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WHOQOL-OLD

MANUAL

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE


Manual WHOQOL-OLD

Este manual foi escrito pelo Professor Mick Power e pela Dra. Silke Schmidt em nome do
WHOQOL-OLD Group e sua tradução e adaptação para o português autorizada pelos autores. A
adaptação para o português foi realizada sob a supervisão do Dr. Eduardo Chachamovich e Dr.
Marcelo Pio de Almeida Fleck . O estudo foi financiando pela European Commission Fifth
Framework, QLRT-2000-00320, e desenvolvido sob os auspícios da do World Health Organization
Quality of Life Group (WHOQOL Group). O centro Brasileiro obteve financiamento do FIPE-
HCPA (Fundo de Incentivo à pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre). O WHOQOL-Old
Group é composto por um grupo coordenador e investigadores colaboradores nos seguintes
centros:: Professor M. Power, K. Quinn, K. Laidlaw, H. Toner, University of Edinburgh, UK; Dr R.
Lucas, Insititut Català de l’Envelliment, Barcelona, Spain; Professor S. Skevington, Dr F McCrate,
University of Bath, UK; Dr M. Amir*, Y. Ben Ya’acov, Tal Narkiss-Guez, Department of
Behavioural Sciences, Ben-Gurion University of the Negev, Israel; Professor L. Kullman, National
Institut for Medical Rehabilitation, Hungary; G. Bech-Anderson, Dr K. Martigny, Psychiatric
Research Unit, Copenhagen, Denmark; Professor Ji-Qian Fang, Dr Yuantao Hao, Sun Yat-sen
University of Medical Sciences, Guangzhou, China; Professor M.C. Angermeyer, Dr H.
Matschinger, I. Winkler, Department of Psychiatry, University of Leipzig, Germany; A/Professor
G. Hawthorne, Australian Centre for Posttraumatic Health, University of Melbourne, Australia; Dr
M. Kalfoss, Faculty of Nursing, Menighetssosterhjemmets College, Oslo, Norway; Dr A. Leplege,
INSERM, Paris, France; Dr E. Dragomirecka, Prague Psychiatric Centre, Prague, Czech Republic;
Dr M. Martin, Mr D. Bushnell, Health Services Research Associates Inc, Seattle, U.S.A.; Dr M. Ta-
zaki, Department of Science, Science University of Tokyo, Tokyo, Japan; Professor M. Eiseman,
Department of Psychology, University of Tromsoe, Norway; B. Nygren, Department of Nursing,
Umea University, Sweden; Dr A. Molzahn, Faculty of Human and Social Development, University
of Victoria, Canada; Dr J. Ceremnych, Scientific Department of Gerontology Problems, Institute of
Experimental and Clinical Medicine, Vilnius, Lithuania; Dr M. Fleck, Departmento de Psiquiatra e
Medicina Legal da Universidade Fedral do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil; Professor, K.-
F. Leung, Hong Kong Hospital Authority, Kowloon, Hong Kong; Professor N. von Steinbüchel,
Centre of Neurogerontopsychology, Clinic of Psychiatric Geriatrics, Geneva University Hospital,
Switzerland; Assoc Professor E. Eiser, Celal Bayar University, Manisa, Turkey; Professor L.
Schwartzmann, Department of Medical Psychology, Uruguay; Dr R. Killian, Department of
Psychiatry, University of Ulm, Germany; Dr S. Schmidt, Holger Muehlan, University of Hamburg,
Germany.

* Lamentamos o falecimento da Dr. Marianne Amir em Janeiro de 2004.

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Manual WHOQOL-OLD

Informações sobre a versão brasileira do instrumento WHOQOL-OLD podem ser obtidas


com:

Dr. Eduardo Chachamovich


echacha@terra.com.br

Prof. Dr. Marcelo Pio de Almeida Fleck


mfleck.voy@terra.com.br

Informações gerais sobre o projeto WHOQOL-OLD podem ser obtidas com:

Professor Mick Power


mjpower@staffmail.ed.ac.uk

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Manual WHOQOL-OLD

Introdução

O principal objetivo do desenvolvimento do módulo OLD foi responder a duas questões


