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(I UNID) Aula 6 - 1º Ano - Texto - África Antiga
(I UNID) Aula 6 - 1º Ano - Texto - África Antiga
Aatividade maritima Do porto de Adulis eram exportados marfim, ouro, objetos de cobre ¢ ferro, gado, pedras preciosas e incenso. Importavam-se artigos de luxo, como seda, porcelana, vinho e 6leos, fornecidos por negociantes romanos, indianos € arabes (Os marinheiros axumitas conheciam a dindmica dos ventos que atin- glam o mar Vermelho e o oceano Indico, por isso conseguiam navegar com rapidez e seguranca até portos distantes. Garantiam também a se- jguranca da regiao, combatendo piratas que ameacavam a estabilidade comercial. desenvolvimento economico obtido com a expansio comercial a intensificagdo da cunhagem de moedas, que comecou no século Ill e continuow até o século VIL. As moedas geral- mente traziam a efigie de um governante e inscrig6es na lingua oficial do Império, o geez. Algumas moedas axumitas eram grafadas em grego, lingua internacional utilizada no Mediterraneo oriental maritima promov Atica antiga. 2, Brain: Unesco, 2010. p. 402. Moedas de ouro axumitas,Algumas delastrazem 2 epie de governanteseinsrigdes em geez.maior parte da populacio dedicava-se ao cultivo ea criagio de animais Alem dessas priticas, os axumitas dominavam técnicas como a construgao de terraces em montanhas, a utilizagdo de canais de irrigacio ¢ do arado puxado por animais e o armazenamento de égua em cisternas e barragens, Eles plantavam principalmente cereais e conheciam a viticultura. Em relacto & pecuatia, os rebanhos axumitas eram formados por bovinos, caprinos e muares. O desenvolvimento dessa atividade garantia o abaste- | cimento de carne, lete ¢ a produgio de derivados como manteiga, Além de satisfazer as necessidades alimentares internas, a producao agricola e a criagdo de animais se destinavam também ao comércio com | outros poves. | | Devido a instabilidade causada pela expansio dos érabes muculma: nos, a partir do século VII, o Império de Axum perdeu sua hegemonia. (s arabes conquistaram a cidade portuaria de Adulis e passaram a dominar as rotas comerciais do mar Vermelho. No mesmo periodo da invasio arabe, a produgio agricola que abas- tecia a cidade de Axum decaiu devido a problemas ambientais e explo- racdo excessiva do solo. A populacao da cidade diminuiu progressiva- mente, até que a nobreza também se transferiu para outra cidade. Em fins do século VII, a antiga capital do poderoso Império estava red da.a um simples vilatej. * Em 1980, as ruinas da cidade de Axum foram consideradas Patri monio Mundial pela Unesco. Entre os monumentos tombados estavam grandes estelas de pedra esculpidas a partir do século 1. Situados em um local conhecido como campo de Mai Hedja, acredita-se que no passado os monumentos sinalizavam tumbas da realeza ou indicavam acomtec- mentos importantes para a comunidade. Els eram feitos em um tnico bloco de peda e muitos eles eram decorados com porta, janelas ins- crigdes que narravam lendas e tradigdes axumitas. Em cerca de 330, a0 assumir o poder, o rei Ezana converteu-se ao cristia- i nismoe extinguu a tradigto da producto de esiels. Atualmente,exsiem 0S ds enlase potas das xls de 126 obeliscos em Axum, mas a maior parte esta caida e partida em pedacos. penfsula Arabica, Foto de 2011 Ee Moradias Outro costume consistia em executar as bases das As principais caracteristicas da arquitetura axumita @fandes construgdes com a maior solidez possivel, o consistia na utilizacao de elementos danatureza, como pe- ue Se