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PROJETO Os Puritan#s Sola scriptura, sola grotio, solo fide, solus Christus, soli Deo gloria OS PURSTANOS 2 Algreja @ as Criancas + 02 iPequenas @ 0 Culto a Deus + 03 Catecismo de Westminster + 06 ‘AFamilia Pactual + 07 ‘Mary para Christopher Love ~- 12 Filhos ria Congregagao + 13, fissdo de Fé de Westminster + 15 fangelho aos Filhos da Alianga + 16 is © Professores como Exemplo-« 21 Os Puritanos e 0 Ministerio = 22 f a Deus nos Quatro Evangelhos + 26 Recuperando a Palavra- 31 Batismo Infantil + 33 Catecismo de Heidelberg = 37 Santa Claus (Papai Noel) + 38 A Igreja e as Criangas REVISTA 0S Manoel Canuto PURITANOS wx War 2005 exemplo de vida que vivenc'am. Mas a lareia tem uma obrigagao importante neste sentido. Quando falo Igreja, falo sabre a camunidade de fieis de uma congregagao | Wass local. Qual tem side a qualidade do ensina em nossas igrajas as nossas criangas? O material | stmt Ae que é usado tem sido adequado? Os professores sabem o que é a fé reformada? Seré que os | Lnmenmin sian professares tém se preocupado mais em ensinar a verdaoe de Deus au apenas entreter as | Shunstn, 0 5 majores mestres das criangas séo seus pais. Tanto pelo que ensinam como pelo ‘lia ea ana ccriangas com brincadeiras, ou, quando muito, contando histérias da Siblia com um enfo- | teri ro ainess que moralista? Os Conselhos das igrejas Presbiterianas/Refarmadas, os seus presbiteros, | HA Ethex. ednoa tna ‘fm supervisicnack esta area, tém se preocupado em que na igrajas as eriangas recebam ensino puro, rca e bblice? Este trabalho tem de ser conjunto. Precisamos de profestores capacitado, treinados, com uma mentaldade reformada para que as criancinhas cresgam no apenas tendo na lembranga a graga de Deus e Sua soberania, mas também a responsabilidade de viverem | Farsi vidas piedosas econsagradas. Sit eta Para isso as laeias precisam rever seus objetives na educagio infantil Isso parece = muita exigente, mas & verdade ¢ que boa part das iorejasnéo eSthebservando seus objetivos educacionais. Quais se riam ests objtivos? 1)Conhecer em o Antigo € 0 Novo Testamento. 0s pratessorestém necessdade de trabalhar com as Escrituras com cenhecimenta ample das dovtrinasbilicasretormadas, dos livres da Biblia, capacidace de fazer estos biblicos, entender o cerne do Evangelho, da Lei de Deus. Gons comentrioe biblcos serto necesariae, cursos, com “vistas 80 Aaperfeigoamento dos santos... para a edifieagaa do corpo de Cristo” (EY 412). 2)Conhecimento doutrinério. € nscessirio que 05 mestres eanhegam as grandes doutrnas da Palavra de Deus para prepararem a5 criangas a naturalmenteenfrentavem 0s lobos ¢ os ventos de dovtrinas estranhos & Palavra de Deus. Para isso € necessirio 0 ensina dos catecismes. Eles sdo uma grande fonte de ensina da Palavra de Oeus. Em nossa nagio esta rica nem sequer foi conhecida no passade, tlvez com pouguissimas excegaes e por isso no pode- ‘mos dizer que fo esquecida, > )Passar para as eriangas uma vio eristé global. crianca deve vor © mundo como ele de fato &. Saber © que a jaria, por ave igrsia deve ser confessional, entender anatureza humana, 9 que €adorar a Deus ¢ cama fazé-, 0 ‘ue Cristo veo fazer neste mundo, ¢procurar despertar nas criangas a sua vocasae e tabalha.O que se desea incuir 19s pequeninos & una mente cristé © prepard-ls a enfrentar as tentagdes e agressividades deste mundo, As criangas devem saber até sobre o pensamento feminist, pragmatism, mundan’smo e ver e que est errado com tudo isto. N&O subestimemos a compreensso de uma eriangs 4)Pratiea crista. Ensinar coma viver de modo prétic. Nao adianta saber o cue significa, ou © que es certo © errado, mas pratcar a fe erst 1x0 as ard idenifear aqueles que falar, mas n8o praticam. Nao adianta ensinar & rianga a no ser cobIgosa, mas precisamos ensinar como lidar com odinheiroe como canter com alegriae volun- tariamente com gratido no coragao para reina de Deus smn aquelas ameagaslegalstas. A erianga deve entender 0 poraué © camo guardar e @ amar © Dia do Senor. Que elas, neste aa, possam no 56 dizer, mas sentir: “Alegreme «quando me oisseram: Vamos & casa do Senhor" S)Exigir dos presbiteros. Devernos desafia-los a viverem de modo digno para a tarefa a qual foram chamados. Desatid-los a mostrarem-se de fato pastores que amam sus avelhas. Que sto 08 guardides da verdade doutrindria. Que dlevem respeitados exatamente como um pai. Eles nfo devem ser temidos das crlangas, mas amados poraue s80 08 que 2elam por suas wis. ‘iEnsinar as eriangas a asistirem aos cultos junto com seus pais no 38 para aprenderem com eles come ado rat, mas porque eas s4 parte do pove de pacto e porque Deus ama a congregagae reunida adorande, evemos ensina las a louver a Deus com o cdntico dos sles € gratidSo no coragie com diz a Confssdo de Fé de Westminster 7)Ensinar is criangas que “Se o Senhor néo edificara casa em vio trabalham os que aedificamn; se o Senhor rio guardar a cidade, em vlo vigia a sentinela’, Se clas © nds, nfo suplicarmos & Devs por tudo iso, 0 trabalho serdiem vio, Temos de inculcar nas criangas dots preceitoshésicos. Deus é Soberane, mas nbs somos responsivels Deus nos dé irejas que assim procedam com as criangas, com noes fils, os flhoe a alianga, Amém ! 2 Revista Os Puritanos As Criangas Pequenas e o Culto a Deus Randy Booth somos criancinhas, como Jesus indicou quando disse a seus discfpulos: “Filhinhos, ainda um pouco estou convosco’ (Joao 13:33). Portanto, em principio, esta claro que as criancas peauerias devem adoré-Lo. Mas ha um outro sentido em que falamos “criangas pequenas”, € que, claro, se refere a bebés que ainda dao os primeiros pasos. Que obrigacaa tém eles, se tém, no culto a Deus e, mais particularmente, que lugar eles tém, se tém, na reunido de culto a Deus? ‘Como povo de Deus, nés devemos nos regozilar ao ouvir barulho de criangas em nosso melo, Isso € uma in- dicagae da béngao que elas tém na alianga do dom da vida, Deus dessa forma aumenta o niimero do Seu povo e avanca seu reino através das geracoes. Mas isso significa que, sem excegdo, as criancas devern sempre estar presentes com seus pais na congregacao? Este artigo busca oferecer algumas diretrizes biblicas tanto para pals de criangas pequenas como para a congregagao ao se reunir para adoracao Cc siangaspequenas dem parlpar do uo a0Serbor? Be, encarta sentido a Bla dz que ada ns AMENOR DAS CRIANGAS E CAPAZ DE APRENDER GRANDES COISAS Criangas pequenas sao esponjas quando se trata de absorver nova informagdo. Em Lucas 1:44 a Bit gistra esta assertiva de Isabel, a mae de Jodo Batista, quando ela ouviu Maria: “Pols, logo que me chegow aos ouvides a voz da tua saudagao, a crianga estremeceu de alegria dentro em mim”. Mesmo quando eles parecer ndo estar prestands atencao, as criangas menores com freatiéacia nos surpreendem quando as ouvimos recitar ‘exatamente 0 que n6s perisévamos que eles tinham deixado passar (4s vezes, para nosso deleite ou desgosto). A partir do momento em que uma crianga nasce (ou talvez mesmo antes disso), os pais comegam a ensinar seus filhos falando, cantando e praticando perante eles a vida crista, 0 fato de elas ndo poderem articular ou imitar imediatamente tudo 0 que compartilhamos com elas nao nos leva a parar ¢e ensiné-ias, Nés sabemos que logo elas vao pegar e imitar 0 que Ihes foi ensinado, Mesmo que a crianga nao entenda tudo 0 que esta fazendo, ela estd aprendendo que essas séo as coisas que o povo de Deus faz. No seu tempo ela entenderd 0 porque. ‘Nao ha nada mais importante para uma crianga aprender do que o culto @ Deus, privado e na congresagao Essa é uma das principais obrigagées de todas as criaturas de Deus. Assim como ensinamos nossos filhos a andar e a falar, ao mesmo tempo nés deveriamos diligentemente ensind-las as Escrituras e como elas devem adorar a Deus ao "sentarem em sua casa’, ao “andarem pelo caminho’,, ao “deitar’, ao ™ levantar” (Dt 6:6-7). és temos um exemple claro na Biblia da importéincia desse treinamento desde cedo encontrado em 2 Timéteo 3:15, onde o apéstolo Paulo escreve a Timbteo, dizendo: “E que desde a inflincia sabes as sagradas letras que podem tornar-te sabio para a salvacao pela fé em Cristo Jesus." A palavra grega para “infdncia” neste texto € @ palavra usada para descrever um bebé de berco. Sem dtvida, o infante Timéteo ouviu a palavra de Deus da boca de sua mae fiel Eunice e de sua avé Léide desde que nascet, Ser adulto nao & garantia de que se aprender ou compreenderd a verdade de Deus. Jesus ¢ grato porque a verdade € revelada mesma aos imaturos: " Naquela hora exultou Jesus no Espirito Santo e exclamou: Gracas te dou, 6 Pai, Senkor do céu e da terra, porque ocultaste estas cousas aos sébios ¢ entendidas, ¢ as revelaste ps pequeninos. Sim, 6 Pai, porque assim foi do teu agrado” (Lc 10:21). Enquanto possa ser um mistério para 05 adultos, contudo Deus & claramente capaz de se comunicar com e receber louvor até mesmo de hedés. De fato, ngs lemos a profecia no Salmo 8:2 de que, na verdade, € assim que acantece; uma profecia que foi cumprida em Mateus 21:15-16: “Mas vendo os principais sacerdotes e os escribas as maravithas que Jesus fazia, ¢ 08 ‘meninos clamando: Hosana ao Filho de Davi, indignarani-se, © perguntaram-lhe: Quves 0 que estdo dizendo? Respondeu-Ihes Jesus: Sim; nunca testes: Da boca de pequeninos e criancas de peito tiraste perfeito lowvor?"” Embora 0s cristaos nao devam ser misticos, entretanto, também nao devemos rejeitar o fato de que hd mistérios nos caminhos de Deus, © que o Espirito, assim como o vento, "sopra onde quer” (Jo 3:8) CRIANCAS SAO MEMBROS DA COMUNIDADE DO PACTO N6s precisamos entender de forma clara que todas as promessas de Deus com relagdo ao pacto pertenicem a “tie teus filhos”. 