básicas em relação ao uso dos instrumentos WHOQOL em idosos: será que os instrumentos
genéricos ( WHOQOL-100 e WHOQOL-BREF) atuam bem, dentro de uma gama de critérios, em
uma população adulta maior? E, segundo, será que é preciso acrescentar facetas adicionais a tais
instrumentos genéricos para adultos a fim de se avaliar a qualidade de vida adequadamente na
população de adultos idosos?
O presente estudo também visou indagar se é possível ter um único módulo transcultural
para adultos idosos ou se cada cultura exige um módulo específico. Embora tenha sido possível
gerar uma versão comum para adultos jovens do WHOQOL e isto tenha sido apoiado por análises
empíricas (Grupo WHOQOL 1998-a, 1998-b), permanece a possibilidade de que as diversas
atitudes culturais em relação aos adultos idosos talvez exijam a elaboração de diferentes módulos.
Esta possibilidade foi cuidadosamente testada nos diferentes centros. O feedback dos grupos focais
e as análises de dados também possibilitaram que se questionasse o quão bem atuam os itens do
WHOQOL-100 existentes, selecionados para utilização com adultos jovens, quando utilizados com
adultos idosos. Assim, um dos objetivos do presente estudo também foi testar se os itens do
WHOQOL 100 existentes necessitam serem alterados de uma ou outra forma ou complementados
com um módulo adicional.
Em resumo, o objetivo geral do Grupo WHOQOL-OLD foi adaptar o WHOQOL para
utilização com adultos idosos e então testar seu uso numa série de testes de campo transculturais.
Tal adaptação consistiu no desenvolvimento de um módulo complementar que pode ser adicionado
aos instrumentos do WHOQOL existentes. O objetivo final do trabalho foi a construção de um
módulo WHOQOL para adultos idosos (WHOQOL-OLD).

O projeto WHOQOL-OLD

O projeto WHOQOL-OLD pretendeu desenvolver e testar a avaliação da qualidade de vida


para pessoas mais velhas. Ele teve início em 1999, como uma cooperação científica de diversos
centros. O objetivo do projeto foi desenvolver e testar uma medida genérica da qualidade de vida
em adultos idosos para utilização internacional/transcultural. O projeto foi financiado pela European
Commission Fifth Framework, QLRT-2000-00320, e foi realizada sob os auspícios do Grupo de

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Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (Grupo WHOQOL). A elaboração do


questionário foi conduzida conforme o seguinte procedimento de múltiplas etapas: (a)
desenvolvimento inicial de questões (itens) relevantes sobre qualidade de vida e sua tradução:
trabalho de grupo focal dentro dos centros colaboradores e processo da técnica iterativa Delphi
entre os centros colaboradores para a geração de itens; (b) teste-piloto do questionário com
modificação apropriada (refinamento, redução de itens); (c) teste em campo do questionário; (d)
análise final: análise estatística, relatório do projeto e publicação do manual.

Desenvolvimento do módulo WHOQOL-OLD

Visão geral

O Centro de Campo Coordenador do WHOQOL-OLD elaborou um esboço de protocolo


baseado em experiências anteriores do Grupo WHOQOL na realização de pesquisas internacionais
colaborativas para o desenvolvimento do WHOQOL -100 e WHOQOL-BREF (Grupo WHOQOL
1998-a, 1998-b). Após o desenvolvimento do protocolo inicial, o mesmo circulou entre cada Centro
para comentários. Ele foi iterativamente revisado através da técnica Delphi até que houvesse
concordância entre os centros participantes. Em resumo, as etapas para elaboração do WHOQOL-
OLD seguiram a metodologia publicada do WHOQOL, a qual consistia no trabalho de grupos
focais nos centros colaboradores, geração de itens, teste-piloto, refinamento e redução de itens, e
então o teste em campo do instrumento, conforme descrito abaixo. Antes do trabalho do grupo
focal, o processo iterativo Delphi também foi usado para identificar lacunas na abrangência do
WHOQOL-100 que talvez fossem relevantes para os adultos idosos, e quaisquer outras questões
sobre a utilização do WHOQOL com adultos idosos. O módulo WHOQOL proposto passou por
várias etapas de desenvolvimento do instrumento numa abordagem transcultural simultânea (ver
Power, Quinn, Schmidt & o Grupo WHOQOL, 2005). Após a realização de grupos focais e
formação de um conjunto internacional de itens, somente aqueles itens relacionados a pessoas mais
velhas foram selecionados, enquanto que os itens genéricos foram processados separadamente.
Etapas adicionais incluíram um processo de tradução seguindo diretrizes internacionais (Guillemin
et al., 1993) e o teste-piloto do instrumento (Bullinger et al., 2002). A análise do teste de campo do
módulo WHOQOL-OLD inclui avaliações psicométricas tanto de itens em separado quanto da
estrutura da escala. Estas análises conduziram à versão final do módulo WHOQOL-OLD e

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encontram-se relatadas detalhadamente em outros textos (Power, Quinn, Schmidt & Grupo
WHOQOL, 2005).

