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UNID/ - ADE Th DET. DO PROD, DE EQUIL. EM ECON. ABERTA Instituto Superior de Gestio Bancérig 8 A figura 7. paganilal ee Vad 5 tres casos representados, permite ainda observar © cquilfbrio Chern BP = 0 representa produto (Y= 0) aue assegtrn © scims da linha de Entio qualquer nivel de produto ou qualquer taxa de juro conduz Mua. ou que se situe a esquerda desse nivel de produto produto se situ: nte na balanga de pagamentos. Pelo contrario, se onfvelde errr uth tesPectivamene, 8 drcita ou abuixo da linha que assegbr° temo, ento registar-se-4 um défice. B) EQUACAO DA cu PAGANINI OS IRVA DA BALANGA DE Admita-se, por simplificago, queabalancade transacgdescorrentescorresponde a balanga de bens e servicos (X-M) ¢ que as exportagdes (X) so exdgenas, isto 6, slo determinadas fora da economia nacional, como jé se referiu (¢ 0 caso das pequenas economias abertas que nao tém influéncia nos pregos internacionais). Também como jé se tinha referido, as importagdes (M) respondem a alterages no produto (Y). M=mY ‘como acabou de se estudar, responde a alteragoes _ BK=BK (i) volucdo do saldo da balanga de capitais pode, entao, BK=j+li _aBK__ | di 1>0 e do saldo da balanga de capitais a que a taxa de juro se altere, © saldo ee ee Resolvendo em ordem ao produto (Y), tem-se: mY =X-+j+li yee X+j+li m ou: Esta equagdo permite determinar o nivel de produto (Y) que assegure 2 juto € a taxa de juro equilfbrio externo. A relagao positiva entre o nivel de prod significa que a melhoria do saldo da balanga de capitais proveniente de um aumento dataxade juro permite queo produto que assegurao equilfbrio externo seja maior. Resolyendo esta equacao em ordem A taxa de juro, ‘obtém-se uma novaequagaio, 1e permite representara eqilagao do equilibrio externo (acurvarepresentativa ga de pagamentos) no mesmo diagrama que a equagao do modelo a-se, assim, em condicées de analisar simultaneamente 0 equilfbrio -LM) ¢ 0 equilfbrio externo (BP = 0). Na figura 7.1 a), a balanga de pagamentos é representada por uma recta vertical O significado econémico é simples: trata-se do caso em que a balanga de capitais ndo reage a alterages na taxa de juro e, portanto, a balanca de pagamentos ndo é afectada pela taxa de juro. Qualquer que seja o nivel de taxa de juro da economia, os movimentos de capitais com o Exterior nao sao sens{veis ao seu n{vel, isto é, qualquer que seja o nivel da taxa de juro, o nivel de produto que assegura o equlfbrio externo é constante. Este €, tipicamente, 0 caso das economias onde a mobilidade de capitais nao é sensfvel 4 variacdo da taxa de juro. A figura 7.1 b) mostra o caso de uma curva da balanga de pagamentos de inclinagao positiva. Qual o iGnificado desta inclinagao positiva? A inclinagao positiva da curya significa dubataxade juro-e-o-nivel de produto que assegura o equilfbrid externo variam no mi nt um aumento da taxa de juro é acompantiado “de “um aumento do produto que assegura o equilibrio externo. Na verdade, como se vi $e existirum ‘almento da taxa de juro, entdo os capitais irao afluir a economia melhorando oad da balanga de capitais (BK). Consequei jtemiente, para que es jem equilib) id, & preciso que 0 produto também aumente para reduzit o slo earenbeas aul micompensar a melhoria na balanga de!ca pitais"provocada Finalmente, a figura 7.1\ é perfeita: pequenas al ente do crescimento do produto Em qualquer dos trés casos a equagao da curva BP=0 determina um nivel de produto (Y,, = 0) a que corresponde o equilfbrio externo, isto 6, em que a balanca de pagamentos apresenta um saldo nulo (BP = 0). A) A BALANCA DE PAGAMENTOS As economias relacionam-se com o Ext yvantagens em fazé-lo. O registo das relagdes de uma economia 3, de Pagamentos. com o Exterior € apurado a ‘erlor porque reconhecem que tém A Balanga de Pagamentos pode, entio, defini i ‘ ” oi Inir-se i sistemético das