0s filhos da alianga séo membros da comunidade da alianca e tm direito a seus beneficios Assim como a circuncisao era um beneficio para os judeus ('Muita, sob todos os aspectos” (Rm3:2)1, assim também, aqueles que receberam o sinal do pacto e selo da batismo tém todos os privilégios do pacto. Paulo 3 Revista Os Puritanos Randy Boo especiaimente aponta para o fato de Nao hé nada mais importan- ue © principal privilégio deles é que te para uma crianga apren- a eles foram dados “os ordculos de | der do que o culto a Deus, privado e na congregacao. Essa é uma das principais obrigagdes de todas as cria- turas de Deus. Deus’. Em outras palaveas, a Pala- vra de Deus é dada a todos os mem- bros da comunidade do pacto, in cluindo as criangas pequenas. Quando Moisés reuniu a congre- gage do Sentor, pelo que Deus os estabeleceu como ‘Seu povo da alianga, a congreaagao estava toda inclu ida: “ Vés estais hoje todos perante o Senhor vossa Deus: os cabecas de vossas tribos, vossos ancigos e os vossos oficiais, todos os homens de Israel: 0s vossos ‘meninos, as vossas mulheres, ¢ 0 estrangeiro que est no meio do vosso arraial; desde 0 vosso rachador de Jena até ao vosso tirador de Agua; para que entres na alianga do Senor teu Deus, € no seu juramento que hoje 0 Senbvor teu Deus faz contiga; para que hoje te estabelega por seu povo, e ele te seja por Deus, como te tem prometido, como jurou a teus pais, Abraao, Isaque € Jacé. Nao é samente convosca que faco esta alianga, # este juramenta, porém com aquele que hoje aqui esté conosco perante 0 Senhor nosso Deus, € também com aquele que nao estd aqui hoje conosco” (Wt 29:10-15). 0 pacto de Deus com seu povo obviamente inclui nao apenas seus filhinhos, mas até mesmo aqueles, ainda nao séo nascidos. Esse pacto continua na Nova Alianca, onde a promessa € ratificada no dia de Pentecoste: “Pois para wis outros & a promessa, para vossos filhos, e para todos os que ainda esto lange, isto é para quantos 0 Senor nosso Deus chamar” (At 2:39). As epistolas do Novo Testamento so com fre- qiéncia enderecadas aos membros constituintes da familia da alianca, Le, maridos, pais, mulheres, maes, filhos e servos (et. Et 5:6; Cl 3:18-25). (05 fithas eram centrais na obra da Antiga Alianga , sendo que a Nova Alianga nao é sendo uma expan so da Antiga Alianca, eles continuam a ser centrais| na obra redentora de Deus entre Seu povo, No cora- ‘do da alianca de Deus com Abraao estava a condigao ‘que Deus estabeleceu a Abrado: “Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem 0 caminko do Senhor, e prati ‘quem a justiga € 0 juizo; para que 0 Senhor faca vir sobre Abrado 0 que tem falado a seu respeita” (Gn 18:19) CRIANGAS PEQUENAS DEVEM SER INCLUI- DAS NA ASSEMBLEIA DO CULTO PUBLICO? Esta é uma importante pergunta. Nés encontra- mos precedentes bilicos tanto para resposta afirma- ‘iva como para negativa, ou talvez melhor dizendo: as vvezes, sim; € as vezes, nao. Com frequéncia, quando a Biblia se refere & assembléia do povo de Deus ou & cangregagéio, as criangas menores esto incluldas, Por 4 exemplo, em 2 Crénicas 20:13: “Todo 0 Juda estava em pé aiante do Senihor, como também as suas erian- a5, as suas mulheres, @ os seus fi- hos"; © em Josué 8:38: °Palavra nenfuma houve, de tudo 0 que Moisés ordenara, que Josué nao lesse para toda a congregagao de Israel, e para as mulheres, € os meninos, € 0s estrangeiros, que an- davam no meio deles”. Da mesma forma, em Joe! 2:15 nds lemos: “Tacai a trombeta em Sio, promulgai um santo jejum, proclamai uma assembiéia solene. Congregai 0 povo, santificai a congregagao, ajuntai os anciaos, reuni 0s filhinkas e 05 que mamam; saia 0 noivo de sua recdmara, e 2 noiva de seu aposento.”” Logo apés este chamado de trombeta nesta profecia (2:28-32), Pedro nos diz que Joe! estava falando do derramamento do Espirite Santo no Dia de Peniecoste. 0 proprio Jesus pensou que era apropriado que criangas fossem trazidas a sua presenca: Marco 10:13-16: “Entdo the trouxeram algumas criangas para que as tocasse, mas os discipulos os repreen- diam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse- ines: Deixai vir a mim os pequeninos, nao os embaraceis, porque dos tais & 0 reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem nao recsber 0 reino de Deus como uma crianga, de maneira nenkuma entrard ele. Entao, tomando-as nos bragos e impondo-thes a5 nds, as abencoava.” Novamente, a palavra are- 92 usada agui & “bebés". Parece sar um erro proibir mesma as menosres criancas de partieipar do culto a Cristo Como regra, os fithos da alianga devem estar pre- sentes com a congregacao no culto, Eles fazem parte do corpo undo & por isso devem fazer parte do culto unico. 1350 faz parte da essncia de quem eles sdo como filhos do pacto, contudo, isso nao ¢ o mesmo ue dizer que seja sempre necessario que esses pequeninos estejam presentes em todo tipo de reu: ido congregacicnal. Algumas reunides podem nao ser apropriadas para criancas muito gequenas, No Vetho Testamento nés vemos que trés vezes ao ano apenas 0s homens apareciam perante o Senhor, e em Neemias 8:2 nés lemos: * Esdras, 0 sacerdote, trouxe 2 lei perante a congregacao, assim de homens como de inulbieres, © de todos a5 que eram capazes de en- tender 0 que ouviam. Era o primeiro dia do sétimo més.” Algumas reunides podem ser especialmente engendradas para homens, ow pastores, ou alguma ‘utra ocasiao especial. Elas podem ser muito longas para criancas pequenas, como no caso de conferén- clas com miltipias sessoes, ou (como tio caso citado acima) 0 assunto simplesmente esteja além de sua compreensao, Contudo, essas reunides sao primaria- mente mais para instrugao do que para culte Revista Os Puritanos TREINANDO CRIANCAS PARA 0 CULTO Quando criangas so trazidas 20 culto é essencial que o5 pais estejam conscientes do fato de que nao basta que simplesmente elas estejam presentes, mas também que elas devem ser treinadas no modo apro: priado de cultuar, As eriangas devem ser ensinadas a sentar e permanecer quietas em respeito a seus pais ¢ ‘40s outros, € devem também aprender que a razao disso é a honra e a adoragao a Deus. Os pais, da mes- ma forma, tem uma obrigacao para com os outros adoradores e para com o proprio Deus em nao permi: tir que seus fithos se distraiam no culto. E responsabi- lidade dos pais ensinar, disciptinar ¢ manter controle de seus fihos no culto. 0 objetivo é treinar as criangas a exercer auto controle e aprender como adorar. 