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SUMÁRIO
______________________________________________________
INTRODUÇÃO...........................................................................Pg 02
DIALOGANDO COM O ESPIRITISMO......................................Pg 04
PSICANÁLISE A LUZ DO ESPIRITISMO..................................Pg 20
O SER HOLÍSTICO....................................................................Pg 23
DIALÉTICA CULTURAL ESPIRALADA.....................................Pg 27
DOENÇAS EXPURGOS........................................................... Pg 43
A QUESTÃO DA MORTE NO OCIDENTE NA VISÃO FILOSÓFICA,
HISTÓRICA E ESPÍRITA...........................................................Pg 48
COISIFICAÇÃO DO SER HUMANO..........................................Pg 77
A EVOLUÇÃO E A VISÃO ESPÍRITA........................................Pg 80
POLITEÍSMO MODERNO..........................................................Pg 96
ESPIRITISMO EM FASES: PENSAR ± SENTIR ± AGIR........Pg 104
CIBERJIHAD............................................................................Pg 115
ENTROPIA SOCIAL: FINAL DOS TEMPOS OU PRELÚDIO DE UM
NOVO ALVORECER?..............................................................Pg 125
ENTENDENDO A MICROCEFALIA.........................................Pg 212
GENES DA INTELIGÊNCIA.....................................................Pg 215
O ESPIRITISMO NO BRASIL OITOCENTISTA: ANTECEDENTES,
INTRODUÇÃO, PROPAGAÇÃO, CONFLITOS E MÍDIA.........Pg 218
TOMORROWLAND..................................................................Pg 248
O MITO DE ADÃO E A DESOBEDIÊNCIA HUMANA.............Pg 251
OS GENES DE JÚPITER.........................................................Pg 254
FUGACIDADE DO HOMEM.....................................................Pg 258
ϭ
INTRODUÇÃO
______________________________________________________
1
- Método de pensamento crítico dominante no ensino nascida nas escolas
monásticas cristãs, pautada na tentativa de conciliação da fé cristã com o pensamento
racional, baseado na filosofia grega aristotélica, colocando forte ênfase na dialética.
2
- Le Goff, Jacques. As Raízes Medievais da Europa. Rio de Janeiro, Petrópolis:
Editora Vozes, 2007, p. 187.
Ϯ
ϯ
1 ± Antecedentes
O primeiro expoente dentro deste ressurgimento do
movimento espiritualista foi Emmanuel Swedenborg (1688 ± 1772).
Místico sueco, homem de notável conhecimento 3teve seu despertar
psíquico aos 25 anos. Suas ideias vieram a antecipar as
proposições centrais do espiritismo, principalmente no tocante ao
contato entre os mundos físico e espiritual. Ao afirmar que estava
sempre comungando com o mundo espiritual, Swedenborg
reacendeu a chama do oculto na mentalidade dos homens.
3
- Swedenborg foi engenheiro militar, autoridade em Física e em Astronomia, autor de
importantes trabalhos sobre as marés e sobre a determinação das latitudes, era
também zoologista e anatomista. Financista e político, era também um estudioso da
Bíblia. Doyle (DOYLE, Arthur Conan. História do Espiritismo. São Paulo: Editora
Pensamento, 2011) dedica o primeiro capítulo do livro a ele e CARNEIRO, Victor
Ribas. A B C do Espiritismo. Curitiba: Federação Espírita do Paraná, 1996, pp. 159 a
162).
ϰ
4
- O historiador italiano Carlo Ginzburg (Os andarilhos do bem. Feitiçaria e cultos
agrários nos séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 2010) retrata um
culto popular de nome Benandanti ³DTXHOHV TXH HVWmR YLDMDQGR´ ³YDJDEXQGRV´
documentado pela primeira vez em 21 de março de 1575, onde os bons bruxos
combatiam os feiticeiros (stregoni) quatro vezes por ano. Os benandanti chegavam ao
local da reunião cavalgando lebres, gatos e outros animais. O encontro deles era
sempre a noite e o combate se dava com os benandanti munidos de ramos de funchos
contra os feiticeiros que estavam armados com juncos enfeixados como vassouras.
Caso obtivessem a vitória as colheitas do ano seriam fartas e não haveria escassez de
alimentos. Esse culto irá se modificar sob a pressão exercida pela Inquisição, vindo a
se assemelhar à concepção tradicional de bruxaria.
5
- ELIADE, Mircea. Ocultismo, bruxaria e correntes culturais. Ensaios em
religiões comparadas. Belo Horizonte: Interlivros, 1979, pp. 64/65.
6
- Ibid. p. 79.
ϱ
7
- DARNTON, Robert. O Lado oculto da revolução. Mesmer e o final do
Iluminismo na França. São Paulo: Companhia das Letras, 1988, pp. 13/14.
8
- Ibid. p. 42.
9
- O tratamento preconizado na antiga medicina utilizava métodos baseados na ação
contrária a doença (contraria contrarius curanter).
ϲ
10
- JESUS, Verônica Cardoso de. História da Medicina: O homem na eterna busca da
cura. In: Em torno de Rivail ± O mundo em que viveu Allan Kardec. p. 240. Para
maiores informações sobre a homeopatia ver tb o artigo de Elizabeth Pinto Valente de
6RX]D QR PHVPR OLYUR QR FDStWXOR ³$ +RPHRSDWLD $OYRUHFHU GD DUWH GH FXUDU´ ± pp.
251 a 267.
11
- DAMAZIO, Sylvia F. Da elite ao povo: advento e expansão do espiritismo no
Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Bertrand, 1994, pp. 83/84.
ϳ
12
- Jesus. Op. cit. pp. 269 a 301.
13
- Eliade. Op. cit. p.58.
14
- LEVI, Eliphas. Dogma e Ritual de Alta Magia. São Paulo: Editora Memphis, 1971,
p. 43.
15
- Neste ponto vale a pena ressaltar que em 1848 no condado de Hydesville, um
típico vilarejo do Estado de Nova York, aconteceram as primeiras manifestações com
batidas. A casa era habitada por uma família metodista de nome Fox e após várias
incidências, conseguiu-se verificar que os sons não eram produzidos por demônios ou
Deus e sim pelo espírito de um homem. Charles Rosma se comunicou, informando as
indicações de sua passagem pela residência a qual foi morto pelo anterior proprietário,
sendo enterrado no subsolo. A comunicação só se fez possível devido a mediunidade
das irmãs Fox. Para maiores informações verificar o capítulo IV do livro de Doyle
(2011). Ver também MAGALHÃES, Henrique. Em prol da Mediunidade. Pequena
história do Espiritismo. Rio de Janeiro: S/ed, 1998, pp. 69 a 72, LANTIER, Jacques.
O Espiritismo. Lisboa: Edições 70, 1971, pp. 41 a 51 e BARBOSA, Pedro Franco.
Espiritismo Básico. Rio de Janeiro: FEB, 1987, pp. 42 a 45.
