Professional Documents
Culture Documents
10/04/2012
1
ATENÇÃO:
IMPORTANTE:
O motor que equipa a nova Boxer foi especialmente desenvolvido para atender
a resolução Nº 415 do CONAMA , atualmente em vigor, que estabelece novos
limites de emissões de poluentes e materiais particulados, entretanto é
imperativo que o cliente seja informado, durante o processo de venda e
especialmente na entrega do veículo, sobre a obrigatoriedade do uso
do Diesel S50", sob risco de não atendimento da Resolução, alem de
possíveis danificações no motor
2
Motorização 2.3 JTD (SOFIN 2.3 Euro5)
Motor:
Generalidades
Informações gerais (Euro 5)
3
Generalidades
4
Informações gerais (Euro 5)
5
• cárter do óleo de chapa.
6
Vista do motor lado da admissão.
Generalidades
Os suportes do grupo motopropulsor têm a função de ligação estrutural entre o
motopropulsor e a carroçaria.
Estão dimensionados para reger o peso do motopropulsor e suportar as cargas derivantes do
binário transmitido pelo motor.
Cada suporte está provido de um apoio em borracha - metal que tem a função de amortecer
as vibrações geradas pelo motor, reduzindo em grande parte as vibrações transmitidas à
carroçaria.
Tipologia
O suporte do motor é do tipo baricêntrico.
O motor está vinculado ao veículo através de dois suportes (um lado da caixa e outro lado da
distribuição) e um tirante de reacção.
7
1 - Suporte elástico lado caixa
2 - Braçadeira de suporte lado da caixa
3 - Biela tirante posterior
4 - Braçadeira de suporte posterior
5 - Suporte elástico lado da distribuição
Generalidades
O bloco é realizado em gusa.
A sustentação da VIRABREQUIM faz-se mediante cinco suportes de apoio.
Canalizações específicas existentes nas paredes do bloco, permitem a passagem do líquido
de refrigeração e do óleo de lubrificação.
Na parte inferior do bloco existem os jactos que pulverizam o óleo do motor para a
refrigeração dos pistões e para a lubrificação do cavilhão.
O motor está provisto com parte inferior do bloco, entre o bloco e a parte inferior do mesmo
está interposta uma camada de vedante.
8
1 - Bloco do motor
2 - Jacto para o arrefecimento dos pistões
3 - Bocal de fixação dos jactos
4 - Parte inferior do bloco
Generalidades
9
• válvulas de escape e de admissão,
• guias das válvulas,
• sedes das válvulas.
1 - Cabeça superior
2 - Guarnição
3 - Casquilhos de centragem
4 - Cabeça do motor
5 - Guarnição
6 - Casquilhos de centragem
7 - Bloco do motor
8 - Bloco inferior
Guarnição da cabeça
A guarnição entre a cabeça do motor e o bloco é constituída por três camadas de aço
inoxidável cobertos por um material de borracha especial resistente ao calor.
A guarnição pode ser fornecida em três diferentes espessuras, identificadas pelo número de
marcas presentes na mesma:
10
• 3 marcas: espessura de classe 3.
1 - Guarnição da cabeça
2 - Marcas para a identificação da espessura
Generalidades
1024A VIRABREQUIM
11
Generalidades
1 - VIRABREQUIM
2 - Capa de apoio central (também com função de afinação da folga axial)
3 - Capas de apoio
4 - Furo para a passagem do óleo
5 - Roda fónica
Funcionamento
É o órgão que torna uniforme a rotação do motor, acumulando energia durante as fases
activas (expansões) e devolvendo-a durante as fases passivas.
O volante está dimensionado para permitir ao motor girar ao marcha lenta sem parar e
vencer o trabalho de atrito por este desenvolvido durante o funcionamento em vazio.
No volante estão presentes 3 cavilhas de centragem para o mecanismo de embraiagem.
12
1 - Volante
2 - Roda fónica
3 - Cavilhas para centragem da embraiagem
CARACTERÍSTICAS DE CONSTRUÇÃO
Os pistões são obtidos por fusão de liga de alumínio, as bielas são em aço bonificado,
realizadas por gravação a quente e as capas de biela são feitas por fractura das bielas.
Nos pistões está presente a bacia para a câmara de explosão.
Os pistões e os pés de biela estão ligados através de cavilhões do tipo flutuante, são retidos
por dois anéis elásticos de expansão situados nas cavidades específicas existentes nos cubos
dos pistões.
Para a correcta orientação do pistão virar a referência presente no pistão para o lado da
distribuição.
1 - Pistão
2 - Cavilhão
3 - Anéis elásticos
4 - Biela
5 - Meias-capas de biela
6 - Referência para a montagem do pistão
Bielas
Constituição
13
A biela é o elemento principal de ligação do pistão com a VIRABREQUIM, é constituída
por um corpo ou haste, de eixo rectilíneo, que liga rigidamente o pé de biela, inserido no
cavilhão; e a cabeça de biela, inserida no botão ou perno de manivela com rolamentos
entrepostos (feitos em liga de alumínio).
A cabeça da biela, por razões de montagem, está dividida em duas partes: a parte fixa
solidária com o corpo e a parte móvel, chamada "capa', ligada à anterior com parafusos,
obtida por fractura. As capas de biela não são em caso algum trocáveis entre si.
Dado que a biela é solicitada por esforços de compressão e de pressoflexão, tende a
deformar-se; por conseguinte, o corpo da biela deve ser realizado de modo a associar à
leveza a máxima resistência e, portanto, é construído com secção em H.
1 - Biela
2 - Capa de biela
Pistões
Características de construção
Os pistões, realizados em liga de alumínio, são divididos em duas classes dimensionais e têm
gravada no topo uma referência que indica o correcto sentido de montagem.
1 - Tipo de motor
2 - Classe do pistão
3 - Fornecedor
4 - Sentido de montagem do pistão na camisa do cilindro
14
O pistão é composto por duas partes:
Funcionamento
Informações gerais
A distribuição é do tipo de dupla árvore de cames à cabeça e quatro válvulas por cilindro
com touches hidráulicas.
O movimento é transmitido da VIRABREQUIM, através da correia dentada, ao carreto
roscado no veio de comando das válvulas de admissão. A transmissão do movimento do veio
de comando das válvulas de escape acontece através de uma correia do tipo MORSE
mantida em tensão pelo tensor hidráulico.
A correia dentada comanda também a bomba de água e a bomba de alta pressão e é mantida
na tensão correcta por um rolo tensor automático.
A movimentação das quatro válvulas acontece através da acção dos balanceiros "livres"
(sem veio de suporte).
Os balanceiros, um por cada válvula, estão sempre em contacto com a came correspondente
e são mantidos em tal posição por uma touche hidráulica de reacção, eliminando deste modo
a necessidade de regulações periódicas.
15
1 - Carreto condutor
2 - Rolo tensor automático
3 - Bomba de água
4 - Roda dentada de comando da bomba de alta pressão
5 - Roda dentada de comando do veio de admissão
6 - Veio de comando das válvulas de admissão
7 - Patim tensor da correia
8 - Corrente de reenvio entre veio de admissão e escape
9 - Veio de comando das válvulas de escape
Tipologia
A tensão da correia da distribuição é executada por un tensor automático mecânico que evita
operações de manutenção para o controle da tensão.
1 - Rolo tensor
2 - Correia de comando da distribuição
A tensão da correia para a transmissão do movimento do veio de comando das válvulas de
escape é feita por um tensor hidráulico alimentado pelo óleo de lubrificação do motor.
16
A - Fluxo de óleo em pressão
1 - Tensor da correia automático hidráulico
2 - Carretos de comando das árvores de cames
1036 DISTRIBUIÇÃO
Árvores de cames
As árvores de cames são feitas de gusa, com tempra de indução nas cames, sao comandadas
directamente através de corrente.
1 - Sensor de fase
2 - Carreto de comando do veio de admissão
3 - Roda fónica
4 - Sensor de rotações do motor
Válvulas
17
1 - Válvula
2 - Retentor do óleo
3 - Mola
4 - Guia de válvula
5 - Prato superior
6 - Semi-cones
Tuches
As tuches são de tipo hidráulico com comando de balanceiros.
O grupo de balanceiro é constituido pelo balanceiro e pela tuche hidráulica tornados
solidários entre si por uma mola.
1 - Balanceiro
2 - Tuche hidráulica
3 - Mola
Generalidades
18
• bomba de pressão;
• colector de repartição.
O gasóleo é aspirado do depósito por meio de uma bomba eléctrica de pré-alimentação que
funciona a 12 V e tem como função fornecer um caudal adequado para garantir também a
lubrificação e o arrefecimento da bomba Radialjet.
Entre a bomba eléctrica e a bomba Radialjet está montado o filtro do gasóleo.
As ligações hidráulicas em alta pressão são efectuadas através das tubagens em aço com
diâmetro interno de 2 mm e externo de 6 mm.
A recirculação da bomba e a dos injectores, depois de terem sido recolhidas numa única
tubagem, são enviadas ao depósito.
