavel. Aconformidade com este requisito no implica uma aptidao para o uso em um ambiente maritimo ou equivalent. 4.3.10 Caso o dispositivo de ancoragem seja confeccionado total ou parcialmente por material téxti, suas fitas e 0S fios de costura devem ser fabricados a partir de fibras sintéticas virgens monofilamentado (ou multiflamento, adequados para a utliza¢ao prevista. A resistencia a ruptura das fibras sintéticas deve ser de 0.6 Nitex. no minimo. Nao aceitave! o uso do polipropileno como matéria-prima. Os fios ‘empregados nas costuras de seguranga deve ser fisica mente, e quanto @ sua qualidade, compativeis com as fitas. Os fios devem ter uma cor ou um tom que contraste com a fita ou corda, para facilitar a inspegao visual. 4.3.11 Caso 0 dispositive de ancoragem possua um indicador de queda, este deve indicar de forma clara de que uma queda ocorreu apés a reelizacéio do ensaio dinamico. 4.3.12 Quandoa informagao fornecida pelo fabricante permite a utilizag&o do dispositive de ancoragem em mais de uma diregdo, este deve ser ensaiedo em cada direcdo em que os esforgos possam ocorrer, tracao ou cisalhamento 4.3.13 Caso 0 dispositivo de ancoragem tenha um conector como elemento, este deve ser conforme a ABNT NBR 15837. 4.3.14 Onde uma linha de vida flexivel seja fixeda de forma a impedir seu ceslizamento, em uma ancoragem intermediaria de canto ou no, esta fixacao faz com que ela se torne uma ancoragem de extremidade, e cada um dos vaos deve ser ensaiado como uma linha independente. 4.3.15 Onde a ancoragem intermediaria ou ancoragem de canto da linha flexivel no permitir articulagao com a direcdo de carga que sera aplicada em servico no ponto mével de ancoragem ouna forma de conexao recomendada pelo fabricante, fazer 0 ensaio de forca estatica descrito em 4.4.1 em duas direcdes, em linha e perpendicular a forma de fixagdo da ancoragem intermedidria ou de canto. 00.841.224/0001-28 4.3.16 Onde 0 projeto de linha de vida horizental flexivel necessitar de dispositivos de conexao fora dos requisitos das ABNT NBR 15834 (talabartes , ABNT NBR 14629 (absorvedores), ABNT NBR 14628 (trava-queda retratil) e ABNT NBR 14626 (trave-cueda guiado em linha flexivel), estes dispositivos de conexéo devem estar em conformidade com 4 41 ¢ 4.4.2 e devem garantir uma forma de repassar menos de 6 kN para o usuario em caso de queda 4.3.17 © dispositivo de ancoragem dave possuir projeto de tal forma que possa ser removido da estrutura, sem se danificar ou danificar a estrutura, ¢ ser instalado novamente para uso, por exemplo, para inspe¢ao periodica 4.3.18 A massa de qualquer elemento ou de um dispositive de ancoragem que seja projetado para ser transportado por apenas uma pessoa nao pode exceder 25 kg 4.3.19 Quando 0 dispositive de ancoragem corsiste na combinac&o entre diferentes tipos, este deve ser ensaiado por cada tipo, por exemplo, uma combinac€o entre os tipos a e c de dispositive de ancoragem. Exemplar para.uso exclusivo - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA. 10 ©ABNT 2014 Todas 0s ctitos reservados Improsse por: Marcelo de Almeida Duarte (ADM.) Exemplar para uso exclusive - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA. - 00.841 224/0001-25, ABNT NBR 16325.2:2014 4.4 Requisitos de ensaio 4.41 Forca estatica Quando ensaiado de acordo com 5.2 (procedimentos para o ensaio de forca estatica), com o ponto mével de ancoragem ou meio de conex&o determinado pelo fabricante: a) imediatamente ao lado de uma ancoragem de extremidade, b) sobre uma ancoragem intermediaria c) emma ancoragem de canto d) em local de entrada/saida da linha e em uma emenda da linha horizontal; e) no centro do vao mais longo; 1) no centro do vao mais curto; utiizando as mesmas configuracdes de ensaio utilizadas para o ensaio de forga dinamica € integridade descritas em 5.3.2 e 5.3.3, apiicar uma carga de (12*4) KN ou, para elementos nao metalicos, caso nao seja fornecida evidéncia de durabilidade, a carga estatica deve ser de (18*4) KN. Opontomével de ancoragem ou meio de conexéo determinado pelo fabricante ndo pode se desconectar da linha flexivel de ancoragem ‘Onde o fabricante permitir que mais de um usuario utlize 0 dispositive de ancoragem de forma simultnea, as cargas de ensaio devem ser acrescidas de (1°}") KN para cada usuario adicional, por exemplo, 15 KN para quatro usuarios em um dispositive de ancoragem metalico. O ponto de ancoragem mével ndo poce se desconeciar da linha flexivel de ancoragem. 