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TTSMNO)EayAN oO Ke) pws Organizacao dos Estados Nacionais © processo de formaco dos Estados Madernos deve ser considerado paralelamente as transformacdes ecorridas na Baixa Idade Média, periodo cujas contradicdes levaram 0 declinio dos particularismos feudais em favor do fortalecimente da autoridade real. As alteracSes pelas quais a nobreza passava possibilitaram a formacéo de uma Cconjuntura favoravel & centralizacSo politico-administrativa ‘sob a forma de um Estado unificado. A nobreza viu-se diante da crise do mundo feudal, com severas dificuldades de controlar as rebelides camponeses, ‘mmanter suas rendas e reafirmar seu poder politico. Tomou-se viével, assim, que a figura do monarca fosse reabilitada e, Junto dela, as funcBes de convocacio de um tinico Exército ~ capaz de reprimir com sucesso as insurreicSes por todos 8 lades ~ @ de uniformizago dos impostos ~ permitindo ovamante © controle financeire -, entre eutres aspactos. Nao se pode afirmar, no entanto, que 2 nobreza perdew ‘sua influéncia sobre 2 poltice europela, visto que o caréter aristocrético @ estamental dessa sociedade permanecey inaterado. Além disso, a nobreza permaneceu lado a lado com o poder vigente, tecende e suporte politico que permitia 20 monarca realizar a gestdo do governo. Isso se deu na medida em que, pare auxiliar 2 governance monarquice, Recessitou-se de um corpo burocritico que ajudasse na atticulacde politica e econémica. Para tanto, convecou-se a nobreza, que permaneceu, assim, influenciando os destinos politicos europeus. © Estado Modeme, desse modo, foi um nove arranjo politico que garantiv a manutengdo da estrutura social aristocrética e estamental forjada 20 longo da ameaca 20 poder nobre. @ historiador Perry Anderson, que se debrucou sobre tais questées, afirma que: Durante toda a primera fase da época moderna, a classe dominante - econémica © polticamente - ere, portanto, ‘a mesma da prépria Spoca medieval: a arstocracia feudal. ANDERSON, Pery. 0 Estado Absalutsta no Occente. In: Linnagens do Estade AbSoMtSt. Porto: Aentaments, 1984. [Fragments] Diente das presses provocadas pela crise do sécullo XIV, 0 Estado Moderna, ainda de acordo com Anderson, seria a “carapaca politica de uma nobreza atemorizada”. Anobreza, esse contexto, viu-se obrigada a abrir mio de seu poder militar, ransferindo-o pare o Estado, afinal, somente coma monopblio da forga, 0 Estado poderie garantir a submiss3o as classes que se levantavam contra o poder dos nobres. As transformagdes econémicas operadas a0 longo da esegregacée do poderio feudal nobre também conduzicam 4 centralizaco do poder. O desenvolvimento do comércio @¢ da urbanizacio alteraram as estruturas econémicas do feudalismo, levande & crise desse modo de preducéo. ‘A oferta de trabalho nas cidades, por exemplo, colaborou para a desestruturaco da servidio, pois estimulava a fuga de serves dos feudos, rompende os elos necessérios manutencdo das relacées de suserania e vassalagem, que, or sua vez, permitiam as engrenagens feudais continuarem funcionande, Acrise do sfculo XIV afetou de forma menos contundente os grandes comerciantes, que passaram a atrair a mo de obra camponesa que emigrava dos feudos em raza 2 superexploragzo. Por possuirem reserves em dinheiro, ‘esses comerciantes foram capazes, ainda, de conceder ‘empréstimos aes nobres em dificuldade financeira, rompendo com o controle do poder dos senhores feudais. A burguesia se interessave em colocar um fim 20s particularismos regionais que dificultavam as transactes comerciais. Ere necessério demolir as barreiras ainda Presentes nos feudas, como impostes pagos para trafegar nesses lois, para expandir © comércio de mercadorias. ‘Além disso, a fragmentacio feudal impunha uma diversidade de sistemas de pesos, medidas e moedas que emperrava (© lucro mercantil. A centralizacéo, nesse caso, garantiria 2 unidade em todos esses aspectos, inclusive a taxacéo sobre produtos estrangeiros visando & protecso dos mercados nacionais. A unificagdo des mercados por meio desse proceso mostrava-se, assim, fundamental para os interesses dos mercadores. Tal cendrio nes leva 2 concluir que © monarca estava Perante uma situacdo cuja tendéncia era a de absorcéo do Poder, visto que tanto a nobreza quanto a nascente burguesia ‘unham interesses na centralizagso mond rquice. BernoulliSistema de Ensino 39 fag. Modulo 04 CARACTERISTICAS DOS I —————— ESTADOS MODERNOS ' recebeu de Afonso VI, rei de Led, ocondado Portucalense, que se estendia desde o norte da Peninsula Ibérica até 0 Rio Teja. Os istados Modemes caracterizavem-se