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Experiemento 4 - FACC
Experiemento 4 - FACC
ENGENHARIA MECÂNICA
FÍSICA III – FI63A – TURMA ME41
1º SEMESTRE DE 2022
EXPERIMENTO:
Fontes de Alimentação CC
DISCENTES
Breno Ishida
Cauan Suzuki
Eduardo Stuani
Luis Fernando Ceron
Umberto Carvalho
DOCENTE
Prof. Dr. David da Silva Simeão
Resumo
1. Materiais e Métodos
Figura 1: esboço do sistema montado para experimento 1 utilizando um trafo, osciloscópio e protoboard.
Também alterou-se o LED para 5E e 53H e o resistor VVVO para 53H e 10E, além
disso, o resistor MVVO foi posto em 5D e 10D. Vincula-se o CH1 a saída da fase e CH2 no
terminal na saída em um dos diodos positivos e o terra na entrada dos diodos negativos,
alterando suas escalas em 50 V - CA e 5 V - C, respectivamente.
Como no experimento 2, houve a alternância entre capacitores de 10uF sem carga
(Figura 14) e com carga (Figura 15), 100uF sem carga (Figura 16) e com carga (Figura 17) e
1000uF 10uF sem carga (Figura 18) e com carga (Figura 19)
3. Resultados e Análise
A partir dos 3 experimentos realizados foi possível coletar os dados (figuras salvas
pelo osciloscópio). Dessa forma, é possível realizar as análises de cada dado obtido.
3.1. Dados do Estudo do Comportamento de Transformadores
Figura 7: fonte Corrente continua retificador meia onda c=10uF sem carga
Na Figura 7 observa-se que o diodo retificador foi carregado até o máxima, sendo a
tensão máxima igual a 20,4V, assim permaneceu constante, devido ao fato de não haver
nenhum meio de descarregar o capacitor. Em seguida, foi comparada a tensão máxima de
saída do oscilador com a tensão de saída da fonte calculada pelo multímetro em escala 200 v
em corrente contínua, resultando em 19.3V. Com isso, é possível notar que a tensão dada pelo
multímetro é próxima a tensão máxima do oscilador.
Figura 8: fonte Corrente continua retificador meia onda c=10uF com carga.
Figura 9: Fonte Corrente continua retificador meia onda c=100uF, sem carga
Agora com o capacitor de 100uF sem carga, ele carrega até atingir a tensão
máxima da onda retificada, de 20,4V e como não há carga para consumir energia do
capacitor, ele permanece nesta tensão. A tensão medida no capacitor com o multímetro
foi de 19,4 V em escala 200V, valor bem próximo do obtido através do osciloscópio.
Figura 10: Fonte Corrente continua retificador meia onda c=100uF, com carga
Figura 11: Fonte Corrente continua retificador meia onda c=1000uF, sem carga
É possível notar que a Figura 11 é semelhante a Figura 9 e Figura 7. Com uma
corrente de 1000uF sem carga, é carregado até o máximo a tensão da fonte e mantida
constante pelo fato de não ter nenhum meio de descarregar. Comparando a tensão de saída do
oscilador, igual a 20,4V, com a tensão obtida pelo multímetro minipa com escala de 200 V,
sendo ele igual a 19.3 V, observa-se que os resultados são muito próximos como já era
esperado.
Figura 12: Fonte Corrente continua retificador meia onda c=1000uF, com carga.
Ao compararmos a Figura 11 com a Figura 12, é possível notar uma pequena queda na
tensão de 0,8V. Isso ocorre pelo fato da carga ser pequena demais, desse modo não
conseguindo descarregar um capacitor de 1000uF em um curto intervalo de tempo. A queda
da tensão ocorre pela resistência da fonte.
Figura 13: Fonte Corrente continua retificador meia onda c=1000uF, com carga acoplamento corrente
alternada.