4.4.2 Forca dinémica e integridade Previs6es de desempenho, embasadas em célculos ou resultados de ensaios, devem estar disponiveis para as configuracdes acordadas em 5.3, incluindo informagao sobre: a) adeflexdo maxima no(s) ponto(s) do(s) dispositive mével{is) de ancoragem para cada configurago oferecida pelo fabricante b) a carga maxima aplicada nas ancoragens de extremidade nas ancoragens intermediaria ou dispositivos de canto que so considerados como parte do sistema. De forma alternativa para dispositivos que nao incorporem ancoragens de extremidade, como em sistemas circulares a carga maxima aplicade na linha deve ser prevista ¢) numero de usuarios permitidos pelo fabricante. Quando ensaiado de acorde com 5.3.2 (ensaio de forca dinamica e integridade para vo unico), 5.3.3 (ensaio de forca dinamica e integridade para vos miultiplos) e 5.3.4 (ensaio de forca dinamica & integridade para miltiplos usuarios) 0s valores nas ancoragens de extremidade e a deflexdo maxima da linha de ancoragem flexivel nao podem variar mais de + 20 % com rela¢o aos valores que foram previstos pelo fabricante, Quando ensaiado de acordo com 6.3.2 (ensaio de forca dinamica e integridade para vao unico). 5.3.3 {ensaio de forga dinamica e integridade para vos miiiplos) e 5.3.4 (ensaio de forga dinamica & integridade para multiplos usuarios) a forca maxima identificada na ancoragem de extremidade nao pode exceder 50 % da forca minima de ruptura da linha flexivel de ancoragem conforme especificagao fornecida pelo fabricante, ARNT 2014 - Todos 05 dost reservados " lmpresto por: Marcelo de Almeida Duarte (ADM.) ABNT NBR 16325-2:2014 Quando ensaiado de acordo com 5.3 (ensaio de forga dinamica e integridade), um dispositive de ancoragem ndo pode soltar a massa rigida de ensaio, ¢ esta nao pode tocar no solo em nenhum momento. Nenhuma parte do dispositivo de ancoragem deve se romper. A forca gerada no talabarte deve ser registrada, Se a instruc&o do fabricante permite que mais de uma pessoa utilize o dispositive simultaneamente, ‘0s ensaios de forca dinamica e integridade devem seguir 0 estabelecido em 5.3.4 para multiplos usuarios. 44.3 Deformacao Quando ensaiado de acordo com 6.4 (ensaio de deformacao), nenhuma parte das ancoragens de extremidade, ancoragens intermedidrias ou do ponto mével de ancoragem que seja projetado para deformar, por exemplo, um absorvedor de energia, deve demonstrar deformagao permanente de mais de 10 mm na diregao de carga. 5 Métodos de ensaio 5.1. Principio ‘Aamostra do dispositive de ancoragem deve ser ensaiada comas forcas, estaticas e dinamicas, sendo aplicadas no sentido da utiizagéio esperada. A configuragao para o ensaio deve estar em acordo com as instrucdes do fabricante, incluindo a pré-tens4o, procurando representar a(s) pior(es) situa¢ao(Ses) para cada tipo de dispositive de ancoragem, incluindo possivels usos errados. Identiticar, no dispositive de ancoragem. por meio de documentacao apropriada e/ou de forma visual elou de forma tatil e/ou pesando o dispositive, se este atende aos requisitos de: 4.3.2, 4.3.4, 4.3.5, 4.36, 4.3.8, 4.3.10, 4.3.13, 4.3.17 643.18 (© laudo de ensaio deve conter no minimo: a descrigéo do dispositivo ensaiado; as configuragdes montadas dos materiais, o instrumental, os resultados das medigOes; as observagbes e ocorréncias € documentagao anexa, Quando no houver requisitos de que um ensaio seja realizado apés 0 outro, uma nova amostra do dispositive de ancoragem, total ou parcial, pods ser utllizada para cada ensaio, 5.2. Ensaio de forca estatica Instalar a amostra de linha de ancoragem, conforme indicado em 4.4.1, 6.3.1.2 € 5.3.1.3, com seus encaixes e terminacées, no aparato de ensaio de forge estatica (4.1.1) ¢ aplicar a forca de ensaio para linha de