Professional Documents
Culture Documents
,..,
INTRODUÇAO A
/'
ARISTOTELES
CODTRAPODTO
Maior filósofo da Antiguidade, talvez o
maior de todos os tempos, Aristóteles
nasceu em Estagira, então na Macedô-
nia, em 384/383 a.C. Ingressou muito
jovem na Academia de Platão, em Ate-
nas, e lá passou vinte anos. Viajou bas-
tante pela Ásia Menor, educou Alexan-
dre, o Grande, e fundou o Liceu,
seguindo o modelo platônico de ami-
zade e liberdade para os alunos, com
um espaço - o perípatos - destinado a
caminhadas em grupo. Estabeleceu ali
um museu de história natural e uma
biblioteca de mapas e manuscritos,
usados em um extenso programa de
pesquisas.
O platonismo é o núcleo em torno
do qual se constitui a obra aristotélica.
Porém, ao contrário de Platão, Aristó-
teles dedicou-se tanto à filosofia pura
quanto às ciências empíricas, coletan-
do e classificando informações sobre a
natureza e os seres vivos. Dividiu as
ciências em três ramos: as teoréticas,
que buscam o saber em si mesmo; as
práticas, que buscam o saber para al-
cançar a perfeição moral; e as poiéti-
cas, que buscam o saber para produzir
objetos. A lógica não pertence a ne-
nhum desses ramos: mais que uma
ciência, ela é o instrumento preliminar
de toda ciência, pois mostra como o
homem pensa.
Depois da morte de Aristóteles, em
322 a.C., sua biblioteca pessoal ficou
com Neleu, que a levou para a cidade
de Scepse, onde permaneceu guardada
- e esquecida - durante trezentos anos.
Muita coisa se perdeu, mas o que foi
recuperado influenciou decisivamente
o desenvolvimento da filosofia e da
ciência em todos os centros em que,
desde então, a alta cultura prosperou:
Grécia, Roma, Alexandria, Bizâncio, o
mundo islâmico, com seus inúmeros
comentadores, e, finalmente, a Europa,
onde o legado aristotélico foi assimila-
do e reinterpretado por Santo Tomás
de Aquino, contribuindo decisivamen-
te para redefinir a teologia cristã.
A importância de Aristóteles não
diminuiu com o tempo: ele permanece
como um grande interlocutor da filo-
sofia contemporânea, como atesta a
obra seminal de Martin Heidegger. As
categorias que criou transformaram-se
em conceitos básicos e moldaram a
própria estrutura dos nossos modos de
pensar, expressar e pesquisar.
No ordenamento atual, o corpus
aristotelicum contém tratados de lógi-
ca, filosofia natural, filosofia política,
psicologia, ética, biologia, física e me-
tafísica. Todos eles são resumidos e
analisados neste volume pelo filósofo
italiano Giovanni Reale, importante
tradutor e comentador de Aristóteles.
César Benjamin
INTRODUÇAO A
,..,
ARISTOTELES
TRADUÇÃO
Eliana Aguiar
conTRAPOnTO
© Gius. Lí!terza & Figli, todos os direitos reservados.
Publicado por acordo com Marco Vigevani Agenzia Letteraria
Título original: Jntroduzione a Aristotele.
l• edição: novembro de 20 1 2
Tiragem: 2.000 exemplares
CIP-BRASIL CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
1 2 - 7 1 69 CDD: IOO
CDU: l
Sumário
Advertência.. 9
Cronologia..... . .. .. ........... .......... ... 11
Os "anos de viagem" . . 40
..... ..................................................................................... ....
9
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
Giovanni Reale
10
CRONOLOGIA
11
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
12
CRONOLOGIA
13
I.
15
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
16
1. O HOMEM, A OBRA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO
17
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
18
1. O HOMEM, A OBRA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO
19
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
20
1. O HOMEM, A O B RA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO F I LOSÓFICO
" Nas citações dos textos de Aristóteles, optamos por traduzir as versões italia
nas mencionadas por Giovanni Reale. Muitas vezes as traduções brasileiras
consultadas diferiam bastante das italianas (tanto no estabelecimento de al
guns conceitos quanto na própria construção dos períodos), não se coadu
nando, em diversas ocasiões, com as análises e os comentários de Reale.
Ademais, o próprio autor muitas vezes interfere explicitamente nas tradu
ções apresentadas, intervenções que se perderiam caso se seguissem as edi
ções em português. [N.T. ]
21
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
22
!. O HOMEM, A OBRA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO
23
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
24
1. O HOMEM, A OBRA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO
25
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
26
1. O HOMEM, A OBRA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO F I LOSÓFICO
27
INTRODUÇÃO A A R I STÓTELES
28
1. O HOMEM, A OBRA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO F I LOSÓFICO
29
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
30
1. O HOMEM, A OBRA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO
31
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
32
!. O HOMEM, A OBRA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO F I LOSÓFICO
33
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
34
1. O HOMEM, A OBRA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO
35
INTRODUÇÃO A A RISTÓTELES
36
1. O HOMEM, A OBRA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO F I LOSÓFICO
37
I NTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
38
1. O HOMEM, A OBRA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO
39
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
Os "anos de viagem"
40
1. O HOMEM, A OBRA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO
41
I NTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
42
1. O HOMEM, A OBRA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO F I LOSÓFICO
43
I NTRODUÇÃO A A RISTÓTELES
44
1. O HOMEM, A OBRA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO
45
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
46
1. O HOMEM, A OBRA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO
47
I NTRODUÇÃO A A R I STÓTELES
48
1. O HOMEM, A OBRA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO F I LOSÓFICO
NOTAS
1. Apolodoro ( frag. 38 Jacoby), em Diógenes Laércio, V, 9. Todas as infor
=
49
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
18. Cf. Berti, op. cit., p. 453- 543. Para exegeses opostas, cf. Jaeger, Aristotele,
p. 69- 1 32; W. G. Rabinowitz, Aristotle's "Protrepticus" and the Sources of the
Reconstruction, Berkeley/Los Angeles, 1957; I. Düring, Aristotle's "Protrep
ticus''. An Attempt at Reconstruction, Estocolmo, 196 1 (excelente); os arti
gos do mesmo autor que citamos nas "Referências bibliográficas", § VII, 2.
Uma boa tradução com comentário histórico e teórico é a de E. Berti,
Esortazione alia filosofia ("Protreptico"), Pádua, Radar, 1967.
19. Elias, Prophyr. Isag. 3, 17 ss. Protreptico, frag. 2 Ross (trad. ital. Berti ) .
2 0 . Cf. Protreptico, frag. 5 Ross.
2 1 . Jambl., Ptotr. 40, 20 ss Protreptico, frag. 5 Ross.
=
27. Para um aprofundamento do tratado Sulle Idee, cf. Berti, op. cit., p. 1 86-
249 e P. Wilpert, Zwei aristotelische Frühschriften über die Ideenlehre, Re
gensburg, 1949; outra bibliografia in Berti, op. cit.
28. Cf. Sulle Idee, respectivamente frags. 3 e 4.
29. Berti, op. cit., p. 249.
30. Arist., Harm. 2, 20, 1 6-31 , rep. in Ross, Arist. Fragm., p. 1 1 1 .
31 . Cf., sobre o complexíssimo problema da "doutrina não escrita" de Platão,
"Bibliografia comentada'; § VIII, 3.