pala centraizac30 cana, dese modo, passou a ser goverado pelos Borgo, do poder nas mos dos monareas europeus e pela reducSo _vassalos dos ris de Lao. Contuda, Afonso Henriques, iho Ge dos poderes locas, situaglo que se manifestou nas mais Henrique de Borgorha, recanquistou a regido de Algarves, diversas esferes da vida piblica. A formagio de uma _a0sulda Peninsula Ibérica erompeu a rlacéo de suserania com urocrada estatal, ou sea, de um corpo de funciondrios Leo, dando ino primera dinastia portuguesa que compunha as engrenagens do Estado, foi fundamental Cs:veis de Borgonha promoveram a centraiizcfo por meio para a garantia da fiscalizacdo e para a cobranca de gas seguintes medidas: impostos. 0 fim das barreiras tariférias entre os feudos © ciiicereies'dar corns detanpes us mires as € 0 estabelecimente de um sistema tributérie nacional (Adades do dominio dos senhores feuidats; possibilitaram 2 manutencdo da estrutura dos Estados. Os Exéreitos nacionais garantiam a ordem interna ea soberania. A nebreza, desse mode, perdia © pederio bélico @ este pascava a ser exercido pelos mercenérios, em muitos casos estrangeiros, que compunham as forcas militares estatais, + expansie des dominios teritoriais portugueses; + instituiglo da Lei das Sesmarias, que determinava 2 perda da posse das terras pelos nobres, caso eles do as tomassem suas terras produtivas; + estimulo & libertacdo dos serves e transformacao estes em trabaihadores assalaniados. A aplicacdo da justica também passou a ser atribuicdo 0s portugueses foram beneficades, ainda, pela guerre entre dos Estados, ¢ ndo privilégio dos senhores feudais, _Franga.e Inglaterra, durante o séaulo XIV. Posto que © confito come antes, visando 2 promover de mode mais eficaz a __instalado interrompeu as rotas comerciais que cortavam 2 requlamentacdo das transacées comerciaise a pacificagia _—Europa Central, a solugBo foi a cago de rotas maritimas que dos conflitos sociais do periodo. A centralizacdo se _ermilissem 0 comérdo ene 0 norte europeu @ as cidades completaria, enfim, com 2 imposiclo de uma lingua __talianas, passando por Portugal. Essas rotas colaborerem parao nacional @ com 0 estabelecimento de uma religiga —_ SeSetWOIVimenta das cdades do ltarallusttano, oque ortaleceu oficial, © que garantiria 2 unidade. € importante lambrar, _° “esse Mercendl portuguese. no entants, que o crescente poder dos reis impés limites __AS atividades comercias softeram expansdo durante esse 20 dominio universal da lgreja, que se manifestava desde Peed, com destaque pare 2 pesca @ pare 2 navegaydo de oaate Mic. ‘2botagem, isto: 6, entre os partes do pais, pelo literal ou por vias fuviais. Portugal [A morte de D. Fernando I, timo rei da dnastia Borgonha, des iio a ura crise sucesséia. 0 fato de a herdea do Portugal foi 0 primeiro Estado centalizado da Europa. yen mmunann cous enae pontntam ronnie Seu process de formacho astve intimamanterelaconade srecs ssa nino damnndin oque on nae de unsere 2 Guerra de Reconquista, travada contra os mugulmanes, a tadcenalpcbeer patna considerados lnimigs pela ctstandade eee eeee pao 5 burguesia, & peauene nobreza e 8 popdacio urbana, que defendiam a ascens3o ao trono de 1D. Jodo I, irmae ilegitime de .Femandoe che da ordem mitar de Avis. Contando com A expansio islémica atingiu 2 Peninsula Ibérica no ‘século VIII. Os mouros, como eram conhecides os poves {slimices, permaneceram na regifo até 0 século XV © 9 apoio financeiro dos comerciantes, o Exérato liderado por 36 no atingiram o norte da Peninsula Tbérica, no reine _D. Jodo, derrotou as forgas inimigas na Bataiha de Aljubarrota, das Astirias, que se tomou 0 foco da resisténcia crits. em 1385. Posteriommente taisacées paltcas foram denominadas Em 1492, os moures foram expulsos de Granada, na RevolucBo de Avis. ‘tual Espanha, completande o movimento denominado D. Joo de Avis ascendey, entdo, 20 trono e completou ‘Reconquista, considerado, naquele periodo, uma Cruzada, «= Centralizaca do Estado portugués, aproximando-o da burguesia lusa. Ta situacdo possibiltou que Portugal reunisse esforcos pare a Expansio Maritime, que teve come primeira conquista 2 tomada de Ceuta, no norte da Africa, em 1415. Destacaram-se, nesse proceso, linhagens nobres, como as de Ledo, Aragio.e Castela. 40 cotecaoev Espanha A luta pele expulséo dos mugulmanos da regio de Peninsula Ibérica foi fundamental par 2 formacao dos reinos que deram origem ao Estado espanhol. A medida que os territérios ocupades pelos moures eram conquistados, surgiam progressivamente os reinos de Lede, Navarra, Castela e Aragdo. Com a uniée dos ‘eis catélicos, Fernando de Aragao e Isabel de Castela, restando apenas 2 reconquiste de granada, 20 sul da peninsula. Com a tomada desse reino, em 1492, estava completa a unificacdo territorial da Espana. NORTIZ, Francisco Praaita. Rencicsa de Granade. 