Tabela 1 – Centros incluídos no desenvolvimento do módulo WHOQOL-OLD


Centro país estudo-piloto (n) teste de campo (n)

Edimburgo Escócia 303 116

Bath Inglaterra 331 145

Leipzig Alemanha 433 354

Barcelona Espanha 302 271

Copenhague Dinamarca 467 384

Paris França 130 164

Praga Rep. Checa 350 325

Budapeste Hungria 304 333

Oslo Noruega 372 324

Victória Canadá 430 202

Melbourne Austrália 364 376

Seattle EUA 235 295

Beer-Sheva Israel 312 250

Tóquio Japão 410 188

Umea Suécia 315 455

Guangzhou China 478 -

Hong Kong China 319 -

Porto Alegre Brasil 339 328

Montevidéu Uruguai 256 248

Izmir Turquia 345 327

Genebra Suíça 161 139

Vilnius Lituânia 445 342


WHOQOL-OLD GROUP global 7401 5566

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Desenvolvimento inicial

O protocolo para realização de grupos focais estabeleceu um arcabouço comum para


interpretar e avaliar os dados relatados por cada centro. Assim que aceito, o protocolo foi utilizado
em cada centro como um guia para se planejar e conduzir grupos focais visando trazer à tona as
preocupações com a qualidade de vida dos adultos idosos e para relatar os dados de cada centro
para o Centro Coordenador de Edimburgo. As discussões dos grupos focais incluíram quatro partes:
(a) discussão geral não estruturada sobre os aspectos da qualidade de vida que eram importantes
para os adultos idosos; (b) comentário sobre as facetas e itens do instrumento WHOQOL-100 e
avaliação dos mesmos; (c) feedback sobre as facetas e itens adicionais que haviam sido sugeridos
pelos Centros durante o processo Delphi descrito acima; e (d) reunião das sugestões dos
participantes para áreas adicionais da qualidade de vida ou itens que os participantes apontaram que
não haviam sido abordados durante a discussão.
Cada centro conduziu quatro grupos focais com adultos idosos (com números
aproximadamente iguais entre 60 e 80 anos e acima de 80, mesmo número de mulheres e homens e
mesmo número de participantes saudáveis e doentes), um grupo com seus cuidadores e outro com
profissionais da saúde que trabalham com adultos idosos (i.e., no mínimo seis grupos focais).
Este processo acabou levando à geração de um conjunto de 40 itens-piloto, os quais foram
agrupados conceitualmente pelos centros participantes em seis facetas. Além disso, o trabalho do
grupo focal sugeriu quatro itens complementares para as facetas do WHOQOL-100 existente: dois
itens para “Atividade Sexual” e um item cada para “Pensar” e “Lar”.

Estudo piloto

População

O teste piloto foi realizado em 22 centros WHOQOL ao redor do mundo (tabela 2).
Solicitou-se que cada centro testasse uma amostra oportunística de no mínimo 300 adultos idosos,
respeitando o seguinte esquema amostral: números aproximadamente iguais de homens e mulheres,
números iguais para a faixa de 60 a 80 anos e acima de 80, e números iguais de enfermos e
saudáveis (as únicas exceções sendo os centros de Genebra e Paris, que compartilharam o
recrutamento de falantes da língua francesa entre si). Os dados apresentados na Tabela 2 oferecem

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descrições sumárias das amostras de cada um dos 22 centros em termos de tamanho da amostra,
idade, gênero e estado de saúde.

Tabela 2 – Descrição geral (tamanhos amostrais, características sócio-demográficas


selecionadas) da amostra do estudo-piloto do WHOQOL-OLD de cada centro participante
(n=7401)
Centro Tamanho da amostra Idade Gênero (mulheres) Estado de saúde (“saudável”)*
N M±DP % %
Edimburgo 303 73,3±8,2 68,5 83,8
(Escócia)
Bath 331 74,3±8,0 59,5 84,5
(Inglaterra)
Leipzig 433 72,3±8,2 43,6 65,6
(Alemanha)
Barcelona 302 74,5±7,5 56,6 63,6
(Espanha)
Copenhague 467 71,3±8,3 52,5 83,6
(Dinamarca)
Paris 130 73,3±8,2 55,9 93,0
(França)
Praga 350 74,1±8,2 50,3 62,0
(Rep. Checa)
Budapeste 304 74,7±8,1 65,1 41,1
(Hungria)
Oslo 372 73,5±6,6 74,6 73,2
(Noruega)
Victória 430 74,4±8,6 73,0 89,3
(Canadá)
Melbourne 364 74,9±7,9 55,1 82,0
(Austrália)
Seattle 235 72,8±7,6 63,4 57,9
(EUA)
Beer-Sheva 312 73,0±8,3 52,4 71,3
(Israel)
Tóquio 410 70,8±8,0 55,7 78,6
(Japão)
Umea 315 73,3±6,6 54,6 74,2
(Suécia)
Guangzhou 478 73,6±8,5 48,5 61,5
(China)
Hong Kong 319 72,5±6,9 63,7 64,4
(China)
Porto Alegre 339 73,4±8,3 56,0 57,5
(Brasil)
Montevidéu 256 71,6±7,4 61,3 72,3
(Uruguai)
Izmir 345 70,3±5,8 52,2 57,4
(Turquia)
Genebra 161 74,7±8,3 75,8 90,6
(Suíça)
Vilnius 445 73,3±9,4 52,4 54,8
(Lituânia)

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Total 7401 73,1±8,0 57,8 70,1

Obs.: *”Saudável” ou “não saudável” conforme definido subjetivamente.

