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SEGURANÇA CORPORATIVA PARA TRIBUNAIS E MINISTÉRIO PÚBLICO

PROFESSOR: MARCOS GIRÃO

AULA – 07

Olá caríssimos combatentes!

Espero que estejam dando o gás nos estudos e tirando bastante proveito
de nosso material!!

Hoje iniciaremos outro importante assunto em nossa caminhada:


PRIMEIROS SOCORROS, tema bastante cobrado em provas para aqueles que
trabalham com segurança.

É preciso que você entenda, no entanto, que não há o intuito, no


programa do Edital e nem nesta aula, de que você se forme um socorrista
profissional. Na verdade, o que se exige e o que você aprenderá são os
conhecimentos essenciais para que, ao se deparar com alguém com algum
problema de saúde ou trauma em seu ambiente de trabalho, você possa agir
com ações básicas e eficientes para salvar a vida da vítima ou pelo menos
diminuir as conseqüências do problema enquanto não chega o socorro
especializado.

Em nossa aula, portanto, você estudará AS NOÇÕES DE PRIMEIROS


SOCORROS aprendendo as corretas atitudes de um socorrista nos problemas
mais comuns de saúde, assim como técnicas de imobilização e
encaminhamento para atendimento médico ou SAMU.

Começaremos com as regras básicas, depois aos tipos mais comuns de


problema de saúde e as respectivas técnicas de salvamento, imobilização e
atendimento.

Ao combate e ao resgate!!

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I – PRIMEIROS SOCORROS

1.1. A IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS SOCORROS

Começo o assunto a falar sobre PRIMEIROS SOCORROS lhe fazendo uma


pergunta:

Se existem os Serviços Profissionais de Socorro, como SAMU e Resgate,


por que é importante saber fazer algo por alguém que apresenta de repente
um problema de saúde em meu trabalho?

Por mais que se aparelhem hospitais e pronto-socorros, ou se criem os


Serviços de Resgate e SAMUs – Serviços de Atendimento Móvel de Urgência –
sempre vai haver um tempo até a chegada do atendimento profissional. E,
nesses minutos, muita coisa pode acontecer. Nesse tempo, as únicas pessoas
que podem ajudar são aqueles presentes em seu local de trabalho.

Nessa hora duas coisas são importantes nessas pessoas:

9 O espírito de SOLIDARIEDADE;

9 Informações básicas sobre O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER nas


situações de trauma ou problema de saúde.

São conceitos e técnicas fáceis de aprender e, unidos à vontade e à


decisão de ajudar, podem impedir que um problema de saúde de alguém tenha
maiores conseqüências, aumentando bastante as chances de uma melhor
recuperação da vítima.

1.2. O QUE SÃO OS PRIMEIROS SOCORROS?

Mais outra pergunta não é mesmo? E pergunta cuja resposta é a chave


para o conteúdo de nossa aula!!

Antes de conhecer as técnicas é preciso conhecer alguns conceitos


importantíssimos:

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Æ PRIMEIROS SOCORROS: São os as PRIMEIRAS PROVIDÊNCIAS, os


cuidados IMEDIATOS prestados a uma pessoa, fora do ambiente hospitalar,
cujo estado físico, psíquico e ou emocional coloquem em perigo sua vida ou
sua saúde, com O OBJETIVO DE MANTER SUAS FUNÇÕES VITAIS E EVITAR O
AGRAVAMENTO DE SUAS CONDIÇÕES (estabilização), até que receba
assistência médica especializada.

Æ PRESTADOR DE SOCORRO: Pessoa LEIGA, mas COM O MÍNIMO DE


CONHECIMENTO capaz de prestar atendimento a uma vítima até a chegada do
socorro especializado.

Æ SOCORRISTA: Titulação utilizada dentro de algumas instituições, sendo de


caráter funcional ou operacional, tais como: Corpo de Bombeiros, SAMU, Cruz
Vermelha Brasileira, etc.

1.3. ATITUDES E PRINCÍPIOS BÁSICOS DO SOCORRISTA

Caro aluno, a atitude e a conduta do socorrista devem sempre refletir


dedicação sincera. Seus padrões éticos e morais devem ser exemplares,
procurando expandir seus conhecimentos, sendo humilde a ponto de
reconhecer suas próprias limitações, aceitando críticas construtivas.

¾ Características de um socorrista

Você, futuro agente de segurança e socorrista por atribuição, deverá


conquistar respeito e inspirar confiança. Para isso, é fundamental que seja
educado, ágil, inteligente, calmo, prestativo, decisivo e solidário, a fim de que
a vítima seja atendida de forma humana e digna.

É fundamental que o socorrista tenha em mente que ele é A PESSOA


MAIS IMPORTANTE FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR, uma vez que a vida de
muitos vai depender unicamente de suas ações.

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O socorrista deverá saber sempre:

9 O QUE FAZER;

9 COMO FAZER;

9 QUANDO FAZER;

9 O QUE NÃO FAZER.

O socorrista deve ser capaz de controlar seu estado emocional nas mais
adversas situações, mantendo-se calmo e tranqüilo, o que transmitirá maior
segurança à vítima. Em casos de pânico, O socorrista deverá assumir a
liderança da situação, a fim de evitar procedimentos, possivelmente fatais,
realizados por incautos na área de primeiros socorros.

¾ Atitudes do socorrista

O socorrista deve:

9 Saber identificar qualquer tipo de ameaça a sua segurança


pessoal e à segurança da vítima;

9 Evitar pânico;

9 Orientar alguém a ligar para o serviço médico ou para o Corpo de


Bombeiros, pelo número 193;

9 Isolar o local do acidente;

9 Proteger as vítimas dos curiosos, impedindo que tentem movê-la


desnecessariamente;

9 Procurar pelas causas das lesões;

9 Não alterar a posição do acidentado sem antes refletir e adotar a


conduta mais adequada para aquela situação.

Beleza!! Com base nessas primeiras informações você já será capaz de


analisar comigo nossa primeira questão dessa aula:

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[FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRF 1ª – 2006] As finalidades dos


primeiros socorros relacionados aos acidentes de trânsito são:

Apesar de a questão nos remeter especificamente a atitudes a serem


tomadas em caso de ACIDENTE DE TRÂNSITO, ela serve perfeitamente como
parâmetro de atitudes do socorrista para qualquer outro tipo de trauma ou
problema de saúde. Vamos então aos itens:

I. reduzir alguns riscos;

Vimos no estudo acima que isolar o paciente, proteger a vítima de


curiosos e não alterar a posição do acidentado ou traumatizado são uma das
primeiras atitudes de um socorrista. Todas elas nada mais são do que
providências para se tentar reduzir os riscos da vítima.

ITEM CORRETO

II. fazer o diagnóstico médico do acidentado;

Lembre-se: você não é um profissional especializado em medicina. Um


diagnóstico médico deve ser feito apenas por profissionais qualificados da área,
ou seja, por médicos. Sua responsabilidade como socorrista é de prover ações
mais básicas para proteção e minimização do trauma da vítima.

ITEM ERRADO

III. prestar auxílio inicial em um acidente de trânsito;

Condiz exatamente com o que acabamos de falar!! Sua função como


socorrista será prestar um auxílio inicial a vítima, seja ela de acidente de
trânsito ou de qualquer outro problema de saúde ou trauma que ela venha
sofrer no trabalho.

ITEM CORRETO

IV. aplicar técnicas de atendimento simples e complexas.

Agora ficou fácil, não é? Técnicas de atendimento SIMPLES, tudo bem,


mas técnicas complexas não são de sua responsabilidade. Apenas profissionais
especializados em socorro devem providenciar tais técnicas.

ITEM ERRADO

Estão corretas as descritas SOMENTE em

(A) I e III. (B) II e III. (C) II e IV. (D) III e IV. (E) I, II e III.

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Mais do que o estudo para um concurso, leve a sério as técnicas que aqui
serão estudadas, pois certamente ELAS LHE AJUDARÃO A SALVAR VIDAS.

Vamos a elas!!

1.4. AVALIAÇÃO GERAL DO PACIENTE

Antes de falarmos sobre a sequencia correta de avaliação geral do


paciente e, posteriormente sobre cada um dos mais importantes traumas e
problemas de saúde e suas respectivas técnicas de salvamento, é preciso que
você conheça algumas siglas internacionalmente conhecidas, usadas em
primeiros socorros e que serão citadas no decorrer de nosso estudo.

São elas:

A (airway free) Æ VIAS ÁREAS

Pergunta-chave: Estão desobstruídas? Existe lesão da cervical?

Atestar nível de consciência

(AVDI – Alerta, Verbal, Doloso ou Inconsciente?)

B (breathing) Æ RESPIRAÇÃO
Pergunta-chave: Está adequada?

Usar técnica VOS

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C (circulation) Æ CIRCULAÇÃO

Pergunta-chave: Existe pulso palpável? Há hemorragias graves?

Outras siglas que você precisa conhecer:

SBH – APH Æ Suporte Básico de Vida e Atendimento Pré-Hospitalar Æ


geralmente executado por socorristas leigos;

SAV Æ Suporte Avançado de Vida Æ sempre exercido por socorristas


profisionais.

De posse desses conhecimentos prévios, podemos agora falar sobre as


sequencias da avaliação geral do paciente.

A avaliação geral do paciente é um procedimento orientado, utilizado


pelo socorrista para identificar e corrigir possíveis doenças ou traumas que
ameaçam a vida em curto prazo, devendo o socorrista tomar decisões sobre
os cuidados mais adequados o mais rápido possível.

O processo de avaliação geral do paciente divide-se em cinco fases


distintas, a saber:

1º - AVALIAÇÃO DA CENA;

2º - AVALIAÇÃO INICIAL;

3º - AVALIAÇÃO DIRIGIDA;

4º - AVALIAÇÃO FÍSICA DETALHADA e;

5º - AVALIAÇÃO CONTINUADA.

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¾ 1º - Avaliação da CENA

A primeira atitude a ser tomada no local do acidente é avaliar os riscos


que possam colocar em perigo a pessoa prestadora dos primeiros socorros. Se
houver algum perigo em potencial, deve-se aguardar a chegada do socorro
especializado.

Nesta fase, verifica-se também a provável causa do acidente, o número


de vítimas e a provável gravidade delas e todas as outras informações que
possam ser úteis para a notificação do acidente, bem como a utilização dos
equipamentos de proteção individual (EPI - luvas, máscaras, óculos, capote,
etc.) e solicitação de auxílio a serviços especializados como: Corpo de
Bombeiros (193), SAMU (192), Polícia Militar (190), etc.

Nesta fase o prestador de socorro deve atentar-se para:

Æ Avaliar a situação:

9 Inteirar-se do ocorrido com tranqüilidade e rapidez;

9 Verificar os riscos para si próprio, para a vítima e terceiros;

9 Criar um rápido plano de ação para administrar os recursos


materiais e humanos visando garantir a eficiência do atendimento.

Æ Manter a segurança da área

9 Proteger a vítima do perigo mantendo a segurança da cena;

9 Não tentar fazer sozinho mais do que o possível.

Æ Chamar por socorro especializado:

9 Assegurar-se que a ajuda especializada foi providenciada e está a


caminho.
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¾ 2ª - Avaliação Inicial da VÍTIMA

Podemos conceituá-la como sendo um processo ordenado para identificar


e corrigir, de imediato, problemas que ameacem a vida em curto prazo.

Durante a avaliação inicial, os problemas que ameaçam a vida, por


ordem de importância, são:

Æ Vias aéreas

Você deve verificar a permeabilidade (viabilidade, fluxo do ar nas vias


aéreas superiores - faringe, laringe, boca e nariz) e se há comprometimento da
coluna cervical.