1852. (led sobre tea, 330 x 950 em. Senade de ESpanha, Foi fundamental, nesse contexto, a presence da religido catélica. A atuacde da Inquisicio, controlada pelos monarcas desde 1478, foi responsével por garantir 2 unificaco ‘eligiosa mediante a persequicso aos judeus e aos mouros, © que reforcou a unidade interna em construco. ‘Apés 0 fim da Reconquista, os inquisidores perseguiram @ puniram também os judeus @ muculmanos convertidos ao catolicismo, acusados de ainda praticarem suas antigas religiges. Nos autos de fé, os acusedos de heresia Fecebiam, em praca publica, a punigso pelo suposto pecado cometido. A expulsao desses grupos permitiu 0 enriquecimento da Coroa, que confiscava os bens dos considerades hereges. BERRUGUETE, Pedro. Sao Dominges presicindo wm auto de fé. 1495. Técnica mista sobre madeira, 154 x 92 on. ‘Museu do Prado, Madrid, Espanha ‘Além da unificagdo religiosa, foi fundamental 2 unidade linguistica - por meio da propagacdo do castethano -, politica e ‘administrativa. A partir do fortaledmento de Castela, foi ciado um corpo de funciondries responsivel pela centraizacso e pela ‘iccalizaglo. Muitos desses funcondrios faziam parte da pequenaa nobreza, que apoiava o processo de centralizacBo personificado pelo rei, em troca de priviigios, pensSes e cargos politicos, A.unificaglo do Estado espanhol no garantiu, no entanto, 2 unidade icrestrita, visto que havia diferencas culturais Politicas entre os diversos reinos que.o constituiam. Em meio & busca por uma nacionalidade em comum, estavam presentes as culturas basca, catala, judaica e muculmana, o que imprimiu um vies de diversidade 20 processo de unifcegso. A descentralizagao administrative pide ser percebida durante 2 exploracio da América, uma vez que a arrecadacéo das Fiquezas coloniais ndo foi iqualmente distribuida pelas regides, ‘sendo controlada pelo reino de Castela. Bernoulli Sistema de Ensino 41 Organizacao dos Estados Nacionais ‘A Reconquista da Peninsula Tbérica, HISTORIA Fi ny Modulo 04 a © Bernoulli Piey nn eee ee falpeniodeomeste apie areconpicindeterkiet | ZG mama bts earecridee memes Acts 3st Ciopacnis cm tenepece. Inglaterra Os anglo-saxées, poves de origem germénica ocidental, se instalaram na parte oriental da Gré-Bretanha no séaulo Ve veram 2 exercer domino sobre 2 Inglaterra e tambérn sobre partes da Gaixe Escécia no decorrer dos sécules seguintes, regides que, no séailo VII, se converteram 20 cristianismo. Em 1066, os normandes, origindrios do norte da Franca, conquistaram a Inglaterra. Liderados por Guilherme, ‘0 Conquistador, esse pove de origem viking derrotou os anglo- -saxdes e, no século Xi, a Inglaterra assistiu 20 reforco das cestruturas feudais. No sécuilo XII, com a ascenséo da dinastia de Plantageneta, iniia-se 0 reforco do poder central com 0 rei Henrique II. © estabelecimento da justica real e da Common Law, ‘9 conjunto de leis aplicado em todo © territério, marcou as tentativas de unidade desse periodo. Henrique II foi entlo sucedido por Ricardo I, conhecide: como Coraco de Leo. Em seu reinado, particpou da terceira Cruzada e entrou em ‘conflito com a Franca, quando velo a morrer. A constante auséneia de Ricardo. voltou a enfraquecer © poder central, situacdo que foi mantida durante o reinado de seu sucessor, ‘0 rei Jodo Sem Terra. Irmo de seu antecessor, 0 rei Joo envolveu-se em conflitos ‘com a Franga e com 0 papa, provocende 2 insatisfacso de setores da sociedade inglesa. Parte da nobreza inglesa, 6o baronato, @ do cero fermou uma assembleia, cbrigando a rei 2 assinar um documento, conhecide come a Magna Carta. De acarde com esse documante, assinade em 1215, feavam vedadas ao rei a alteracdo de leis ou a criacdo de impostos sem prévia aprovacdo de um conselho composto pela nobreza © 0 dero. (grande Conselno daria arigem, em 1258, 20 Parlamento. Alguns principios juridicos também eram garantides, ‘como aqueles que “estabeleceram que acées contre homens livres somente devem ser instauradas pele julgamento de pares e / ou da Lei da Terra, e que a justica ndo seré negada, vendida au protelada.” (LOYN, H. R. Dicionério da Idade ‘Média. Ric de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.). Devide a essa peculiaridade, 0 poder dos reis ingleses teve ‘como contraparte 2 presenca do Parlamento da Inglaterra. A-existénca desse 6rg3o, no entanto, ndo evitou pesteriores momentos de concentracéo do poder nas méos do