0s pais devem estabelecer de forma clara as re gras de comportamento para suas criancas, assim como ajudé-las a entender a razdo por que elas estdo no culto, Durante 0 processo deste treinamento as ccriangas inevitaveimente cruzaraa linhas e precisarao de mais ensino, reprovacao, correcao e instrugao na justiga (2 Tm 3:16). Eu mencionei na introdugao que as congregacdes “deveriam se regozijar ao wir 0 barulho de infantes ep) seu meio". Um dos sons sobre © qual elas deveriam se regozijar é os som da discipli- na: uma crianga sendo discretamente corrigida por seu pai ou mae, ou até o som ocasional de choro ao serem elas levadas do santudrio para uma forma mais intensa de repreensao. Pais com criangas muito pequenas, ou aqueles com filhios no processo de serem treinadas, deveriam sen- tar préximo a porta e estar preparadas para discreta- mente sair do santudrio, se seus filhos comecarem a chorar, ou, do contedrio, distrairéo os outros. Um choraminga ou acalento ocasional é normal e geral- mente no requer muito mais que pegar a crianga ‘embala-la ou dar-Ihe paimadinhas nas costas. Contu- ‘do, 8¢ 1ss0 nao for o suficiente para sossegar a crianga, 0s pais devem, por cortesia € respeito pelos outros & pelo culto, retivar seu filha da assembléia até que ele tenha sido acaimad Criangas que estdo comegando a andar sao um desafio diferente para os pais. A esta altura elas deve- riam estar treinadas a entender 0 que a palavra “nao” significa e deve-se esperar que permanecam sentadas durante 9 culto tranqiiilamente. Se fracassarem em fazer assim, entao elas devem ser tratadas como em qualquer outra desobediéncia obstinada (i.2., pecado) € a disciplina apropriada deve ser aplicada. Todos nés entendemos que elas sdo “eriangas pequenas”, mas lembre-se, nossa responsabilidade coma pais € trazé-las & maturidade ensinando-as 0 que devemnas e insis: tindo que elas obedegam. Se uma crianga est geniosa porque esteve Revista Os Puritanos Como regra, 0s filhos da alianga devem estar pre- sentes com a congregacao no culto. Eles fazem parte do corpo unido e por isso devem fazer parte do culto doente, ou est nascendo dente, ou tem alguma outra razio legitima para nao se sentir bem, entdo, talvez, nao seja adequado que ela esteja presente com a con: gregacao nesse dia, Entretanto, mesmo cansada ou doente as criancas ndo deve ser permitidas que pe- quer, Algumas sugestdes praticas para pais de crian- gas que estao camegando a andar sao’ 1. Fique certo de que vocé deixou claro quais sdo as regras de comportamento com relacao 0 que vocé espera de seu filho durante 0 culto (ex: nao falar, nao fazer outros barulhas, me xendo-se, rasgando papel, darido voltas ao re- dor do assento, etc.) 2. Ensine-o sobre 0 que é 0 culto, usando ter- mos apropriadas para a sua idade, Pratique durante 0 culto doméstico como eles devem se comportar no culto puiblico: ensine-os a ficar ‘quietos quando a Biblia é lida, a ouvir 0 prega- dor, € a cantar salmos e hinos. Se vocé faz culto reguiarmente € com ordem em casa, voce nao devera ter problema no culto publico no Dia do Senhor 3. Pais saber quais sao as necessidades de seus fithos, Algumas criangas precisam queimar um pouco de energia (ex: correndo e brincando), fenquanto outras é melhor que nao se firam an- tes ou entre os cultos. Em ambas, os pais sao responsaveis por ajudé-1as a estarem prepara- ‘das para a culto e as crianas tém 0 dever de ‘obedecer aos seus pais ¢ a se conduzirem de manera respeitosa. 4. Leve-05 @ sala de descanso € para tomar gua antes ou entre 0s cultos. 5, Se seu filho quebrar as regras durante o culto, © uma corregao menor nao o fizer se conformar, fentdo 05 pais deverao retirar-se com a crianga, disciplina-ia e trazé-la de volta, Leva-la sim- plesmente para fora do culto ou levé-la a sala de bergo sem disciplina nao funcionara. Eles sim plesmente aprenderao que seu mau comporta- ‘mentoros habilita a manipular seus pais 6. Quando os pais ensinam a seus fillios de for- ima cansistente que o que eles dizem € sério e os unirdo de forma consistente se eles nao obede- ‘cerem, suas criangas estardo mais inclinadas @ tender & correcdo sussurrada durante o culto. 7. Os pais devem ter em mente que 0 “culto de uma crianca que esti aprendendo a andar” vai parecer diferente do culto adulto. Elas podem segurar 0 hindrio de cabeca para baixo, ou dizer amém na hora errada. Algm do mais, isso variara de crianga para crianga e elas nao aprende- rao todas do mesmo jeito ou no unido. | mesmo passa. 0 importante é que Ito a Deus Randy Booth las estdo aprendendo como ado- rar E SOBRE BERCARIOS? dbvio que nas Escrituras hé um silencio sobre aquilo que passamos a chamar de bercdrio. O principio bibli- co que governa esta questao ¢ 0 fato ‘shama a fazer de que os pais sao responsdveis por seus filhos. A igre- ja nao term nenhuma abrigagao especifica de providen- iar servigos com criangas, embora certamente obras de misericérdia possam conclamar por ajuda volunt’- ria em circunstancias especiais. Todos vimos com sim- patia 05 fardos de uma mée ée primeira-viagem ou ‘uma mae com muitos filhos. As vezes, ela se sente sobrecarregada com suas responsabilidades e pode pensar: “Nao vale a pena ir 4 igrela, se tenho que li- dar com todas essas criangas." Talvez as sugestbes seguintes possam ser de alguma ajuda: 0s pais deveriam providenciar algum tempo livre ara as maes durante a semana, cuidando das crian- {a5 eles mesmos ou pelo menos assegurando que sua esposa tena outra forma de assisténcia de seus cons- tantes labores. Isto evitaré que 0 domingo parega ser © Gnico tempo que ela tenha uma folga. 1. Membros regulares da igreja devem trazer seus filhos a0 culto 0 mais cedo que puderem, a fim de comegar a treind-los em uma das coisas ‘mais importantes que Deus nos chama a fazer adorar. 2. Membros amigos na igreja ou parentes po- dem ser chamados para auxiliar nessa tarefa de ajudar com as criancas durante o culto, es- pecialmente quando hé muitas criangas para cuidar. 3. 0s didconos devem assegurar que 0s assentos préximos & porta do santuario permanecam disponivels para pais com criancas pequenas 2 fim de facilitar melhor uma saida necesséria. 4. 0s diaconos, onde for posstvel, poderiam providenciar uma “sala do choro' para'maes € seus filhos. Essa sala poderia ser equipada com | Membros regulares da igre- | ja devem trazer seus filhos | a0 culto imediatamente, a importantes que Deus nos som, video ou um vidro com pelf- cula espelhada de modo que as mes possam ainda receber alau- ma porcao do culto, se elas pre- cisarem sair terporariamente. 5. Uma lista de voluntarias para orar, ‘trabalhar no bergario deveria ser ‘mantida em caso de necessidades especiais, es- pecialmente para visitantes cujas criangas pos- sam nao ficar sob controle ou nao estar prepa- radas para permanecer sentadas durante 0 culta. cONCLUSAO Obviamente, criancas pequenas devem fazer parte do culto. Elas estao prontas para participar junto com a congregagao tAo logo os pais assumam a responsa- bilidade de ensinar, treinar e disciplinar seus filhos para 0 culto. Certamente, ha excecdes em que nao ser6 sibio ou apropriado que criangas pequenas este- jam presentes numa reunigo congregacional. Nesses casos, embora 95 pais continuem responsaveis pelo cuidado de seus filhas, um bercavio voluntario poder se constituir um genuino servic cristo para se lidar com essas necessidades tempordrias. Quando os pais levam a sério sua responsabilidade em treinar seus fi- thos para participar do culto do Senhor (respeitando as necessidades dos outros presentes), entdo seus ppequeninas serdo um deleite para todos: especialmen- te para 0 Senhor. Da mesma forma, a paciéncia, ora g0es # auxilio dados a esses pais e criangas pelo resto da congregagao facilitara a preparacao dos filhos da alianca para 0 culto. Esse lator seré muito valido ‘quando outra geracdo de criancas for habilitada para servir € adorar fielmente ao nosso alorios0 Deus. Robert [Rant] Booth tem sida pastor da lareia Presbiteiana do acta da Graga (PCA) em Texarkana, Arkansas, nas ditimos 16 ‘nos, Ele também serve come detor da Covenant Media Founda tion, & um membre do corpo docente da Veritas Classical Chistian School, e € @ autor da lvro Flos da Promessa. Extraido com auto Fizagdo do Ordained Servant al. 8, n° 4 (Cutubeo 1999) C alae: sae een, us so membros a aja vsve dyer se Revista Os Puritanos A MULHER REFORMADA A Familia Pactual* en que 0 fazemos, e como o fazernos. Talvez seja esse o ponte onde deixamos de falar com clareza. Até nas igrejas e familias onde a teologia ¢ exata, demasiadas vezes a metodologia para edificar familias é mes clada, As igrejas e as familias pegam o mais recente livro pratico sobre casamento ou como see pais. Nés supe mos que se funciona, deve ser correto, seja qual for a tealogia subjacente. Olharos o produto tempordrio em ve2 da verdade da Palavra de Deus. E ainda fazemos uma dicotomia perigosa quando separamos dautrina cor reta de vida correta. Desligar 0 compartamento da crenca rouba do comportamenta a vitalidade, a integridade a longevidade. Quando voltamos aos caminhos antigos, somos lembrados de que a familia existe dentro da esfera do pacto. Cada familia individual deve dar as maos as outras na comunidade da fé e declarar sua interdependéncia. Vamos pensar sobre o ambiente da vida pactual na comunidade pactual, analisando e aplicando varias ca- racteristicas do pacto, da alianga. Antes de fazer isso, deixe-me dar énfase ao fato que familia pode significar um esposo, esposa e filhos, ou pode significar um pai au mae s6, ou av6s, ou uma pessoa solteira, Qualquer que seja a configuragéo, se a pessoa ou as pessoas si cristas, esta familia existe dentro da esfera do pacto. 