Esta amostra é até o momento a maior amostra de adultos idosos testados com o WHOQOL-
100. A categoria “estado de saúde” na Tabela 2 refere-se à avaliação subjetiva do mesmo,
independente das condições de saúde objetivas; assim, 70,1% da amostra descrevem a si mesmos
como saudáveis. É interessante notar que 92% das pessoas com uma ou mais condições co-
mórbidas ainda avaliam a si mesmas como saudáveis apesar da presença de condições co-mórbidas
“objetivas”. Como se esperava, as estatísticas indicam que há algumas diferenças entre os centros
quanto a estas variáveis descritivas.

Medidas
A finalidade do teste-piloto foi coletar dados sobre os itens do WHOQOL-OLD para
testagem e redução de itens. Os instrumentos incluídos no estudo-piloto foram, portanto, o
WHOQOL-100 (Grupo WHOQOL 1998-a), o qual é uma medida estabelecida da qualidade de vida
com confiabilidade e validade comprovadas; um conjunto de 40 itens para o módulo-piloto
WHOQOL-OLD gerado a partir do trabalho dos grupos focais; um conjunto de questões de
importância que perguntavam sobre a importância de cada faceta do WHOQOL-100 e WHOQOL-
OLD para o respondente (Grupo WHOQOL 1998-a); e um conjunto de questões sócio-
demográficas e relacionadas à saúde sobre condições co-mórbidas.

Métodos

O método básico das análises estatísticas foi combinar as qualidades das abordagens
psicométricas “clássicas” e modernas (probabilísticas) para elaboração da escala. Seguindo as
diretrizes analíticas anteriores do WHOQOL (Grupo WHOQOL 1998-b), a análise examinou as
distribuições da freqüência de respostas dos itens, a análise de valores ausentes (missings),
correlações entre item e escore da faceta e análises de confiabilidade, em particular, a utilização do
Multitrait Analysis Program (Programa de Análise de Características Múltiplas) (MAP; Hays et al.,
1998) para identificar itens carregados de fatores previstos versus fatores não-previstos, e análises
fatoriais confirmatórias e exploratórias. Além disso, a abordagem da Teoria da Resposta ao Item
(TRI) que usa o modelo de medição unidimensional de Rasch (Andrich 1988), conforme
implementado no programa RUMM (Andrich 2001) e no programa WINMIRA (von Davier, 2001),

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também foi utilizada. Usou-se uma abordagem iterativa na qual o conjunto inicial maior de itens foi
reduzido através da combinação de abordagens clássicas e da TRI; assim, o trabalho anterior em
grupos focais e com o Delphi, dos quais os itens do WHOQOL-OLD haviam sido obtidos, também
forneceu uma estrutura de facetas inicial para os itens, proporcionando o ponto de partida para a
subseqüente análise estrutural do modelo.

Teste de campo
O teste de campo permitiu que os centros participantes realizassem uma variedade de
diferentes tipos de estudos que iam de levantamentos epidemiológicos até análises de validade e
avaliação de estudos longitudinais. Cada centro, entretanto, incluiu um conjunto de dados básicos
que poderiam ser analisados com mais profundidade para produzir a versão final do módulo
WHOQOL-OLD.

População
As análises do Teste de Campo foram realizadas numa amostra de 5566 com dados oriundos
de 20 centros nacionais (Guangzhou e Hong Kong não foram incluídas). O tamanho da amostra
recrutada em cada centro variou entre 116 (Edimburgo) e 455 (Umea; veja a Tabela 3).

Tabela 3 – Descrição geral (tamanhos amostrais, características sócio-demográficas


selecionadas) da amostra do Teste de Campo do WHOQOL-OLD de cada centro participante
(n=5566)
Centro Tamanho da amostra Idade Sexo(mulheres) Estado de saúde (“saudável”)*
N M±DP % %
Edimburgo 116 77,59±10,47 67,2 82,1
(Escócia)
Bath 145 69,65±7,10 62,8 91,6
(Inglaterra)
Leipzig 354 72,73±8,65 46,7 63,4
(Alemanha)
Barcelona 271 71,96±7,44 59,4 67,4
(Espanha)
Copenhague 384 72,35±8,29 49,9 81,7
(Dinamarca)
Paris 164 76,65±8,39 47,0 65,8
(França)
Praga 325 7136±7,72 59,7 61,1
(Rep. Checa)
Budapeste 333 73,80±8,68 69,1 42,9
(Hungria)
Oslo 324 75,14±8,01 52,7 88,2
(Noruega)