conseguia colocando-se grandes blocos de pedra dra e madeira. Leia o textoe responda & questdo a seguir. _talhada nos cantos ou em longasfileiras no topo. ‘Ac F A clizato de Anum do stu 4 IT Mea, Gaal (Ed). stra gral da Aca igs. x.2; Arc Ang. 2, rasa Unesco 2010: 386357 Os axumitas inclufam a madeira entre os materiais de‘construgio, empregando-a nas molduras das por- tas e janelas e em certos pontos das paredes, especial- mente nos cantos das salas, onde se introduziam vigas ‘de madeira na alvenaria para reforgécla. As traves que sustentavam os assoalhos dos aposentos superiores ‘ou 08 tetos, provavelmente planos, eram igualmente de madeira. As estelas esculpidas que mostram as ex- tremidades das vigas dao uma imagem fiel dos méto- dos de construcio da época. 1.De acordo com @ Geografia, os recursos naturs renovaveis so aqueles que detém a capacidade de re- nnovagao apés serem utilizados pelo homem. Desde que 0 uso de tais recursos seje planejado, certamente no se esgotardo. Identifique, no texto acima. qual re- curso natural nao renovavel era usado como material nas construgdes axumitas. A seguir, screva um pars: grafo comentando se esse recurso ainda € utilizado fem construgdes que vocé conhece 59eee ils) Onde ficava o Egito Antigo? Depois de tudo 0 que estudamos sobre 0 Egi to, talvez pareca estranha a ideta de historiadores “brigando” para saber se a civilizacdo egipcia seria ‘ou nio africana. De fato ¢ estranho, pois 0 Egito fica na Africa "Nao podemos esquecer, porém, que 0 conhe- cimento e os conceitos que usamos para explicar ‘© mundo sao historicos, isto €, foram socialmente criados e passam por reformulagdes sempre que 1ndo sao mais considerados satisfatorios Vejamos dois exemplos. Se o universo ¢ infinito ea Terra é redonda e esta solta no espaco, por que representamos 0 mundo com o norte em cima? E por que a Europa é um continente separado da Asia? Nos dois casos a resposta deve ser buscada na sociedade em que esses conceitos foram elabo- rados e nos mecanismos que permitem que essas convengoes continuem em vigor. Sem davida, trata-se de um tema comple- x0: a relagdo entre conhecimento ¢ poder. Na maioria das vezes 0 conhecimento mostra-se como um dado inquestionavel. Por exemplo, em getal, o norte € representado na parte superior do mapa, No entanto, sabemos que, para estu- dar Geografia ou Historia, nao faria qualquer diferenga se a América do Sul, a Africae a Ocea- nia estivessem na parte superior do mapa. Elas apenas teriam maior destaque. Ficou mais facil agora entender a disputa em relagio ao legado do Egito Antigo. Estamos fa- lando da civilizagao que fornecew as bases para a matematica pitagorica, para a filosofia de Epicuro € de Platdo, para 0 judatsmo e para o islamismo. Falamos de um povo cujas realizagoes na medi- cina, na arquitetura e nas artes plisticas sto até hoje motivo de admiracdo. Trata-se de uma cultu- ra que pode ser consicerada uma das bases impor- tantes do pensamento ocidental. Durante séculos, 0 fato de o Egito pertencer a Affica ndo foi considerado um problema. Mas, ha cerca de 250 anos, o fortalecimento econdmi- co vivido pela Europa foi acompanhado de uma mudanga nas suas relagdes com os nao europeus. Dai por diante, a exploracdo passou a ser acom- panhada por um refinamento tecnoligico ¢ pelo fortalecimento da ideia de que os europeus eram a vanguarda do progresso da humanidade. Cabe- tia a eles guiar o restante dos povos em direcao a civilizagao —ao seu modelo de civilizacao, € claro. © conhecimento sobre © mundo se especiali- zava. As ciéncias