0 pacto da graca é 0 que cremos, mas a natureza do pacto também precisa determinar o que fazemos, por CARACTERISTICAS DO PACTO No livra Heirs of the Covenant, eu apresentei varias caracteristitas do pacto que poder nos ajudar a pensar « viver pactualmente. Aqui farei a aplicagao destas a familia. 0 pacto é relacional. 0 Deus do céu ¢ da terra é um Deus pessoal que estabelece uim relacionamento pac ‘ual intimo com seu povo. Ele se liga a nés em fidelidade pactual. Os nossos relacionamentos de uns com os outros devem espelhar relacionamento dele conosco. Este é um modelo relacional fundamentado em doutrinas tals como justificagao e a adogao. Deus nos declara justos a seus clhos com base nos méritos de Cristo. Ele nos dota como seus filhos e nos aceita em sua familia, ndo por causa do nosso desemenho, mas por causa de sua graca. Sdo estas as razbes pelas quais n6s aceltaras € amamos uns aos outras. Nossos relacionamentos nia familia nao tém a ver com viver & altura das expectativas uns dos outros. Mas aceitar uns aos outros e refletir a graca de Deus uns aos outros, & medida que varros sendo transformados pelo poder do Evangelho. 0 pacto é iniciado soberanamente. Quanto mais entendemos essa iniviativa divina, mais entendemos que nao merecemos nada, mas que nos fol dado tudo, Saber isso produz uma tumildade que nos liberta para fazer “snada...por partidarismo ou vangléria, mas por humildade, considerando cada um 0s outros superiores 2 si mesmos. Nao tenha cada um em vista © que é propriamente seu, sendo também cada qual o que & dos outros” (FI 2:3-4). Isto descreve um abrigo seguro da graca 0 pacto é sustentado soberanamente e por isso é eternamente seguro. A conianca de crer em “Confia 2s teus cuidados ao Senor, e ele te susterd; jamais permitiré que o justo seja abalado” (S| 56:22), d& seguran- gaepazaum lar 0 pacto é Trinitariano, & unidade da Trindade se evidencia na obra da criagao ¢ redencao. Esta unidade de propésito deve ser refletida no casamento. 0 principio de unidade/diversidade também deve ficar evidente na ‘comunidad pactual 0 pacto é corporativo. A salvaceo é pessoal, mas Deus nao trata canosco somente como individuos. Ele nos adota em sua familia. Trata conosco came filhos. Somos uma familia da fé, uma comunidade pactual. Esses relacionamentos ndo so apenas uma questo de gosto, de opGdo pessoal, ou nosso bom julgamento em escolher- nos uns aos autros. Esses relacionamentos sio projetados soberanamente 0 pacto é “generacional”, ligado a geragdes. A Biblia da énfase, do comeco ao fim, a uma geragao con. tar & geracdo sequinte as feltos louvveis do Senhor e as maravilhas que Ele realizou. Encontramos repetidas ordens dadas aos pais e & comunidade pactual para que instruam e nutram os seus filhas. 0 pacto é compassivo. Deus & um Deus de compaixéo. Precisamas ensinar nosso filhos e netos como amar € culdar dos outros porque esta & uma expressao de nossa teologia. E & maneira do pacto. £ a maneira de Crist. 0 pacto é integrante. 0 pacto € 0 fio que une a Biblia toda. 1ss0 nos dé uma visao global que abarca tudo, uma estrutura integrada para se pensar sobre a verdade de Deus e para se aplicar essa verdade em tudo na vida. © pacto nas liberta da tendéncia de apontar esforgos em direczo @ uma mudanga comportamental a parte da 7 Revista Os Puritanos Susan Hun ‘raga. Uma abordagem pactual oferece fronteiras se- ‘uras dentro das quais ha espaco para uma flexibil dade criativa. 0 pacto é exclusive. “Wao terds outros deuses diante de mim. Nao fards para t imagens... Nao as adorarés, nem thes dard culto; porque eu sou 0 Se- inhor, teu Deus, Deus zeloso..." (Ex 20:3-5). Nem nés, nem nassos filhos podemos servir a dois mestres (Mt 6:24), Precisamos ser vigilantes em guardar nossos, filhos contra 05 Idolos de hoje. O pacto é inclusivo, Somos comissionados para um fim: “ide por todo 0 mundo regal o evangetho a toda criatura’” (Mc 16:15). Noss0s lares devem ser focaliza- dos para fora. Nao devemos ser s6 lugares de graca para nossas familias, mas nossos coragées ¢ nossas portas devem estar abertos para receber 0s outros. Quanto mais se aprofundam nossas raizes na ver- dade biblica, mais estavel nossa Arvore genealégica.. Entao fiquem comigo enquanto acrescentamos outra caracterfstica do pacto que é especialmente aplicével a este ivro 0 PACTO E FAMILIAR Desde 0 principio Deus operou através de familias, Ele estabeleceu o casamento, e ele ordenou que Ada0 © Eva fossem férteis e se multiplicassem. Apés @ Que- da, a promessa do pacto tinha a ver com a sua semen- te. Foi através de descendéncia que Deus estaria cum- prindo a promessa de salvacao. Entao em Genesis 12 lemos: “Disse o Senhor a Abrao: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrare); de ti farei ‘uma grande nacdo, ete abencoare\” (Gn 12: 1,2) Quando Deus se revelou a Abrao como a Senhor, 0 Deus pessoal de fidelidade pactual, ele se ligou a Aurao € 2 promessa se estendeu a descendéncia de ‘Abrdo, Mais tarde Deus apareceu novamente a Abrao esclareceu ainda mais que o pacto é familiar: ® Pros- trou-se Abrao, rosto em terra, e Deus Ihe falou. Abrdo j4 néo serd 0 teu nome e sim Abrado; porque ‘por pai de numerosas nagées te constitu’. Far-te-ef fecundo extraordinariamente, de ti farei nacées, € reis procederdo de ti. Estabelecerei a minha alianca entre mim e ti e a tua descendéncia mo decurso das gera- ‘¢6es, alianca perpétua, para ser 0 teu Deus e da tua descendéncia. (Gn 17. 3,5-7). Entao Deus deu o sinal do pacto. “Circuncidareis a ‘carne do vosso prepticio; isso seré por sinal de alianga entre mim e vés. O que tem oito dias serd circuncidado ‘entre vés, todo macho nas vossa geragées... A minha alianca estard na vossa carne e serd alianga pernétua. 0 incircuncise, que nao for circuncidade na carne do repiicio, essa vida serd eliminado do seu povo; que- brow minha alianga’” (Gn 17:11-14). Este sinal solidficou mais ainda a natureza fami- liar do pacto. A Biblia de Estudos de Genebra explica: 8 “Por meio deste ritual, o éraao de procriagao era consagrado a Deus... Algumas culturas do antigo Oriente circuncidavam a seus filhos na puberdade como um ito de passagem da infancia para a idade adulta. Deus empregou este sinal para criancas para mostrar que 0s fillios de pais crentes so “santos” ~ les sao separados do mundo profano e pertencem & comunidade da alianga (Rm 11:16; 1 Co 7:14). Deus continua 2 usar a insttuicao da familia (At 16:32). 0 Fito de iniciagao para entrada na comunidade da alianga hoje € 0 batismo. Em Cristo, nao ha mais ho- mem ou mulher, judeu ou grego, de forma que todos podem participar (GI 3:26-29; Cl 2:1-12)...AS pro- rmessas da alianga eram estendidas a todos dentro da familia da f8. Ate mesmo no Antigo Testamento, 0 e5- copo da. comunidade da alianca nao era determinado por linhagem ~ prefigurando a expanséo da alianca a ‘uma multidao de toda tribo e nagao".” Charles Hodge, professor do Semindrio Teolégico de Princeton e renomado teélogo no século dezenove, escreveu: Avista de Deus pais ¢ filhos sto um sé. 0s pri- meiros so os representantes autorizados des- 4e5 Uitimos. Agem por eles, contraem obriga- g6es em nome deles. Em todos as casos, por- tanto, onde 0s pais entram num pacta com Deus, eles levam consigo seus filhos...Se um hhomem se unisse a comunidade de Israel, ele assegurava para seus filhos os beneficios da teocracia, a nao ser que estes filhos voluntaria~ mente os renunciassem. E assim, quando um crente adota o pacto da araca, ele traz seus fi Ings para dentro dessa alianga, no sentido que Deus thes promete dar, no tempo determinado por ele, todos os beneficios da redencao, se eles no renunciarem ao seu compromisso batis- mal? As genealogias do Antigo Testamento por vezes parecem trabalhosas. Ficamos a pensar por que serd {que Deus tomaria tanto espaco recitando cutra e outra, vez quem gerou quem. E faz diferenca? A resposta é um fortissimo SIM. As familias importa, De uma forma misteriosa Deus opera através de familias, As palavras iniciais do Novo Testamento realcam isso. Quando chegou a plenitude dos tempos, ¢ Deus enviow seu Filho ao mundo, em vez de pular para uma maté- via boa sobre os anjos e a luz e a gléria, Deus mais uma vez caprichosamente reiterou a genealogia. & ‘como se estivesse gritando para nés que o fio do pacto corre através das familias. Abvraao, seu filho Isaque, © seu neto Jacé foram os, patriarcas dessa familia pactual. Os doze filhos de Jacé emigraram para o Egito. Foram proliferos e, eventualmente 0 faraé os escravizou. Entao Deus en- viou Maisés para socorré-los, Revista Os Puritanos DE FAMILIA PARA REINO TrBs meses depois que Moisés levou