1 - Depósito de combustível
2 - Conjunto da bomba imersa completa
3 - Tubagem de ligação do depósito com filtro de combustível
4 - Filtro do combustível
5 - Tubagem de ligação do filtro de combustível com válvula de controle da pressão do
combustível
6 - Raccordo das tubagens do combustível
7 - Tubagem de ligação da válvula de controle da pressão do combustível com bomba de alta
pressão
8 - Bomba de alta pressão
9 - Tubagem de ligação da bomba de alta pressão com colector de combustível (Rail)
10 - Colector de combustível (Rail)
11 - Tubagem de ligação do colector de combustível (Rail) com electroinjectores
12 - Electroinjectores
13 - Tubagem de retorno dos electroinjectores
14 - Tubagem de retorno da bomba de alta pressão
15 - Tubagem única de retorno do combustível para o depósito
19
1 - Bomba de pressão
2 - Regulador de pressão
3 - Raccordo das tubagens do combustível
4 - Tubagem de ligação da bomba de alta pressão com colector de combustível (Rail)
5 - Sensor da pressão do combustível
6 - Colector de combustível (Rail)
7 - Tubagem de retorno dos electroinjectores
8 - Tubagem de ligação colector de combustível (Rail) com electroinjectores
9 - Electroinjector
Informações gerais
sistema de alimentação do combustível está sub-dividido em circuito de baixa de pressão e
circuito de alta pressão.
O circuito de baixa pressão é constituído por:
• electrobomba auxiliar imersa;
• filtro de gasóleo;
• colector de retorno.
O circuito de alta pressão é constituído por:
• bomba de pressão;
• colector de repartição.
20
1 - Depósito de combustível
2 - Conjunto da bomba imersa completa
3 - Bocal de introdução do combustível
4 - Tubagem de envio do depósito ao filtro do combustível
5 - Filtro do combustível com sensor de temperatura do combustível e sensor de presença de
água
6 - Tubagem de envio do filtro do combustível à tubagem duplex.
7 - Tubagens duplex de envio e retorno de combustível
8 - Bomba de alta pressão Radialjet com regulador de pressão do combustível
9 - Tubagem de envio do combustível ao colector de combustível.
10 - Colector de combustível (rail) com sensor de pressão do combustível
11 - Tubagem de envio ao electroinjector
12 - Tubagem de recirculação de combustível
13 - Tubagem de alimentação do aquecedor suplementar
Generalidades
O depósito de combustível é construído em material plástico, está dotado de um bocal
flexível e inclui a sede para a montagem da electrobomba de combustível e do medidor do
nível.
21
A - Depósito de 90 litros
B - Depósito de 125 litros
1 - Depósito de combustível
2 - Bocal de introdução do combustível
3 - Tubagem de respiro
Constituição
22
A - Sensor do nível do tipo com bóia
B - Raccordo de envio
C - Raccordo de retorno
D - Ligação eléctrica
Pinout do conector:
1 - Envio de combustível
2 - Retorno do combustível
3 - Sensor do nível de combustível
4 - Válvula de não retorno
5 - Válvula de sobrepressão
6 - Filtro
7 - Retorno do combustível da bomba
Pontos
23
de Freio A B C D E F G H I Freio
controle do do
depós depós
ito ito
vazio cheio
Medição
11.2 59.6± 96.3± 133.0 169.7± 202.5 238.2 271.8 303.3
da altura 9.5 304.8
±2 2 2 ±2 2 ±2 ±2 ±2 ±2
(mm)
Resistên
300 300± 250± 216± 181± 146.5± 115.5 82±1. 50±1. 20±1. 20±1.
cia
±3 3 2.8 2.5 2.5 2.3 ±2 9 7 5 5
(Ohm)
Nível de
combustí 19 68 105 142 179 212 248 282 314
vel (mm)
Interruptor de inércia
O interruptor de inércia está colocado por baixo do tablier do lado do passageiro; em caso de
choque do veículo, interrompe a ligação à massa da electrobomba do combustível e por
conseguinte a alimentação do combustível ao sistema de INJEÇÃO.
24
Quando a desaceleração do veículo ultrapassa um certo limite por causa de um embate, a
esfera desprende-se da sua sede e emabte num interruptor, desviando a massa do relé da
electrobomba de combustível para o Body Computer.
Desta forma a alimentação da electrobomba é interrompida, as fechaduras são desbloqueadas
e a iluminação interna é activada.
O interruptor pode ser restabelecido actuando na tampa flexível.
1 - obturador esférico
2 - sede cónica
3 - mecanismo de ressalto rápido
4 - tampa flexível
Filtro do combustível
O filtro é constituído por um invólucro em plástico que contém no seu interior um cartucho
septo de profundidade em material sintético com altas prestações em termos de eficiência,
durabilidade e separação da água.
25
1 - Entrada do combustível
2 - Saída do combustível
3 - Conexão eléctrica do sensor de presença de água
4 - Parafuso para accionar a purga de água
5 - Corpo do filtro
6 - Conector do sensor da temperatura do combustível
7 - Cartucho filtrante (é fornecido o O-Ring de vedação)
8 - Guarnição da tampa
9 - Aro de fixação da tampa
10 - Tampa
11 - Espaçador
12 - Borracha
13 - Anel ferromagnético
14 - Guarnição
15 - Bóia
16 - Sensor de presença de água
Temperatura (°C)
Resistência (Ohm)
- 30 26,114 ± 9,7%
0 5,896 ± 7,3%
25 2,057 ± 5,6%
60 596 ± 3,8%
26
O filtro de combustível está montado no vão do motor próximo à antepara à prova de fogo.
O filtro é constituído por um invólucro em alumínio que contém no seu interior um cartucho
septo de profundidade em material sintético com altas prestações em termos de eficiência,
durabilidade e separação da água.
• Entrada de combustível
• Saída de combustível
• Conexão eléctrica do sensor de presença de água e temperatura do combustível
• Parafuso para accionar a purga de água
• Corpo do filtro
1 - Filtro do ar
27
CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DO AR DO MOTOR
1 - Tomada de ar frio
2 - Manga de entrada do ar da tomada com filtro
28
3 - Filtro de ar
4 - Manga de ar do filtro do ar ao debímetro
5 - Medidor do fluxo de ar aspirado com filme quente (debímetro)
6 - Tubagem de entrada do ar ao turbocompressor
7 - Racord para recuperação dos vapores do óleo
8 - Turbocompressor
9 - Tubo rígido de saída do ar pelo turbocompressor
10 - Manga de envio entre o turbocompressor e o permutador de calor
11 - Tubagem intermédia entre o turbocompressor e o permutador de calor
12 - Manga de entrada do ar ao permutador de calor
13 - Permutador de calor ar-ar (intercooler)
14 - Manga de saída do ar do permutador de calor
15 - Tubo rígido entre o permutador de calor e o corpo da borboleta
16 - Manga de envio de ar do tubo rigido ao corpo da borboleta
17 - Corpo de borboleta
18 - Colector de admissão
19 - Pré-catalisador
29
1 - Tomada de ar frio
2 - Manga de entrada do ar da tomada com filtro
3 - Filtro de ar
4 - Manga de ar do filtro do ar ao debímetro
5 - Medidor do fluxo de ar aspirado com filme quente (debímetro)
6 - Tubagem de entrada do ar ao turbocompressor
7 - Racord para recuperação dos vapores do óleo
8 - Turbocompressor
9 - Tubo rígido de saída do ar pelo turbocompressor
10 - Manga de envio entre o turbocompressor e o permutador de calor
11 - Tubagem intermédia entre o turbocompressor e o permutador de calor
12 - Manga de entrada do ar ao permutador de calor
13 - Permutador de calor ar-ar (intercooler)
14 - Manga de saída do ar do permutador de calor
15 - Tubo rígido entre o permutador de calor e o corpo da borboleta
16 - Manga de envio de ar do tubo rigido ao corpo da borboleta
17 - Corpo de borboleta
18 - Colector de admissão
19 - Pré-catalisador
Generalidades
30
• controle velas de pré-aquecimento;
• controle entrada em função do sistema de climatização (quando previsto);
• controle da electrobomba do combustível;
• controle da posição dos cilindros;
• controle avanço INJEÇÃO principal e piloto;
• controle ciclo fechado da pressão de INJEÇÃO;
• controle do balanço eléctrico;
• controle da pressão de sobrealimentação;
• autodiagnóstico;
• ligação com calculador antiarranque.
31
15. calculador de controle das velas
16. Debímetro
17. Sensor de rotações
18. Sensor de fase
19. Interruptor de pressão minima do óleo
20. Sonda lambda no pré-catalisador
21. Catalizador principal
22. Cablagem do motor
23. Pedaleira
24 Cablagem do veículo
25. Sensor temperatura da água
FUNCIONAMENTO
Lógicas de funcionamento
Neste sistema de INJEÇÃO Common Rail, com bomba CP1H, o regulador de pressão,
situado a montante da bomba de alta pressão, regula o fluxo do combustível necessário no
sistema de baixa pressão. Seguidamente a bomba de alta pressão providencia a alimentar
correctamente o Rail.
