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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA

A POLITÉCNICA

INSTITUTO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO DE TETE


(ISUTE)

LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL 3o ANO

Tema: Pinturas de Edifícios

Discente:

Carlos Francisco Cabo


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Tete, Outubro 2022
Carlos Francisco Cabo
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Tema: Pinturas de edifícios

Trabalho de Pesquisa Apresentado a


Universidade Politécnica - ISUTE, como
requisito parcial para aprovação da cadeira:
Estruturas e Acabamentos de Edifícios
orientado pelo Docente: Engº. Paulino
Jequessene
Tete, Outubro 2022

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Índice
1.Introdução...................................................................................................................4

2.Objectivos...................................................................................................................5

2.1.Geral.........................................................................................................................5

2.1.2.Objectivos específicos..........................................................................................5

2.1.3.Metodologias........................................................................................................5

3.Pinturas de edifícios....................................................................................................6

3.1.Pintura e reabilitação de fachadas em edifícios.......................................................6

3.1.1.Escolha de materiais.............................................................................................6

3.1.2.Antes da pintura....................................................................................................6

3.1.3.Impermeabilização................................................................................................7

3.1.4.Andaimes, rappel ou bailéu..................................................................................7

3.1.5.Pinturas específicas para edifícios antigos............................................................8

3.1.6.Pintura De Prédios Em 7 Passos...........................................................................9

3.1.7.Pinturas perfeitas e duradouras...........................................................................11

3.1.8.A importância da pintura de fachada..................................................................12

4.Conclusão..................................................................................................................13

5.Referências Bibliográficas........................................................................................14

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1.Introdução

Uma grande parte dos edifícios antigos portugueses inclui o uso de um sistema de
revestimento exterior de paredes constituído por um reboco, eventualmente um
barramento e, em geral, uma pintura que normalmente é de cal.

Estes revestimentos têm como função básica proteger a alvenaria estrutural,


funcionando como camada de sacrifício: das acções de choque, da acção erosiva da
chuva e do vento, da acção destrutiva originada pela cristalização de sais solúveis nas
camadas superficiais da parede; da acção química da água da chuva (que vê o seu PH
elevado e consequentemente a sua agressividade diminuída ao atravessar em primeiro
lugar as camadas de revestimento) e de outras acções a que os edifícios estão sujeitos
nas suas condições normais de utilização.

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2.Objectivos

2.1.Geral

 Conhecer como é realizado as pinturas dos edifícios

2.1.2.Objectivos específicos

 Saber qual a importância da pintura para edifícios


 Conhecer os 7 (sete) passos da pintura
 Analisar os factos da pintura, tanto como as vantagens e desvantagens.

2.1.3.Metodologias

 Para o desenvolvimento deste trabalho, foram realizadas revisões bibliográficas


de artigos na Internet e livros procurando colectar e descrever informações sobre
a importância e técnicas empregadas no processo de recrutamento e selecção na
organização e formação de empresas, bem como identificar as competências
necessárias.

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3.Pinturas de edifícios

3.1.Pintura e reabilitação de fachadas em edifícios

Segundo Gonçalves (1997), A pintura de fachadas é muito importante para a


conservação dos edifícios. Os maiores inimigos da conservação dos edifícios é a água,
as diferenças térmicas e a poluição. Uma pintura em bom estado de conservação é
essencial para uma protecção eficaz. Desta forma, um bom estado de conservação da
pintura das fachadas permite uma economia considerável nos custos de manutenção de
edifícios e de consumo energético para o aquecimento e arrefecimento das casas.

3.1.1.Escolha de materiais
A escolha das tintas a utilizar deverá ser feita com especial atenção. Há muitas
formas de poupar numa obra mas, a qualidade das tintas nunca deverá ser descurada.
Infelizmente há muitas tintas de fraca qualidade no mercado.

Como escolher o tipo de tinta a utilizar. Por exemplo, se o seu edifício já tiver sido
pintado com tintas “membrana”, terá de ser novamente pintado com uma tinta do
mesmo tipo. Aproveitamos para ressalvar que existem novas tintas “membrana” que
permitem a libertação de água das fachadas de modo a que não se criem bolsas de água
como acontecia anteriormente.

Caso o seu edifício tenha sido pintado com uma tinta “acrílica”, terá de se optar
entre pintar novamente com uma tinta “acrílica” e pintura com tinta “membrana”. Caso
o edifício apresente fissuração uma forma de combate-la é precisamente com a
aplicação de uma tinta “membrana” pois esta apresenta uma maior elasticidade e
capacidade de cobertura.

Na pintura de muros, floreiras, não deverá ser aplicada uma tinta de membrana. Deverá
ser usada uma tinta que possibilite a passagem de água.

3.1.2.Antes da pintura

Antes da pintura deverá ser efetuada a abertura de todas as fracturas, limpeza e


posterior preenchimento com uma argamassa flexível. Esta argamassa deverá ser a mais
parecida possível com a existente mas, como é difícil de determinar exactamente a
concentração usada no reboco inicialmente aplicado, deverá ser usada uma argamassa
flexível. Se fosse usada uma argamassa mais rígida, a nova argamassa iria fracturar e

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inclusive fazer fracturar também os rebocos circundantes. Este é um dos erros mais
comuns na pintura de fachadas.