ancoragem indicada em 4.4.1 por (3°25) min. Observar se a montagem de ensaio suporta aforca. ‘Onde o fabricante permitir que mais de um usuario utilize o dispositive de ancoragem de forma simulténea, utilizar 0 mesmo procedimento acima com as cargas indicadas em 4.4.1 para o numero maximo de usuarios permitido pelo fabricante. ivo- MEDICINA EMPRESARIAL LTDA. - 00:841.224/0001-28 ‘Onde a linha de ancoragem flexivel incluir dispositivos de ancoragem intermediaria e ancoragem de canto que no permitam articulacao do ponto mével de ancoragem com a diregao de carga que pode ser aplicada em servico, executar urn ensaio de forca estética em linha e perpendicular ao elemento de fixaco, na ancoragem intermediaria © na ancoragem de canto Exemplar para uso exch 12 ©ABNT 2014 - Teds 08 dretos reservados Impresse por: Marcelo de Almeida Duarte (ADM) [Exemplar para uso exclusive - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA, - 00.841,224/0001-26 ABNT NBR 16325-2:2014 5.3. Ensaio de forga dinamica e de integridade 5.3.1 Geral 5.3.1.1 Otalabarte de ensaio deve ser conforme 4 2.6. Um novo talabarte de ensaio deve ser utilzado para cada ensaio. 5.3.1.2. Instalar as ancoragens de extremiciade @ intermediarias no dispositivo de ensaio de forma apropriada e de acordo com as informacdes fornecidas pelo fabricante, horizontalmente, com uma tolerancia de 3°. Onde seja relevante, o ensaio deve ser realizado em amostra de material de construao e com dispositivo de fixacdo de acordo com as informagdes fornecidas pelo fabricante. 5.3.1.3 Devem ser levadas em consideragao, para se estabelecer a configura¢do ou configuragées de ensaios as seguintes questdes: a) sentido de carregamento durante autilizac8o (porexemplo, ancoragens estruturais e intermediarias, montadas em paredes, tetos, telhados ou chao); b) 0 comprimento dos vos (o menor e o maior vos, 0 vao conta da distancia entre ancoragens); ¢)_cantos (cantos interios e externos; maximo desvio), 4) tipos e combinagées de elementos, por exemplo, absorvedores de energia, indicadores de tenséo, terminagées, tencionadores de linha, ancoragens intermediarias, dispositive mével de ancoragem, ‘a propria linha de ancoragem. 5.3.1.4 Casoa linha de ancoragem fiexivel possa ser instalada sem ancoragem(ns) intermediaria(s) configurar o sistema de acorco com 5.3.2 (linna de vo Unico). 5.3.1.8 Casoa linha de ancoragem flexivel possa ser instalada com ancoragem(ns) intermediiria(s), Configurar o sistema de acordo com 5.3.3 (linia de multiplos vas). 5.3.2 Vao tinico 5.3.2.1 Instalar 0 vao Unico mais longo permitido pelo fabricante para o dispositive de ancoragem de acordo com a informacao fornecida pelo fabricante. 5.3.2.2 Conectar uma célula de carga em cada extremidade da linha de vida flexivel de forma que a tenséo na ancoragem de extremidade possa ser medida 5.3.2.3 Conectar a célula de carga ao ponto moval de ancoragem. Conectar 0 talabarte de ensaio (ver 4.2.6) por meio de um conector na célula de carga e posicionar 0 ponto mével de ancoragem no centro do vao da linha de ancoragem flexivel. Conectar a massa rigida de ensaio, também por meio de um conector, a extremidade livre do talabarte de ensaio e o dispositive de liberacdo répida na massa rigida ensaio. 5.3.2.4 Mover a massa rigica de ensaio para baixo até que 0 talabarte de ensaio suporte a massa. Remover a carga até que a linha de ancoragem fiexivel volte a sua posicao de repouso (sem nenhuma carga). A partir deste ponto, tendo como referéncia a posigo de repouso da linha flexivel, elevar ‘a massa rigida de ensaio até a altura de queda livre determinada em 4.2.6.4. Segurar a massa a uma distancia horizontal maxima de 300 mm da linha de ancoragem flexivel ‘© ABNT 2014 - Todos os drotosresorvedos 13 Imprasso por: Marcelo de Almeida Duarte (ADM) ABNT NBR 16325-2:2014 5.3.2.5 Soltar a massa rigida de ensaio. Medit e registrar a carga maxima nas ancoragens de extremidade e no ponto mével de ancoragem. Tambémn medir e registrar a deflexdo dinamica maxima da linha de ancoragem flexivel no ponto mével de ancoragem, por exemplo, por filmagem de alta velocidade, transdutor de deslocamento. 