32. Arist., Metaph. A 6, 987 b 1 8 ss.
33. Arist., Metaph. A 6, 988 a 9 ss.
34. Para um debate sobre a bibliografia relativa ao tratado Sobre o bem e para
uma interpretação aprofundada dos fragmentos, cf. Berti, op. cit., p. 250-
31 6.
35. Para um estudo aprofundado do tratado Sobre a filosofia, ver Berti, op. cit.,
p. 31 7-409 (com o debate a respeito de toda a bibliografia até 196 1 ) . Para
exegeses opostas, cf. Jaeger, Aristotele, p. 1 6 1 -220, e Arist., Della filosofia,
texto, tradução, organização, introdução e comentário exegético de M.
Untersteiner, Roma, 1963 (com amplíssima bibliografia, p. XXVI-XL ) . Cf.
também os artigos de Untersteiner citados na "Bibliografia comentada';
§ VIII, 2.
36. Cf. Jaeger, Aristotele, p. 167 ss.
37. Procl. apud Filopono. De aet. mundi, p. 31 , 17 ss (Rabe) = Sulla filosofia,
frag. 1 O Ross.
38. Cf. Berti, op. cit., p. 401 ss.
39. Cf. frag. 8, 6 Ross.
40. Syrian., Metaph. 1 59, 33 ss Sulla filosofia, frag. 1 1 Ross.
=
50
1. O HOMEM, A OBRA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO F I LOSÓFICO
43. Schol. in Proverb. Salomonis cod. Paris gr. 1 7 4 f 46 a Sulla filosofia, frag.
=
17 Ross.
44. Cf. Metaph. A 8, passim.
45. Cic., De nat. deor. 1, 1 3, 33 Sulla filosofia, frag. 26 Ross. Cf. Berti, op. cit.,
=
p. 375 ss.
46. Filopono, De aetern. mundi, 30, 10 ss = Sul/a filosofia, frag. 18 Ross; cf.
também frag. 1 9 a b e .
47. Cic., Tusc. disp. I, 1 0-22 Sulla filosofia, frag. 27 Ross.
=
51
II.
A "FILOSOFIA PRIMEIRA":
ANÁLISE DA METAFÍSICA
O que é "metafísica"?
Vamos começar por esclarecer a palavra. Sabe-se que "me
tafísica" não é um termo aristotélico ( talvez tenha sido
cunhado pelos peripatéticos, se não tiver nascido por ocasião
da edição das obras de Aristóteles por Andrônico de Rodes,
no século 1 a.C. ) . 1
Aristóteles utilizava "filosofia primeira", o u mesmo "teolo
gia", em oposição a "filosofia segunda", ou "física"; mas o ter
mo "metafísica" certamente é mais pregnante e tornou-se o
preferido da posteridade, sendo definitivamente consagrado.
Como veremos, a "metafísica" aristotélica é, na verdade, a
ciência que se ocupa das realidades que estão acima das físi
cas, as realidades transfísicas, 2 e, como tal, se opõe à física.
Por isso foi denominada metafísica cada tentativa filosófica
do pensamento humano de superar o mundo empírico e al
cançar um universo metaempírico.
Tomando como premissa esse esclarecimento de caráter
geral, cabe caracterizar de maneira exata os sentidos precisos
que Aristóteles concedeu à ciência que ele chamou de "filoso
fia primeira" e que os pósteros denominaram "metafísica".
Essas definições são, na verdade, quatro:
a) A metafísica indaga as causas e os princípios primeiros,
ou supremos. 3
b) A metafísica indaga o ser enquanto ser.4
c) A metafísica indaga a substância. 5
d) A metafísica indaga Deus e a substância suprassensível.6
53
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
54
I I . A "FILOSOFIA PRIMEIRA": ANÁLISE DA M H TA FÍSICA
As quatro causas
55
INTRODUÇÃO A A RISTÓTELES
56
I I . A "FILOSOFIA PRIMEIRA": ANÁLISE DA META FÍSICA
57
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
que faz com que cada um deles seja ser. Então, o ser enquanto
ser significa a substância e tudo aquilo que, de múltiplas ma
neiras, se refere à substância. ·
Em todo caso, fica evidente que, para Aristóteles, a fór
mula "ser enquanto ser" perde qualquer significado fora do
contexto do discurso sobre a multiplicidade dos significados
do ser: quem atribui a ela o sentido de ser generalíssimo ou
de puro ser, aquém e acima das múltiplas determinações do
ser, cai vítima do "arcaico" modo de pensar dos eleatas e trai
completamente o significado da reforma aristotélica. 14
58
I I . A "FILOSOFIA PRIMEIRA": ANÁLISE DA METAFÍSICA
59
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
60
I I . A "FILOSOFIA PRIMEIRA": ANÁLISE DA METAFÍSICA
te, são as divisões supremas do ser, ou, como também diz Aris
tóteles, os ''gêneros" supremos do ser.20 Nesse sentido, é fácil
compreender por que Aristóteles incluiu nas categorias o
grupo dos significados do ser "por si": justamente porque se
trata dos significados originários.
A potência e o ato também representam dois significados
diversos do ser (a potência é chamada abertamente de não
-ser em relação ao ato, pois é não-ser em ato), posto que uma
é ser potencial ainda não realizado, e o outro, ser atual e rea
lizado. Mas é importante sublinhar que, mesmo tomados sin
gularmente, eles têm múltiplos significados, tantos quantas
forem as categorias. Uma coisa é a potência segundo a subs
tância, outra é a potência segundo a qualidade, outra é a po
tência segundo a quantidade, e assim por diante. O mesmo
pode ser dito do ato.
Discurso análogo vale para o ser como verdadeiro e para
o ser acidental, cujos vários modos, por falta de espaço, não
será possível elucidar aqui. No entanto, um ponto essen
cial merece destaque. O ser como verdadeiro, que é o ser do
juízo unindo (separando ) sujeito e predicado, só pode ter
lugar segundo as categorias (como veremos melhor na lógica).
E assim, o ser acidental nada mais é que a afecção ou o acon
tecimento puramente fortuito que tem lugar segundo as vá
rias figuras categoriais.21
Em resumo, todos os significados do ser pressupõem o ser
das categorias; por sua vez, o ser das categorias depende in
teiramente do ser da primeira categoria, isto é, da substância.
