Professional Documents
Culture Documents
Setas
Setas
P /Ö 4
» i j * e f t c i « o
» » « c u » « o •
• » • o « » * » • •
» O a» a ® .- o «• «• «
• O • * •» • f> O • •
BOLETIN
» «> t» • «| « • • • •
v . y . v . v . v .
v . v . " * . » v • . •v .•
v ä v ä w :
# % V * % V e V ® V
Ä . V . V . V r "
« i Ä i .
MÍC0L.001CA
GABTEULANA
••mmmm
mm
• X
' • • « . V . V i V . V i V .
K
>
^ .\ ».
INDICE
Notas a los s o c i o s y a u t o r e s 1
P r o g r a m a de a c t i v i d a d e s p a r a 1979 2
C A L O N G E , F . D . y A L V A R E Z , E . - R e s u m e n d é l a s a c t i v i d a d e s de
la S o c i e d a d d u r a n t e 1978 . 3
R E Z , E - . - C a t á l o g o d e l o s h o n g o s p r e s e n t a d o s en la V I Exposición
M i c o l ò g i c a d e C a s t i l l a , d e l 3 al 5 de N o v i e m b r e d e 1978 6
TOMAS,A.- I n t r o d u c c i ó n al e s t u d i o d e l o s A s c o m i c e t o s 16
v i v e n s o b r e los c a r p ó f o r o s de o t r o s hongos 30
CALONGE,F.D. y T E L L E R I A ,M . T A l g u n o s hongos r a r o s en
España 35
A L V A R E Z , E . - P a s e o M i c o l ò g i c o p o r el P a r d o 43
das p o r setas 80
G A R C I A R O L L A N , M . - P e r l a s de I m p r e n t a 109
GARCIA W E R N E R , D . - N o r m a s e l e m e n t a l e s p a r a el reconocimien-
t o de a l g u n o s B a s i d i o m i c e t e s 114
S E G U R A , A . - D o n d e e n c o n t r a r s e t a s c u a n d o no h a y s e t a s 117
B a l a n c e de C u e n t a s de la S o c i e d a d 123
f
a
SOCIEDAD MICOLOGICA CASTELLANA
L o c a l S o c i a l : I n s t i t u t o B o t à n i c o A . J . C a v a n i I l e s C„ S . 1. C . , J a r d í n
B o t à n i c o d e M a d r i d , C a l le de M o y a n o 1,Madr?d-7.
C o n s e j o de R e d a c c i ó n del Boletín;
D r . F . de D i e g o C a l o n g e
S r . E. A l v a r e z T o r i j a
N o t a i m p o r t a n t e : E l C o n s e j o de R e d a c c i ó n del B o l e t í n s e o c u p a e x c l u s i -
v a m e n t e de la f i n a l i d a d c i e n t í f i c a y d i v u l g a d o r a de la M i c o l o g i a , b a j o u n
p u n t o de v i s t a p u r a m e n t e o b j e t i v o ; no h a c i é n d o s e r e s p o n s a b l e de las o p i -
n i o n e s p e r s o n a l e s v e r t i d a s p o r l o s a u t o r e s , q u e s e r á n d e la s o l a y t o t a l
r e s p o n s a b i l i d a d de e s t o s .
N o r m a s p a r a los autores;
E l B o l e t í n de la S o c i e d a d M i c o l ò g i c a C a s t e l l a n a e s t à a b i e r t o a t o d a s aque-
l l a s p e r s o n a s i n t e r e s a d a s en c u a l q u i e r a de las m ú l t i p l e s f a c e t a s que encierra
la M i c o l o g i a , t a n t o d e s d e e l p u n t o d e v i s t a d e c i e n c i a p u r a , c o m o aplicada.
Los t r a b a j o s que se deseen p u b l i c a r deberán e n v i a r s e a máquina, a
doble e s p a c i o , en p a p e l b l a n c o t a m a ñ o f o l i o , p o r una s o l a c a r a y d e j a n d o dos
c e n t í m e t r o s de m a r g e n a a m b o s l a d o s p a r a s e r f o t o c o p i a d o s directamente.
Con r e s p e c t o a las i l u s t r a c í o n e s , t e n i e n d o en cuenta que las f o t o g r a -
f í a s s e r e p r o d u c e n mal e n la f o t o c o p í a d o r a , s e r e c o m i e n d a e n v i a r dibujos
a tinta china con buen contraste y a s e r posible s o b r e papel vegetal.
L o s o r i g i n a l e s d e b e n e n v i a r s e a la s i g u i e n t e dirección:
S r . D. F r a n c i s c o de D i e g o Calonge
J a r d í n B o t à n i c o de M a d r i d
C a l l e de Moyano 1
MADRID-7.
PROGRAMA DE ACT iVIDADES PARA 1 979
d e m u e s t r a q u e l o s m e s e s de M a r z o y A b r i l no s o n a p r o p i a d o s para
r e a l i z a r e x c u r s i o n e s m i c o l ó g i c a s ; al m e n o s e n la M e s e t a Castellana,
q u e es d o n d e n o s m o v e m o s h a b i t u a l m e n t e . S i n i r mas l e j o s , no t e n e m o s mas
que r e c o r d a r e l f r a c a s o r o t u n d o q u e t u v i m o s e l 2 3 d e A b r i l d e 1978 e n
m e n t e no e n c o n t r a m o s n a d a , a p e s a r d e s e r u n l u g a r p o t e n c i a l m e n t e rico
e n s e t a s . P o r e l l o e s t e año de 1979 v a m o s a i n i c i a r l o r e a l m e n t e en M a y o ,
la a p a r i c i ó n a b u n d a n t e d e s e t a s . E n p r i n c i p i o , los d i a s p r e v i s t o s para
estas e x c u r s i o n e s son: 13 d e M a y o , 27 de M a y o , 10 d e J u n i o y 2 4 d e
r e a l i z a r e m o s m a s e x c u r s i o n e s de l a s a n u n c i a d a s , i n c l u s o h a s t a el mes dé
E x p o s i c i ó n de H o n g o s . - L a V I I E x p o s i c i ó n de H o n g o s de C a s t i l l a se
1978
por
F. D. Calongé y E. Alvarez Tori .ja
igualmente.
«
CATALOGO DE IOS HONGOS PRESENTADOS EN LA VI EXPOSICION
MICOLOGICA DE CASTILLA, DEL 5 AL 5 DE NOVIEMBRE 1978
por
en setas.
AGARICUS
A. arvenaie Cchff. ex Pr. ; A. campester (l.)Pr." ; A. xan—
thodermus (Jen
AGROCYBE
A. agerita (Brig.)Sing.
ALBATRELLUS
A. confluens (Alt. et Schw. ex Pr.)Kotl. et Pouz.
ALEURIA
A. aurantia (Pr.)Puck.
AMANITA
A. citrina (Schff. )S.P.Gray; A. muscaria (L. ex Fr.)Hook.;
A. pantherina (D.C.ex Pr.)Sécr.; A. phalloides (Vaili.ex Pr.)
Seer.; A. rubescens (Pers.ex Pr.)S.P.Gray; A. spissa (Pr.)
Kumm.; A. vaginata (Bull.ex Pr.)Quél.} A. fulva (Schff)Pers.
AMELLARIA
A. semiovata (Sow.ex Pr.)Pears & Dennis
ARMILLARIELIA
A. bulbosa (Baria)Romagn.; A. mellea (Yahl.)Karst.; A. os-
toyae Romagn.
ASTRAEUS
A. hygrommetricus (Pers.)Morg.
BOLETUS
B. aereus Bull.ex Pr.; B. aestivalis (Paulet ex Pr.) ; B.
edulis Bull.ex Pr.; B. erythropus Pers.ex Pr.; B. impoli-
tus Pr.; B. luridus Schff.ex Pr.
BOVISTA
B. plumbea Pers.
CALVATIA
C. excipuliformis (Scop.trans Pers. cum. em.)Perdeck.; C.
utriformis (Bull, ex Pers.)Jaap.
CANT BARELLUS
C. cibarius Pr. ; C. lutescens (Pers.)Kiihn & Romagn.
CLATHRUS
C. cancellatus Pr. ex L.
CLAVARIA
D. diaciforme (Fr.)Hoffm.
ENTOLOMA
E. lividum Bull.ex Pr.
FISTULINA
P. hepatica Schff. ex Pr.
1
- 10 -
PLAMMULA
F. lenta (Pere, ex Pr.)Kumm.
«
POMES
P. fomentarius (L.ex Pr.)Gill. •
FOMITOPSIS
P. pinicola (Sw. ex Fr.)Karst.
GALERINA
G. marginata (Batsch. ex Pr.)Ktlhn.
GANODERMA ' " "
G. applanatum (Pers.ex Wallr. )Pat.; G. lucidum (Curt.ex Pr.)
Karst.; G. resinaceum Bond.ex Pat.
GOMPHIDIUS
G. maculatus Scop.ex Pr.; G. viscidua L.ex Pr.
GYMNOPILUS
G. penetrans (Pr.ex Fr.)Murr.; G. spectabilis (Pr.)Sing.
GYROPORUS
G-. castaneus (Ball, ex Pr.)Quél.
HEBELOMA
H. cistophyllum Mairej H. crustuliniforme (Bull, ex Pr.)
Quél; H. radicosum (Bull.ex Pr.)Ricken; H. sinapizans (
Paul, ex Pr.)Gill.
HELOTIUM
H. citrinum Hedw.ex Pr.
HELVELLA
H. crispa Scop.ex Pr.; H. elastica Bull.ex Pr.
HERICIUM
H. erinaceus (Bull, ex Fr.)Quél ,
HETEROBASIDIUM
H. amnosum (Pr.)Bref.
HYDNUM
E. repandum L.ex Fr.j H. rufescens Pers.
HYGROPHOROPSIS
H. aurantiaca (Wulf.ex Pr.)Maire
HYGROPHORUS
H. conicue Scop.ex Pr. ; H. cossus Pr.; H. croceus Bull.
H. clorophar-a Pr.; H. eburneus (Bull.ex Pr.)Pr.; E. hi-
pothejus Pr.; H. olivaceo-albus Pr.; H. psittacinus Pr.
H. russula (Schaeff.ex Pr.)Quél.
HYPHOLQMA '
H. capnoides Pr. j H. fasciculare (Huds.ex Pr.)Quél; H.
sublateritium (Pr.)Quél.'
