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Apesar do grande número de espécies e cultivares de forrageiras com adaptação a diferentes condições
ambientais, poucas têm expressão do ponto de vista agronómico. Para uma melhor escolha é primordial
conhecer as características dos gramínos e legumenosas, que fazem parte dans plantas, mais consomidas
pelos ruminantes.
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Pastagens e Forragens: Produção, Conservação e Beneficiação.
GRAMÍNEAS
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Pastagens e Forragens: Produção, Conservação e Beneficiação.
1. BRACHIARIA DECUMBENS
Nome científico: Brachiaria decumbens
Nomes comuns: capim braquiária ou braquiária, braquiária de morro,
braquiarinha, Decumbens.
Prdução: 10T/ha/ano de MS ( ate 20 t/ha em 6 cortes em clima subequatorial)
Origem: África. Exigências: Não muito exigente em fertilidade de solo. Para
bom desenvolvimento necessita de precipitação anual de mais de 800 mm.
Utilização: Pode ser empregado para pastejo e fenação, é bem palatável em
comparação com as demais, sendo que os eqüinos rejeitam esta gramínea.
Porte e hábito de crescimento: Pode atingir de 50 a 70 cm, é perene, herbácea,
pode emitir raízes adventícias (estolonífera), é bastante agressiva. Muito
empregada com a finalidade de impedir a erosão. Não tolera solos argilosos,
nem secas prolongadas.
2. BRACHIARIA HUMIDICOLA
Nome científico: Brachiaria humidicola
Nomes comuns: humidícola, quicuio do Amazonas.
Origem: Africana
Produção: Aproximadamente 18 t de MS/ha/ano
Exigências: Pouco exigente em fertilidade do solo. Boa resistência à geada.
Porte e hábito de crescimento: Planta ereta, a vegetação atinge até 1,0 m,
rizomatosa, perene. Também é fortemente estolonífera. Panícola com 2 a 5
racemos. Multiplicação: Através de sementes e por mudas. As sementes
apresentam dormência até de 1 ano.
3. BRACHIARIA PLANTAGINEA
Nome científico: Brachiaria plantaginea
Nomes comuns: capim marmelada, milhã branca, capim papuã.
Origem: Brasil
Aspectos vegetativos: Gramínea anual, herbácea, sub-ereta, (dá bom feno); Muito
suculenta. Clima e solos: Desenvolve-se em climas tropical e temperado; Prefere
solos férteis com boa umidade, mas cresce em solos de baixa fertilidade.
Propagação e Plantio: Propaga-se por mudas e sementes; Utilização: Pode ser
utilizada para pastejo direto e para produção de feno, que é de excelente
qualidade.
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Pastagens e Forragens: Produção, Conservação e Beneficiação.
4. BRACHIARIA RUZIZIENSIS
Nome científico: Brachiaria ruziziensis
Nomes comuns: Ruziziensis, capim congo.
Prdução: 10T/ha/ano de MS ( ate 20 t/ha em 6 cortes em clima subequatorial).
Origem: Congo. Exigências: Pouco exigente em fertilidade do solo. Porte e
hábito de crescimento: Ésta brachiaria é muito semelhante a decumbens, a
vegetação atinge 1,0 a 1,5 m, é perene, estolonífera. Panícula com 3 a 6 racemos
e forte pigmentação avermelhada. As plantas são verde-amareladas. Baixa
resistência a geadas e secas. Suporta bem o pastejo. Tem maior rendimento por
área que a decumbens a multiplicação Pode ser feita por mudas e por sementes.
Por sementes deve observar o período de dormência, que ocorre após colheita
que é de até 12 meses (em condições ambientais). Floresce uma vez por ano.
5. CAPIM ANGOLA
Nome científico: Brachiaria mutica, Anteriormente era classificado como:
Panicum purpurascens ou Panicum barbinoide.
Nomes comuns: Capim angola, capim de planta, capim fino, capim de corte,
Capim de boi, “Para grass”, Bengo, Capim de muda.