Portanto, todos os significados do ser supõem o ser das cate
gorias; e se, por sua vez, o ser das categorias supõe o ser da
primeira categoria e nele se baseia inteiramente, é evidente
que a pergunta radical sobre o sentido do ser deve centrar-se na
substância. Assim, é possível compreender perfeitamente as
exatas afirmações de Aristóteles:
61
I NTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
A questão da substância
62
li. A " F I LOSOFIA PRI M E I RA": ANÁLISE DA META FÍSICA
63
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
64
li. A "FILOSOFIA PRIMEIRA": ANÁLISE DA METAFÍSICA
65
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
66
I I . A "FILOSOFIA PRIMEIRA": ANÁLISE DA METAFÍSICA
67
I NTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
[ ... ] esse material é uma casa: por quê? Porque nele está
presente a essência de casa. E assim investigaremos: por que
essa determinada coisa é homem? Ou: por que esse corpo
tem tais características? Portanto, na investigação de por
que, busca-se a causa da matéria, ou seja, a forma pela qual
a matéria é uma determinada coisa: e essa é justamente a
substância. 33
68
I I . A "FILOSOFIA PRIMEIRA": ANÁLISE DA META FÍSICA
69
I NTRODUÇÃO A A RISTÓTELES
O ato e a potência
70
I I . A "FILOSOFIA PRIMEIRA": ANÁLISE DA META FÍSICA
Demonstração da existência da
substância suprassensível
71
INTRODUÇÃO A A RISTÓTELES
72
I I . A "FILOSOFIA PRIMEIRA": ANÁLISE DA META FÍSICA
73
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
74
I I . A " F I LOSOFIA PRIMEIRA": ANÁLISE DA METAFÍSICA
75
INTRODUÇÃO A A RISTÓTELES
76
I I . A " F I LOSOFIA PRIMEIRA": ANÁLISE DA METAFÍSICA
* flíada II, 204-205, em Os nomes e os navios - Homero, Ilíada II, trad. Haroldo
de Campos e Odorico Mendes. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1 999. [N.T. ]
77
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
Deus e o mundo
78
I I . A "FILOSOFIA PRI M E I RA " : ANÁLISE DA META FÍSICA
NOTAS
1. Cf. Reale, La "Metafísica", !, p. 3 ss, e indicações bibliográficas nele incluídas.
2. As "substâncias separadas", corno diz Aristóteles. Em suma, a metafísica
aristotélica é o prolongamento do problema fundamental do platonismo.
3. Cf. Metaph. A, a e B.
4. Cf. Metaph. 1, E 2-4, K.
5 . Cf. Metaph. Z, H, 8.
6. Cfr. Metaph. E l e A.
7. Cf. Reale, II concetto di filosofia prima, passirn.
8. Metaph. E l, 1 .026 a 27-29; K 7, 1 .064 b 9- l l .
9 . Metaph. A 2.
1 0 . Ibid. A 2, 983 a 1 0- l l.
l l . Cf. Metaph. A 3- l O.
1 2 . Metaph. [' 2, l .003 a 33- l .003 b 6.
1 3 . Metaph. [' 2, 1 .003 b 5-10.
14. Para um aprofundamento dos problemas, cf. J. Owens, The Doctrine of
Being in the Aristotelian Metaphysics, Toronto, l 963.
15. Cf. Metaph. � 7, E 2-4; sobre essa "tábua': cf. Reale, La "Metafisica'', v. !,
p. 30 ss. O primeiro a compreender e ilustrar adequadamente essa tábua
dos significados foi F. Brantano no texto Von der mannigfachen Bedeutung
des Seieden nach Aristoteles, Freiburg, l 862 (Darnmstadt, l 960 ), até hoje
insuperável.
16. Além das oito indicadas, em alguns textos Aristóteles lista também o jazer
e o ter como categorias. A tábua essencial, no entanto, é aquela citada, pois
a nona e a décima categorias são, na realidade, dedutíveis das outras. Sobre
o problema das categorias e de sua "dedução'; indicamos quatro estudos
clássicos, bastante aprofundados a partir de diferentes pontos de vista:
F. A. Trendelenburg, Geschichte der Kategorienlehre, Berlim, 1 846; H. Bo
nitz, "Ueber die Kategorien des Aristóteles", Sitzungsber. d. Kais. Akad. d.
79
INTRODUÇÃO A A RISTÓTELES
80
III.
A "FILOSOFIA SEGUNDA":
ANÁLISE DA FÍSICA
81
INTRO DUÇÃO A A RISTÓTELES
A mudança e o movimento
82
I I I . A " F I LOSOFIA SEGUNDA": ANÁLISE DA FÍSICA
83
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
84
I I I . A " F I LOSOFIA SEGUNDA": ANÁLISE DA FÍSICA
O espaço e o vazio
85
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
86
I I I . A " F I LOSOFIA SEGUNDA": ANÁLISE DA FÍSICA
87
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
O tempo
88
I I I . A " F I LOSOFIA SEGUNDA": ANÁLISE DA FÍSICA
89
I NTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
O infinito
90
I I I . A " F ILOSOFIA SEGUNDA": ANÁLISE DA FÍSICA
91
INTRODUÇÃO A A R I STÓTELES
92
I I I . A "FILOSOFIA SEGUNDA": ANÁLISE DA FÍSICA
NOTAS
1. Cf. Metaph. E l, 1 .025 b 18 ss.
2. Sobre o conceito aristotélico de natureza, cf. O. Hamelin, Aristote, "Physique
II'', Paris, 1 93 1 ; e A. Mansion, Introduction à la "Physique" aristotélicienne,
Louvain/Paris, 1 945, p. 92 ss.
3. Cf. Phys. [' 1, 201 a 10 ss; Metaph. K 9, 1 .065 b 33.
4. Cf. Phys. f' 1 -2; Metaph. K 9.
5 . Cf. Phys. A 5 ss; E 1 -2.
6. Cf. Phys. B., em parte 7-8.
93
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
94
IV.
95
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
E ainda:
[ ] a alma é ato perfeito primeiro de um corpo natural que
...
definição geral válida para toda alma, ela poderia ser o ato
perfeito primeiro de um corpo natural orgânico.4
96
IV. A PSICOLO G I A : ANÁLISE DE DE ANIMA
A tripartição da alma
97
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
98
IV. A PSICOLO G I A : ANÁJ.JSE DE DE A NIMA
A alma vegetativa
99
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
A alma sensitiva
1 00
IV. A PSICOLO G I A : ANÁLISE DE DE ANIMA
E ainda:
A faculdade sensitiva é, em potência, aquilo que o sensível já
é em ato perfeito, conforme dissemos. Ela sofre, portanto,
porque não é semelhante; mas, uma vez que sofreu sua ação,
torna-se semelhante e é como ele.13
101
I NTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 02
IV. A PSICOLO GIA: ANÁLISE DE DE ANIMA
1 03
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
A alma racional
104
I V. A PSICOLOGIA: ANÁLISE DE DE ANIMA
105
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 06
I V. A PSICOLO GIA: ANÁLISE DE DE A NIMA
1 07
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
108
IV. A PSICOLOGIA: ANÁLISE DE DE ANIMA
NOTAS
1. Para uma leitura aprofundada dessas obras, indicamos F. A. Trendelen
burg, Aristotelis "De anima'; libri tres, Berlim, 1 877 (cujo comentário ainda
é fundamental; reed. Graz, 1 95 7 ) ; G. Rodier, Aristote, "Traité de l'âme",
Paris, 1 900; P. Siwek, Aristotelis "De anima'; libri tres, Roma, 1 943- 1 946;
J. Tricot, Aristote, "De l'âme", Paris, 1 947; D. Ross, Aristotle, "De anima",
Oxford, 1 96 1 .
2. D e an. B l , 3 1 2 a 1 9-22. A tradução que citamos é a d e A . Barbieri (Aristó
teles, L'anima, Laterza, Bari, 1 957), na qual, contudo, faremos algumas
correções.
3. De an. B 1, 3 1 2 a 27 ss.
4. De an. B 1 , 4 1 2 b 5 ss.
5. De an. B 1, 4 1 3 a 4-7.
6. De an. B 2, 413 b 24-29.
7. Metaph. tl 3, 1 .070 a 24-26.
8. De an. B 3, 414 a 29-3 1 .
9 . D e an. B 3 , 4 1 5 a 6- 1 2 .