rei. 42 colecaoev No séeulo XIV, Inglaterra Franca iniciaram um longo conflite, 2 Guerra dos Cem Anos, que se estendeu entre 1337 e 1453 e se constitulu em uma série de batalhas centre ingleses e franceses. As origens do conflito estavamn relacionadas 8s disputas dindsticas e atingiram em grande parte 0 territério da Franca. Entre as causas da Guerra, incluiam-se questées como a pirataria ne Canal da Mancha, disputas territoriats, rivalidades. comerciais na regio de Flandres e reivindicacSes dinasticas envolvendo as dinastias Capetingia (reinante na Franca) e Plantageneta. Possessées inglesas ¢ francesas ne periodo anterior 3 Guerra Espenhe estar ee aero a scenes tonceses ot A longevidade da Guerra impeliu a nobreza a se unir e, assim, propiciou a centralizacao nos dois reinos. Além disso, é possivel dizer que: Howve, por certo, uma consolidaco da consciéncia nacional ‘em ambos os lados do Canal. 0 francis inha deixado de ser a lingua palaciana oficial da Inglaterra por volta de 1380, ‘ehouve um belo florescimento da lingua inglesa nas Gitimas: décadas do século XIV, sobretudo nas obras de Chaucer Materialmente, a Inglaterra sofreu menos do que a Franca, ‘que foi devastada por sublevegies camponesas 2 Jacquérie. LOM, Henry R. (ora). Diconsiio da Edade Média. Ree de Janeiro: Jorge Zaher, 1990. [Fregmento] Com 0 fim da Guerra dos Cem Anos € 4a dinastia dos Pantagenatas estava em curso uma cise ecb €0 io deciinio da nobreza inglesa. A Inglaterra merguihou ento em tempo confit: Guera das Duss Roses, epita tema pelo controle do tone inglés, quando se enfretaram a dinasta de Yor (rosa brancs) ea de Lancaster (rosa vermaha) Em 1485, aproveitando-se das disputas internas, Henrique Tudar destronau Ricardo IIL, da casa dos York, eassumiv o trono, sende reconhacide pelo Parlamento como Henrique VII. Ao longo da dinastia Tudor, completou-se a centralizacdo monérquica na Inglaterra. Franca © reino dos Capetingios possuia posicdo estratésica, estando situado entre importantes vias comerciais, 0 que colaborou para enriquecé-lo por meio da cobranca de impostes. Essa arrecadacio @ 2 formaco de uma burocracia @ de um exército propidaram 0 aumento do poder dessa familia no territério francés, © que, por sua ver, possibiltou a centralizaco a partir dessa casa dindstica. Assim, foi com a dinastia Capetingia, originada com Hugo Capeto no século X, que se iniciou @ processo de centralizagso do oder mondrquico na Franca. Durante o reinado de Felipe Augusto, no cameco do século XIII, @ centralizaco foi acelerada devide 20s ‘sequintes fatores: + Necessidade de um pederoso Exércite para o enfrentamenta dos confites com os ingleses. + Cobranca de impostas por fiscais nomeades pelos reis, os bailios ou senescais. + Centralizacdo da Justica. Os reis que sucederam a Felipe Augusto deram continuidade 20 processa de concentraclo dos poderes. Durante 0 reinado de Luis 1X - canonizado apés sua morte como So Luis ~ no século XIII, a unificacao monetéria promovida garantiv (© aumento das transacées comerciais no interior do reino. Cerca de duas décedes depois, foia vez de Felipe IV, 0 Belo, que, apesar de seguir com 0 processo de centralizacio, cchocou-se com 0 poder da lareja. Enquanto esteve no poder, Felipe IV anexou as regiées de Navarra e Champagne e recuperou parte da regigo da Aquitinia, antiga possesséo inglesa. Intensificou ainda a tentativa de racionalizar a administragao, criando um tribunal de contas e decretando novos impostos. © rei também diminuiv © poder da nobreza 20 reprimir 2 (Ordem dos Templarios, criada durante as Cruzadas. Um dos motives para a represséo era 2 enorme diva financeira que ‘seu reino acumulou em relacdo a essa ordem. © cheque com a Igreja, 4 motivade pela questdo dos templérios, agravou-se no momento em que o rei ‘ameacou cobrar impostes sobre os bens eclesiésticos do clero francés e impedir a saida da Franca de recursos estinades @ Santa Sé. A tensZo foi tanta que levou 0 ‘monarca 2 convocer, pela primeira vez, os Estados Gerais. Organizacao dos Estados Nacionais ‘A reunio, ocorrida em 1302, contou com a participacio de nobres, clera e burguesiz, que manifestaram o seu apoio 20 poder real. Vale ressaltar, no entanto, que, apés essa primeira convocacdo, os Estados Gerais sé se reuniram esporadicamente ou em momentos de erse da monaraui Com a morte do papa Bonifécio VIEI, que chegou a ameacer 0 monarce de excomunhdo, Felipe IV imps ‘0 nome do cardeal francés Clemente V, desde que este ‘se comprometesse a dissolver a Ordem dos Templérios, © que apenas poderia ser feito por um papa. Mediante um novo acordo com Clemente V, transferiu-se a