os israclitas a sairem do Egito, chegaram ao Sinai Entdo subiu Moisés a Deus, 2 do monte 0 Senhor @ chamou, dizendo: Assim falarés 4 casa de Jacé, € anunciaras aos filhos de Israel: Vés tendes visto o que fiz aos eaipcios, como vas levei sobre asas de dguias, € vos trouxe a mim. Agora, pois, se atentamente ouvir- des a minha voz e guardardes 0 meu pacto, entio se- reis.a minha possesséo peculiar dentre todos 0s povos, porque minha é toda a terrae vés sereis para mim rreino de sacerdotes e nagdo santa. Sao estas as pala ras que falards aos filhos de Israel (Ex 19:3-6). ‘Aqui vemos a transig&o de uma familia a “um rei- no de sacerdotes e nacao santa”. Agora as caracterls- ticas familiais e corporativas do pacto se fundem. ‘Ao dar ao poo um documento pactual que explica ‘como devem viver em alianga com ele, Deus comeca fazendo com que se lembrem de seu relacionamento ‘com eles. Na iniciativa divina ~ “vos chegueis a mim’ ~ vemos que 0 relacionamento pactual antecede as exigéncias do pacto: graga antes da lei. Os termos do acto ~ "se me obedecerem (NIV) fielmente e guarda- rem a minha alianga"’ ~ eram possivels porque primei- ro Deus fez os israelitas se achegarem a Ele e ligou-se aeles. Entao Deus deu os Dez Mandamentos. A visao e os sons foram impressionantes. A montanha tremeu, € 0 ove também. Ficaram & distancia, mas “Moises se cchegou & nuvem escura onde Deus estava”” (Ex 20:21) Quando Maisés desceu A montanha, voltando, ficou chocado de ver 0 povo adorando um bezerro de ouro, E um momento decisiva para a nagdo nascente. 0 Senhor os abateu com uma praga, € depais disse a Moisés: "Disse mais 0 Senhor a Moisés: Vai, sobe dagui, tu © 0 povo que fizeste subir da terra do Eaito, para a terra a respeito da qual jurei a Abrado, a Isaque, €a Jacé, dizendo: & tua descendéneia a darei. E enviarel um anjo adiante de ti (e langarei fora os cananeus, ¢ 0 amorreus, @ 05 heteus, e 0s ferizeus, e as heveus, € os jebuseus), para uma terra que mana leite e mel; porque eu ndo subirei no meio de ti, porquanto és pove de cerviz dura; para que ndo te consuma eu no cari sho” Ex 33:1-3) ‘As pessoas eam altivas, emproadas, mas pelo me ‘nos compreendiam que nao seria suficiente nem mes- mo um anjo designade para tirar seus inimigos da terra para que a pudessem possuir. A retirada da pre senga de Deus eliminaria quaisquer beneficios de as- sisténcia angelical ou aquisigao de bens imévels valio- sos. “Quvindo 0 povo estas mas noticias, pés-se a prantear (Ex 33:4). Entdo, antes de descobrir o que aconteceu em se- Guida, hd um breve interlddio enquanto Moisés nos dé uma informagao reveladora: "Ora, Moisés costumavé Revista Os Puritanos tomar a tenda e armé-la para si, fora, bem fonge do arraial; e the chamava a tenda da congregagao. Todo aquele que buscava ao Senhor saia 4 tenda da conare- ‘9a¢d0, que estava fora do arraiat” (Ex 33.7). Muito interessante, A tenda da congregacdo, 0 lugar que re- presentava a presenga de Deus entre Seu povo, se lo- calizava fora do acampamenta Voltemos & crise formada. "“E Moisés disse ao Se- hor... considera que esta nado é teu povo” (Ex 33:12,13). Moisés, 0 mediador da antiga alianca cujo ministério prenunciava o Mediador da nova alianga, se posicionava entre Deus e 0 povo. Ele fez 0 que 0 Moisés-muito-maior feria de um modo muito maior. Moisés sabia que com base no desempenho do povo ndo podia pedir a Deus que fosse com eles. A esperan- G2 deles esiava na promessa que Deus fez de ser seu Deus e viver entre eles. Sua esperanca estava na graca e misericérdia de Deus. ‘A resposta do Senhor reveia a esséncia da promes- sa pactual: " Respondeu-the: A minha presenga ird contigo, e eu te darei descansa” (Ex 33:14) ‘A resposta de Moisés revela a natureza distinta do ovo pactual de Deus: “Entdo Moisés she disse: Se tu mesmo nao Fores conosco, ndo nos fagas subir daqui. Como, pois, se saberé agora que tenbo achado araca 405 teus offs, eu e 0 teu povo? acaso nao é por anda- res tu conosco, de modo a sermos separades, eu € 0 teu ppovo, de todos os pores que ha sobre a face da terra” (Ex 33:15-16). A presenca de Deus traz descanso a nessas almas ¢ descanso aos nossos lares. A presenga de Deus vai distinguir, a nés e a nossa familia, de todas as outras familias do planeta. A presenca de Deus vai nos capa- citar a relletir uns aos outros a bondade dele. Isso é intimamente pessoal, mas nao ¢ individualista. Obser- ve 0 uso que Moisés faz dos pronomes do singular € plural: “Senhor, se agora tenho achadlo graca aos teus thes, vé 9 Senhor no meio de nds; porque este é povo de dura cerviz e perdoa a nossa iniguidade & 0 sso pecado, ¢ toma-nos por tua heranca”, (Ex 34:9). A promessa de Deus a Moisés é a promessa dele a ns: “ Entdo o Senor disse: Eis que faco uma alianga. Diante de todo o teu povo farei maravilhas que nunca se Fizeram em toda a terra; nem entre nagao alguma, de mnaneira que todo este pove, ern cujo mio tu estas, veja a obra limpressianante] do Senhor” Ex 34:10). Entao Deus dew a Moisés exemnplos detalhados de como as Dez Palavras do Pacto deveriam ser aplica- das em todas as areas de vida da comunidade pactuall. Grande parte desia instrugdo tinha a ver com a adora- Go. Havia instrucées orecisas para a construcao do taberndculo. Moisés chegou com o projeto, as pessoas atentaram para todos os detalhes, € quando a obra estava completada, “a nuvem cobriu a tenda da con- gregacdo, ea gléria do Senhor encheu 0 taberndculo"” (Ex 40:24), 9 Susan Hunt Foi uma cena admiravel, uma ligéo objetiva para ‘que 0 povo de Deus sentisse o reflexo da cruz. 0 Evan- sgelho de Jodo nos diz que “o Verbo se fez carne e ha- bitou entre nds, chelo de graca e de verdade. Vimos a sua gléria, gl6ria como do unigénito do Pai" (Jo 1:14. E porque Jesus tabernaculau entre nds e realizou a obra da redengao, a realidade gloriosa é que ele agora reside em nds. “Acaso ndo sabeis que 0 voss0 corpo é santuério do Espirito Santo que esta em és, 0 qual tendes da parte de Deus?". (I Co 6:19). Nada sobre 0 tabernéculo do Antigo Testamento foi deixado para a invengdo humana, incluindo a loca- lizagao dessa representacao visivel da presenca de Deus entre eles. “Disse o Senhora Moisés.e a Ardo: Os fithos de Israel se acamparao junto ao seu estandarte, segundo as insignias da casa de seu pais" (Nu 2:1,2). Nao mais ficaria 0 tabernéculo fora do acampa- mento. Ficaria bem no centro. Tinha que ser. Se um povo de cura cerviz mantém-se distante da presenca de Deus, torna-se mais egoista, rebelde e isolado. Vao ecoar 0 espirito de desafio de Caim: “Acaso, sou eu 0 tutor por meu irmao?” (Gn 4:9). Se qualquer familia de israelitas tivesse desarmado a tenda e viajado soz nha, teria estado vulnerdvel e indetesa; mas pior ain- da, teria se separado da léria de Deus. Este fato, também, tem aplicagao muito pratica para 0 povo pactual de Deus hoje. Jesus orow por nds assim: “E eu thes dei a gléria que a roia me deste, para que sejam um, como nés somos um; eu neles, ¢ tu ‘em mim, para que eles seiam perfeitos em unidade, a fim de que 0 mundo conheca que tu me enviaste, e que 0s amaste a eles, assim como me amaste a mim”. (Jo 17:22-23) Jesus mostra-nos a sua gldria para que possamos ser um. Quando recardamos as palavras de afeto para com sua igreja, isso nao nos deve surpreender.Ele fala de nds como sendo seu corpo (Ef 1:23) e sua familia (Ef 2:19). Separar do corpo dele & desunir-nos dele. A solidariedade da comunidade fortalece e protege cada familia em particular e equipa as familias para cons- truirem lares que sejam pequenos santuarios de araca, porque sermos um, nos traz para mais perto da sua aléria Para mim e Gene, nosso 2elo na compreensao deste conceito reacendeu-se com uma dadiva, que sao 0s nnetos. Nosso desejo de contar a préxima geracao 03 feitos touvaveis do Senhar e vé-los entender a maravi- tha de serem parte da familia de Deus nos fez exami- nar de novo a natureza familiar e corporativa do pac- to. Mas foi a morte de um dos netos que nos iergu- Thou no consoio de viver dentro da esfera do pacto, UM LEGADO DA GRACA Uma tradicdo de nossa familia é os filhos recebe- rem o nome de alguém da familia, Quando nossa fitha Kathryn e seu esposo Dean estavam esperando o quin- 10 to filho, disseram aos outros filhos que seu nome seria Annie Grace, Meu nome do meio é Ann, mas as crian- as nao podiam entender porque chamariam um bebé de Grace. °Ninguém na nossa famitia tem esse nome”, elas diziam. Kathryn € Dean responderam: “Somos salvos pela araca, vivemos por graga, e estamos na ‘familia de Deus por causa da sua graca. & realmente um nome de familia”. A confusdo das criangas foi amenizada. Nossa oragao na familia