5.3.2.6 Checar se 0 ponto mével de ancoragem nao se desconecta da linha de ancoragem flexivel se a massa rigida de ensaio ¢ retida claramente fora do chao. Registrar 0 resultado, Se o dispositive de ancoragem for equipado com um indicacor de queda, verificar se este indica que uma queda ocorreu. 5.3.2.7 Aumentar a massa no dispositive de ancoragem para 200 kg ou aplicar esta carga no dispositivo de ancoragem por (3*925 ) min. Checar se a massa rigida de ensaio é mantida visivelmente acima do solo. 5.3.2.8 Instalar 0 vao Unico mais curto permitido pelo fabricante para o dispositive de ancoragem (ver Figura 8) de acordo com a informacao fornecida pelo a fabricante. Realizar os ensaios descritos om 5.3.2.2a5.3.27, Legenda 1. vo mais longo/curto © ancoragem de extremidade D defiexio dindmica ——+ diregao de carga 1 célula de carga ‘AW absorvedor de energia (se existente) LTDA - 00.841.224/0001-26 Figura 8 — Exemplo de dispositivo de ancoragem tipo C com vao iinico, lisposicao de ensaio 5.3.2.9 Realizar um ensaio de forga dinamica e integridade, no vo mais curto e mais longo permitido pelo fabricante, imediatamente ao lado de uma ancoragem de extremidade e onde existam dispositivos de entrada/saida ou junc&io na linha. Realizar os ensaios descritos em 5.3.2.2 a 5.3.2.7. 5.3.3 Vaos milltiplos Instalar a linha de ancoragem fiexivel, de acordo com a informagao fomecida pelo fabricante, incluindo trés vaos, dos quais um vdo, do comprimento mais longo permitido pelo fabricante, é instalado em uma das extremidades da linha de ancoragem flexivel e os outros dois vos, do menor comprimento possivel permitido pelo fabricante, conforme Figura 9. instalar células de cargas nas duas extremidades da linha de ancoragem flexivel. Se o fabricante oferece cantos(s) como uma opgao para 0 dispositive de ancoragem, também deve ser realizado um ensaio incluindo um canto de 90° entre o vao mais longo @ um mais curto. O formato de ensaio com canto(s) deve seguir o disposto na Figura 10. Realizar os ensaios descritos em 5.3.3.2 € 5.3.3.3. Exemplar para use exclusiva - MEDICINA EMPRESARV 14 ARNT 2014 - Todos 05 dieitosreservaios Imprasso por Marcelo de Almeida Duarte (ADM.) Exemplar pera uso exclusive - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA. - 00.841.224/0001-26, ABNT NBR 16325-2:2014 5.3.3.1 Ensai no centro do vao mais longo 8.3.3.1.1 Posicionar o ponto mével de ancoragem no centro do vao mais longo. 5.3.3.1.2 Conectar a célula de carga ao ponto mével de ancoragem, conectar a talabarte de ensaio (ver 4.2.6) por meio de um conector na célula de carga, e conectar a massa rigida de ensaio, também por meio de um conector, na extremidade livre do talabarte de ensaio e 0 dispositivo de liberagéo rapida na massa rigida de ensaio. 5.3.3.1.3 Mover a massa rigida de ensaio para baixo alé que o talabarte de ensaio suporte a massa. Remover a carga até que a linha de ancoragem flexivel volte a sua posig&o de repouso (sem nenhumia carga). A partir deste ponto, tendo como reteréncia @ posigao de repouso da linha flexivel, elevar a massa rigida de ensaio até a altura de queda livre determinada em 4.2.6.4 Segurar a massa a uma distancia horizontal maxima ce 300 mim da linha de ancoragem flexivel 5.3.3.1.4 Soltar a massa rigida de ensalo. Mecir e registrar a carga maxima nas ancoragens de extremidade e no ponto mével de ancoragem. Também medir e registrar a deflexdo dinamica maxima da linha de ancoragem flexivel no ponto mével de ancoragem (por exemplo, por filmagem de alta velocidade, transdutor de deslocamento). §.3.3.1.5 Checar se ponto movel de ancoragem néo se desconecta da linha de ancoragem flexivel ese a massa rigida de ensaio ¢ retida claramante fora do chao. Registrar 0 resultado. Se 0 dispositive de ancoragem for equipado com um indicador de queda, verificar se este indica que uma queda ocorreu. 