naturais se desenvolviam, expe- digdes europeias partiam para todos os cantos do planeta para coletar dados, classificé-los, ordeni-los € depois os tornar comercialmente exploriveis, uma vez que se tornavam patrimonio da “civilizacao" ‘A riqueza monumental produzida pelos anti- 0s egipcios transformou-se em objeto de uma especializacao — a egiptologia. A historia, a escri- ta e a civilizagao egipcia foram sistematicamen- te investigadas. Milhares de documentos foram levados para museus europeus para que pudessem ser admirados pelo grande publico. Até o Império do Brasil, sem nunca ter mandado uma expedi- ao para la, conseguiu ter uma importante coleca0 de pecas egipcias, incluindo mumias e sarcéfagos. Os egiptologos evidenciavam os vinculos do Egi- to Antigo com a tradicto ocidental greco-romana. Mas essa mesma sociedade europeia ainda obti- nnha parte significativa de sua riqueza escravizando milhdes de afticanos e vendendo-os mundo afora, ‘com o argumento de que se tratava de “povos infe- riores”, “menos inteligentes”, “sem historia” e “inca- pazes de produzir uma cultura propria”. Iso poderia. ser considerado, no minimo, uma contradigdo coma ‘monumentalidade da obra dos antigos egipcios. Dessa forma, o Egito passou a ser entendido como se fosse alheio ao mundo africano, integra- do a Asia ocidental e ao mundo mediterraneo habitado por um povo com caractertsticas distin tas, No inicio do século XIX, apés admirar varias pinturas e esculturas do povo do Nilo, o estudioso frances Jean Francois Champollion escreveu: (Os homens guiados pelo pastor dos povos, Horus, pertencem a quatro familias muito dis- tintas. A primeira, a mais proxima do deus, é de cor vermelha escura, de estatura muito bem pro- porcionada: fisionomia suave, nari ligeiramente aquilino, longa cabeleira entrangada, vestidos de bbranco; as legendas designam esta espécie pelo rome de Rot-enéne-Rome, a raca dos homens, ‘os homens porexceléncia, quer dizer os egipcios. Cuno Fcc} Ciado por Boro, iia. Aca egress: E, UFBA, So Pal: (Cons Acs, 2008-1 p38. A selecio das fontes ¢ sua interpretagdo davam carter cientifico a producao realizada por esses es- pecialistas e confirmavam a nao africanidade egip- ia, Assim, no se fazia necessério repensar o lugar da Africa no imaginario dominante ocidental ‘Apesar do prestigio desfrutado por muitos des- ses intelectuais, suas ideias foram combatidas vee~ ‘mentemente por outro conjunto de pensadores = europeus e africanos. Recorrendo a outras fon-tes, eles buscavam comprovar o vinculo do Egito com a Africa Negra. Baseavam-se prioritariamente na literatura grega e na iconografia produzida no reino dos farads, Do grande historiador grego Herddoto extra fam dados sobre a aparencia de muitos egipcios que “tinham a pele negra € 05 cabelos crespos” € 50- bre sua estreita vinculagio com a cultura de outros povos da Africa Negra, como os etfopes. Segundo ele, dos 330 farads egipcios, dezenove foram etio- pes, entre eles uma mulher chamada Nit6crs. Reforgavam os vinculos entre os egipcios € 0 ‘mundo negro africano, com base em Diodoro da Sicilia (c. 90-30 a.C.), que dizia: “Os etiopes afir- ‘mam que os egipcios sio colonos oriundos do seu grupo e que esta colonia foi orientada por Osiris” Recorriam também as representagoes dos egip- cios feitas por escritores gregos como Esquilo (©. 