Æ Respiração

Examine se a vítima está respirando, observe se há alguma dificuldade


ou se a respiração está produzido algum som estranho. Se a vítima estiver
inconsciente, mantenha as vias aéreas abertas, observando se o peito desce
e sobe. Escute o som da respiração e sinta o ar saindo do nariz ou da boca
(método VOS).

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Æ Circulação

Verifique se há pulso, se há hemorragia ou risco de estado de choque


(pulso carotídeo). Observe na figura como deve ser a avaliação do pulso
carotídeo

Æ Hemorragia

A vítima apresenta algum sangramento? Verifique se há sangramentos,


olhando o corpo todo. Confira se as roupas apresentam manchas de sangue
ou sinais que indiquem sangramentos.

IMPORTANTE: É imprescindível a aferição RÁPIDA e CORRETA dos sinais


vitais do paciente.

Revisando:

9 Observe visualmente a cena e forme uma impressão geral do


paciente;
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9 Avalie o nível de consciência do paciente (AVDI). Identifique-se


como socorrista e solicite autorização para ajudar;

9 Avalie a permeabilidade das vias aéreas e estabilize manualmente


a coluna cervical;

9 Avalie a respiração do paciente (usar a técnica do ver, ouvir e


sentir - VOS);

9 Verifique a circulação do paciente (avalie o pulso carotídeo e ou


radial) e verifique a presença de hemorragias.

¾ 3º - Avaliação DIRIGIDA

Entendamos a avaliação DIRIGIDA como sendo um processo ordenado


para obter informações e descobrir lesões ou problemas clínicos que, se não
tratados, poderão ameaçar a vida do paciente. É dividida em três etapas:

Æ Entrevista

É a etapa da avaliação onde o socorrista conversa com o paciente,


buscando obter informações dele próprio, de familiares ou de testemunhas,
sobre o tipo de lesão ou de enfermidade existente e outros dados relevantes.
Recomenda-se usar a técnica SAMPLE que consiste em perguntar ao paciente
sobre:

SAMPLE

S - sinais e sintomas;

A - alergias;

M - medicações;

P - passado médico;

L - líquidos e alimentos;

E - eventos relacionados com o trauma ou doença.

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Æ Sinais vitais

Você sabe a diferença entre SINAL e SINTOMA? Vamos lá!!

Sinal: é tudo aquilo que o socorrista pode observar ou sentir no paciente


enquanto o examina. Ex: Pulso, palidez, sudorese etc.

Sintoma: é tudo aquilo que o socorrista não consegue identificar


sozinho. O paciente necessita contar sobre si mesmo. Ex: Dores em geral,
tonturas etc.

Pois bem, essa é a etapa da avaliação onde o socorrista realiza a aferição


da RESPIRAÇÃO, do PULSO, da PRESSÃO ARTERIAL e da TEMPERATURA
relativa da pele do paciente.

Ao observar o PULSO, você deve estar atento à freqüência da pulsação


que é aferida em batimentos por minuto (bpm), podendo ser normal, lenta ou
rápida. O ritmo da pulsação é verificado através do intervalo entre um
batimento e outro. Pode ser regular ou irregular. A intensidade da pulsação
também deve ser avaliada através da força da pulsação e pode ser cheia
(quando o pulso é forte) ou fina (quando o pulso é fraco).

Ao observar a RESPIRAÇÃO você deve aferir sua freqüência, seu ritmo e


sua profundidade. A freqüência é aferida em respirações por minuto, podendo
ser normal, lenta ou rápida. O ritmo é verificado através do intervalo entre
uma respiração e outra, podendo ser regular ou irregular. Deve-se verificar se
a respiração é profunda ou superficial.

Na averiguação da TEMPERATURA relativa da pele do paciente você deve


verificar se ela está fria, normal ou quente.

A pressão arterial deve ser observada, se possível com um auxílio de um


aparelho estetoscópio apropriado. A pressão arterial ideal é aquela menor que
130mmhg sistólica e menor que 80mmgh diastólica.

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Æ Exame rápido

O exame rápido é realizado conforme a queixa principal


do paciente ou em todo segmento corporal.

¾ 4º - Avaliação FÍSICA detalhada

Essa etapa consiste INSPECIONAR e APALPAR nesta ordem:

9 a CABEÇA (fronte, crânio e orelhas);

9 a FACE (olhos e mandíbulas);

9 os OMBROS, CLAVÍCULA e TORÁX;

9 os quatro quadrantes ABDOMINAIS;

9 a região PÉLVICA;

9 os membros INFERIORES e SUPERIORES.

¾ 5º - Avaliação CONTINUADA

A avaliação continuada consiste em reavaliar as vítimas CRÔNICAS e


INSTÁVEIS a cada 03 minutos.

As vítimas POTENCIALMENTE INSTÁVEIS e ESTÁVEIS devem ser


avaliadas a cada 10 minutos.

Crônicas: PCR e parada respiratória.

Instáveis: hemorragias III e IV, estado de choque, queimaduras, etc.

Potencialmente Instáveis: hemorragias II, fraturas, luxações,


queimaduras, etc.

Estáveis: hemorragias I, entorses, contusões, cãibras, distensões, etc.

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Terminamos as fases da avaliação geral do paciente. A partir daí,


detectado o tipo de trauma, faz-se necessário tomar as devidas providências
específicas para que a vítima seja salva ou para que seu problema tenha as
menores conseqüências possíveis.

Para isso, é preciso que você, caro aluno socorrista, conheça as


características dos principais traumas e problemas a fim de que possa tomar
as condutas devidas enquanto o socorro especializado (SAV) não chega.

Vamos ver como se comporta essa questão:

[FEPESE – MOTORISTA-SOCORRISTA – PREF. MUNIC. BIGUAÇU/SC –


2010] Um atendimento adequado em primeiros socorros depende de
uma rápida avaliação da situação que indicará prioridades no
atendimento à vítima. Sobre a ação do socorrista, assinale a
alternativa incorreta.

(A) O socorrista ao interagir com a vítima poderá se desconcentrar nas


suas ações e ainda deixar a vítima nervosa e irritada.

Uma das mais importantes funções do socorrista é exatamente


INTERAGIR com a vítima, procurando conversar com ela, mantê-la calma e
buscar dela o maior número de informações possíveis sobre seu estado. O item
equivoca-se ao afirmar que você, como socorrista, não deve interagir com a
vítima.

ITEM ERRADO

(B) Antes de se aproximar do local do acidente, o socorrista deve


analisar a existência de riscos como atropelamento, afogamento ou
desabamento e somente depois de estar certo da segurança da cena
deve se aproximar da vítima.

Você já viu que sua principal função como socorrista é exatamente


promover ao máximo possível a redução de maiores riscos à vítima.
Certíssimo!!

ITEM CORRETO

(C) Um dos procedimentos importantes do socorrista é evitar o pânico,


afastando os curiosos e facilitando o atendimento de emergência.

Justo!! Você já viu a respeito. Evitar o pânico e afastar os curiosos são


medidas simples e MUITO IMPORTANTES para o sucesso do socorro.

ITEM CORRETO

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(D) O principal objetivo dos primeiros socorros é manter a vítima viva


e protegida de novos e maiores riscos até a chegada do atendimento
médico.

Item que por si só se responde!!

ITEM CORRETO

(E) O socorrista poderá observar na vítima: alteração ou ausência de


respiração, hemorragias externas, coloração da pele, suor intenso, expressão
de dor e inquietação.

Esses passos fazem parte justamente da AVALIAÇÃO GERAL DO


PACIENTE mais precisamente na fase de Avaliação INICIAL.

ITEM CORRETO

Gabarito: Letra “A”

Estudaremos, portanto, a partir de agora, o Suporte Básico de Vida.


Nesse estudo, você aprenderá de forma simples e SUFICIENTE PARA SUA
PROVA, os sintomas e as condutas corretas a serem realizadas para cada
trauma ou problema de saúde enfrentado por uma pessoa.

1.5. A HEMORRAGIA

A HEMORRAGIA é o extravasamento de sangue, decorrente de ruptura,


dilaceração ou corte de um vaso sanguíneo (artérias, veias e capilares).

¾ Classificação Anatômica

Anatomicamente as hemorragias classificam-se em VENOSAS e


ARTERIAIS.

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As hemorragias VENOSAS apresentam:

a) Sangue de coloração VERMELHO ESCURO;

b) Sai ESCORRENDO;

c) É mais fácil de conter;

d) É mais comum;

e) É mais difícil evoluir para um estado de choque hipovolêmico.

As hemorragias ARTERIAIS apresentam:

a) Sangue de coloração VERMELHO CLARO;

b) Sai EM JATO, esguichando conforme a pulsação cardíaca;

c) É mais difícil de conter;

d) É menos comum;

e) Levam ao choque hipovolêmico em questão de minutos ou até em


segundos

¾ Classificação Clínica

Clinicamente as hemorragias são classificadas em INTERNAS e


EXTERNAS.

A hemorragia INTERNA é produzida dentro dos tecidos que constituem o


organismo, ou no interior de uma cavidade natural do mesmo.

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Na hemorragia EXTERNA a pele é perfurada e o sangue flui para o meio


externo.

¾ Sinais e Sintomas

São sinais e sintomas da HEMORRAGIA:

9 Palidez

9 Pulso rápido e superficial

9 Náusea e vômito

9 Suores abundantes

9 Sede e desmaio

¾ Conduta para a CONTENÇÃO de hemorragia

IMPORTANTE: TODA hemorragia deve ser controlada IMEDIATAMENTE.

Uma hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em


poucos minutos. A seguir as principais técnicas de hemostasia (processo de
prevenir a perda de sangue pelos vasos intactos, e de parar o sangramento
pelos vasos rompidos).

Æ PRESSÃO DIRETA

Consiste em exercer pressão diretamente sobre o ferimento.

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Æ ELEVAÇÃO

Consiste em elevar o membro ferido a um nível superior ao do coração.


Se o ferimento estiver situado na cabeça ou na nuca, eleve-o juntamente com
o ombro, nunca isoladamente.

IMPORTANTE: Não eleve o segmento ferido SE PRODUZIR DOR OU SE


SUSPEITAR DE LESÕES INTERNAS, tais como fraturas. EFETUE A
ELEVAÇÃO JUNTAMENTE COM A PRESSÃO DIRETA.

Æ CURATIVO COMPRESSIVO

Essa técnica consiste em comprimir o ferimento com uma compressa


grossa, presa a ele. A pressão da mão é substituída pela bandagem. Essa
técnica é aplicada quando o socorrista precisa ter as mãos livres para tratar
outros ferimentos ou outros acidentados.

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Æ PONTO DE PRESSÃO

A hemorragia é contida se o socorrista aplicar essa técnica em


determinadas áreas onde se saiba a localização exata de artérias e veias.

Também é recomendável que você dobre o joelho - se o ferimento for na


perna; o cotovelo - se no antebraço, tendo o cuidado de colocar POR DENTRO
da parte dobrada, bem junto da articulação, um chumaço de pano, algodão ou
papel.

Por último, evite ESTADO DE CHOQUE e remova IMEDIATAMENTE a


vítima para o hospital mais próximo.

IMPORTANTE: NÃO RETIRE QUALQUER OBJETO ENCRAVADO.


ESTABILIZE O OBJETO, A FIM DE EVITAR UMA LESÃO, E ESTANQUE A
HEMORRAGIA.

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[FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/2ª– 2007] Após um


atropelamento com várias vítimas, uma delas apresenta sangramento
em grande quantidade em membro inferior direito. A conduta correta
do socorrista nesta situação é

(A) aplicar compressas quentes para aliviar a dor.