transacges que ocorrem, durante um. mae do de tempo, entre os agentes econémi i , ‘ micos residentes rt no espaco econémico nacional. eens Ocritériorelevante para a contabilizacgao da balat OarIEY nga de pagamentos é, o da residéncia (no espago econémico nacional) e nao Ca peecwinieac A Balanga de Pagamentos Global (BP), por defini¢do, encontra-se sempre em equilfbrio, ou seja, apresenta um saldo nulo (saldo da BP=0) devido a forma de contabilizagao pelo método das partidas dobradas: ¢ Aumregistoa débito Corresponde sempre um ou mais registos a crédito e vice-versa. Assim sendo, quando se fala em saldo da Balanga de Pagamen- tos, est4-se a referir algum subconjunto de operacées (saldo parcelar). Deste modo, é possivel decompor a Balanga de Pagamentos em duas grandes componentes: + Uma que regista as transacg6es correntes (mercadorias, servicos, rendi- mentos); + Outra que regista as transacges com activos financeiros (movimentos de capitais). Identificando a primeira como balanga de transacgGes correntes € a segunda como balanga de capitais, pode entao escrever-se que: saldo da balanca de pagamentos global (BP) = saldo da balanga de transacgOes correntes (BC) + saldo da balanga de capitais (BK). pon HCON ABERTA na a ext da bar Te or abalanga das operagdes no monet sacgées Correntes (BTC) ¢ p 5 seja, excluindo a variacag ¢, «da banca e da autoridade monetéria BpONM = BTC + BKNM ————————————— recordando que —<———————- | Como, por definigdio, BP = 0*, entdo: Por oviro lado, BC=-BK ou BK=-BC ou seja, 0 saldos da balanga de transacgGes correntes e da balanga de capitais mpensam-se. Daqui resulta que, se uma economia registar um défice (excedente) na balanga de transaccbes correntes, tera de fegistar um excedente (défice) na balanca de capitals, dado que, como se re: alanca ‘ i plais, dado que, como se referiu, a balanga global esta sempre em equilibrio. fee & at correntes (BC) regista, como se referiu, as transac- enue cs eo Exterior, Por exemplo, as importacdes e as Binks c ao 2 igose os rendimentos. A balanga de capitais, por seu ovineass : Gi -s.com activos financeiros, ou seja, as variagdes dos Pitais ndo oficiais e das reservas Oficiais liquidas. ‘monetarios sao bastante influenciados pelataxa ; que a taxa de juro da economia esta tao baixa thane Ste £250, og fo Pare se fazerem aplicagdes em moeda mm, J s econdmicos tendem a desfazer-se desses oS em activos denominados noutra altas. 8¢ tornar atr; quan ia da bala Pagamentos esté a considers 3 balanea global, saldoénilo, mass a BONM. A) A BALANCGA DE PAGAMENTOS As cconomias relacionam-se com o Exte T10r porque reconhecem é yantagens em fazé-lo. a O registo das relagdes de uma economia com 0 Exterior € apurado 0 aa de Pagamentos, A Balanga de Pagamentos pode, ento, definir-se como um registo sistematico das transac¢Ges que ocorrem, durante um determinado perfo- do de tempo, entre os agentes econémicos tesidentes e os nao residentes no espa¢o econdmico nacional. Ocritériorelevante paraa contabilizacao da balan o da residéncia (no espago econémico nacional) e nao o da nacionalidade. ica de pagamentos é, Portanto, A Balanga de Pagamentos Global (BP), por definigdo, encontra-se sempre em equilibrio, ou seja, apresenta um saldo nulo (saldoda BP=0) devido a forma de contabilizacao pelo método das partidas dobradas: * Aum registo a débito corresponde sempre um ou mais registos a crédito e vice-versa. Assim sendo, quando se fala em saldo da Balanga de Pagamen- tos, esta-se a referir algum subconjunto de operacGes (saldo parcelar). Deste modo, é possivel decompor a Balanga de Pagamentos em duas grandes componentes: + Uma que regista as transacg6es correntes (mercadorias, servigos, rendi- mentos); * Outra que regista as transacgSes com activos financeiros (movimentos de capitais). Identificando a primeira como balanga de transacgées correntes e a segunda como balanga de capitais, pode