525-456 a.C), que os caracterizava como “queimados e enegrecidos pelo sol do Nilo”. AA disputa incluia, ainda, diferentes perspecti- vas da esfinge, interpretagdes de muitas esculturas imagens em estado de conservacio bastante pre- rio, de feigdes de mascaras funerarias, etc © combate, apesar de acirrado, foi se tornan- do gradualmente mais cordial, embora as tensoes permanecam, Trata-se de uma batalha com forte significado politico, quer para os defensores de tum Egito mediterraneo e branco, quer para aque- les que enfatizam 0 pertencimento africano e a cefetiva contribuigao de mulheres e homens negros para aquela que foi uma das mais grandiosas civi- lizagées da Antiguidade. tecnologia a disposigao dos. pesquisacores avangou muito, mas as pessoas a utilizam para responder a perguntas que formulam de acordo com sua cultura, sua posicao politica, suas ideias. A cconclusto definitiva, se um dia chegarmos a ela, dependera de um avanco extraordinario nao ape- nas das técnicas, mas também de uma superacao das desigualdades etnorracizis. Até 0 momento, 0 que se pode afirmar é que 0 rio Nilo promovia a ligagdo entre 0 Império egip- ‘As montanhas da Lua. Dregzo de Bob Rafelson, ‘iu a elt sobre 3 importncia oF PS ara alguns, oesinge de Gat apresenta tacos que lembram Os povs negro, Iss eloraras ela de um Ego mals, reaconado Arca Negre qv 20s povos mediteraneos, cio e a Aftica Negra faciltando ao longo dos mi- lenios 0 deslocamento de populagées e culturas nos dois sentidos, Na Antiguidade, a regio ao sul do Nilo era conhecida como Niibia, hoje dividida entre 0 Egito e 0 Sudo. Os nibios eram, historica- mente, povos negros que desenvolveram sociedades complexas que rivalizavam com o Egito dos farads O reino nibio de Cuxe, fundado no século XV aC, era sediado na grande cidade de Napata mantinha estreitas relagoes comerciais, culturais € diplomaticas com 0 norte. No século VIL a.C. seus reis conquistaram o Império egipcio, que go- vernaram por 60 anos, constituindo a 25* dinas- tia de farads. Mesmo expulsos do Egito, os cuxitas ‘mantiveram sua independéncia, formando o reino de Merve. Tanto em Napata quanto em Meroé, os nubios construfram grandes templos e piramides de pedra. Apesar de menores que as grandes pirimides egip- cias, as piramides nubias sio muito mais numero- sas. Esses templos e pirdmides sto recobertos por inscrig6es que revelam uma complexa escrita hie~ roglifica, diferente da egipcia e ainda nao decifrada Em 2003, a Unesco concedeu as ruinas de Na- pata e Meroé o titulo de Patrimonio Cultural da Humanidade ‘Que objetivos pretendiam alcancar e que argumentos apresentavam os defensores da vinculagdo do Egito & tradigao ocidental europeia? Que objetivos pretendiam alcancar e que argumentos apresentavam os defensores da vinculagao do Egito a uma tradigao africana negra? 1990, 136 min istia da viagm do explorador Richard Burton em busca das nascentes dora Nilo, na segunda metade do século IK. Oflme 905. nc e das expedies no processo de conhecimento a respeito do continent afriano| captatose Arca Ania 4. Ovary Verif rendeu 0 historiador grego Herédoto afirmou, no século Va.C., que o “Egito é uma dadiva do Nilo”. Como se explica, tendo por base essa ideia, a existéncia do Estado egipcio? Vocé concorda com essa visao? Justifique. Ao invadir 0 Egito em 1798, Napoledo teria dito a suas tropas: “Soldados, do alto destas pirémides quarenta séculos vos contemplam”. Essa frase sintetiza a im- portancia da historia do Egito e 0 fascinio que cau sava e ainda causa. Descreva com suas palavras os aspectos da cultura egipcia que mais impressionam até 0s dias de hoje e justifique suas ideias. Além dos aspectos politico e econdmico, o Egito influenciou também a vida cultural e religiosa do Reino de Cuxe. Apresente informacdes