You are on page 1of 6

Equações diferenciais ordinárias

Lucas nathan pereira silva


Janeiro 2021

N°de matricula
• Questão X

dada a seguinte edo, a equação de bessel de ordem 1/2


1
x2 y 00 + xy 0 + (x2 − )y = 0 (1)
4
inicialmente para resolver o problema devemos resolver a equação caracteristica dessa edo, que tem a
forma:
λ2 + (1 − p0 )λ + q0 = 0 (2)
a partir dai,é necessario que se encontre os termos que complementam essa relação p0 e q0 :
x
p0 = lim x =1 (3)
x→0 x2
(x2 − 41 ) 1
q0 = lim x2 = − (4)
x→0 x2 4
portanto a solução da equação caracterista:
1 1 1
λ2 − = 0 → λ2 = → λ = ± (5)
4 4 2
usando o metodo de frobenius,temos que uma primeira solução de ordem 1/2 de bessel em torno do
ponto x=0, podemos fazer isso para o caso geral, substituindo ± 12 = v

y 1 = xλ1 yn(1) xn
X
(6)
n=0


yn(1) x(λ1 +n)
X
y1 = (7)
n=0

agora faz-se necessario achar a primeira e segunda derivada destes termos:



y10 = (λ1 + n)yn(1) xλ1 +n−1
X
(8)
n=0

1
para a segunda derivada:

y100 = (λ1 + n)(λ1 + n − 1)yn(1) xλ1 +n−2
X
(9)
n=0

agora é necessario substituir na equação original

∞ ∞ ∞
x2 (λ1 + n)(λ1 + n − 1)yn(1) xλ1 +n−2 + x (λ1 + n)yn(1) xλ1 +n−1 + (x2 − v 2 ) yn(1) x(λ1 +n) = 0
X X X
(10)
n=0 n=0 n=0

lembrando que v = ±λ
∞ ∞ ∞
(λ1 + n)(λ1 + n − 1)yn(1) xλ1 +n + (λ1 + n)yn(1) xλ1 +n + (x2 − v 2 ) yn(1) x(λ1 +n) = 0
X X X
(11)
n=0 n=0 n=0

tal que:
∞ ∞ ∞ ∞
(λ1 + n)(λ1 + n − 1)yn(1) xλ1 +n + (λ1 + n)yn(1) xλ1 +n + yn(1) x(λ1 +n+2) − v 2 yn(1) x(λ1 +n) = 0 (12)
X X X X

n=0 n=0 n=0 n=0

redefinindo os indices de soma do terceiro termo:


∞ ∞ ∞ ∞
(1)
(λ1 + n)(λ1 + n − 1)yn(1) xλ1 +n + (λ1 + n)yn(1) xλ1 +n + yn−2 x(λ1 +n) − v 2 yn(1) x(λ1 +n) = 0 (13)
X X X X

n=0 n=0 n=2 n=0

a operação seguinte a se fazer é de liberar os termos do 1ª,2ª e 4ª somatorio afim de igualar os indices
de soma
(1) (1) (1) (1) (1) (1)
λ1 (λ1 −1)xλ1 y0 +λ1 (λ1 +1)y1 x1+λ1 +λ1 y0 xλ1 +(λ1 +1)y1 xλ1 +1 −v 2 (y0 xλ1 +y1 xλ1 +1 ) = D(x) (14)

Para economia de notação e mais clareza no texto,a opção por igualar os termos fora do somatorio à
D(x) é por conveniencia e nada mais que isso, que resulta em:
∞ ∞ ∞ ∞
(1) λ1 +n (1) λ1 +n (1) (λ1 +n) 2
yn(1) x(λ1 +n)
X X X X
D(x)+ (λ1 +n)(λ1 +n−1)yn x + (λ1 +n)yn x + yn−2 x −v = 0 (15)
n=2 n=2 n=2 n=2

∞  
(1)
(λ1 + n)(λ1 + n − 1)yn(1) + (λ1 + n)yn(1) + yn−2 − v 2 yn xλ1 +n = 0
X
D(x) + (16)
n=2

é importante notar que λ = ±v, então vamos convencionar a partir daqui que v 2 = λ21 , isso por que
queremos partir desta relação para um resultado especifico, e a partir do que foi determinado acima,há
duas implicações:
D(x) = 0 (17)

(1)
(λ1 + n)(λ1 + n − 1)yn(1) + (λ1 + n)yn(1) + yn−2 − λ21 yn(1) = 0 (18)