foi que a vida de Annie Grace fosse uma celebraco da gloriosa graca de Deus e que ela sempre descansasse na suficiénca da graca dele, Poucos dias depois do nascimento de Annie soubernos que ela tinha um orificio andmalo 0 coragdo. Quando estava com onze semanas de idade, ela sofreu uma cirurgia. Sew coragdozinho estava mais fraco do que os médicos pensavam, e ela morreu poucas horas apés a operacdo, Gene © eu apreciamos muito 0 livro O Peregrine de John Bunyan. Uma de nossas cenas favoritas daquele livro € quando Crisiéo e Esperanca atravessam 0 rio para a Cidade Celestial. Cristdo comeca a afundar, ¢ Esperanca grita: "Anime-se. Eu estou sentindo 0 fundo| € € bom”? Quando Annie faleceu nossos coragées fica- ram partidos, mas n6s ainda podemos exctamar corn vazes esperangosas: "Nos sentimos a Rocha, e € born”, Também podemos adaptar essa frase de Bunyan € dizer: “Coragem, companheiros peregrinos. Nés vi- ‘mos & comunidade pactual ern operacdo, ¢ ela é boa” A linquagem humana & inadequada para descrever a ‘randeza e beleza do povo de Deus pondo em pratica na vida a realidade de seu relacionamento com Ele. Aqui esté a tentativa fracassada de descrever aquele fendmeno maravithoso. Kathryn e Dean séo membros da laveja Presbiteriana de Decatur, em Decatur, Alabama, Va- rias pessoas da igreja estavam conosco no hospital durante a cirurgia, mas quando recebemios o recado que Annie no ia bem, a sala de espera logo ficou cheia de pessoas. Quando o médico disse a Kathryn € Dean que Annie sévestaria viva por mais um pouco € que eles podiam entrar na UTI e ficar com ela, eu vi avor no rosto de Kathryn. “Nao consigo vé-la mor- rer“, ela chorou ao dirigir-se a UTI. Imediatamente a igreja na sala de espera comecou a orar para que Deus desse graga aos dois para sustentarem como pais a ‘Annie enquanto chegava as portas do céu. Quando a enfermeira levou a mim e Gene para junto do leito de Annie, vimos a resposta incrivel dessas oracées. Dean estava numa cadeira de balango, Kathryn sentada no colo dele ¢ estavam sequrando Annie. Nun- ca vi paz tao extraordinaria. Balancaram a Annie, conversaram com ela sobre o céu, e disseram-Ihe 0 ‘quanto a amavam. Falaram para ela que logo ela es- taria adorando Jesus face a face. Depois de algum tempo nds 0s fizemos tembrar que a igreja estava na sala de espera e perguntamos se Revista Os Puritanos queriam que as pessoas reunidas se despedissem de Annie. Kathryn e Dean poderiam ter agarrado aqueles Ultimos momentos com Annie para si, mas eles agiram pactuaimente. A familia pactual comegou a entrar, duas ou trés pessoas de cada vez. Beijaram Annie Choraram. Quando Annie comecou a adorar a Deus, 1nds nos unimos a igreja na sala de espera e 0 adora- mos juntos, Nos préximos dias, semanas e meses essa comuni dade pactual continua a cercar esta familia com terno amor. Nao choram s6 por Kathryn e Dean, choram com eles. Creram que Annie foi confiada a familia da igrela deles ea amaram. Nao pararamn a certa distan- cia como observadores, Participaram na vida e na morte dela, e continuaram a cuidar de seus pais e ir- mos de maneira admiravel. Quando as outras crian- as perguntaram por que as pessoas estavam fazendo tantas coisas por eles, Kathryn Dean respondian “Este € 0 corpo de Cristo cuidando de nés”. A certa altura eu fiquei com medo imaginando que efeito a morte de Annie teria sobre seus preciosos irmaos irmas. Mas logo reconheci que ndo estavam aprenden- do sobre a morte num vacuo. Estavam tendo a experi- éncia dessa realidade no contexto de uma comunidade de amor. Um exemplo da forga da vida pactual foi a capaci ‘dade que Kathryn e Dean tiveram de tortar boas deci- ses durante um tempo de dor tao intensa. Planejaram Um sepultamento que ajudasse suas criangas, familia @ amigos, bem como uma comunidade observadora, a focalizar seus olfios em Jesus. Primeiro, ns fomos ao cemitévio e enterramos Annie. Em seguida fomos & igreja e adoramos. Cantamos um hino que diz: 6 venham todos ao Senhor, esquecam a dor que sentem; A quem 0s salva dBem mil gracas, alegremente cantem! Minha alma em aflicéo sent, mas Deus faz tudo bem, eu vir A Deus sejamn a gléria eo louvor! (Trinity Hym nal) Mais tarde pude entrever a fonte desta forca. Nos- sa outra filha me contou que ela havia pedido ao Se- nnhor que a deixasse suportar um pouco da dor de Ka- thryn, pelo menos durante o funeral. Laurin sofrew uma tristeza intensa, e sua irma pareceu envolta na graga. Laurin obedeceu ao mandamento: “Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo" (GI 6:2) ‘A comunidade pactual faz parte de nossa heranca. E nessa comunidade que as cordas do pacto nos sus- tentam quando estamos fracos # vulnerdveis. A carac- teristica que define esta comunidade a prasenca de Deus entre nbs.-Nossa uniao torna valida essa vealida- de. Revista Os Puritanos PERGUNTAS E RESPOSTAS 0 que fazemos? R. Boa pergunta, Voc8 tem todos os recursos de que precisa para fazer de seu lar um lugar da graca. Deus the dew Sua Palavra, seu Espirito Santo, o priv légio da oragao & a igreja. Comece por af. Por exem- plo: Um periodo devocional sozinho, diaviamente, & indispensdvel. Leia a Palavra de Deus e ore. £ assim que fixamos os olhos em Jesus. Se isso € novidade para voce, comece fendo, relendo, meditando sobre, € orando através das Escrituras. Depois voc® podera querer um plano que Ihe leve através da Biblia toda fem um ano. Ore para que 0 Espirito Santo the dé sa- bedoria para aplicar a Biblia na sua vida e na vida de sua familia. & Biblia é a revelagao que Deus faz de si ‘mesmo. Nés fixamos 05 nss0s olhos em Jesus quando olhamos para Ele conforme Ele se mostra em sua Pa- lava *Devocionais em familia so essenciais para que 9s laves sejam lugares da graca. Determine umm hord- rio em que sua familia pode se reunir todos os dias por ez ou quinze minutos. Leia uma porcao da Escritura ‘ou um livro de histévias da Biblia apropriado as ida~ des, memorize versiculos biblicos, cantem juntos, ‘orem juntos. Escolham uma porgao biblica e ore todos 05 dias em favor de suas criangas. Por exemplo, ore Provirbios 3:5-7 ao pedir ao Senhar que dé capacida- de a voce € seus filhos para confiarem nele de todo coragao e nunca se apolarem em seu préprio entendi- mento, Ore para que voc&s o reconhecam em tudo ~ € se submetam autoridade dele em todas as coisas da vida, * Quer seja voc® solteiro ou uma familia com varias pessoas, avalie seu relacionamento com a igreja. Como sua familia se prepara para o culto? Voc® pode querer ler partes do Salmo 119, ou 0 Salmo 100, para preparar 0s coracbes. Gaste um tempo orando pelo pastor, pelos professores da Escola Dominical Voc® mantém a igreja a certa distancia, ou sua familia esta vitalmente ligada a familia da igreja? Voce pensa mais sobre o que a igreja faz por vocd ou sobre camo voce pode servir & igreja? Voce abre seu coragio ¢ seu lar aos membros da familia da igreja? A graga da hospitalidade une os coracies. ‘Voce ora fielmente pelos lideres da sua igrela e por aqueles que t8m necessidades especiais? Voce chara com os que choram? € se alegra de maneira bem pratica com aqueles que se alegram? Leve uma refeigao ao casal que acaba de se tornar pais € celebre com eles a dadiva de seu bebé. Visite alguém que esta impossibilitada de poder sair para a igreja. Convide uma pessoa solteira para o almoco. Preste algum servigo a uma pessoa ‘dosa de sua igre- ja. Seja baba para uma crianga que s6 tem um dos 11 pals em casa. Escreva um bilhete para um casal que perdeu o nené durante a gestagao. P Qual a aplicagao disso para a Igreja? R.A lareja deve ter 0 propésito intencional de ensi nar 0 conteiido do pacto no contexto dos relacionamen- tos pactuais que validam 0 Evangelho da graga. Isso ¢ discutido em detalhes no livro Heirs of Covenant. te ar raga Que 27-40. & autora, Susan Hunt, # espose de pastor (Presbteriano, 0 foi transcrito « adaptado fem do Lar, de Susan Hurt, im autoreagio do ura "A 4, Cultura Crist, ngs inde de ts flnos e autora de varios livros para a mulher € o lar Ela &consultara feminina co departamento tucagdo Crista da PCA. #0 artigo &eiviaido as mulheres cris Notas "RC. Sproul, org, Bibi de Estude de Genebra,notas sabre Ga 17: 10-151Sa0 Paulo: Cultura Crist e Sociedade Biblica do Bras " Charles Hodye, Systematic Theology, Vol 3 (Grand Rapids, Mich Wiliam Eerdmans, 1991), 585 Moai Press, 1964) 151 ge disse deixar por Cristo. de qu 0 meu Redentor...” naquele grande dia. De Mary para Christopher Love Christopher Love, um jovem, brilhante pregador Puritano, nasceu em Cardiff, Pais de Gales em 1618 e morreu decapitado em 22 de Agosto de 1651, na Torre de Londres. Foi convertido quante