5.3.3.4.6 Aumentar a massa no dispositive de ancoragem para 300 kg ou aplicar esta carga no dispositivo de ancoragem por (3*95) min. Checar se a massa rigida de ensaio € mantida visivelmente acima do soto. 5.3.3.2. Ensaio no centro do vao mais curto Repetir os ensaios de 6.3.3.1 no centro do vio mais curto que se localiza entre ancoragens intermediarias. Caso 0 dispositivo tenha uma curva, realizar este ensaio no menor vao nao adjacente acurva 5.3.3.3 Ensaio em uma ancoragem intermediaria, em um canto, em dispositivos de entrada e saida de linha e em jungao na linha de ancoragem fle imediatamente ao lado de uma ancoragem de extremidade 3.3.3.1. Posicionar o ponto movel de ancoragem em uma ancoragem intermedidria. Conectar ‘a célula de carga ao ponto mével de ancoragem, conectar 0 talabarte de ensaio (ver 4.2.6) por meio de um conector na célula de carga, conectar a massa rigida de ensaio, também por meio de um conector, 1a extremidade livre do talabarte de ensaio, e 0 dispositivo de liberacdo rapida na massa rigida de ensaio 5.3.3.3.2 Mover a massa rigida de ensaio para baixo até que o talabarte de ensaio suporte a massa. Remover a carga até que a linha de ancoragem flexivel volte a sua posi&o de repouso (sem nenhuma carga). A partir deste ponto, tendo como referencia a posicéo de repouso da linha flexivel, elevar ‘a massa rigida de ensaio até a altura de queda livre determinada em 4.2.6.4. Segurar a massa a uma distancia horizontal maxima de 300 mm ca linha de ancoragem flexivel 5.3.3.3.3 Soltar a massa rigida de ensaio. Medir e registrar a carga maxima nas ancoragens de extremidade e no ponto mével de ancoragem. Também medir € registrar a deflexdo dinamica maxima da linha de ancoragem flexivel no ponto mével de ancoragem, ancoragem, com tolerancia maxima de 100 mm (por exemplo, por filmagem de alta velocidade, transdutor de deslocamento). ®ABNT 2014 - Tadas 05 dietos reservados 15 Impresso por Marcelo de Almeida Duarte (ADM) ABNT NBR 16325-2:2014 5.3.3.3.4 Checar se 0 ponto mével de ancoragem nao se desconecta da linha de ancoragem flexivel 5e @ massa rigida de ensaio é retida claramente fora do chao. Registrar 0 resultado. Se o dispositive de ancoragem for equipado com um indicador de queda, verificar se este indica que uma queda ocorreu, 5.3.3.3.5 Aumentar a massa no dispositive de ancoragem para 300 kg ou aplicar esta carga no dispositivo de ancoragem por (3'925) min. Checar se a massa rigida de ensaio ¢ mantida visivelmente acima do solo. 5.3.3.3.6 Onde exista um canto na linha de ancoragem flexivel, realizar os ensaios descritos em 5.3.3.3.1 5.3.3.3, como ponto mével de ancoragem posicionado no centro do canto. 5.3.3.3.7 Onde exista dispositivo de entrada/saida da linha de ancoragem fiexivel. realizar os ensaios deseritos em 5.3.3.3.1 a 5.3.3.3.5, com 0 ponto mével de ancoragem posicionado sobre o dispositive de entrada/saida. 5.3.3.3.8 Onde exista juncao na linha de ancoragem flexivel, realizar os ensaios descritos em 3.3.3.1 a 5.3.3.3.5, com o ponto mével de ancoragem posicionado sobre a juncao. 5.3.3.3.9 Realizar os ensaios descritos em 5.3.3 3.1 a 5.3.3.3.5 com o ponto mével de ancoragem posicionado imediatamente ao lado de uma ancoragem de extremidade. Legenda 1 vao mais longo 2. vao mais curto ———e diregao de carga defiexao dinamica (diferente para em vo) {WF absorvedor de energia (se existente) @ ancoragem de extremidade ME célula de carga (©. ponto mével de ancoragem 1% ancoragem intermediaria Figura 9 — Exemplo de dispositive de ancoragem tipo C com multiplos vaos, de ensaio sem canto Exemplar para uso exclusivo - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA. - 00.841,224/0001-26 16 ©ABNT 2014 - Todos os diets reservados Imoresso por: Marcelo de Almeida Duarte (ADM) 841.224/0001-28 aso exclusivo - MEDICINA EMPRESARIAL LTD, Exemplar p ABNT NBR 16325-2:2014 Legenda 1. vo mais longo 2. vao mais curto D deflexao dinamica (diferente em cada yao) 4 ancoragem de canto ——m diregdo de carga AW absorvedor de energia (se existente) © ancoragem de extremidade cena anes © ponto mével de ancoragem ‘% intermedidria ancoragem Figura 10 - Exemplo de dispositivo de ancoragem tipo C com miltiplos vaos, disposicao de ensaio com canto 5.3.4 Ensaio de forga dinamica tegridade para miltiplos usuarios ‘Onde 0 fabricante permite que mais de urn usuario utilize 0 