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Victória 202 72,93±8,25 54,0 84,4


(Canadá)
Melbourne 376 75,63±6,92 58,2 83,7
(Austrália)
Seattle 295 72,00±8,35 58,0 73,9
(EUA)
Beer-Sheva 250 70,32±7,58 66,1 81,3
(Israel)
Tóquio 188 69,39±5,70 53,5 60,7
(Japão)
Umea 455 72,74±8,21 53,4 76,2
(Suécia)
Guangzhou* - - - -
(China)
Hong Kong* - - - -
(China)
Porto Alegre 328 71,78±7,74 67,4 82,3
(Brasil)
Montevidéu 248 73,19±7,08 72,6 78,0
(Uruguai)
Izmir 327 70,97±5,31 52,3 45,3
(Turquia)
Genebra 139 74,34±7,32 55,8 88,5
(Suíça)
Vilnius 342 68,66±6,67 69,6 57,0
(Lituânia)

Total 5566 72,52±8,01 58,5 71,5

Obs.: *”Guangzhou e Hong Kong não foram incluídas.

As percentagens de sexo variaram, com percentagens particularmente altas de mulheres nos


centros de Edimburgo, Montevidéu, Budapeste, Vilnius e Porto Alegre. Além disso, o estado de
saúde também variou, o que se deu, fundamentalmente, em função do tipo de avaliação, isto é,
avaliado pelo item único sobre o estado de saúde ou por enfermidades num checklist de doenças
crônicas. Em termos do item único subjetivo sobre o estado de saúde, Bath, Genebra, Oslo, Victoria
e Melbourne mostraram uma elevada proporção de pessoas que relataram ter boa saúde neste item
(>83%), enquanto que Izmir, Budapeste e Vilnius tiveram proporções mais elevadas de pessoas
enfermas (>40%).

Medidas

Os instrumentos fundamentais incluídos no Teste de Campo foram o WHOQOL-BREF de


26 itens (Grupo WHOQOL 1998), o módulo provisório WHOQOL-OLD de 33 itens, e questões
sócio-demográficas e de estado de saúde. O WHOQOL-BREF foi usado no Teste de Campo porque

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sua concisão possibilitava que os centros incluíssem outros meios de medição de acordo com
interesses locais e a disponibilidade local de questionários.

Tabela 4 – Instrumentos de medição do Teste de Campo do WHOQOL-OLD por centro

Centros módulos WHOQOL EAAQ GDS SF-12


OLD 100 BREF
Edimburgo * - * * * -
(Escócia)
Bath * - * * * -
(Inglaterra)
Leipzig * - * * * *
(Alemanha)
Barcelona * - * * * *
(Espanha)
Copenhague * * * * * *
(Dinamarca)
Paris * - * * * *+
(França)
Praga * - * * * -
(Rep. Checa)
Budapeste * - * * * -
(Hungria)
Oslo - - - - GDS-15 -
(Noruega)
Victória * - * * * *
(Canadá)
Melbourne * - * * *(14 itens apenas)*
(Austrália)
Seattle * - * * GDS-15 -
(EUA)
Beer-Sheva * - * * * *
(Israel)
Tóquio * - * * *
(Japão)
Umea * - * * GDS-15(plus15) *
(Suécia)
Guangzhou - - - - - -
(China)
Hong Kong - - - - - -
(China)
Porto Alegre * F241-4 * * * *
(Brasil)
Montevidéu * - * * GDS-15 -
(Uruguai)
Izmir * - * * * -
(Turquia)
Genebra * - * * - -
(Suíça)
Vilnius * - * * * *
(Lituânia)

Centros (n) 18 1 18 18 14(+4) 11

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Manual WHOQOL-OLD

Obs.: + = somente Genebra.

Resumo dos resultados do desenvolvimento do questionário

Os dois estudos apresentados ilustram o desenvolvimento de um módulo complementar ao