ϴ
2 - Conhecendo Rivail
Nascido em 1804 na cidade francesa de Lyon, Rivail recebeu
as primeiras letras em sua cidade natal, vindo a completá-los no
famoso Instituto de Educação Pestalozzi, em Yverdon, Cantão de
Vaud, localizado na Suiça, vindo a se tornar um dos principais
discípulos e dos mais fervorosos de Pestalozzi 17. Segundo Arribas18
ϵ
19
- Ibid. p. 38.
20
- KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Rio de Janeiro: FEB, 1999, p. 265 em diante.
21
- Ibid. p. 268.
ϭϬ
22
- O Livro dos Espíritos é composto de apenas um volume, mas o mesmo é
subdividido em quatro partes assim compostas; Livro Primeiro ± As Causas Primárias;
Livro Segundo ± Mundo Espírita e dos Espíritos; Livro Terceiro ± As Leis Morais e por
fim Livro Quarto ± Esperanças e Consolações. Portanto, no livro terceiro temos as leis
± 1º Divina/Natural, ± 2º Adoração, ± 3º Trabalho, ± 4º Reprodução, ± 5º Conservação,
± 6º Destruição, - 7º Sociedade, - 8º Progresso, - 9º Igualdade, - 10º - Liberdade, - 11º
Justiça, Amor e Caridade e por fim, 12º Perfeição Moral. Na sequência, Kardec
publicou mais cinco obras; O que é espiritismo (1859), O Livro dos Médiuns (1861),
O Evangelho segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865) e por fim, A
Gênese (1868). Os seis livros são considerados como sendo as obras basilares da
doutrina espírita. Sinônimo de Espiritismo. Após o seu desencarne, em 1869, foi
lançado o livro Obras Póstumas em 1890.
23
- A primeira edição do Livro dos Espíritos continha 501 perguntas e respostas e a
edição posterior passou a conter 1018.
24
- Em uma das sessões, Rivail foi informado de que o nome Allan Kardec era
proveniente de encarnação pretérita, quando na Gália havia sido um druida, vindo
também a tomar ciência da missão que lhe era reservada na elaboração e
organização de uma nova doutrina, fruto dos contatos com os espíritos.
ϭϭ
25
DXWRUHV´ , vindo a ser considerado como o codificador 26 da
doutrina.
25
- FELIPELI, Milton. Espiritismo. Fundamentos Históricos e Doutrinários. São
Paulo: Letras & Textos, 2012, p. 34.
26
- O termo codificador é utilizado para Allan Kardec devido o mesmo ter organizado e
sistematizado os conteúdos da doutrina espírita. O entendimento de codificar vem do
latim, codice + fic, variante de facere. Isto significa que reunir, compilar, coligir ou
transformar em sequência de sinais determinados códigos, dando o entendimento do
proposto do título de Kardec.
27
- ORTIZ, Renato. Cultura e Modernidade. A França no século XIX. São Paulo:
Brasiliense, 2001, p. 14. Para maiores informações sobre os oitocentos verificar
também HOBSBAWN, Eric. A Era do Capital ± 1848 ± 1875. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1982 e RÉMOND, René. O século XIX ± 1815 ± 1914. Uma introdução à
história de nosso tempo. São Paulo: Cultrix, 1997.
28
- SILVA, Fábio Luiz da. A Utopia Espírita: A cidade espiritual Nosso Lar. In:
Espiritismo e Religiões afro-brasileiras. São Paulo: Unesp, 2011.
ϭϮ
ϭϯ
3.1 ± Positivismo
Neste contexto surge o positivismo. Na marcha do
progresso, as leis gerais as quais eram buscadas, iam de encontro
às prerrogativas de caráter universalista e, no século XIX, diferente
das propostas iluministas na centúria anterior, o que irá prevalecer é
a justificativa deste progresso alinhado com o controle das massas,
maneira da qual os detentores do poder econômico retratavam seu
domínio, efetuando um processo de resignação nas condições de
vida dos trabalhadores.
Na ótica espírita, além das postulações de igualdade, este
aperfeiçoamento da humanidade é inerente não pela posição de
domínio de um pelo outro, mas das diferenças de progressão de
cada espírito. O aperfeiçoamento da humanidade, não se traduz
somente pelo avanço tecnológico, mas concomitante as conquistas
morais que cada um de nós efetua, traduzindo em melhoria coletiva.
O que pode verificar é que, enquanto Comte achava que a
civilização europeia estaria em seu degrau mais elevado, devido às
conquistas na ciência, na realidade, pela avaliação espiritual, ainda
estava engatinhando e longe de tal perfeição preconizada.
32
- Ibid. pp. 34/35.
ϭϰ
3.2 ± Evolucionismo
Já referente ao evolucionismo, o conceito de evolução já era
corrente nos oitocentos e quando das formulações advindas das
observações de Darwin, estas acabaram por produzir um
sentimento de vazio, vazio pela retirada de Deus da criação,
substituída pela letra fria da ciência.
Na análise espírita, este entendimento teve um aumento
substancial, ao agregar não somente o mundo em que vivemos,
mas alçar o próprio Universo como um todo na ordem de evolução.
A evolução, bem mais do que se resumir a matéria, é alçada a todo
o Universo, sendo o princípio inteligente, a partícula divina. Darwin
em suas ponderações não estava errado, simplesmente não levou
em conta o aspecto espiritual e como homem de seu tempo,
manteve-se atrelado ao aspecto dito científico e não levaram em
conta outras possibilidades.
Darwin e Kardec, ambos têm em seu objeto de estudo o
homem, compartilhando preocupações comuns, origem, evolução e
destino. A diferença entre eles está no modo de abordagem; Darwin
o direciona para a evolução biológica, enquanto que Kardec amplia
a evolução acrescendo os planos espirituais, que se servem da
evolução orgânica para a manifestação do Espírito. O homem seria,
portanto, um produto da evolução espiritual, mas dependente dos
processos biológicos postulados por Darwin. Conforme explica
Souza33, ³D WHRULD GDUZLQLDQD IXQGDPHQWRX-se no agente material,
isto é, na evolução biológica da vida; e a espírita baseou-se
inteiramente na evolução do espírito, cujo processo envolveu
WDPEpPDHYROXomRRUJkQLFD´.
33
- Souza. Op. cit. p. 29.
ϭϱ
3.3 ± Marxismo
Por fim, o socialismo científico, ou como ficou conhecido, o
marxismo. Entre as suas várias proposições, o mais significativo é o
aspecto da dialética materialista.
Marx ao o postular, colocou a dialética sob o ponto de vista
estritamente materialista, em sua análise da evolução da matéria
(natureza). Para ele, ³DKLVWyULDKXPDQDpDKLVWyULDGRWUDEDOKRGD
técnica e das forças de produção as quais determinam o modo de
produção e as relações de produção que constituem a base
estrutural da VRFLHGDGH´34.
A história seria, então, o processo através do qual aquele
que detêm o poder domina os outros homens. A ligação entre eles
dar-se-ia mediante o desenvolvimento das formas de produção e
este conjunto se constitui a infraestrutura da sociedade. A história
da sociedade estaria pautada na luta de classes, pois estas
mesmas classes nada mais seria do que produto da época e da
maneira como as relações econômicas se congregam. Com isso, as
prevalências das relações econômicas existentes em cada época
caracterizam a história da evolução da sociedade humana.