Para Gonçalves, Teresa (1994), O desconhecimento dos melhores métodos leva


muitas vezes a que se adicione mais cimento de forma a criar uma argamassa mais
resistente tendo o efeito contrário ao pretendido.

Deverá ser respeitado a aplicação de primários pois, permitirá a poupança de tinta e


consequentemente de custos, bem como uma melhor impermeabilização da parede.

As serralharias deverão ser limpas de toda a oxidação e ferrugens e tratadas. A


pintura de serralharias deverá ser executada com uma maior periodicidade que a pintura
de fachadas de edifícios.

Aproveite para executar uma boa lavagem de estores pois, raramente haverá um
acesso tão privilegiado (seja por andaimes, rappel, ou bailéu).

Aproveite também para trocar os mástiques (silicones) da parte exterior dos caixilhos.
Normalmente estes silicones têm um período de vida útil de apenas 8 anos.

3.1.3.Impermeabilização

Aquando a pintura de fachadas de um edifício deverá também ser tida em conta a


impermeabilização das juntas de dilatação. Este é um ponto muito sensível, é um dos
principais pontos de passagem das águas, em média a qualidade e vida útil das juntas de
dilatação não ultrapassa os 10 anos.

Também deverá ser tida em consideração a pintura e impermeabilização de guarda-


fogos e rufos bem como das chaminés.

3.1.4.Andaimes, rappel ou bailéu

Segundo Maria do Rosário (1994), A pintura com andaimes possibilita um melhor


acesso a todas as partes e os resultados costumam ser melhores. A vantagem também é
que uma pintura com andaimes pode ser facilmente fiscalizada. Caso seja esta a opção
tomada, tenha em conta a segurança contra roubos pois os andaimes podem facilitar o
acesso de estranhos. Para tal existem alarmes de andaimes e deverão ser recolhidas as
escadas de acesso aos andaimes todas as noites.

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Para a utilização do bailéu ou de rappel deverá ser confirmada uma boa zona de
ancoragem dos mesmos. A desvantagem é que estes métodos permitem descer mas não
efectuar movimentos horizontais e não facilitam uma correta fiscalização dos trabalhos
realizados. Prefira pintura a rolo a “pintura com pistola” pois a qualidade costuma ser
superior.

3.1.5.Pinturas específicas para edifícios antigos

Para Luís Augusto (1996), a face aos maus resultados das tintas “plásticas”, alguns
tipos alternativos de pinturas de fabrico industrial têm sido desenvolvidos,
especificamente para a conservação de edifícios antigos:

 As tintas de silicatos, geralmente silicato de potássio, que endurecem por


reacção com um suporte mineral. Estas tintas são normalmente denominadas
“tintas de organo-silicatos” por incorporarem também alguma percentagem de
resinas acrílicas;
 Certas tintas acrílicas de solvente;
 As tintas de silicone, ainda com pequena expressão no mercado nacional. Na
concepção destas tintas, os fabricantes procuram atingir as características
funcionais e estéticas mais adequadas à utilização em edifícios antigos.

Segundo Gonçalves (1994), A verificação ou comprovação, por fabricantes e


utilizadores, dessa adequabilidade é contudo extremamente difícil pois não existe ainda
uma metodologia própria, incluindo ensaios que traduzam as condições específicas a
que as pinturas estão sujeitas nos edifícios antigos.

Paradoxalmente, o problema põe-se também frequentemente com a pintura de cal.


De facto, em paralelo com o crescente interesse pela reimplantação das técnicas
tradicionais, subsiste no meio técnico uma desconfiança fundamental acerca da
durabilidade possível da caiações.

Para esta ideia muito contribui a memória das caiações rústicas, ainda em uso em
algumas regiões do País, que absolutamente careciam de renovação anual por serem
executadas com materiais de fraca qualidade, usando técnicas rudimentares, bem como
devido a terem também normalmente uma importante função anti-séptica.

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3.1.6.Pintura De Prédios Em 7 Passos

1.Pintura De Exterior

A pintura exterior exige uma preocupação com a análise do edifício e do seu estado.
Neste artigo iremos dar-lhe a conhecer os procedimentos e métodos de trabalho numa
pintura de exterior. Figura: 1

2.Métodos De Trabalho De Pintura De Prédio

 Lavagem

O processo da Pintura de Exterior começa com uma lavagem do edifício em todas as


paredes com equipamento de alta pressão à base de água e detergente neutros. Figura: 2

3. Restauro De Fendas E Paredes

Após a limpeza é necessário realizar um restauro de todas as fendas e fissuras na


parede. Ou seja, sem esta reparação a pintura de exterior não irá ficar profissional nem
será duradoura. Portanto, as fendas devem ser limpas, remover as partículas soltas e
posteriormente tratar com argamassas à base de cimento e resinas sintéticas. Figura: 3

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4.
Impermeabilização Das Paredes

