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Ministério da Educação

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO


PARANÁ
Campus Londrina

ENGENHARIA MECÂNICA
FÍSICA III – FI63A – TURMA ME41
1º SEMESTRE DE 2022

EXPERIMENTO:
Fontes de Alimentação CC

DISCENTES
Breno Ishida
Cauan Suzuki
Eduardo Stuani
Luis Fernando Ceron
Umberto Carvalho

DOCENTE
Prof. Dr. David da Silva Simeão

Londrina, 26 de maio de 2022.


Elementos Resistivos Não-Lineares e Lei das Malhas

Resumo

Esse relatório tem o objetivo de apresentar o experimento de fontes de alimentação


corrente contínua (CC), no qual foi estudado com o auxílio de um osciloscópio os seguintes
tópicos: o comportamento do transformadores, a fonte de alimentação CC com retificador
meia onda, e por fim a fonte de alimentação CC com ponte retificadora. A partir disso, foram
coletados os dados experimentais, as figuras obtidas por meio do osciloscópio, e comparados
com os resultados do multímetro Minipa ET-1002. Desse modo, a partir do segundo
experimento foi possível saber sobre o comportamento e o valor da tensão, se no osciloscópio
apresenta alguma variação da tensão, como o Vripple se comporta e o seu valor, e através do
terceiro experimento analisar se é possível medir o Vripple e qual será sua frequência.

Palavras-chave: fonte de alimentação, transformadores, ponte retificadora, meia


onda.

1. Materiais e Métodos

1.1. Instrumentos e materiais


- Osciloscópio Tektronix TBS1102B-EDU c/ pontas de prova
- Multimetro Minipa ET-1002 com suas pontas de prova
- Protoboard Wanjie BB2T4D-01
- 4 diodos N 4007
- 2 LED
- 2 resistores ¼ W (marrom/vermelho/vermelho; vermelho/vermelho/verde )
- 1 resistor de potência (10 W/10 ohm)
- 3 capacitores eletrolítico (10 uF; 100 uF; 1000 uF)
- 1 par de Banana Banana Jacaré (BBJ) preto/vermelho
- 1 par de Banana Banana vermelho/preto (BBV/BBP)
- 1 par de Jumpers
- 1 trafo (127/220 - 12/24 V)
2. Procedimento experimental
Para realização dos experimentos, de início foi necessário verificação da integridade e
funcionalidade das pontas de prova do osciloscópio. Para isso, conectou-se as pontas de prova
na PROBE COMP do osciloscópio, seguindo os comandos:
1. DEFAULT SETUP
2. Ligar ambos canais
3. AUTOSET
4. Trigger Menu
Selecionou-se para os canais CH1 e CH2 suas propriedades, sendo ambos
configurados para medir a frequência pico-a-pico com parâmetro RMS (tensão efetiva).
Com a calibração realizada, verificou-se no monitor do osciloscópio se o gráfico
demonstrado representa a leitura correta da configuração estabelecida, que deve apresentar,
aproximadamente, a frequência de 1 [kHz] e variação pico-a-pico em torno de 5,5 [V], no
caso desse grupo, foram de 1,006[kHz] e 5,4 a 5,6 [V], respectivamente.

2.1 Estudo do Comportamento de Transformadores


Por seguinte, descobriu-se qual era o pino de fase da tomada pelo MINIPA ET-1002,
conectando o COMUM do multímetro ao neutro da tomada pela ponta de prova preta e com a
ponta de prova vermelha averiguou-se o pino alternado, o neutro e o de fase, o qual constatou
os 127 [V]
Feito isso, começou a montagem do experimento 1, dado pela Figura 01, antes de
tudo, conectou-se o cabo BJV ao fio amarelo do trafo, isolando-os com uma fita isolante,
porém sem ainda o vincular com a fase da tomada. Também, com um BJP, conectou-se o pino
alternado da tomada ao fio preto do trafo, também os isolando. O mesmo foi feito com o fio
branco do trafo com o pino vermelho da protoboard e o fio vermelho ao pino preto da
protoboard.
Por seguinte, ligou-se a ponta de prova do osciloscópio do CH1 ao BJV que foi
isolado anteriormente, deixando o terra fica livre, assim como a ponta de prova do
osciloscópio do CH2 ao BBV, que está na saída vermelha da protoboard, e seu terra à saída
preta da protoboard. Por fim, unimos o BJV (a ponta que sobrou) à fase da tomada.
Obteve-se um esboço de gráfico na tela do osciloscópio que foi adequado seguindo as
seguintes orientações para configuração:
1. Acoplamento
2. Terra
3. Coincidir as linhas dos canais ao eixo horizontal do osciloscópio
4. Retornar ambos para CA (corrente alternada)
5. Ajustar escala de CH1 para 50V e CH2 para 10V
Obtendo assim a Figura 4. Com multímetro, mediu-se a saída da tomada e do trafo
resultando em 129,7V e 13,6V, respectivamente.