Citando novamente Mesquita35, ³R HVFUDYLVPR
corresponderia à etapa do mundo antigo; o servilismo, à etapa
PHGLHYDOHRFDSLWDOLVPRj HWDSDGR PXQGR PRGHUQR´ O superar
de cada fase leva a subsequente. Nesta trajetória, frente as próprias
34
- MESQUITA, José Marques. A Dialética Espiritualista. Rio de Janeiro: Editora
Mandarino, 1985, p. 69.
35
- Ibid. p. 71.
ϭϲ
36
- Ibidem. p. 104.
ϭϳ
4 ± Considerações Finais
Na (re) construção da sociedade, novas formas de
relacionamentos são expostas. No contexto da época aparece Karl
Marx que expõe as mazelas dos operários nas indústrias e com o
Manifesto Comunista38 abre frente no sentido de alimentar o
pensamento do homem mediante às modificações do ambiente em
que este interage. O materialismo histórico terá sua vertente voltada
para o econômico e de suas imprecariações no transcurso da
história humana devido às imposições de mando de quem está no
poder.
O evolucionismo de Darwin retira Deus definitivamente da
Criação e abre precedentes perigosos nas mentes incautas e
afiliadas somente a ciência, estabelecendo um hiato cada vez mais
profundo entre a religião (fé) e os preceitos científicos (razão). O
materialismo viceja a vitória sobre tudo aquilo que não pode ser
comprovado empiramente e que suplante a razão humana.
A noção de progresso propalada pelo Positivismo, posiciona o
homem em linha reta no processo evolutivo, criando modelos de
justificativa entre as diferentes etnias, alimentando o etnocentrismo
cultural.
O ambiente no século XIX exalava um secularismo cada vez
mais proeminente e ³UHIOHWLD D PXGDQoD PDLV JHUDO QR FDUiWHU GD
37
- FRANCO, Divaldo P. O Homem Integral. Salvador: Livraria Espírita Alvorada
Editora, 1990.
38
- MARX & ENGELS. Manifesto do Partido Comunista ± 1848. Porto Alegre: L&PM
Pocket, 2002.
ϭϴ
39
- TARNAS, Richard. A Epopeia do Pensamento Ocidental. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1999, p. 343.
ϭϵ
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O SER HOLÍSTICO
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*HUDOPHQWHWUDEDOKDPRVFRPFRQFHLWRV³LPSRUWDGRV´RXVHMD
gerados por intelectuais estrangeiros e os adaptamos as nossas
realidades e necessidades, objetivando por meio de uma proposta
WHyULFDIRUPXODUXPREMHWR6HJXQGR$QW{QLR6HYHULQR³RFRQFHLWR
é a imagem mental por meio do qual se representa um objeto, sinal
imediato do objeto representado. O conceito garante uma referência
GLUHWDDRREMHWRUHDO´42.
Por serem abstratos, os conceitos fazem referência a uma
teoria, sendo por isso, uma construção lógica objetivando a
construção de um determinado conhecimento da realidade. Tem-se
aqui a clareza de que sem ele uma pesquisa não poderia ser
erigida, sendo a teoria que nos permite explicar realidades
históricas diferentes daquela que vivemos.
&RQIRUPH H[SOLFLWD 3URVW ³RV FRQFHLWRV KLVWyULFRV WrP XP
alcance maior: eles incorporam uma argumentação e referem-se a
XPD WHRULD´ 43. Dentro desta mesma linha de raciocínio Koselleck44
postula que
Ϯϵ
ϯϬ
48
- TRATTNER, Ernest B. Arquitetos de Ideias. As Grandes Teorias da
Humanidade. Porto Alegre: Globo, 1956.
49
- Para maiores informações sobre o tema verificar; CHAUI, Marilena. O que é
Ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1995 e GEERTZ, Clifford. A Interpretação das
Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008, cap. IV.
50
- Todo o arcabouço construído pelo homem faz parte de sua cultura e neste bojo
incluímos os esquemas de vida familiar, debates políticos, observâncias religiosas,
inovações científicas, literatura, artes, enfim, aspectos de criação humana em
oposição aos processos físicos e biológicos.
51
- VEYNE, Paul. O Inventário das Diferenças. São Paulo: Brasiliense, 1983, pg30.
ϯϭ
2 - DIALÉTICA
Etimologicamente, dialética53 vem do grego dia, que
expressa a ideia de dualidade, troca e lektikós significa apto a
palavra, dando o entendimento de diálogo, pois no diálogo sempre
há mais de uma opinião, mas que transcurso ao longo da história
assumiu vários sentidos54.
Vindo desde os pré-socráticos como Heráclito de Éfeso
(século VI a.C.) e Zenão de Eléia (V a.C.), passando pelos sofistas,
Sócrates, Platão, a dialética acabou ficando esquecida na Idade
Média, vindo a ressurgir no período do Renascimento. A noção de
dialética chega ao mundo contemporâneo através de Georg
Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) que formulou a questão em
torno de três movimentos. Esta estrutura do real, entendido como
processo, envolve o do dado, da tese, o da negação, da antítese e
por fim o de negação da negação, da síntese. Denominada de
GLDOpWLFD LGHDOLVWD RX VHMD ³ HP FHUWR PRPHQWR GD PDWXUDomR
nervosa, que em sua totalidade, encontra sua causa na etapa
52
- PROST, 2008, p.128.
53
- GORBY, Ivan. Vocabulário Grego da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
54
- Para uma melhor apreciação dessas mudanças aconselham-se os seguintes
trabalhos: LUCE, J.V. Curso de Filosofia Grega ± do séc. VI a.C. ao séc. II d.C. Rio
de Janeiro: Zahar, 1994 - ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena
Pires. Filosofando. Introdução a Filosofia. São Paulo: Moderna, 1988, pp 49/50 e
KONDER, Leandro. O que é Dialética. Coleção Primeiros Passos nº23. São Paulo:
Brasiliense, 1987.
ϯϮ
55
- CHATELET, François. Logos e Práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1972, pgs
22/23.
56
- MESQUITA, José Marques. A Dialética Espiritualista. Rio de Janeiro: Mandarino,
1985, p.19.
57
- GRINGS, Dadeus. História Dialética do Cristianismo. Porto Alegre: EST, 1981.
58
- MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar,
1997, p.228.
ϯϯ
59
- MARX & ENGELS. Manifesto do Partido Comunista ± 1848. São Paulo: L&PM
Pocket, 2001.
60
- MARCONDES, 1997, p.229.
61
- MESQUITA, 1981, p.61.
62
- KOSIK, Karel. A dialética do concreto. Petrópolis: Paz e Terra, 1976, p. 14.
ϯϰ
3 - CULTURA
Já o teUPRFXOWXUDIRL ³HPSUHVWDGR´GDDQWURSRORJLDYLQGRD
definir o conjunto de atitudes e códigos de comportamento próprios,
sendo que a primeira definição de cultura foi formulada por E. Tylor,
no primeiro parágrafo do seu livro Primitive Culture (1871). Segundo
Geertz,
63
- GEERTZ, 2008, p. 123.
