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LEV ne 14 INSTRUCAO TECNICA DE VIA Nw 14 Conservagao Metédica da Via ep Conservagdo das Barras Longas Soldadas SUMARIO: 1 — Generalidades 2— Vigilancia das BLS 3—Conservacdo das BLS ¢ medidas de seguranga Anexo 1—Ficha.de BLS Anexo 2—- Quadro com as condi¢des principais a cumprir nos trabalhos em BLS Desenhos Entra em vigor a partir de 1 de Fevereiro de 1979 cf Departamento de Instalagées Fixas Servico de Via Distribuigho: Departamento de Instalagdes Fixas Servigo de Via Regides Servicgos de Inatalacdes Fixas Areas de Instalagées Fixas Secgdes de Via Trogos de Via Langos de Via Distritos de Via Divisho de Formasio Centro de Formacio ®@ CONSERVACAO DAS BARRAS LONGAS SOLDADAS 1. Generalidades 1.1 Definig&io de barra longa soldada— BLS Chama-se «barra longa soldada» a toda a fila de carris soldados Q cujo comprimento é tal que existe um trogo central que se mantém fixo sejam quais forem as variagdes de temperatura. Considera-se que 300 m é o comprimento minimo necessdrio para satisfazer as condigdes de funcionamento duma B.L.S. 12 Caraeteriaticas essenciais das BLS 1.2.1. Tenses internas e resisténcias externas a) Considerando uma barra longa soldada de uma via, quando se produzem variagdes de temperatura — para mais ou para me- nos —a barra deveria sofrer respectivamente dilatagdes ou con- tracgdes se essay variagdes de comprimento nfo fossem impe- didas pelas resisténcias externas que se desenvolvem no con- junto da via, Sucede que as barras estfio fixadas As travessas que se encon- tram encastradas no balastro ¢ este, devido & sua inércia, opde forcas do resisténcias externas as deslocacdes das travessas © portanto, por intermédio da fixagao, as variagdes de compri- mento das barras; 5) Deste modo, as barras sfo impedidas de se dilatar ou contrair, © que provoca o aparecimento de tensdes internas, de com- Pfessio ou traccfo, consoante a temperatura sobe ou desce; c) Naturalmente que as resisténcias externas 96 existem enquanto houver tensdes internas, isto ¢, enquanto a temperatura da barra for diferente da que existia quando do aperto da pregago (tem- Peratura média de assentamento); d) Para dar uma ideia da grandeza da forga total correspondente ag tensdes desenvolvidas, bastard dizer-se que — numa barra constituida com cartis de 54 kg/m— se a temperatura varia de 30°C, a forga total pode atingir 46 000 kgs. e) A resisténcia externa que, como vimos em c}, tem as caracteris- ticas de uma forga de atrito, desenvolve-se ao longo da barra, das extremidades para o centro, podendo atingir valores de 1000 a 1250 kg por metro de via (conjunto das 2 filas), con- forme as condigdes do balastro; f) Se a extensdo total da barra é suficiente para em ambas as ex- tremidades haver um trogo com comprimento tal que o atrito total desenvolvido seja o bastante para impedir qualquer mo- vimento na zona central (produzido por eventuais variagdes de temperatura) diz-se que a barra est4 estabilizada. Exemplo: no caso da alfnea @) se a variagdo méxima possfvel de tem- peratura for de 30°C e a resisténcia externa 500 kg por metro em cada barra, teremos que o comprimento do trogo ¢ igual 46 000 a = 92m. Neste caso, a barra esté estabilizada quando o seu compri- mento ¢ de pelo menos 2x92 = 184m. Se a barra tem um comprimento maior, teremos uma zona cen- tral praticamente imével que é limitada pelos dois trogos ex- tremos (com 92m cada nas condicdes do exemplo) ¢ na qual as tensSes internas atingem os valores méximos. Para que essas tensdes se mantenham dentro de limites admis- sfveis é necessério que as BLS tenham sido assentes a uma tem- peratura conveniente ¢ sejam tomadas precaucSes especiais du- rante quaisquer trabalhos de reparagdo ou modificacdo das BLS, de modo a que esses limites fiquem sempre respeitados. 1.2.2 Zona de respiragdo a) De ambos os lados da «zona central» © numa extensio varidvel que na prética n&o ultrapassa os 150m contados a partir das extremidades das barras, os movimentos longitudinais dos car- ris apenas sfo parcialmente contrariados. 