retiradas do capftulo que comprovem essa afirmagao. Apesar de praticar tradigbes matrilineares, € posst vel afirmar que no Reino de Cuxe todas as mulheres possufam prestigio social? Justifique sua resposta, Por meio da anélise de moedas, os estudiosos po dem chegar a quais informagdes sobre o Império de ‘Axum? Com base na leitura do capitulo, formule hipéteses a respeito de como fatores internos e externos ocasio: rnaram o fim do Império de Axum. Lleiae interprete s Leia com atengao o texto a seguir, também de Herédoto, ‘A medicina no Egito ¢ dividida em especalida des; cada médico trata de uma nica doenga, e nio de muitas. Todo o seu terztério é cheio de médicos, uns especializados em doencas dos olhos, outros em doenas da cabeca, outros dos dentes, outros do ventree alguns em doencas indefinidas. nor. Beh: Und 1985.9. 113 a) Com base no texto, € possivel deduzir que im- portancia tinha 0 conhecimento médico no Egito Antigo? Justifique. ) 0 que podemos concluir a respeito do acesso aos ‘cuidados médicos naquela época? 0 texto a seguir descreve a estrutura politica do Império de Axum, © Estado se dividia entre Axum propriamente dito e seus “reinos vassalos’, cujos monarcas esta vam sujeitos ao “rei dos reis” de Axum, a quem paga- vam tributo. Os gregos designavam o potentado de ‘Axum por basileus (somente Atandsio, o Grande, € Philostorgius o chamavam tirano): os reis vassalos ram conhecidos como arcontes, tiranos ou etnar- ‘as. Os autores sfrios, como Jodo de Bieso, Sime’o de Beth-Arsam e o autor do Livro dos Himiaritas, chamavam rei (mlk’) a0 "rei dos reis” de Axum, mas também aos reis de Himiar e de Alwa, seus siditos. No entanto, é preciso considerar que 0 termo axu rita empregado para todos eles era negus. S6 em determinados casos, quando se escrevia para leito- res estrangeiros, & que se empregavam as variagdes terminolégicas. Cada “povo", reno, principado, cidade, tribo tinha seu préprio negus. Existem re- feréncias a negus no exército axumita(..). Além do comando dos exércitos em tempo de guerra esses negus dirigiam os empreendimentos de construcdo. ons ¥ M. Axum d tel La secu V: eonomia sbema plc ecu, Moxa, Gara (Ed). i eral Arc 2 Ac anign 2 ed Basi: Unesco 2010.9. 403. a) Descreva a formacao politica do Império de Axum, b) Como os estrangeiros designavam o “rei dos reis de Axum" e os monarcas dos “reinos vassalos”? ). 0 texto a seguir é um trecho do Hino a Aton, de au- toria do faraé Ikhnaton. A obra é uma homenagem a Aton, divindade da religiao monotefsta que o faraé implantou durante seu reinado, no século XIV a.C. ll Como sto miltplas as coisas que fizestel Estio ocultas da face do homer. © Deus nico, nenhum outro se te igualal Tu proprio criaste 0 mundo de acordo com tua vontade, Enquanto ainda estavas sé: Todos os homens, gado e animais selvagens ‘Tudo que na terra caminha sobre seus proprios pés, Eo que fica nas alturas, voando por suas propriasasas Nas terras da Sitia e da Nubia ea terra do Egito, Colocaste cada homem em seu lugar, Supriste suas necessidades: Cada um tem seu sustento e seu tempo de vida é caleulado. Estao separados por seus idiomas, ‘Assim como por suas naturezas; Suas peles sio distintas, Porque distinguiste os povos estrangeiros Fizeste o Nilo abaixo do solo, ‘Trouxeste-o a luz, quando o desejaste, Para alimentar o povo do Egito Conforme o fizeste especialmente para ti, (© Senhor de todos, cansando-se com eles, © Aton-do-ia, gloriosa Majestade. ld Pa, Jame 100 tex de ht ang, Se So Pala) Identifique o verso que mostra a passagem de uma tradigao politefsta para uma crenca monoteista, b) Qual era, para Ikhnéton, o papel do deus Gnico na criacdo das paisagens, dos animais e das pessoas que existem no mundo? €) Identifique os versos que se referem a0 Nilo e discorra sobre a importancia dele no aspecto ma terial para a populacao do Egito Antigo. 