Esta solução, enviando em pressão só o combustível necessário, melhora o rendimento
energético e limita o aquecimento do combustível no sistema
A bomba CP1H mantém continuamente o combustível de alta pressão, independentemente
da fase e do cilindro que deve receber a INJEÇÃO e acumula-o numa conduta comum a
todos os electroinjectores (Rail).
À entrada dos electroinjectores, portanto, está sempre disponível combustível à pressão de
INJEÇÃO calculada pela calculador electrónica.
Quando a electroválvula de um electroinjector é excitada pela calculador electrónica, no
respectivo cilindro verifica-se a INJEÇÃO de combustível recebido directamente do Rail.
O sistema hidráulico é realizado por um circuito de baixa pressão e um de alta pressão.
O circuito de alta pressão resulta constituído pelas seguintes tubagens:
Em função das elevadas pressões existentes neste sistema hidráulico, por motivos de
segurança é necessário taxativamente:
• evitar ligar com um aperto aproximativo os racordes dos tubos de alta pressão;
• evitar desligar os tubos de alta pressão com motor a trabalhar (NÃO se devem fazer
tentativas de purga, absolutamente inúteis e perigosas!)
32
Também a integridade do circuito de baixa pressão é essencial para o bom funcionamento do
sistema, pelo que é necessário evitar manipulações e modificações e intervir imediatamente
em caso de fugas.
33
Com motor frio a pressão de INJEÇÃO é corrigida em função da temperatura do líquido de
arrefecimento do motor a fim de satisfazer as exigências do motor com as diferentes
temperaturas de funcionamento.
A pressão do combustível é modulada conforme as condições instantâneas de funcionamento
do motor (regime, carga, etc.).
A menor pressão é compensada por tempos de INJEÇÃO mais longos, e vice-versa, tendo
sempre em conta as cargas pedidas.
Até 2800 r.p.m. é também efectuada a pré-INJEÇÃO, a fim de reduzir a rumorosidade típica
da INJEÇÃO directa.
Ângulos de avanço da pré-INJEÇÃO, distância entre pré-INJEÇÃO e INJEÇÃO principal e
ângulos de avanço da INJEÇÃO principal variam com base nas condições instantâneas de
funcionamento do motor.
• 10 segundos após a chave de arranque estar em posição MAR. e o motor não estar a
funcionar;
• se o interruptor de inércia interveio.
34
Controle da temperatura do combustível
A calculador de INJEÇÃO é constantemente informada sobre a temperatura do combustível
pelo respectivo sensor situado no filtro do combustível.
Se a temperatura do combustível ultrapassar um determinado valor ( 80°C), a calculador de
controle do motor providencia a reduzir a potência máxima de forma progressiva até 90°C
atingindo um valor mínimo de 60% da nominal.
Rodando a chave de arranque em posição de STOP (no caso em que a temperatura seja
superior ao limite de activação do sistema de arrefecimento), a ventoinha permanece ligada
por um tempo máximo de 20 seg., levando a temperatura abaixo do limite de activação do
sistema de arrefecimento.
Rodando a chave de arranque em posição MAR. (a temperatura do líquido refrigerante é
superior ao limite de activação do sistema de arrefecimento), as ventoinhas não se ligam
enquanto o número de rotações do motor não for superior a 770 r.p.m. (o regime do motor a
quente é de 800 r.p.m.).
35
A calculador de controle do motor, gere o comando da junta electromagnética do compressor
do sistema de ar condicionado do veículo, seguindo uma lógica que impede a penalização
das prestações do motor em fase de utilização do próprio condicionador.
Com a activação do compressor a calculador de controle do motor providencia a aumentar a
quantidade de combustível ao regime mínimo para adequar o motor ao pedido de maior
potência e interromper a alimentação ao compressor nas condições de:
Auto-diagnóstico
O diagnóstico electrónico completo do sistema de INJEÇÃO obtém-se ligando o aparelho
específico (EXAMINER ou estação SDC) à tomada de diagnóstico situada no vão do motor.
Além disso o sistema é dotado de uma função de autodiagnóstico que reconhece, memoriza
e assinala uma eventual avaria.
Em caso de registo de uma avaria nos sensores ou actuadores são imediatamente activadas as
estratégias de reconstrução dos sinais (recovery) a fim de garantir o funcionamento do motor
a um nível aceitável sem comprometer a funcionalidade. Assim é possível conduzir o
veículo até a um ponto de assistência para as oportunas reparações.
36
A calculador utiliza o sinal proveniente da sonda para efectuar "mapas de correcção" na
INJEÇÃO principal a fim de compensar a decadência dos componentes do sistema de
INJEÇÃO (EGR, Injectores, pressão do rail, debimetro, a própria sonda Lambda)
Controle electroventiladores
A calculador, em função da temperatura do liquido refrigerante do motor e da pressão do
mesmo no sistema de ar condicionado, comanda a ligação dos electroventiladores na
primeira ou segunda velocidade.
• accionando o travão,
• accionando a embraiagem;
• com o botão "resume" volta-se para a velocidade memorizada.
O cruise control não é desabilitado no caso de pedido de aceleração (ex. uma ultrapassagem)
e coloca automaticamente o veículo na velocidade escolhida logo que é largado o acelerador.
A função ASR (antispin) tem prioridade sobre o cruise control por motivos de segurança.
CARACTERÍSTICAS
FUNÇÃO
37
As principais funções do sistema são essencialmente as seguintes:
ESQUEMA DE INJEÇÃO
1. Depósito de combustível
2. Electrobomba de combustível
3. Filtro de combustível
4. Colector de retorno do combustível
5. Bomba de alta pressão
6. Regulador da pressão do combustível
7. Colector de combustível único (rail)
8. Sensor da pressão do combustível
9. Electroinjectores
38
10. Filtro de ar
11. Debímetro
12. Compressor do ar
13. Intercooler
14. Corpo de borboleta
15. Válvula E.G.R.
16. Permutador de calor para E.G.R.
17. Tubagem de envio de gás de escape ao depósito de admissão
18. Sensor de pressão - temperatura do ar
19. Sensor de rotações do motor
20. Sensor de fase
21. Sensor da temperatura do líquido de refrigeração
22. Sensor da pressão do óleo do motor
23. Sensor de nível do óleo motor
24. Velas de pré-aquecimento
25. Calculador das velas de pré-aquecimento
26. Turbina
27. Actuador pneumático para válvula Wastegate do turbocompressor (para versões 130CV)
27. Actuador pneumático do turbocompressor de geometria variável (para versões 150CV)
28. Electroválvula de comando do actuador pneumático para válvula Wastegate do
turbocompressor (para versões 130CV)
28. Electroválvula de comando do actuador pneumático do turbocompressor de geometria
variável (para versões 150CV)
29. Sensor de posição do actuador pneumático do turbocompressor de geometria variável
(para versões 150CV)
30. Sonda lambda
31. Catalisador
32. Filtro de partículas (DPF)
33. Sensor de temperatura gases de escape
34. Sensor de pressão diferencial do filtro de partículas
35. Potenciómetro do pedal do acelerador
36. Calculador de controle motor
37. By-pass de arrefecimento dos gases de escape E.G.R.
38. Actuador pneumático do comando de by-pass de arrefecimento dos gases de escape para
E.G.R.
FUNCIONAMENTO
Lógicas de funcionamento
Informações gerais
O sistema Common Rail permite efectuar uma pré-INJEÇÃO (INJEÇÃO piloto) antes do
P.M.S. com a vantagem de reduzir a derivada da pressão na câmara de explosão, reduzindo o
ruído da combustão, típico dos motores de INJEÇÃO directa.
A calculador controla a quantidade de combustível injetada, regulando a pressão de linha e
os tempos de INJEÇÃO.
• rotações do motor;
39
• temperatura do líquido de refrigeração;
• pressão de sobrealimentação;
• temperatura do ar;
• quantidade do ar aspirado;
• tensão da bateria;
• pressão do gasóleo;
• posição do pedal do acelerador.
Esquema de informações na entrada/saída da calculador.
40
18.Taquímetro (via rede CAN)
19. Bateria
20.ANTI-ARRANQUE (via rede CAN)
21.Tomada para diagnóstico (via rede CAN)
22. Regulador de pressão
23. Electroinjectores
24. Velas de pré-aquecimento
25.Electroválvula de borboleta (no corpo de borboleta)
26.Luz indicadora de pré-aquecimento das velas (via rede CAN)
27.Luz indicadora de INJEÇÃO (via rede CAN)
28.Luz indicadora de temperatura máx. da água (via rede CAN)
29.Luz indicadora de presença de água no combustível (via rede CAN)
Autodiagnóstico
RECOVERY
A calculador define periodicamente o tipo de recovery em função dos componentes
avariados.
Os parâmetros de recovery são geridos pelos componentes sem avaria.