5 Estas zonas denominam-se «zonas de respiragdos ¢ nelas se ve- rificam movimentos tais que se torna necessdria a colocagdo de aparelhos de dilatagdio (AD) nas suas extremidades livres a fim de neles serem permitidos esses movimentos. A uma dada temperatura, a posi¢io das agulhas dum AD de- pende dos diversos ciclos de temperatura por que haja passado a BLS apés o seu assentamento. Varia normalmente dentro duma certa zona (200 mm no nosso caso) que compreende no seu ponto médio o zero de referéncia correspondente & temperatura média da regido. Qualquer que seja o comprimento duma BLS, a «Zona de res- Ppiragdo» tem sempre o mesmo valor : b) Note-se que, embora nas zonas de respiragdo os catris deslizem sobre as palmilhas, é necess4rio que o aperto se mantenha eficaz, para que a resisténcia externa desenvolvida permaneca ¢ se acumule ao longo da zona de respiracdo até atingir o valor que impede esse escorregamento, 0 que sucede no ponto limite da zona central. Conservar bem o aperto eficaz da pregago é uma das vanta- gens da utilizagio da pregag&o eldstica. 1.2.3 Prazo de estabilizagdo a) O perfeito encastramento das travessas no balastro, quer no sentido transversal quer longitudinal, ¢ elemento fundamen- tal para a estabilizagdo das vias equipadas com BLS, sendo muito importante viglar a boa conservacdo dos perfis regulamentares do balastro e tomar as precaugées es- peciais, que mais adiante se indicam, sempre que se tenha de executar quaisquer trabalhos que possam afec- tar a eatabilidade das BLS. Deve ter-se sempre presente que: 5) Uma via recentemente renovada s6 adquire uma estabilidade suficiente depois dum perfodo mais ou menos longo, depen- dento da natureza da plataforma, da densidade do trdfego a que est4 sujcita e do comportamento dos materiais: ¢) Todo 0 trabalho que compreenda levantes ou ripagens — mesmo pouco importantes —de uma via de BLS em servi¢o, produz uma desconsolidagdo apreciével durante um tempo mais ou me- nos longo, E por isso que tais operacdes sfio rigorosamente proibidas sem limitacdo de velocidade, desde que ndo sejam observadas as condi¢ées de temperatura definidas nos nimeros seguintes; d) A temperatura que € mencionada nesta Instrucio refere-se & temperatura do carril medida por termémetro adequado ¢ colo- cado, abrigado do sol, directamente sobre 9 carril ou, 0 que é preferivel, pelo «termémetro Matisa» que consta dum pequeno trogo de carril contendo no seu interior um termémetro ¢ que deve expér-se &s mesmas condigdes atmosf¢ricas da BLS em causa. . A leitura deverd ser feita 10 minutos apds 0 infcio da exposic&o: e) Se numa BLS existem soldaduras que se apresentam defeituosas devido ao mau alinhamento dos carris quando da ‘sua execugao, tal facto pode afectar consideravelmente a estabilidade dessa BLS; f) Sempre que, excepcionalmente, se torne necessdrio proceder a alteragdes nos comprimentos das BLS em servico, devem ser previamente submetidos a autorizacdo superior todos os tra- balhos previstos para a realizag&io dessas alteragdes; 8) Apds quaisquer trabalhos de conservago, reparacio ou modi- ficagio das BLS que tenham produzido desconsolidagtio da via, torna-s¢ necessdrio que sobre ela passe um trdfego correspon- dente a determinada tonelagem para que se possa considerar que o grau de estabilizaclo € suficiente. © intervalo de tempo necessério & passagem desse trifego ¢ chamado «prazo de estabilizacdo», & determinado pelo prazo correspondente & passagem dum trdfego de 100000 toneladas, que todavia ndo deve ser inferior a 2 dias. 124 Temperaturas Em relacdo as BLS, ou trogos de BLS, definem-se as seguintes temperaturas que, em geral, so diferentes : a) Temperatura de fixagiio (tf) da BLS E a média aritmética de todas as temperaturas observadas du- rante © aperto da barra, ou trogo de barra, quando do seu assentamento; 5) Temperatura de libertagéo (ou regularizacio) (tl) da BLS £ a temperatura de fixac&o depois