Para hemorragia, compressas quentes nem pensar!!

ITEM ERRADO

(B) movimentar o membro para avaliar a extensão do ferimento.

Não é qualquer movimento que se faz no membro afetado, pois você


pode piorar o quadro de hemorragia.

ITEM ERRADO

(C) realizar compressão no membro afetado, com gaze ou pano limpo.

Essa é a conduta recomendada!!

ITEM CORRETO

(D) colocar o membro pendente para diminuir o fluxo sangüíneo.

O membro tem que ser ELEVADO e não pendente.

ITEM ERRADO

(E) movimentar a vítima, mesmo que o sangramento não tenha cessado.

O mesmo equivoco do item B!! Movimentar a vítima em situações de


hemorragia pode agravar o problema.

ITEM ERRADO

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¾ O Torniquete (ou Garrote)

IMPORTANTÍSSIMO

O TORNIQUETE ou GARROTE é uma técnica que SÓ DEVE SER UTILIZADA


COMO ÚLTIMO RECURSO, DE PREFERÊNCIA POR PROFISSIONAL
ESPECIALIZADO, após terem sido tentadas todas as outras técnicas.

Normalmente, nos acidentes onde haja AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA DE


MEMBROS, o torniquete consiste em amarrar a região acima do ferimento com
panos largos, ou similares.

Confeccione meio nó e, a seguir, amarre um pedaço de madeira. Este


servirá como uma torneira, aumentando ou diminuindo a pressão.

Observações:

9 O torniquete SÓ DEVE SER UTILIZADO NA COXA OU NO BRAÇO;

9 O torniquete deve ficar VISÍVEL;

9 Anote as letras “TQ” e o HORÁRIO DA INSTALAÇÃO DO


TORNIQUETE, na testa ou no tronco da vítima;

9 Folgar o torniquete A CADA DEZ MINUTOS ATÉ ESTANCAR A


HEMORRAGIA, ou se as extremidades ficarem frias e arroxeadas.

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As organizadoras adoram induzir os candidatos a usarem o torniquete


sempre que preciso ou como uma das primeiras técnicas a serem usadas. NÃO
CAIA NESSA!!

Um exemplo de questão sobre OTRNIQUETE

[CESPE - MOTORISTA – PREF. DE VITORIA/ES – 2007] Com referência


a noções de primeiros socorros e considerando a seqüência de figuras
acima, julgue os seguintes itens.

01. A sequencia de figuras apresentada, ilustra a realização do


procedimento de contenção, mediante o uso de compressa, de um
quadro de hemorragia em membro superior.

O procedimento acima não tem NADA A VER com procedimento de


compressa para contenção de hemorragia. Até é um procedimento para
hemorragia, mas é o famoso TORNIQUETE ou GARROTE e só deve ser usado
em ÚLTIMA INSTÂNCIA.

Gabarito: ERRADO

02. As figuras ilustram o procedimento de primeira escolha pelo


socorrista leigo para a maioria dos atendimentos a vítimas de perda
sanguínea em membros superiores ou inferiores.

Olha só o que acabei de dizer!! Caro aluno, isso é fato: todas as


organizadoras, quando incluem questões sobre TORNIQUETES querem SEMPRE
tentam induzir você a concordar com a afirmação de que essa técnica deve ser
usada como uma das primeiras. DE JEITO NENHUM!

Vou repetir: só EM ÚLTIMO CASO e de preferência, por PESSOAL


ESPECIALIZADO.

Gabarito: ERRADO

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1.6. O CHOQUE E O DESMAIO

1.6.1. O Estado de Choque

Muitos ferimentos envolvem um certo grau de choque. O choque ocorre


quando o sistema circulatório falha em mandar sangue para as diversas partes
do corpo, ou seja, o termo "choque" significa um COLAPSO DO SISTEMA
CARDIOVASCULAR.

Algumas áreas, como o encéfalo, o sistema nervoso periférico e o


coração, requerem um fluxo sanguíneo constante para que possam viver.
Esses órgãos, especialmente o sistema nervoso, não podem tolerar qualquer
interrupção do fluxo sanguíneo por mais de 4 ou 5 minutos, ou então seus
componentes celulares morrerão.

¾ Tipos Comuns de Estado de Choque

Æ Choque hemorrágico ou hipovolêmico

Diminuição do volume sangüíneo. Possui como causas as perdas


sangüíneas (hemorragias internas e externas); as perdas de plasma
(queimaduras e peritonites) e as perdas de fluídos e eletrólitos (vômitos e
diarréias).

Æ Choque respiratório

Quando acontece o suprimento inadequado de oxigênio.

Æ Choque Cardiogênico

É a Incapacidade do coração de bombear sangue para o resto do corpo.


Possui como causas o infarto agudo do miocárdio, arritmias e cardiopatias.

Æ Choque Neurogênico

Dilatação dos vasos sangüíneos em função de uma lesão medular.


Geralmente é provocado por traumatismos que afetam a coluna cervical.

Æ Choque Séptico

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Ocorre devido à incapacidade do organismo em reagir a uma infecção


provocada por bactérias ou vírus que penetram na corrente sangüínea
liberando grande quantidade de toxinas.

Æ Choque Anafilático

Decorrente de severa reação alérgica.

¾ Sinais e sintomas

São sinais e sintomas do estado de CHOQUE:

9 Respiração e pulso rápido

9 Palidez ou pele azulada

9 Lentidão do preenchimento capilar

9 Pele úmida e fria

9 Transpiração abundante

9 Pupilas dilatadas

9 Náuseas e vômitos

9 Sede abundante

¾ Conduta para contenção do estado de CHOQUE

Para conter ou diminuir o estado de CHOQUE de uma pessoa, deve-se


preferencialmente seguir a seguinte ordem de procedimentos;

1° - Deite a vítima de barriga para cima;

2° - Mantenha as vias aéreas desobstruídas:

3° - Controle todos os sangramentos evidentes;

4° - Eleve cuidadosamente as pernas da vítima cerca de 30 cm;

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5° - Imobilize as fraturas;

6° - Evite manipulação excessiva e bruta;

7° - Aqueça a vítima, colocando cobertas sobre a mesma;

8° - Chame o Corpo de Bombeiros.

IMPORTANTE

ƒ NÃO DÊ NADA PARA A VÍTIMA BEBER OU COMER. Se ela tiver


sede molhe os lábios dela com água.

ƒ NÃO DEIXE A VÍTIMA SEM ATENÇÃO. Se puder, peça a alguém


para chamar o Corpo de Bombeiros enquanto você fica com ela.

1.6.2. O Desmaio

O DESMAIO é a perda temporária e repentina da consciência,


provocada, em geral, por emoções súbitas, fadiga, fome e/ou nervosismo.

¾ Sinais e sintomas

São sinais e sintomas do DESMAIO:

9 Tontura

9 Sensação de fraqueza

9 Náuseas

9 Face muito pálida

9 Suor intenso

9 Queda de Pressão Arterial

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¾ Conduta em caso de DESMAIOS

Em caso de desmaio, adote, de preferência na ordem dada, as


seguintes condutas:

1° - Evite que a pessoa caia;

2° - Deite a vítima de costas;

3° - Eleve as pernas da vítima cerca de 20 cm a 30 cm;

4° - Se a vítima vomitar, coloque-a de lado;

5° - Afrouxe as roupas;

6º - Aplique o pano molhado ou gelado na testa da vítima.

7º - Remova a vítima IMEDIATAMENTE para o hospital mais próximo.

IMPORTANTE

PROCURE UM MÉDICO quando a vítima:

ƒ Tiver mais de 40 anos;

ƒ Apresentar episódios de inconsciência;

ƒ Perder a consciência quando sentar ou deitar;

ƒ Desmaiar sem razão aparente.

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[FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRF 1ª – 2001] Quando uma vítima de


acidente de trânsito estiver com hemorragia externa, e em ESTADO DE
CHOQUE e não apresentar fratura nos membros deve-se

(A) fazê-la caminhar até a viatura e levá-la rapidamente para


atendimento médico.

Uma das principais medidas a serem tomadas para uma pessoa em


estado de choque é tentar deitá-la. Fazê-la caminhar, mesmo que seja até a
viatura, pode ser muito penoso para ela, pois poderá estar bastante fraca.

ITEM ERRADO

(B) mantê-la deitada, agasalhá-la, e elevar as suas pernas mais ou


menos trinta centímetros.

Essa é a medida mais correta e apropriada para alguém que se encontra


em estado de choque.

ITEM CORRETO

(C) acalmá-la, e dar um analgésico enquanto aguarda socorro médico.

Nunca esqueça: em vítima nenhuma, seja de trauma ou qualquer outro


problema de saúde NUNCA SE DEVE DAR REMÉDIOS. Essa não é sua
atribuição como socorrista. Somente um profissional especializado pode tomar
essa decisão.

ITEM ERRADO

(D) fazê-la andar, após agasalhá-la, ministrando líquidos quando


houver ferimento abdominal.

Três erros grosseiros nos procedimentos aconselhados nesse item: fazer


a vítima andar, agasalhá-la só depois e ministrar líquidos. NÃO DÊ LÍQUIDOS A
TRAUMATIZADOS E NEM ACIDENTADOS!!

ITEM ERRADO

(E) mantê-la deitada e agasalhada, ministrar líquidos quando houver


ferimento abdominal e elevar as suas pernas.

Quase tudo certinho, com exceção, você já sabe, da


MINISTRAÇÃO DE LÍQUIDOS que não é recomendada nessa situação.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “B”


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1.7. CONVULSÃO E EPILEPSIA

1.7.1. A Convulsão

A CONVULSÃO é a contração, ou uma série de contrações involuntárias


dos músculos. São causas da convulsão o traumatismo crânio encefálico, a
epilepsia, o derrame cerebral e a febre alta.

¾ Sinais e sintomas

São sinais e sintomas da CONVULSÃO:

9 Perda súbita de consciência

9 Contração desordenada da musculatura

9 Salivação abundante

9 Às vezes, eliminação de fezes e de urina.

¾ Conduta em caso de CONVULSÃO

Para amenizar os efeitos da convulsão e tentar estancá-la, recomendam-


se os seguintes procedimentos:

1° - Proteger a cabeça da vítima;

2° - Afrouxar as roupas da vítima;

3° - Deitar a vítima de lado;

4º - Procurar documentação que identifique alguma doença;

5° - Quando a crise passar, oferecer ajuda;

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6° - Encaminhar a vítima ao pronto-socorro.

IMPORTANTE

ƒ NÃO dê nada para a vítima comer ou beber;

ƒ NÃO coloque nada entre os dentes da vítima durante a crise;

ƒ NÃO jogue qualquer líquido no rosto ou na boca da vitima;

ƒ NÃO segure a vítima de cabeça para baixo;

ƒ NÃO deixe a vítima encabulada e afaste os curiosos.

1.7.2. A Epilepsia

A EPILEPSIA caracteriza-se por crises convulsivas, com perda ou não dos


sentidos, e corresponde à descarga funcional de um grupo de células nervosas
do cérebro.

¾ Tipos e Características de Epilepsia

Æ EPILEPSIA LOCALIZADA

Na epilepsia LOCALIZADA a pessoa não perde a consciência, e apenas


uma parte do corpo move-se de forma espasmódica, sem que a vítima
perceba.

Æ EPILEPSIA GENERALIZADA

A epilepsia GENERALIZADA pode ser considerada de pequeno ou de


grande mal.

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A de pequeno mal é uma crise ou síndrome de ausência na qual a pessoa


perde a consciência entre 30 a 60 segundos.

A de grande mal tem características idênticas às da convulsão.