sede do papade para Avignon, na France. O episidio, conhecido como Cativeiro de Avignon, durou cerca de 70 anos. Nesse periodo, a cristandade viveu o Cisma Ocidental, ou seja, 2 existéncia de dois papas, o romano e o francés. Assistiv-se, assim, no reinado de Felipe 1V, a ages que consolidaram a centralizaclo mondrquica francesa, Apesar dos esforcos unificadores, é importante ressaltar ‘que 2 Guerra des Cem Anos interrompeu temporariamente © processo de centralizacéo, afinal, necessitando do apoie da nobreza para a manutencdo do longo contfito, © poder da monarquia enfraqueceu-se. As derrotas iniciais, a fome 2 Peste geraram insatisfacdo para 2 burguesia, 0 que colaborou para o aumento das tensdes no campo @ para a eclosS0 das jacqueries, revoltas servis surgidas no contexte de superexploracéo, apés a retracdo demogréfica ocasionada pola Peste Negra No século XV, as vitérias obtidas pela Franca na Guerra dos Cam Anos fortalaceram 2 consesineia nacenal, momente ‘em que se destacou a figura de Joana d‘Arc, grande mite da histéria francesa. A luta s6 terminou com a expulséo os ingleses em 1453, pela dinastia dos Valois, que havia _ascendido ao poder em 1328 com Carlos 1V. Apés a guerra, 0 Estado francis estava materialmente desgastade, mas ¢ ‘enfraquecimento da nobreza eo fortalecimento do Exército ermitiram © reforco do poder monérquico. ARQUIVOS NACIONAIS. Joan Arc. Entre 1450 € 1500. (leo em pergaminho. Franca. Bernoulli Sistema de Ensino 43 EUG Médulo 04 EXERCICIOS DE APRENDIZAGEM 44 LENEPVEU, Jules Eugine Joana dare ns coroacso de Caries Vil em Reims. Entre 1889 2 1890. Pantedo de Pars, France. LENEPVEU, Jules Eugéne. Jeane ere na fogueira em Rouen. Entre 1886 © 1690. Pantego de Pars, Franca. fequera Colegio 6¥ a1. us ©iservocit ety) (FUVEST-SP) No processo de formacdo dos Estados Nacionais da Franca ¢ da Inglaterra, podem ser ‘identiicados os seguintes aspectos: A) Fortalecmento do poder da nobreza e retardamento a formacéo do Estado Moderno. 8) Ampliacio da dependéncia do rei em relacso 20s senhores feudais e & Igreja © Desagregaczo do feudalismo @ centralizacao politica. ) Diminuico do poder real e crise do capitalismo comercial E) Enfraquecimento da burguesia ¢ equilibrio entre 0 Estado e 2 Igreja, (UFPR) Sob 0 ponto de vista politica, todos os reis medievais ibéricos se consideravam herdsiros legitimos ¢descendentes dos antigos monarcas visigodos. Por isso, consideravem sua qualquer terra ganha 20s “infiéis™ ‘Assim surgiu 2 palavre Reconguist2. A querre permanente tinha-se por justa, até que fosse alcancado 0 objetive| timo. Mais do que um confita religioso, a Reconquista surgia 2 todes, na Europa cristd, como uma questo 2 heranca. MARQUES, Otveira Breve histéns de Portugal soa: Presence, 2001..p. 72-73 (Adopeacio). Sobre 0 Fendmeno da Reconquista, & correto afirmar cue A) favoreceu o nascimenta dos reinos ibéricos independentes. 8) promoveu 2 conversfo em massa das populasées| mugulmanas para o «ristianismo. ©) destocou integralmente ‘cruzades para a Peninsula Ibérica resse @ a acio dos ) fomentou a migraglo imediata dos muculmanos para, co norte da Africa. ) encerrou 2 cosxistincia entre cristdos e mugulmanos: no madieve ibérico. (UEM-PR) A respeite do Estade Nacional centralizade que ‘emerge na Europa entre final da Idade Média e inicio dos tempos modemos, assinale © que for incorrato. Organizacao dos Estados Nacionais 05. A) Pode-seciuer que o Estado Moderna € uma organizaco politica em cujo interior coexistem instituicbes © ‘costumes herdados do feudaliemo com insttuicies © ‘costumes da sociedade burguesa em farmacio. 8) Esse Estado representou um grande obstéculo 20 eserwolvimento da burguesia comercial-manufaturcra, visto que impediu a formagio do mercado interno (nacional) para as produtos manufaturadas. ©) Na Alemanha ¢ na Itélia, © Estado Nacional ‘centralizado foi erganizade somente no séaula XIX. D) Maquiavel foi um grande pensador renascentista que Gefendeu 0 fortalecimento do poder monérquico. E) Na Inglaterra, o Estado centralizade desempenhou ‘papel importante no desenvaivimente do capitaismo, ‘20 crar leis nigorosas pare combeter 2 vadiagem dor ‘componeses expulses datera e obrigé-los ac trabalho _assalariado ne manufature ou na agriculture. (Unimontes-MG) Para 2 formagSo dos Estados absolutistas| europeus, na transicSo entre a Idade Média e Moderna, de contribuiu |A) © aunclo econémica da camada mercantiinteressada ‘em obter protecso para suas rotas comerciais e verse livre das extorstes des senhores feudais. B) © apoio dos camponeses, superexplorados pelos nobres que poderiam proporcionar a defesa desse