Um edifício deve estar bem impermeabilizado, com produtos adequados e de


qualidade. Estes irão proteger as paredes e a própria pintura exterior de líquidos e
vapores. Também irá aumentar a durabilidade dos produtos e das paredes em bom
estado, que num longo prazo trará benefício financeiro e de qualidade de vida. Figura: 4

5. Aplicação Do Primário

A aplicação do primário na pintura de exterior é importante pois uniformiza a


superfície e prepara a parede para as restantes aplicações de tinta. Além de preparar a
superfície, cria uma barreira protectora e resiliente contra alcalinidade. Figura: 5

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6. Aplicação Da Tinta

Para uma diferenciação na finalização e aspecto da pintura exterior a tinta utilizada


faz toda a diferença. Portanto, não só tintas de qualidade são imprescindíveis tal como
um bom profissional para as aplicar. Figura: 6

7.Acabamentos E Limpeza

Segundo João Emílio dos Santos diz que para uma finalização da pintura exterior
não devemos desprezar os processos de acabamento. Como tal, para um trabalho final
de qualidade, há todo um processo de remoção de acessórios ao trabalho, redes,
andaimes e uma limpeza geral na área de intervenção, deixando tudo como novo.
Figura:7

3.1.7.Pinturas perfeitas e duradouras

No sentido de garantir uma pintura perfeita, duradoura e com a máxima aderência,


investimos em materiais e produtos de qualidade superior, concretamente tintas e
primários adequados ao tipo de fachada de cada prédio ou condomínio.

Mas não só. Para uma superfície uniforme e sem imperfeições ou rugosidades, antes
da pintura do prédio, os nossos técnicos procedem à lavagem das fachadas com um

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sistema de alta pressão, a qual permite eliminar toda a sujidade, ferrugem e vestígios de
infiltrações ou humidade, bem como ao preenchimento de fissuras, bolhas e
descascamentos de parede.

Em todas as situações, damos garantias absolutas de realizar um trabalho 100%


seguro, eficaz e nos prazos acordados com os clientes. Assim, não procure mais. Confie
nesta equipa profissional para a pintura de prédios! Contacte-nos para mais informações
ou pedidos de preços com um orçamento grátis. Ligue e comprove, por si, a eficácia do
nosso trabalho.

3.1.8.A importância da pintura de fachada

 Investir na pintura de fachada é fundamental para a preservação da estrutura


predial.
 As fachadas são todas as faces exteriores de um edifício: a frente, os lados e o
fundo.
 Quando é feita a pintura na fachada, a estética e a conservação do prédio são
mantidos com a utilização desse acabamento.

Segundo Gonçalves (1994), A pintura contribui na redução do aparecimento de


fissuras, infiltrações ou algum tipo de dano no edifício, que podem surgir ao longo do
tempo devido às mudanças climáticas que ocorrem a todo momento.

Dessa forma, a pintura de fachada não se limita a uma simples aplicação de tinta, pois
seu foco é reviver as paredes desgastadas, realçar os detalhes arquitetônicos, e conservar
o edifício em sua melhor forma.

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4.Conclusão

Uma grande parte dos edifícios antigos portugueses inclui o uso de um sistema de
revestimento exterior de paredes constituído por um reboco, eventualmente um
barramento e, em geral, uma pintura que normalmente é de cal. A existência e o
correcto funcionamento destas camadas de sacrifício é pois fundamental para impedir a
degradação da estrutura do edifício. Contudo, como devido à sua função sacrificial, a
degradação dos revestimentos ocorre natural e progressivamente no tempo, é necessário
proceder frequentemente a reparações pontuais ou mesmo, quando a degradação se
torna muito extensa, à sua substituição periódica.

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5.Referências Bibliográficas

1- GONÇALVES, Teresa; VEIGA, Maria do Rosário – Acabamentos para paredes


exteriores de edifícios antigos. Proc. Encontro 1997 Materiais de Construção,
Inovação e Qualidade. Lisboa, ISMAG, Maio de 1997.
2- GONÇALVES, Teresa Diaz – Compatible renders for the conservation of
ancient buildings. Proc. Workshop on Compatible Restoration Mortars for the
Protection of European Cultural Heritage. Athens, National Technical
University of Athens, December 1998.
3- GONÇALVES, Teresa; VEIGA, Maria do Rosário – Estudo de argamassas de
reboco para o Convento de Jesus, em Setúbal. Lisboa, LNEC, Outubro de 1997.
Relatório 236/97-NCCt (confidencial).
4- GONÇALVES, Teresa; VEIGA, Maria do Rosário – Revestimentos de cal aérea
usados na reabilitação da Torre do Relógio, em Santarém. Lisboa, LNEC.
Relatório em preparação (confidencial).
5- GONÇALVES, Teresa Diaz – Guarnecimentos tradicionais para paredes
exteriores de edifícios antigos. Lisboa, LNEC, Janeiro de 1996. Relatório 11/96-
NCCt.
6- LEITÃO, Luís Augusto – Curso Elementar de Construções. Lisboa, Imprensa
Nacional.
7- SEGURADO, João Emílio dos Santos – Acabamentos das Construções. Lisboa,
Livraria Bertrand, Biblioteca de Instrução Profissional.

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