10. W. D . Ross, Aristotle, Londres, 1 923; trad. ital., Aristotele, Bari, 1 949, p . 1 98.
1 1 . De an. B 4, 416 b 20-23.
1 2 . Ibid., B 5, 417 a 1 7-20.
13. Ibid., B 5, 418 a 3-6.
14. Ross, Aristotele, p. 202; cf. De an. B 5, 4 1 7 b 6 e 1 6.
1 5 . De an. B 12, 424 a 1 7-24 (cf. Trendelenburg, op. cit., p. 337 ss) .
16. De an. í 1 , 425 a 1 4-20.
1 7. De an. í 3, 428 b 1 8-25.
1 8 . Ibid., B 3, 414 a 32-4 1 4 b 6.
19. De an. í 10, 433 a 19 ss.
20. De an. í 10, 433 a 25 ss.
2 1 . De an. í 4, 429 a 1 0-429 b 10 (a tradução desta página, particularmente
eficaz, é de G. Calogero, Storia dei/a logica ântica, I, Bari, 1 967, p. 289).
22. De an. í 5, 430 a 1 0-23.
23. De genr. anim. B 3, 736 b 27 ss.
24. De an. A 4, 408 b 1 8-29.
109
V.
A FILOSOFIA MORAL:
ANÁLISE DA ÉTICA A NICÔMACO
111
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
112
V. A FILOSOF I A MORAL: ANÁLISE DA É TICA A NICÔMA CO
113
INTRO DUÇÃO A ARISTÓTELES
1 14
V. A FILOSOFIA MORAL: ANÁLISE DA É TICA A NICÔMACO
115
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 16
V. A FILOSOFIA MORAL: ANÁLISE DA É TICA A NICÔMA CO
As virtudes éticas
1 17
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
118
V. A FILOSOFIA MORAL: ANÁLI SE DA ÉTICA A NICÔMA C O
119
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
As virtudes dianoéticas
1 20
V. A f ! LOSOFIA MORAL: ANÁLISE DA ÉTICA A NICÔMA CO
121
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
A perfeita felicidade
1 22
V. A F I LOSOFIA MORAL: ANÁLISE DA É TICA A NICÔMACO
por ser homem que ele viverá dessa maneira, mas porque
tem em si algo de divino; e na mesma medida em que esse
algo supera a estrutura composta do homem, também sua
atividade superará a atividade conforme às outras virtudes.
Se, portanto, o intelecto é algo de divino em comparação
com a natureza do homem, também a vida conforme ao
intelecto será divina se comparada à vida humana. Porém,
não se deve dar ouvido àqueles que aconselham que, sendo
homens, devemos nos ater às coisas humanas; e, sendo mor
tais, às coisas mortais; devemos, antes, tanto quanto possí
vel, agir como imortais e tudo fazer para viver segundo a
parte mais elevada que temos em nós, pois, ainda que ela
seja pequena em tamanho, supera em muito todo o resto
.
em potência e valor.2º
1 23
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 24
V. A FILOSOFIA MORAL: ANÁLISE DA ÉTICA A NICÔMA CO
125
I NTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
126
V. A F I LOSOFIA MORAL: ANÁLISE DA É TICA A NICÔMACO
127
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
NOTAS
1. Eth. Nic. A 2, 1 .094 b 7- 1 0 (a tradução dos trechos da Ética a Nicômaco
que citaremos aqui são de A. Plebe, Laterza, Bari, 1 957, hoje também em
Aristóteles, Opere, op. cit.).
2. Eth. Nic. A 5, 1 .095 b 20.
3. Eth. Nic. A 5, 1 .095 b 24-26.
4. Eth. Nic. A 5, 1 .096 a 5-7.
5 . Eth. Nic. A 7, 1 .098 a 1 2-20.
6. Eth. Nic. 1 4, 1 . 1 66 a 1 6 ss.
7. Eth. Nic. 1 8, 1 . 1 69 a 2 ss.
8. Eth. Nic. K 7, 1 . 1 78 a 2 ss.
9. Eth. Nic. A 8, 1 .098 b 1 2- 1 5.
1 0 . Eth. Nic. A 1 3 , 1 . 102 b 2 ss.
1 1 . Eth. Nic. A 1 3 , 1 . 1 02 a 13 ss.
1 2 . Eth. Nic. B 6, 1 . 1 06 a 26- 1 . 1 06 b 7.
1 3 . Eth. Nic. B 6, 1 . 1 07 a 6-8.
14. Eth. Nic. E 1 , 1 . 1 29 b 27-30.
15. Eth. Nic. E 5, 1 . 133 b 32- 1 . 1 34 a 1 .
16. Eth. Nic. Z 5 , 1 . 140 b 4-6.
17. Eth. Nic. Z 12, 1 . 1 44 a 6-9.
18. Eth. Nic. Z 13, 1 . 1 44 b 3 1 -33.
1 9 . Eth. Nic. Z 7, 1 . 1 4 1 a 34- 1 . 1 4 1 b 2 (em que nos afastamos da tradução de
Plebe) .
2 0 . Eth. Nic. K 7, 1 . 1 77 b 1 9 - 1 . 178 a 2 .
2 1 . Eth. Nic. K 8, 1 . 1 78 b 2 1 -32.
22. Eth. Nic. r 1, 1 . 1 1 1 a 22-24.
23. Eth. Nic. r 2, 1 . 1 1 1 b 5 ss. (Divergimos de Plebe na interpretação do termo
itpoaípecrtç, que, a nosso ver, não se expressa apropriadamente como
"proposição", mas traduz-se melhor como "escolha': vocábulo muito mais
claro e mais de acordo com o original grego.)
24. Eth. Nic. r 3, 1 . 1 1 3 a 2-7 (afastamo-nos parcialmente da tradução de Plebe) .
2 5 . Eth. Nic. r 4, 1 . 1 1 3 a 20 ss.
26. Eth. Nic. r 4, 1 . 1 1 3 a 23, 1 . 1 1 3 b 2.
27. Cf. Eth. Nic. r 5, passim.
128
VI.
A DOUTRINA DO ESTADO:
ANÁLISE DA POLÍTICA
Conceito de Estado
129
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
O cidadão
130
VI. A DOUTRINA DO ESTA D O : ANÁLISE DA POLÍTICA
131
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
132
VI. A DOUTRINA DO ESTA D O : ANÁLISE DA POLÍTICA
1 33
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 34
VI. A DOUTRINA DO ESTADO: ANÁLISE DA P OLÍTICA
O Estado ideal
Não cabe falar aqui, dado seu caráter minucioso e até técnico,
das análises que Aristóteles elabora nos livros IV, V e VI da
Política (dedicados ao exame dos vários gêneros e espécies
de constituição, das várias formas de revolução, das causas
que as determinam e de como é possível preveni-las) . O Es
tagirita dá provas de um extraordinário conhecimento his
tórico, uma compreensão p enetrante e fina sagacidade no
entendimento dos fatos e acontecimentos políticos que são
realmente notáveis.