Figura 1: esboço do sistema montado para experimento 1 utilizando um trafo, osciloscópio e protoboard.

2.2 Fonte de Alimentação CC com Retificador de Meia-Onda


Para prosseguimento do experimento 2, se faz necessário retirar o BJV da tomada por
motivos de segurança, sendo que de maneira geral, o experimento 2 segue o esboço do
sistema mostrado na Figura 2.
Figura 2: esboço do sistema montado para experimento 2

De início, acopla-se os dispositivos na protoboard, sendo a parte negativa do diodo


na trilha vermelha W e seu positivo na fileira 5A, a saída positiva do LED na 5E e o negativa
na 53F, o resistor marrom-vermelho-vermelho-ouro (MVVO) nas posições 53G e 10E e por
fim, o jumper na linha 10A e qualquer ponto da trilha azul W.
A ponta de prova do osciloscópio do CH1 deve ser ligada ao BJV da protoboard e seu
aterramento a saída preta da protoboard e a ponta de prova do osciloscópio do CH2 ao
positivo do diodo
Liga-se BJV à fase da tomada, verificando que o LED acende, porém com a retirada
do resistor o LED se apaga e o gráfico se esvai. Colocando o resistor MVVO em outra
posição, 5B e 10B, percebeu-se que o osciloscópio retorna a executar esboço mas LED não
acende.
Ajustando o CH1 e CH2 aos passos:
1. Acoplamento
2. Terra
3. Posicionar CH1 e CH2 paralelos ao eixo horizontal
4. CH1 em CA na escala 10 [V]
5. CH2 em CC (corrente contínua) na escala 10[V]
Constatou-se que no esboço do osciloscópio as partes superiores do gráfico de CH1 e
CH2 são iguais, no qual a CH2 não ultrapassa a parte negativa e CH1 o faz.
Contudo, retirando BJV da fase, invertendo o diodo e religando a fase, tem-se que o
gráfico de CH2 foi invertido, agora não ultrapassando para a parte positiva do eixo.
Revertendo o diodo a sua posição original, retirando resistor e pondo o capacitor na
5C 10C, percebeu-se que CH2 se estabilizou no pico da onda de CH1. Ligando o resistor
novamente, o LED acende e a onda de CH2 sofre algumas variações.
Incrementando no sistema o resistor Vermelho Vermelho Verde Ouro (VVVO) em 5B
e 10B, ligando a ponta do osciloscópio CH2 em B10. Então, ajustamos os canais ao eixo
horizontal e com a seguinte configuração:
1. CH1: frequência, pico-a-pico, RMS - acoplamento CA na escala 10[V]
2. CH2: frequência, pico-a-pico, máximo - acoplamento CC na escala 10[V]
Para coleta de dados, a cada mudança no sistema, a fase da tomada foi desligada e
ligada novamente. Assim, coletou-se os dados do retificador meia onda polaridade direta
retirando uma das pernas do resistor MVVO, ocorrendo a meia onda de CH2, mostrado na
Figura 5.
Invertendo-se o diodo, tem-se a retificação de meia onda polaridade reversa,
ocasionando o apagamento do LED, demonstrada na Figura 06.
Para prosseguimento dessa parte do experimento, o diodo é colocado em sua posição
original, possibilitando os experimentos com a fonte em corrente contínua retificadora de
meia onda, variando o capacitor do sistema em 10uF, 100uF e 1000uF com e sem carga.
Para retificador sem carga, usa-se o filtro capacitivo em 5D 10D, retira-se o resistor
MVVO e escala do multímetro em 200[V]. Nesse pensamento, quando for com carga,
coloca-se o resistor MVVO novamente no sistema. Portanto, fez-se o experimento com 10uF
sem carga (Figura 7) e com carga (Figura 8), 100uF sem carga (Figura 9) e com carga (Figura
10) e 1000uF 10uF sem carga (Figura 11) e com carga (Figura 12).