camade mencs favorecida socialmente, ©) 2 retomada do Direito romano, que ofereceu suporte juridico tanto para as atividades das camadas mercantis como para a centralizacSo politica. D) 2 capacidade de certos grupos da nobreza de akcangarem vitéria em querras civis, ainda que izimando grande parcela dessa camada socal. (UEL-PR) A formago do Estado espanhol - constituido da allan entre 2 monarguia, 2 nobreza fundiéria e2 loreja Catética ~ implicou uma estruture fundiéria patrimonial ‘com uma sociedade hierérquica e nobiliérquica, Sobre o tema, é correta afirmar que A) 2 fragilidade da burguesia das Gdades comercais espanholas foi superada com a formacio do Estado. ) © Estado Nacional espanol, 20 se constitu, deixou de lado os valores aristocréticos. ©) © setor relgioss nfo teve importéncia na formas do Estado Nacional expanhol D) 2 monarquia espanhola catélica foi o resultado de uma alianca marcada pelo predominio de valores anstocrétcos E) 2 nobreza fundidria estava desinteressada na constituicdo da monarquia espanhola. EXERCICIOS Okan) PROPOSTOS 1. @as (UESB-BA) A crescente centralizacio de poder a partir do, inicio da Baba dade Média, na Europa Ocidental, permitiu ‘o processo de fortalacimanta dos res ede constituicdo do Estados Naconais. Para esse acontecimento, contribuiu, entre outros Fatores, |A) o controle dos Srabes sobre o Condado Portucalense, garantindo a definiclo do territério em califado, rigidamente delimitado. 8) a Guerra dos Cem Anos, que despertou forte sentimento de nacionalidade entre franceses & Ingleses, impulsionando-os a definir os limites tertorias de cade um cesses paises. ©) © movimento das Cruzadas, responsével pelo ceslocamento de grandes contingantes de populagso europeia para o Oriente, despovoando os centros urbanos e enfraquecende 0 proletariado das FSbricas. D) ocespirta empreendedor dos mercadores, 20 doarem suas terrae e condades em faver des res, investidos 0 “Gireto divino”. ©) cempobrecimento da burguesia, durante o exterminio dos templarios, acontecimento que impossibiltou 2 partiipasdo dos burgueses no processo de formagio. os Estados (Nacionais) absolutistas. (UFRGS-RS) Assinale a alternativa correta sobre 2 chamada Guerra dos Cem Anos (1337-1453), entre Inglaterra e Franca. A) 0 confiito marcou 2 gradual transformacdo dos ‘exératos feudais em forcas militares profissionalzadas 2 inicou o lento processo de decadéncia da aristocraca feudal nos respectivos paises. 8) A guerre foi wencida pela Inglaterra e teve como, consequincia a eciosSo de rebeliges na Franca que culminaram com a depesigio da dinastia dos Valois, co trone francés ©) Oconfronte consolidou a transformacio da Inglaterra 1a principal poténcia econémica do periedo moderne, por meio do proceseo de pacificagio interna que se seguiu 8 guerra. D) A consequéncia da guerra para os dois paises foi a consolidagio de estruturas socais feudeis, tomades ‘mais fortes com 0 enfraquecimento das monarquias convrais. ©) Aorigem de confite foi a invasio da Inglaterra pela Franga @ a subsequente instalacSo de uma dinastia pré-Franca no trono inglés, derrubada 20 longo da guerra 45 Bernoulli Sistema de Ensino PI fixe OES 6 rat (Unimontes-MG) No processo de unificacso nacional portugués, apés a morte de Dom Femando I, no século XIV, ocorreu 2 unide de alguns setores saciais em torno de Dam 209, mestre da Ordem de Ais, configuranda 2 chamada Revolucéo de Avis. ssa unio pode ser associada 3(20) |A) desejo da alta e da pequena nobrezas latifundisrias portuguesas de formar a Unio Ibérica, aumentando © atimero de ‘amponeses e serves disponiveis para produzirem dentro do regime feudal. B) apreensio da pequena nobreza, grupos mercantis eartesiios portugueses, em relacSo 3 possbilidade de perda da autonomia nacional e da anulacao socal e politica sa, face 20 reino de Castala. ©) preceupacio das camadas populares rurais em garantir © acesso a terras, de modo a permitir a manutenclo e ampliago da economia de plantation, fundamental para a economia lusa D) necessidade de assegurar, pela conquista e dominio da regifo de Castela, um fornecimento constante de mercadorias metas praciosos, com vistas 2 aumentar o poder politico portugués. (UFG-GO) E notério que os reis que deixaram boa meméria, cada um no seu tempo, buscaram a maneira de acrescentar as suas rendas ¢ fazendas, sem dano e prejuizo dos seus siitos, para sustentar 0 seu estado real, boa govemancs dos seus reings, bem como 2 guarda e conservasde deles pare 2 conquista © guerra. ARCHIVO GENERAL DE SIMANCAS. Diversos de Castel. Livro 3, f6ho 8S apud PEDRERO-SANCHEZ, Maria Guadalupe. atéria da Idade Média: textos © testemunhas. SS0 Paulo: Unesp, 2000. 