Com o intuito de verificarmos a tensão do Vripple para o capacitor de 1000uF foi
trocado o acoplamento para corrente alternada e uma escala de 200mV. Após feito esse
processo, é possível determinar o Vripple do retificador meia onda como capacitor de 1000uF,
sendo ele igual ao pico a pico dado pelo oscilador, com valor de 440mV.
Com o capacitor de 10uF, sem carga, ele carrega até o valor de 19,1 V medido através
do multímetro com escala 200 V. Devido a um problema no osciloscópio, quando o sistema
está sem carga, ele indica uma tensão de carregamento maior que o valor real.
Com a carga, podemos observar que o valor medido com o multímetro de 15,5 V em
escala 200 V está próximo do valor de tensão máxima da onda de 19,6 V, mostrado no
osciloscópio. O que já era esperado, visto que com o aumento da capacitância o valor medido
no multímetro se aproxima do valor real. Podemos notar também, que o Vripple 6,80 V,
apresenta uma frequência de 120Hz, da mesma forma da onda retifica da ponte de diodos,
visto que ela se propaga 2 vezes mais que a onda da entrada e tende a diminuir, à medida que
aumentamos a capacitância.
Figura 17:Fonte CC com Retificador Ponte de Diodos, C = 100 mF sem Carga.
Na figura 17 analisou que o capacitor de 100mF foi carregado até o máximo, sendo a
tensão máxima igual a 20,4V, e em seguida continuou constante, podemos ver uma
semelhança no comportamento da figura 17 com as figuras 7, 9 e 11. Ela continua constante
pelo fato de não haver nenhum meio para descarregá-la.
Analisando agora o capacitor de 1000 mF, observamos que ele atinge sua tensão
máxima de 20,4 V e a mantém pois não carga para o capacitor gastar energia. Com o
multímetro medimos 19,1 V, notamos que quanto maior a capacitância dos capacitores, mais
próximo o valor da tensão chega do valor medido no osciloscópio
Figura 20: Fonte CC com Retificador Ponte de Diodos, C = 1000 mF com carga.
Com a carga no circuito, podemos ver que temos uma leve queda na tensão máxima
de 20,4 V para 19,2 V , devido à resistência da fonte. Assim, não é possível observar o
Vripple, como ja era esperado, pois devido ao aumento da capacitância, o valor do Vripple
diminui. O valor medido com o multímetro é de 18,4 V, bem próximo do valor mostrado no
osciloscópio.
Figura 21: Fonte CC com Retificador Ponte de Diodos, C = 1000 mF com Carga - Acoplamento
corrente alternada.
4- Conclusões
A partir dos experimentos, foi possível trabalhar determinação da fase da tomada
(127[V]), a funcionalidade do trafor e sua associação aos demais elementos, bem como o
osciloscópio também. No experimento 1, constatou-se a atuação da tensão RMS sobre o
primário e secundário do trafo, que produz a dissipação de potência no trafo. Já no
experimento 2, verificou-se a utilização da tensão ripple (variação de sinal em uma tensão
contínua, ou seja, a variação pico-a-pico) e sua aplicação quanto há a alternância da
permanência do resistor no sistema aplicada aos capacitores de 10uF, 100uF e1000uF nas
escala de 200V, o que ficou explícito nos gráficos. No experimento 3, verificou-se a
funcionalidade da ponte de diodo, que é a transformação da tensão alternada em contínua,
bem como seu efeito sobre diferentes capacitâncias com e sem cargas.
Também é possível observar através das figuras que, com o aumento da capacitância a
tensão ripple diminuiu, sendo que entre os dois retificadores estudados, o que possui a menor
tensão ripple é o de ponte de diodos, que possui um valor próximo da metade do retificador
de meia onda.
5- Referências
[1] D. S. Simeão, Roteiro do Exp. 4 - Fontes de Alimentação CC (Arquivo .pdf
disponibilizado pelo professor). Acessado em 22 de junho de 2022