2.3 Fonte de Alimentação CC com Retificador de Meia-Onda

No experimento da fonte de alimentação CC com ponte retificadora, utilizou-se a


montagem do experimento anterior como base, porém com algumas modificações.
Colocou-se quatro diodos na protoboard para integrar o sistema, sendo eles nas seguintes
posições:
1. O primeiro: coluna vermelha (positivo) com linha 5A (negativo)
2. O segundo: coluna azul(positivo) com linha 5B (negativo)
3. O terceiro: coluna vermelha (negativo) com linha 10A (positivo)
4. O quarto: coluna vermelha (negativo) com linha 5A (positivo)
Desse sistema obteve-se o esboço da Figura 13, a ponte de diodo, como mostra a
Figura 3.

Figura 3: Figura do esquema do experimento 3

Também alterou-se o LED para 5E e 53H e o resistor VVVO para 53H e 10E, além
disso, o resistor MVVO foi posto em 5D e 10D. Vincula-se o CH1 a saída da fase e CH2 no
terminal na saída em um dos diodos positivos e o terra na entrada dos diodos negativos,
alterando suas escalas em 50 V - CA e 5 V - C, respectivamente.
Como no experimento 2, houve a alternância entre capacitores de 10uF sem carga
(Figura 14) e com carga (Figura 15), 100uF sem carga (Figura 16) e com carga (Figura 17) e
1000uF 10uF sem carga (Figura 18) e com carga (Figura 19)

3. Resultados e Análise
A partir dos 3 experimentos realizados foi possível coletar os dados (figuras salvas
pelo osciloscópio). Dessa forma, é possível realizar as análises de cada dado obtido.
3.1. Dados do Estudo do Comportamento de Transformadores

Figura 4: Entrada e saída do transformador.

Com o experimento do estudo do comportamento de transformadores foi medida a


tensão de entrada e de saída através do oscilador e do multímetro . A partir da Figura 4 é
possível comparar as tensões dado pelo oscilador, sendo sendo de 130V de entrada e 14,4V
de saída e a tensão calculado pelo multímetro com escala de 200V é igual a 129V de entrada
e 13,6V de saída, desde é possível observar que as tensões dadas são muito parecidas.

3.2. Dados da Fonte de Alimentação CC com Retificador de Meia-Onda


Figura 5: Retificador de meia-onda polaridade direta

Os dados da Figura 5, são referentes ao comportamento de uma fonte com um circuito


retificador de meia-onda com polaridade direta. Como esperado, a onda foi cortada
apresentando apenas a parte positiva. No qual o máximo da onda retificada (20,4 V) é
aproximadamente a metade da tensão pico a pico da onda 1 . A tensão máxima da onda
retificada coincide com a tensão pico a pico, com apenas uma pequena diferença, dada pela
queda de potencial causada pelo próprio diodo retificador. Como temos a onda em corrente
contínua, o rms não tem mais significado para a análise, desta forma o canal 2 foi mudado
para tensão máxima, podemos ainda notar, que a frequência permanece a mesma.
Figura 6: Retificador de meia-onda polaridade reversa (apenas a parte negativa do sinal de entrada)

Na Figura 6, observamos o comportamento da onda com o retificador de meia-onda


com polaridade reversa, que nos mostra apenas a parte negativa da onda. Os valores de
tensões máxima e pico a pico, assim como a frequência, são iguais aos dados obtidos na
Figura 6. Desta forma, se somarmos as duas ondas retificadas o resultado será a onda de
entrada do diodo retificador, mostrado pela onda amarela na Figura 5.

Figura 7: fonte Corrente continua retificador meia onda c=10uF sem carga

Na Figura 7 observa-se que o diodo retificador foi carregado até o máxima, sendo a
tensão máxima igual a 20,4V, assim permaneceu constante, devido ao fato de não haver
nenhum meio de descarregar o capacitor. Em seguida, foi comparada a tensão máxima de
saída do oscilador com a tensão de saída da fonte calculada pelo multímetro em escala 200 v
em corrente contínua, resultando em 19.3V. Com isso, é possível notar que a tensão dada pelo
multímetro é próxima a tensão máxima do oscilador.
Figura 8: fonte Corrente continua retificador meia onda c=10uF com carga.