64
- SAHLINS, Marshall. Ilhas de História. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
ϯϱ
65
- BENEDICT, Ruth. O Crisântemo e a Espada. São Paulo: Perspectiva, 1972.
66
- LARAIA, Roque de Barros. Cultura ± Um Conceito Antropológico. Rio de
Janeiro: Zahar, 1997, p. 70.
67
- CASSIRER, Ernst. Antropologia Filosófica. São Paulo: Mestre Jou, 1972, p. 116.
ϯϲ
4 ± ESPIRAL
Por fim, a forma espiral 68. Apoiado no conceito de
³FLUFXODULGDGH´ 69 propalado por Ginzburg e Bakthin, onde ambos os
historiadores visam demonstrar a movimentação das ideias tanto na
cultura popular quanto na erudita, vejo que embora as ideias
circulem, a forma espiral designa de que maneira estas mesmas
ideias atingem patamares diferenciados na compreensão do ser
humano, criando e ampliando os novos conceitos encaixados nas
proposições de seu tempo.
A espiral é um símbolo de evolução e de movimento
ascendente, progressivo, normalmente positivo, encontrada em
todas as culturas, relacionada à própria progressão da existência.
Sua forma está associada à base da vida 70 sendo encontrada desde
o macro (galáxias) ao micro (DNA).
Portanto, a espiral está presente em todo o Universo, sendo
responsável pelo fenômeno simétrico da natureza, sejam nas flores,
árvores, ondas, conchas, furacões, no do rosto simétrico do ser
humano, em suas articulações, seus batimentos cardíacos e em
seu DNA. Também na refração da luz proporcionada pelos elétrons
dos átomos, nas vibrações e em outras mais manifestações como
nas galáxias do universo imensurável.
68
- Quando utilizo a forma geométrica da espiral em detrimento da forma circular, não
pretendo estabelecer o entendimento de modo a posicionar como positivo/negativo,
ascendente/descendente ou qualquer outra designação, pois ela não tem conotação
valorativa mas, para explicar o próprio movimento das rupturas e permanências que se
sucedem na história e que com isso abrem novos horizontes conceituais aos homens.
69
- GINZBURG, Carlo. O Queijo e os Vermes. São Paulo: Companhia de Bolso, 2011
e BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na idade Média e no Renascimento. O
contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 2010.
70
- MOORE, Ruth. A Espiral da Vida. São Paulo: Cultirx, 1961.
ϯϳ
5 ± APLICABILIDADE DO CONCEITO
Ao propor o referido conceito vislumbro que sua aplicabilidade
não tem que ficar necessariamente somente atrelado a pesquisa
em si desenvolvida no mestrado, mas que também terá serventia
para que outros pesquisadores o utilizem de maneira profícua.
Conforme explanado, a Dialética Cultural Espiralada visa
demonstrar como as ideias foram retrabalhas dialeticamente
criando todo um novo universo conceitual. Toda esta mudança é
fruto do processo cultural em que o homem está inserido e a forma
como este interpreta o ambiente em que vive. A forma geométrica
espiral visa somente dar a visão de que estas mudanças
paradigmáticas levam o conhecimento a novos patamares de
entendimento do pensamento humano, estabelecendo novas
sinapses e ampliando seus horizontes conceituais.
A constante dialética cultural visa elucidar as diferentes
construções arquitetônicas das ideias elaboradas dentro de
determinado corte temporal comparando-as entre si, ou melhor,
estabelecendo as conectivas históricas71 que se comunicam entre si
e acabam estabelecendo novos olhares, sendo estas
constantemente retrabalhadas pela circularidade num movimento
espiralado do saber72, pois além de circular, as ideias acabam se
transformando em algo novo, mediante uma curva plana que gira
em torno de um ponto central (chamado pólo), dele se afastando ou
se aproximando, num constante reagrupar das ideias, efetuando as
transformações estruturais no interior da sociedade ocidental,
71
- Expressão adotada pelo historiador Sanjay Subrahmanyam onde o mesmo visa
demonstrar que estas histórias estão ligadas e que se comunicam entre si.
72
- UBALDI, Pietro. A Grande Síntese. Síntese e solução dos problemas da
ciência e do espírito. Rio de Janeiro: Lake, 2001.
ϯϴ
6 ± CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, dialética cultural espiralada, diferente das
proposições anteriores, cria um novo universo de entendimento, um
QRYR WLSR GH GLiORJR DWUDYpV GH XPD ³WHQVmR FXOWXUDO´ JHUDWUL] GH
processos de transformações estruturais que levam o homem a
procura de novos arcabouços simbólicos, efetuando este mesmo
homem releituras da realidade em que está inserido.
A costura das ideias nos diferentes campos de saber do
homem é acompanhada, portanto, com a base conceitual da
dialética cultural espiralada, pois, ao retrabalhar a forma de pensar,
estas ideias vão tecendo todo um arcabouço ideológico, num
movimento contínuo, criando um conjunto arquitetônico de
incomparável beleza que é o próprio caminhar do ser humano na
busca da sua autossuperação.
7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ϯϵ
ϰϬ
ϰϭ
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DOENÇAS EXPURGOS
ϰϯ
ϰϰ
ϰϱ
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ϱϰ
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73
- Menor parte da moeda romana de cobre, o denário .
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antigos ³DVVLP FRPR p QR PDFUR p QR PLFUR´ QmR GL]HPRV QD
Oração do Pai Nosso ± ³$VVLPQD7HUUDFRPRQR&pX´
O corpo humano é constituído por trilhões de células,
compostas por octilhões de átomos, que se estruturam de forma
altamente organizada, em tecidos e órgãos. Para manter o
HTXLOtEULR H D YLWDOLGDGH GR RUJDQLVPR HODV SUHFLVDP ³FRQYHUVDU´
entre si. Isso acontece por meio de mensageiros químicos
denominados hormônios. Eles podem ser produzidos por glândulas
especializadas ou um órgão próprio.
Pois bem, se vamos do átomo ao anjo, isso significa dizer
que somos responsáveis pelos pensamentos e ações em nossas
labutas diárias, pois temos zilhões de filhos a zelar e de dar um
melhor exemplo de como proceder no processo evolutivo.
Como um educador, nossas atitudes ficaram gravadas
nestes átomos que levaram consigo uma pequena carga nossa
oriunda de ponderações pretéritas. Com isso, a questão da reforma
íntima atinge não somente a nós, mas a todo um batalhão de
futuros espíritos que se formarão ao chegarem ao nível
consciencial.
Fazendo analogia com a própria estrutura do organismo,
estamos em constante e mútua interdependência de tudo e todos.
O corpo que abriga o espírito consciencial, tem, por isso, o dever de
melhor se portar frente àqueles que posteriormente irão também
abrigar uma colônia de princípios inteligentes, edificando os
fundamentos espirituais da nova humanidade, fazendo com que, a
trajetória do espírito, após a saída do átomo logre o seu desiderato
final.