¾ Conduta em caso de CONVULSÃO

A conduta diante da epilepsia localizada e da generalizada, do tipo


pequeno mal, não se constitui em caso de emergência, podendo ser feito um
tratamento prolongado com a vítima.

Já em se tratando das crises generalizadas, do tipo grande mal, a


conduta torna-se semelhante às exigidas diante da convulsão.

IMPORTANTE: NÃO TENHA RECEIO, A SALIVA DE UM EPILÉTICO NÃO


TRANSMITE A DOENÇA.

1.8. QUEIMADURAS

As QUEIMADURAS são lesões dos tecidos produzidas por substância


corrosiva ou irritante, pela ação do calor ou frio e de emanação radioativa. A
gravidade de uma queimadura não se mede somente pelo grau da lesão
(superficial ou profunda), mas também pela extensão ou localização da área
atingida.

1.8.1. Classificação das Queimaduras

Æ QUEIMADURAS DE 1º GRAU

São lesões das camadas SUPERFICIAIS da pele com vermelhidão da pele


(eritema), dor local SUPORTÁVEL e inchaço.

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O que fazer?

Aplicar água limpa ou um pano úmido limpo.

O que NÃO fazer?

Aplicar manteiga, creme dental ou qualquer outro produto.

Æ QUEIMADURAS DE 2º GRAU

São lesões das camadas mais profundas da pele com vermelhidão,


formação de BOLHAS (flictemas) com dor e ardência locais, de INTENSIDADES
VARIADAS.

O que fazer?

Banhar em água FRIA, secar com um pano limpo SEM ESFREGAR.


Prevenir o estado de choque e encaminhar ao médico SE A ÁREA FOR MAIOR
QUE A PALMA DA MÃO DA VÍTIMA.

O que NÃO fazer?

Perfurar e remover pedaços de tecidos sobre as bolhas, usar


antissépticos ou spray de ungüento.

Æ QUEIMADURAS DE 3º GRAU

São lesões de todas as camadas da pele, destruindo-as e


comprometendo os tecidos mais profundos, podendo ainda alcançar músculos
e ossos. Estas queimaduras se apresentam secas, esbranquiçadas ou de
aspecto carbonizadas, há pouca ou nenhuma dor local e não ocorrem bolhas.

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O que fazer?

Cobrir com pano LIMPO e ÚMIDO. Prevenir o estado de choque, observar


se há dificuldade respiratória e encaminhar ao médico IMEDIATAMENTE.

O que NÃO fazer?

Remover pedaços de roupa carbonizada e grudada na queimadura.


Aplicar gelo. Usar medicamentos domésticos.

Como as questões de concursos adoram as QUEIMADURAS, vou


novamente reforçar as condutas (agora de forma geral) a serem tomadas pelo
socorrista.

¾ Conduta em caso de QUEIMADURAS (não químicas)

9 Afastar a vítima da origem da queimadura;

9 Retire as vestes, SE A PEÇA FOR DE FÁCIL REMOÇÃO. Caso


contrário, abafe o fogo envolvendo-a em cobertor, colcha ou
casaco;

9 Lave a região afetada com água fria e abundante (1º grau);

9 Não esfregue a região atingida, evitando o rompimento das bolhas


(2º grau);

9 Aplique compressas ÚMIDAS e FRIAS utilizando PANOS LIMPOS;

9 Faça um curativo protetor com bandagens úmidas;

9 Mantenha o curativo e as compressas úmidas com soro fisiológico;

9 NÃO APLIQUE UNGÜENTOS, GRAXAS, ÓLEOS, PASTA DE DENTE,


MARGARINA, ETC. SOBRE A ÁREA QUEIMADA;

9 Mantenha a vítima em repouso e evite o estado de choque;

9 PROCURE UM MÉDICO.

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¾ Conduta em caso de QUEIMADURAS químicas

Nos casos de queimaduras causadas por PRODUTOS QUÍMICOS, como


por exemplo, por soda cáustica, você deve limpar as áreas atingidas COM UMA
TOALHA OU PANO ANTES DA LAVAGEM, pois O CONTATO DESTAS
SUBSTÂNCIAS COM A ÁGUA CRIA UMA REAÇÃO QUÍMICA que produz enorme
quantidade de calor.

IMPORTANTE: Em caso de QUEIMADURA NOS OLHOS, LAVE-OS


DEMORADAMENTE EM ÁGUA CORRENTE, faça um tamponamento
(nos dois olhos) e encaminhe a vítima ao pronto-socorro.

Uma questãozinha sobre queimaduras:

[FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/24ª– 2003] A primeira


providência no atendimento de pessoa que sofreu queimaduras é

(A) passar manteiga ou azeite na ferida.

Pelo amor de Deus!! Nunca faça isso!! Você viu que NÃO USAR
UGUENTOS é uma das principais condutas em caso de queimaduras!!

ITEM ERRADO

(B) passar pasta de dente na ferida.

Pode ir se acostumando!! Essa é uma das principais insinuações das


bancas. Como muitas pessoas praticam essa conduta ERRADA no seu dia-a-
dia, acredite, muitos candidatos tendem a marcá-la como certa.

ITEM ERRADO

(C) lavar o local com água limpa, apenas.

Exatamente!! Essa é a primeira providência!!

ITEM CORRETO

(D) dar-lhe líquidos para tomar.

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Você já viu comigo, em comentários das questões passadas, que dar


liquido a pessoas com qualquer trauma ou problema de saúde NÃO É
RECOMENDÁVEL.

ITEM ERRADO

(E) tampar a área afetada com qualquer pano.

Com qualquer pano é no mínimo uma imprudência muito grande!!


O pano deve ser ÚMIDO E LIMPO.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “C”

1.9. FRATURAS, LUXAÇÕES E ENTORSES

1.9.1. FRATURAS

As FRATURAS são traumatismos ósseos com o comprometimento da


integridade do osso. Apresentam deformação da continuidade da superfície
óssea, podendo ser causadas por força direta (traumatismo contundente) e ou
indireta (contração muscular violenta ou projeção da força).

O PRIMEIRO SOCORRO consiste em impedir o deslocamento da parte


lesionada, evitando assim seu agravamento.

As fraturas podem ser:

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Æ EXPOSTAS - quando o osso se expõe pelo rompimento da pele.

Æ FECHADAS - quando o osso quebrado não perfura a pele.

¾ Sinais e sintomas

São sinais e sintomas das FRATURAS:

9 Dor e edema (inchaço) local

9 Dificuldade de movimentação

9 Posição anormal da região atingida

9 Sensação de atrito das partes ósseas no local da fratura


(crepitação)

9 Ruptura da pele com exposição do osso fraturado (fratura


exposta).

¾ Conduta em caso de FRATURAS

1º - Mantenha a vítima em repouso;

2º - Evite movimentar a região atingida;

3º - Evite o estado de choque;

4º - Aplique compressas geladas ou saco de gelo no local lesionado, não


ultrapassando 20 minutos em cada aplicação;

5º - Estanque a HEMORRAGIA (fratura exposta);

6º Faça um curativo protetor sobre o ferimento, usando compressas,


lenço ou pano limpo (fratura exposta);

7º - Imobilize o local;

8º - Proteja a região lesionada;

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9º - Faça a imobilização de modo a atingir as duas articulações próximas


à lesão;

10º - Amarre as talas com ataduras ou tiras de pano com firmeza, SEM
APERTAR, em 4 pontos:

ƒ ACIMA e ABAIXO DO LOCAL DA LESÃO;

ƒ ACIMA e ABAIXO das articulações próximas à região lesionada.

11º - Remova a vítima para o hospital mais próximo.

IMPORTANTE

ƒ NÃO tente reduzir a fratura (colocar o osso no lugar);

ƒ SÓ REMOVA A VÍTIMA EM CASO DE URGÊNCIA

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[FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/4ª– 2001] Um condutor


poderá identificar uma fratura exposta em uma vítima de acidente de
trânsito quando

(A) a lesão somente for na perna.

Você acabou de estudar que a fratura exposta pode ser tanto em


membros superiores (braços, antebraços) como em membros inferiores
(pernas, coxas). A afirmação do item exclui os membros superiores da
possibilidade de sofrerem fraturas externas.

ITEM ERRADO

(B) a pele estiver aberta e avermelhada, somente.

Não são apenas esses sintomas não é, caro aluno? Além desses sintomas
temos: dificuldade de locomoção, posição anormal da região atingida,
sensação de atrito nas partes ósseas e outros. O item restringe os sintomas a
apenas os dois por ele citados.

ITEM ERRADO

(C) houver perfuração da pele e osso exposto.

Exatamente esses sintomas!! Veja que no caso desse item a banca não
usou a palavra “somente” deixando a entender que esses sintomas são de
fratura exposta, apesar de outros.

ITEM ERRADO

(D) houver somente ferimento no local da fratura.

Mais uma vez temos a palavra “somente” como uma excludente de


outros possíveis sintomas.

ITEM ERRADO

(E) houver sangramento, somente.

Precisar o professor falar mais alguma coisa? Cuidado com itens que
trazem esses termos restritivos como “somente”, “apenas”, “unicamente” e
etc.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “C”

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1.9.1. LUXAÇÕES

A LUXAÇÃO é o deslocamento da extremidade de um osso ao nível de


sua articulação, com comprometimento de vários componentes articulares,
bem como estruturas locais, podendo ser fechadas ou abertas.

¾ Sinais e Sintomas

São sinais e sintomas da LUXAÇÃO:

9 Dor violenta

9 Edema local

9 Deformação visível da articulação

9 Impossibilidade de movimentação.

As condutas em caso de luxação são AS MESMAS DA FRATURA.

IMPORTANTE: NUNCA TENTAR COLOCAR O OSSO LUXADO DE VOLTA


AO SEU LUGAR.

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1.9.2. ENTORSES

É a separação MOMENTÂNEA das superfícies ósseas ao nível da


articulação, com comprometimento apenas ligamentar.

¾ Sinais e Sintomas

São sinais e sintomas da ENTORSE:

9 Dor intensa à movimentação

9 Edema (inchaço) local

9 Perda da mobilidade local

9 Deformidade da articulação (pelo inchaço).

¾ Conduta em caso de ENTORSES

1º – Evite movimentar a região atingida;

2º – Aplique gelo picado dentro de uma toalha ou de um saco plástico;

3º – Imobilize a região afetada como se fosse um caso de fratura;

4º – Encaminhe a vítima ao pronto-socorro.

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IMPORTANTE

ƒ NÃO aplique calor até 48 horas após a lesão.

ƒ NÃO faça fricção e não estique a região lesada.

[CESPE - TÉC. JUDIC. TRANSPORTE – TJDFT/DF – 2003] Em linhas


gerais, entorse e luxação designam o mesmo fato: a perda completa da
superfície de contato entre os ossos de uma articulação.

De jeito nenhum!! Você acabou de estudar que embora de sinais e


sintomas um tanto parecidos, ENTORSE e LUXAÇÃO são bem diferentes.

Revisando: a ENTORSE é a separação momentânea das superfícies


ósseas, mas apenas ao nível da articulação e com comprometimento apenas
ligamentar ao passo que a LUXAÇÃO é o deslocamento da extremidade de um
osso ao nível de sua articulação, com comprometimento de vários
componentes articulares, bem como estruturas locais.

Gabarito: ERRADO

1.10. TRAUMATISMOS EM GERAL

1.10.1. TRAUMA DE CRÂNIO

O trauma de CRÂNIO consiste na quebra ou a fissura da caixa craniana.