conjunto de medidas WHOQOL para utilização junto a adultos idosos. Os estudos demonstram o
desenvolvimento do módulo conforme a metodologia WHOQOL (Grupo WHOQOL, 1998-a) onde
uma abordagem simultânea de desenvolvimento do instrumento é empregada (Bullinger et al.,
1996). Isto é, o ponto de partida para a metodologia WHOQOL é uma fase qualitativa intensa de
grupos focais transculturais, os quais foram conduzidos em 22 centros ao redor do mundo para o
WHOQOL-OLD. A produção destes grupos focais foi utilizada para identificar temas e questões
comuns ausentes ou precariamente abordados no WHOQOL-100; estes temas e questões foram
usados para criar um conjunto de itens-piloto para testar adultos idosos.
O trabalho dos grupos focais em conjunto com o processo Delphi com os especialistas do
WHOQOL havia sugerido duas abordagens possíveis para adaptar o WHOQOL-100 para utilização
junto a adultos idosos. Alguns temas pareciam formar melhor facetas adicionais, tais como as
questões a respeito de Morte e Morrer, enquanto outros aspectos ou itens pareciam ser
complementares às facetas existentes dentro do WHOQOL-100, tais como a faceta Atividade
Sexual.
Entretanto, as análises quantitativas sugeriram que seria melhor incluir os itens adicionais
como parte do módulo complementar ao invés de usá-los para suplementar ou emendar a pontuação
de uma faceta existente; a demonstração mais clara desta estratégia se deu com a faceta Atividade
Sexual, na qual os itens complementares eram ainda problemáticos e pouco acrescentavam à faceta
existente. Ao invés disso, um conjunto adicional de itens que enfocava a Intimidade mais do que a
Atividade Sexual foi redigido e testado no estágio do Teste de Campo, sendo agora incluído na
versão final do módulo como uma faceta separada. Em termos de desempenho psicométrico, os
itens selecionados para o módulo WHOQOL-OLD demonstram boa performance tanto em termos
psicométricos clássicos quanto modernos. A abordagem aqui utilizada mostra que tanto os métodos
clássicos quanto modernos podem ser combinados de maneira complementar no desenvolvimento
da escala. Embora os métodos psicométricos modernos aqui usados, como o modelo de Rasch,
tenham sido primariamente desenvolvidos para utilização com escalas unidimensionais de
habilidades, sua utilização cuidadosa com escalas de atitude fornece uma metodologia poderosa

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Manual WHOQOL-OLD

para o desenvolvimento de medidas comparáveis válidas entre populações fundamentais,


especialmente de diferentes culturas.

A versão final do módulo WHOQOL-OLD


A versão final do módulo contém seis facetas de 4 itens cada; as comparações entre o
WHOQOL-100 e o WHOQOL-BREF utilizadas no estudo-piloto e no teste de campo,
respectivamente, sugerem que o módulo para Adultos Idosos pode ser empregado junto com o
WHOQOL-100 ou com o WHOQOL-BREF, qualquer que seja o mais apropriado para um estudo.
A pontuação do módulo pode então consistir num conjunto de perfil de seis escores de facetas, ou,
conforme sustentado pela existência de um fator de ordem mais elevada nas análises fatoriais
confirmatórias (AFC; veja abaixo), pode haver um único escore total baseado na soma de todos os
24 itens do módulo.

Estrutura da escala
O módulo WHOQOL-OLD consiste em 24 itens da escala de Likert atribuídos a seis facetas:
“Funcionamento do Sensório” (FS), “Autonomia” (AUT), “Atividades Passadas, Presentes e
Futuras” (PPF), “Participação Social” (PSO), “Morte e Morrer” (MEM) e “Intimidade”
(INT). Cada uma das facetas possui 4 itens; portanto, para todas as facetas o escore dos valores
possíveis pode oscilar de 4 a 20, desde que todos os itens de uma faceta tenham sido preenchidos
(veja a Tabela 5). Os escores destas seis facetas ou os valores dos 24 itens do módulo WHOQOL-
OLD podem ser combinados para produzir um escore geral (“global”) para a qualidade de vida em
adultos idosos, denotado como o “escore total” do módulo WHOQOL-OLD. Conforme
empiricamente sustentado por análises do modelo de medição através de modelagem de equações
estruturais (veja abaixo), a qualidade de vida é concebida como um fator de ordem mais elevada,
subjacente à estrutura do módulo WHOQOL-OLD.

Tabela 5 – Itens incluídos nas facetas do módulo WHOQOL-OLD

Faceta sigla 3itens itens das facetas amplitude possível do escore bruto
(min, max)
Habilidades
Sensoriais FS 4 1+2+10+20 16 (4, 20)
Automia AUT 4 3+4+5+11 16 (4, 20)
Atividades Passadas
Presentes e Futuras PPF 4 12+13+15+19 16 (4, 20)

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Manual WHOQOL-OLD

Participação Social PSO 4 14+16+17+18 16 (4, 20)


Morte e Morrer MEM 4 6+7+8+9 16 (4, 20)
Intimidade INT 4 21+22+23+24 16 (4, 20)

A Tabela 6 descreve as áreas de conteúdo principais de cada faceta do módulo WHOQOL-


OLD. A faceta “Funcionamento do Sensório” avalia o funcionamento sensorial e o impacto da
perda das habilidades sensoriais na qualidade vida. A faceta “Autonomia” refere-se à independência
na velhice e, portanto, descreve até que ponto se é capaz de viver de forma autônoma e tomar suas
próprias decisões. A faceta “Atividades Passadas, Presentes e Futuras” descreve a satisfação sobre
conquistas na vida e coisas a que se anseia. A faceta “Participação Social” delineia a participação
em atividades do quotidiano, especialmente na comunidade. A faceta “Morte e Morrer” relaciona-se
a preocupações, inquietações e temores sobre a morte e morrer, ao passo que a faceta “Intimidade”
avalia a capacidade de se ter relações pessoais e íntimas.