da libertagdo da barra sobre roletes; c) Temperatura de referéncia (tr) da BLS E a mais baixa das temperaturas de libertago (ou de fixacio se excepcionalmente n&o foi feita ‘a libertagio) do conjunto das duas filas constituintes dum trogo de via em BLS, situado entre dois aparelhos de dilatacto. A temperatura de referéncia (tr) é aquela que se utiliza para a determinacio dos limites de temperatura auto- rizados para os trabalhos de conservacdo; @) Temperatura de regularizagio do AD (t AD) £ a temperatura & qual é regulada a abertura do aparelho de dilatagio (AD). Em geral, ¢ igual & temperatura de libertagio da zona da barra contigua a esse AD; e) Temperatura média (Tm) da regifio E a temperatura ambiente média da regi’o onde se coloca a BLS e que entre nés pode ser tomada como igual a 30°. salvo indicag4o em contrério, £ em relagdo a esta temperatura que s&o fixados os limites (30° 45°C) dentro dos quais se devem efectuar os trabalhos de libertagio das barras e regularizagio dos AD e¢ relativamente & qual sfo também regulados os zeros do AD (ver n° 31, pag. 60 da NT 4b). 8 2, Vigilancia das BLS 21 Generalidades a) Sempre que se verifique qualquer anormalidade susceptfvel de ctiar riscos & seguranca das circulagdes, nfo se deve hesitar em impér um afrouxamento ou mesmo fazer parar os comboios & distancia conveniente da zona de perigo, aplicando-se as nor- mas do Regulamento de Sinais. As anormalidades verificadas ¢ as medidas tomadas devem ser imediatamente comunicadas & hierarquia; 5) Em relago as BLS, sao evidentemente de respeitar as normas gerais respeitantes as inspeccdes de vigilancia relativas & via ordindria; c) Além dessas—e devido & importancia das tensdes desenvol- vidas pelas variagdes de temperatura nas BLS — hd necessidade de se adoptarem as medidas de vigilancia suplementares a se- guir mencionadas. 2.2 Inspecgio semanal No dia da semana designado para a inspeccfo semanal, o Chefe do Distrito vigiard especialmente : a) O estado do ataque das travessas; 5) O alinhamento da via; c) O aparecimento de fendas nas soldaduras. d) Os deslocamentos anormais dos carris, em relagio as traves- gas, nas zonas de respiracdo das BLS (deficiéncias da pregacio clastica); €) O estado dos aparelhos de dilatacio; f) Os desquadramentos existentes; 8) O estado da via nas proximidades dos pontos singulares (PN, PI, obras de arte, etc.); 9 A) Os pontos singulares onde ha tendéncia para o perfil de ba- lastro se degradar (passagens de pedes clandestinas, etc.): #) O comportamento das juntas provisérias, quando existam, cs- pecialmente a sua eclissagem ¢ abertura e o estado do ataque das travessas adjacentes. 2.3 Inspeccées especiais — «Calor» a) Devem ser organizadas quando se prevé que a temperatura das BLS possa atingir 40°C. Limitar a cerca de 6 km de via simples a zona a ser vigiada a pé por cada agente, que deverd ser por- tador, além dos instrumentos necess4rios A inspeccSo, dos dis- positivos regulamentares para o caso de ser preciso fazer parar os comboios. Os agentes manter&o a vigilancia nos trogos respectivos até que a temperatura comece a baixar; b) Em’ certos casos, a inspecgZo em dresina pode ser realizada desde que seja autorizada superiormente: c) Devem ser especialmente vigiadas: cl) Zonas onde se’ tenham efectuado, hd menos de 3 semanas, trabalhos' que afectassem a estabilidade da via (trabalhos de 2,* categoria); 2) Zonas onde existam BLS por libertar; ¢3) Locais onde habitualmente o alinhamento é dificil de manter; c4) Zonas de frenagem; 5) Proximidades de P,N. ¢ obras de arte nao balastradas; d) Deve ter-se em especial atencdo todos os indicios de: 1) Deteriorac&o do ataque das travessas (travessas dancantes); d2) Levantes ou abatimentos anormais 3) Deformac&es transversais (garrotes) d4) Movimentos anormais das travessas dos AD, especialmente 0 seu desquadramento; d5) Deficiéncias no curso das agulhas dos AD, devendo as mes- mas ser assinaladas, registando-se o valor da temperatura no momento da inspeccdo. 