INOGYBE
I. fastigiata (Schaeff.ex Pr.)Quél.; I. geophylla (Sow.
ex Pr.)Kumm.; I. jurana Pat.
IUOUOTUS
I. hispidùs (Bull.ex Pr.)Karst.; I. tamariscis (Pat.)Maire
LACCARIA
L. amethystina (Bolt, ex Hooker)Murr.; L. laccata (Scop,
ex Pr.)Bk. ••
LACRYMRIA
mi i i — — i — — » 0
LEPISTA
L. nuda (Bull.ex Fr.)Cookej jim personata (Fr.exFr.)Cooke
LEUCOCORTINARIUS
L. bulbiger (Alb.&Schw.ex^Pr.)Sing,
LEUCOPAXILLUS
L. lepistoides (Maire)Sing.j L. paradoxus (Const.-Dufour)
Burs. ' . .
LYCOPEKDON
1. molle Pers.ex Pers.; I. perlatum Pers.
LYOPHYLLUM
I. decastes (Fr.)Sing.
MACROLEPIOTA
M. mastoidea (Fr.)Sing; M. procera (Scop.ex Fr.)Sing.
MARASMIUS '
RHODOPAXILLUS
E. glaucocanus (Bres.)Maire ; R. paneoulus (Pr.)Maire
RHODOPHYLLUS
R. porphyrophaeus (Pr.)Quél.; R. nidorosus (Pr.)Quél.
RIGrlDOPORUS
R. ulmarius (Sow.ex Pr.)lmaz.
RUSSULA
R. aurata With.ex Pr.; R» anatina Romagn.; R. caerulea
Pers.es Cooke; R. chamaeleontina Pr.ss Zva'Ra.; R. chlo-
roides (Krombh.)Bress.j R. cyanoxantha Schff.ex Pr.; R.
decipiens (Sing.)Kühn.& Romagn.; R. delicaPré; R. den-
sifolia Sécr.; R. foetens Pers.ex Pr.; R. fragilis Pers.
ex Pr.; R. Mairei Sing.; R. nigricans (Bull.)Pr.; R. per-
sicina var. rubrata Romagn.; R. sanguinea Pr.; R. sardo-
nis Pr. em Romagn.; R. torulosa Bress.; R. xerampelina
(Schaeff.ex Secr.)Pr.
SARCODON
S. imbricatum (Pr.)Karst.; S. laevigatum (Pr.)Karst. «
SCHIZOPHYLLUM
S. commune Pr.
SCLEROPEBMA
S. citrinum Pers.; S. polyrhizum Pers. (=S. geaster)
SPARASSIS '••••'
S. crispa Bull.ex Pr.
STEREÜM
S. hirsut um (Pr.)S.P.Gray
STROPEARIA
S. aeruginosa (Curt.ex Pr.)Quél.; S. semiglobata (Batsch.
ex Pr.)Quél.; S. squamosa (Pers.ex Pr.)Quél. •a
SUILLUS
S. bellini (Inz)Marchand ; S. bovinus (L.ex Pr.)0.Kuntze ;
S. granulatus (l.ex Pr.)0.Kuntze; S. luteus (L.ex Pr.)
S.P.Gray; Suillus piperatus (Bull.ex Pr.)0.Kuntze ; S.
variegatus (Swartz ex Pr.)0.Kuntze.
- 15 -
TRAMETES
T , c i n n a b a r i n a ( J a c k . ) P r . j T» gibbosa ( P e r e , ex- P e r s . ) P r .
, T. h i r s u t a ( W a l f . ) P i l . j I - v e r s i c o l o r ( L . ) P i l .
TREMELLA
!D. mesenterica ( W i t h . e x Pr.)Khttn & Mre.
TRIQHOLOMA
T . acer"bum ( B u . l l . ex P r . ) Q u é l . j T . albobruneum ( P e r s . e x
Pr.)Kumm.; T . album ( S c h f f . e x P r . ) Q u l l . j T . atrosquamo-
sus ( C h e v . ) S a c c . ; T . c a l i g a t u m ( V i v . ) R i c k e n ; T . c o l o s s u s
( P r . ) Q u é l . j T . columbetta (Pr.)Kumm.j T . f l a v o v i r e n s (
Pers.ex Pr.)ltind.(=T. equestre)} T. imbricatum'(Pr.ex Pr.)
Zurnm,; T. inamoenum ( P r . ) Q u l l . ; T . o r i r u b e n s Q u é l . j T .
saponaceum ( P r . ) K u m m . j T . sulphureum ( B u l l . e x Pr.)l[umm.|
T . sejuctum (Sow.ex P r . ) Q u é l . j T . t e r r e u m ( S c h f f . ex P r . )
Kumm.
TRICHOLOHOPSIS
T. r u t i l a n s (Schff.ex Pr.)Sing.
? USTULINA
TJ. deusta ( P r . ) P e t r a k .
VOLVARIELLA
V. p a r v u l a
XEROCOMUS
X. c h r y s e n t e r o n ( B u l l . e x P r . ) Q u é l . ; X. r u b e l l u s (Krombh.)
Q u é l . ; X. subtomentosus ( L . e x P r . ) Q u e l .
XEROMPHALINA
X. f u l v o b u l b i l l o s a P r . (= Marasmius c a u l i c i n a l i s )
XYLARIA
X . hypoxylon l . e x P r .
- 16 -
APMANDO TOMAS
i
1 - Introducción
Los Ascomicetes son, dentro del reino vegetal, unos seres considerados como
plantas no vasculares, e incluidos dentro de la división de los hongos verdaderos
(Eunicetes). Como clase se caracterizan por la formación de aseas y ascosporas du
rante las fases sexuales de su reproducción .
Esta clase de hongos es extremadamente numerosa, según Muller y Loeffler exis
ten en la actualidad unas 30.000 especies descritas a nivel mundial, y represen-
tan el 30}¿ del total de especies conocidas de hongos . Sin embargo, no hay que d^
jarse impresionar por las cifras estadísticas, y es mejor pensar que el ntinero de
especies (Discomicetes, Pirenomicetes, y Loculoascomicetes) que tenemos probabili
dad de encontrar en nuestro país apenas ascienden a las 3.000, y de ellas tan so-
lo unas decenas llamarán la atención al aficionado, quien en muchas ocasiones re-
duciré el mundo de los Ascomicetes a las Trufas, Pezizas y Morchellas .
Los habitats pueden ser tan curiosos como en el caso de hongos que crecen so-
bre hongos (Losa), tal es el supuesto de los minúsculos estromas rojizos en forma
almohadillada de Nectria episphaeria sobre Diatrype stigma ^ Helminthosphaeria Cla-
variae, con sus minúsculos peritecios sobre Clavaria cristata, que la hacen apare-
cer como grisácea, y confundirla por los principiantes con la Clavaria cinérea .
Las especies de Hypomyces sobre diversas especies de Basidiomicetes, H.leteritius
sobre Lactarius deliciosus, con estroma blanco; H.chrysospermus sobre Boletus sp.;
H.rosellus sobre los poros de Stereum hirsutun, estroma rosa; H.aurantius sobre los
poros de diversos Afiloforales, estroma color naranja. Generalmente, en estas últi-
mas especies es muy frecuente hallar la forma asexual o conidiana característica
de los hongos imperfectos (Sepedoniun sp;).
Los Ascomicetes se hallan presentes sobre los frutos caldos de muy diversas ti-
pos de árboles. Sobre la- bellotas de encina es fácil encontrar Helotium fructige-
i
n m , y Ciboria batschiana («Sel. pseudotuberosa); sobre los hayucos aparece Dasyscy-
Los Ascomicetes hipogeos son aquellos que crecen bajo el suelo, y entre ellos
se hallan hongos tan apreciados como las trufas (Tuber sp.). Dado que su himenio
como roedores, jabalíes, y ciervos. Las esporas atraviesan indemnes el aparato di-
gestivo de los mismos, y tal trayecto a través de los intestinos sirve para estimu
lar su posterior germinación , tras ser eliminadas formando parte de los excremen-
tos (Trappe). El olor que desprenden muchos Ascomicetes hipogeos no es mas que un
carácter evolutivo de los mismos, para permitirles ser olfateados por aquellos anj.
Los Ascomicetes semihipogeos, son aquellos que poseen dos fases ¡ una hipogea,
fectuar una descarga esporal hacia arriba. 2— Que el himenio tiende siempre a adqui
rir una superficie notablemente superior a l a del receptáculo sobre el que reposa ;
de donde se desprenden una serie de presiones y deformaciones que permiten que los
as£ Sepultaría sumneriana (Geopora ss. De l a Torre) es frecuente bajo los cedros ,
caninos arcillosos, en los bosques de Pinus halepensis e incluso sobre los restos
yas litorales .
2 — El Ascocarpo
cho cuerpo fructífero en l a mayoría de los casos puede reducirse a cuatro tipos fun-
lés las aseas estén encerradas con la excepción de una pequeña abertura u ostiolo.
Alrededor del cuello de los peritecios aparecen unas hifas especiales con relación
a los restantes tipos de ascocarpos, dichas hifas se denominan perifisis; 3)Apote-
cios, con tamaños de pequeños a grandes y aseas completamente expuestas al llegar
la madurez; y 4)Ascostromas o Pseudotecios , masas compactas de células sobre las
cuales, o principalmente en su interior se desarrollan cavidades cerradas denomina-
das lóculos, en el interior de los cuales se forman las aseas; si existe parte per-
forada en el cuerpo fructífero en lugar de ostiolo se denomina papila (Munk).
Los cleistotecios son los ascocarpos propios de los mildius pulverulentos (E-
risifales), que frecuentemente aparecen como pequeñas masas pulverulentas blancas
sobre las hojas de las plantas .
De un modo generalizado y sin que dichas denominaciones tengan carácter sistemé
tico, a los ascomicetes cuyos aparatos reproductores son peritecios se les denomi-
na Pirenomicetes; a los que tienen apotecios, Discomicetes y a los que desarrollan
ascostromas , Loculoascomicetes .
En especies determinadas como Ascodesmis sphaerospora, el cuerpo fructfero es
casi inexistente, pues carece de receptáculo o excípulum, y se reduce a una masa
informe y desnuda de aseas y parafisis sólo perceptibles a la lupa binocular .