Reconhecimento do Anti-arranque
No momento em que recebe o sinal de chave em "MAR", a calculador interage com o Nó do
Body Computer (sistema FIAT) para obter autorização para o arranque.
41
Controle da temperatura do líquido de refrigeração do motor
Com base nos sinais provenientes dos sensores e nos valores traçados, a calculador:
42
Controle do regime de mínimo
43
Controle do balanço dos cilindros no marcha lenta
Com base nos sinais recebidos dos sensores, a calculador controla a regularidade do binário
ao marcha lenta:
Controle anti-serragem
• do regulador de pressão;
• do tempo de abertura dos electroinjectores.
44
Controle da fumosidade no escape em aceleração
A fim de limitar os fumos nos transitórios velozes e com base nos sinais recebidos pelo
debímetro e rotações do motor, a calculador limita a quantidade de combustível a injectar
através:
• o regulador da pressão
• o tempo de INJEÇÃO dos electroinjectores.
45
Controle da limitação do binário máximo
• o binário limite;
• o fumo (limite) admitido.
46
Controle das velas de pré-aquecimento
• arranque;
• pós-arranque
• temporiza o funcionamento da calculador de pré-aquecimento das velas em função
da temperatura do motor.
47
Controle da electrobomba auxiliar do combustível
48
Controle de avanço de INJEÇÃO principal e piloto
A calculador, com base nos sinais provenientes dos vários sensores, incluindo o sensor de
pressão absoluta integrado na própria calculador, determina, segundo um mapa interno, o
ponto de INJEÇÃO ideal, não só em função do conforto de marcha, mas também do respeito
pelos limites de emissão.
49
Controle do balanço eléctrico
50
VALE PARA VERSÕES COM: Euro 5
• accionando o travão;
• accionando a embraiagem;
• o botão "recall" permite regressar à velocidade memorizada.
O cruise control não é desactivado em caso de pedido de aceleração (p.ex. numa
ultrapassagem) e coloca automaticamente o veículo na velocidade escolhida logo que o
acelerador é largado.
Por motivos de segurança, a função ASR (antispin) tem prioridade sobre o cruise control.
51
1060E BOMBA DE PRESSÃO DIESEL E COMANDO
52
A figura seguinte mostra a bomba em secção
53
FUNÇÃO
A bomba é arrastada pelo motor a uma velocidade de rotação igual a 2/3 daquela do próprio
motor através de uma transmissão com correia dentada. A realização da sincronização e da
duração de INJEÇÃO são, neste sistema de INJEÇÃO, funções solicitadas ao sistema de
controle electrónico; esta bomba assume apenas a função de manter permanentemente o
combustivel contido no colector ao nivel de pressão pedido.
1 - Corpo da bomba
2 - Tampa do corpo da bomba
3 - Veio da bomba
4 - Excêntrico
5 - Pistão
6 - Válvula de entrada na câmara de compressão
7 - Tampa da bombante
8 - Válvula regulação de alta pressão
9 - Electroválvula reguladora de fluxo
10 - Racordo de envio - alta pressão (ao colector de combustível único)
11 - Tubagem de entrada do combustível
12 - Válvula de segurança
13 - Tubagem de saída combustível (retorno ao depósito)
O gráfico seguinte ilustra o andamento da pressão gerada pela bomba em função da sua
velocidade de rotação.
54
A figura seguinte ilustra o esquema hidráulico do circuito de alimentação da bomba.
Electroinjectores
Os electroinjectores montados na cabeça do motor, são do tipo electromagnético pilotados
directamente pela calculador de controle do motor.
Os electroinjectores estão dotados de uma conduta de alimentação de alta pressão (1600 bar)
e de uma tubagem de recirculação de pressão ambiente; a conduta de alimentação está ligada
ao colector de envio (rail) com tubos aptos a suportar as altas pressões de exercício.
55
Funcionamento
O funcionamento do electroinjector divide-se em três fases:
1 - Haste de pressão.
2 - Torneira.
3 - Jacto.
4 - Bobina.
5 - Válvula piloto.
6 - Obturador de esfera.
7 - Área de controle.
8 - Volume de alimentação.
9 - Volume de controle
10 - Racorde de saída combustível (baixa pressão).
11 - Conduta de controle.
12 - Conduta de alimentação.
13 - Ligação eléctrica
14 - Racorde de entrada combustível (baixa pressão).
15 - Mola.
56
Classificação ima
Em fase de teste os injectores são verificados controlando as características em diferentes
condições de pressão/capacidade. Todos os injectores que não entram no interior de um
determinado standard são eliminados; os restantes são classificados com um código
alfanumérico de desasseis caracteres, chamado código IMA, indicado com escrita a laser na
parte superior do conector eléctrico.
Na montagem no veículo a calculador deve memorizar o código individualmente e em caso
de substituição de um ou mais injectores na assistência deverá providenciar-se através do
diagnóstico com aparelho, à inserção da variação do código.
Calculador de INJEÇÃO
Está montada no vão do motor no lado direito. A calculador é do tipo "flash e.p.r.o.m.", isto
é, reprogramável a partir do exterior sem intervir no hardware.
A calculador de INJEÇÃO tem integrado o sensor da pressão absoluta.
Conector M010A
1 - Alimentação sob chave do relé principal
2 - Massa 1 da calculador
3 - NL
4 - Massa 2 da calculador
5 - Alimentação sob chave do relé principal
6 - Massa 3 da calculador
7 - NL
8 - Massa do potenciómetro 2 do pedal acelerador
9 - Sinal do potenciómetro 1 do pedal acelerador
10 - Sinal da temperatura do combustível (massa)
11 - Sinal da temperatura do combustível (sinal)
12 - Sensor da pressão linear do climatizador (massa)
13 - Sensor da pressão linear do climatizador (sinal)
14 - NL
15 - NL
16 - NL
17 - Interruptor do pedal do travão (sinal)
18 - NL
19 - NL
20 - Alimentação do relé da bomba do combustível (positivo)
21 - NL
22 - Sensor da pressão linear do climatizador (alimentação)
23 - NL
24 - NL
25 - Linha K para diagnóstico
26 - NL
27 - NL
57
28 - Alimentação directa pelo comutador +15
29 - Comando do relé de activação do compressor
30 - Massa do potenciómetro 1 do pedal acelerador
31 - Sinal do potenciómetro 2 do pedal acelerador
32 - Sinal da temperatura dos gases de escape DPF (onde previsto)
33 - Massa da temperatura dos gases de escape DPF (onde previsto)
34 - Sinal do sensor da temperatura 1 dos gases de escape (onde previsto)
35 - Massa do sensor da temperatura 1 dos gases de escape (onde previsto)
36 - Sinal do sensor diferencial do filtro de partículas (onde previsto)
37 - Alimentação negativa do sensor diferencial do filtro de partículas (onde previsto)
38 - Resume pelo comando do cruise control
39 - NL
40 - NL
41 - NL
42 - NL
43 - NL
44 - Alimentação do sensor diferencial do filtro de partículas (onde previsto)
45 - Alimentação do potenciómetro 1 do pedal acelerador
46 - Alimentação do potenciómetro 2 do pedal acelerador
47 - NL
48 - NL
49 - NL
50 - NL
51 - Aquecimento da sonda lambda (negativo)
52 - Entrada de feedback do tempo de pré-aquecimento das velas/detecção de anomalias
53 - NL
54 - Sinal positivo do pedido de activação do compressor pelo botão
55 - NL
56 - Comando cruise control para "set/acc."
57 - NL
58 - NL
59 - NL
60 - NL
61 - NL
62 - NL
63 - NL
64 - Sinal da tensão de referência da célula de Nerst da sonda lambda
65 - Corrente de bombagem da sonda lambda
66 - NL
67 - NL
68 - Comando do relé do aquecedor do filtro do gasóleo (predisposição)
69 - Comando de activação do 2º relé da velocidade do ventilador de arrefecimento do motor
70 - NL
71 - Luz avisadora de anomalias (EODB/MIL)
72 - Alimentação directa pela bateria
73 - NL
74 - Sensor de presença de água no combustível (sinal)
75 - NL
76 - NL
58
77 - Positivo da alavanca de comando da activação/desactivação do cruise control
78 - Positivo do comando cruise control para "set/dec."
79 - Sinal positivo do pedal da embraiagem premido (interruptor NL)
80 - Sinal redundante de pedal do travão premido (positivo) normalmente fechado.
