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BARREIRAS: FORMAÇÃO OU GRUPO? (CONTRIBUIÇÕES DA ANÁLISE


GEOMORFOLÓGICA DO LITORAL SUL DA BAHIA E DAS "CHAPADAS" DO
JEQUITINHONHA)

Article · August 2005

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Caio Mário Leal Ferraz Roberto Célio Valadão


Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Federal University of Minas Gerais
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BARREIRAS: FORMAÇÃO OU GRUPO?
(CONTRIBUIÇÕES DA ANÁLISE GEOMORFOLÓGICA DO LITORAL SUL DA BAHIA E
DAS “CHAPADAS” DO JEQUITINHONHA)

Caio Mário Leal Ferraz1; Roberto Célio Valadão2.


1
Programa de Pós-Graduação em Geografia, IGC-UFMG (cm_ferraz@yahoo.com.br);
2
Departamento de Geografia, IGC-UFMG.

Abstract

The geological and geomorphological literature presents works in which the stratigraphy,
chronology and occurrence area of the sedimentary coverings of the Barreiras Group is discussed,
even though there still remains some controversial aspects related to its stratigraphical hierarchy
and chronology. Few sedimentary registers of this group are recognized in the continental interior
and many of these are mentioned under distinct nomenclatures.
The current work starts of the principle that the São Domingos Formation, Pliocene aged,
which covers some plain-topped morphologies (“chapadas”) located on the middle course of
River Jequitinhonha – northeast of Minas Gerais –, is correlated to the inferior sequence of the
Barreiras Group. In this context, geomorphological inquiries turned to the understanding of the
landform’s evolution and dynamics during the neocenozoic have used the coverings of the
Barreiras as an element of chronological calibration of denudational events related to the
elaboration of planning surfaces.
The data presented in these works suggest that the Barreiras is composed of two distinct
sedimentary sequences, individualized by a erosive discontinuity and, in some areas, an angular
discontinuity. These sequences - formations? - would present particularitities to its chronology,
stratigraphy and depositional environment.

Palavras-chave: Desnudação, sedimentação, estratigrafia.