Tabela 6 – Conceitos e conteúdos das facetas inclusas no módulo WHOQOL-OLD


Faceta sigla conceito/conteúdo
Habilidades sensoriais FS funcionamento sensorial, impacto da perda de habilidades sensoriais na qualidade de vida
Autonomia AUT independência na velhice, capacidade ou liberdade de viver de forma autônoma e tomar decisões
Atividades Passadas
Presentes e Futuras PPF satisfação sobre conquistas na vida e coisas a que se anseia
Participação Social PSO participação nas atividades quotidianas, especialmente na comunidade
Morte e Morrer MEM preocupações, inquietações e temores sobre a morte e sobre morrer
Intimidade INT capacidade de ter relacionamentos pessoais e íntimos

Pontuação

Para pontuar o questionário corretamente, a seguinte lista de pontuação tem de ser administrada
(veja a Tabela 7).
(a) Basicamente, escores altos representam uma alta qualidade de vida, escores baixos
representam uma baixa qualidade de vida;
(b) Categorização dos itens nas escalas apropriadas. Para itens expressos positivamente, pode-
se aplicar a classificação acima, na qual valores mais elevados representam uma melhor
qualidade de vida. Para itens expressos negativamente, o escore tem de ser recodificado
(veja abaixo);
(c) Recodificação dos itens expressos negativamente, isto é, cada item identificado com um “*”
na lista de pontuação tem de ser recodificado de modo que os valores numéricos atribuídos
sejam invertidos: 1 = 5, 2 = 4, 3 = 3, 4 = 2, 5 =1. Ao fazer a recodificação, os escores altos

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Manual WHOQOL-OLD

em itens expressos positivamente refletirão uma qualidade de vida mais elevada. Os valores
unidirecionais podem ser subsequentemente adicionados para produzir os escores somados
de acordo com a lista de pontuação do módulo WHOQOL-OLD (Tabela 7);
(d) A utilização da lista de pontuação (veja abaixo) também é necessária para se identificar
quais itens pertencem a uma faceta. Os itens a serem recodificados (veja etapa c) são
marcados com um asterisco;
(e) A soma dos itens que pertencem a uma faceta produz o escore bruto da faceta (EBF). Sua
amplitude situa-se entre o mais baixo valor possível (número de itens (n) x 1) e o mais alto
valor possível (número de itens (n) x 5) da respectiva faceta. Para o módulo WHOQOL-
OLD, cada uma das seis facetas inclui 4 itens, assim os valores dos escores brutos mais
baixos o possível e mais altos o possível são iguais em todas as facetas (amplitude de 4 a
20);
(f) A comparação dos escores entre as facetas é possibilitada ao se comparar diretamente os
escores brutos das facetas. Visto que todas as facetas incluem 4 itens com o mesmo formato
de pontuação e classificação, não é necessária a transformação dos escores brutos (desde que
todos os itens por faceta tenham sido respondidos);
(g) Caso o escore bruto da faceta seja dividido pelo número de itens na faceta, o escore (médio)
padronizado da faceta (EPF) pode ter qualquer valor decimal entre 1 e 5. O valor 1
representa uma avaliação da qualidade de vida a mais baixa possível e o valor 5 uma
avaliação da qualidade de vida a mais alta possível para o indivíduo;
(h) A transformação de um escore bruto para um escore transformado da escala (ETE) entre 0 e
100 possibilita expressar o escore da escala em percentagem entre o valor mais baixo
possível (0) e o mais alto possível (100). Para se obter o escore transformado da faceta
(ETF) (0-100), pode-se aplicar a seguinte regra de transformação: ETF = 6,25 x (EBF – 4).
(i) A produção do escore total do WHOQOL-OLD envolve a adição dos escores das facetas de
uma pessoa usando todos os itens (ao invés dos itens da faceta somente) do questionário
(mais uma vez prestando atenção ao procedimento de recodificação – veja os passos “b” e
“c”). Os itens podem ser adicionados para formar um escore bruto total (conforme o passo
“e”, mas usando todos os itens), um escore (médio) padronizado total (conforme o passo
“g”, mas usando todos os itens), ou um escore transformado total (0-100) (conforme o passo
“h”, mas usando todos os itens).

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Manual WHOQOL-OLD

(j) A acumulação dos valores de mais de uma pessoa – p.ex., uma faixa etária especial – pode
ser realizada simplesmente se somando os escores das facetas e/ou os escores totais de cada
indivíduo naquela amostra (a nível de escore bruto, médio/padronizado ou transformado) e
dividindo o resultado respectivo através do número de participantes para produzir o escore
médio do grupo correspondente.