¾ Sinais e Sintomas

São sinais e sintomas de trauma no CRÂNIO:

9 Dor no local da lesão

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9 Deformidade do crânio

9 Eliminação de líquidos ou de sangue pela boca e /ou pelos ouvidos


e/ou pelas narinas

9 Pupilas desiguais

9 Sonolência ou inconsciência

¾ Conduta

1º – Desobstruir as vias aéreas;

2º – Afrouxar as roupas da vítima;

3º – Colocar a vítima deitada (decúbito dorsal);

4º – Prevenir o estado de choque (controlando as hemorragias);

5º – Se possível, aplicar bolsa de gelo na região afetada;

6º – Encaminhar a vítima ao pronto-socorro, colocando panos sob o


pescoço e evitar a movimentação lateral da cabeça com emprego de
travesseiros ou almofadas se não houver o material adequado.

IMPORTANTE

ƒ NÃO dê tapinhas no rosto da vítima.

ƒ NÃO dê líquido à vítima.

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[FUNIVERSA – MOTORISTA – CEB/DF – 2010] Pulso acelerado com


batidas fracas; sangramento pela boca, pelo nariz e pelo ouvido;
pupilas com diâmetros desiguais; e dores de cabeça e tontura são
sintomas de

Faça-me um favor: cheque cada um dos sintomas descritos e confira


com o que você acabou de estudar!! São exatamente os sintomas do
traumatismo de crânio.

(A) lesão na coluna.

(B) fratura exposta.

(C) estado de choque.

(D) traumatismo craniano.

(E) hemorragia interna.

1.10.2. TRAUMA DE TÓRAX

São as lesões produzidas no tórax, de forma súbita, por algum agente


físico. São classificadas em:

Æ Abertas – São aquelas nas quais a parede torácica foi atravessada. Ex:
ferimento por arma de fogo ou por arma branca.

Æ Fechadas – São aquelas nas quais a pele não perde sua continuidade.
Ex.: Compressão do tórax de encontro ao volante de um automóvel.

¾ Sinais e Sintomas

São sinais e sintomas de trauma no TÓRAX:

9 Dor no local da lesão

9 Dor pleurítica (que se agrava pela respiração)

9 Dispnéia (dificuldade respiratória)


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9 Às vezes, ocorre hemoptise (hemorragia no aparelho respiratório,


caracterizada pela expulsão de sangue, com tosse e expectoração);

9 A vítima geralmente apresenta sinais do choque.

¾ Conduta

1º – Prevenir o estado de choque;

2º – Imobilizar a parte atingida;

3º – Se houver objeto entranhado, fixá-lo e não retirá-lo;

4º – Em caso de ferimento aberto, fazer o tamponamento;

5º – Manter as vias aéreas desobstruídas até a chegada do socorro


especializado.

1.10.3. TRAUMA DE ABDOME

São as lesões produzidas no abdome, de forma súbita, por algum agente


físico. São classificadas em:

Æ Abertas – São aquelas nas quais um corpo estranho penetra no


abdome, abrindo a cavidade para o meio externo. Ex: ferimento por arma de
fogo ou por arma branca.

Æ Fechadas – São aquelas nas quais o abdome é danificado por um


golpe forte. Ex: um chute em um jogo de futebol.

¾ Sinais e Sintomas

São sinais e sintomas do trauma de ABDOME:

9 Dor no local da lesão

9 Geralmente a vítima se apresenta deitada, de lado, com as pernas


flertidas, pois qualquer movimento causa dor;

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9 A vítima pode vomitar

9 Descoloração da pele no local de lesão, resultante da hemorragia


subcutânea e intracutânea.

9 Geralmente a vítima apresenta sinais de choque.

¾ Conduta

1º – Prevenir o estado de choque;

2º – Colocar a vítima em posição confortável;

3º – Se houver objeto entranhado, fixá-lo e não retirá-lo;

4º – Em caso de ferimento aberto, fazer tamponamento;

5º – Manter as vias aéreas desobstruídas até a chegada do serviço


especializado.

IMPORTANTE

Quando os órgãos abdominais encontrarem-se EXPOSTOS:

ƒ NÃO tentar recolocá-los no abdome;

ƒ Cobrir com curativos ÚMIDOS e LIMPOS (de preferência esterilizados);

ƒ É extremamente importante que esses órgãos sejam cobertos para


manterem-se úmidos e aquecidos;

ƒ NÃO cobrir o(s) órgão(s) exposto(s) com material aderente ou que perca
sua estrutura quando molhado. Ex.: Papel higiênico, toalha de papel etc.

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1.10.4. TRAUMA DE COLUNA

¾ Sinais e Sintomas

São sinais e sintomas do trauma de COLUNA:

9 Dor local forte, podendo haver deformidades

9 Dormência (formigamento) ou paralisia dos membros superiores e


inferiores

9 Alterações da função respiratória

9 Sonolência ou inconsciência

¾ Conduta

1º – Colocar a vítima deitada em repouso absoluto;

2º – Evitar movimentos desnecessários da vítima;

3º – Caso seja necessário, remover a vítima do local, com urgência,


fazendo o transporte sobre uma padiola ou sobre uma maca de superfície
dura (estudaremos sobre mobilização e transporte mais adiante);

4º – Remover a vítima com ajuda de, no mínimo, quatro pessoas,


suspendendo-a lentamente, como uma peça única, colocando-a
posteriormente sobre a padiola ou sobre a maca.

IMPORTANTE

ƒ Na dúvida, trate a vítima como se houvesse lesão de coluna.

ƒ É muito comum o trauma de coluna e de pescoço em ACIDENTES DE


TRÂNSITO.

ƒ TODO ACIDENTADO DE TRÂNSITO deve ser tratado como suspeito de


ter sofrido lesão na coluna e no pescoço.

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ƒ É TOTALMENTE CONTRA-INDICADO MOVIMENTAR UM


ACIDENTADO DE TRÂNSITO sem a técnica e o material/equipamento
necessários, pois a vítima poderá ter suas lesões agravadas e adquirir
seqüelas irreversíveis.

ƒ Nesses casos, MANTENHA AS FUNÇÕES VITAIS DA VÍTIMA e


aguarde a chegada de socorro especializado.

Uma questão sobre a lesão de coluna vertebral:

[UIAPE - MOTORISTA – PREF. DE SURUBIM/PE – 2009] As lesões da


coluna vertebral são algumas das principais consequências dos
acidentes de trânsito. O que fazer para não agravá-las?

A) Transferir a vítima para local seguro.

Você há de convir que se existe uma suspeita de lesão da coluna, a


primeira coisa que se deve fazer é não tentar locomover ou transportar a
vítima. E se fizer, não deve fazer sozinho e sim com pessoal especializado
usando a técnica correta.

ITEM ERRADO

B) Fazer compressão no local machucado.

E se o local machucado for bem na região da coluna? Caro aluno, uma


simples forcinha em um lugar errado na região da coluna será capaz de deixar
alguém até TETRAPLÉGICO. O melhor mesmo é não mexer e chamar e
aguardar o socorro especializado.

ITEM ERRADO

C) Não movimentar a vítima e aguardar o socorro profissional.

Esse item condiz exatamente com o que acabei de explicar!!

ITEM CORRETO

D) Dar líquido para a vítima ingerir e aguardar o socorro profissional.

Vou repetir: DAR QUALQUER TIPO DE LÍQUIDO A ALGUÉM ACIDENTADO


OU COM QUALQUER PROBLEMA SÚBITO DE SAÚDE, PODE VALER A VIDA
DESSA PESSOA !!

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Não faça isso!!

ITEM ERRADO

E) Movimentar a vítima para verificar seu grau de consciência e


aguardar o socorro profissional.

Movimentar a vítima em caso de suspeita de lesão de coluna sem ser


profissional habilitado para isso é UMA ATITUDE TERMINANTEMENTE
PROIBIDA!!

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “C”

1.11. ASFIXIA

A ASFIXIA é qualquer perturbação, acidente ou patologia que


comprometa subitamente o sistema respiratório, ocasionando uma parada
respiratória. São eles: choque elétrico, afogamento, deficiência de oxigênio,
obstrução das vias aéreas por secreção, corpos estranhos e outros.

¾ Sinais e Sintomas

São sinais e sintomas da ASFIXIA:

9 Agitação e ansiedade

9 Dificuldade de respirar e falar

9 Tosse

9 Cianose (lábios e unhas arroxeados)

9 Inconsciência

Em vítimas inconscientes, os músculos tendem a relaxar, e a língua pode


obstruir as vias aéreas superiores ao retrair-se de encontro à faringe.

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¾ Conduta em caso de ASFIXIA

Para desobstruir estenda a cabeça da vítima, colocando uma das mãos


na testa e, com as pontas dos dedos da outra mão sob a mandíbula, faça a
extensão da cabeça.

1.12. PROCEDIMENTOS EM CASO DE ACIDENTE DE TRÂNSITO

Apesar de você, como futuro Agente de Segurança, não atuar


diretamente no trânsito, é preciso que conheça os princípios básicos e
fundamentais sobre como proceder em casos de vítimas de acidentes de
trânsito.

Pode acontecer em seu futuro cotidiano de trabalho que você use


veículos para deslocamento de autoridades dentro ou mesmo fora de Porto
Alegre. Assim, conhecer esses procedimentos, nunca é demais.

¾ Cabos de eletricidade

Nas colisões com postes é muito comum que cabos elétricos se rompam
e, fiquem energizados, na pista ou mesmo sobre os veículos. Alguns desses
cabos são de alta voltagem, e podem causar mortes.

IMPORTANTE: JAMAIS TENHA CONTATO COM ESSES CABOS, MESMO


QUE ACHE QUE ELES NÃO ESTÃO ENERGIZADOS.

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No INTERIOR dos veículos, AS PESSOAS ESTÃO SEGURAS, desde que os


pneus estejam intactos e não haja nenhum contato com o chão. Se o cabo
estiver sobre o veículo, elas podem ser eletrocutadas ao tocar o solo. Isso já
não ocorre se permanecerem no seu interior, pois o mesmo está isolado pelos
pneus.

Outro risco é do cabo chicotear próximo a um vazamento de


combustível, pois a faísca produzida poderá causar um incêndio. Mesmo não
havendo esses riscos, NÃO MEXA NOS CABOS, APENAS ISOLE O LOCAL E
AFASTE OS CURIOSOS.

Caso exista qualquer dos riscos citados ou alguém eletrocutado, USE UM


CANO LONGO DE PLÁSTICO OU UMA MADEIRA SECA e, num movimento
brusco, afaste o cabo.

NÃO FAÇA ISSO COM BAMBU, METAL OU MADEIRA MOLHADA.


Nem nunca imagine que o cabo já esteja desligado.

¾ Cintos de segurança e a RESPIRAÇÃO

Veja se o cinto de segurança está dificultando a RESPIRAÇÃO da vítima.

IMPORTANTE: NESTE CASO, E SÓ NESTE CASO, VOCÊ DEVERÁ SOLTÁ-


LO, SEM MOVIMENTAR O SEU CORPO.

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¾ Impedindo movimentos da cabeça

É um procedimento importante e fácil de ser aplicado, mesmo em


vítimas de atropelamento.

Segure a cabeça da vítima, PRESSIONANDO A REGIÃO DAS ORELHAS,


IMPEDINDO A MOVIMENTAÇÃO DA CABEÇA.

Se a vítima estiver de bruços ou de lado, procure alguém treinado para


avaliar se ela necessita ser virada e de como fazê-lo, antes do socorro chegar.

IMPORTANTE

ƒ EM GERAL ELA A VÍTIMA SÓ DEVERÁ SER VIRADA SE NÃO ESTIVER


RESPIRANDO.