dispositive de ancoragem de forma simultanea, os ensaios descritos em 5.3.2 ¢ 5.33, conforme a configuracao; devem ser realizados para o numero maximo de usuarios recomendacos pelo fabricante. Para os dois primeiros usuarios, deve ser utlizaca uma massa de ensalo com 200 kg, conforme 4.2.2, um talabarte e altura de queda livre conforme 4.2.7. © procedimento para a queda inicial com a massa de 200 kg deve ser conforme 5.3.2 € 5.3.3. Apés a queda e deixando os 200 kg suspensos ou aplicando uma carga estatica equivalente, deve ser dada continuidade aos ensaios com massa de 100 kg para cada usuario adicional, com talebarte e altura de queda livre conforme 4.2.6, sendo que, para a altura de queda livre, ceve ser tomado como referéncia 0 vértice da linha defletida. Apés cada queda, manter a(s) massa(s) suspensa(s) pelo dispositive de ancoragem ou aplicar carga equivalent de forma estatica, até a realizacdo de quedas conforme o numero de uso autorizado pelo fabricante. NOTA Para prevenir coliséo das massas de ensaio, a posigdo de suspensac destas pode ser elevada ou abaixada com relaedo a0 dispositive de ancoragem. Depois do ensaio dinamico, realizar o ensaio de integridade, para dois usuarios, elevar a massa para 600 kg ou aplicar esta carga no dispositivo de ancoragem e manter por (3-225) min. Para mais de dois usudrios, aumentar a massa em 150 kg por usuario ou aplicar carga equivalente (por exemplo, para quatro usuarios, a massa deve ser de 900 kg). Checar se a massa rigida de ensaio € mantida Visivelmente acima do solo ‘@ABNT 2014. Todos 05 dietes reservados 7 Impresso por: Marcelo de Almeida Duarte (ADM) ABNT NBR 16325-2:2014 5.4 Ensaio de deformacéo Aplicar a ancoragens de extremidade, ancoragens intermedidrias ou do ponto mével de ancoragem ponto de ancoragem uma carga de ensaio estatico igual a (0,7*9") kN por (1°25) min nas diregoes de utilizagao em servico. Remover a carga de ensaio, observar e registrar a deformagao permanente. 5.5 Ensaio de corrosdo Expor amostras representativas das partes metdlicas do dispositive de ancoragem ao ensaio de névoa salina de acordo com a ABNT NBR 8094 por (2448) h, Secar por (60°) min, Entao, repetir © procedimento de forma que o dispositivo de ancoragem seja submetido no total a (24°93) h de ‘exposi¢&o e (60°) min de secagem somados a mais (249) h de exposicao e (60*) min de secagem. Verificar se os requisitos de 4.2 so respeitados. 6 Marcagao Cada dispositive de ancoragem deve ser marcado(s) pelo fabricante da seguinte forma: de modo claro, legivel, indelével, no ambiguo, permanente e em portugués, por qualquer método apropriado que nao afete a integridade dos materiais assim marcados. A marcacéio deve incluir pelo menos as seguintes informacoes: a) _ummeio de identificacdo: o nome do fabricante ou do importador oua marca comercial e respective NPY; b) numero de lote da producao do fabricante ou numero de série, ou qualquer outro meio de rastreabilidade; c) um pictograma indicando que 0 usuério deve ler as informagdes fornecidas pelo fabricante (conforme Figura 11); “LEIA O MANUAL” Figura 11 ~ Pictograma pera indicacéo de leitura do manual de instrucées d) ntimero desta Norma e letra do tipo correspondente, por exemplo, ABNT NBR 16325-2 C; e) numero maximo de trabalhadores conectados simultaneamente; f) modelo ou cédigo do produto; 7 Informacées fornes s pelo fabricante As instrugbes de uso fornecidas devem ser redigidas de forma clara, legivel, no ambigua e em portugués. Exemplar para uso exclusive - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA. - 00.841,228/0001-26, 18 @ABNT 2014 - Todos 0s dritos reservados Imprasse por: Marcelo de Almeida Duarte (ADM.) Exemplar para uso exclusive - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA. - 00.841.224/0001-25, ABNT NBR 16325-2:2014 As instrugdes devem conter todos os detalnes apropriados, completos, para os projetos, a fim de permitir uma utiizagao coreta e qualquer garantia do dispositive de ancoragem. Somando-se a0 acima exposto: a) o nome e contato do fabricante ou do importador, b) sua aplicagao e seus limites; c) uma adverténcia