Em contrapartida, despertam maior interesse, no que diz
respeito à problemática propriamente filosófica, os últimos
dois livros, dedicados à análise do Estado ideal. À medida
que, para Aristóteles, a concepção de Estado, como vimos,
é fundamentalmente moral, não é de admirar que ele centra
lize seu discurso antes nos problemas morais e educativos
que nos aspectos técnicos relativos às instituições e às ma
gistraturas. Vimos na Ética que os bens pertencem a três gê
neros diferentes: bens exteriores, bens corporais e bens es
pirituais da alma. E vimos também em que sentido os dois
primeiros devem ser considerados simples meios para a rea
lização dos terceiros. Isso vale - diz Aristóteles - tanto para
135
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
136
VI. A DOUTRINA DO ESTA D O : ANÁLISE DA POLÍTICA
137
I NTRODUÇÃO A ARI STÓTELES
138
VI. A DOUTRINA DO ESTADO: ANÁLISE DA POLÍTICA
1 39
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
NOTAS
1. Pol. A 2, 1 .253 a 27-30. A tradução dos trechos citados é de C. A. Viano,
"Política" e "Costituzione d'Atene" di Aristotele, Utet, Turim, 1 955.
2. Cf. Pol. A 5.
3. Pol. A 7 ss.
4. Pol. B.
5 . Pol. r 1 .
6 . Pol. r 5 .
7 . Pol. r 5 , 1 .278 a 2 ss.
8 . Pol. r 6, 1 .078 b 8 - 1 0 .
9. Pol. r 7, 1 .079 a 27-3 1 .
1 0 . Pol. Li 1 1 , 1 .295 b e 5-34.
1 1 . Cf. Pol. H 4 ss.
12. Pol. H 9, 1 .329 a 14- 1 7.
1 3 . Pol. H 14, 1 .333 a 26; 1 .333 b 3.
1 40
VII.
A FILOSOFIA DA ARTE:
ANÁLISE DA POÉTICA
141
INTRODUÇÃO A A RISTÓTELES
A mimese poética
142
V I I . A F ILOSOFIA DA A RTE: ANÁLISE DA POÉTICA
143
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 44
VII. A F I LOSOFIA DA ARTE: ANÁLISE DA POÉTICA
1 45
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
O belo
1 46
VII. A FILOSOFIA DA ARTE: ANÁLISE DA POÉ'J'ICA
A catarse
147
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
148
V I I . A FI LOSOFIA DA A RTE: ANÁLISE DA POÉTICA
NOTAS
1 . Phys. B 8, 1 99 a 1 5 - 1 7
2. Poet. 9 , 1 .45 1 a 36, 1 .45 1 b 1 1 . Todos o s trechos d a Poética aqui citados fo-
ram extraídos da tradução de M. Valgimigli; cf. nota 8, abaixo.
3. Poet. 9, 1 .45 1 b 29-33.
4. Poet. 9, 1 .45 1 b 7.
5. Poet. 24, 1 .460 a 13 ss.
6. Poet. 24, 1 .460 a 26 ss.
7. Poet. 25, 1 .461 b 1 1 ss.
8. M. Valgimigli (org.), Aristóteles, Poetica, Bari, 1 968 7, p. 28. (A tradução da
Poética foi publicada na coleção Filosofi Antichi e Medioevali e na Piccola
Biblioteca Filosofica Laterza, em edição condensada. Citamos esta última.)
1 49
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 50
VIII.
A FUNDAÇÃO DA LÓGICA:
ANÁLISE DO ORGANON
151
I NTRODUÇÃO A ARI STÓTELES
152
V I I I . A FUNDAÇÃO DA LÓGICA: ANÁLI SE DO ORGANON
153
I NTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 54
V I I I . A FUNDAÇÃO DA LÓGICA: ANÁLISE DO ORGA NON
1 55
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 56
V I I I . A FUNDAÇÃO DA LÓGICA: ANÁLISE DO ORGA NON
1 57
INTRODUÇÃO A A RISTÓTELES
1 58
V I I I . A FUNDAÇÃO DA LÓGICA: ANÁLISE DO ORGANON
159
INTRODUÇÃO A A RISTÓTELES
1 60
V I I I . A FUNDAÇÃO DA LÓGICA: ANÁLISE DO ORGA NON
O silogismo
161
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 62
V I I I . A FUNDAÇÃO DA LÓGICA: ANÁLISE DO ORGA NON
1 63
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 64
V I I I . A FUNDAÇÃO DA LÓGICA: ANÁLISE DO ORGANON
165
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
O conhecimento imediato
1 66
V I I I . A FUNDAÇÃO DA LÓGICA: ANÁLISE DO ORGA NON
1 67
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
Os princípios da demonstração
168
V I I I . A FUNDAÇÃO DA LÓGICA: ANÁLISE DO ORGA NON
1 69
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 70
V I I I . A FUNDAÇÃO DA LÓGICA: ANÁLISE DO ORGANON
171
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 72
V I I I . A FUNDAÇÃO DA LÓGICA: ANÁLISE DO ORGANON
A lógica e a realidade
1 73
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
NOTAS
1 . Cf. Metaph. E 2-4.
2 . Cf. Reth. A 4, 1 .359 b 10, em que se fala de "ciência analítica (e, como iremos
ver em seguida, "analítica" substitui, em Aristóteles, a palavra "lógica") .
3. Cf. Th. Waitz, Aristotelis "Organon", 2 v. Lipsiae, 1 844 (reed. Aalen, 1 965),
V . II, p. 293 ss.
1 74
V I I I . A F UNDAÇÃO DA LÓGICA: ANÁLISE DO ORGANON
1 75
HISTÓRIA DA FORTUNA CRÍTICA E
DAS INTERPRETAÇÕES DE ARISTÓTELES
1 77
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 78
H I STÓRIA DA FORTUNA CRÍTICA E DAS INTERPRETAÇÕES DE ARISTÓTELES
1 79
INTRODUÇÃO A ARISTÓTEL ES
1 80
H I STÓRIA DA FORTUNA CRÍTICA E DAS INTERPRETAÇÕES DE ARISTÓTELES
181
INTRODUÇÃO A A R I STÓTELES
1 82
HISTÓRIA DA FORTUNA CRÍTICA E DAS INTERPRETAÇÕES DE ARISTÓTELES
1 83
INTRODUÇÃO A A R ISTÓTELES
1 84
H ISTÓRIA DA FORTUNA CRÍTICA E DAS INTERPRETAÇÕES DE ARISTÓTELES
185
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 86
H I STÓRIA DA FORTUNA CRÍTICA E DAS INTERPRETAÇÕES DE ARI STÓTELES
1 87
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
188
H I STÓRIA DA FORTUNA CRÍTICA E DAS INTERPRETAÇÕES DE ARISTÓTELES
1 89
I NTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
190
HISTÓRIA DA FORTUNA CRÍTICA E DAS INTERPRETAÇÕES DE ARISTÓTELES
191
I NTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
192
HISTÓRIA DA FORTUNA CRÍTICA E DAS INTERPRETAÇÕES DE ARISTÓTELES
1 93
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 94
H ISTÓRIA DA FORTUNA CRÍTICA E DAS INTERPRETAÇÕES DE ARISTÓTELES
1 95
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 96
H I STÓRIA DA FORTUNA CRÍTICA E DAS INTERPRETAÇÕES DE ARISTÓTELES
197
I NTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
1 98
H I STÓRIA DA FORTUNA CRÍTI C A E DAS I NTERPRETAÇÕES DE ARISTÓTELES
1 99
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
200
H I STÓRIA DA FORTUNA CRÍTICA E DAS INTERPRETAÇÕES DE ARISTÓTELES
201
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
202
H ISTÓRIA DA FORTUNA CRÍTICA E DAS INTERPRETAÇÕES DE ARISTÓTELES
NOTAS
1. Para uma exposição mais aprofundada do que é dito neste parágrafo e no
seguinte remetemos a Reale, I problemi dei pensiero antico, II. Le scuole elle
nistico-romane, p. 59-90, 502- 5 1 3, em que se encontra também a biblio
grafia essencial.