1. INTRODUÇÃO distribuição espacial das seqüências desse


grupo. No entanto, permanecem
O Grupo Barreiras (Bigarela & Andrade, controversos conhecimentos relativos à
1964; Amador & Dias, 1978; Saadi, 1985; hierarquia do Barreiras quanto a sua posição
Valadão, 1998) tem sido referenciado na enquanto formação ou grupo, o que implica
literatura geológica como uma seqüência em discussões acerca da sua estratigrafia.
deposicional continental, de gênese fluvial e Além disso, poucos registros desse grupo no
idade mio-pliocênica, que apresenta ampla interior continental, geralmente isolados e de
distribuição geográfica ao longo da fachada pequena extensão, são tratados na literatura.
sublitorânea e litorânea brasileira, Outras seqüências neocenozóicas crono-
abrangendo áreas que se estendem desde a correlatas freqüentemente são mencionadas
desembocadura do Rio Amazonas – Estado sob nomenclaturas distintas, a exemplo da
do Pará – até a região costeira do Estado do Formação São Domingos que capeia
Rio de Janeiro (IBGE, 1987). “chapadas” cujas altitudes chegam a 1000 m,
Inúmeros trabalhos de caráter geológico no médio vale do Rio Jequitinhonha –
e geomorfológico têm fornecido dados de nordeste de Minas Gerais –, descrita por
ordem cronológica, estratigráfica e acerca da Guimarães (1951), Pedrosa-Soares (1981) e
Saadi & Pedrosa-Soares (1991) como freqüentes linhas de drenagem
sedimentos argilo-silto-arenosos que tectonicamente orientadas (Figura 1C).
preenchem paleocanais fluviais ou ainda na
forma de seqüências lacustres continentais, 3. A GEOMORFODINÂMICA MESO-
de idade pliocênica (Saadi, 1995). CENOZÓICA DA ÁREA
Nesse sentido, o objetivo desse trabalho INVESTIGADA
é apresentar contribuições oriundas da
geomorfologia que auxiliem no A partir da análise das unidades de relevo
entendimento das ocorrências desse grupo existentes na área foram destacados três
no interior continental, na sua importância níveis altimétricos: (i) “chapadas” de
como elemento de calibração cronológica da cimeira, cujas altitudes médias
evolução do relevo, hierarquização correspondem a cotas de 1000 m, localizadas
estratigráfica, ambientes deposicionais e no flanco oriental da Serra do Espinhaço; (ii)
cronologia, bem como avaliar o contexto “chapadas” de topos basculados, que apesar
tectônico vigente durante sua deposição. de apresentarem elevações máximas que
ocasionalmente alcançam os 1000 m,
2. A ÁREA INVESTIGADA caracterizam-se por um basculamento para
NW, chegando a apresentar cotas 650 m; e,
A área investigada se localiza no (iii) tabuleiros sublitorâneos, que apresentam
nordeste do Estado de Minas Gerais e modelado rampeado em direção ao litoral,
extremo sul do Estado da Bahia (Figura 1A). exibindo gradiente que decresce da cota
O substrato litológico da área é média de 300 m até o nível marinho.
composto por rochas arqueano-proterozóicas As “chapadas” de cimeira são
de variado grau metamórfico, destacando-se representadas por feições de topos planos ou
litologias do Supergupo Espinhaço e Grupo suavemente ondulados, de orientação NE,
Macaúbas a oeste; complexos migmatito- delimitadas por escarpamentos vigorosos
granulítico e graníticos, na porção central; e (Figuras 1C e 2). O divisor hidrográfico que
coberturas neocenozóicas do Grupo delimita os vales dos rios Jequitinhonha, a
Barreiras, a leste. Grandes lineamentos de oeste, e Araçuaí, a leste, é constituído por
direções principais NW e NE distribuem-se uma “chapada” alongada no sentido SW-NE,
ao longo da área (Figura 1B). que apresenta escarpamentos festonados pela
De modo sucinto é possível identificar drenagem estruturalmente controlada por
três unidades de relevo na área. A primeira lineamentos de mesma direção. As
unidade é caracterizada pelas elevações da coberturas que as capeiam são representadas,
Serra do Espinhaço e “chapadas” da sua majoritariamente, por Latossolos vermelho-
borda oriental. A leste das “chapadas” ocorre amarelos profundos, que apresentam níveis