Em seguida, colocou-se a carga e assim obteve o resultado mostrado pela Figura 8. A


partir dela, é possível observar o Vripple, ou seja, nota-se que o capacitor foi carregado até o
pico da onda e posteriormente foi consumido pela carga (LED e o resistor), em seguida o
capacitor começa a ser carregado novamente até haver a descarga, acontecendo assim um
ciclo. O pico a pico desse ciclo recebe o nome de Vripple e possui o valor de 11,6V e tem
uma frequência de 59,95Hz.

Figura 9: Fonte Corrente continua retificador meia onda c=100uF, sem carga

Agora com o capacitor de 100uF sem carga, ele carrega até atingir a tensão
máxima da onda retificada, de 20,4V e como não há carga para consumir energia do
capacitor, ele permanece nesta tensão. A tensão medida no capacitor com o multímetro
foi de 19,4 V em escala 200V, valor bem próximo do obtido através do osciloscópio.

Figura 10: Fonte Corrente continua retificador meia onda c=100uF, com carga

Ao ligarmos a carga, podemos observar o aparecimento do Vripple. Na qual o


capacitor foi carregado até o pico da onda, de 20,0 V e em seguida foi consumido pelo (LED
e resistor), em seguida o capacitor volta a ser carregado até a próxima descarga. Medindo a
tensão no capacitor, obtivemos o valor de 17,8 V e do osciloscópio 20,0 V. Quando temos o
Vripple, a tensão de saída é menor do que o valor esperado. Da forma que, quanto maior a
capacitância do capacitor, a tensão de saída se aproxima mais da tensão esperada.

Figura 11: Fonte Corrente continua retificador meia onda c=1000uF, sem carga
É possível notar que a Figura 11 é semelhante a Figura 9 e Figura 7. Com uma
corrente de 1000uF sem carga, é carregado até o máximo a tensão da fonte e mantida
constante pelo fato de não ter nenhum meio de descarregar. Comparando a tensão de saída do
oscilador, igual a 20,4V, com a tensão obtida pelo multímetro minipa com escala de 200 V,
sendo ele igual a 19.3 V, observa-se que os resultados são muito próximos como já era
esperado.

Figura 12: Fonte Corrente continua retificador meia onda c=1000uF, com carga.

Ao compararmos a Figura 11 com a Figura 12, é possível notar uma pequena queda na
tensão de 0,8V. Isso ocorre pelo fato da carga ser pequena demais, desse modo não
conseguindo descarregar um capacitor de 1000uF em um curto intervalo de tempo. A queda
da tensão ocorre pela resistência da fonte.

Figura 13: Fonte Corrente continua retificador meia onda c=1000uF, com carga acoplamento corrente
alternada.
Com o intuito de verificarmos a tensão do Vripple para o capacitor de 1000uF foi
trocado o acoplamento para corrente alternada e uma escala de 200mV. Após feito esse
processo, é possível determinar o Vripple do retificador meia onda como capacitor de 1000uF,
sendo ele igual ao pico a pico dado pelo oscilador, com valor de 440mV.

3.3 Dados Fonte de Alimentação CC com Ponte Retificadora

Figura 14: Retificador com onda completa

Com a ponte de diodos montadas, a onda é retificada completamente (onde as


duas ondas se sobrepõem), sendo possível observar também o sinal totalmente
retificado. A ponte de diodo é capaz de filtrar e rebater o lado negativo do sinal de
saída do transformador.
Figura 15: Fonte CC com Retificador Ponte de Diodos, C = 10 mF sem Carga.

Com o capacitor de 10uF, sem carga, ele carrega até o valor de 19,1 V medido através
do multímetro com escala 200 V. Devido a um problema no osciloscópio, quando o sistema
está sem carga, ele indica uma tensão de carregamento maior que o valor real.

Figura 16: Fonte CC com Retificador Ponte de Diodos, C = 10 mF com Carga.