ϳϯ
ϳϰ
BIBLIOGRAFIA
ARIÈS, Philippe. O Homem diante da Morte. São Paulo: Editora
Unesp, 2014.
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. São Paulo: Lake, 2013.
MIRANDA, Hermínio C.. Reencarnação e Imortalidade. Brasília:
FEB, 2013.
MORIN, Edgar. O Homem e a Morte. Lisboa: Publicações Europa-
ϳϱ
América, 1970.
XAVIER, Francisco Cândido. No Mundo Maior. Rio de Janeiro:
FEB, 1994.
ϳϲ
ϳϳ
ϳϴ
ϳϵ
ϴϬ
75
- Pode-se compreender melhor a assertiva expressa em Matheus 16:27 da qual -
³Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e, então,
dará a cada um segundo as suas obras´
ϴϭ
Assim como o Infinito é uma lei para os estados das consciências, temos o
infinito de planos no Universo e todos os planos se interpenetram dentro
da maravilhosa lei de solidariedade; cada plano recebe, daquele que lhe é
superior, apenas o bastante ao seu estado evolutivo, sendo de efeito
contraproducente ministrar-lhe conhecimentos que não poderiam suportar.
A evolução, sob todos os seus aspectos, deve ser procurada com afinco,
pois é dentro dessa aspiração que vemos a verdade da afirmação
evangélica ± ³DTXHPPDLVWLYHUPDLVVHUiGDGR´
À medida que o homem progride moralmente, mais se aperfeiçoara o
processo da sua comunhão com os planos invisíveis que lhe são
superiores.
portanto, ³RSURJUHVVRpDFRQGLomRQRUPDOGRVVHUHVHVSLULWXDLVH
D SHUIHLomR UHODWLYD p D ILQDOLGDGH TXH GHYHP DOFDQoDU´ (Kardec,
2001: Capítulo XI, item 9). Mediante os ditames do Espiritismo, a
finalidade da evolução seria o fio condutor da existência e o
propósito mor da caminhada nas muitas moradas de nosso Pai.
Além dos mundos, os espíritos evoluem. Até chegar ao
estágio em que se encontra (hominal), o princípio inteligente (já irá
se aclarar seu significado) percorreu uma trilha longa e ainda o
continuará até a perfeição relativa, passando por mineral, vegetal,
animal até o estágio hominal.
Ao ver vida em tudo, animada pelo princípio inteligente em
todos os reinos, suplanta-se a teoria de que a matéria é
ϴϮ
ESCALA ESPÍRITA
Ordens Classe Características
Divisões Caracteres Gerais Marcantes
Felicidade
Primeira Nenhuma inalterável; Não
Primeira Espíritos Puros influência da estão sujeitos
matéria sobre o às vicissitudes
espírito; da matéria;
Superioridade Dirigem os
intelectual e moral. espíritos
inferiores
percorrendo
todos os graus
da escala.
76
- Não está exatamente desta maneira, mas os dizeres internos sim.
ϴϯ
ϴϰ
ϴϱ
77
- Ver item 3.3.1.
78
- Somente como ilustração, a ciência hoje já delineia que o Universo não é vazio,
mas preenchido por um elemento denominado de energia negra, sendo que, o seu
componente principal, é de natureza desconhecida Sua presença é calculada em
aprox. 70% e o restante do Universo preenchido pelos compostos materias, como por
exemplo, os planetas. Sua existência tem a mesma idade da criação do Universo, ou
seja, aprox.13,7 bilhões de anos.
ϴϲ
ϴϳ
ϴϴ
ϴϵ
ϵϬ
a evolução dos mundos e das almas é regida pela Vontade Divina, que
penetra e dirige toda a Natureza, mas a evolução física é uma simples
preparação para a evolução psíquica e a ascensão das almas prossegue
muito além da cadeia dos mundos materiais.
A essência
E o mundo foi feito em 6 dias
Espiritual
Evolução
Síntese
ϵϭ
ϵϮ
ϵϯ
Bibliografia
79
- Sabe-se hoje através da física quântica que a matéria é composta, na realidade,
de luz coagulada e a solidez da matéria nada mais é que a velocidade dos átomos que
vibram mais rápidos ou mais devagar.
80
- Na realidade não é pela competição e sim pela colaboração que o homem
sobrevive.
81
- As características que trazemos são obra das aquisições morais que imprimimos
em nós mesmos e as características físicas, estas sim, heranças que são impressas
pelos genitores.
82
- O caminhar evolutivo segue um plano bem definido.
ϵϰ
ϵϱ
POLITEÍSMO MODERNO
ϵϲ
ϵϳ
ϵϴ
ϵϵ
ϭϬϬ
ϭϬϭ
ϭϬϮ
ϭϬϯ
ESPIRITISMO EM FASES
PENSAR ± SENTIR ± AGIR
ϭϬϰ
ϭϬϱ
ϭϬϲ
ϭϬϳ
ϭϬϴ
84
- Na Introdução do Livro dos Espíritos escrito por J. Herculano Pires, redigida em 18
de Abril de 1957 quando do 1º centenário, tais elucidações são exaradas pelo autor
explicitando o tríplice aspecto da doutrina.
ϭϬϵ
ESPIRITISMO
ϭϭϬ
ϭϭϭ
ϭϭϮ
BIBLIOGRAFIA
ϭϭϯ
ϭϭϰ
CIBERJIHAD
ϭϭϱ
ϭϭϲ
ϭϭϳ
ϭϭϴ
ϭϭϵ
ϭϮϬ
ϭϮϭ
ϭϮϮ
ϭϮϯ
ϭϮϰ
ENTROPIA SOCIAL:
FINAL DOS TEMPOS
OU
PRELÚDIO DE UM
NOVO ALVORECER?
INTRODUÇÃO
ϭϮϱ
nessa rede, muitos fios isolados ligam-se uns aos outros. No entanto, nem
a totalidade da rede nem a forma assumida por cada um de seus fios,
podem ser compreendidas em termos de um único fio, ou mesmo de todos
eles, isoladamente considerados; a rede só é compreensível em termos da
maneira como eles se ligam, de sua relação recíproca. Essa ligação
origina um sistema de tensões para o qual cada fio isolado concorre, cada
um de maneira um pouco diferente, conforme seu lugar e função na
totalidade da rede. A forma do fio individual se modifica quando se alteram
a tensão e a estrutura da rede inteira. No entanto essa rede nada é além
de uma ligação de fios individuais; e, no interior do todo, cada fio continua
a constituir uma unidade em si; tem uma posição e uma forma singular
dentro dele 88.
88
- A escrita em itálico de rede é de minha autoria no intuito de chamar a atenção
mediante a explanação anterior da ³5HGHGH,QGUD´
ϭϮϲ
cada qual com sua cultura, religião, seu modo particular de viver e de
entender o mundo, (...) existindo um comportamento natural do ser
humano que é o de se escorar nos princípios que acredita serem
verdadeiros, e negar outros que possam ser contraditórios, rejeitando
totalmente quaisquer outras ideias, sem pensar, pelo menos, no que elas
poderiam conter de razoável ou de lógica.