2.4 Inspecgdes espectais — «Frio» a) Devem ser organizadas de modo idéntico as anteriores sempre que se verifique uma descida importante de temperatura e¢ em todos os casos em que, no inicio do dia, a temperatura seja in- ferior a (-5°C); : b) A inspecgdo deverd incidir sobre todas as soldaduras para detec- tar qualquer rotura; c) Em linhas equipadas com bloco automatico de sinalizac4o, qual- quer soldadura ao partir interrompe os circuitos de via, fe- chando 09 sinais, dando assim a indicagZo da respectiva avaria. 25 Vigilfncia especial apés rotura da BLS Quando se dé uma rotura da BLS deve ser imediafamente sus- pensa a circulacio se a lacuna é superior a 50 mm. Se for inferior a 50 mm, serd estabelecido um afrouxamento a 10 km/hora ¢ autorizada @ passagem dos comboios, depois de ter colocado uma travessa sob a fractura. Logo a seguir serd providenciado sobre a ligac&o proviséria com barretas © «C» de eclissagem, apdés 0 que o afrouxamento passard para 30 km/hora. A operagho ulterior serd aplicar —na zona onde se deu a rotura —um fecho de 4m de comprimento, furado nas duas extremidades. Esse fecho ser ligado & BLS por meio de barretas com os respectivos parafusos, para o que a barra longa serd também furada. Depois disto feito, a velocidade poder ser de 80 km/hora, no m4ximo. Enquanto nifo é executada a reparacSo definitiva da fractura com um fecho de 6m, o que deveré ser concretizado o mais rapidamente poss{vel ¢ de acordo com o n.° 35.2 da Norma Técnica 4/b, deverd ser exercida vigilancia especial, nomeadamente sobre 0 seguinte : a) Verificagio da eclissagem executada na zona da fractura fo, 3. b) Vigilancia do valor das folgas ©) Verificagiéo do aperto da pregacdo. 26 Vigilancia dos aparelhos de dilatagio Deverdo ser seguidas as indicagdes contidas na Norma Técnica n? 31 a 33. Conservagiio das BLS e Medidas de Seguranca 3.1 Introducdo a) Na conservagio das BLS h4 que ter sempre presente que se deve evitar ao maximo as intervengdes que visem a cor- reccio de defeitos pouco importantes, devendo as opera- ges de maior relevo, especialmente as que impliquem descon- solidagZo da via, ser agrupadas—com excepgdo de nivela- Mentos que se tornem necessdrios — na Revisdo Integral dessa mesma via; b) Os trabalhos de conservagio so executados nos locais determi- nados e de acordo com as instrugdes recebidas, salvo nos casos em que haja perigo para as circulagdes e nos quais devem ser tomadas medidas imediatas para a protecgio dessas mesmas circulagdes. Seré dado conhecimento a hierarquia, com urgéncia, das medi- das postas em pratica. . 3.2 Categorias dos trabalhos Nos trabalhos de conservago das BLS distinguem-se 2 categorias: “321 1° categoria Nesta categoria estdo compreendidos todos os trabalhos que nado modificam as condigdes de estabilidade das BLS (nfo afectam a con- solidagdo da via). Podem ser executados em qualquer altura do ano sem necessidade de afrouxamentos, qualquer que seja a temperatura do carril, Pa No entanto, recomenda-se que esses trabalhos sejam realizados quando a temperatura esteja compreendida entre 0° e 40°C, salvo nos casos de reconhecida urgéncia em que perigue a seguran¢a pois entdo poderfio executar-se com qualquer temperatura. Incluem-se nesta categoria os trabalhos seguintes : a) Verificagio ¢ aperto da pregacdo elastica; 4) Controlo da elasticidade das garras e grampos; c) Reaperto das cintas das travessas; d) Eliminagio das rebarbas dos carris; e) Todos os trabalhos de conservagdo dos AD; f) Ataque das travessas dancantes por atacadeiras individuais, em pequenas Zonas; 8) Recarga de mossas de patinagem ¢ de soldaduras defeituosas; A) Substituig&o dum trogo de carril (para este trabalho deve pro- Curar-se um intervalo em que a temperatura esteja préxima da temperatura de referéncia). Na execug&o destes trabalhos deveriio ser observadas as especifi- cacdes das Instrugdes Técnicas de Via ¢ as Normas Técnicas n.