Com a carga, podemos observar que o valor medido com o multímetro de 15,5 V em
escala 200 V está próximo do valor de tensão máxima da onda de 19,6 V, mostrado no
osciloscópio. O que já era esperado, visto que com o aumento da capacitância o valor medido
no multímetro se aproxima do valor real. Podemos notar também, que o Vripple 6,80 V,
apresenta uma frequência de 120Hz, da mesma forma da onda retifica da ponte de diodos,
visto que ela se propaga 2 vezes mais que a onda da entrada e tende a diminuir, à medida que
aumentamos a capacitância.
Figura 17:Fonte CC com Retificador Ponte de Diodos, C = 100 mF sem Carga.

Na figura 17 analisou que o capacitor de 100mF foi carregado até o máximo, sendo a
tensão máxima igual a 20,4V, e em seguida continuou constante, podemos ver uma
semelhança no comportamento da figura 17 com as figuras 7, 9 e 11. Ela continua constante
pelo fato de não haver nenhum meio para descarregá-la.

Figura 18:Fonte CC com Retificador Ponte de Diodos, C = 100 mF com Carga.

Na figura 18 observa-se uma diminuição na carga e um Vripple pequeno, sendo ele


igual a 1,60V. Com os valores obtidos podemos comparar com os valores da figura 10,
através dessa análise confirmasse que o Vripple do retificador ponte de diodos é bem menor
que o retificador meia onda com carga e capacitor de 100mF.
Figura 19: Fonte CC com Retificador Ponte de Diodos, C = 1000 mF sem carga.

Analisando agora o capacitor de 1000 mF, observamos que ele atinge sua tensão
máxima de 20,4 V e a mantém pois não carga para o capacitor gastar energia. Com o
multímetro medimos 19,1 V, notamos que quanto maior a capacitância dos capacitores, mais
próximo o valor da tensão chega do valor medido no osciloscópio

Figura 20: Fonte CC com Retificador Ponte de Diodos, C = 1000 mF com carga.

Com a carga no circuito, podemos ver que temos uma leve queda na tensão máxima
de 20,4 V para 19,2 V , devido à resistência da fonte. Assim, não é possível observar o
Vripple, como ja era esperado, pois devido ao aumento da capacitância, o valor do Vripple
diminui. O valor medido com o multímetro é de 18,4 V, bem próximo do valor mostrado no
osciloscópio.
Figura 21: Fonte CC com Retificador Ponte de Diodos, C = 1000 mF com Carga - Acoplamento
corrente alternada.

É possível observar uma semelhança entre a figura 21 e a figura 13, pois só


conseguiremos observar o Vripple se o acoplamento for trocado para corrente alternada e a
escala baixada para 200mV, desse modo obtivemos o Vripple igual a 288 mV. Além disso, ao
compararmos o Vriplle da figura 21 com o da figura 13, percebe-se que o valor obtido no
retificador ponte de diodos é muito menor que o valor no retificador meia onde.

4- Conclusões
A partir dos experimentos, foi possível trabalhar determinação da fase da tomada
(127[V]), a funcionalidade do trafor e sua associação aos demais elementos, bem como o
osciloscópio também. No experimento 1, constatou-se a atuação da tensão RMS sobre o
primário e secundário do trafo, que produz a dissipação de potência no trafo. Já no
experimento 2, verificou-se a utilização da tensão ripple (variação de sinal em uma tensão
contínua, ou seja, a variação pico-a-pico) e sua aplicação quanto há a alternância da
permanência do resistor no sistema aplicada aos capacitores de 10uF, 100uF e1000uF nas
escala de 200V, o que ficou explícito nos gráficos. No experimento 3, verificou-se a
funcionalidade da ponte de diodo, que é a transformação da tensão alternada em contínua,
bem como seu efeito sobre diferentes capacitâncias com e sem cargas.

Também é possível observar através das figuras que, com o aumento da capacitância a
tensão ripple diminuiu, sendo que entre os dois retificadores estudados, o que possui a menor
tensão ripple é o de ponte de diodos, que possui um valor próximo da metade do retificador
de meia onda.

5- Referências
[1] D. S. Simeão, Roteiro do Exp. 4 - Fontes de Alimentação CC (Arquivo .pdf
disponibilizado pelo professor). Acessado em 22 de junho de 2022

[2] RMS Voltage Calculator, 2022. Disponível em:


https://www.allaboutcircuits.com/tools/rms-voltage-calculator/. Acesso em: 22 jun. 2022.

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