tinha 15 anos de idade, contra a vontade do seu pai, mas sustentado pelo ministério de sua mde. Ele casou-se com Mary Stone e tiveram 5 filhos, das meninas que faleceram muito cedo ¢ 3 meninos, 0 iltimo nasceu uma semana apés a morte de Love. Mary e Christopher Love refletiram a gléria de Deus um ao outro, ¢ seu casamento continua sendo um farol apontando o que Deus pretende para 0 lar cristéo. Foram um abrigo de graga um para o outro mesmo nas mais horrendas circunsténcias. Poucos dias antes da morte dele, ‘sua esposa, Mary, escreveu 0 Seguinte para o seu esposo: ‘Antes de eu escrever qualquer outra palavra, pego que vocé nao pense que é sua esposa, e simuma pessoa amiga que Ihe escreve. Espero que jd tenha livremente rendido a esposa e os filhos ap Deus que m Jeremias 49.11; “Delxa 0s teus 6rfaos, e eu os quardarel em vida; e a tua viva confie em mim”. Seu Criador sera meu esposo, e um Pai para seus filhos. Oh, que o Senhor o guarde di 6 pensamento atribulado por sua familia. Vocé, eu desejo renunciar as maos de seu Pai, e nao ver 56 como coroa de gloria vocé morrer por Cristo, mas como honra para mim, por ter um espose para Nao cuso Ihe falar, nem ter um s6 pensamento dentro de meu coragao sobre minha perda incizivel, mas sim conservar meus olhos fixes no ganho inexprimivel e inconcebivel. Vocé sé deixa uma esposa pecadora, mortal para ser casado eternamente como Senhor da gloria. Vocé deixa apenas criancas, irmaos e Irmas para ir ao Senhor Jesus, seu Irmao mais velho. Vocé delxa amigos na terra para it desfrutar o prazer de santos e anjos, e 05 espritos de honiens justos j& tornados perfeltos na gléria, Vocé s6 deixa a terra pelo céu e troca uma prisdo por um palacio. € se afetos naturais comecarem a surgir, espero que o espirito da graga que estd em voce os abate, sabendo que todas as coisas aqui em baixo sio apenas esterco e escéria em comparacéo com aquelas coisas que ha lé em cima. Sei que vocé conserva os olhos fixos na esperanca da gléria, que faz seus pés esmagarem as nerdas da terra. Querido, eu sei que Deus no s6 preparou gléria para voce, ¢ voc® para ela, mas estou persuadida le adogard 0 caminho para voce chegar ao gozo dela. Quando e: manha, oh, pense: “Estou agora colocando minhas vestes nupciais para fr me casar eternamente com Meu querido, com 0 que escreva para voce, eu nao procuro por esse meio ensinar-Ihe; porque esas consolagdes eu recebi do Senhor por seu intermédio. Nao vou escrever mais, nem incomoda-lo mais, ‘mas entregue-se aos bragos de Deus com quem, dentro em pouco, estaremos vocé e eu, ‘Adeus, querido. Nunca mais verei a sua face até que ambos contemplemos 0 rosto do Senor Jesus er um r se vestinda naquela ‘Vela na prdxima eaigao a carta esenta por Christer Love em resposta& sua amada Revista Os Puritanos Filhos na Congregacgao Bruce A. Ray Igreja é a familia espiritual extensiva onde os crentes devem exortar, encorajar e ajudar uns aos outros. na disciplina de seus filhos. Louvo a Deus pelo renovado interesse, em nossa terra, pelas doutrinas da turaga; mas receio que grande parte do impacto da verdade do evangelho perder-se-d se as pessoas olha- rem para dentro de nossos lares e perceberem que a reforma doutrinaria nao tem tornado nossas filhos diferen- tes € de comportamento methor que os préprias filhos delas. Em artigo publicado pela revista evangélica norte-americana Banner Of Truth, o pastor Albert Martin ad- vertesnas como segue: “Sendo que os homens se opdem naturalmente & doutrina da graca e viste que vives numa época em ‘ue a idéia da salvagao pelas obras ¢ bem mais atraente aos homens, erelo que se as pessoas puclessem clhar para dentro dos lares de crentes biblicos, que centralizam suas vidas nas preceitos de Deus, e naa ‘nos pensamentos humanos, ¢ af vissem uma estrutura ordenada e coesa, junto ao respeito pelas autori- ades, tao contrastante com a superficialidade e a inferioridade do pensamento centralizado no homem que permeia nossas igrejas, este seria um dos mais fortes argumentos em favor das verdades em que dizemos crer, ¢ uma das mais efetivas maneiras de fazer calar os que nos opdem. Mas sem isso, prezados companheiros do evangetho, ministros juntamente comigo, que amam a verdade da Palavra de Deus, mite do que dizemos ficard sein efeito” ‘A maneira pela qual nossos filhos se conduzem nas reunides da igreja, na escola, entre vizinhos € no lar reflete a verdade prociamada dos pilpitos de nossas igrejas, Isso reflete a verdade revelada na Biblia. Se os incrédlulos observarem nossos lares e nao virem que sao melhores do que os deles préprios, considerarao que a ‘nosso Livro é um fracasso, que o nosso Cristo € um fracasso, ¢ assim as verdades que proclamamos ndo terao valor prético para eles, Trata-se de ura imensa responsabilidade, Nao. Nao quero que meu lar ou minha vida sejam a causa de alguém, fora da Lareja de Jesus, dizer que a Palavra de Deus nao é veraz. Perante Deus temos 4 responsabilidade de ordenarmos nossos lares de tal forma que testifiquem da verdade, Essa responsabilidade nao & apenas individual, mas também é para a coletividade da Igreja. Temos a responsabilidade de nos ajudar- ‘mos e encorajarmos uns aos outros na disciplina de noss0s filhos. Por causa da verdade e por amor ao evangelho de Jesus Cristo, esta é uma area em que devemos ter liber- dade de nos exortarmos mutuamente, a cada dia. Contud, € nesta area que temos menos liberdade para falar. J. C. Ryle comentou de ceria feita: “Como pastor, nao posso delxar de observar que quase nao existe assunto sobre o qual as pessoas se mostrem mais tenazes do que sobre seus filhos. Por vezes fico aténito aa observar pais crentes inteligentes que nao percebem que seus préprios filhos estao errados, ou tém culpa. Ha muitas pessoas com as quais seria bem mais facil falar de seus prdprios pecados do que dizer-Ihes que seus filhos fize- ram alguma coisa errada”. Que Deus nos livre de tal atitude! Nao é uma atitude saudével o pastor ter medo de ajudar ou instruir as pessoas sabre como educar seus filhos. Quando nao desfrutamos da liberdade de nos auxiliarmos mutuamente, nao estamos produzindo ber espiritual. A Criaao dos fithos é uma area em que todos nés precisamos de ajuda. Aqueles que so n0350s irmaos e iemas, pais fe maes em Cristo Jesus, sem diivida deveriam vir ajudar-nos, sein que nés nos sentissemos magoados. E quando a igreja se reiine para cultuar que todos podemos ajudar-nos mutuamente de uma manelra espe- cial, € claro que a idade em que pais comegam a levar seus fthos ao culto varia de igreja para igreja. Algumas igrejas nao tém bercario. Outras tém bergario para criancas de até dois ou trés anos. Um boletim de igreja fazia propaganda de um bercério para bebés com até dezoito meses de idade, e sugeria a quem tivesse algum filho de mais de dezaito meses: “Agora é uma boa hora para treind-o a ajustar-se a dormir no banco da igreja”. As Escrituras oferecem qualquer orientacao no tocante a esse particular? Nao hd muita coisa a respeito de criangas presentes na congregacao, mas existem alguns trechos que podem ser esclarecedores, Depois da vit6ria de Ai, tod o Israel se reuniy para um culto de louvor a Deus. Josué leu todas as palavras da Lei ao povo (era realmente o que se poderia chamar de uma longa reuniao). & interessante notar quem es- tava presente. Em primeiro lugar, séo mencionados os anciaos, oficiais e ju'zes de Israel (Ver Josué 8:33). seguir, & descrita a toda a congregacao de Israel (. 35), incluindo “as mulheres,os meninos ¢ os estrangeiros, 13 Revista Os Puritanos Bruce A. Ray que andavam no meio deles". 0 vocd- blo traduzido por 0s meninas reves- te-se de interesse especial, porquanto vern de uma palavra hebraica que sig- nifica andar com passos curtos e in- certos. Os meninos, pois, eram os be- bs que trocavam seus primeiros pas- sos! Esses estavam incluldes na as- sembléia que viera adorar ao Senhor e ouvir as pala- vras de Lei. No capitulo vinte de I Crénicas vemos que Jud {oi invadido por uma aliana de moabitas e amonitas, Josafé, 0 rei hebreu, imediatamente declarou estado {de emergéncia e proclamou um dia de jejum € oragao em prol do reino todo. Pessoas de todas as cidades de Judé reuniram-se no Ternato, onde Josafé dirigiu pes- soalmente as oragdes, 0 décimo-terceiro versiculo diz “Todo © Juda estava em pé diante do Senhor, como também as suas criangds, as suas mulheres e os seus filhos". Mais uma vez verios que bebés (aqueles que ainda esto dando seus primeiros passinhos) e crian- aS maiores (filhos) estiveram incluidos entre os adoradores. 