ƒ SE ESTIVER DE BRUÇOS E RESPIRANDO, SUSTENTE A CABEÇA


NESTA POSIÇÃO E AGUARDE O SOCORRO CHEGAR.

ƒ SE A VÍTIMA ESTIVER SENTADA NO CARRO, MANTENHA A CABEÇA


NA POSIÇÃO ENCONTRADA.

Como na situação anterior, ela poderá ser movimentada se não estiver


respirando, mas a ajuda de alguém com treinamento prático será necessária.

¾ Procedimentos com MOTOCICLISTAS

Retirar o capacete de um motociclista que se acidenta é uma AÇÃO DE


ALTO RISCO. A atitude será de maior risco ainda se ele estiver inconsciente.

IMPORTANTE

A SIMPLES RETIRADA DO CAPACETE PODE MOVIMENTAR INTENSAMENTE A


CABEÇA E AGRAVAR LESÕES EXISTENTES NO PESCOÇO OU MESMO NO
CRÂNIO.

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Aguarde a equipe de socorro ou pessoas habilitadas para que eles


realizem essa ação.

1.12. OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO


(OVACE)

A obstrução súbita das vias aéreas por corpos estranhos (engasgo) em


adultos geralmente ocorre durante a ingestão de alimentos.

¾ Condutas

Podem ser utilizadas técnicas de desobstrução, como a compressão


abdominal e a torácica.

Æ Compressão abdominal

VÍTIMA EM PÉ

Passe seus braços em torno da vítima, coloque um dos punhos fechados


e, com a outra mão sobre ele, fazer pressão com um puxão rápido de encontro
à coluna e para cima, aproximadamente quatro dedos acima do umbigo.

IMPORTANTE: Essa técnica denomina-se compressão abdominal ou


Manobra de Heimlich.

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VÍTIMA DEITADA

Com a vítima deitada, você deve proceder da seguinte maneira:

1º – Coloque o paciente deitado em superfície rígida, e se ajoelhe perto


ou sobre os quadris do paciente;

2º – Colocar a palma de uma das mãos contra o abdome da vítima, entre


o apêndice xifóide e o umbigo. Com a outra mão sobre a primeira, comprimir o
abdome da vítima com um empurrão rápido para cima.

Æ Compressão torácica

VÍTIMA EM PÉ

Se o paciente for bastante obeso, ou tratar-se de gravidez avançada,


deve ser realizada compressão torácica, que consiste em comprimir a porção
média do esterno.

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VÍTIMA DEITADA

1º – O socorrista coloca a vítima em decúbito dorsal, posicionando-se


de joelhos a seu lado;

2º – O socorrista coloca uma mão sobre cada lado da parte inferior do


tórax da vítima, com as regiões palmares alinhadas com as axilas e os dedos
ao redor dos lados do tórax;

3º– O socorrista comprime o tórax da vítima com um puxão rápido dos


braços para baixo e das mãos para dentro.

1.13. PARADA RESPIRATÓRIA

A PARADA RESPIRATÓRIA é a supressão súbita dos movimentos


respiratórios, que poderá ou não ser acompanhada de parada cardíaca.

¾ Sinais e Sintomas

São sinais e sintomas da PARADA RESPIRATÓRIA:

9 Ausência dos momentos respiratórios

9 Cianose (lábios e unhas roxas)

9 Midríase (pupilas dilatadas)

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¾ Conduta em caso de PARADA RESPIRATÓRIA

Ao ser constatada a ausência de respiração, solicite imediatamente a


presença do Corpo de Bombeiros e inicie a respiração de socorro pelo método
boca-a-boca.

1º – Coloque a vítima deitada de costas;

2º – Folgue-lhe a roupa (pescoço, tórax e abdome), em seguida,


desobstrua as vias aéreas, retirando corpos estranhos e secreções;

3º – Faça a extensão da cabeça, apóie a testa da vítima com uma das


mãos e com as pontas dos dedos da outra e sob a mandíbula, eleve a
cabeça e verifique se há respiração (método VOS);

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4º – Pince as narinas com o dedo indicador e com o polegar da mão que


está sobre a testa, a fim de evitar escape de ar;

5º – Inspire e coloque a sua boca bem aberta sobre a boca da vítima


(insufle ar por duas vezes, com intervalo de quatro segundos, e verifique
se a vítima voltou a respirar);

6º – Proceda a uma insuflação a cada 4 ou 5 segundos, lembrando-se de


soltar as narinas após a insuflação, possibilitando assim o retorno do ar;

7º – Para estabelecer um ritmo de 1 insuflação a cada 5 segundos, e


uma freqüência de 12 a 20 insuflações por minuto, a cada insuflação
proceda a seguinte contagem: 1.001, 1.002, 1.003, 1.004, 1.005 e faça
novamente uma insuflação;

8º – Após duas ventilações, observe o pulso e a respiração da vítima, a


fim de verificar se a respiração foi estabelecida, ou se a vítima entrou em
parada CARDIORRESPIRATÓRIA;

9º – Se a vítima voltar a respirar, coloque-a na posição de recuperação;

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10º – Se evoluir para uma parada cardiorrespiratória, iniciar reanimação


cardiopulmonar (RCP).

IMPORTANTE

NÃO PERCA TEMPO, LIGUE PARA O CORPO DE BOMBEIROS, PELO 193!!

II – A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E A RCP

Bom, de tudo que você estudou até aqui na disciplina de PRIMEIROS


SOCORROS, estamos diante de um dos principais assuntos: A PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA.

É por causa de uma parada cardiorrespiratória que há a necessidade da


aplicação das técnicas de MASSAGEM CARDÍACA (item destacado do seu
Edital). Assim, peço-lhe especial atenção tanto para esse tópico como para o
próximo que tratará sobre mais alguns aspectos da IMOBILIZAÇÃO e
ENCAMINHAMENTO PARA O SERVIÇO MÉDICO, ou SAMU.

Os sistemas circulatório e respiratório estão intimamente ligados.


Cessando a respiração e, se esta não for restabelecida em poucos minutos, o
coração deixará de bater. A paragem cardiorrespiratória ou PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA é a interrupção da circulação sanguínea que ocorre
em consequência da interrupção súbita e inesperada dos batimentos cardíacos
ou da presença de batimentos cardíacos ineficazes. Após uma parada
cardiorrespiratória o indivíduo perde a consciência em cerca de 10 a 15
segundos devido à parada de circulação sanguínea cerebral.

Caso não haja retorno à circulação espontânea e o paciente não seja


submetido à RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP), a lesão cerebral
começa a ocorrer em cerca de 3 minutos e após 10 minutos de ausência de
circulação as chances de ressuscitação são próximas a zero.

Portanto, em vítima que venha a desenvolver uma parada


cardiorrespiratória, é necessária a rápida reanimação das funções cardíacas e
respiratórias, por meio da aplicação da técnica de reanimação cardiopulmonar.

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¾ Sinais e Sintomas

São sinais e sintomas da PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA:

9 Inconsciência

9 Parada respiratória

9 Ausência de pulso

9 Dilatação das pupilas (midríase)

¾ Conduta em caso de PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Æ COM UM SOCORRISTA

1º – Coloque a vítima deitada de costas sobre uma superfície rígida;

2º – Folgue-lhe as roupas (pescoço tórax e abdome) e desobstrua as


vias aéreas, retirando os corpos estranhos e as secreções;

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3º – Faça a extensão da cabeça (descrita na Parada respiratória);

4º – Pince as narinas com a mão que está na testa e efetue, em seguida,


duas insuflações (libere as narinas a cada insuflação);

5º – Localize o processo xifóide, dedilhando os arcos costais, coloque


suas mãos sobrepostas, dois dedos acima deste, mantendo os dedos
ligeiramente levantados;

6º – Proceda trinta compressões torácicas sobre o externo. Para


estabelecer um ritmo de 60 a 80 batimentos cardíacos, faça as
compressões contando E1, E2, E3,..., E15;

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7º – Após trinta compressões, faça duas insuflações;

8º – Após quatro repetições, verifique se os sinais vitais foram


restabelecidos. Em caso negativo, reinicie as manobras, até que a vítima
seja entregue aos paramédicos ou aos médicos ou profissionais
habilitados em RCP.

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IMPORTANTE

Quando você se fizer COMPRESSÕES TORÁCICAS, use a parte da mão


pontilhada na ilustração (região hipotênar). É COM ELA QUE VOCÊ DEVERÁ
PRESSIONAR A METADE INFERIOR DO OSSO QUE FICA NA FRENTE E
NO CENTRO DO TÓRAX (ESTERNO).

Æ COM DOIS SOCORRISTAS

As manobras com dois socorristas são exatamente iguais às de um


socorrista, o protocolo de atendimento é o mesmo. A vantagem de se
realizarem as manobras de RCP com dois socorristas é que o esforço físico
dispensado é compartilhado, ou seja, enquanto um realiza manobras de
insuflações respiratórias, o outro realiza compressões torácicas.

Após o primeiro ciclo (aproximadamente um minuto), os dois socorristas


podem trocar suas posições.

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Æ CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Ao executar a compressão cardíaca externa em adolescentes ou em


crianças, PRESSIONE O TÓRAX COM UMA DAS MÃOS.

Em lactentes PRESSIONE O TÓRAX APENAS COM A PONTA DOS DEDOS,


sendo que para estes deve-se fazer 01 insuflação (somente o ar nas
bochechas) para 05 compressões e reavaliar a cada ciclo (01 insuflação e 5
compressões 20 vezes).

As questões sobre parada respiratória e sobre a cardiorrespiratória são


simples, exigindo geralmente de vocês o conhecimento da massagem cardíaca.
Vamos a uma delas!!

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[FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/4ª– 2001] A figura


abaixo:

Mostra uma técnica utilizada em primeiros socorros em que um


socorrista aplica a técnica de respiração artificial e o outro a de

Uma questão bem simples e que exige de você apenas o conhecimento


das posições da RCP ou massagem cardíaca. Lembre-se que as questões não
poderão exigir complexidade, pois você, como Agente de Segurança tem como
competência apenas a prestação de PRIMEIROS SOCORROS. A resposta
correta então é:

(A) massagem cardíaca.

(B) contraconvulsão.

(C) controle de sangramento.

(D) imobilização cervical.

(E) controle de temperatura.

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III – TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E ENCAMINHAMENTO PARA O


SERVIÇO MÉDICO

3.1. A IMOBILIZAÇÃO

No decorrer de nossa aula estudamos como devem ser as condutas do


socorrista frente aos principais traumas e problemas de saúde que podem
ocorrer em pessoas ao nosso redor.

Quando falamos sobre as fraturas, principalmente, a conduta mais


comum dentre as recomendadas é a de imobilizar a vítima. A pergunta agora
é: como então devo mobilizá-la da melhor e mais tranqüila forma possível?

Vamos então conhecer as técnicas de IMOBILIZAÇÃO para as diversas


partes de corpo!!

¾ Clavícula, braço, escápula e articulações do ombro e do


cotovelo

Todas as supostas fraturas da CLAVÍCULA, do BRAÇO e da ESCÁPULA,


assim como as lesões de articulação de OMBRO e de COTOVELO, devem ser
imobilizadas, colocando-se o braço dobrado na frente do peito e sustentando-o
com uma bandagem triangular dobrada, como está indicando abaixo.

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¾ Antebraço e mão

Coloque o ANTEBRAÇO sobre uma tábua, cartão ou jornal dobrado,


suficiente longo para suportar a parte do membro, desde a ponta dos dedos
até o cotovelo, sem deixa muita sobra.