unidade caracterizada por modelado de laterizados e cascalheiras compostas por
intensa dissecação fluvial estruturalmente quartzo e blocos de xistos alterados, em
controlada, no qual estão presentes pontões profundidade geralmente superior a 2 m e
graníticos distribuídos em quase toda a sua espessura variável. Segundo Valadão (1998),
extensão. A porção sublitorânea apresenta tais características geomorfológicas
modelado caracterizado por interflúvios representam remanescentes da Superfície
tabulares extensos, esculpidos nas Sul Americana, que teria sido resultante de
seqüências do Grupo Barreiras. Esses um aplanamento iniciado durante o Aptiano,
interflúvios são recortados por vales largos, alcançando expressiva extensão geográfica
alguns deles de fundo chato, sendo na fachada oriental brasileira.
Mais a leste, remanescentes dessa define o encerramento da elaboração do
superfície, fragmentados pela incisão fluvial, aplanamento miocênico (Valadão, op. cit.).
apresentam-se basculados para NW, em Em síntese, a Superfície Sul
direção ao vale do Rio Araçuaí. Coberturas Americana teria sido localmente afetada por
neocenozóicas da Formação São Domingos movimentações tectônicas distensivas,
estão presentes nos topos de algumas dessas responsáveis pela nucleação do Graben de
“chapadas”, em altitudes nunca inferiores a Virgem da Lapa, no qual ocorreu a
650 m (Figura 2). A composição faciológica deposição da Formação São Domingos.
dessa formação é caracterizada por Assim como no interior continental,
sedimentos continentais pliocênicos, de foram analisadas, na fachada sublitorânea, as
composição argilo-silto-arenosa, cuja origem coberturas nas quais o relevo aplanado e
esteve ligada ao preenchimento de canais rampeado em direção ao litoral foi
fluviais (Pedrosa-Soares, 1981; Saadi, 1995). modelado. Esse nível topográfico foi
Normalmente apresentam estratificações elaborado sobre rochas arqueano-
plano-paralelas, embora localmente proterozóicas de médio a auto grau
estratificações cruzadas estão presentes nos metamórfico, bem como sobre coberturas do
níveis arenosos, entre os quais é comum a Grupo Barreiras. A pedogênese que alterou o
ocorrência de seixos e blocos de quartzo, substrato pré-cambriano desenvolveu,
organizados em camadas de geometria comumente, Latossolos vermelho-amarelos
lenticular, contendo, também, seixos de profundos, que apresentam níveis
quartzo arredondados (Saadi, op. cit.). laterizados, ao passo que sobre as coberturas
Em virtude da ocorrência desses neocenozóicas ocorrem Latossolos amarelos
sedimentos, Saadi (op. cit.) concluiu que a que exibem encrostamentos lateríticos
Superfície Sul Americana teria sido interrompidos pela dissecação fluvial. Essas
rebaixada tectonicamente e formado o piso características geomorfológicas conferem
do Graben de Virgem da Lapa (Saadi & identidade a uma superfície de aplainamento
Pedrosa Soares, 1991) e que as seqüências modelada na fachada sublitorânea (Figura
desse grupo estariam correlacionadas, nessa 2), que em virtude da época de deposição do
latitude, aos sedimentos costeiros do Grupo Grupo Barreiras, tem sua idade atribuída ao
Barreiras, uma vez que o abatimento Pleistoceno. A partir do soerguimento
tectônico dessa superfície teria levado a uma pliocênico, essa superfície evoluiu através da
grande atenuação do gradiente topográfico dissecação da Superfície Sul Americana,
com relação ao nível do mar. fragmentada tectonicamente, através dos
Esses dados indicam que, durante o principais eixos de drenagem – rios Mucuri e
Mioceno, a elaboração da superfície Sul Alcobaça – viabilizando a deposição da
Americana teria sido interrompida em seqüência superior do Grupo Barreiras, na
função de atividades tectônicas fachada sublitorânea.
distencionais, relacionadas às reativações
tectônicas do Mioceno Superior, ao qual 4. RELAÇÕES ENTRE A
Valadão (1998) atribui o início da GEOMORFODINÂMICA