* 3/b ¢ 4/b, estas no que diz respeito em particular a: perfil de balastro regu- lamentar, tolerfncias da fixagio eldstica; regulacio dos AD e modo de reparar qualquer rotura, deformacdo ou modificagao da BLS. 3.2.2 2.* categoria Nesta categoria esto compreendidos todos os trabalhos que podem diminuir momentaneamente a estabilidade da BLS, ou sejam todos aqueles que ndo figuram na 1." categoria. Pertencem & 2.* categoria, entre outros, os seguintes trabalhos : @) Depuragio descontinua dos véos das travessas (m4ximo 20m espacados no minimo 50 m); 6) Cintagem das travessas; c) Substituigdo de travessas; d) Consolidagdo ¢ substituigéo da pregagdo; €) Substituigdo de palmilhas de borracha; f) Nivelamento e alinhamento 8g) Deformagdes — suas reparacées h) Modificagdes nos comprimentos, tragado, escala, etc., das BLS. Estes trabalhos ndo podero executar-se sem redug&o de veloci- dade, a nao ser que sejam respeitadas, simultaneamente, as duas pri- Meiras condigdes adiante definidas. Uma 3.* condic¢do define as precaugdes a tomar apds a execugdo dos trabalhos, Nos casos imperiosos em que seja de todo impossivel respeitar as duas primeiras condigées, deverd ser estabelecido afrouxamento que serd mantido até ao restabelecimento das condi¢des de estabiliza- gio, isto é, até terminar o prazo de estabilizagio. 33 Condigées para a execugio dos trabalhos de 2.° categoria sem afrouxamento 33.1 1 condigéo A execugfo tem lugar fora do perfodo de fortes calores que ¢ de proibigfo para cada zona, por decisio do Chefe do Servigo de Via, tendo em ateng%o as circunstancias locais de cada zona. 3.3.2 2* condigao Protbigéo de efectuar quaisquer trabalhos fora dos limites de temperatura de 0° a 40°. Além disso, respeitar os Iimites de temperatura autorizados, em fungdo das temperaturas de referéncia (tr) das BLS e conforme o tipo de operagio a executar. * Estes limites sdo determinados como se segue : I—Tragado em recta ou curva de ralo>1200m —ataque e alinhamento, sem desguarnecimento: te — 25° © te + 15° E poss{vel entre Outros trabalhos te — 25° e w+ © Sao possiveis entre I11—Tracado em curvas de raio <1200m —ataque e alinhamento, sem desguarnecimento tr — 25° e t+ 10 & poss{vel entre — Outros trabalhos ce | te 25° SHo possiveis entre © t+ oO A temperatura de referéncia (tr) consta da ficha da BLS (Anexo 1). Estes limites deverfio todavia respeltar sempre o intervalo de 0° a 40°C, pelo que Ihe serfio subordinados, se necessdrio. Nos casos em que as BLS ainda néo se encontrem libertadas, ag temperaturas limites superiores so reduzidas de 5°. 38.3 3° condigio Apés a execucio dos trabalhos de 2.* categoria nos quais nfo foi imposta reduciio de velocidade, convém observar as indicagdes seguin- tes durante toda a duracio da estabilizaglo. 15 a) Proceder-se a uma vigildncia particularmente atenta durante as horas de maior calor nos casos em que a temperatura possa exceder o limite superior estabelecido em I ¢ II; bY Se a temperatura exceder em+20° esse limite superior, deverd ser estabelecida uma redugdo da velocidade para 80 km/hora enquanto a temperatura se mantiver acima desse valor. c) Se excepcionalmente existir alguma zona em que o per- fil do balastro nao se encontre conforme as disposigdes regulamentares, deverd ser estabelecida a redugdo de velo- cidade logo que o limite superior de temperatura seja excedido em+10°. 3.3.4 E de toda a conveniéncia, portanto, aproveitar para os tra- balhos de conservagdo a estagdo do ano em que as temperaturas se apresentam mais favordveis, pelo que no Outono deverd ser dada prioridade aos trabalhos de 2." categoria na conservacéo das BLS. 16 ANEXO 1 Distrito Secgdo | Regigo FICHA DAS BLS Linha de Via Categoria da linha : Velocidade mdxima : km/hora TBR didria:____s st. — Prazo de estabilizagio dias I —Situagiio da BLS ne Sentido das circulagdes em via dupla ————_—_» ou sentido da quilometragem crescente em via nica BLS esquerda ——| ad |-—-——___ apd #——_- Montante comprimento = sm. jusante BLS direita | Ponto Ponto quilométrico ___ quilométrico Tragado: alinhamento ou curva de R= m II — Armamento