Coloque sob a MÃO da pessoa acidentada um rolo de pano ou de


algodão, para manter a posição anatômica. O BRAÇO e a tala devem ser
sustentados por uma tipóia e por duas ataduras, ou por faixas presas, como
está indicado na ilustração abaixo.

¾ Perna

Para que uma fratura em qualquer parte de PERNA possa ser imobilizada
corretamente, o socorrista precisa de alguém que o ajude. Vamos refrescar a
memória com os importantes lembretes que se seguem:

IMPORTANTE

ƒ As ataduras dobradas devem ser colocadas POR CIMA E POR BAIXO


DA SUPOSTA FRATURA E DAS ARTICULAÇÕES.

ƒ NÃO SE DEVE COLOCAR ATADURA NO JOELHO, pois o edema que se


forma imediatamente após a fratura tende a se expandir, contra-
indicando a aplicação de atadura e bandagem, o que viria a comprimir
excessivamente o local da fratura, agindo como um torniquete.

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Para imobilizar o MEMBRO INFERIOR suspeito de fratura, se não houver


disponibilidade de talas ou de outro material semelhante, imobilize-o
juntamente com o outro membro estendido.

Após colocar cada atadura para fixar as talas, amarre-as de modo que as
mãos fiquem sobre as talas.

¾ Coxa e quadril

As supostas fraturas de COXA e de QUADRIL devem ser imobilizadas da


mesma maneira que as supostas fraturas de perna.

As únicas diferenças que devem ser observadas são as seguintes:

9 O exterior da tala deve atingir desde a axila até o pé;

9 Ataduras triangulares dobradas ou faixas devem ser colocadas da


seguinte maneira:

ƒ Acima da fratura suposta;

ƒ Abaixo da fratura suposta;

ƒ Ao redor da perna;

ƒ Ao redor do tornozelo, cruzando sobre a parte superior do


pé;

ƒ Ao redor da pelve;

ƒ Ao redor da cintura;
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ƒ Sobre o extremo superior da parte externa da tala.

Veja a maneira correta na figura abaixo:

3.2. A REMOÇÃO DO ACIDENTADO (O ENCAMINHAMENTO PARA O


SERVIÇO MÉDICO)

A REMOÇÃO ou a movimentação de um acidentado ou doente deve ser


realizada com o MÁXIMO CUIDADO, com a finalidade de PREVENIR o
agravamento das lesões existentes ou outras lesões. O socorrista deverá
seguir as etapas básicas de primeiros socorros.

IMPORTANTE!!

TODO ACIDENTADO DEVE SER TRATADO COMO SE TIVESSE TRAUMA


DE COLUNA. Em caso de dúvida, é melhor errar por excesso de cuidado do
que por omissão.

Lembre-se sempre que ANTES DA REMOÇÃO:

9 TENTE controlar a hemorragia;

9 INICIE a respiração de socorro;

9 EXECUTE a massagem cardíaca externa;

9 IMOBILIZE as fraturas;

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9 EVITE o estado de choque, se necessário.

Para o transporte da vítima, podemos utilizar: maca ou padiola,


ambulância, helicóptero ou RECURSOS IMPROVISADOS (Meios de Fortuna):

9 Ajuda de pessoas;

9 Maca;

9 Cadeira;

9 Tábua;

9 Cobertor;

9 Porta ou outro material disponível.

Vamos então às principais técnicas de REMOÇÃO;

3.2.1. A Chave De Rauteck

Essa técnica consiste na retirada de emergência de uma vítima envolvida


em acidente automobilístico, e que corre perigo iminente de morte, tais como:

9 parada cardíaca;

9 parada respiratória;

9 fogo no veículo;

9 veículo em risco de cair em despenhadeiro etc.

¾ Conduta

1º – Verifique os sinais vitais;

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2º – Faça a extensão do pescoço;

3º – Estabilize a coluna vertebral;

4º – Retire a vítima do veículo;

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5º – Coloque a vítima deitada em decúbito dorsal, mantendo a


estabilização da coluna.

3.2.2. O Transporte de Acidentados

Com eu já havia falado, a movimentação ou o transporte de um


acidentado ou de um doente devem ser feitos com cuidado, a fim de não
complicar lesões existentes. Vamos aos outros métodos mais comumente e
usados, e NÃO MENOS COBRADOS EM PROVAS!!

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¾ Como improvisar uma maca

1º – Pegue dois cabos de vassoura, galhos de árvore, guarda-chuvas ou


qualquer material semelhante e resistente. Pegue dois paletós (guarda-pós,
camisas etc.). Enfie as mangas para dentro, abotoá-los inteiramente e enfiar
os cabos pelas mangas;

2º – Enrolar uma toalha grande ou cobertor em torno dos dois cabos;

3º – Também podem ser utilizadas tábuas, portas ou poltronas leves.

IMPORTANTE: A MACA É O MELHOR MEIO DE TRANSPORTE.

¾ Vítima CONSCIENTE e PODENDO ANDAR:

Conhecido também como TRANSPORTE DE APOIO, nesse caso você deve


remover vítima apoiando-a em seus ombros.

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¾ Vítima CONSCIENTE NÃO PODENDO ANDAR:

Quando a vítima está consciente, não pode andar e não possui lesão na
coluna. São os casos, por exemplo, de fratura, luxações e entorses de pé;
contusão, distensão muscular e ferimentos dos membros inferiores; picada de
animais peçonhentos: cobra, escorpião e outros.

Nestes casos, recomenda-se o uso das seguintes técnicas:

Î TRANSPORTE EM CADEIRINHA

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Î TRANSPORTE EM CADEIRA

Î TRANSPORTE NO BRAÇO E NAS COSTAS

¾ Vítima INCONSCIENTE e SEM LESÃO NA COLUNA

Com a vítima inconsciente e sem lesão na coluna recomenda-se a técnica


a seguir:

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Outras formas de carregar a vítima pode ser uma das duas abaixo:

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¾ Vítima CONSCIENTE ou INCONSCIENTE e COM LESÃO NA


COLUNA

Nesse caso, recomenda-se o auxílio de mais pessoas para a aplicação da


técnica a seguir:

IMPORTANTE!!

SEMPRE deverá haver um socorrista PARA ESTABILIZAÇÃO DA


COLUNA cervical nos métodos de transporte em que a vítima tenha
suspeita de lesão na medula espinhal (transporte em bloco)

Outra opção de transporte em caso lesão de COLUNA ou PELVE:

9 Utilize uma SUPERFÍCIE DURA - porta ou tábua (maca improvisada);

9 Solicite ajuda de pelo menos cinco pessoas para transferir o acidentado


do local encontrado até a maca;

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9 Movimente o acidentado COMO UM BLOCO, isto é, deslocando todo o


corpo ao mesmo tempo, evitando mexer separadamente a cabeça, o
pescoço, o tronco, os braços e as pernas.

¾ Vítima CONSCIENTE ou INCONSCIENTE

Veja outras técnicas para remover vítimas, estejam elas conscientes ou


inconscientes, desde que não haja suspeita de lesão na coluna:

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Bom, para finalizarmos o assunto, falta apenas falarmos dos meios de


acesso ao SAMU e outras opções de resgate em nosso país.

3.2.3. Como Acionar o Socorro?

Quanto mais cedo chegar um socorro profissional, melhor para as vítimas


de traumas ou problemas súbitos de saúde. Não se esqueça de solicitar um, o
mais rápido possível. Hoje, em grande parte do Brasil, nós podemos contar
com serviços de atendimento às emergências.

O chamado Resgate, ligado aos Corpos de Bombeiros, os SAMUs, os


atendimentos em rodovias ou outros tipos de socorro, recebem chamados por
telefone, fazem uma triagem prévia e enviam equipes treinadas em
ambulâncias equipadas.

No próprio local, após uma primeira avaliação, a vítima é atendida


emergencialmente para, em seguida, ser transferida a hospitais. São serviços
gratuitos, que têm, em muitos casos, números de telefone padronizados em
todo o Brasil.

IMPORTANTE

USE O SEU CELULAR, O DE OUTRA PESSOA, OS TELEFONES PÚBLICOS


OU PEÇA PARA ALGUÉM QUE ESTEJA PASSANDO PELO LOCAL QUE VÁ
ATÉ UM TELEFONE ACIONE RAPIDAMENTE O SOCORRO.

A seguir estão listados os telefones de emergência mais comuns:

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Caro aluno, finalizamos mais um passo de nossa jornada!!

Essa aula não é difícil, as questões, você vai ver, são em sua grande
maioria de nível fácil e tenho certeza que você terá sucesso nelas em sua
prova.

Estude bem esse material, resolva as questões de revisão logo a seguir e


garanta pontos preciosos para sua nota final!!

Bons estudos e até a próxima aula!!

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QUESTÕES PARA REVISÃO

01. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] É muito


importante o condutor dominar os conhecimentos sobre os primeiros
socorros. Isso poderá ajudar a salvar uma vida. A respeito disso,
assinale a alternativa que demonstra uma atitude a ser tomada, em
caso de o condutor deparar com uma pessoa com os seguintes
sintomas: dor, visão nublada, pele fria e pegajosa, sensação de frio
com tremores, tosse com sangue, desmaio, transpiração abundante na
testa e na palma das mãos, sede intensa, palidez acentuada e pulso
rápido e fraco.

(A) Imediatamente procurar dar muita água para a vítima.

(B) Procurar remover a vítima imediatamente do local até o primeiro posto


médico de emergência.

(C) Caso a vítima vomite, segurar sua cabeça para baixo, até que ela se sinta
melhor.

(D) Ajudar a vítima a deitar-se com a cabeça mais baixa que o resto do corpo,
exceto quando haja suspeita de traumatismo craniano e fraturas nos membros
inferiores.

(E) Fazer um curativo compressivo sobre o possível local do ferimento.

02. [FGV – TÉCNICO JUD. SEGURANÇA – TRE/PA – 2010] Em caso de


atendimento emergencial a uma pessoa que supostamente tenha
sofrido uma parada cardiorrespiratória, é importante que

(A) se dê algo para ela beber, a fim de acalmá-la.

(B) caso esteja inconsciente, a alternativa mais rápida é oferecer-lhe algo forte
para cheirar, como vinagre, por exemplo.

(C) se proceda à respiração boca a boca, mesmo que o coração esteja


batendo.

(D) ela seja virada de bruços para ajudar a liberar o ar dos pulmões.

(E) se verifique o pulso e a respiração antes de iniciar qualquer procedimento.

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03. [FCC – TÉCNICO JUD. SEGURANÇA – TRT/4ª – 2011] Um motorista


NÃO profissional de saúde deverá prestar atendimento a um ciclista
com suspeita de fratura na coxa. Esse atendimento deverá ser

(A) de avaliação da situação, de prestação de cuidados e de emissão de


parecer técnico de conduta.

(B) de alívio das condições que ameacem a vida, com a utilização de técnicas
de suporte básico e avançado em ortopedia.

(C) inicial e em conjunto com os profissionais do suporte avançado de vida.

(D) inicial e temporário até a chegada de um socorro profissional.

(E) inicial temporário e permanente após a chegada de um socorro


profissional.

04. [FCC – TÉCNICO JUD. SEGURANÇA – TRT/4ª – 2011] Há um


motociclista acidentado na rua de uma cidade. Para acionar o resgate
do Corpo de Bombeiros é necessário telefonar para o número

(A) 194.

(B) 193.

(C) 192.

(D) 191.

(E) 190.

05. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE/SE – 2007] A pessoa que


socorre deverá soltar o cinto de segurança, sem movimentar o corpo
delas, quando

(A) o cinto de segurança está dificultando a respiração.

(B) as vítimas queixam-se de dor no corpo todo.

(C) o cinto de segurança dificulta a movimentação.