entao escrever-se que: O saldo da balanga de pagamentos global (BP) = saldo da balanga de transacg6es correntes (BC) + saldo da balanga de capitais (BK). —* BO PROD QUIL. EM ECON BERT, 2 PROD, De HL. EM ECON. any Pode ent&o dizer SE que a q anga de capitais é influenciada pela taxa d le juro (representada, coy pI mo anteriormente, pela letra" oo rai ?Pelo que € possivelescrever. BK= BK(i) com: dBK digrae Ou seja; Um aumento da taxa de juro, com tudo 0 resto Constante, provoca um afluxo d capitais fazendo variar POSitivamente o saldo da balanga de Capitais, Por outro lado, dado que, Como se viu, as importagdes variam Positivamente com 0 produto e o rendimento (M = mY), pode escrever-se que a balanea de transacg6es correntes yaria negativamente com o tendimento e 0 produto (Y). BC=BC(y) com dBC ay <0 Dado que: BP=BC+BK entao: BP = BC(Y) +BK(i) Ou seja, o saldo da balanga de Ppagamentos varia negativamente com o produto € 0 rendimento e positivamente com a taxa de juro. Gragas a esta definigao, é possfvel representar graficamente acurva da balanga de pagamentos (BP) no mesmo referencia! que 0 modelo IS-LM. A figura 7.1 apresenta a curva da balanga de pagamentos em tés situagdes Possiveis, FIGURA 7.4 Pagamento' patanga de ep<0 BC = BC(Y) erao BK = BK)” BP = BC(Y) + BK() - . sta equagdo permite Verifi Car 0 ge, + Sel=0, ist Buinte; ign 9 Saldo ga fica queaty, na taxa de juro (recorde, an de capita a alteraco na taxa qe its WeBK a5 Mp, fie 30 reage a alteracdes alanga + Se1=0, entio a intin (all = ©). Graficamen te? 4 cttva iibecah a a8 representa-se por uma aan insensibilidade wf ‘mataMNo nina ioey Verti Peas nt i dade de cap ais €impertetaporguc reat 980 6 mdximay, a re . 6 Avec * Se1=o, isso quer d Ahem infinitesimais, con capitais. Neste cas, alteragdesnataxa d izer que Pequenas luzem a grandes ‘©, Portanto, a bal: le juro, pormais * Se/=-», ento aincli, uma curva dabalang; mobilidadeé perfeit alteragdes n; alteracs FIGURA 7,2 Curva da Balanga de Pagamentos © mobilidade de capitais a) Mobilidade imperteita de capitais DO PROD. De PQUIL. EM RCON. ABERTA UNIDADE qhayeT.1ch represen 7.2), st 2b) serefere A figura 7.2 a) eb), recuperando as figuras uanto a fi Jiuusgdes de mobilidade de capitals: na figura ituagio de mobilidade imperfeita de capitais, end uma situagiio de mobilidade perfeita de capitals. ‘Trata-se, em ambos 06 casos, de situagdes extremas- Exemplo 7.1 ‘Admita-se que se conhece a seguinte informagdo para wna determinada ‘economia (valor em unidades monetdrias): * O valor das exportagaes é determinado 5 800; * A propensdo marginal a importar é de 25%; + Os capitais autnomos sao iguais a 640; + A sensibilidade da balanga de capitais, a alteragdes nd taxade juro éde 240; + A taxa de juro é de 5%. a) Verifique, justificando a resposta, nesta e sterminar o nivel de produto que assegura 0 equilib) exogenamente & é igual a ‘se existe mobilidade de capitais rio externo. Pode afirmar-se que existe mobilidade de capitais visto que 0 saldo > capitais (BK) reage a alteragées na taxa de juro cos x webs sla belle + ny ; Bae ji bi io da BCe da BK em BP e Pecivento em Substitui élos valor cidos, tituindo pelos valores conhecid idos: y = 5.800 + 640 + 240x005 _ 0,25 = 25 808 O nivel de produto que he Asse a unidades monetarias. ‘egura 0 equilibrio externo é 25 entaabalanga depagamentos? a0 produto (ye comataxade juro (i) porviada curvadabalang cade past amentoss6" sedesiora orrente (BO): Jas exporta- x Repare-se que se 1 = 9 iste alteragSes da taxa de jiro Ne uma constante de Valor ie a de capitais nio reage a ual aj 0 saldo da balanca de capitais é Se: BKajsi © se: 1=0 entao: BK=j Pode agora €sctever-se a equacdo representativa da balanga de pagamentos: 1) BP=BC+BK 2) BC=X-M 8) X=x 4) M=mY 5) BK=j+li sivamente, aS equagdes 2) a 5) na equagao 1), tem-se: pp=X-mY +j+li

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