You are on page 1of 30

Fundamentos do atendimento de

urgência e emergência
Prof.ª Enf ª Cintia Santiago
Protocolo de Manchester/ Triagem de risco
 Criado para reorganizar os serviços de • 0 min
urgência e emergência

 Estabelece um fluxo de prioridades • 10 min

 De acordo com a gravidade


• 60 min

 Garante atendimento rápido e efetivo


• 120 min

• 240 min
Triagem de risco
 Sala de triagem

 É privativo do enfermeiro

 Verificação de queixas e sinais


vitais

 Cores diferentes

 Por meio de: pulseira ou


prontuário
Sinais vitais
 Pressão arterial (sistólica e diastólica)
e Pressão arterial média

 Glicemia capilar

 Frequência cardíaca

 Frequência respiratória

 Saturação de oxigênio

 Temperatura
Classificação de risco - Emergência

 EMERGÊNCIA : Situação que apresenta


ameaça grave para a vida do paciente e
exige intervenção imediata e inadiável

 Os tecidos e órgãos deixam de receber


oxigênio e nutrientes e os danos podem
ser irreversíveis
 Politraumatizado
 Grande queimado ( 20% SCQ 2º grau, 10% SCQ 3º grau, por corrente elétrica,
em períneo, face, mãos, pés, pescoço)
 Trauma cranioencefálico com nível de consciência rebaixado
 Desconforto respiratório grave
 Intoxicação endógena
 Anafilaxia com insuficiência respiratória
 Tentativa de suicídio com nível de consciência alterado
 Parada cardiorrespiratória
 Hemorragia não controlável
Classificação de risco - Urgência
 URGÊNCIA : Situação que
apresenta ou não risco para a
vida do paciente e exige
intervenção em minutos ou
horas

 Apesar de não ter risco iminente


de morte, se não for tratada,
pode evoluir para complicações
mais graves.
 Convulsões
 Hemorragia moderada
 Desidratação grave
 Anafilaxia sem desconforto respiratório
 Trauma cranioencefálico sem alteração de nível de consciência
 Queimado moderado ( de 20% da SCQ de 2º grau)
 Diminuição do nível de consciência súbito
 Cefaleia intensa acompanhada de sinais neurológicos escotoma visual,
paresia, dislalia
 Dor torácica
 Crise asmática
 Dor abdominal intensa acompanhada de náuseas, vômito, sudorese
 Febre 39 a 40 º
 Lombalgia intensa
 Asma fora de crise
 Idoso
 Gestante
 Pessoa privada da liberdade
 Pessoa com deficiência
 Dor no ouvido
 Vomito e diarreia sem alterações de sinais vitais
 Dor abdominal sem alterações de significativas
 Lombalgia leve
 Procedimentos de troca de curativo e de sonda
 Realização de curativo
 Queixas crônicas

 Observação: realizar orientações para a busca de unidade básica


de saúde.
Buscando ajuda

 Unidade de Pronto Atendimento (UPA)

 Unidade Básica de Saúde (UBS)


Buscando ajuda
 Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU)

 Ligação nº 192

 Funciona 24 horas todos os dias da


semana
Regulação médica
 Realizado regulação médica para
direcionamento certo da equipe
e ambulância
Suporte básico de vida Suporte avançado de vida
 Atendimento primário  Atendimento secundário
 Ações não invasivas, que previnem  Medidas invasivas
o agravamento dos sintomas  Intubação orotraqueal
 Checar pulso e respiração  Oxigenação
 Reanimação cardiopulmonar  Administração de medicações
 Desfibrilação – desfibrilador  Uso de drogas vasoativas
externo automático  Reanimação cardiopulmonar
 Contenção de sangramento  Monitorização contínua
 Abertura manual de vias aéreas  Intervenções médicas
 Chamar ajuda – 192
Tipos de ambulância
 Ambulância de suporte básico  Ambulância de suporte avançado
(simples) (UTI)
Equipes da ambulância
Ambulância de suporte básico Ambulância de suporte avançado

Equipe: Equipe:
 Condutor  Condutor
 Técnico em enfermagem  Médico
 Enfermeiro
Estrutura interna
Estrutura interna
Maleta de primeiros socorros com estetoscópio, luvas descartáveis, tesouras,
colete cervical, kit para parto, kit intubação, kit traqueostomia, kit acesso
venoso, suporte para soro, maca articulada com rodas, instalação para rede
de oxigênio com cilindro, umidificador de oxigênio, bombas de infusão,
medicamentos, desfibrilador/cardioversor, bandagens para queimaduras e
machucados, monitor multiparâmetro e etc.
Sala vermelha
 É destinada a pacientes críticos que
necessitam de cuidados e vigilância
intensivos

 Para os que aguardam a definição de um


diagnóstico, uma cirurgia de emergência
ou transferência para a Unidade de Terapia
Intensiva (UTI)

 Possui estrutura e suporte de UTI

 Acidente vascular encefálico, infarto agudo


do miocárdio, intoxicações...
Sala amarela
 É destinada a casos de gravidade
moderada, já estabilizados, que tenham
passado pela Sala Vermelha ou não, e que
necessitam de cuidados especiais, semi-
críticos

 Possui estrutura para intervenção rápida

 Traumas sem grande gravidade, sinais


vitais alterados, nível de consciência
alterado, desmaios, convulsão
Equipe multiprofissional
 Enfermeiro

 Técnico em enfermagem

 Médico

 Fisioterapeuta

 Nutricionista
Paciente crítico
 É aquele que se encontra em risco
iminente de perder a vida ou função de
órgão/sistema, bem como aquele em
frágil condição clínica

 Choque séptico, AVE hemorrágico de


grande extensão, grandes queimados,
edema agudo de pulmão...
Referências
 Brasil. Ministério da Saúde. Regulação médica das urgências. Brasília: Ministério da
Saúde; 2006. p.47. (Série A, Normas e Manuais Técnicos).
 The Canadian Emergency Department Triage & Acuity Scale (CTAS), Projeto de
Acolhimento com Classificação de Risco da Política Nacional de Humanização/ MS,
Protocolo de Classificação de Classificação de Risco do Hospital Odilon Beherens, Belo
Horizonte/ MG, Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco de Fortaleza/
CE.
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional
de Humanização. HumanizaSUS: acolhimento com avaliação e classificação de risco:
um paradigma ético-estético no fazer em saúde / Ministério da Saúde, Secretaria-
Executiva, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. – Brasília: Ministério
da Saúde, 2004
Fim.
Obrigada!

You might also like