0 Templo no estava vedado as criangas. Estas se juntavam aos adultos para ouvir a Palavra de Deus e orar. Neemias descreve 0 culto daqueles que voltaram a terra de Israel, apés 0 cativeiro, com as sequintes palavras: "Esdras, 0 sacerdote trouxe a lei perante 4 congregagao, assim de homens como de mulheres, € de todos que eram capazes de entender o que ouviam, Era o primeiro dia do més" (Neemias 8:2). Essa ex pressao, “todos que eram capazes de entender o que ouvian?", é, sem divida, uma referéncia as criancas presentes na congregacao, juntamente com os ho- mens @ as mulheres. A forma desse culto foi seme- thante ao que se 1@ no oitavo capitulo de Josué: a leitura piblica da Lei. Neemias continua informan- do-nos que “todo 0 povo tinka os ouvidos atentos ao livro da ler", ¢ isso apesar da reunido ter-se proton: gado “desde a alva, até ao meio dia” (Neemias 8:3) Esses trechos no fornecem uma idade especifica fem que as criangas devem participar do culto, mas informam-nos que mesmo os pequeninos faziam parte a congregacao quando os israelitas se reuniam para lowvar ao Senhor e ouvir a Sua Palavra. & também dizem-nos que as criangas nao iam ao Templo a fim de dormir embaixo dos bancos! tam ali para adorar a0 Senhor, tal como todos os demais, € claro que essas criangas nao podiam entender tudo quanto se passava, mas elas eram treinadas para ficar quietas, escutar € participar do que pudessem, e assim experimentavam a realidade da adorago em grupo. A medida em que cresciam em tamanho e idade, também aumentava a Participagdo delas. Nao ficavam de fora somente por serem eriangas. 14 la, entre vi igrejas. ‘A maneira peta qual nossos fihos se conduzem nas reuniées da igreja, na ese hos e no lar reflete a verdade proclama- da dos puilpitos de nossas No Novo Testamento, de imedia- to empoiga-nos 0 fato aque Jesus Cristo sempre tinha tempo para as criangas, mesmo quando Seus disc ppulos nao pensavam assim. 05 evan- gelhos sin6pticos relatam todos a ocasido em que os discipulos come garam a repreender certos pais por terem levado seus filhos & presenca de Jesus, para que Ele os abencoasse. Mateus e Marcos dizem que foram trazidas criancas. Lucas ainda acrescenta: ®... 1ra- ziam também os bebés...” (Le 16:15). Parece que os discipulos achavam gue cristo viera somente para os adultos, ¢ ndo para as criancas, Que surpresa 2 deles, quando Jesus se indignou (ver Marcos 10.14) e 0s re- preendeu! Ele tomou as criancinhas em Seus bragos & passou a abengod-las, As diversas epistolas do Novo Testamento foram escritas ¢ enviadas com o intuito de serem lidas em todas as iarejas, quando os crentes se reunissem para adorar ao Senhor. Deve-se notar que os escritores des- sas epfstolas esperavam que houvesse criangas na congregacao. Em duas de suas epfstolas, 0 apéstolo Paulo dirige-se diretamente aos filhos! As criangas da Cidade de Efeso e Colossos foram ali exortadas a obe- decer a seus pais como ao culto que deveriam prestar 0 Senhor (ver Efésios 6:2 e Cl 3:20), Parece que en- quanto Paulo escrevia, vislumbrava os rostinhos mite dos que também estariam escutando, e reservou algu- mas palavras diretamente para as criangas, As criangas nao devem ser separadas da congrega- 0; € 0s pregadores deveriam salpicar seus serm@es om instrugdes aplicagdes para elas. Receio muito os programas de igreja que dividem a congregacao se- gundo linhas etarias. Se existe um abismo entre as geragbes, muitas vezes € porque 0 criamos no culto para os Primérios, no culto para os Juniores e no cul- to para os Adultos. Como é lindo ver pessoas idosas, pessoas jovens € os pequeninos erguendo juntos suas, vozes em louvor ao Senhor: Todavia, as criangas precisam ser treinadas a ado- rar. Elas néo se sentam quietinhas e nem prestam atentdo naturalimente, Que podemos fazer? Eis algu- mas sugesties. Em nossa igreja, em Juanita, Washington, temos um bercério paca criangas de até dois anos. Quando elas completam dois anos so promovidas para a ca- pela de treinamento. Essa capela de treinamento (an- tes chamada de sala de chorar!) fica situada nos fur dos do auditério. Ha uma grande janela que separa essa sala do auditério, e 0 som chega ali através das caixas de som. Ali os pais podem tveinar seus filhos a ficar quietinhos e prestar atencdo. Elas estao visivel € audivelmente em contacto com tude quanto se passa. Podem ficar de pé quando ficamos de pé, sentar-se ‘quando nos sentamos e fouvar com jabilo ruidoso Revista Os Puritanos aqando nés 0 fazemes ~ sem perturbarem a congrega- fo. Se precisarem esticar-se ou ficar de pé durante 0 sermao, poderao fazé-lo sem incomodar outras pesso- as. E durante todo o tempo estarda aprendendo que 0 culto também é para as criangas. Porem, a capela de treinamento nio pode durar para sempre! O seu propésito é servir de estégio de transigao. Geralmente, no espago de alguns meses, seus pais jé esto prontos para experimentar trazer seus flhos para o auditéria. Uma cangregagao sensi- vel reservara os ultimos bancos para os pais com seus filhos pequenos. 0 treinamento ainda nao estaré ter minado e saidas de emergéncia para disciplina ou © uso dos banheiros, provavelmente continuaréo senéo necessérias, mesmo que as criangas estejam apren dendo a cuidar de suas necessicades antes da reuniao comegar. 0 maior problema durante esse estagio ¢ o pai e a mae fazerem os ajustes necessarios. Estes se sentem tensos esupersensivels diante de cada mexii- nha e cochicho. E € nesse ponto que nds outros pode- mos ajudar. ‘Se a Suzana que tem trés anos, vira-se e arrebita « narizinho para as pessoas do banco de tras, que es- tas nao devolvam a careta, Ela gosta de fazer o seu joguinho, ¢ esse jogo podera impedir alguém, cinco fileiras de banco mais atras de ouvir a Palavra de Deus. Contudo, que ela tembém nao seja ignorada de todo. Usando 0 dedo indicador, faga um sinal muda fara que ela se vire para a frente © preste atengéo Nao € preciso voce cutucar seus pais e contar para eleso queesta acontecendo: eles jaestaofregiientemente ervosos, N&o queremos desanimé-los, antes quere: mos ajudé-los. E se o Jodozinho estiver ld embaixo desarrumando alguma sala de aula enquanto seus pais esto ocupa- dos numa conversa séria com 0 presbitero Silva? De- veriamos interromper o coléquio deles para contar aos pais qual 0 comportamento de Joazinho? “0 senhor sabe 0 que seu filho esta aprontando 14 em baixo?”. & Gbvio que ndo, pois, se 0 soubessem, Jodozinhe nde estaria aprontando travessuras! WMlas, seré que deverl- amos interromper uma conversa intensamente espiri- tual para chamar 0s pais do infratorzinho? Por que rnés mesmos nda fazemas 0 Jogozinho parar a foliae the dizemos o que deveria estar fazenda? Sempre po- deremos contar aos pais, mais tarde, © que estivera acontecendo. Se, realmente, a lareja é uma familia sob a autoridade de Deus, entdo que vivamos como uma familia. Assumamos alguma responsabilidade, cuidando uns dos outros, ajudande os nessos irmaos a cuidarem de seus filhos, e eles dos nossos. Nao terei razio alguma para ofender-me se um irmao ou irma corrigir meu filho, quando eu nao estiver por perto: devo, pelo contrario, ser grato par essa ajuda. Se al- ‘gum irmao tiver de repreender um filho meu, enquan- to eu mesmo fico parado, entdo terei de envergonhar- ‘me, mas ainda assim, terei de ser agradecido pela ajuda recebida. Pois precise de tode auxilio amoraso ‘que puder obter! Exvaido de liven ° Wao Deine de Coriair Seus Fis” da evitora FLEL, paginas 97 a 102, Confissao de Fé de Westminster — Capitulo XXVIII DO BATISMO 1. 0 batismo é um sacramento do Novo Testamento, instituido por Jesus Cristo, nao sb para solenemen- te admitir na [greja a pessoa batizada, mas também para servir-the de sinal e selo de pacto da graca, de sua unido com Cristo, da regeneragao, da remissao dos pecados e também da sua consagragao 2 (Deus por Jesus Cristo a fim de andar em hovidade de vida. Este sacramento, segundo a ordenagao de Cristo, hd de continuar em sua lgreja até ao fim do mundo, Ref, Mat 289; [,Con 12:23) Rom. 4:13; Col. 211-22) Gal. 3:27) Tita 3:5; Mar. 1:4; AL. 2:38; Rom, 6:3-4; Mat. 26:19-20. IL. 0 elemento exterior usado neste sacramento, € gua com a qual um ministro do Evangelho, legal- mente ordenado, deve batizar o candidato em nome do Pai e do Filho ¢ do Espirito Santo. et At. 10-47, €8:36-38; Mat. 28:19 II], Nao & necessério imergir na équa o candidate, mas 0 batismo & devidamente administrado por ‘S, efusao ou aspersao. Ss ee Me a1; Loadny, CUES 1 cg OE E ee oe ; ; 6 IV, Nao sé.0s que professama sua fé em Cristo e obediéncia a Ele, mas os filhos de pais crentes (embo- oO ra sb um déles 0 seja) deve ser batizados, % Revista 0s Puritanos

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