Carris Tipo: Peso kg/m. Ano de assentamento: _o Travessas Tipo: Quantidade por km : Ano de assentamento: Pequeno Material Coxins — tipo (isolado ou nfo) Palmilhas — tipo : Pregagdo el4stica — tipo Numero por travessa Montante : Susante : Balastro Natureza : Granulometri Espessura sob a travessa Aparelhos de dilatagio Tipo 7 III — Operagées de assentamento, libertacio e regulacio Fixacgéo das BLS (S6 nos casos onde a libertagdo depois do assentamento .ndo 6 necessiria) Temperaturas de fixagdo dos elemen-| tos da BLS Temperaturas de fixacdo (tf)da BLS Libertagio Temperatura ambiente: TA Modo | ou aquecimento artificial : Temperaturas de libertacdo ....... Regulacio dos AD Temperaturas | AD montante de regulagio | AD jusante Afastamento | AD montante do zero AD jusante .. 3M liber tagtio 40 liber- tagho 1 IV — Modificagdes ulteriores das temperaturas de referéncia V —Relac&o das operacées especiais de conservacio levadas a efeito ~~ Substituicdo sistemdtica de material — Depuragdes — Reparagées de avarias (método aplicado) Designagio das operagdes executadas QUADRO DAS CONDICOES PRINCIPAIS A CUMPRIR NOS TRABALHOS EM BLS Designaso dos wabalhor-tipo peineipsis Temperaturas exiremas do cartil autorizadas durante os trabalhos Aindicarmse em functo da temperatura de ‘referencia da barra = tr °C) Medidas de seguranca adicionais ‘Trabalhos de 14 categoria —Verificacto da pregagto Controle de elasticidade das garras © grampos —Recarga de defeitos dos artis —Bomerilar rebarbas —Conservagto dos AD —Ataque ligeiro para supri- ‘ir & danga em zonas loca. lizadas (em ¢poca_quente 16 ailoriado fuperiormen — Reaperto das cintas das travessas ipfo dum trago de —Ataque mectnico (ou ma- )e alinbamento sem desguarmecimento —Cintagem das travenas —Substituicho das travessas —Substituigto dos coxins € palmithas —Substiuigho da pregagso imsximo desaperto: 2 travestas sepuidas ou 20% em 20m) —Depuragto do balastro (endxina extensio 20m com intervalos de 50 m) Levante medidos, contl- ‘uot ow deacontinuos —Recalce (excepcionalmente até levante maximo em PB de 40 mm, mas com limi= tagde de velocidade) —Alichamento — Reparagio dat deformagtes —Matifcagio not com mento, Wagudo, eacla e ‘Sem limites de temperatura (contudo, salvo ca: sos de uegencia, deve a temperatura estar compreendida entre OF « 40* C). Para a substiluicle dum trozo de carril deve rocurarte um intervalo em que a tempe- Fatura esteja préxima da temperatura de re- feréncia. Depois da ‘izadox em fungo das execucto peraturas de referencia tr, | dos trabs- 1 —Tragado em recta ou cur- va de rai Sx 1200 m — outros trabathos a3 wh M1 —‘Tragado em curvas de aio < 120m —ataque ¢ alinhamento, sem dengueencimento ‘Sem limitaglo de velocidade desde que executados fora do periodo fizado pelo (Chefe do Servigo de Via e nas condigdes 2 © 3. ‘—Vigiar 2 zona dos trabathos, durante 21 horas de maior calor. —Impér reduce de velocidade pars 80 km/h se ultrapastar 20> a tempera- tra autorizada ou 10° se 0 perfil do balastro nfo for regulamentar. Durante toda a duragio da eatabilizaga —Salvo casos de uratncia para ga: antia da seguranga dos com. Soros, os tabalhos em BLS tem de set ordesados ¢ orieatados pelo Chefe de Langa. 0s trabalhos em BLS, que te- ‘ham maior relevo, devem ser agrupades na RI. —Deve ser consultada a Ficha da BLS, —Levantes méximos ‘Sem limitagto de velocdade Com Em Entre mdquina | PB PB Peuda | 20mm | 50 mm Ligeira 15 0 = Ripagem mézima em cada pas- i ‘sagem: 20 mm, seguida do perfode se cesabilizago = Mésimo desquarnecimenio 1 travessa em 4 ~2 seguidas em 10 20% em 20 m = Maximo levaniamenio com ma ton —Levanter medidos méximos Em PB = 10 mm Entre PB = 30 mm (mas 16 20 por passagem) —Sequancia obrigatdria: 1s —dos AD até 25 m. 2— zona central afamada 150m dos AD 34— perlodo extabilizagto 49 —2onas intermédias SSR Ree ee gig ee ats ea ep ptaguats Heeetene gy: TWNOIDDZUIGINN ~OVSVLV§G 30 OH13uvdy TWNOIDDSUIdIG §=OYSviVId 30 OHT3uVdV

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