relative as condigbes mécicas suscetiveis de afetar a seguranca do usuario quando da utilizagao normal do dispositive de ancoragem e em caso de urgencia; d)_uma adverténcia de que o dispositivo de ancoragem somente deve ser utiizado por uma pessoa capacitada e competente, para utliza-lo de forma segura, e) uma adverténcia de que deve ser aplicado um plano de resgate a fim de enfrentar qualquer urgéncia suscetivel de ocorrer curante © trabalho; f) uma adverténcia de que nao pode ser feita qualquer modificacéo ou qualquer acréscimo do dispositivo de ancoragem sem a eprovacsio prévia, e por escrito, do fabricante, e que qualquer Teparo deve ser efetuado conforme instrugdes do fabricante; g) uma adverténcia de que o dispositive ce ancoragem n&o pode ser utlizado além dos limites, ou em qualquer outa situagao para a qual esta prevista; h)recomendagdes para estabelecer se corvéin ue 0 equipamnento seja reservado para 0 uso de uma unica pessoa; 1) _informag&es em numero suficiente para garantir a compatibilidade do dispositive de ancoragem com diferentes equipamentos quando estéo montacos em um sistema; }) uma adverténcia quanto ao risco na utilizacdo de varios dispositivos nos quais @ fungao de seguranca de um dos dispositivos for afetada pela fungao de seguranga de um outro que interfere neste; k)__instrug6es para que 0 usuario efetue uma verificacéo do dispositive de ancoragem antes de sua utiizago, a fim de garantir que esta em condicées de uso e que funcione corretamente; 1) _ascaracteristicas do dispositivo de ancoragein que requerem uma verificacao antes da utiizagéo, (0 método de verificagao e os critérios a partir dos quais 0 usuario decide se 0 dispositive de ancoragem esta ou no defeituoso; m) uma adverténcia de que o dispositive de ancoragem deve serimediatamente retirado de circulaco quando: — sua seguranca € colocada em diivica; ou — {oi utilizado para interromper uma queda: que convém ndo mais fazer uso antes que uma pessoa competente tenha autorizado por escrito a sua reutilizagao; 1n) as exigéncias relativas eo dispositivo de ancoragem ou @ estrutura escolhida para servir de ponto de ancoragem e, em particular, a resisténcia minima requerida, a adequaco e a posic&o: ©ABNT 2014 - Todos 05 diets reservados 19 Impresse por: Marcelo de Almeida Duarte (ADM.) Exemplar para uso exclusive - MEDICINA EMPRESARIAL LTDA. - 00.841.224/0001-26 ABNT NBR 16325-2:2014 P) a) s) y u) ” ) x” y) 2) instrugdes relativas ao modo de se conectar ao dispositive de ancoragem ou a estrutura; uma adverténcia a fim de destacar que, para os sistemas de retencdo de queda, ¢ essencial para a seguranga que o dispositive ou o ponto de ancoragem esteja sempre corretamente posicionado @ que 0 trabalho seja efetuado de modo a reduzir ao minimo 0 risco de quedas, altura da queda @ a possibilidade de queda em péndulo. Quando for essencial que 0 dispositivo ou o ponto de ancoragem seja colocado acima da posi¢ao do usuario, 0 fabricante deve redigir uma cléusula para este efeito, uma instrugdo de que o cinturao de seguranca tipo paraquedista € 0 unico EPI indicado para utilizagdo dentro de um sistema de retencao de queda; uma adverténcia a fim de destacar que, em um sistema de retengo de quedas, ¢ essencial, por motivos de seguranga, verificar a ZLQ (zona livre de queda) sob 0 usuério no local de trabalho antes de cada utiizacéio possivel, de modo que, em caso de queda, nao haja colisAo com 0 solo nem a presenca de outro opstaculo na trajetoria da queda; informagées relativas aos perigos suscetiveis de afetar 0 desempenho do dispositivo de ancoragem, como, por exemplo, temperaiuras extremas, arrastar ou enrolar cordas ou cordas de seguranga sobre cantos vivos, efeitos de reativos quimicos, condutividade elétrica, de corte, abrasivo, exposi¢do climatica, quedas pendulares, possivel incompatibilidade com componentes de unio: trava-queda retratil (ABNT NBR 14628) e/ou travaqueda deslizante para linha flexive! (ABNT NBR 14626) e as precaucdes de seguiranca correspondentes que devem ser observadas; instrugdes, se necessarias, sobre 0 modo de proteger o equipamento contra