2. A lista completa dos comentaristas gregos que chegaram aos nossos dias e
estão publicados pela Academia de Berlim em edição exemplar pode ser
encontrada na "Bibliografia comentada", § VII, 1 .
3 . Sobre esses comentaristas neoplatónicos, ainda é bastante útil a última par
te da obra de Zeller, traduzida para o .italiano: G. Martano ( org. ), Zeller e
Mondolfo, La filosofia dei Greci, parte Ili, v. IV, Florença, 1 96 1 .
4 . Cf. "Bibliografia comentada", § II, 3 .
5 . No que concerne às traduções latinas medievais de Aristóteles, utilizamos
todas as preciosas indicações de E. Franceschini, "Ricerche e studi su Aris
totele nel Medioevo latino'; em vários autores, Aristotele nella critica e negli
studi contemporanei, Milão, 1 956, p. 1 44- 1 66. Fundamental a respeito disso
é o Aristoteles latinus ( cf. "Bibliografia comentada", § V, 1 ) , excepcional
monumento de erudição. No que concerne à releitura medieval de Aris
tóteles, remetemos às mais autorizadas histórias da filosofia medieval
(Ueberweg-Gayer, De Wulf, Gilson e Vasoli, onde se encontra também am
pla bibliografia) .
6. L . Minio-Paluello, "Jacobus Veneticus Grecus, Canonist and Translator of
Aristotle", Traditio, VIII, 1 952, p. 265-304.
7. Franceschini, op. cit., p. 1 60.
8 . Para aprofundar esse aspecto, remetemos às mais qualificadas histórias
da filosofia moderna e aos estudos sobre o humanismo e o Renascimento.
O volume III da Grundiss, de Ueberweg, ainda é utilíssimo pelas preciosas
indicações. No que diz respeito à chamada "segunda escolástica", em geral
negligenciada, remetemos a F. Copleston, Storia della filosofia, v. III: Da
Occam a Suarez, Brescia, 1 966 (ed. orig. 1 953; 1 960), p. 421 ss.
203
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
204
BIBLIOGRAFIA COMENTADA
Para a bibliografia sobre o período entre o século XIX e o século XX, ver:
205
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
I I . AS OBRAS DE A R I STÓTELES
KatTiyopí m Categoriae
Categorias
TomKá Topica
Tópicos
De anima
Sobre a alma
206
B IBLIOGRAFIA COMENTADA
207
INTRODUÇÃO A A R ISTÓTELES
Tipo�Àtjµma Problema ta
Problemas
Ethica Nichomachea
Ética a Nicômaco
Magna mora/ia
Mora/ Magna
TioÀ.tnKá Política
Política
OiKovoµtKá Oeconomica
Economia
Poetica
Poética
208
BIBLIOGRAFIA COMENTADA
Fragmenta Fragmenta
Fragmentos
Eis os títulos das obras que tiveram alguns fragmentos recuperados segundo a
edição do Ross, com as respectivas traduções em italiano e em português:
Diálogos
rpúUoç, i1 m:p1 pritoptKTiç Grillo o della retorica
Grilo ou Sobre a retórica
LUµitócnov Simposio
Simpósio
Sofista
Sofista
Eudemo o deli'anima
Eudemo ou Sobre a alma
EpeottKÓÇ Erotico
Erótico
Sulla preghiera
Sobre a prece
209
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
Obras lógicas
.itatpÉcrEtÇ Divisioni
Divisões
Ka'l:T]yopím Categorie
Categorias
Obras filosóficas
Su Democrito
Sobre Demócrito
Códices
210
BIBLIOGRAFIA COMENTADA
Antigas biografias
As principais biografias de Aristóteles que chegaram até nós são:
Edições gerais
211
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
Recordemos ainda: Opera, nova editio, Graece et Latine. . , 2 v., Genevae 1 602
.
212
B I B L I O G R A F I A COM ENTADA
Bonetti, A. "Le edizioni dei texto greco do Aristotele das 1 8 3 1 ai nostri giorni".
ln: Vários autores. Aristotele nella critica e negli studi contemporanei. Milão,
1 956, p. 1 66-20 1 .
Fragmentos
Metafísica
213
INTRODUÇÃO A A RISTÓTELES
Física
De caelo
Allan, D. J. Aristotelis "De caelo". Oxford, 1 936 (edição corrigida, 1 955; Oxford
Classical Texts) .
Guthrie, W. K . C. Aristotle, "On the Heavens". Tradução e m inglês. Londres,
1 939 (Loeb Classical Library).
Longo, O. Aristotele, "De caelo". Tradução, introdução, texto crítico e notas.
Florença, 1 962.
Moraux, P. Aristote, "Du ciel". Texto estabelecido e traduzido. Paris, 1 965 (Col
lection des Universités de France).
Prantl, C. Vier Bücher das "Himmelgebaüde" und zwei Bücher Entstehen und
Vergehen, Grieschich und Deutsch. Leipzig, 1 85 8 (cf. do mesmo autor o
texto crítico das duas obras publicado na Bibliotheca Teubneriana, Leipzig,
1881).
214
B I B LI O G R A F I A COMENTADA
De generatione et corruptione
De anima
Biehl, G. Aristotelis, "De anima" libris três. Edição revista. Leipzig, 1 896 ( Bi
bliotheca Teubneriana) .
Hett, W. S. Aristotle, "On the Sou/". Tradução em inglês. Londres, 1 936 ( Loeb
Classical Library) .
Hicks, R. D. Aristotle, "De anima". Tradução, introdução e notas. Cambridge,
1 907.
Jannone, A. e Barbot, E. Aristote, "De l'âme". Texto estabelecido por A. Janno
ne, tradução e notas de E. Barbotin. Paris, 1 966 ( Collection des Universités
de France).
Roder, G. Aristote, "Traité de l'âme" traduit e annoté, 2 v. Paris, 1 900.
Ross, W. D. Aristotle, "De anima". Introdução e comentários. Oxford, 1 96 1
(o texto crítico d e Ross também pode ser encontrado, sem introdução e
comentários, em Oxford Classical Texts) .
Trendelenburg, F. A . Aristoelis, "De anima" libri três. Berlim, 1 877 ( Graz, 1 957,
reed. anast., com excelente comentário em latim) .
Éticas
Ainda não há uma edição totalmente satisfatória das três Éticas, mas há bons
comentários anexos às traduções mencionadas a seguir. Teremos, portanto, de
recorrer às edições do fim do século XIX:
215
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
Susemihl, Fr. Aristotelis "Ethicha Nicomachea". Leipzig, 1 882 (3• ed. organizada
por O. Apelt, 1 8 1 2 ) .