Origem: África Central
Produção 10-15 t/ha / ano de. Exigências: Adapta-se a regiões tropicais e
subtropicais úmida. Baixa resistência a geadas e secas prolongadas, porém
resiste a inundações e solos encharcados. Deve ser utilizado em pastejo
controlado. Hábito de pastejo: Planta estolonífera, com estolões compridos,
perene, panícola com 10 a 20 rácemos. Multiplicação: Por mudas, visto que a
produção de sementes é baixa, produz poucas cariopses (frutos que apresentam
o pericarpo preso à semente, confundindo-se com ela).
6. RADICANS
Nome científico: Brachiaria radicans ( sinonímia: B. arrecta)
Nome comum: “Tanner grass”, Brachiaria de brejo. Origem: África Exigências:
Pouca quanto à fertilidade do solo. Adaptação excelente em solos úmidos, ou seja,
mal drenado. Rendimento: 9 ton/ha/ano de matéria seca. Porte e hábito de
crescimento: Rizomatosa, estolonífera, hastes finas e flexíveis. Folhas lisas e
verdes brilhantes. Panículas com 6 a 12 racimos. Multiplicação: Via vegetativa, ou
seja, através de mudas.
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Pastagens e Forragens: Produção, Conservação e Beneficiação.
7. BRACHIARIA BRIZANTHA
Nome científico. Brachiaria brizantha (Hochst) Stapf
Nomes comuns: Brizanta, Brizantinha.
Origem: África
Produção: 18 a 20 toneladas de MS/ha/ano. Exigências: Não muito exigente em
fertilidade, desenvolve-se bem em solos secos ou úmidos. Porte e hábito de
crescimento: É mais ereta que a decumbens e a vegetação pode atingir 1,0 a 1,2 m,
é menos vigorosa para gramar que as anteriores, pois não é estolonífera, sendo
rizomatosa e perene. Panícula com 2 a 12 racemos. Pode ser multiplicada por
mudas ou por sementes que têm baixo poder germinativo.
8. URUCLOA MOSAMBICENSIS
Nome científico: Urucloa mosambicensis
Nomes comuns: Urucloa, capim corrente. Origem: Leste e Sul da África Aspectos
vegetativos: Perene Apresenta hábito de crescimento variável, podendo
apresentar estolões ou rizomas, Seu caule pode chegar até 100 cm de
comprimento, Folhas com aproximadamente 15 cm de comprimento e 1,5 cm de
largur. Apresentam pelos em ambas as faces da folha. Boa palatabilidade (é bem
aceito pelos animais). Suporta pastejo perto do nível do solo, Caules tenros e folhas
abundantes. A inflorescência pode alcançar 0,15m de comprimento, apresentando
4 a 12 espiguetas. Climas e solos: Se adapta a todos os tipos de solos, mas
apresenta melhor desenvolvimento em solos mais pesados. Plantio: Sementes e
Mudas.
9. Capim DE RHODES
Nome científico: Chloris gayana Kunth
Nomes comuns: capim de Rhodes. Produção: 4-8 T/ha/ ano de MS em uma corte.
Origem: África. Aspectos vegetativos: Perene Cespitosa e estolonífera. Atinge até
1,5 m. Clima e solos: Ocorre em todos os tipos de solos, exceto nos muito argilosos
e ácidos, Adapta-se melhor em solos de fertilidade mediana com boa percentagem
de matéria orgânica. Responde bem à adubação. Exige precipitação entre 650 -
1150 mm anuais. Tolera elevadas temperaturas. Propagação e Plantio: Sementes
(8-10 Kg/ha) em linhas espaçadas de 0,50 m.
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Pastagens e Forragens: Produção, Conservação e Beneficiação.
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Pastagens e Forragens: Produção, Conservação e Beneficiação.
14. SETÁRIAS
Nome científico: Setaria sphacelata (sinonímia Setaria anceps)
Nomes comuns: Setária
Origem: África
Produção: em um só corte, 10 t/ ha/ ano de materia seca.
A literatura reporta as denominações de Setaria phacelata e Setaria anceps
como gramíneas perenes, Apresentam boa resistência ao frio e geado. Estas
plantas têm boa versatilidade quanto ao tipo de solo, adaptando-se aos
solos arenosos e argilosos. Suportam bem as secas e toleram solos mal
drenados e até sujeitos a inundações.
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Pastagens e Forragens: Produção, Conservação e Beneficiação.