(...) a cultura é uma teia de múltiplos fios; nenhum é tecido sozinho nem
qualquer deles é cotado numa data claramente fixada, como o caso das
guerras e dos regimes. Eventos comumente tidos como aqueles que
possuem a marca da novidade no pensamento ou da mudança na cultura
nada mais são do que enfáticos postes indicadores, não muralhas que
anunciam fronteiras intransponíveis. (2002, p. 09).
ϭϮϳ
ϭϮϴ
ϭϮϵ
ϭϯϬ
89
- Os trabalhos de Martins (1982), Longo (1975) e de Bouthoul (1966) serviram de
base para o estudo do nascedouro e compreensão da formação da Sociologia como
ciência e de sua área de atuação.
ϭϯϭ
ϭϯϮ
ϭϯϯ
ϭϯϰ
ϭϯϱ
ϭϯϲ
ϭϯϳ
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ϭϯϵ
90
- O ³GHVHQFUDYDPHQWR SODQHWiULR´ termo cunhado por Pierre Chaunu, visa
demonstrar como que se abriram as portas para o abraço entre todos os continentes
mediante a expansão marítima ocorrida a partir do século XV. Estas se referem ao
período das grandes navegações, iniciadas pelos portugueses, que estabeleceram
rotas oceânicas de comércio e intercâmbio cultural entre os diversos povos,
começando a desvendar a verdadeira geografia do planeta. O descobrimento do
continente americano, por sua vez, proporcionou novos recursos e horizontes para a
expansão da civilização ocidental. Para maiores informações sobre o assunto ver:
Chaunu, (1984 e 1969).
ϭϰϬ
ϭϰϭ
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ϭϰϯ
ϭϰϰ
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ϭϰϴ
ϭϰϵ
ϭϱϬ
Descobriu que o Universo era muito mais complexo que o relógio cósmico
de Newton e Laplace e que o determinismo e a capacidade de prever
correspondiam a um mundo de abstrações e, não, ao de uma realidade em
que a ciência não pode calcular com exatidão sequer o movimento de três
corpos relacionados entre si. (FONTANA, 2004, p. 475).
ϭϱϭ
ϭϱϮ
ϭϱϯ
ϭϱϰ
ϭϱϱ
ϭϱϲ
ϭϱϳ
ϭϱϴ
ϭϱϵ
92
- Para melhor entendimento do processo de formação e desenvolvimento do
capitalismo, aconselha-se o livro de Dobb (1983).
93
- Ver o capítulo 02 ± Os Destruidores de Máquinas ± (pp. 17 a 49.) e Mantoux
(s/data) pp. 407 a 451.
ϭϲϬ
ϭϲϭ
ϭϲϮ
96
- O trabalho de Bourdier teve como objeto de estudo as relações na França, mas
podem ser estendidas a todo o mundo capitalista e os efeitos do modo
capitalista/urbano em que nos encontramos hoje.
ϭϲϯ
ϭϲϰ
ϭϲϱ
97
- Morin identifica uma multiplicidade de crises, a saber; Ecológica, das sociedades
tradicionais, demográfica, urbana, rural, política e religiosa.
98 - Jesus disse em Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21 que os sinais do fim do mundo
são:
Falsos cristos e falsos profetas ± muitos dirão que são o Cristo ou profetas de Cristo e
enganarão muitas pessoas; Guerras e rumores de guerras ± nações entrarão em
conflito; Fomes e terremotos ± acontecerão desastres naturais em vários lugares;
Perseguição aos cristãos ± todos nos odiarão e alguns serão mortos; Traição e
rebelião ± haverá divisões e lutas até dentro de famílias; Ódio e maldade ± por causa
da maldade, o amor de muitos esfriará; Pregação do evangelho em todo o mundo ±
todas as nações ouvirão o evangelho; Sofrimento, instabilidade e guerra em Israel ±
haverá morte, sacrilégio e destruição; Uma grande tribulação ± um tempo de
sofrimento como nunca houve antes no mundo, mas que será abreviada; Sinais no
ϭϲϲ
céu ± o sol e a lua deixarão de brilhar e as estrelas cairão do céu; Agitação do mar ±
as pessoas ficarão perplexas com sua agitação fora do normal; Medo e lamentação ±
por causa das desgraças e do julgamento. Apostasia ± muitas pessoas abandonarão a
fé na verdade da Bíblia para seguir ensinamentos falsos ± 2 Tessalonicenses 2:3; 1
Timóteo 4:1; O anticristo, ou homem do pecado ± será um homem usado por satanás,
que se exaltará como Deus e enganará a muitos; ele será destruído por Jesus na sua
segunda vinda ± 2 Tessalonicenses 2:4; Perversidade e tempos terríveis ± as pessoas
se entregarão a todo tipo de pecado, rejeitando a Deus ± 2 Timóteo 3:1-5;
Zombadores ± pessoas zombarão do evangelho e dirão que a vinda de Jesus é uma
mentira ± 2 Pedro 3:3-4; 2 Pedro 3:9-10.
ϭϲϳ
ϭϲϴ
NOVO ALVORECER
ϭϲϵ
ϭϳϬ
ϭϳϭ
ϭϳϮ
ϭϳϯ
ϭϳϰ
ϭϳϱ
3XEOLFDGRQDUHYLVWDDPHULFDQD³6FLHQFH$GYDQFHV´RDUWLJRPRVWUD
a pesquisa liderada por Yiangqing Jia, do Instituto de Química
Orgânica de Xangai, em que o essencial da técnica é a reação
TXtPLFDFRQKHFLGDFRPR³PHWiWDVH´HPTXHGRLVUHDJHQWHVJHUDP
dois produtos.
Dispensando o uso de altas temperaturas a técnica batizada
GH³&$0´PLVWXUDFRPSRVWRVHQFRQWUDGRVQRVSOiVWLFRVUHVXOWDQGR
na quebra do polietileno, utilizando reagentes de baixo custo, como
o éter, viabilizando a possibilidade de conversão dos plásticos em
combustíveis líquidos e ceras. A técnica viabiliza o caminho para a
destinação de milhões de toneladas de plásticos produzidos
anualmente, liberando o meio ambiente de um agente de poluição
de longo prazo.
Uma preocupação recorrente no mundo atual diz respeito à
emissão de gases (CO2) na atmosfera do planeta, responsáveis
pelo famoso efeito estufa. O efeito é um mecanismo natural do
planeta para a manutenção da temperatura, sem o qual o clima
seria muito mais frio, mas o problema é que a interferência do
homem está potencializando o aumento da temperatura pela
decorrente da queima de combustíveis fósseis, tais como derrubada
das árvores, queimadas, uso da gasolina e óleo diesel, entre outros.
Na Islândia, um grupo de pesquisadores da Universidade de
Southampton, no Reino Unido, tendo como coordenador Juerg Matter,
conseguiram injetar 220 toneladas de gás carbônico e água no interior
de rochas vulcânicas, que reagiram com os minerais nas camadas
profundas de basalto, convertendo o dióxido de carbono em sólido
estável, aproximando-se da consistência de giz.