qualquer dano durante 0 transporte; informacdes relativas importancia de qualquer marcagao e/ou simbolo sobre o dispositive de ancoragem, uma cldusula que descreva 0 modelo do dispositivo de ancoragem, seu tipo, as marcas de identificacdo; a provavel duragao do dispositivo de ancoragem (obsclescéncia) ou a maneira pela qual pode ser determinada, orientagao conforme indicagao do fabricante e/ou norma especifica de que 0 dispositivo de ancoragem deve ser revisado periodicamente (ver anexo A); numero desta Norma e letra do tipo correspondente, por exemplo, ABNT NBR 16325-2 C; as instrugdes para utilizacdo devem incluir a forga maxima permitida nos pontos estruturais intermediarios e de extremidade. aa) as instrugdes de instalagéio devem incluir a tens&o adequada de trabalho da linha de vida fornecer meio de identificacdo de tens&o cesta por parte do usuario; ab) quando o dispositive de ancorager for utilizado camo parte de um sistema de retencao de queda, deve haver um meio de limitar a forga cinémica exercida sobre o usuario a um maximo de 6 KN; ‘ac) o numero maximo de usuarios que podem utilizar o dispositive de ancoragem simultaneamente. 20 ©ABNT 2014 - Todos 05 dietos reservados impresso por: Marcelo de Almeida Duarts (ADM) | EMPRESARIAL LTDA, - 00.841,224/0001-28 Exemplar para uso exclusive - MEDI ABNT NBR 16325.2:2014 ad) para se conectar ao ponto de ancoragem ou ao sistema de trabalho, o trabalhador nao pode estar exposto ao risco de queda com diferenga de nivel; ae) indicar 0 valor da deflexéo maxima do dispositive de ancoragem @ o deslocamento do ponto de ancoragem que pode ocorrer durante a utilizaco no momento da retencao de uma queda; af) para dispositivos de ancoragem projetados para deformar durante a retenc&o de uma queda, deve ser indicada sua possibilidade de uso com diferentes sistemas de protecao individual de queda, por exemplo, acesso por corda, resgate; ag) para elementos néo metalicos do dispositive de ancoragem, devem constar informagdes sobre a materia prima com a qual so fabricados; ah) ¢ recomendado de que a informagao sobre @ data para a proxima inspecdo seja identificada junto a0 dispositive de ancoragem; ai) para dispositivos de ancoragem do Tipo B com pernas, deve ser observada a necessidade de requisitos para a base adequada pera sua instalago, forma de obtencao da sua estabilidade e diferentes tipos de ajustes do dispositive aj) Angulo maximo que uma linha de vida horizontal pode chegar/sair de um ponto intermediario, por exemplo, curva e ancoragens intermediarias, ‘ak) fornecer o Angulo maximo permitido com relagao a horizontal para a linha de vida; al) quando for permitido pelo fabricante a conexdo direta na linha de vida sem a necessidade de um ponto mével de ancoragem, uma incicac&o de quais so as formas de conexao permitidas (por ‘exemplo, por meio do gancho de um talabarte) am) quando um ponto mével ce ancoragem nao possa passar através de uma ancoragem intermediaria ‘ou descontinuidade da linha sem se cesconectar, uma indicacdo da forma segura pra esta passagem deve ser fomecida; ‘an) documentagao a ser fornecida depois da instalagdo (ver Anexo A), a0) 0 dispositive de ancoragem deve ser utilizado exclusivamente para conexao de sistemas pessoais de retengao para queda ¢ ndo para equipamentos de igamento de materiais; ap) seo dispositive de ancoragem possuir um indicador de queda de como este deve ser inspecionado; aq) os valores maximos e as direcdes das cargas que podem ser transmitidas do dispositive de ancoragem para a estrutura. ar). tensdo adequada de trabalho da linha de vida, forma de ajuste € meio de identificagao da tensao, NOTA Recomenda-se utilizagao de ilustragées para facilitar o entendimento do usuario quanto ao uso correto do dispositive de ancoragem 8 Instrugées para instalacao © fabricante deve fornecer instrugdes para instalagao. responsavel pela instalagéo deve assegurar a conformidade dos materiais da base na qual os dispositivos estruturais de ancoragem devem ser afixados. ©ABNT 2014 - Todos os deitosresorvedos, 2 Impresso por: Marcalo de Almeida Duarte (ADM)

You might also like