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Pastagens e Forragens: Produção, Conservação e Beneficiação.
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Pastagens e Forragens: Produção, Conservação e Beneficiação.
25. COAST-CROSS
Nome científico: Cynodon dactylon x Cynodon nlenfuensis
Origem: Plantas obtidas por cruzamentos entre plantas do gênero cynodon, nos
Estados Unidos da America do Norte.
Produção: 5-10 t/ha/ ano de MS. Nome comum: Coast cross.
Exigências: Alta fertilidade do solo. Utilização: Pastejo e fenação.
Porte e hábito de crescimento: São plantas perenes de crescimento estolonífero
formando relevo de até 50 cm.
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Pastagens e Forragens: Produção, Conservação e Beneficiação.
II. LEGUMINOSAS
1. GUANDU
Nome científico: Cajanus cajan
Nomes comuns: Guando, guandu, feijão guandu.
Origem: África equatorial
Variedades: Grande número
2. SOJA PERENE
Nome científico: Neonotonia wightii (sinonímia Glycine wightii)
Nomes comuns: Soja perene
Produção: aproximadamente 10t de matéria seca/ha/an, a Produção
pode ser maior dependendo da adubação.
Origem: Asiática. Exigências: Ésta leguminosa é muito exigente em
fertilidade do solo, destacando-se a necessidade de fósforo.
Desenvolve-se melhor em solo com pH em torno de 6 e em local com
precipitação acima de 700 mm anuais. Utilização: Pode ser empregada
para pastejo, fenação, como forragem verde. A soja perene é pouco
aceitável e tem boa digestibilidade. Porte e hábito de crescimento:
Ésta leguminosa é de hábito rasteiro, formando uma vegetação de 30
a 40 cm; é trepadeira, com hastes finas e em alguns casos pode
enraizar-se pelas hastes (estoloníferas).
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Pastagens e Forragens: Produção, Conservação e Beneficiação.
3. CENTROSEMA
Nome científico: Centrosema pubescens
Nomes comuns: Jetirana, centrosema, jitirana.
Origem: Norte do Brasil.
Produção: Aproximadamente 40 t MV/ha/ano, Aproximadamente 100 Kg de
sementes/ha/ano. Aspectos vegetativos: Perene Rasteira Volúvel e trepadeira
Herbácea - hastes finas, verdes e flexíveis Trifoliolada. Vegeta bem em solos
Férteis, permeáveis, não tolera solos ácidos (necessário fazer calagem).
Propagação e Plantio: Sementes.
4. SIRATRO
Nome científico: Macroptilium atropurpureum
Nomes comuns: Siratro
Origem: América do Sul e Central (Planta obtida do cruzamento de dois ecotipos
de Phaseolus. Exigência: Ésta leguminosa não é muito exigente em fertilidade de
solo; tolera bem os moderadamente ácidos. Desenvolve-se bem em regiões com
precipitação média anual acima de 700 mm. Deve ser utilizado em regiões mais
secas, evitando assim maiores problemas com doenças. Utilização: Pode ser
utilizado para fenação e pastejo, apresentando boa palatabilidade. Rendimento:
pode proporcionar em 3 cortes rendimento de 40 ton de massa verde por ha.
5. LEUCENA
Nome científico: Leucaena leucocephala
Nomes comuns: Leucena, Caola.
Origem: América (nativa do México)
Produção: Rendimento: 10 a 20 t MS/ha/ano.
O melhor desempenho da leucena ocorre em regiões com precipitação entre 600 e
3000 mm. Resiste a períodos de estiagem superiores a oito meses e déficit hídrico
anual de até 870 mm.
6. DESMODUIM UNCINATUM
Nome científico: Desmodium uncinatum
Nomes “comuns: Desmódio, desmódio prateado, Silver leaf”.
Origem: Brasil e Índias Ocidentais. Exigências: Vegeta numa grande variedade
de solos, inclusive naqueles moderadamente ácidos com pH entre 5,0 e 5,5,
preferindo aqueles de fertilidade média a boa. Desenvolve-se melhor em
regiões de temperaturas (tropicais e subtropicais) e pluviosidade anual superior
a 900 mm. Utilização: Pode ser empregada para pastejo e fenação. Porte e
hábito de crescimento: Perene, herbáceo, estolonífero, fortemente coberto de
pêlos ganchosos nas hastes. Rendimento: 5 a 6 ton/ha/ano de M.S.