ϭϳϲ
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100
- Ética vem a ser a reflexão sobre a moralidade. Objetiva esclarecer e sistematizar
as bases e os princípios da moral. É um produto artificial do pensamento humano.
(RIZZINI, 2014, p. 307).
ϭϵϳ
ϭϵϴ
CONCLUSÃO
ϭϵϵ
ϮϬϬ
ϮϬϭ
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ϮϬϯ
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BIBLIOGRAFIA
ϮϬϲ
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ENTENDENDO A MICROCEFALIA
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Ϯϭϯ
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GENES DA INTELIGÊNCIA
Ϯϭϱ
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Ϯϭϳ
103
- Doutrina surgida na França a partir de 1857 com a publicação de ³2/LYURGRV
(VStULWRV´ e republicado em edição ampliada em 1860. Livro dos Espíritos é
composto de apenas um volume, mas o mesmo é subdividido em quatro partes assim
compostas; Livro Primeiro ± As Causas Primárias; Livro Segundo ± Mundo Espírita e
dos Espíritos; Livro Terceiro ± As Leis Morais e por fim Livro Quarto ± Esperanças e
Consolações. Portanto, no livro terceiro temos as leis ± 1º Divina/Natural, ± 2º
Adoração, ± 3º Trabalho, ± 4º Reprodução, ± 5º Conservação, ± 6º Destruição, - 7º
Sociedade, - 8º Progresso, - 9º Igualdade, - 10º - Liberdade, - 11º Justiça, Amor e
Caridade e por fim, 12º Perfeição Moral. Na sequência, Kardec publicou mais cinco
obras; ³2TXHpHVSLULWLVPR´ (1859), ³2/LYURGRV0pGLXQV´ (1861), ³2(YDQJHOKR
VHJXQGRR(VSLULWLVPR´ (1864), ³2&pXHR,QIHUQR´ (1865) e por fim, ³$*rQHVH´
(1868). Os seis livros são considerados como sendo as obras basilares da doutrina
espírita. Sinônimo de Espiritismo. Após o seu desenlace, em 1869, foi lançado o livro
³2EUDV3yVWXPDV´ em 1890.
104
- Pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804 ± 1869), pensador francês
que organizou a doutrina espírita.
105
- Segundo Arthur Conan Doyle (1859 ± 1930) (2011:34), Swedenborg foi
engenheiro militar, autoridade em Física e em Astronomia, autor de importantes
trabalhos sobre as marés e sobre a determinação das latitudes. Foi também zoologista
e anatomista, financista e político, sendo também um estudioso da Bíblia. Doyle
dedica o primeiro capítulo do livro para ele. Outra obra a destacar é a de CARNEIRO
(1996:159 a 162).
Ϯϭϴ
Ϯϭϵ
106
- O tratamento preconizado na antiga medicina utilizava métodos baseados na ação
contrária a doença (contraria contrarius curanter).
107
- Para maiores informações sobre a homeopatia ver também o artigo de Elizabeth
Pinto Valente de Souza (2004:251 a 267).
ϮϮϬ
ϮϮϭ
foi em 1854 que pela primeira vez ouvi falar das mesas girantes. Encontrei
um dia o magnetizador, Senhor Fortier, a quem eu conhecia desde muito
tempo e que disse: Já sabe da singular propriedade que se acaba de
descobrir no Magnetismo? Parece que já não são somente as pessoas que
se podem magnetizar, mas também as mesas, conseguindo-se que elas
girem e caminhem à vontade.
109
- Neste ponto vale a pena ressaltar que em 1848, no condado de Hydesville, um
típico vilarejo do Estado de Nova York, aconteceram as primeiras manifestações com
batidas. A casa era habitada por uma família metodista de nome Fox e após várias
incidências, conseguiu-se verificar que os sons não eram produzidos por demônios ou
Deus e sim pelo espírito de um homem. Charles Rosma se comunicou por este
método de batidas, informando as indicações de sua passagem pela residência na
qual foi morto pelo anterior proprietário, sendo enterrado no subsolo. A comunicação
só se fez possível devido à mediunidade das irmãs Fox. Para maiores informações
verificar DOYLE (2011: Capítulo IV), onde o autor aborda o acontecimento. Ver
também MAGALHÃES (1998:69 a 72), LANTIER (1971:41 a 51) e BARBOSA (1987:42
a 45).
110
- DOYLE (2011) onde o autor relata diversos casos em vários capítulos, WANTUIL
(1978) e as manifestações das mesas em diversas partes do continente europeu e nos
Estados Unidos e Barbosa (1987:45 a 49).
ϮϮϮ
Foi aí que, pela primeira vez, presenciei o fenômeno das mesas que
giravam, saltavam e corriam, em condições tais que não deixavam lugar
para qualquer dúvida. (...) eu entrevia naquelas aparentes futilidades, no
passatempo que faziam daqueles fenômenos, qualquer coisa de sério,
como que a revelação de uma nova lei, que tomei a mim estudar a fundo
(KARDEC, 1999:267).
ϮϮϯ
111
- Acordo definição que se encontra no vocabulário espírita, a psicografia é a escrita
dos espíritos pela mão de um médium. Outro termo a ser aclarado é o de médium:
Aquele que serve de intermediário entre os espíritos e os homens. Referente à
psicografia verificar no Livro dos Médiuns (capítulos XIII - itens 152 a 157) e XV (itens
178 a 182), assim como na Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita no Livro dos
Espíritos ± Item V ± Desenvolvimento da Psicografia. Outro autor a apresentar os
ϮϮϰ
diferentes tipos de escrita mediúnica e suas características é DELANNE (2009:293 a
316).
112
- A primeira edição do Livro dos Espíritos continha 501 perguntas e respostas e a
edição posterior (1860) passou a conter 1019.
113
- O nome faz referência à uma encarnação pretérita, ocorrida na Gália, no período
da invasão romana tendo a frente Júlio César.
114
- O termo codificador é utilizado para Allan Kardec devido o mesmo ter organizado
e sistematizado os conteúdos da doutrina espírita. O entendimento de codificar vem do
latim, codice + fic, variante de facere. Isto significa que reunir, compilar, coligir ou
transformar em sequência de sinais determinados códigos, dando o entendimento do
proposto do título de Kardec.
ϮϮϱ
Até esta data as reuniões eram realizadas na casa de Allan Kardec à Rua
dos Mártires, nº8. Após esta data, a Societé passou a se reunir às terças-
feiras, em uma sala da Galeria de Valois, no Palais Royal. Um ano depois,
em 1º de abril de 1859, mudou-se para a Galeria Montpensier, em um
salão do restaurante Douix, de onde se transferiu definitivamente para a
Passassage Saint-Anne, 59.
ϮϮϲ
116
- Na Introdução do Livro dos Espíritos escrito por J. Herculano Pires, redigida em
18 de Abril de 1957 quando do 1º centenário, tais elucidações são exaradas por
Herculano explicando o tríplice aspecto da doutrina.
117
- Ver também ARRIBAS (2010:53 em diante).