En el caso _del género Morchella es todo lo contrario, ya que los carpóforos son
el resultado de la fusión de varios apotecios. En dicho género se utiliza una termi-
nología especial. El receptáculo, himenóforo o capítulo adapta formas redondeadas,
ovoides , ovoideelipsoidales y cónicas. El borde inferior puede ser adnado, es de-
cir unido directamente al pie, o estar separado por una vallécula o depresión CÍJ>-
costroma o Pseudotecio
- 19 -
G
D
f.
F i g . 2 — Configuración del ascocarpo (el trazo grueso indica la situación del hime-
secundarios .
Fig.íí- Tuber , a)venae externae en hongos hipogeos del mundo, sin embargo es
tudiada.
Los receptáculos o excvaLum de los hongos ascomi—
cetes hipogeos se denomina peridio (peridium).El peri-
dio presenta una gran variedad de colores, y se trata
de un tejido de consistencia más dura que las restantes
Fig. 5 - Superae
partes del hongo; generalmente esta consistencia es de
tipo córneo . Las coloraciones provienen de diversas
substancias que incrustan la membrana de las células
de la región periférica del peridio a la cual se da a
veces, debido a este color y consistencia diferente de
las substancias que lo componen el nombre de velo (ve— Fig 6 - Inferae
lum).
zialcortex, Moser). Estos tipos de tejido impiden una descarga directa de las esporas
al exterior .
La formación de las venas es fundamental en la sistemática , cabe distinguir dos
tipos diferentes :
— Venae extemae , venas blancas, aeríferas o estériles, son los espacios muy redu-
cidos que dejan entre sí los repliegues de la gleba . Estas fisuras estén invadidas '
por las extremidades de las parafisis que se entrelazan y que lo llenan de un tejido
blanco opaco .
— Venae intemae , venas oscuras, venas internas, se hallan en la gleba paralelamen-
te a las venas blancas y ligeramente separadas de ellas. Dichas venas representan la
trama de los lobulos himeniales, o si se prefiere el tejido de sostén del himenio .
La presencia de venae extemae e internae simultáneamente es característica de la
familia Tuberaceae (Stephensia, Balsamia, Pachyphloeus, Tuber).
Así en la base de Urnula melastoma observamos unos finos cordones rizoidales, co-
mo cabellos, de desarrollo longitudinal; iguales formaciones aparecen en Urnula pla-
tensis, especie ligada a las hojas y ramitas de Eucalyptus fep (Malengon). También a-
parecen rizoides en el margen del apotecio de Rhizina inflata .
Stroma (pl. stromata; Gr„ strema = colchón); se trata de una estructura compacta ,
como un colchón formada de Ifas somáticas , sotare o dentro de la cual se forman las
fructificaciones (Alexopoulos).
soportes, bien sean plantas vivas o muertas, ramas, leños o cualquier otro soporte
Algunos ejemplos frecuentes son Rhytisma acerinum y Polystigma rubrum sobre hojas y
Subiculum (pl. subicula ; L. subex = capa inferior); se trata de una masa a modo de
del mismo, en que las hifas no se hallan entrelazadas de un modo compacto, sino li-
lum los podemos hallar en Arachnopeziza cuya especie más frecuente es A. aurelia so
parce sobre los restos de fogatas; en la misma contrasta ver en los márgenes el su-
biculum blanco, sobre el que aparece el bello color rojo-anaTanjado de los apotecios.
Sclerotium (pl. sclerotia; Gr. ski eren «= duro); se trata de un cuerpo de reposo duro,
claro , envuelto por células más oscuras en forma de costra, adoptando formas esféri-
4 - L a Pilosidad
Las pseudoparáfisis pueden adoptar formas muy diversas según se parezcan más a
m en tos (ss. Le Gal), s-5 contienen pigmentos vivos y se parecen a aseas poco desarro-
liadas se denominan chromofisas (ss. Nardi & Fortoul).
La pilosidad de los flancos y márgenes puede ser de origen profundo y de origen
extemo :
- Pilosidad de origen profundo, o de origen interno, consiste en pelos que nacen en
el interior de los tejidos y no en la superficie . Se los reconoce por las raices o
crampones divergentes de que se hallan provistas sus bases, las cuales, la mayoría
de las veces adoptan forma de horquilla. Son características de los géneros Scutelli—
nia y Cheilymenia .
— Pilosidad de origen externo, corresponde al alargamiento de las células más super-
ficiales del receptáculo. Son las más comunes dentro de los Ascomicetes. Dicha pilo-
sidad puede corresponder al tipo de pelos verdaderos o de hifoides .
Los pelos desempeñan un papel importantísimo en la clasificación de los Ascomice-
tes, especialmente los que se hallan en el margen (Eckblad).
a
E s muy interesante l estudio de l a s células que forman l a capa- más externa del
excipulum .
sos o filamentos entrelazados, poco evidentes, que tienen el tacto del terciopelo o
de l a borra .
te dispuestos entre sí, más largos y con un tacto más áspero que el de un terciopelo,
Pruína — Capa de elementos delgados, cortos y mezclados entre sí, que apenas se p r o -
yectan al exterior .
5 — La carne
Las aseas constituyen las hifas fértiles del himenio, y se caracterizan porque
en su interior se desarrollan las esporas .La forma puede oscilar desde la amplia-
mente cilindrica en la mayoría de las especies a la globulosa u obpiriforme en al—
lectura textura
prismatica epidermoidea
textura textura
globulosa oblita
textura textura
angularis porrecta
(ex tu ra textura
intríncala gelatinosa
FIG.:41
- 27 -
noperculados . Los operculados son aquellos que en sección vertical, ee, exclpulo ex
se abren mediante una pequeña tapadera,mientras terior; ep, epitecio (puntas de piara
que en los inoperculados tan solo existe un es- fisis que unidas entre sí forman un
estructura de las paredes de las aseas, que per el himenio, a la derecha més alto ;
mite una distinción de los ascomicetes entre bi em, excípulo medular o hipotecio; sh,
tunicados (capaces del "Jack in the box") y uni subhimenio; ps, pseudoepitecio (pun-
tas, una externa refringente y elástica, el exoascus ; la otra interna, mate y a me-
nudo capaz de engrosarse por imbibición de agua, el endoascus. En los bitunicados es-
r
inope rcub do
capa externa del exoascus
(K exoascus
endoascus
epiplasma
6 — Las esporas
Las esporas son unicelulares en los Discomicetes operculados, mientras que en ios
Inoperculados se hallan diversos géneros con esporas pluricelulares .
El color es generalmente hialino, pero se pueden hallar esporas violetas en los
géneros Ascobolus y Saccobolus . Estos pigmentos tienden a proteger al citoplasma
celular de los rayos solares . Existen esporas con coloraciones marrones en Ascodes—
mis y marrón pálido en algunas especies de Peziza y Plicaria .
En algunos géneros las esporas son proyectadas en grupo, unidas entre sí por una
substancia gelatinosa (Saccobolus sp.), La finalidad de la misma, es permitir estos
grupos de esporas sobre las hierbas, y que sean consumidas por los herbívoros, ya
que se trata de especies coprófilas que para germinar necesitan haber atravesada el
tubo digestivo de un rumiante .
- 29 -
ría poseen esporas lisas caben muy diversos tipos de ornamentación (Le Gal).
El tamaño acostumbra a ser bastante grande superando en su mayoría las diez mi-
el interior de las esporas pueden hallarse gotitas de aceite, bien sean una, dos o
varias; sin embargo, aunque se trata de un caracter bastante fijo, es prudente guar
C/San Acisclo 25 29 2§
Barcelona 31
- 30 -
por
M. T . T e l l e r i a & F . D . Calonge
Madrid
Intoducción
s e a g r u p a n las e s p e c i e s p o r su a f i n i d a d e c o l ó g i c a j a s í es f á c i l h a l l a r estudios
c a r p ó f o r o s de o í r o s hongos.
D e u t e r o m v c e t e s , dos B a s i d i o m v c e t e s ( A g a r i c a l e s ) y una de Z v g o m v c e t e s ( M u c o -
c r i p c i ó n de todos a q u e l l o s g é n e r o s ( p e r t e n e c i e n t e s a la C l a s e D e u t e r o m y c e í e s )
que p r e s e n t a n e s p e c i e s m i c e t ó f i l a s .
D e s c r i p c i ó n de e s p e c i e s
H y p h o d e r m a s e t i g e r u m ( F r . ) D o n k , Fungus 2 7 : 2 5 (1957)
S u c u e r p o f r u c t í f e r o es r e s u p i n a d o , al p r i n c i p i o c r e c e en p a r c h e s redondos
L
- 31 -
b r ¡ado.
E l s i s t e m a de h i f a s e s m o n o m í t i c o , f o r m a d o p o r h i f a s g e n e r a t i v a s f i b u l a d a s y
r a m i f i c a d a s , c o n u n d i á m e t r o d e 3-4,5/«.. I n m e r s o s e n la t r a m a y s o b r e s a l i e n d o mu-
c h o del h i m e n i o , p r e s e n t a c i s t i d i o s c o n p a r e d e s g r u e s a s e x c e p t o e n el á p i c e , c o n
m e s p r e s e n t a n c u a t r o e s t e r i g m a s y m i d e n de 2 5 - 3 0 X 3 - 4 , 5 ^ , p r e s e n t a n u n e s t r e c h a -
m i e n t o e n la z o n a m e d i a y f í b u l a b a s a l . L a s e s p o r a s de c i l i n d r i c a s a o b l o n g o - e l i p s o i _ _
d a l e s m i d e n de 7 - 1 0 X 3 - 4 , 5 ^ , s u s p a r e d e s s o n h i a l i n a s , l i s a s y no a m i l o i d e s .
H a b i t a t A d e m a s de s o b r e c a r p ó f o r o s de H y p o x i l o n f r a g i f o r m i s P e r s . , la h e m o s
e n c o n t r a d o c r e c i e n d o s o b r e m a d e r a de F a g u s s y l v a t i c a , Q u e r c u s r o b u r y T a m a r i x sp.
E s t a d i v e r s i d a d d e s u s t r a t o s , n o s d e m u e s t r a q u e no e s u n m i c e t ó f i l o e s t r i c t o sino
facultativo.