9. 256 (acaptacio). Escrito no século XV, 0 texto é parte de uma instruslo régia de Fernando de Aragio e Isabel de Castela. Ele revala, como _aspecto caracteristicn das monarquias europeias centralizadas, a organizagéo das fnancas régias, A) considerendo as despases com a administracdo dos negécios miltares. 8) implementando uma politica de favorecimento da burguesia emergente. ©) estabelecendo uma remuneracio & nobreza pelos services burocréticas. ) impondo o controle extatal dx atividades econémices privadas. E)_justficando a intervengo na economia com base nas principios de autossuficiéncia. (UEPG-PR) Resultado das grandes mudancas ocorridas a partir da desagregaclo do mundo medieval, os Estados Nacionais Modems expressam um novo momento vivido pela humanidade e se estruturam a partir de uma nova ordem econémica, politica e social. A respeito desse tema, assinale 0 que for correto, 01. A unifcaclo das les, da circulago monetéria e da justica so algumas das caractersticas comuns aos Estados Nacionais, Mediemos. 02. Nos Estados Nacionais Modernes, os reistiveram suas atuagtes limitadas por constituisGes elaboradas a partir dos anseios populares, o que, de certa forma, lancou as bases para os modelos de democracia contemporineos. (05. & montagem de um carpe burocrétice, mantide por meio de tributos cobrades pelos reis com intuite de pagar as despesas piblicas, tomou-se tipico nos Estados Nacionais Modernos. 08. Expanha e Portugal sio examples de Estados Nacionais Modemos que se estruturam sem qualquer auxilio, vinaulo ou suporte da Igreja Catélica, diferentemente do que ocorreu, por exemplo, com a Franca. soma ( ) (UFNG) Leia o texto. Por enquanto, ainda el-rei esté a preparar-se para a noite. Despiram-no os camaristas, vestiram-na com o trajo da funglo e do estilo, passadas: as roupas de mo em mio tHo reverentemente como reliquias santas, e isto se passa na presenca de outras criades @ pajens, este que abre o gawetio, aquele que afasta a cortina, um que levanta a luz, outro que Ihe modera o britho, dois que no se movem, dois que imitam estes, mais uns tantos que no se sabe o que fazem nem por que esti. Enfim, de tanto se esforgarem todos ficou preparado el-rei, um dos fidalgos retifica a prega final, outro ajusta 0 cabessio bordado. SARAMAGO, José. Memorial do convento. 46 Cotecao6v Organizacao dos Estados Nacionais A) A dasse dominante, durante toda a época moderna, no era mais a mesma do perioda feudal, tanto politica quanto ‘economicamente 8) A histéria do absolutiemo monérquico € a histéria da lenta reconversSo da nobreze @ um papel paresitério, o que Ihe permitiu regalias. ©) A nobreza passou por profundas transformasies no Perfodo Monérquico de centralizacio, mas nunce foi desalojeda do poder politico, ) O absolutismo ere um rearranje do aparelho de dominacio, destinado a sujetar as massas camponesas, que, sublevadas, questionavam o papel tradicional da nobreza. E) 0 Estado Absolutista era uma nova carapaca poltica de uma nobreza atemorizada, que passou a ocupar um lugar junto ‘20 rei, se tornando cortess.. (UFTH-MG) Leia os trechos. 0 processo de transformasées [...] ocorridas na Europa ocidental, a partir do século Xi, culminou no século XVI com uma grande revolugéo espintual. Esse revolugio, que adociu sob 2 forma de movimentos de contestacSo & autoridade e 20 poder da Igreja de Roma, tomou © nome genérico de Reforma Protestante. PSC 0 proceso histérico que levou & centralizaclo mondrquica na Europa Ocidental deu origem [...] 8s monarquias nacionais. [1 Em sua dindmica [.] 0 rei continuou a acumular poderes cada ver mais amplos e de maior alcance. Desse processo surgiu, no curso do século XVI, em varies lugares da Europa, um nove tipo de Formacso politica: o Estado absolutista. PAZZINATO, Alceu; SENISE, Maria Helena. Histéria Mocerna e Contemporénes. Durante 0 século XVI, 2 grande revolugéo espiritual relacionau-se 3 nova formacgo politica, pais essa revolugdo |A) dividiu a Europa em dois grandes blocos, o catélico, sob a hegemonia da Franca, eo protestante, soba da Holanda, paises ‘onde se implantou © absolutismo de direito diving. 