2
a partir deste ponto devemos achar as relações de recorrencia:
(1) (1)
(λ1 + n)2 yn(1) + yn−2 − λ21 yn(1) = 0 → yn(1) ((λ1 + n)2 − λ21 ) = −yn−2 (19)
(1)
−yn−2
yn(1) = (20)
((λ1 + n)2 − λ21 )
agora será necessario resolver a condição D(x)=0, que contemple o caso x 6= 0 ,resgatando o que ja foi
determinado anteriormente
(1) (1) (1) (1) (1) (1)
λ1 (λ1 −1)xλ1 y0 +λ1 (λ1 +1)y1 x1+λ1 +λ1 y0 xλ1 +(λ1 +1)y1 xλ1 +1 −λ21 (y0 xλ1 +y1 xλ1 +1 ) = W (x) (21)
(1) (1) (1) (1) (1) (1)
xλ1 (y0 (λ21 − λ1 ) + λ1 y0 − λ21 y0 ) + xλ1 +1 (y1 (λ21 + λ1 ) + y1 (λ1 + 1) − λ21 y1 ) = 0 (22)
devemos notar que o primeiro termo desta relação se anula naturalmente independente do valor de x ou
de λ1
(1)
xλ1 y0 ((λ21 − λ1 ) + λ1 − λ21 ) = 0 (23)
para o segundo termo:
(1)
xλ1 +1 y1 ((λ21 + λ1 ) + (λ1 + 1) − λ21 ) = 0 (24)
(1)
xλ1 +1 y1 (2λ1 + 1) = 0 (25)
como bem vimos temos duas soluções da equação caracteristica onde consideraremos λ1 = 21 e λ2 = − 21
(1)
neste caso o segundo termo so é nulo se y1 = 0,agora podemos voltar as atenções de vez para a relação
de recorrencia
(1)
(1) −yn−2
yn = (26)
((λ1 + n)2 − λ21 )
que resulta em:
(1) (1)
yn−2 yn−2
yn(1) = − 2
→ yn(1) = − (27)
2nλ1 + n n(2λ1 + n)
substituindo a variável pelo valor numérico do caso particular:
(1)
y
yn(1) = − n−2 (28)
n(1 + n)

resultado válido para n ≥ 2, é necessário que se busque calcular todos os coeficientes até que se tenha
um padrão claro de recorrencia, para n=2
(1)
(1) y0
y2 = − (29)
1.2.3
para n=3
(1)
(1) y1 (1)
y3 = − = 0 → y1 = 0 (30)
3(4)

3
para n=4:
(1) (1)
(1) y (1) y (−1)2
y4 = − 2 → y4 = 0 (31)
4(5) 1.2.4.3.5
para n=5
(1) (1)
(1) y3 (1) y (−1)2 (1)
y5 = − → y5 = 1 = 0 → y1 = 0 (32)
5(6) 3.5(4.6)
para n=6
(1) (1)
(1) y (−1)3 y0
y6 =− 4 → (33)
6(7) 1.2.3.4.5.6.7
ja é possivel notar que todos os termos y1 = y3 = .... = y2k+1 = 0 por outro lado é possivel notar um
padrão a principio, como há apenas termos de sub-indices pares podemos adotar a seguinte convenção
n = 2k
(1)
(1) (−1)k y0
y2k = (34)
(2k + 1)!
ou seja concluimos que para a primeira solução, utilizando o metodo de frobenius, a solução assume a
forma: ∞
yn(1) x(λ1 +n)
X
y1 = (35)
n=0

tal que:

(1) 1
y x( 2 +2k)
X
y1 = 2k (36)
n=0
(1)
fazendo a devida substituição de y2k :
∞ (1)
X(−1)k y0 ( 1 +2k)
y1 = x2 (37)
n=0 (2k + 1)!

então chegamos a primeira solução da equação de bessel de ordem v = 12 , como ja visto, é sabido que
as duas raizes da equação caracteristica diferem por um numero inteiro, porem para a raiz λ2 = − 12 o
(1)
termo de coeficiente impar, zera, independente de y1
(1)
xλ1 +1 y1 (2λ1 + 1) = 0 (38)
(1) (1)
ou seja,tanto o termo y1 quanto y0 são triviais,não nulos,por isso se torna desnecessario o termo
adicional logaritmico da segunda solução, portanto a segunda solução terá a seguinte forma matematica:

B(2) λ2 +n
X
y2 = n x (39)
n=0

4
e que tem a mesma forma matematica da primeira solução, então partindo de um mesmo caso geral,
chega-se as mesmas relações,com pequenas modificações em relação a primeira, nesta, os dois primeiros
coeficientes são não nulos.
(2)
(2) Bn−2
Bn = − (40)
n(2λ1 + n)
resgatando os resultados antes obtidos e fazendo as devidas mudanças de simbologia, o que resta agora
é a mudança para um lambda diferente, que resultará em relações de recorrencia diferentes.
(2)
Bn−2
B(2)
n =− (41)
n(n − 1)
para n = 2 :
(2)
(2) B
B2 =− 0 (42)
2(1)
para n = 3
(2)
(2) B1
B3 = − (43)
3(2)
para n = 4:
(2) (2)
(2) B (−1)2 B0
B4 =− 2 = (44)
4(3) 4.3.2.1
para n = 5:
(2) (2)
(2) B3 (−1)2 B1
B5 = − = (45)
5(4) 5.4.3.2.1
esta relação de recorrência fica evidente, tanto para termos impares quanto para os pares, então podemos
ter uma solução fazendo a substituição dos pares n = 2k e impares n = 2k +1, isto implica que a segunda
solução assume a seguinte forma:
(2) (−1)k B0
B2k = (46)
2k!
e para o outro termo:
(2) (−1)k B1
B2k+1 = (47)
(2k + 1)!
logo:
∞ ∞ ∞
(2) (2)
B(2) λ2 +n
B2k xλ2 +2k B2k+1 xλ2 +2k+1
X X X
y2 = n x = + (48)
n=0 k=0 k=0

que por fim acaba se tornando:


∞ (2) ∞ (2)
(−1)k B0 − 1 +2k X
X (−1)k B1 1 +2k
y2 = x 2 + x2 (49)
k=0 2k! k=0 (2k + 1)!

5
• Questão Y

dada a equação de legendre


(1 − x2 )y 00 − 2xy 0 + α(α + 1)y = 0 (50)

You might also like