C o r o l o g i a : E s p e c i e c i t a d a y a e n C a t a l u ñ a p o r M a i r e ( I 9 3 7 ) , la h e m o s recolectado
e n el A l t o de C r u c e t a ( A l a v a ) 2 7 - 1 2 - 7 5 ; C a s a d e C a m p o de M a d r i d l7-2-77;Echarr¡-
Observaciones: L a c a r a c t e r f s t i c a de e s t a e s p e c i e , r e s i d e e n l o s c i s t i d i o s , l a r -
g o s , de p a r e d e s g r u e s a s i n c r u s t a d a s de c r i s t a l e s y c o n f í b u l a s . E x i s t e o t r a especie
el H y p o c h n i c i u m p o l o n e n s e ( B r e s . ) S t r i d , q u e t a m b i é n p r e s e n t a e s t e t i p o d e c i s t i d i o s ,
p e c i e s ; a s í l a s d e l H y p o c h n i c i u m p o l o n e n s e no t i e n e n f o r m a s o c t a é d r i c a s y s o n d e
t a m a ñ o m á s p e q u e ñ o . D e t o d o s m o d o s y p e s e a la s e m e j a n z a e n l o s c i s t i d o s , a m b a s
to e n l a s h i f a s c o m o e n l a s esporas.
I - 2 1 (1948)
S u c u e r p o f r u c t í f e r o r e s u p i n a d o , c o n b o r d e no d i f e r e n c i a d o y s u p e r f i c i e l i s a 6
E l s i s t e m a de h i f a s e s m o n o m f t i c o , e s t á f o r m a d o p o r h i f a s g e n e r a t i v a s abundan-
t e m e n t e f i b u l a d a s y a l g u n a s v e c e s h i n c h a d a s c e r c a de l o s s e p t o s . L o s b a s i d i o s ur-
- 32 -
n i f o r m e s p r e s e n t a n de 6 - 8 e s t e r i g m a s c o n el á p i c e r e c u r b a d o , m i d e n de 10-22 X
5-7'¿i. L a s e s p o r a s s o n o b l o n g o - e l i p s o i d a l e s deprimidas l a t e r a l m e n t e , de p a r e d e s
Iisas e i n a m i l o i d e s m i d e n de 3 , 5 a 5 X 2 a 2,5¿u,.
H a b i t a t ; A d e m a s d e s o b r e m a d e r a de F a g u s s y l v a t i c a y S a l i x a t r o c i n e r e a la
h e m o s e n c o n t a d o s o b r e c a r p ó f o r o s de P o l y p o r u s v a r i u s P e r s . ex Fr.
E s t a e s p e c i e a l i g u a l q u e la a n t e r i o r , n o e s u n m i c e t 6 f i l o e s t r i c t o s i n o faculta-
t i v o , c o m o lo d e m u e s t r a e l h e c h o de h a b e r l a e n c o t r a d o v i v i e n d o t a n t o s o b r e made-
r a como s o b r e c a r p o f o r o s de Roliporaceos.
p r i m e r a v e z el 1 3 - 3 - 7 6 e n A b a d i a r o ( V i z c a y a ) . C o n p o s t e r i o r i d a d la h e m o s vuel-
to a e n c o n t r a r en M i j a r e s ( A v i l a ) 2 6 - 9 - 7 6 y en el P t o . de! P o r t i l l ó (Salamanca)
3 1 - 3 - 7 7 , lo q u e p a r e c e i n d i c a r q u e e s u n a e s p e c i e a m p l i a m e n t e d i s t r i b u i d a por
nuestra geografía.
O b s e r v a c i o n e s : S e d i f e r e n c i a e s t a e s p e c i e de la S í s t o t r e m a diademiferum
y
e n v e z de oblongo-elipsoidales.
T r e c h i s p o r a m o l l u s c a ( F r . ) L i b e r t a , C a ñ a d . J o u r . B o t . 51 ( i 0 ) : 1878 (1973) y T r e -
c h i s p o r a f a r i n a c e a ( P e r s . ex F r . ) L i b e r t a , T a x o n 15:318 (1966)
E s t a s e s p e c i e s h a n s i d o ya d e s c r i t a s p o r uno de n o s o t r o s ( T e l l e r i a , 1979) en
un e s t u d i o s o b r e el g é n e r o T r e c h i s p o r a en n u e s t r o pais.
s u p u e s t o e s p e c i e s m i c e t ó f i l a s e s t r i c t a s , y a q u e no s o l o v i v e n s o b r e carpoforos
d e h o n g o s , s i n o q u e c o m o i n d i c a L i b e r t a (1973) v i v e s o b r e m a d e r a t a n t o d e g i m n o s -
p e r m a s c o m o de a n g i o s p e r m a s , a s í c o m o s o b r e r e s t o s v e g e t a l e s c a í d o s e n el suelo.
Tomentella mycophila Bourd. & Galz., Hym. Fr. pag. 494 (1928)
E l c u e r p o f r u c t í f e r o e s t á c o n s t i t u i d o e n u n p r i n c i p i o p o r g r á n u l o s de c o l o r
que-
E l s i s t e m a de h i f a s m o n o m f t i c o , e s t á f o r m a d o p o r h i f a s g e n e r a t i v a s , f i b u l a d a s ;
- 33 -
l a s p a r e d e s t a n t o d e l a s b a s a l e s c o m o d e l a s s u b h i m e n i a l e s s o n d e l g a d a s y de
c o l o r m a r r ó n c l a r o . L o s b a s i d i o s de 4 0 - 6 0 X 7 - 8 , t t s o n c i l i n d r i c o s , l i g e r a m e n t e
su c o n t o r n o s i n u o s o y su p a r e d de c o l o r m a r r ó n clart^joft espinosafcmiden de 6 , 5 -
8, 5 X 6-7m.
H a b i t a t ; L a h e m o s e n c o n t r a d o c r e c i e n d o s o b r e un c a r p ó f o r o de B v s s o m e r u -
lius corium ( F r . ) P a r m .
C o r o l o g i a : L a h e m o s r e c o l e c t a d o e n u n a s o l a o c a s i ó n e n las p r o x i m i d a d e s del
Pto. de S a n V i c e n t e ( C á c e r e s ) , s i e n d o e s t a la ú n i c a c i t a q u e e x i s t e e n la a c t u a l i -
dad en España.
O b s e r v a c i o n e s : E s t a e s p e c i e c r e c e e n la m a y o r í a de los c a s o s s o b r e carpoforos
D e s p u e s de d e f i n i r el t é r m i n o m i c e t ó f i l o y h a c e r una b r e v e i n t r o d u c c i ó n h i s t ó -
r i c a d e lo que h a s i d o e l e s t u d i o d e e s t o s h o n g o s e n E s p a ñ a , s e d e s c r i b e n 3 e s p e c i e s
c a ) . D e e s t a s 5 e s p e c i e s , T o m e n t e l la m y c o p h i l a y S i s t o t r e m a b r i n k - m a n i i s o n n u e v a s ;
p a r a E s p a ñ a , y p a r e c e s e r q u e n i n g u n a de e l l a s e s m i c e t o f i l a estricta.
f = H====™=5===
F r o m t h e f i v e s p e c i e s h e r e m e n t i o n e d , t w o s e e m to b e n e w r e c o r d s f o r t h e S p a n i s h
r e in S p a i n .
J3J B L I O J ^ R A F U s
M a d r i d pag. 83-92
de M a d r i d p a g . 141-155
que de la C a t a l o g n e . I n s t . B o t . de B a r c e l o n a 3(4): 3 - 1 2 3
T e l l e r i a , M. T . ( 1 9 7 9 ) C o n t r i b u c i ó n al e s t u d i o del g e n e r o T r e c h i s p o r a (Aphy-
s a )
3ot.
- 35 -
por
I N T R O D U C C I O N
Como resultado de las excursiones que llevamos a cabo durante 1.978 con la So-
socios,hemos tenido ocasión de estudiar una serie de especies que resaltan por su
rareza en España.
(Bull.)Gill.
citrino, a veces con tonalidad anaranjada en la cara himénial, algo mas pálido en
la parte externa. El himenio es liso y la cara externa presenta una pilosidad muy
suave.
Van provistos de un pedicelo bien desarrollado que puede medir hasta 0,8 cm. de
longitud y 0,1 cm. de grosor y cubierto de un tomento muy delicado que se hace mas
nes en el interior (Fig.lC). Los parafisos son delgados, septados, simples o rami-
ficados en el ápice y de igual longitud que los ascos (Fig.lB). Con el reactivo de
Melzer los ascos solo tiñen el poro y las esporas azulean suavemente (amiloides).
turias (Torre, 1975). Siendo ésta l a primera cita para l a Región Central.
=Ciliaria hirta (Schum) Boud.= Peziza hirta Schum. = Lachnea hirta(Schum) Gilí.
Loe. Puerto de Canencia, ladera Norte, en tierra y sobre rama de pino caida en un
arroyo.
Leg. y Det.F.D.Calonge.
Dat. 1-XI-1978.
con un color rojo carmin y borde provisto de pelos puntiagudos negros. (Fig.2A).
12^< de grosor (Fig.2B) . Las esporas son de ovales a anchamente elípticas de 20-23
196 (1978).
Dat. 7-V-1978.
do de 3-6 cm. de diámetro (Fig.3A). Cutícula color marrón castaño, lisa y brillante.
Láminas adnadas de color rosa carne. Pie esbelto, de tonalidad algo mas clara que el
/ *
como hecho característico en contacto con l a tintura de Guayaco pas^-a tomar un color
azul, aunque esta reacción es muy lenta pues se consigue despues de 60 minutos de
tratamiento.
- 37 -
frecuente en Francia..
Lyophyllum fabrei Haller & Haller, in KCIhner & Romagnesi, Fl. Analyt.Champ.
Sup.163 (1978).
Leg. A. Segura.
Dat. 16-XII-1978.
oscuro con tonalidades púrpura o rosada, de superficie lisa tendiendo a formar plie
gues muy suaves. El pie presenta una longitud equivalente al diámetro del sombrero
( Fig. 4B J.
S U M M A R Y
From the four species here described, the two Ascomycetes: Hymenoscyphus calyculus
(Sow.ex Fr) Phillips and Scutellinia hirta ( Schum.) Cooke,seem to be rare in Spain;
while the two Ba^idiomycetes: Entoloma aprilis ( Britz.) Romag.^and Lyophyllum fa-
brei Haller & Haller, are apparently new records to the Spanish catalogue.
B I B L I O G R A F I A
Masson. Paris.
Tomo 8 . Madrid.