5) gerentiu 2 transferdncia das rendas arrecadades pela Igreje: Catéice pare os Estados monérquicos, 0 que assegurou © ‘enriquecimento, por exemplo, do Império aleméo. ©) no sé retartou a consolidacia do absolutismo, como na Franca, devide as querras de religiéo, mas também fortaleceu (os reis, como no caso da criaclo da Igreja anglicana na Inglaterra D) permitiu aos monarcas a escolha da religiéo de seus siitos, Favorecendo, por exemplo, a afrmaciio das monarquias absolutistas ibéricas, que aderiram 20 protestantisma. E) estimulou confitos entre paises com religibes diferentes, © que gerou a Guerra dos Trinta Anos e, consequentemente, ‘contribuiu para consolidar 0 absolutismo no Sacro Império. (8. (Unesp) A singular histéria portuguesa, sulcada interiormente com @ marcha da supremada do rei, faxou o lato e 2 moldura das relacées politicas, das relacies entre 0 rei e os sites. Ao principe, afirma-o prematuramente um documento de 1098, incumbe reinar (regnare), 20 tempo que os senhores, sem a auréola feudal, apenas exercem o dominare, assenhoreando a terra sem governé-la. FAORO, Raymundo. Os donas do poder. A partir do texto, explique os fatores que marcem a singularidade da histéria politica portuguesa, (09. (UFNG) No Velho Mundo, a formacio des Estados Nacionais centralizados sob o comando de um saberano absolut foi também tum processa longo e nada pacifico. Em Portugal ¢ na Espanta, por exemplo, antes mesmo da expansso para outres terres, povos de linguas e costumes diferentes ~ come judeus, mouros e ciganas ~ foram persequides, expulsos ou submetides[..]- Na Europa, as unidades nacionais tiverem de ser construidas 2 ferro e fogo, nos campos de batalha ou nas fogueires a Inquisicéo. Pitria Amada Esquartejada. Sao Paulo: DPH / SMC / PMSP, 1992. p58. |A) Gite dois fatores constitutives do processa de construcio dos Estados Nacionais ibéricos que justifiquem a affrmativa de que as unidades nacionais foram “construidas a ferro fogo™ B) Gitetrés caracteristicas dos Estados Nacionais que traduzem a expressio “fé, lee rei”. Explique cada uma das caracteristicas itadas. Bernoulli Sistema deEnsino 47 uc. Modulo 04 SECAO ENEM O1. Desde antes do paps Boniféci VIII, multipicavam-se os confitos no seio da Igreia e desta com o poder des monarcas. Denois {de condenar o pagamento de impostos pelos cérigns e ameacar de excomunhio seus opesitores, Bonitécio VIII formulou 2 Bula Unam Sanctam, que diz: "Ambas, 2 espada espiritual e a espada material, esto em poder da Ioreja. Mas a segunda & usada para. Igrefa, a primeira por ela; a primeira pelo sacerdote, a iltima pelos reise capitdes, mas segundo a ventade e a permissso do sacerdote. Por consequéncia, uma espada deve estar submetida 8 outra, ¢ a autoridade temporal sujeita & espirtual[..]” JOHNSON, Paul. La historia del cistianieme. ‘Buenas Aires: Javier Vergars Eaitor, 1989. p. 223. A organizago dos Estados Naconais nio significou apenas 2 contestase do poder dos senhores feudais. Tembém o poder da {greja foi contestado. A Bula Unam Sanctam do Papa Bonifécio VII foi uma resposta a essa contestacéo e defende a ideiade que A) 2 Igreja € 2 maior rival politica do soberano uma vez que detém o poder da espada espintual e da espace material. 5) os monareas tm permissSo de cobrer impostos dos clérigas, desde que uma parte do que foi arrecadado seje repassacie para a Yoreja. ©) o rei detim a autoridade temporal cujo poder se iguala 20 poder espiritual controtada pela Igreja. D) 2 Igreje tem o direto de cobrar impostos sobre as populasées dos Estados, além de interferir em seus assuntos internos. E) 0 poder material somente pode ser exercido pelos reis com a permisso do Papa e de acordo com a sua vontade, uma vez que todas as criaturas estio sujeitas a ele. SECAO FUVEST / UNICAMP / UNESP GABARITO Aprendizagem peartal a Coe Cas C 05.5 aa ors Propostos Acertei Errei O 01.8 Oa8 © 05, Soma = 05 onc OA Oma O 06.8 O08. A histéra poltice de Portugal é singular, pois seu Estado Nacional fol formado precocemente na Europa, com 2 figure de um rei ‘centalzador. sso se deu apds a Guerra de Reconquista, ue provecou 2 expulsSo des mouros (musuimanas) da Peninsula Ibénica, 9. ) A) Os dos fates 2 que texto se refere foram 2 stusclo da Inquisicdo © o processo da Reconquista. > 8) Fé: os Eades mademos possulam uma raligiéo oficial © eram, em gers, intolarantes em relacdo Ss demats. Tal fato, lém de promover uma homogeneizaco cutural, servia também como instrumento de reforco do poder das coroas. Lei: 0s Estados modemas buscaram implementar um corpo juridico unficado que etendesse a todo o reino. Dessa forma, 0s particulansms Feudais eram superados, © 0 poder dos menarcas se sobrepunhe 20 poder local, preponderante durante © mundo medieval. Rei: 2 centraizacSo presente no Estado moderno acabave por terminar nas mos dos eis. Os monarcas, agora soberanos, ispunham de amplos poderes, como uma burecracia © Um exércto permanente. O reforga da centrlzaclo levaia 20 strouteme mondrauc. Secado Enem Acertei Errei 4B colecs06v

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