Multiplicação: Por sementes.
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Pastagens e Forragens: Produção, Conservação e Beneficiação.
7. DESDMODIUM INTORTUM
Nome científico: Desmodium intortum (Mill.) Urb.
Nomes comuns: Desmódio, Green leaf, pega pega.
Origem: Brasil Central
Aspectos vegetativos: Perene e rasteira. Produção: Produz de 90-120 Kg de
sementes/ha. Exigências: Quanto a fertilidade do solo, esta leguminosa é
menos exigente que a soja perene, tolerando também solos mais ácidos
que esta. Desenvolve-se bem em precipitação superior a 900 mm ao ano.
Utilização: Pode ser empregada para pastejo e fenação. Porte e hábito de
crescimento: As plantas são perenes, estoloníferas em alguns casos (solos
friáveis). Dados de rendimento indicam 15 a 20 ton/ha/ano de massa
verde em 2 a 3 corte. Multiplicação: Por sementes escarificadas e
inoculadas, empregando inoculante específico.
8. ESTILOSANTES
Nome científico: Stylosanthes guyanensis (Gracilis) Stylosanthes gracilis
H.B.K. ou Stylosanthes guyanensis (Aubl.) Swartz
Nomes comuns: estilosantes, alfafa brasileira, Stylo, meladinho,
vassourinha, manjericão, manjericão do campo, etc.
Origem: Brasil
Produção: 5-15t/ha/ ano de MS. Exigências: Ésta leguminosa não é muito
exigente em fertilidade do solo, desenvolvendo-se bem em regiões com
precipitação média anual acima de 800 mm. Utilização: Pode ser
empregada para fenação e pastejo, apresentando boa aceitabilidade.
Porte e hábito de crescimento: Pode atingir 0,60 a 1,20 m e, quando sob
efeito de pastejo, apresenta-se prostrado. É planta ereta, semi-arbustiva,
muito ramificada, perene. Multiplicação: Através de sementes
escarificadas.
9. ALFAFINHA DO NORDESTE
Nome científico: Stylosanthes humilis
Nomes comuns: alfafinha do nordeste, erva de ovelha.
Origem: Brasil
Nome comum: Alfafinha do Nordeste, Alfafa do Nordeste, Erva de coelho
e Erva de ovelha, “Townsville stylo”. Exigências: Não muito exigente em
fertilidade do solo; desenvolve-se bem em regiões com precipitação
superior a 500 mm anuais. Utilização: Têm boa aceitabilidade, pode ser
empregada para pastejo e fenação. Porte e hábito de crescimento: É uma
leguminosa anual (semiperene). Rendimento: Pode produzir de 5 a 6
ton/ha/ano de M.S. A produção de sementes varia de 150 a 450 kg/h.
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Pastagens e Forragens: Produção, Conservação e Beneficiação.
11. CALOPOGÔNIO
Nome científico: Calopogonium mucunoides
Nomes comuns: Calopogônio, feijão soja, sojinha.
Produção: A produção de MS pode chegar a 5 ton/ha.
O clima ideal para cultivo do Calopogônio situa-se em torno de 30 graus,
boa tolerância à inundação, adapta-se a solos leves e pesados. Não
persiste em regiões de escassa precipitação pluviométrica e a sombra. Sua
adaptação é melhor em regiões tropicais com umidade e temperaturas
elevadas, ou seja, regiões com precipitação acima de 1.220 mm anuais.
Utilização: Pastejo, em consorciação com gramíneas ou mesmo cultura
pura. Na fase vegetativa é de baixa aceitação pelos animais, porém quando
mais velho é mais consumido, pois se encontra seca. Também é utilizado
na forma de feno. Porte e hábito de crescimento: Perene (semi-perene
para alguns), de ciclo curto.
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Pastagens e Forragens: Produção, Conservação e Beneficiação.
13. LAB-LAB
Nome científico: Dolichos lab-lab (sinonímia Lab-lab purpureum)
Nomes comuns: Cumandiatá, cabo curso, mangalô, feijão de frade, Feijão de
orelha.