--- . Aristotelis quae feruntur "Magna Mora/ia". Leipzig, 1 883.
---. [Aristotelis "Ethica Eudemia"] Eudemi Rhodii Ethica. Leipzig, 1 884.
Voilquin, J. Aristote, "Ethique de Nicomaque". Texto, tradução e notas. Paris,
1 940.
Política
Aubonnet, J. Aristote, "Politique". Texto estabelecido e traduzido. Paris, 1 960 ss
(até hoje foram publicados os dois primeiros volumes, até o livro V;*
Collection des Universités de France).
Immisch, O. Aristotelis "Política". Leipzig, 1 929 (Bibliotheca Teubneriana) .
Newman, W. L . The "Politics" of Aristotle, 4 v. Dois ensaios e introdução.
Oxford, 1 887- 1 922.
Rackham, H. Aristotle, "Politics". Tradução em inglês. Londres, 1 932 ( The Loeb
Classical Library) .
Ross, W. D. Aristotelis "Política". Oxford, 1 957 (Oxford Classical Texts ) .
Susemihl, Fr. Aristotelis "Política". 3• ed. Leipzig, 1 882 (Bibliotheca Teubne
riana) .
Poética
Bywater, I. On the Art of Poetry. Introdução crítica e comentários. Oxford,
1 909.
Gudeman, A. Aristoteles, "Peri Poietikês'; mit Einleitung. Texto, notas críticas,
comentário exegético, anexo crítico e índice onomástico, de temas e locais.
Berlim/Leipzig, 1 934.
Herdy, J. Aristote, "Poétique". Texto estabelecido e tradução. Paris, 1 932 (Col
lection des Universités de France).
Kassel, R. Aristotelis "De arte poética". Oxford, 1 965 (Oxford Classical Texts) .
Rostagni, A. Aristotele, "Poética". Introdução e comentários. Turim, 1 92 7
( 1 945).
Organon
Waitz, Th. Aristotelis "Organon, 2 v. Leipzig, 1 844- 1 846 ( reed. anast., 1 962;
trata-se de trabalho excelente, de consulta indispensável ainda hoje, sobre
tudo pelo comentário).
216
B I B LI O GR AFI A C O M E NTADA
A maior parte das traduções dos tratados aristotélicos em língua italiana foi
publicada pela editora Laterza: Opere, organização de Gabriele Giannnatoni,
4 v., Roma/Bari, 1 973 (lançadas também em brochura) . As traduções foram
organizadas por: Giorgio Colli ( Organon), Antonio Russo ( Fisica, Della ge
nerazione e della corruzione, Metafisica) , Oddone Longo ( Dei cielo), Renato
Laurenti ( Dell'anima, Piccoli trattati di storia naturale, Politica, Tra ttato
sull'economia, Costituzione degli Ateniesi) , Mario Vegetti (Parti degli animali) ,
217
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
Traduções latinas
No que diz respeito às traduções latinas de Aristóteles, destacamos:
218
B I B LI O G R A F I A C O M ENTADA
No que diz respeito, por outro lado, às traduções das obras de Aristóteles feitas
por eruditos do Renascimento, ver:
Traduções em inglês
Ross, D. (org. ) . The Works ofAristotle. Oxford, Clarendon Press, 1 908 ss ( cha
mada comumente de The Oxford Translation of Aristotle) . Eis aqui, portan
to, a descrição da obra e de seus respectivos organizadores: !. Logic, 1 928:
Categorie, De interpretatione (E. M. Edghill) , Analytica priora (A. J. Jenkin
son), Analytica posteriora (G. R. Mure), Topica, De sophisticis elenchis (W. A.
Pickard-Cambridge) ; II. Philosophy of Nature, 1 930: Physica (R. P. Hardie e
R. K. Gaye), De Caelo (J. L. Stocks), De generatione et corruptione (H. H.
Joachim) ; III. The Soul, 1 9 1 3 : Meteorologica (E. W. Webster), De mundo
(E. S. Forster), De anima ( J. A. Smith), Parva naturalia ( J. 1. Beare e G. R. T.
Ross) , De Spiritu ( J. F. Dobson); IV. History ofAnimais, 1 9 1 0: Historia ani
malium (sir D'Arcy W. Thompson); V. Parts of animais, 1 9 1 2: De partibus
animalium (W. Ogle), De motu animalium, De incessu animalium (A. S. L.
Farquharson) , De generatione animalium (A. Platt); VI. Minor Biological
Works, 1 9 1 3: De coloribus, De audibilibus, De Me/isso, Xenophane, Gorgia
(T. Loveday e E. S. Forster ), De mirabilibus auscultationibus (L. D. Dowdall) ,
D e lineis insecabilibus (H. H. Joachim); Vll. Problems, 1 927 ( E . S. Forster);
Vlll. Metaphysics (D. Ross) ; IX. Ethics, 1 925: Ethica Nicomachea (D. Ross),
Magna Moralia (St. G. Stock), Ethica Eudemia ( J. Solomon); X. Politics and
economics, 1 92 1 : Politica (B. Jowett), Oeconomica (E. S. Forster), Athenien
sium Respublica ( F. G. Kenyon); XI. Rethoric and Poetics: Rhetorica (W. Rhys
Roberts) , De Rethorica ad Alexandrum (E. S. Forster) , De poetica (I. Bywa
ter); XII. Select Fragments, 1952 ( D. Ross).
219
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
Traduções em francês
Traduções em alemão
220
B I B L I O G R A f I A C O M ENTADA
ela apresenta momentos felizes e intuições brilhantes que devem ser levadas
em conta.
Um grande plano de traduções da obra completa de Aristóteles, com orga
nização de vários especialistas, foi programado pela Wissenschaftliche Buch
gesellschaft de Darmstadt, em colaboração com a Akademie Verlag de Berlim:
Deutsche Aristoteles Gesamtausgabe. Aristoteles, Werke ín deutscher übersetzung,
20 v. A obra foi iniciada sob a direção de E. Grumach e, depois de sua mor
te, de H. Flashar. Eis o plano da obra, com os organizadores de cada volume
(os volumes já publicados estão precedidos por asterisco) :
1. 1 . Kategorien ( Konrad Gaiser, Tübingen) ; 2 . Peri hermenéías (E. Baer,
Munique; R. Tessmer, Munique) .
II. Topík, Sophístísche Wíderlegungen ( M . Soreth, Kõln) .
III. Analytíca I!II ( J. Mau, Gõttingen) .
IV . Rhetorík ( N . N . ) .
V. Poetík ( R . Kassel, Berlim).
*VI. Níkomachísche Ethík, übers. u. komment. von Franza Dirlmeier, durch
ges. Aufl. 1 969.
*VII. Eudemísche Ethík, übers. von Franz Dirlmeier, durchges. Aufl. 1 969.
*VIII. Magna Moralía, übers. von Franz Dirlmeier, durchges. Aufl. 1 966.
IX. Polítík (O. Gigon, Berna).
X. 1 . Staat der Athener (B. Lotze, Jena); 2. ôkonomík (H. Braunert, Kiel).
*XI. Physíkvorlesung, übers. von Hans Wagner, 1 967.