10.0 texto 2 seguir trata de calendérios antigos. Leia-o com atencao e faca as atividades. Dentre os calendirios primitivos conhecidos, pod: e caldeu), egipcio, chinés, hindu, h famos falar do babilénico (sumério, assirio ico, prego, maia, asteca, inca etc. Limitemo-nos ao calendé rio egipcio, que esta na origem do nosso. Na ver: so mais primitiva, o ano tinha 12 meses de 30 dias, totalizando 360 dias, Ainda no perlodo pré dinistico, por volta de 4200 a.C., foi criado um calendério lunar com 12 meses: 6 com 29 e 6 30 dias, totalizando 354 dias. O més, em mé tinha 29,5 dias, uma boa aproximagio para o més sinédico, Um 13° més era rio dos vigilantes sacerdotes e centado cada 3, as astronomes, para sincronizar esse calendario com ‘onascer heliaco de Sirius (Séthis para os egipcios) a mais brilhante estrela noturna. Esse evento, de- nominado Iniciador do Ano, coincidia com a chega- da da cheia do rio Nilo, em sincronia bes do ano. ym as esta: Por volta de 2900 a.. foi ofiializado um calen dério com 365 dias. Mas o ano propriamente tinha apenas 12 meses de 30 dias (360 dias) divididos em trés quadrimestres correspondentes as trésestagdes regidas pelo Nilo: Chea Pantio eColheita. No fim do 12'méseram acrescentados cinco dias suplementares {ue nio entravam no cSmputo oficial dos dias. Esse era um calendio solar e o més nele nio mantinha sincronia com as fases da Lua. Mas um nove calen dério nar ft criado por volta de 2500 a.C. que pro curava mantersincronia com o ano divi de 365 dias Ainrcan Bail Sto Plo: Doe, nde 2002 a) Os calendérios foram criados com base na ob: servacdo de fendmenos da natureza. No caso especifico do Egito, quais foram os principais fenémenos considerados? ) Que fendmenos assinalavam o inicio do ano egip: cio? Explique os motivos dessa caracterfstica, 11. Leia o texto e responda as questées. Ainda atividades ao seu redor, pequenas i: 1e dependessem economicamente das agricolas e pastoris que se desenrolavam ies como Haiti, Mel Marata e Yeha tormavam-se progressivan 0s de ativos artesanato e comércio. E cresciam. Uma delas desenvolveu-se mais depressa que ai mais: Axum. Ou Askum. Ou Aguaxumo, Ficava na parte ocidental do planalt solos bem regados e de fécil a Tigre, numa area de tho 80 a0 Mar Vert 0 Nilo...) Em pouco tempo, Axum tornou-se um importante empério do marfim e de outros artigos africanos. Dos altos planaltos do Tigre, a dominar o: vales dos rios Mareb e Tacazé, os axunitas contro lavam o trifico do interior para 0 mar Vermelho e intermediavam entre o Nilo e Aduli prague Ride Jan a) Quais eram as atividades econdmicas desempe- nnhadas pelas cidades do Império de Axum? b) € possivel dizer que a localizagao da cidade de Axum favoreceu sua supremacia econémica e politica sobre as demais cidades? 2.A obra a seguir, Escribo sentado, data provavelmen te do perfodo da IV dinastia, entre cerca de 2620 2500 a.C. A escultura esta exposta no Museu do Louvre, em Paris. Escrbo sentado (séculos KXVILXXVI 2.) a) Identfique na imagem algumas caracteristicas da fungdo exercida pelo escriba b) Pela observacdo da imagem, € possivel deduzir como era o clima da regiao? Justifique. ©) Pelo aspecto do escriba representado, explique como seria sua condicdo de vida na sociedade do Egito Antigo.