ϮϮϳ
ϮϮϴ
ϮϮϵ
ϮϯϬ
Ϯϯϭ
"Senhor redator,
"Como estais de boa fé, no que concerne à doutrina do Espiritismo,
rogamos consentir em publicar, também no Diário uma passagem de O
Livro dos Espíritos, pelo Sr. Allan Kardec, livro que já chegou à sua décima
terceira edição, a fim de que vossos leitores possam apreciar, em seu justo
valor, a reprodução que fizestes de um artigo da Gazette medicalle, de
Paris, escrito há mais de seis anos, contra essa mesma Doutrina, pelo
doutor Déchambre, e no qual se reconhece que o supradito doutor não foi
fiel nas citações que fez de O Livro dos Espíritos, tendo em vista depreciar
essa Doutrina.
"Somos, senhor Redator, vossos amigos e agradecidos,
"LUIZ OLYMPIO TELLES DE MENEREZ.
"JOSÉ ALVARES DE AMARAL.
"JOAQUIM CARNEIRO DE CAMPOS."
ϮϯϮ
disse o contrário daquilo que se lhe faz dizer; cabe ao público imparcial o
julgamento,
pela comparação, se ela é boa ou má; ora, como, apesar de tudo aquilo
que se pode fazer, ela recruta sem cessar novos partidários, é uma prova
de que ela não descontenta a todo o mundo, e que os argumentos que lhe
opõem são impotentes para desacreditá-la. Pode-se ver por esse artigo
que ela não tem nacionalidade, e que faz a volta ao mundo (Revista
Espírita, 1996:221-222).
2 (FKR G¶$OpP 7~PXOR DSDUHFH VHLV YH]HV SRU DQR HP FDGHUQRV GH
páginas in-4o., sob a direção do Sr. Luiz Olympio Telles de Menezes, ao
qual nos apressamos imediatamente a endereçar vivas felicitações, pela
iniciativa corajosa de que nos dá prova. É necessário, com efeito, uma
grande coragem, a coragem da opinião, para lançar num país refratário
como o Brasil um órgão destinado a popularizar os nossos ensinamentos.
(2005:199-200).
Ϯϯϯ
120
- Menos de três anos.
121
- Aqui se refere ao anjo Ismael, tido no espiritismo como aquele que é o
responsável espiritual do Brasil.
Ϯϯϰ
Ϯϯϱ
122
- Docetismo (do grego - doke, "para parecer") é o nome dado a uma doutrina cristã
do século II, que defendia que o corpo de Jesus Cristo era uma ilusão, e que sua
crucificação teria sido apenas aparente. Interessante observar que esta foi à primeira
heresia do cristianismo e se tornou também o primeiro embate no espiritismo.
123
- Doutrina segundo a qual uma mesma alma pode animar sucessivamente corpos
diversos, homens, animais ou vegetais; Seria também uma forma de punição, pois se
foi uma má pessoa retornaria no corpo de um animal e caso contrário, continuaria a
reencarnar como homem; transmigração.
124
- Livro dos Espíritos - Questão 133.
Ϯϯϲ
125
- Antônio Luiz Saião (1829 ± 1903), advogado, foi um dos fundadores do Grupo dos
Humildes, depois Grupo Ismael da Federação Espírita Brasileira, destacou-se como
um dos grandes pioneiros do Espiritismo. Pertenceu ao Grupo Ismael e foi um
Roustainguista declarado, sendo seu grande defensor. Maiores informações ver
WANTUIL, 1981:139-168.
126
- Francisco Leite de Bittencourt Sampaio (1834 ± 1895). Maiores informações ver
WANTUIL, 1981:244-264.
Ϯϯϳ
Ϯϯϴ
127
- Ver WANTUIL, 1981:169 a 197.
Ϯϯϵ
CONCLUSÃO
ϮϰϬ
Fontes
Jornal do Commercio. 14 de Junho de 1853.
_________________. 30 de Junho de 1853.
_________________. 23 de Setembro de 1863
O Diário de Pernambuco. 13 de Julho de 1853
O Cearense. 19 de Maio de 1854.
Diário de Bahia. 26 de Setembro de 1865.
_____________. 27 de Setembro de 1865.
Revistas
Revista Reformador. Setembro de 2010
Bibliografia Utilizada
ABREU, Canuto. Bezerra de Menezes. Subsídios para a história
do Espiritismo no Brasil até o ano de 1895. São Paulo: Edições
FEESP, 2001.
AMORIM, Pedro Paulo. Roustaing: a cisão no interior da
federação espírita brasileira (1920 1922).
Disponívelem:<http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/pdf/st8/Amorim,%20
Pedro%20Paulo.pdf>. Acesso em 17/02/2015.
Ϯϰϭ
ϮϰϮ
Ϯϰϯ
Ϯϰϰ
ANEXOS
Ϯϰϱ
Ϯϰϲ
ANEXO IV ± )URQWLVStFLRGR³2eFKR'¶$OrP-Tumulo
Ϯϰϳ
TOMORROWLAND
Ϯϰϴ
Ϯϰϵ
ϮϱϬ
O MITO DE ADÃO
EA
DESOBEDIÊNCIA
HUMANA
Ϯϱϭ
ϮϱϮ
Ϯϱϯ
OS GENES DE JÚPITER
Ϯϱϰ
várias fratrias uma tribo. Além de tudo são pessoas que se juntam
para um objetivo em comum.
A palavra terá conotação moderna com o advento da segunda
guerra mundial, mais precisamente no morticínio dos judeus. O
µJHQRFtGLR¶ IRL XPD SDODYUD FULDGD SDUD GHILQLU D WHQWDWLYD GH
eliminação dos judeus (genos) pelos alemães.
Atualmente, gene, segundo definição da genética clássica, é a
unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por
uma sequência específica de ácidos nucleicos - as biomoléculas
mais importantes do controle celular, pois contêm a informação
genética. Existem dois tipos de ácidos nucléicos: ácido
desoxirribonucleico (DNA) e ácido ribonucleico (RNA). O ser
humano possuí aproximadamente nos seus 46 cromossomos entre
20 000 e 25 000 genes.
Hoje, dentro da genética moderna, o gene é uma sequência
de nucleotídeos do DNA que pode ser transcrita em uma versão de
RNA. O termo gene foi criado por Wilhem Ludvig Johannsen. Desde
então, muitas definições de gene foram propostas. O gene seria um
segmento de um cromossomo a que corresponde um código
distinto, uma informação para produzir uma determinada
proteína ou controlar uma característica, por exemplo, a cor dos
olhos.
Com isso, o que nos é transmitido por hereditariedade, por
nossos pais, são os genes físicos, os caracteres fisionômicos.
Portanto, os filhos são parecidos com os pais, ou com avós, têm
marcas características, biótipos próprios. Determinadas doenças
passam a ter maiores possibilidades de probabilidade de que os
filhos as herdem de seus pais. Um exemplo disso é a pressão alta,
Ϯϱϱ
Ϯϱϲ
Ϯϱϳ
FUGACIDADE DO HOMEM
Ϯϱϴ
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