81 - NL
82 - NL
83 - Linha Can proveniente do NBC - (Can low)
84 - Linha Can proveniente do NBC - (Can High)
85 - NL
86 - Massa para sinal da sonda lambda
87 - Corrente de referência da sonda lambda
88 - NL
89 - NL
90 - Comando de activação do 1º relé da velocidade do ventilador de arrefecimento do motor
91 - NL
92 - NL
93 - Relé de pré-aquecimento das velas
94 - Comando de activação do 3º relé da velocidade do ventilador de arrefecimento do motor
Conector M010B
1 - Injector nº 3 de alimentação
2 - Injector nº 2 de alimentação
3 - NL
4 - NL
5 - NL
6 - NL
7 - NL
8 - Sensor da pressão do combustível (massa)
9 - NL
10 - NL
11 - Sensor de fase (alimentação)
12 - Sensor de rotações (em entrada, negativo)
13 - Sensor da pressão absoluta (alimentação)
14 - NL
15 - NL
16 - Injector nº 1 de alimentação
17 - Injector nº 4 de alimentação
18 - NL
19 - Regulador do fluxo de combustível (alimentação)
20 - Sensor de fase (negativo)
21 - NL
22 - Sensor do nível do óleo (massa)
23 - Sensor da pressão absoluta (negativo)
24 - NL
25 - NL
26 - NL
27 - Sensor de rotações (em entrada, positivo)
28 - Sensor da pressão no rail (positivo)
29 - NL
30 - NL
59
31 - Injector 2 (comando negativo)
32 - NL
33 - Injector 4 (comando negativo)
34 - NL
35 - NL
36 - NL
37 - Sensor da temperatura do ar (sinal) interno ao debímetro
38 - NL
39 - NL
40 - Sensor da pressão absoluta (sinal)
41 - Sensor da temperatura da água (massa)
42 - Sinal da quantidade (massa) do ar no Debímetro
43 - Sensor da pressão do combustível no rail (sinal)
44 - Debímetro (massa)
45 - NL
46 - Injector 3 (comando negativo)
47 - Injector 1 (comando negativo)
48 - NL
49 - Comando do regulador do fluxo (negativo)
50 - Sensor de fase (sinal)
51 - NL
52 - Sensor do nível do óleo (sinal)
53 - Sinal da temperatura do ar do sensor da pressão absoluta
54 - NL
55 - NL
56 - Sensor da pressão do óleo (sinal, normalmente fechado)
57 - NL
58 - Sensor da temperatura da água (sinal)
59 - Comando do actuador da borboleta motorizada
60 - Comando negativo da EGR
Sensor de rotações
Características
O sensor de rotações está montado no bloco e está "virado" para a roda fónica colocada na
VIRABREQUIM, é do tipo indutivo, isto é, funciona através da variação do campo
magnético gerado pela passagem dos dentes da roda fónica (60 - 2 dentes).
A calculador de INJEÇÃO utiliza o sinal do sensor de rotações para:
60
Funcionamento
A passagem de cheio para vazio, devido à presença ou ausência do dente, determina uma
variação do fluxo magnético suficiente para gerar uma tensão alternada induzida, derivante
da contagem dos dentes situados num anel (ou roda fónica).
Sensor de fase
Características
O sensor de fase é do tipo de efeito "Hall", está montado na cabeça do motor e está "virado"
para a polia de comando da árvore de cames.
61
Nesta última está presente uma janela que permite ao sensor de fase assinalar a posição de
sincronização do motor.
A calculador de INJEÇÃO utiliza o sinal do sensor de fase para conhecer os P.M.S. no final
da compressão.
Funcionamento
Uma camada semicondutora percorrida por corrente, imersa num campo magnético normal
(linhas de força perpendiculares ao sentido da corrente) gera nos seus cabos uma diferença
de potencial conhecida como tensão de "Hall".
Se a intensidade da corrente permanecer constante, a tensão gerada depende apenas da
intensidade do campo magnético; é portanto suficiente que a intensidade do campo
magnético varie periodicamente para obter um sinal eléctrico modulado, cuja frequência é
proporcional à velocidade com que muda o campo magnético. Para obter esta mudança, o
sensor é feito atravessar por um anel metálico (parte interna da polia) dotado de uma
abertura.
No seu movimento, a parte metálica do anel cobre o sensor bloqueando o campo magnético
com conseguinte sinal baixo de saída; vice-versa em correspondência com a abertura e,
portanto, com a presença do campo magnético, o sensor gera um sinal alto.
Este sinal, em conjunto com o sinal de rotações e P.M.S., permite à calculador reconhecer os
cilindros e determinar o ponto de INJEÇÃO.
1 - Anel da polia
2 - Material magnético
62
Sensor de sobrepressão e da temperatura do ar aspirado
Características
O sensor de sobrepressão e da temperatura do ar aspirado é um componente integrado que
tem a função de registar a pressão e a temperatura do ar no interior do colector de admissão.
O sensor está montado no colector de admissão; o sinal enviado à calculador de controle do
motor permite:
A tensão do sinal em saída do sensor varia de acordo com a pressão absoluta segundo a lei:
Ua = (c1 * pabs + c0) * Us
onde:
63
Tolerância do sinal de saída (pressão)
O gráfico seguinte ilustra a evolução da tolerância do sinal em saída em função da pressão.
Temperatura (°C)
Resistência (Ohm)
64
5 4487 4707 4926
65
110 137.63 142.08 146.52
Um termistor NTC envia o sinal à calculador de INJEÇÃO, enquanto que o outro envia o
sinal ao quadro de instrumentos para o indicador da temperatura e a luz avisadora.
66
Pin out do debímetro:
1 - Alimentação
2 - Massa
3 - Sinal do sensor da temperatura do ar
4 - Sinal da quantidade (massa) do ar
1 - Tampas
2 - Placa electrónica
3 - Sensor
4 - Placa de suporte
5 - Suporte
6 - Anel O-Ring
7 - Sensor da temperatura
Funcionamento
67
Potenciómetro do pedal acelerador
Características de construção
O sensor é constituído por uma carcaça fixada ao pedal acelerador, no interior da qual, em
posição axial, está colocado um veio ligado aos dois potenciómetros: um principal e um de
segurança.
Uma mola helicoidal no veio garante a resistência certa à pressão, enquanto que uma
segunda mola garante o retorno ao descanso.
Funcionamento
A posição do pedal acelerador é transformada num sinal eléctrico de tensão e enviado à
calculador de INJEÇÃO pelo potenciómetro ligado ao respectivo pedal.
O sinal de posição do pedal acelerador é elaborado em conjunto com a informação relativa
ao número de rotações para calcular os tempos de INJEÇÃO e a respectiva pressão.
68
recirculados pela válvula E.G.R., segundo uma percentagem programada. A mistura ar/gás
de escape acontece mediante a turbulência que se gera na câmara (A).
A válvula de borboleta é accionada por um actuador eléctrico comandado por um sinal
PWM da calculador EDC 16.
Em caso de bloqueio da válvula de borboleta, a calculador reduz as prestações do motor para
evitar possíveis danos no mesmo.
As duas funções desenvolvidas pelo corpo de borboleta eléctrico são:
• gestão da fase de shut off
• controle da temperatura dos gases de escape através da repartição da secção da
conduta de admissão.
A - Positivo de alimentação
B - Utilizador eléctrico
C - Esquema eléctrico (situação de pedal premido)
69
Interruptor da posição do pedal do travão
O interruptor da posição do pedal do travão está montado na pedaleira; com o pedal do
travão largado, fornece à calculador um sinal postivo, que é utilizado para detectar o
accionamento do travão de forma a desactivar a função Cruise Control (onde previsto) e
interromper o envio de combustível.
O interruptor comanda também o acendimento das luzes de stop.
A - Positivo de alimentação
B - Utilizador eléctrico
C - Não ligado
D - Não ligado
E - Esquema eléctrico (situação de pedal premido)
F - Diagrama de funcionamento
0 - Pedal do travão largado
1 - Pedal do travão premido
Informações gerais
A potência de um motor é directamente proporcional à massa de ar e à correspondente
quantidade de combustível introduzida nos cilindros.
É possível, portanto, aumentar a potência de um motor, introduzindo a cada ciclo, uma
quantidade de ar maior (sobrealimentação) do que a que o motor é capaz de aspirar apenas
através do "bombeamento" dos pistões.
Este maior volume de ar introduzido, permite queimar uma quantidade de combustível
correspondente mais elevada e produzir mais pressão, trabalho e potência desenvolvida pelo
motor.
A sobrealimentação actuada mediante um turbocompressor, também chamado turbosoprante,
aumenta a turbulência do motor favorecendo assim a redução do consumo específico.
O turbocompressor montado no veículo é do tipo de geometria fixa, com válvula de by-pass
parcial do fluxo dos gases de escape para o funcionamento em elevados regimes do motor.
O turbocompressor é constituído essencialmente por duas secções distintas: "turbina" e
"compressor".
Em cada secção roda um rotor.
Os rotores estão encaixados num mesmo veio, o qual roda, a altíssimas velocidades, em
casquilhos lubrificantes através de uma derivação do circuito de lubrificação do motor.
O óleo de lubrificação tem também a função de eliminar parte da grande quantidade de calor
cedido pelos gases de escape à turbina.
70
A figura seguinte ilustra o esquema do turbocompressor.
1 - Compressor
2 - Turbina
3 - Actuador pneumático de comando by-pass dos gases de escape
4 - Tubo de transporte da pressão para o comando da válvula WASTE - GATE
A - Entrada de ar no compressor
B - Saída do ar do compressor
O rotor denominado "turbina", ligado ao colector de escape, é colocado em rotação pela
energia possuída pelos gases de escape canalizados no mesmo.