FIG.1 FIG.2
Hymenoscyphus calyculus Scutellinia hirta
, "A i
00 £Po
o * i 4A i e
FIG.3 FIG.4
Entoloma aprilis Lyophyllum fabrei
- 39 -
por
PLAZA DE MURILLO ; 2
MADRID - 14 -
I N T R O D U C C I O N
f i c a s o b r e los a n t e c e d e n t e s en E s p a ñ a r e l a t i v o s al e s t u d i o de los M y x o m y c e t e s ,
a p o r t a r o n s i e t e n u e v o s c i t a s al c a t á l o g o e s p a ñ o l de e s t o s h o n g o s , c o n lo que el
n ú m e r o t o t a l de e s p e c i e s s e e l e v a b a a 51 . M a s t a r d e s e h a n l l e v a d o a c a b o impor-
m e n o s de c u a t r o a ñ o s , ya c a s i s e ha d o b l a d o el c a t a l o g o i n i c i a l m e n t e presentado
p o r T O R R E y C A L O N G E en 1 975.
E l m o t i v o del p r e s e n t e a r t f c u l o es el de d a r a c o n o c e r un m y x o m y c e t e que
h e m o s e n c o n t r a d o r e c i e n t e m e n t e e n la p r o v i n c i a de G u a d a l a j a r a , c o m o consecu-
a c a b o e n e s t a zona , y q u e r e p r e s e n t a u n a c i t a n u e v a p a r a e l c a t a l o g o d e m y x o -
mycetes españoles.
C a d a e s p o r a n g i o m i d e e n t r e 0 , 3 - 0 , 6 m. m. , d e d i á m e t r o , mostrando una
entre el a m a r i l l o c i t r i n o y el a m a r i l l o s u f u r i n o , tendiendo a v e c e s h a c i a el o l i v á c e o
son calcareos.
el p e r i d i o , q u e a c t ú a a m a n e r a de u n e x o p e r i d i o p r o t e c t o r , el cual r á p i d a m e n t e se
A l l l e g a r l a m a d u r e z e s t e p e r i d i o s e d e s i n t e g r a p o r la p o r c i o n a p i c a l y e n t o n c e s
s e o b s e r v a el c o n t e n i d o i n t e r i o r de c o l o r c h o c o l a t e o s c u r o ( F i g 1-A).
s e pueden v e r a l i n e a d a s ( F i g . 1 - C ) , aunque g e n e r a l m e n t e e s t á n i r r e g u l a r y d e n -
f á c i l m e n t e al m o n t a r la p r e p a r a c i ó n m i c r o s c ó p i c a . N o o c u r r e lo m i s m o con l o s
n ó d u l o s de c a l c i o que r e s t a n i n t a c t o s m o s t r a n d o a s p e c t o s v a r i a d o s que v a n d e s d e
l a s f o r m a s p o l i g o n a l e s a l a s de c u e r p o s m u t i l a d o s ( F i g . 1 - D ).
globosas diminutas ( F i g . 1 - E ) p r o c e d e n t e s de la d e s i n t e g r a c i ó n de l o s n ó d u l o s
d i c i o s de coluimnela.
Loe. C a r r e t e r a de G u a d a l a j a r a a C h i l o e c h e s , Km. 5
Leg. G. A b e l la
Dat. 13 - 2 - 1 979
H a b . S o b r e h o j a s de P i n u s p i n e a c a í d a s al s u e l o .
e s p e c i e , en el t r a b a j o de L I S T E R L I S T E R ( 191 i ) , d i f i e r e en p a r t e del n u e s t r o ;
al p r e s e n t a r e s t e un a s p e c t o h i p o t a l o s o , cjue n o s r e c u e r d a , en la f o r m a , al del
O t r a pequeña d i f e r e n c i a de n u e s t r o m a t e r i a l t a m b i é n e s t a f e n el hecho de
que c a s i s i e m p r e l o s e s p o r a r g i o s s e d i s p o n e n en g r u p o s c o m p a c t o s , en l o s que
e s muy d i f í c i l a p r e c i a r la e x i s t e n c i a del e s t i p e . S o l o en a q u e l l o s c a s o s de e s -
r e p a r t i d o en el mundo. E n E u r o p a s e ha e n c o n t r a d o desde S u e c i a h a s t a F r a n c i a
; en A m e r i c a p r á c t i c a m e n t e d e s d e Canadá h a s t a A r g e n t i n a , y en A f r i c a en S i e -
r r a Leonel. S u h a b i t a t s e r e d u c e a h o j a s m u e r t a s c a í d a s al s u e l o , y a veces
t a m b i é n s e ha v i s t o s o b r e m a d e r a m u e r t a .
- 42 -
BJ B L I O G R A F I A
FARR,M. L. (1976) M y x o m y c e t e s , F l o r a N e o t r o p i c a M o n o g r a f í a n ° l 6 N e w Y o r k
L A D O , C. & M O R E N O , G. ( 1 9 7 6 ) C o n t r i b u c i ó n a l e s t u d i o de l o s M y x o m y c e t e s
L A D O , C. & M O R E N O , G. ( 1 9 7 8 ) C o n t r i b u c i ó n a l e s t u d i o de l o s M y x o m y c e t e s
L I S T E R , A. & L I . S T E R , G. (1 91 1) A m o n o g r a p h o f t h e M y c e t o z o a . British
Museum. L o n d o n
of Iowa P r e s s . I o w a .
E. Alvarez
A S A R I C A L E S
1-79 } 20-1-79)
Schizophyllum commune Fr. (18-11-78 j ll-XI-78)
Stropharia coronilla (Bull, ex Fr.)Quél. (6-V-78)
Tricholoma scalpturatum (Fr.)Quél. (11-1-79 ; 20-1-79)
Tubarla furfuracea (Pera, ex Fr.)Gill. (18-XI-78 j 28-XII-78
11-1-79 } 20-1-79) ' • •
4b -
- a p h y l l o p h o r a l e s
A S C O M Y C E T E S
G A S T E R O M Y C E T E S
Astraeus hygrometricus (Pérs.)Morg. (En todas las excursiones)
Bovista plum"bea Pers. ex Pers. (En todas las excursiones)
Calvatia lilacina (Mont.ék Berk.)P.Henn (18-11-78 ; 20-1-79)
Cruci"bulum laeve (Huds. trans Rehl.)Kambly (18-XI-78 j 20-
1-79)
Endoptychum agaricoides Czern. (5-II-78)
Geastrum pouzari (posible) (ll-XI-78 j 18-XI-78 ; 11-1-79
20-1-79)
Lycoperdon perlatum Pers. ex Pers. (18-11-78 j 18-XI-78 ;
16-XII-78 ; 28-XII-78) L. umbrinum Pers (18-XI-
78 i 28-XII-78 | H-l-79)
- 47 -
M Y X O M Y C E T E S
9£<^<ZiOff
fie
CLITOCYSE
* ÍSOO
R/VULOSA CLiT
°CYSE,
to £A LB ATA
c
&tWP£UlS
IP! TARI US •
¿•BP/OTA
CLyp£Q¿ABjA
Macoñ/A
£ Al MACEA
BAS/&/OS Y ESPOAAS x
CJZTiD/OS 2BOO
- 55 -
marrón fuerte.
Características Microscópicas: Esporas ocres en masa, muy
amigdaliforces o citriformes de 10,5-14 x 7-9 . Basidios
bispóricos
BIBLIOGRAFIA
C. LADO y G c MORENO
claves, nos hemos remitido a hacer una copia de los dibujos que pre-
estos casos nos hemos tenido que basar en la obra de Martin & Alexo-
anticuada (recordemos que es del año 1925) por lo cual muchos de los
momento de las mas completas que existen. Estas claves aunque algo mas
cién.
- 58 -
Fam. Ceratiomyxaceae
Physarella (7)
Plasmodiocarpo cilindrico, ramificado y anastomosado; capi-
licio con ramas ganchudas libres; nudos de cal dando la forma
de placas verticales Cienkowskia (8)
- o» -
Diderma (11)
Pared del esporangio opaca, rugosa, con numerosas prominencias
con puntas romas Physarina (12)
Pared del esporangio hialina, sin cal Diachea (13)
Fam. Dicfymiaceae
Cristales de cal estrellados;. esporangio simple Didymium (14)
Fam. Collodermaceae
Pared del esporangio con dos capas gelatinosas ..Colloderma (18)
Fam. Stemonitaceae
Pared del esporangio evanescente; capilicio saliendo a lo largo de
toda la columnela alargada, al final con ramificaciones unidos en
- oLamproderma (22)
- 60 -
Fam. Amaurochaetaceae
Capilicio con hilos ramificados irregularmente; esporas negras en
masa . Amaurochaete (26)
Capilicio con hilos horizontales, con numerosas cámaras vesiculosas;
esporas púrpura-marrón en masa Brefeldia (27)
Fam. Heterodermaceae
Esporangio sésil, compacto o etaloide, la pared no forma UDB rea en
la parte superior Lindbladia (28)
Esporangio pedicelado; pared del esporangio con espesamientos en
forma de una delicada red persistente expandida en los nodulos ...
Cribraria (29)
Esporangio pedicelado, pared del esporangio con espesamientos en
forma de nervios mas o menos paralelos extendidos desde la base
hasta el ápice, unidos por delicados hilos Dictydium (30)
Fam. Liceaceae
Fam. Tubulinaceae
-. Esporangio cilindrico, compacto, con o sin pseudocolumnela
Tubifera :(32)
- 61 -
Fam. Reticulariaceae
A.- Esporangio en forma de etalio.