XII. 1 e 2 . Meterologíe. Ueber díe Welt, übers. von Hans Atrohm, 1 970;
3. Ueber den Hímmel (P. Moram:, Berlim); 4. Ueber Entstehen und Vergehen
(E. G. Schimidt, Jena) .
*XIII. Ueber díe Seele, übers. von Willy Theiler, durchges. Aufl. 1 969.
XIV. Parva Naturalía ( J. Wiesner, Berlim) .
XV. Metaphysík ( G . Patzig, Gõttingen) .
XVI. Zoologísche Schríften I: Tíergeschíchte ( K . Bartels, Zurique) .
XVII. Zoologísche Schríften II. 1 . Ueber díe Teíle der Tíere (I. Düring, Gotem
burgo ); 2. Díe kleíneren zoologíschen Schríften (J. Kollesch, Berlim) .
*XVIII. Opuscula. 1 . Ueber díe Tugend, übers. von Ernst A . Schmidt, 1 965;
2. Mírabílía, übers. von Helmut Flashar; 3 . De audíbílíbus, übers. von Ulrich
Klein, 1 972; 4. De plantís (H. J. Drossaart Lulofs, Amsterdã); 5. De colori
bus (M. Schramm, Tübingen); 6. Physiognomica (M. Schramm, Tübingen); 7.
De lineis insecabílibus (M. Schramm, Tübingen) ; 8. Mechaníca (M. Schramm,
Tübingen); 9. Xenophanes, Melissos, Gorgias (H. J. Newiger, Konstanz) .
*XIX. Problemata Physíca, übers. von Helmut Flashar, 1 962.
XX . Fragmente (O. Gigon, Berna ) .
A julgar pelos volumes já publicados, a edição irá superar a tradução inglesa
de Oxford, sobretudo por trazer ricos comentários (e, portanto, justificações
da tradução) , introduções e bibliografias (hoje, uma tradução de Aristóteles
sem notas é quase ilegível) .
22 1
INTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
222
B I B LI O G R A F I A C O M ENTADA
Como grande parte da filosofia medieval, seja árabe, seja ocidental, é um re
pensar e um comentário de Aristóteles, remetemos, para essa seção, a coletâ
neas de filosofia medieval.
Para os comentários medievais latinos, consultar as seguintes coletâneas:
223
I NTRODUÇÃO A ARISTÓTELES
Comentários modernos
224
B I B L I O G R A F I A COMENTADA
225
INTRO DUÇÃO A A R I STÓTELES
Estudos específicos
226
B I B LI O G R A F I A COME NTA DA
227
INTRODUÇÃO A A R I STÓTELES
Além dos trabalhos já citados a respeito dos tratados Sobre as Ideias e Sobre o
bem, também são essenciais para orientar-se adequadamente quanto a essa
problemática:
Uma bibliografia quase completa poderá ser consultada pelo leitor das seguin
tes obras já citadas: Schab, Bibl. d'Arist., p. 209 ss; Ueberweg-Praechter, Grun
diss, p. 1 04 ss, 1 1 3 ss; Totok, Handbuch, p. 234 ss e 250 ss.
Excelente é a bibliografia que o leitor encontrará em J. Owens, The Doc
trine ofBeing in the Aristotelian Metaphysics ( Toronto, 1 9 5 1 [ 1 963 ] , p. 425 ss);
também bastante rica é a de S. Gómez-Nogales, Horizonte de la metafísica
aristotélica, p. 259 ss, 3 7 4 ss; e de Reale, Aristotele, "La Metafisica", v. II, p. 449-
702. Enfim, uma bibliografia comentada de cerca de uma centena de livros
228
B I B L I O G R A F I A C O M E NTADA
Ambuehl, H. Das Objekt der Metaphysik bei Aristóteles. Freiburg Schweiz, 1 958.
Arnim, H. von. "Zu W. Jaeger Grudlegung der Entwicklungsgeschichte des
Aristoteles". Wiener Studien, XLVI, 1 928, p. 1 -48 (fundamental até hoje por
que representa a primeira tomada de posição sobre sólidas bases filológicas
contra a interpretação genética jaegeriana, em particular da Metafísica) .
--- . "Die Entstehung der Gotteslehre des Aristoteles". Sitzungsberichte der
Akademie der Wissenschaften in Wien, Philos. -híst. Klasse, CCXII, 1 93 1 ,
5 Abhandlung.
Arpe, C. Das ti ên Einai bei Aristóteles. Hamburgo, 1937.
Aubenque, P. Le probleme de l'être chez Aristote. Essai sur la problématique
aristotélicienne. Paris 1 962, 1 966 ( cf. a tese exposta sucintamente pelo autor
em "Aristoteles und das problem der Metaphysik': Zeitschrift für Philosophi
sche Froschung, XV, 1 96 1 , p. 3 2 1 -333).
Badareu, D. L'individuel chez Aristote. Paris, s.d. [ 1 936] .
Boehm, R. Das Grundlegende und das Wesendliche. Zu Aristoteles' Abhandlung
"Ueber das Sein und das Seinde" (Metaphysik Z). Den Haag, 1 965.
Buchanan, E. Aristotle's Theory of Being. Cambridge (Mass.), 1 962.
Cencillo, L. Hyle. Origen, concepto y funciones de la materia en el corpus aristo
telicum. Madri, 1 958.
Chen, Chung Hwan. Das Chorismos-problem bei Aristoteles. Berlim, 1 940.
Chevalier, J. La notion du nécéssaire chez Aristote et chez ses prédécesseurs. Paris,
1915.
Décarie, V. L'objet de la métaphysique selon Aristote. Montreal/Paris, 1 96 1 .
Deninger, J . G . "Wahres Sein" i n der Philosophie des Aristoteles. Meisenheim am
Glam, 1 96 1 .
Dhondt, U . "Science suprême e t ontologie chez Aristote''. Revue de Philosophie
de Louvain, LIX, 1 96 1 , p. 5-30.
Elders, L. Aristotle's Theorie of the One. A Commentary on Book X of the "Meta-
physics". Assen, 1 96 1 .
Golhke, P. Die Entstehung der aristotelischen Prinzipienlehre. Tübingen, 1 954.
Gómez-Nogales, S. Horizonte de la metafísica aristotélica. Madri, 1 955.
Jaeger, W. Studien zur Entstehungsgeschichte der Metaphysik des Aristoteles.
Berlim, 1 9 1 2 .
Kraemer, H. J . Der Ursprung der Geistmetaphysik. Amsterdã, 1 964.
--- . "Zur geschichtlichen Stellung der aristotelischen Metaphysik". Kant
studien, LVIII, 1 967, p. 3 1 3-354.
229
INTRODUÇÃO A A R I STÓTELES
O leitor encontrará uma bibliografia bastante rica nas seguintes obras citadas:
230
B I B L I O G R A F I A C O M E NTADA
231
INTRODUÇÃO A A R I STÓTELES
232
B IB L I O G R A F I A COM ENTADA
233
INTRODUÇÃO A A R ISTÓTELES
234
B I B L I O G R A F I A C O M E NTADA
235
INTRODUÇÃO A A R I STÓTELES
236
B I B LI O G R A F I A COM ENTADA
237
O homem, a obra e a formação
do pensamento filosófico
Bibliografia comentada
ISBN 978-85-7866-073-4