A rotação da turbina põe em movimento (à mesma velocidade) a turbina chamada
"compressor" que está ligada à conduta de admissão.
Este rotor, graças à velocidade de rotação e à forma especial das suas pás, retira o ar do
exterior, através do filtro de ar, comprime-o na conduta de admissão e envia-o aos cilindros
do motor.
Quando o motor aumenta o número de rotações, também o fluxo dos gases de escape e a
turbina e o compressor aumentam a velocidade de rotação, aumentando assim a quantidade
de ar fornecida ao motor.
O motor desenvolverá portanto mais potência, aumentando ainda mais o fluxo dos gases de
escape que farão, por conseguinte, rodar ainda mais rapidamente a turbina.
Este ciclo continuará até à ruptura de um elemento do motor ou do turbocompressor.
Torna-se assim indispensável prever um sistema de limitação da pressão de
sobrealimentação.
Este sistema consiste em limitar a velocidade de rotação da turbina, intervindo no fluxo dos
gases de escape, quando é alcançada a pressão máxima desejada.
No turbocompressor está assim montada uma válvula mecânica chamada Wastegate,
comandada por um actuador pneumático, que permite enviar directamente ao escape uma
parte dos gases dirigidos à turbina, em função da pressão de envio do compressor.
Deste modo, obtém-se uma limitação da velocidade máxima de rotação da turbina.
71
A - Válvula Wastegate fechada
B - Válvula Wastegate aberta
Informações gerais
A potência de um motor é directamente proporcional à massa de ar e à correspondente
quantidade de combustível introduzida nos cilindros.
É possível, portanto, aumentar a potência de um motor, introduzindo a cada ciclo, uma
quantidade de ar maior (sobrealimentação) do que a que o motor é capaz de aspirar apenas
através do "bombeamento" dos pistões.
Este maior volume de ar introduzido, permite queimar uma quantidade de combustível
correspondente mais elevada e produzir mais pressão, trabalho e potência desenvolvida pelo
motor.
A sobrealimentação actuada mediante um turbocompressor, também chamado turbosoprante,
aumenta a turbulência do motor favorecendo assim a redução do consumo específico.
O turbocompressor montado no veículo é do tipo de geometria fixa, com válvula de by-pass
parcial do fluxo dos gases de escape para o funcionamento em elevados regimes do motor.
O turbocompressor é constituído essencialmente por duas secções distintas: "turbina" e
"compressor".
Em cada secção roda uma turbina.
As turbinas estão encaixadas num mesmo veio, o qual roda, a altíssimas velocidades, no
casquilho lubrificante através de uma derivação do circuito de lubrificação do motor.
O óleo de lubrificação tem também a função de eliminar parte da grande quantidade de calor
cedido pelos gases de escape à turbina.
A figura seguinte ilustra o esquema do turbocompressor.
72
VALE PARA VERSÕES COM: 130 CV, Euro 5
1 - Compressor
2 - Turbina
3 - Actuador pneumático de comando by-pass gás de escape
4 - Tubo de transporte da pressão para o comando da válvula WASTE - GATE
5 - Tubagem de envio do óleo lubrificante da cabeça do motor
6 - Tubagem de retorno do óleo lubrificante ao bloco do motor
A - Entrada de ar no compressor
B - Saída do ar do compressor
C - Entrada dos gases de escape na turbina
D - Saída dos gases de escape da turbina
O rotor denominado "turbina", ligado ao colector de escape, é colocado em rotação pela
energia possuída pelos gases de escape canalizados no mesmo.
A rotação da turbina põe em movimento (à mesma velocidade) a turbina chamada
"compressor" que está ligada à conduta de admissão.
Este rotor, graças à velocidade de rotação e à forma especial das suas pás, retira o ar do
exterior, através do filtro de ar, comprime-o na conduta de admissão e envia-o aos cilindros
do motor.
Quando o motor aumenta o número de rotações, também o fluxo dos gases de escape e a
turbina e o compressor aumentam a velocidade de rotação, aumentando assim a quantidade
de ar fornecida ao motor.
O motor desenvolverá portanto mais potência, aumentando ainda mais o fluxo dos gases de
escape que farão, por conseguinte, rodar ainda mais rapidamente a turbina.
Este ciclo continuará até à ruptura de um elemento do motor ou do turbocompressor.
Torna-se assim indispensável prever um sistema de limitação da pressão de
sobrealimentação.
Este sistema consiste em limitar a velocidade de rotação da turbina, intervindo no fluxo dos
gases de escape, quando é alcançada a pressão máxima desejada.
No turbocompressor está assim montada uma válvula mecânica chamada Wastegate,
comandada por um actuador pneumático, que permite enviar directamente ao escape uma
parte dos gases dirigidos à turbina, em função da pressão de envio do compressor.
Deste modo, obtém-se uma limitação da velocidade máxima de rotação da turbina.
73
SISTEMA DE SOBREALIMENTAÇÃO DO MOTOR
TURBOCOMPRESSOR
Turbocompressor de geometria variável (VGT) gerido pela calculador de controle motor
mediante electroválvula moduladora e um sensor de posição do actuador de orientação das
pás da turbina.
74
Sensor de posição
Tem a função de medir o deslocamento da haste do actuador pneumático em relação à
posição de abertura mínima das pás.
O sensor montado neste dispositivo é do tipo “sem contacto” no qual o elemento sensível é
um sensor de efeito Hall.
Este compreende um aumento de precisão e de fiabilidade para a falta de componentes
mecânicos no interior do sensor.
Pin out
1. Massa
2. Sinal de saída
3. Alimentação (5 V)
Generalidades
Os gases de escape do motor confluem através do colector no conversor catalítico de três
vias, ver:
Ver descrições 1080 SISTEMA DE CONTROLE EMISSÕES
O silenciador está fixado ao troço posterior da tubagem de escape através de uma braçadeira.
A sustentação dos vários componentes é realizada através de segmentos elásticos fixados na
parte inferior da carroçaria.
75
1 - Pré-catalizador
2 - Troço intermédio da tubagem de escape
3 - Suportes elásticos
4 - Braçadeira de suporte
5 - Catalisador
6 - Silenciador
1. Pré-catalisador
2. Sede da sonda lambda
O conversor é constituído por um monólito, por um suporte em rede metálica para amortecer
choques e vibrações e por um invólucro externo em aço inoxidável resistente às altas
temperaturas e aos agentes atmosféricos. O monólito é realizado com uma estrutura em favo
de mel constituída por material cerâmico revestido por uma finíssima camada de substâncias
cataliticamente activas (platina), que aceleram a redução por oxidação das substâncias
nocivas contidas nos gases de escape os quais, atravessando as células a temperaturas
superiores a 300 ÷ 350° C, activam os catalisadores iniciando assim as reacções de
oxidoredução.
76
conversor se deteriorar rápida e irreversivelmente. Nunca usar, nem sequer em caso de
emergência e por pouquíssimo tempo, gasóleo contendo enxofre.
1. Monólito cerâmico
2. Suporte metálico
3. Invólucro externo
4. Cone furado em chapa
Sonda lambda
Características construtivas
A sonda UEGO linear de tipo "planar" está montada no troço anterior da tubagem de escape
(a jusante do turbocompressor) e informa a calculador de controle motor sobre o andamento
da combustão.
A sonda é um sensor de oxigénio composto no seu interior por duas células comparativas
que permitem medir valores de lambda (relação entre a quantidade de ar aspirado e a
quantidade de ar teórica necessária à combustão completa do combustível injectado)
incluídos num amplo espectro da lambda =0,7 (mistura rica) ao valor em ar (lambda =
infinito mistura pobre).
Esta é utilizada para confrontar a leitura do medidor do débito de ar (debímetro) com quanto
indicado na calculador e corrigir, se necessário, a INJEÇÃO de combustível a fim de estar
dentro dos limites de emissões.
O funcionamento do sensor acontece confrontando a concentração de oxigénio presente na
célula de referência, alojada no interior do sensor, com o gás de combustão que flui para o
interior da célula de confronto contígua à de referência. Em função do desequilíbrio que daí
deriva, a calculador de controle do motor regula um sinal de corrente (Ip) que reequilibra por
acção electroquímica o conteúdo de oxigénio da célula de confronto. O valor de lp fica
proporcional ao valor de lambda medido segundo o andamento indicado no gráfico abaixo.
77
A fim de activar o funcionamento do sensor em tempos breves, a sonda apresenta no seu
interior um aquecedor comandado em duty-cycle pela calculador de controle do motor
segundo uma estratégia calibrada.
As duas células de comparação e o aquecedor estão integrados no mesmo elemento cerâmico
planar (estratificação de mais elementos cerâmicos) a fim de compactar a estrutura e garantir
altas velocidades de resposta e de aquecimento do próprio elemento.