Esporangio columnar; pared del esporangio incompleta, en forma
de cupula en el ápice, continuado hacia la base por seis hilos
rectos Dicty&iaetíialium (33)
Pared del esporangio convoluta, perforada y formando un tejido
uniforme de bandas entrelazadas
Enteridium (sin. Reticularia, Lj.ndbladia y Fuligo)
Pared del esporangio convoluta, incompleta, formando trenzas y
pliegues con numerosos hilos de anastomosis.. Reticularia (34)
B,- Esporangio subgloboso, estrechamente compactado o en forma de eta-
lio; con pared interior normalmente completa
Liceopsis (sin. Reticularia, Leocarpus)
Fam. I^ycogalaceae
Fam. Trichiaceae
-. Capilicio abundante, constituido por elatelios libres con espirales
gruesas Trichia (36)
-. Capilicio escaso, constituido por elatelios libres con gruesas es-
pirales imperfectas; esporangio pequeño, apretadamente compacto o
amontonado Oligonema (37)
Igual que Oligonema, pero el capilicio ramificado y anastomosado en
forma de red Calonema (38)
Fam. Arcyriaceae
Fam. Margaritaceae
elastico 9
8*. Peridio evanescente por encima, restos bien definidos por de-
bajo que son hondos o como una copa profunda (caliculo)f cap^
licio tipicamente elástico, algunas veces muy elástico
Arcyria (42)
9. Capilicio con espirales poco marcadas o casi lisas
— Calonema (38)
9'. Capilicio sin espirales 10
10*« Capilicio llevando verrugas o espinas .. Arcyodes (50)
10'. Capilicio llevando gruesos anillos ...>>>»tCornuvia (41)
11. Hilos del capilicio unidos a la pax*ed esporangial por sus pun
tas, que tienen forma de pincel ..» Prototricnia (46)
11'. Capilicio esencialmente libre de la pared esporangial ....„12
12. Capilicio con elaterios libres de (formas cortas o largas.. 13
12'. Capilicio formando una red hermetica (apretadte)
Hemitrichia (39)
13. Esporangio abriéndose por una tapadera preformada; elaterios
visiblemente espinosos Metatrichia (40)
NOTAS
INDICE DE DIBUJOS
cio, c) espora
10.- Leocarpus fragilis (Picks) Rost, a) esporangios, b) capilicio,
c) esporas.
11.- Diderma niveum (Rost.) Macbr. a) esporangio, b) capilicio, c) e£3
pora.
12.- Physarina echinocephala Hohn, a) esporangios, b) capilicio, c)
espora
esporas.
BIBLIOGRAFIA
por
R. Campi I l o - P e r e z y G. Moreno
INTRODUCCION
H,c
del veneno.
Se debe hacer un tratamiento sintomático: para rehidratar al
intoxicado, calmar su sed, diluir los tóxicos y favorecer la diure-
sis se le aplican inyecciones de suero artificial, salado o gluco-
sado; contra la disnéa se recomienda la inhalación de oxígeno y
contra los ahogos las inyecciones I.M. de eter, si aparece una in-
suficiencia renal, se debe aplicar un riñón artificial; para comba-
tir la depresión nerviosa se utiliza la estricnina, la esparteina
o el aceite alcanforado. Se puede emplear digitalina para forta-
lecer el corazón, y la teobromina para combatir la anuria. Es
conveniente vigilar el medio interno y reponer electrolitos, el
potasio en especial, de acuerdo al ionograma; analépticos en caso
de colapso y sedantes si hay convulsiones.
Tratamiento seroterápico.- Calmette fue el primero, que vacunó
a conejos con el producto resultante de la maceración en agua clo-
roformada de ejemplares de Amanita phalloides.
Varios investigadores continuaron estas experiencias, sin ningún
otro valor mas que el histórico. Fué R. Dujarric de la Rivière
quien en el Instituto Pasteur obtuvo ion producto esterilizado y
de toxicidad fija, que ha permitido practicar la inmunización'en
buenas condiciones. H. Schossberg y W. Menk han realizado experien-
cias con este suero obteniendo resultados favorables. Su adminis-
tración se realiza por vía hipodérmica y sobre todo por vía I.M.
La dosis mínima es de 40 cc. pero no hay ningún inconveniente en
aumentarla. Su empleo es perfectamente compatible con otros trata-
mientos terapeúticos.
Se obtiene a partir de suero de caballos que han sido inmuniza-
dos con extractos de las amanitas mortales y que contiene por
lo tanto anticuerpos específicos contra las toxinas de estas setas.
Pero a pesar de los buenos resultados que se obtienen de su
empléo, existen algunas limitaciones e inconvenientes: solo tiene
acción si se administra antes de las 24 horas después de su prepa-
ración, y es el Instituto Pasteur de París el único centro en que
se prepara en la actualidad. Otro inconveniente es que debe apli-
carse a las pocas horas de producirse la intoxicación,
- 87 -
SINDROME PARAFALOIDIANO
Este síndrome está causado por la ingestión de dos especies de
setas: Cortinarius orellanus y algunas Lepiotas como la helveola
principalmente.
INTOXICACIONES POR LA LEPIOTA HELVEOLA
Ciertas especies de Lepiot-.s causan síndromes semejantes al
de la Amanita phalloides. Conviene precisar que algunas lepiotas
europeas de tono malva, deben ser consideradas como sospechosas de
esta acción, aunque la mayoríc de estas intoxicaciones son causadas
por la Lepiota helveola.
- 91 -
PRINCIPIOS ACTIVOS
La Amanita muscaria ejerce dos acciones diferentes debidas a
sus dos principios activos: una tóxica debida a la muscarina y
otra alucinógena debida a una sustancia de naturaleza desconocida.
Dada la pequeña proporción en que se encuentra la muscarina,, en
la Amanita muscaria, la toxicidad debida a ésta es prácticamente
nula. Por el contrario son más tóxicos ciertos Inocybes, debido a
su mayor contenido en muscarina, a pesar de que éstos no tengan
propiedades alucinógenas. De esta forma se explica que muchas per
sonas en Rusia y en Francia consumen Amanita muscaria, bien cocida
o habiédole quitado previamente la cutícula, que es donde se en-
cuentran la mayor parte de los principios activos.
En 1969 Schmicdeberg y Koppe observaron que la muscarina tiene
una acción parasimpaticomimética.
En 1903 Harmsen observó que la intoxicación por muscarina era
diferente a la causada por la Amanita muscaria
En 1953 C.H. Eugster obtuvo cristalizada la muscarina en forma
de cloruro. Estas amanitas frescas tienen un 0.0002-0.0003% de
muscarina.
HO
\
CH CH,
CH
I I
CH _ rH
/ \ / \ 0/CH'
CH, O CH, N CH,
^CH,
Pero variando la posición (cis, .trans) del 0H~, CH 3 y cadena late-
ral, se obtienen 4 compuestos diferentes, isómeros entre si. Son
los siguientes:
q H
0/ ' © e/CH» ©
H3CX CH, N^—CH, X
y y \ch,
OH OH
®/CH- © e/CH> o
\ N — CH, X H.r'X /VH. N^—CH, x
CH
011 ^ » OH ^ CH,
- 95 -
PRINCIPIOS ACTIVOS
Inoko (1891) aisló la colina, muscarina y una sustancia análoga
a la pilzatropina de ">a Amanita pantherina del Japón, ha constata-
do que en esta región los ejemplares de otoño de la Amanita panthe-
rina producen sobre todo fenómenos cerebrales; y los de verano, un
estado coleriforme a menudo seguido de muerte.
W. W. Ford afirma que la Amanita cothurnata, variedad americana
de la Amanita pantherina, con el sombrero mas claro, causa síntomas
faloidianos.
Patouillard ha creído reconocer en la Amanita pantherina origi-
naria de Indochina la especie que acarrea mas graves intoxicaciones,
lo cual ha sido confirmado recientemente.
Las últimas investigaciones realizadas sobre la Amanita panthe-
rina en USA, añaden mas dudas sobre la cuestión, ya que la forma
americana de la Amanita pantherina,que es responsable de gran nú-
mero de intoxicaciones en el este de USA, produce un síndrome que
no concuerda con el muscarínico, sino mas bien con un envenenamien-
to por compuestos indólicos.
L. R. Brady y V. E. Tyler (1959) empleando métodos cromatográ-
ficos han encontrado tres sustancias: dos de reacción alcalina y
una de indólica, pero no se indica la presencia de pilzatropina,
en contradicción con las conclusiones de Lewis (1955), que en Afri-
ca del Sur aisló de la Amanitha pantherina y de la Amanita muscaria
la 1-hiosciamina, según él, la responsable del envenamiento fúngico
de signos neurológicos. También está en desacuerdo con Vieland y
Motzel (1953) que ponen en evidencia la bufotenina, tanto en la
Amanita pantherina como en la Amanita muscaria.
Queda pues por resolver este enigma. Convendría saber si estas
variaciones, en cuanto a la composición de esta seta, se deben a
>
SINTOMAS
Comienzan de una a cuatro horas después de la ingestión de las
setas, presentándose una excitación psicomotriz con embriaguez en
la que es posible la doble visión y la alucinación. Hay sudoración
salivación, lagrimeo; vómitos y diarrea; miosis; rubicundez y seque
dad de la piel y mucosas. El pulso es irregular y a menudo lento.
Hay oliguria que puede llegar a anuria. En los casos agudos, se
experimente delirio y coma, que puede ir acompañado de convulsiones
en el curso del cual puede sobrevenir la muerte a causa de los tras
tornos respiratorios que provoca. Esta también se puede producir
por síncope o por hemorragia cerebral.
TRATAMIENTO
Se debe efectuar un lavado de estómago seguido de la administra-
ción de un purgante salino para liberar el tubo digestivo de los
restos de setas. También se recomienda emplear carbón activo como
adsorbente y permanganato potásico como neutralizante.
La excitación, delirio, midriasis y rubicundez, que ponen de
manifiesto la acción de la micoatropina, se combatirán con sedantes
Si la acción tóxica se debe a la muscarina, es recomendable la
administración de atropina (1-2 mg), reiterándola tantas veces co-
mo sea necesario.
Se hace necesaria la imposición de una dieta rigurosa, ya que
cualquier exceso puede hacer reaparecer el síndrome.
Se debe rehidratar al'enfermo, para lo que se empléan soluciones
glucosadas o cloruradas.
INOCYBES Y CLITÜCYBES
Los síntomas producidos por la ingestión de estas setas son
debidos a la muscarina, que actúa sobre el parasimpàtico del mis-
mo modo que la eserina.
INOCYBES
Hasta la fecha se reconocen como tóxicas las siguientes especies
I. patouillardi, I. incarnata, I. infida (USA), I. infelix(USA) e
I. rimosa (japón).
- 98 -
SINDROME GYROMITRIANO
Intoxicaciones por mecanismos anafilacticos y hemolíticos.-
Se incluyen aquí las intoxicaciones vulgares, debidas a choques
idiosincrásicos a los cuales están sujetos ciertos individuos
sensibles a las setas, como otros pueden serlo a los huevos o al
pescado. Pero al lado de estos casos, independientes de la natu-
raleza específica de la ^eta consumida, conviene retener la acción
particular mas compleja y todavía mal conocida de ciertos discomi-
cetos. Es posible que estos contengan, en estado crudo o insufi-
cientemente cocidos, venenos hemolíticos.