elaboração da Superfície Sul Americana I. O CONTINENTAL E AS SEQÜÊNCIAS
posicionamento altimétrico da Formação DEPOSICIONAIS NEOCENOZÓICAS
São Domingos nos topos de “chapadas” é
atribuído a soerguimentos posteriores à sua A deposição do Grupo Barreiras que,
deposição (Saadi, 1995), possivelmente segundo Amador & Dias (1978) teve início
ocorridos durante o Plioceno, marco que no Mio-plioceno, envolveu a deposição de
sedimentos oriundos do manto de alteração
que capeava os remanescentes da Superfície Durante o Pleistoceno, por sua vez, a
Sul Americana. A desnudação mecânica elaboração da superfície sublitorânea esteve
dessas coberturas foi acentuada a partir do intimamente associada à deposição da
soerguimento generalizado ocorrido no seqüência superior do Grupo Barreiras, que
Mioceno, o qual afetou a porção continental lhe confere identidade. Uma vez que esse
adjacente à fachada sublitorânea (Valadão, aplanamento é correlacionado ao
op. cit.). À mesma época, a nucleação do soerguimento pliocênico, a seqüência
Graben de Virgem da Lapa teria rebaixado, superior desse grupo fossiliza a Superfície
localmente, a Superfície Sul Americana à Sul Americana I. O fato da seqüência mais
posição de piso desse graben, atenuando o recente desse grupo recobrir um
gradiente topográfico a altitudes próximas aplanamento pretérito sugere uma
do nível de base geral. As seqüências descontinuidade entre a seqüência basal e a
deposicionais da Formação São Domingos superior do Grupo Barreiras, essa última
são resultado da sedimentação de materiais atribuída ao Pleistoceno por Amador & Dias
provenientes do manto de alteração que (1978).
capeava os remanescentes daquela superfície Essa interpretação é reforçada pelo fato
que permaneceram em cotas altimétricas de que a seqüência superior desse grupo teve
elevadas, figurando, portanto, como áreas deposição iniciada a partir do soerguimento
fonte de sedimentos. atribuído ao Plioceno Superior por Valadão
Esses dados indicam que as seqüências (1998), bem como se relacionou a regressões
pliocênicas do Grupo Barreiras e da do nível marinho ocorridas nesse mesmo
Formação São Domingos possuem, em período (Bigarela & Andrade, 1964; Suguio
comum, a idade de deposição e as áreas de et al., 1985).
proveniência de seus sedimentos. Além Em função disso, duas seqüências
disso, as suas características faciológicas deposicionais do Grupo Barreiras podem ser
demonstram similaridade composicional e identificadas, bem como um intervalo
estratigráfica, o que levou Pedrosa-Soares temporal entre os seus eventos deposicionais
(1981) e Saadi (1995) a indicarem uma pode ser apontado – Mio-plioceno para o
continuidade geográfica durante a deposição Barreiras Inferior e Pleistoceno para o
dessas seqüências, o que torna as ocorrências Barreiras Superior (Valadão, op. cit; Amador
da Formação São Domingos & Dias, op.cit.). Nesse contexto, a
correlacionáveis às do Grupo Barreiras em Formação São Domingos é crono-correlata
cronologia e ambiente deposicional. apenas à seqüência inferior do Grupo
Valadão (1998) interpreta que as Barreiras.
seqüências basais do Grupo Barreiras se Uma vez que a seqüência pliocênica
relacionam ao aplanamento miocênico – desse grupo se apresenta separada de sua
Superfície Sul Americana I –, que teria seqüência superior por uma descontinuidade
fossilizado, na fachada sublitorânea, os erosiva – relacionada à Superfície Sul
remanescentes da superfície mais antiga. A Americana I – e por um intervalo temporal
elaboração desse aplanamento teria sido significativo, sugere-se o posicionamento
interrompida apenas no final do Plioceno, hierárquico do Barreiras como Grupo, já que
quando um soerguimento significativo da podem ser identificadas duas formações de
fachada sublitorânea foi responsável pela idades e ambientes deposicionais distintos.
interrupção dos condicionantes
geodinâmicos sob os quais se processou a 5. CONCLUSÕES
evolução da superfície miocênica.
Duas superfícies de aplainamento 7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