Origem: África
Produção: Pode produzir até 8 t MS/ha/ano com teores de proteína bruta de
12 a 18%. Aspectos vegetativos: Herbácea Rasteira; Anual nos trópicos e nas
altitudes maiores é bianual. Trifoliolada Flores brancas Vegeta em ampla faixa
de solos em clima tropical e sub-tropical com precipitação acima de 500 mm
anuais.Deve-se evitar locais sujeitos a encharcamento. Propagação e Plantio:
Sementes - 20-30 Kg/ha Espaçamento entre linhas de 1,0 m e 0,50 entre covas
Rendimento: 20 - 30 t MV/ha/ano em 2 cortes. Utilização: Pastejo (plantar
junto com milho) Silagem Feno Adubo verde.
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Pastagens e Forragens: Produção, Conservação e Beneficiação.
22. CALOPOGÔNIO
Nome científico: Calopogonium Mucunoides DESV.
Nomes comuns: CALOPOGÔNIO
Origem: india
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Pastagens e Forragens: Produção, Conservação e Beneficiação.
21. ALFAFA
Nome científico: Medicago sativa
Nomes comuns: Alfafa, lucerne.
Origem: Oriente médio (Irã)
Produção: aproximadamente 15 t feno/ha/ano
Foi a primeira planta que se cultivou e há registro de seu cultivo na Pérsia
desde do ano 700 A.C. Na Grécia a sua introdução se deu no ano 500 A.C.
Levada para a Península Ibérica, pelos Mouros, foi então cultivada na
Espanha e também na Itália e da Espanha veio a América. O nome “alfalfa” é
de origem Árabe e significa “o melhor alimento”. Exigências: É planta de
origem temperada, porém apresenta uma enorme gama de variações
genéticas com variedades e cultivares adaptadas aos climas temperados,
subtropical e tropical. É extremamente exigente em fertilidade de solo, sendo
a leguminosa mais adaptada a solos neutros ou alcalinos (pH 6,5 a 7,5);
entretanto, ela pode crescer em solos moderadamente ácidos. Requer solos
férteis, textura média, bem estruturada, profunda e permeável, com boa
percentagem de matéria orgânica. Cultivada desde 200 a 3.000 m acima do
nível do mar; porém, sua melhor adaptação fica entre os 700 a 2.800 m de
altitude. Têm alta exigência por P, S e K quando cortada freqüentemente
para produção de feno. Utilização: Forragem verde e conservada, feno (forma
de uso consagrada através dos tempos, sendo este cotado na bolsa de
valores), silagem, pastejo direto, concentrado, alimento humano (na fase de
plântula - “broto”), adubo verde e cobertura do solo. Porte e hábito de
crescimento: Perene, herbácea, ereta, sistema radicular profundo (2,5 a 6,0
m). Altura de 0,5 a 1,0 m, folhas lilases, azuis ou violáceas, raramente
brancas. Multiplicação: Por sementes que devem ser escarificadas,
inoculadas com Rizhobium.
Obs.: MS=materia seca (Massa de forragem): é a massa ou peso seco de forragem por unidade de área
acima do nível do solo. Exemplo: KgMS/ha (quilo de matéria seca por hectare) (Moreira, 2002).
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Pastagens e Forragens: Produção, Conservação e Beneficiação.
Bibliografia
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Editora Científica.
Freixial, R. M., & Barros, J. F. (2012). PASTAGENS; Texto de apoio para as Unidades Curriculares de Sistemas e
Tecnologias Agropecuários, Noções Básicas de Agricultura e Tecnologia do Solo e das Culturas. ÉVORA.
Schleder, E. J., Aguiar, v. B., & R. M. (2020). MATERIAL DIDÁTICO: INTRODUÇÃO A TAXONOMIA E SISTEMÁTICA
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Gonçalves, L. C., Borges, I., & Pires, D. n. (2018). TÓPICOS DE FORRAGICULTURA TROPICAL. Montes Claros.
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MINAGRI. (2004). RELATÓRIO NACIONAL SOBRE A SITUAÇÃO DOS RECURSOS ZOOGENÉTICOS PARA A
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