1. Cabo de ligação
2. Manga de protecção
3. Elemento sensor planar
4. Tubo cerâmico de suporte
5. Sede da sonda
6. Junta cerâmica
7. Tubo de protecção
O funcionamento da sonda lambda baseia-se no princípio de uma célula de concentração de
oxigénio com electrólito sólido.
As superfícies da célula de medição são revestidas com camadas microporosas de material
nobre.
1. Gás de escape
2. Passagem de ar de referência
3. Aquecedor
4. Tensão da sonda lambda
Alimentação: 12V
Resistência interna: 0.5 ÷ 1 kOhm
A figura seguinte ilustra o conector da sonda lambda.
1. Gás de escape
2. Passagem de ar de referência
3. Aquecedor
4. Tensão da sonda lambda
Alimentação: 12V
Resistência interna: 0.5 ÷ 1 kOhm
78
A figura seguinte ilustra o conector da sonda lambda.
Generalidades
O sistema DPF (Diesel Particulate Filter) está montado nos veículos equipados com motores
Diesel, a fim de destruir mais de 95% das partículas presentes nos gases de escape em linha
com as normativas Euro 4 e 5.
As partículas são constituídas por micro-esferas de composto carbonoso, resultantes da
imperfeita combustão do gasóleo na câmara de explosão.
As partículas não podem ser eliminadas mediante a utilização dos normais catalisadores,
mas com filtros apropriados chamados, exactamente, "de partículas". Estes últimos
regeneram mais eficazmente, se utilizados em ciclos extra-urbanos.
O sistema DPF permite a regeneração automática do filtro de partículas durante o
funcionamento do veículo, de modo a mantê-lo a um constante nível de eficiência em todas
as condições de utilização até fim de vida do veículo.
79
Constituição
O funcionamento do sistema DPF é gerido, com estratégias específicas, pela calculador de
INJEÇÃO do motor.
O sistema DPF além da armadilha de acumulação é constituído por dois sensores de
temperatura de gás de escape e um sensor de pressão diferencial.
O sensor de pressão diferencial, através de tubos específicos, regista a pressão dos gases de
escape a jusante e a montante da armadilha assinalando à calculador a gradual acumulação
das partículas.
O processo de acumulação de partículas e respectivo aumento da pressão dos gases de
escape no interior da armadilha depende da carga do motor, do tipo de condução e de
percurso, do peso do veículo, da cilindrada e potência do motor.
Portanto, torna-se necessária a remoção periódica das partículas, regenerando a armadilha
segundo um procedimento que utiliza injecções múltiplas para elevar a temperatura dos
gases de escape (cerca de 650°C) e portanto queimar as partículas.
O procedimento de regeneração é controlado pela calculador de INJEÇÃO que age: na
dosagem do combustível (até cinco injecções no mesmo ciclo motor por cilindro) e no
controle do ar (E.G.R. e pressão de sobrealimentação).
A fase de regeneração é efectuada em poucos minutos e não influi na continuidade de
binário desenvolvido pelo motor relativamente ao normal funcionamento
Filtro de partículas
O filtro anti-partículas é feito em carboneto de silício com estrutura porosa de canais capazes
de forçar a passagem dos gases de escape através das paredes. Está integrado no tubo de
escape fixado no catalisador.
80
A estrutura especial do filtro permite:
A. partículas
B. paredes em material cerâmico
C. gases de escape filtrados
Catalisador
O catalisador reduz o monóxido de carbono (CO) e os hidrocarbonetos não combustíveis
(HC) para transformá-los em dióxido de carbono (CO2) e vapores de água.
81
1. invólucro externo em aço inoxidável
2. isolante térmico
3. estrutura cerâmica
A transformação química dentro do catalisador aumenta durante a fase de pós-INJEÇÃO
com a combustão dos hidrocarbonetos não queimados (HC); esta pós-combustão, que eleva
a temperatura dos gases de escape (combustão catalítica), é controlada através das sondas de
temperatura a montante e a jusante do catalisador.
Uma primeira série de pós-injecções aumenta progressivamente o processo de catalisação
até atingir o limite de conversão máxima (cerca de 98% a partir dos 200º C). Para além deste
limite, outro aumento da temperatura dos gases de escape gera a destruição quase total dos
hidrocarbonetos.
é possível que haja um fumo branco (não nocivo) durante a aceleração após uma
utilização prolongada do veículo a baixa velocidade; os fumos são gerados dentro do
catalisador (quando a temperatura deste passa de um estado frio para um estado muito
quente) devido à combinação química dos hidrocarbonetos, dos vapores de água e do
monóxido de azoto.
% = % de conversão
82
1. Protecção terminal
2. Tubo de protecção
3. Flange
4. Termobinário
5. Cabo rigido
6. Aro de fixação
7. Cabo flexivel
8. Tubo de teflon
Características e funcionalidades
Na seguinte tabela estão indicadas as características específicas dos sensores de temperatura.
Alimentação pull-up:
5 V +/- 0,1%
Temperatura (°C)
Resistência (ohm
-40 170,2
-20 185,6
0 201,0
25 220,1
50 239,0
100 276,4
150 313,2
83
200 349,5
250 385,1
300 420,2
400 488,6
500 554,6
600 618,3
700 679,7
800 738,7
900 795,4
1000 849,7
84
1. HI: entrada informação a montante do filtro
2. REF: entrada informação a jusante do filtro
3. conector
4. sensor de pressão diferencial
• Pino 1 – Sinal
• Pino 2 – Massa
• Pino 3 - Alimentação
O funcionamento
O sensor de pressão diferencial mede constantemente a diferença de pressão (∆p) entre a
entrada e a saída do conjunto catalisador/filtro anti-partículas.
Esta medição permite determinar o nível de entupimento do filtro.
O valor ∆p evidenciado no gráfico seguinte é convertido numa tensão Vo que é enviada à
calculador de controle motor.
Características
Pressão de ruptura do sensor do lado de alta
pressão. 3 bar
85
O gráfico seguinte mostra a variação percentual (%) de erro em função da variação de
temperatura (°C) no interior do range de funcionamento do sensor.
86
Quando se ultrapassam os 52g ou os 42g (no caso em que o veículo proceda acima de 85
Km/h) a calculador iniciará o procedimento de regeneração.
Regeneração comandada
A regeneração comandada é gerida pelo controle do motor através de um conjunto de
comandos que aumentam a temperatura dos gases de escape até ao limite de combustão das
partículas.
A regeneração prevê duas fases:
• fase 1: aumento da temperatura do catalisador,
• fase 2: incremento da temperatura no DPF.
O controle motor gere a passagem da primeira para a segunda fase com base na temperatura
das sondas de temperatura situadas antes do Catalisador e antes do DPF
A cada activação da regeneração, o controle do motor:
• interrompe a recirculação dos gases de escape (EGR),
• activa a After e la pós INJEÇÃO (que aquece o catalisador e o DPF),
Regeneração primeira fase
Quando é pedida a regeneração na sua primeira fase, o controle do motor adapta as
estratégias de pós-INJEÇÃO para aumentar a temperatura do catalisador.
87
1. INJEÇÃO piloto
2. INJEÇÃO principal
3. INJEÇÃO pós (depende do ponto motor)
4. Intervalo antes da pós-INJEÇÃO
5. Pós-INJEÇÃO
O intervalo que separa a INJEÇÃO principal da pós-INJEÇÃO é maior em relação ao da
primeira fase, a duração da pós-INJEÇÃO é maior e divide-se em duas partes:
Esta repartição em duas – três injecções é efectuada para reduzir a diluição do óleo.
Generalidades
Este sistema permite enviar à admissão uma parte (5 ÷ 15%) dos gases de escape em
determinadas condições de funcionamento.Desta forma baixa-se o pico de temperatura na
câmara de combustão, contendo a formação dos óxidos de azoto (NOx). A calculador de
controle do motor desempenha a função de reintrodução na admissão do motor de parte dos
gases de escape levantados pelo colector de escape.
88
depressão do servofreio e o da E.G.R. e restabelece simultaneamente a pressão atmosférica
no circuito da E.G.R. através da entrada de ar filtrado pelo filtro dedicado.
1 - Colector de admissão de ar
2 - Colector de escape
3 - Válvula pneumática E.G.R.
4 - Permutador de calor para arrefecimento dos gases E.G.R.
A - Ar frio
B - Gases de escape frios
C - Mistura de gases de escape/ar
D - Líquido de refrigeração do motor
E - Gases de escape quentes
Válvula e.g.r.
A válvula é controlada pela depressão gerada pela bomba do servofreio e modulada pela
electroválvula de comando.
A depressão atravessa a conduta (1), levanta a membrana (3) e o obturador (4) a ela ligado,
abrindo a secção de passagem dos gases em função do valor de depressão presente na
conduta.
A válvula está normalmente fechada; a mola (2) mantém a membrana (3) fechada.
89
1 - Conduta de depressão
2 - Mola
3 - Membrana
4 - Obturador
1 - Depressor do servofreio
2 - Calculador de controle do motor
3 - Electroválvula de comando da válvula E.G.R.