A este objeto, han sido realizadas numerosas observaciones
en Francia, Alemania, y sobre todo en Suiza y Austria, la mayor
parte de las cuales se refieren a la Gyromitra esculente. J. de
Necker señalaba que una familia entera estuvo a punto de morir
en Mannheim despues de haber consumido un guisado de morchellas
insuficientemente cocidas probablemente; a continuación, Cordier,
Ponfick y Bostroem, Hockauf, Veulliot y L. Planchón, Guirot, De-
may, Thurin, Butignot y otros señalaron malestares, a veces gra-
ves, a partir de estos discomicetos. Bras (1882) les dedica una
observación. Pero de todas estas diversas intoxicaciones, son
las causadas por la Gyromitra las mas graves, y las mejor conocidas.
Desde Paulet y Krombholz se conocen numerosas relaciones de
serios envenenamientos, algunos mortales, provocados por la Gyro-
mitra suspecta.
Bostroem y Ponfick (1882), Böhm y Külz (1885) aislaron de la
Gyromitra fresca el ácido hélvélico, de fórmula empírica C12 H20
O7 y con propiedades hemolíticas, que se destruye por calor (60^c)
y por desecación. Esto explica que en Francia sea siempre consu-
mida cocida o seca, y no produzca accidentes mas que excepcional-
mente, e incluso está permitida su venta en estado desecado, y
bajo esta forma de conservación, no ha causado jamás el menor ma-
lestar. Se vende también en conserva sin que nunca se haya pro-
ducido tampoco ningún accidente.
SINTOMAS
El cuadro clínico que resulta de las observaciones quizás in-
suficientes, y a veces contradictorias de íodéré, Wolff, Schubert,
Kobert, Hamburger, Cordier, etc. no parece además incompatible
con la acción hemolítica.
Los síntomas comienzan tardíamente, de 5 a 8 horas y rara vez
hasta 24 horas, pudienao corresponder al tiempo de destrucción de
los glóbulos rojos; con ictericia, sobre todo entre el primero y
segundo días de la intoxicación; hemoglobinuria; vómitos; diarrea
sanguinolenta; debilidad; síncopes; somnolencia; sueño entrecortado
por convulsiones tetaniformes. En los casos mortales, el intoxi-
cado entra en coma, a menudo por uremia.
Sin embargo, en estos últimos años, nuevas observaciones han
permitido pensar que la cuestión era mucho mas compleja de lo que
se habia supuesto. Diversas intoxicaciones estudiadas en América
del Norte y sobre todo en Alemania, han conducido a nuevas inter-
pretaciones.
En América del Norte, multitud de envenenamientos, a veces
seguidos de muerte, han sido señalados por W. Ford y Shrrick,
que no admiten la acción hemolizante y por J. Dearness, que ha
mencionado (1924) un caso particularmente interesante: Un cam-
pesino tenía la costumbre de consumir impunemente la Gyromitra
que crecía en un determinado lugar, hasta un día en que se into-
xicó con su mujer y su hijo; este último, de 16 años, murió 4 8
horas despues de la ingestión. Ahora bien, las setas, recogidas
frescas, estuvieron durante una noche en salmuera. Este hecho
contradice las afirmaciones de Virchow y Ponfick (1882), según
lad cuales la acción tóxica no resistiría la inmersión prolonga-
da en una solución de sal. Mas recientemente, J. 0. Cottingham
recuerda un envenenamiento colectivo que causó 5 muertes en Mi-
nessota (1938) y H. V. Hendricks un caso fatal en Michigan (1840).
De las observaciones reunidas por autores alemanes principal-
mente sobre la intoxicaciones por Gyromitras, que invalidan una
parte de las precedentes, resultan los siguientes datos:
-las Gyromitras pueden causar intoxicaciones graves e incluso
mortales, cuando son consumidas crudas, o con el agua que ha
servido para su cocción; cuando se desecha el agua de la co-
cción, parece que la intoxicación no se produce jamás;
-en estado seco,las Gyromitras no causan daño alguno;
-la acción del vinagre o de la salmuera no cambia en absoluto
las posibilidades de intoxicación;
-ciertas personas pueden consumir impunemente Gyromitras, in-
cluso crudas, o acompañadas por el agua de su cocción;
-las intoxicaciones se producen a menudo cuando tras una pri-
mera ingestión de estas setas, seguida de un breve periodo
de tiempo, se produce una segunda ingestión de Gyromitras,
incluso aún, cuando sus procedencias sean idénticas;
-los niños son generalmente afectados mas gravemente que los
adultos;
-rías intoxicaciones son netamente mas raras en Francia que en
Europa central y septentrional, e incluso que en América.
TRATAMIENTO
La exanguineotransfusión es lo único efectivo en estos casos.Tam-
bién es útil la administración de vitamina B, C y K, hepatoprotec-
tores y gluconato de calcio del 10 al 20%, (10 cc) por via E.V.
Es conveniente la evacuación del tubo digestivo, para lo que
se administran eméticos y purgantes. Así mismo se recomienda co-
rregir los trastornos nerviosos, que se manifiestan con convulsio-
nes, y los respiratorios originados por la hipoventilación.
- 102 -
DIAGNOSTICO ANATOMOPATOLOGICO
SINDROME COPRINIANO
PRINCIPIOS ACTIVOS
SINTOMAS
TRATAMIENTO
No debe tomarse alcohol en 5 dias. El resto del tratamiento
es sintomático.
SINDROME LEUCOCOPRINIANO
Es causado por la Lepiota morgani, especie norteamericana,
propia igualmente de México y también probablemente de Africa.
Ha provocado diversas intoxicaciones graves, incluso un caso mor-
tal (Chestnut), como también son numerosos .los que la han consu-
mido sin ningún inconveniente.
Chestnut (1900) ha mencionado graves trastornos en el caso
del hombre, lo mismo que Webster (1915), y de los animales supe-
riores .
SINTOMAS
Las relaciones de W. A. Murrill (1937), E. A. Bessey (1959),
y sobre todo de P. W. Graff (1927), permiten la caracterización de
estos síntomas: vómitos que se renuevan a intervalos de 1 a 2 horas,
y que preceden a sudores fríos, dolores intestinales y estomacales
diarréas que se repiten; las heces son a veces sanguinolentas; se
presentan calambres, vértigos y escalofríos;, la conciencia se
envuelve en una especie de bruma, las idéas se confunden; la piel
toma un color amarillo verdoso, y persiste varios días una extre-
mada debilidad.
A. D. Charters (1957) ha descrito un envenenamiento en Kenya,
causado por el Leucocoprinus morgani. con vómitos, diarréas, do-
lores abdominales acompañados de salivación, lacriméo y sudoración;
ausencia de síntomas mentales y elevación de la temperatura, pero
con una apreciable taquicardia (132 pulsaciones por minuto).
Hay que advertir que la toxicidad de esta especie depende
de la susceptibilidad del individuo, y que la cocción puede debi-
litar notablemente su contenido pernicioso.
Este síndrome puede ser considerado, al igual que el que
provoca a veces la Gyromitra, capaz de conducir a trastornos muy
graves, e incluso mortales, en circustancias que todavía son
imprevisibles.
Esta seta no podría ser clasificada entre las de acción gas-
trointestinal o nerviosa. Sus síntomas confieren a este tipo de
intoxicación una originalidad que, junto al desencadenamiento in-
costante del síndrome, permiten caracterizarlo bajo el nombre de
leucocopriniano.
TRATAMIENTO
En los síndromes gastrointestinales, el enfriamiento es com-
batido con pociones alcohólicas; la depresión y el colapso median-
te alcanfor soluble; la sed con tisanas; los vómitos con zumos
cítricos y la anuria con diuréticos.
INTOXICACIONES VARIADAS
"i * ÍSetas comestibles que ciertas alteraciones tornan peligrosas.-
En ocasiones se producen verdaderas intoxicaciones causadas por
los productos de descomposición de las setas. Bajo la influencia
del envejecimiento y de la putrefacción, se forma en ellas una
cantidad de productos más o menos tóxicos: ácidos, amoníaco, fe-
noles y derivados, y sobre todo diversas aminas y productos nitro-
genados análogos a los alcaloides que reciben el nombre de: ptoma-
rinas.
Estas modificaciones son el resultado, bien sea de fenómenos
de autolisis u oxidoreducción, bien sea de la acción de bacterias.
Esto se puede realizar indirectamente por trasformaciones de la
materia orgánica o directamente por acción de toxinas microbianas.
Entre las especies suceptibles de producir tales trastornos,
citamos: la Amanita rubescens, capaz de producir serias intoxica-
ciones.
SINTOMAS
Diarrea fétida, que se puede prolongar durante varios días,
vómitos, violentos dolores en los ríñones y en el abdomen, sed
ardiente, estado febril y alteraciones nerviosas, cerebrales y
oculares.
Setas activas sobre las vías respiratorias.- Diversos Gaste-
romycetes como el Pisolithus ¿trenarius producen una gran cantidad
de esporas, que liberadas bruscamente por un choque, y absorbidas
por las vías respiratorias, pueden provocar accidentes que reve-
lan sin duda más inflicencia de estas esporas sobre la mucosa, que
acción propiamente fisiológica.
Intoxicaciones de orden psíquico.- Se producen en personas
que habiendo consumido con toda tranquilidad setas pertenecientes
a una especie perfectamente inofensiva, son puestas inopinadamente
en guardia contra ellas.
Setas no comestibles.- Ciertas setas deben su mala reputación
toxicológica al simple hecho de su mal olor, muy a menudo, a su
sabor agrio, amargo, y nauseabundo, que las elimina de todo uso
de orden gastronómico, o incluso simplemente alimenticio. Numero-
sas son las que tienen sabor a legumbre, como las que debido a la
dureza de su carne, no son comestibles.
- 108 -
BIBLIOGRAFIA
Fac. Farmacia
Dpto. Botánica
Univ. Alcalá de Henares
Alcalá de Henares (Madrid)
- 109 -
PERLAS DE IMPRENTA
unas muestras:
En el Ya del ll-XII-1972, se dice que UNO DE LOS TRES PRINCI-
PALES VENENOS DE LAS SETAS ES EL ACIDO HELVETICO, GLICOSIDO
DE 29 ATOMOS DE CARBONO, k2 DE HIDROGENO Y 9 DE OXIGENO EN SU
MOLECULA. Añade que es VENENO VIOLENTISIMO AUNQUE MENOS RA-
PIDO QUE LOS OTROS.