foram identificadas na área investigada,
sendo a Superfície Sul Americana (Valadão, AMADOR, E. & DIAS, G.T.M. 1978.
1998) representada por seus remanescentes Considerações preliminares sobre
que constituem “chapadas” na área da bacia depósitos do terciário superior no norte
do Rio Jequitinhonha, capeadas localmente do Espírito Santo. An. Acad. Bras.
por coberturas neocenozóicas da Formação Ciências, 50(1):121-122.
São Domingos, e uma superfície na fachada BIGARELA, J.J. & ANDRADE, G.O. 1964.
sublitorânea, recoberta pelo Grupo Barreiras. Considerações sobre a estratigrafia dos
A Formação São Domingos é crono- sedimentos cenozóicos em
correlata à seqüência inferior do Grupo Pernambuco (Grupo Barreiras).
Barreiras, sendo possível compará-las do Universidade de recife, Arquivos do
ponto de vista faciológico e estratigráfico. Inst.Ciên. Terra, Recife, 2:2-14.
Ocorrências dessa formação que capeia GUIMARÃES, D. 1951. Arqui-Brasil e sua
topos de “chapadas” basculadas para NW evolução geológica. Bol.
foram soerguidas tectonicamente durante o D.F.P.M./DNPM, Rio de Janeiro,
Plioceno Superior, em momento posterior ao (88):1-341.
preenchimento do Graben de Virgem da INSTITUTO BRASILEIRO DE
Lapa, de idade miocênica. GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.
A seqüência superior do Grupo Barreiras 1987. Folha SE 24 Rio Doce:
foi depositada a partir da dissecação dos geologia, geomorfologia, pedologia
remanescentes da Superfície Sul Americana vegetação, uso potencial do solo. Rio
em função do soerguimento pliocênico, cuja de Janeiro: IBGE. 544 p.
intensidade pode ser inferida em até 300 m, INSTITUTO BRASILEIRO DE
a partir da profundidade da dissecação GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.
fluvial que fragmentou, topograficamente, 1993. Mapa de Unidades de Relevo do
seus remanescentes. Brasil. Escala; 1:5.000.000. Rio de
Partindo-se do princípio que após a Janeiro: IBGE.
sedimentação da seqüência pliocênica do PEDROSA-SOARES, A.C. 1981. A
Grupo Barreiras e da Formação São geologia da Folha Virgem da Lapa,
Domingos houve continuidade na elaboração Minas Gerais. IGC/UFMG, Relatório
da Superfície Sul Americana I, na fachada Final da Bolsa de Aperfeiçoamento –
sublitorânea, é plausível presumir que exista CNPq, 52p.
uma discordância entre a seqüência basal e a SAADI, A. 1995. A geomorfologia da serra
deposição do Barreiras Superior, de idade do Espinhaço em Minas Gerais e suas
pleistocênica. Nesse caso, pode-se atribuir Margens. Geonomos, Revista de
ao Barreiras, do ponto de vista hierárquico, a Geociências. 3 (1):41-63.
categoria de Grupo, atribuindo-lhe duas SAADI, A & PEDROSA-SOARES, A.C.
formações: uma inferior, de idade mio- 1991. Um graben cenozóico no Médio
pliocênica e outra superior, de idade Jequitinhonha, Minas Gerais. In:
pleistocênica. WORSHOP SOBRE
NEOTECTÔNICA E SED. CONT.
6 - AGRADECIMENTOS CEN. NO SE DO BRASIL, 1, Belo
Horizonte, 1991. Anais..., SBG-MG/
Agradecemos ao CNPq pelo fomento às CEMIG, 1992. Bol SBG-MG,
atividades de pesquisa que viabilizaram a (11):101-124.
elaboração desse trabalho.
SCHOBBENHAUS, C, CAMPOS, D. A. et implicações na sedimentação costeira.
al. 1984. Mapa Geológico do Brasil e Ver. Bras. de Geociências, 15 (4):273-
da área Oceânica Adjacente Incluindo 268.
Depósitos Minerais, Brasília, DNPM, VALADÃO, R.C. 1998. Evolução de
505 p. Longo-Termo do Relevo do Brasil
SUGUIO, K; MARTIN, L.; Oriental (Desnudação, Superfícies de
BITTENCOURT, A.C.S.P.; Aplainamento e Soerguimentos
DOMINGUEZ, J.M.L. ; FLEXOR, Crustais). UFBA, Salvador, Tese de
J.M. & AZEVEDO, A.E.G. 1985. Doutorado, 243 p.
Flutuações do nível relativo do mar
durante o Quaternário Superior ao
longo do litoral brasileiro e suas

Figura 1 – Localização da área investigada (A), arcabouço geológico (B) e unidades de relevo (C).

Figura 2 – Perfis topográficos da área investigada.

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