4 - Filtro de ligação à atmosfera
5 - Válvula E.G.R. no motor
A - Gases de escape do colector de escape
B - Gases de escape recirculados para o colector de admissão
A figura seguinte ilustra em detalhe a electroválvula de comando da válvula E.G.R.
90
1 - Racordo para ligação à atmosfera
2 - Conector eléctrico
3 - Racordo para ligação a uma fonte de depressão
3a - Ponto de identificação de cor branca
4 - Racordo para ligação à válvula E.G.R.
4a - Ponto de identificação de cor amarela
Generalidades
O sistema controla a emissão pelo bloco dos gases de respiro, constituídos por misturas do
ar, vapores de combustível e gases queimados que saem dos anéis dos pistões e dos vapores
de óleo lubrificante, fazendo-os readmitir e queimar pelo motor.
Os vapores do óleo que se formam no cárter durante o funcionamento do motor, passando
pela cabeça superior são canalizados no filtro condensador/separador denominado Blow-by.
O filtro está dividido em duas secções:
91
A parte de vapores que não é condensada é enviada, através de uma válvula de controle
MANN -HUMMEL, para a conduta de admissão e queimada durante o normal
funcionamento do motor.
Generalidades
O sistema de controle das emissões é composto por dispositivos de destruição das emissões
nocivas na atmosfera.
As principais emissões causadas pelo veículo são:
• emissões no escape,
• emissões de vapores/gás pelo bloco.
92
1084 LUBRIFICAÇÃO DO MOTOR
1084A DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO/CONTROLE
A - Detalhe do conector
93
1 - Conector
2 - Corpo do sensor da pressão do óleo do motor
3 - Guarnição
1 - Conector
2 - Corpo do sensor do nível do óleo do motor
3 - Guarnição
94
A - Calculador de controle do nível do óleo
B - Detalhe do conector
1 - +12 Volt
2 - Nível do sinal em saída
3 - + Sensor do nível do óleo
4 - Massa
5 - Sinal de massa
6 - Massa do sensor do nível do óleo
O nível do óleo do motor é controlado apenas com o motor desligado quando a chave é
rodada para MAR no comutador de ignição.
O sistema aproveita a capacidade do óleo de dissipação de calor.
A passagem de uma corrente pelo fio quente provoca a subida da sua temperatura e da sua
resistência, o que provoca uma queda de tensão.
Se o fio quente estiver imerso em óleo, uma parte do calor será absorvida pelo mesmo;
assim, a temperatura, a resistência e a queda de tensão terão valores mais baixos.
Com a chave em MAR, a calculador envia uma corrente de 210,5 mA pelo fio quente do
sensor. Decorrido um período de regulação da alimentação (t0 ÷ t1 = 150 ms), a calculador
realiza uma primeira medição da tensão (t1 ÷ t2 = 10 ms).
Decorrido um segundo período de tempo (t2 ÷ t3 = 865 ms), a calculador realiza uma
segunda medição que é comparada com a primeira.
Podem verificar-se as seguintes condições:
• se a diferença entre as duas medições for inferior a 125 mV, o nível do óleo é o
prescrito;
• se for superior a 445 mV, o nível do óleo está no mínimo;
• se a tensão registada na segunda medição for superior a 3,5 V, o sensor está
interrompido;
• se a tensão for inferior a 1 V, o sensor está em curto-circuito.
A medição realizada é transformada num sinal PWM pela calculador do nível do óleo, que o
envia à calculador de controle do motor. Esta última disponibiliza na rede C-CAN o
parâmetro para os avisos respectivos no quadro de instrumentos.
95
Entre 3% e 7% significa que ocorreu um erro de medição.
Informações gerais
• uma bomba de óleo de carretos está integrada num grupo que inclui também o
depressor;
• uma válvula de regulação da pressão incorporada no bloco;
• um permutador de calor do tipo Modine com válvula de segurança incorporada;
• um filtro do óleo de filtragem dupla com válvula de segurança incorporada.
Funcionamento
O óleo do motor é aspirado do cárter pela bomba de óleo (3) através da tromba de aspiração
(2) e enviado à pressão ao permutador de calor (5), onde é arrefecido.
O óleo prossegue através do filtro do óleo (6) e é enviado para lubrificar os órgãos
envolvidos através de canalizações ou tubagens.
Terminado o ciclo de lubrificação, o óleo volta ao cárter por queda. Em caso de
entupimento, o filtro do óleo pode ser retirado da válvula de segurança onde está
incorporado. Em caso de entupimento, também o permutador de calor é excluído por uma
válvula de segurança.
Para além disso, o óleo de lubrificação alimenta o tensor da correia automático hidráulico (7)
do comando (8) das árvores de cames.
1 - Lubrificação do turbocompressor
2 - Tromba de aspiração
3 - Bomba do óleo
4 - Válvula de regulação da pressão
5 - Permutador de calor água/óleo
6 - Filtro do óleo
7 - Tensor da correia hidráulico
8 - Carretos de comando das árvores de cames
96
Grupo da bomba do óleo do depressor
O grupo da bomba de óleo/depressor está montado no bloco no lado da distribuição.
O carreto de comando da bomba do óleo recebe directamente o movimento da
VIRABREQUIM e transmite-o ao carreto de comando do depressor.
O grupo não é passível de revisão: em caso de funcionamento defeituoso é necessário
substituí-lo.
Permutador de calor
1 - Permutador de calor
2 - Anel de vedação de água
3 - Válvula de segurança incorporada
97
4 - Anel de vedação de óleo
1 – Filtro do óleo
2 - Anel de vedação
3 - Tubagem de saída do líquido de refrigeração
4 - Permutador de calor
5 - Anel de vedação de óleo
6 - Anel de vedação de água
98
• um permutador de calor para arrefecer o óleo de lubrificação;
• um permutador de calor para arrefecer os gases de escape (EGR);
• uma bomba de água do tipo centrifuga incorporada no bloco do motor;
• um termóstato que regula a circulação do liquido de arrefecimento.
99
VALE PARA VERSÕES COM: Euro 5, 150 CV
DEPÓSITO DE EXPANSÃO
O depósito do líquido de refrigerante, para além de alimentar o circuito de arrefecimento do
motor, absorve as variações de volume do líquido de arrefecimento quando a temperatura do
motor é alterada.
Através de uma específica válvula calibrada, contida no tampão pressurizado, obtém-se:
100
• Depósito de expansão
• Sede para conector do sensor de nível do líquido refrigerante do motor (se presente)
• Racord de envio do liquido ao circuito de arrefecimento do motor
• Racord para tubagem de desgaseificação do motor
• Racord para tubagem de desgaseificação do radiador
• Tampão do depósito de expansão
• Tampa roscada
• Tampa de fecho
• Mola válvula de escape
• Válvula de emissão
• Válvula de escape
• Mola válvula de emissão
• Válvula de escape
• Tampa inferior
• Guarnição O-ring
RADIADOR
É composto por uma massa radiante e por dois depósitos laterais para a entrada e a saída do
líquido de refrigeração.
Os tubos e as alhetas da massa radiante são de alumínio, os depósitos são de plástico.
101
1. Massa radiante
2. Racord para tubagem de entrada do líquido de arrefecimento do motor
3. Racord para tubagem de saída do líquido de arrefecimento do motor
Bomba de Água
A bomba de água, accionada através de uma correia poli-V pela VIRABREQUIM, envia o
líquido de arrefecimento ao bloco e com maior prevalência à cabeça do motor.
Quando a temperatura do líquido atinge e ultrapassa a temperatura de funcionamento,
provoca a abertura do termóstato e o líquido é canalizado deste para o radiador e arrefecido
pelo ventilador.
A pressão no interior do sistema devida à variação da temperatura é regulada pelas válvulas
de escape e de emissão incorporadas na tampa de introdução do depósito de expansão.
Ver descrições 1088B RADIADOR DE REFRIGERAÇÃO DO MOTOR
A válvula de escape tem uma função dupla:
102
Termóstato
O termóstato está contido no interior do colector de saída do líquido de arrefecimento do
motor da cabeça, lado de admissão, com a função de manter o motor à temperatura ideal:
Electroventilador
O electroventilador de arrefecimento, do tipo de duas velocidades, permite aumentar a
capacidade de eliminação do calor do radiador e/ou do condensador do sistema de ar
condicionado.
103
São comandados directamente pela calculador de controle do motor segundo uma específica
lógica de funcionamento.
Electroventilador
O electroventilador de arrefecimento, do tipo de duas velocidades, permite aumentar a
capacidade de eliminação do calor do radiador e/ou do condensador do sistema de ar
condicionado.
São comandados directamente pela calculador de controle do motor segundo uma específica
lógica de funcionamento.
Velocide de rotação em ar
2370 r.p.m. 2623 r.p.m.
livre
104
Velocidade de rotação no
2295 r.p.m. 2623 r.p.m.
módulo de arrefecimento
Absorçãono arranque no
87,6 A 107,4 A
módulo de arrefecimento
105