O método de pontuação manual acima pode ser facilitado ao se utilizar uma máscara de
pontuação que pode ser facilmente produzida a partir da lista de pontuação (veja o passo “d”).
Além disso, o arquivo de sintaxe do SPSS (disponível em separado) pode ser utilizado para a
computação automática dos escores totais e das facetas. Para trabalhar com estes, os dados
individuais devem ser inseridos no computador e identificados por vários nomes e rótulos, os quais
são também sugeridos para o programa incluso. Ao se analisar o módulo WHOQOL-OLD, os
escores das facetas e os escores totais devem ser calculados de acordo com a seguinte lista
(incluindo os números de itens para o módulo WHOQOL-OLD; veja a tabela 7).

Tabela 7 Lista de escores para o Módulo WHOQOL-OLD

Funcionamento do Sensório (FS) old_01* old_02* old_10* old_20


(4 itens)
Autonomia (AUT) old_03 old_04 old_05 old_11
(4 itens)
Atividades Passadas, presentes e futures (PPF) old_12 old_13 old_15 old_19
(4 items)
Participação Social (PSO) old_14 old_16 old_17 old_18
(4 itens)
Morte e Morrer (MEM) old_06* old_07* old_08* old_09*
(4 itens)
Intimidade (INT) old_21 old_22 old_23 old_24
(4 itens)
Escore Total(OLD) old_01* old_02* old_03 old_04
(24 itens) old_05 old_06* old_07* old_08*
old_09* old_10* old_11 old_12
old_13 old_14 old_15 old_16
old_17 old_18 old_19 old_20
old_21 old_22 old_23 old_24

Nota: * Itens com escore reverso.

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Manual WHOQOL-OLD

Interpretação

Os valores obtidos nos escores das facetas individuais do módulo WHOQOL-OLD e no


escore total do mesmo representam uma avaliação empírica da qualidade de vida dos adultos
idosos a partir do ponto de vista do respondente. Até que dados de amostras-padrão nacionais
representativas estejam disponíveis para o módulo WHOQOL-OLD, os resultados do Teste de
Campo do WHOQOL-OLD (n = 5566) deverão ser utilizados como dados de referência
preliminares para pessoas mais velhas (60 anos ou mais). Para os valores de referência dos escores
das facetas e escores totais do WHOQOL-OLD, todos os escores foram linearmente transformados
numa amplitude de 0 a 100.

Como utilizar o questionário


Ao ser completado, a abrangência do preenchimento do questionário deve ser verificada e a
identificação do formulário deve ser registrada. O uso dos dados para fins de pesquisa não é
recomendado quando mais de 20% dos itens estiverem faltando (veja Grupo WHOQOL, 1998-
a,1998-b). Os dados podem ser inseridos no computador para facilitar a pontuação (em projetos de
pesquisa) ou se pode realizar uma pontuação manual de acordo com o procedimento de pontuação
descrito acima. Os questionários estão disponíveis nas diferentes idiomas do projeto. O instrumento
WHOQOL-OLD em Português pode ser encontrado em arquivo separado.

Aplicação – usos recomendados


O módulo WHOQOL-OLD pode ser usado numa ampla variedade de estudos incluindo
investigações transculturais, epidemiologia populacional, monitoramento de saúde,
desenvolvimento de serviços e estudos de intervenção clínica em que questões sobre a qualidade de
vida sejam cruciais. O módulo WHOQOL-OLD permitirá a avaliação do impacto da prestação do
serviço e de diferentes estruturas de atendimento social e de saúde sobre a qualidade de vida,
especialmente na identificação das possíveis conseqüências das políticas sobre qualidade de vida
para adultos idosos e uma compreensão mais clara das áreas de investimento para se obter melhores
ganhos na qualidade de vida. A estimativa do impacto de intervenções físicas e psicológicas sobre
uma gama de problemas físicos e psiquiátricos relacionados à velhice poderá ser assessada. Estudos
transversais entre diferentes serviços ou tratamentos e estudos longitudinais de intervenções podem
ser avaliados com o WHOQOL-OLD. Além disso, a abordagem transcultural ímpar do
desenvolvimento do instrumento significa que se podem fazer comparações entre diferentes culturas

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Manual WHOQOL-OLD

(Power et al., 1999). Os exigentes padrões de desenvolvimento de instrumento utilizados para o


WHOQOL-OLD significam que tais comparações correm menos risco de viés cultural; a
metodologia WHOQOL (Grupo WHOQOL 1998-b) oferece uma abordagem adequadamente de
desenvolvimento de instrumento que proporciona uma validade transcultural para a avaliação da
qualidade de idosos.

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