En Kobrer Stadt del 21-VIII-197Ó» se dice entre otras cosas:
"EN AMERICA SE HA EMPLEADO AHORA EN LA LUCHA CONTRA LAS SETAS
VENENOSAS UNA SUSTANCIA ALBUMINA LLAMADA CISTROCON C.EL TRA-
TAMIENTO CUESTA, SIN EMBARGO 30.OOO MARCOS, PRECIO QUE DEBE-
RIA COSTAR UNA VIDA HUMANA. MAS BARATO PUEDE RESULTAR CCN UNA
PEQUEÑA OPERACION CON LA QUE SE DESVIA HACIA FUERA LA SALIDA
BILIAR Y SE IMPIDE LA CIRCULACION DEL VENENO POR EL ORGANISMO
En una revista reciente leímos en un artículo titulado "Para sa-
ber si una seta es venenosa",que suelen ser comestibles las que
pueden desecarse sin descomponerse.También da como sospechosas
LOS SOMBRERILLOS DE COLORES VIVOS E INTENSOS, Y SOBRE TODO SI
ESAS COLORACIONES CAMBIAN DESPUES DE ARRANCARLAS.HACE EXCEPCION
"LA ORONJA DE COLOR AMARILLO Y EL LACTARIUS DELICIOSUS ,QUE¡ SIEN-
DO MUY APRECIADOS Y COMESTIBLES, CAMBIAN DE COLCR.
por
D. García Werner
rasmius androsaceus.
Mycena.-
Sombrero gris convexo tamaño pequeño, carne delgada, láminas ge-
neralmente estrechas, blanco grisaceas, pie bastante alto.
Ejemplo: Mycena aloaliña.
PaxilluB.-
Hongos grandes, pardos con láminas decurrantes, fácilmente separa-
bles, de color pardo» Ejemplo : Paxillúa involutus.
Pholiota (Agrocybe).-
Sombrero generalmente escamoso, pardo arcilla, láminas pálidas -
pardo oscuras, píe carnoso y fibroso generalmente con anillo o -
cortina muy marcada. Ejemplo» Pholiota aegerita.
Pieurotuso-
Tamaño mediano a grande, pie excéntrico, láminas decurrentes gene
raímente gris claro, su carne no es coriacea. Ejemplo? Pleurotus
eryngii.
Pluteuso-
Sombrero muy frágil se separa con facilidad del pie por torsión,
láminas libres color rosado, pie sin volva ni anillo. Ejemplo:
Pluteus cervinus.
Psathyrella.-
Sombrero convexo normalmente pardusco con láminas pardo oscuro -
carne friable generalmente en grupos junto a los tocones o en el
humus del suelo. Ejemplo: Psathyrella candolleana.
Psilocybe.-
Hongos normalmente pequeños, sombrero viscoso, láminas violetas
a veces sobre estiercol. Ejemplo: Psilocybe coprophila.
RhodophylluB. -
Bastante variables con láminas color rosado, terrícola. Ejemplo:
Rhodophyllus clypeatus.
Rusaula.-
Sombrero aplanado de colores vivos, láminas blancas o amarillas
friables, pie friable no fibroso como tizac generalmente sin ani
lio. Ejemplo: Russula delica.
Tricholoma.-
Sombrero normalmente un poco fibroso escamoso, casi siempre de -
gran tamaño, carne gruesa, láminas escotadas, pie débilmente fi-
broso y muy a menudo curvado. Ejemplo: Tricholoma equestre.
Volvaria. -
Láminas libres rosadas y pie con una volva membranosa. Ejemplo:
Volvaria bombycina.
Asesoramiento y colaboración que agradezco a nuestro que-
rido compañero G. Moreno.
Dom. 0/ Otero y Delage, n» 64
-Madrid-35-
REFRANES
Si vas a recolectar, llevate algún rapaz
La alegria que siente un niño, al ver una seta, no se paga ni
con oro ni pesetas.
-117-
D O N D E E N C O N T R A R S E T A S C U A N D O NO H A Y SETAS
1 por
Antonio Segura
Fuera de t e m p o r a d a , a v e c e s , a p e t e c e r e c o r d a r l a s e s t u p e n d a s c o m i d a s a c o m p a ñ a -
d a s d e s e t a s ; y e n t e m p o r a d a s i n s e t a s n o s h e m o s d e c o n t e n t a r c o n e s c u c h a r de v e z e n c u a n -
Pero ¿Es p o s i b l e e n c o n t r a r en M a d r i d s e t a s f u e r a de t e m p o r a d a ? .
E n a l g u n o s c a s o s p a r t i c u l a r e s s i e s p o s i b l e , a u n q u e d e s g r a c i a d a m e n t e la m a y o r i a e n
q u e e n e l l o s se v e n d e n .
RESTAURANTES
v i e n e r e s e r v a r m e s a . La c o c i n a r e g e n t a d a p o r la e n c a n t a d o r a s e ñ o r a p o l a c a Alicia,
una e n t u s i a s t a d e l a s s e t a s . T i e n e s o p a d e n í s c a l o ( L a c t a r i u s d e l i c i o s u s ) y b o l e t o s c a s -
*
taños ( G y r o p o r u s castaneus ) s e c o s y en v i n a g r e .
( C a l o c y b e g a m b o s a ) , la c o n o c i d a p o r P e r r e t x i c o , c o m o c r e o q u e le l l a m a n e n A l a v a ,
m i e n t r a s que p a r e c e s e r q u e e n G u i p u z c o a la l l a m a n Ziza-Zuri.
carrdo y de p e z ó n a z u l ( L a c t a r i u s d e l i c i o s u s , P l e u r o t u s e r y n g i i y L e p i s t a p e r s o n a t a ).
Las conservan s e c a s .
Judas ( A u r i c u l a r i a a u r i c u l a - j u d a e )
( shii-take )
E d e l w e i s s , La F o n d a R e a ! ( s u b i d a al p u e r t o d e N a v a c e r r a d a ) , la G r a n T a s c a , e t c . . .
E n la G u í a d e l O c i o e s t á n t o d o s l o s t e l é f o n o s y d o m i c i l i o s .
- 1 1 8 -
TIENDAS
t
F R U T A S V A Z Q U E Z . A y a l a 1 1 . T i e n e n s e t a s de c a r d o , n í s c a l o s , e t c . , s o l o e n
t e m p o r a d a . T a m b i é n de vez en cuando t r u f e s
T O M A D M U C H A F R U T A . F e r n a n d o V I 21 . S e t a s de c a r d o , n í s c a l o s , e t c e n t e m -
porada
L A G A R R I G A . G e n e r a l í s i m o 71 . S e n d e r u e l a s s e c a s
llaman setas c h i n a s .
C A S A B A M B U . S u b t e r r á n e o P l a z a de E s p a ñ a . S e t a s c h i n a s
E s t o es s o l o una p e q u e ñ a m u e s t r a d e q u e e n u n a c i u d a d t a n g r a n d e c o m o M a d r i d
p a ñ e r o s d e la S o c i e d a d s a b r a n más s i t i o s , y q u e s e r í a i n t e r e s a n t e i r l o s c o m u n i c a n d o
p a r a un m e j o r a p r o v e c h a m i e n t o p o r p a r t e d e t o d o s .
»
-119-
tirse en rutinaria.
Pero no basta con tener todos los datas relativos a las se-
nograma de la figura 2.
- 120 -
. CA-M l tf
/ \foecTA
ES Ü+J
y OTRO
MASA
CGÜA«U>A Tobos tos FiörüRA i
DATDJ BELATI 05
A tA
- 121 -
AFRETA Mö S
TECLA
iE COMÉM^J
El. QADEMA
r-POR NOS
•<ÍÜMTA :jCcU>R
Ml Som&RE^?,
* \ MO ,
-NAS \ J - — d .
ggtpoesrA
SI
C a m i n o 2.
LuctfoS CAKlNîOS
SX-. EU nomfcfcfel
* * PAPEU O B o O N T t -
F i G Ü R A ' 2
- 122 -
AntonLo Segura
- 123 -
S O C I E D A D MICOLOGICA CASTELLANA
S i t u a c i ó n económica al 3 1 . 1 2 . 7 8 y d e t a l l e p o r conceptos de la g e s t i ó n de T e s o r e r í a
d u r a n t e e l p e r f o d o 1. 978
I N G R E S O S
(x)
Donaciones e x t e r i o r e s ( E m p r e s a s y Colegio F a r m . ) . . . . 55. O O O , - P t a s .
S o c i o s n u e v o s y c u o t a s ' 7 8 y p a r t e del 7 7 . 96. 2 0 0 , - P t a s .
I m p o r t e venta p e g a t i n a s 2. 2 0 0 , - P t a s .
I n t e r e s e s cta. c í e . . 42, 0 6 Ptas.
G A S T O S
G a s t o s local C / H e r m o s i l l a ( p o r t e r í a , l u z y t r a s l a d o al
R . J. Botánico) 23. 5 0 0 , - Ptas.
G a s t o s comunicaciones ( s o b r e s , circulares, sellos y
m a t e r i a l en g e n e r a l ) 6. 8 1 1 , - P t a s .
Gastos Exposición Bandejas, r ó t u l o s , a l -
f i l e r e s , r o t u l a d o r e s , etc 2 . OOO, - P í a s .
V i a j e a Galdácano en
b u s c a de e s p e c i e s (4
personas) 15. O O O , - P t a s .
Atenciones invitados
sociedades (aloja-
miento) 60. OOO,-Ptas.
C o m p r a de p u b l i c a c i o n e s y m a t e r i a l d i d á c t i c o (proyec-
t o r de d i a p o s i t i v a s ) 1 5. O O O , - P t a s .
P e g a t i n a s publ ¡ c i t a r í a s 16. 5 0 0 , - P t a s .
T o t a l gastos 1 38. 8 1 1 , - P t a s
RESUMEN ECONOMICO
S a l d o final período 6 1 . 7 7 2 , 12 P í a s .
Madrid, 3 1 de D i c i e m b r e de 1.
EL T E S O R E R O
- 124 -
;
HUEVOS SOCIOS
1 .
1
V-
I
%:
i
¿y
1 - t
V
t I
X
v
»'
: _