(D) as vítimas queixam-se de formigamento nos braços e pernas.

(E) as vítimas apresentam-se sonolentas.

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06. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRF 2ª – 2007] Um motociclista,


após colisão com um automóvel, ficou imóvel no chão. A vítima
utilizava capacete de proteção. O motorista do automóvel, nada sofreu
e inicia as ações de primeiros socorros. Para tanto, além de chamar o
resgate para a vítima, deve-se

(A) retirá-la da pista a um local mais seguro.

(B) aplicar torniquetes para prevenção de consolidação das fraturas.

(C) oferecer líquidos quentes para mantê-la calma e aquecida.

(D) retirar o capacete, para verificar seu nível de consciência.

(E) evitar a movimentação a fim de evitar seqüelas.

07. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/1ª– 2007] Após


colidir o carro com a árvore, o motorista apresenta-se consciente,
ansioso, com sangramento de pequena intensidade nos ombros e
queixa-se de dor no pescoço. Uma das formas para controlar a
situação é

(A) massagear o pescoço da vítima, intercalando com movimentos vagarosos


da cabeça.

(B) retirar do carro a vítima na posição sentada, e após, deitá-la no chão.

(C) evitar que a vítima adormeça, sacudindo-a, vigorosamente, se necessário.

(D) oferecer alimentos com sal ou bebidas quentes à vítima.

(E) identificar os riscos antes de definir as ações.

08. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 24ª – 2006] Após escorregar e


cair da escada, uma vítima apresenta fratura exposta na perna direita.
O primeiro procedimento de socorro no atendimento à vítima é

(A) não movimentar a vítima antes de imobilizar a perna fraturada.

(B) colocar solução antisséptica no local do osso exposto.

(C) recolocar o osso no lugar.

(D) fazer uso da tipóia para manter a perna imobilizada.

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(E) tentar colocar a perna na posição correta, quando existe desvio de posição
maior do que 90 graus.

09. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 3ª – 2005] Diante de um


acidente onde há envolvimento com agente químico em pó que causa
queimaduras, o atendimento inicial deve ser

(A) cobrir com pano limpo e seco toda a área lesada e encaminhar a vítima
para o hospital.

(B) jogar água no local atingido para retirar a substância química e depois
cuidar das áreas com lesão.

(C) retirar imediatamente toda a substância química que encobre a vítima com
um pano seco, antes de iniciar o processo de lavagem.

(D) cobrir com pano úmido toda a área lesada e providenciar o resgate para
socorrer a vítima.

(E) perfurar as bolhas das lesões e resfriar a área com água corrente.

10. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 3ª – 2005] Em um acidente


com motocicleta, em que a vítima está caída no chão, consciente e
queixando-se de dor na perna, a atitude prioritária de um socorrista
deve ser

(A) cortar a roupa para observar deformidades na perna, e, a seguir, enfaixar


toda perna.

(B) cortar a roupa, observar deformidades e imobilizar uma articulação acima


e uma abaixo da lesão.

(C) enfaixar toda a perna lesada, por cima da roupa, para evitar manipulação
da lesão.

(D) transportar a vítima o mais rápido possível, em seu próprio carro, para o
hospital.

(E) imobilizar todas as articulações da perna lesada, sobre a roupa, para evitar
o agravamento da lesão.

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11. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 9ª – 2004] No que se refere


aos métodos de primeiros socorros, analise as tabelas abaixo e
correlacione corretamente as figuras da coluna A de acordo com o
descrito na coluna B.

(A) 1C, 2E e 3D

(B) 1D, 2E e 3C

(C) 1C, 2D e 3E

(D) 1E, 2D e 3C

(E) 1E, 2C e 3D

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12. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/22ª– 2004] José,


um motorista de certo Tribunal, presenciou um atropelamento em uma
via urbana, em que a vítima sofreu ferimentos generalizados e
permanece deitada na pista e o condutor envolvido fugiu do local do
acidente com seu veículo. Nesta situação, José deve, imediatamente,

(A) perseguir o veículo envolvido no acidente.

(B) colocar a vítima sentada, para facilitar a respiração.

(C) arrastar a vítima para o passeio.

(D) colocar a vítima em seu veículo e removê-la para um hospital.

(E))acionar o serviço de resgate (atendimento médico especializado).

13. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/22ª– 2004] Após


um acidente em local isolado, sem condições de atendimento médico,
uma das vítimas apresenta sangramento abundante em uma das
pernas. Nessa situação, o procedimento mais indicado para socorrer a
vítima é tentar

(A) fazer compressão no local com um pano limpo.

(B) fazer um garrote (torniquete) acima do ferimento.

(C) fazer um garrote (torniquete) abaixo do ferimento.

(D) deixar o sangramento estancar sozinho.

(E) lavar o ferimento e passar mercúrio-cromo.

14. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/24ª– 2003] Em via


urbana, uma vítima de acidente de trânsito está inconsciente, dentro
do veículo, e com o cinto de segurança. O procedimento correto é

(A) se o banco for reclinável, incliná-lo o mais possível.

(B) retirar cuidadosamente o cinto.

(C) retirar a vítima do veículo e deitá-la.

(D) sinalizar o local e chamar o resgate.

(E) tentar reanimar a vítima.


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15. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/24ª– 2003] Para o


atendimento de vítima com fratura exposta no braço, o procedimento
correto é

(A) fornecer um calmante para que a vítima durma.

(B) fazer um torniquete acima da fratura.

(C) jogar água gelada no local afetado.

(D) tentar recolocar o osso no lugar.

(E) imobilizar o membro afetado.

16. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/24ª– 2003] A


respiração boca-a-boca

(A) pode ser aplicada a qualquer pessoa, desde que com a técnica correta.

(B) não pode ser aplicada em pessoas com problemas cardíacos.

(C) não pode ser aplicada em pessoas asmáticas.

(D) não pode ser aplicada em pessoas diabéticas.

(E) não pode ser aplicada em pessoas muito idosas.

17. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE/PI – 2001] Num dia chuvoso,


um cabo elétrico de tensão desconhecida cai sobre o trabalhador que
estava em área descoberta da empresa. Presenciando essa cena, a
medida inicial para prestar os primeiros socorros ao trabalhador
inconsciente é

(A) avaliar a presença de batimentos cardíacos e iniciar as manobras de


reanimação cardiopulmonar.

(B) solicitar o desligamento da fonte de energia elétrica antes de se aproximar


do trabalhador.

(C) afastar o cabo elétrico utilizando pedaço de pau com gancho metálico na
extremidade.

(D) considerar o ponto de entrada e saída da corrente no corpo para avaliar os


danos cardíacos.

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(E) acionar o serviço de emergência e aguardar por atendimento de


profissionais especializados.

18. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/4ª– 2001] A figura


abaixo:

Mostra um método de socorro à vítima de acidente de trânsito em que


consiste na mobilização da cabeça e do tronco. Esta prática é utilizada
quando há suspeita de

(A) torção nos braços.

(B) sangramento nos membros inferiores.

(C) fratura na coluna cervical.

(D) parada respiratória.

(E) parada cardíaca.

19. [FEPESE – MOTORISTA-SOCORRISTA – PREF. MUNIC. BIGUAÇU/SC


– 2010] No atendimento a uma vítima com fratura, o socorrista
deverá, exceto:

(A) Movimentar o menos possível.

(B) Colocar o osso na posição correta.

(C) Manter imobilizada na posição natural.

(D) Improvisar talas (papelão, madeira); o comprimento deve ultrapassar a


articulação acima e abaixo da fratura.

(E) Retirar roupas e acessórios (anéis, relógios, sapatos) que possam


comprimir o local e dificultar a circulação

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20. [FEPESE – MOTORISTA-SOCORRISTA – PREF. MUNIC. BIGUAÇU/SC


– 2010] Hemorragia é a perda de sangue que ocorre quando há
rompimento de veias ou artérias. Uma hemorragia não controlada
poderá causar a morte da vitima em poucos minutos. Sobre o socorro
imediato às vítimas de hemorragias, assinale a alternativa incorreta.

(A) Para controlar hemorragias externas, o método mais seguro é a


compressão do ferimento com firmeza e usando um pano limpo. Em
ferimentos de braços e pernas, manter os membros elevados junto com a
compressão controla facilmente a hemorragia.

(B) A hemorragia nasal é a mais comum. Nesse caso o socorrista deve acalmar
a vítima, sentá-la, mantendo o tronco e a cabeça eretos e comprimir as
narinas por alguns minutos.

(C) Os casos de hemorragias internas são difíceis de detectar, pois o socorrista


não pode ver o sangue. No entanto, há sinais que indicam a existência de
hemorragia interna, como: pele fria, palidez intensa, pulso rápido e fraco,
ansiedade e agitação.

(D) Dentre os primeiros socorros para vítimas com hemorragia interna o


socorrista deve observar a respiração e os batimentos cardíacos e providenciar
imediatamente o atendimento médico.

(E) Em casos de hemorragia externa, o uso do torniquete é a primeira medida


a ser adotada pelo socorrista, pois é a técnica mais eficiente e segura para
controlar a perda de sangue.

[UIAPE - MOTORISTA – POLICIA CIENTIFICA/PE – 2007] Ao analisar a


situação do sinistro abaixo, responda as questões seguintes.

Você presenciou, em uma via pública, o atropelamento de um pedestre, uma


criança de, aproximadamente, 9 anos de idade,por um veículo (corsa)
pequeno. O veículo fugiu, negando-se a prestar os Primeiros-Socorros.

A vítima foi lançada a dois metros de distância do local do sinistro,


encontrando-se em decúbito dorsal, inconsciente, com hematoma na região
periorbital, pulso palpável na carótida, pequeno sangramento na cavidade oral,
apresentando fratura exposta com sangramento intenso na perna esquerda.

21. A prioridade no atendimento inicial a esse trauma será a de

A) desobstruir as vias aéreas.

B) realizar curativo valvulado no tórax.

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C) realizar curativo compressivo no MIE.

D) realizar imobilização do membro.

E) realizar massagem cardíaca.

22. Para a desobstrução das vias aéreas dessa vítima, deverá ser
realizada

A) a hiperextensão da cabeça.

B) a imobilização do membro.

C) a lateralização da cabeça.

D) o deslocamento da mandíbula.

E) mantendo-se a cabeça em posição neutra.

23. Com o objetivo de conter a hemorragia, deve-se

A) imediatamente realizar o garroteamento da perna esquerda.

B) procurar elevar o membro e alinhá-lo.

C) realizar compressivo diretamente no sangramento.

D) procurar alinhar e imobilizar o membro.

E) procurar alinhar, elevar o membro e realizar curativo compressivo.

24. [UIAPE - MOTORISTA – POLICIA CIENTIFICA/PE – 2007] Em


primeiros-socorros, o transporte de vítimas com risco iminente de vida
para o socorrista e para a vítima, em que estes necessitam de remoção
imediata, deverá ser realizado em situações especiais e transporte de
curta duração. O método a ser escolhido depende do(de)

A) estado da vítima, do peso do paciente, do tipo de terreno, dos materiais e


dos equipamentos disponíveis para prestar os primeiros-socorros.

B) peso do paciente, do tipo de terreno, do estado da vítima, da força física e


do número de socorristas.

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C) materiais e dos equipamentos disponíveis para prestar os primeiros-


socorros, do tipo de terreno, do estado da vítima, da força física e do número
de socorristas.

D) peso do paciente, do tipo de terreno, da vítima com sangramento, da força


física e do número de socorristas.

E) estado da vítima, da força física e do número de socorristas, do tipo de


terreno, dos materiais e dos equipamentos disponíveis para prestar os
primeiros-socorros.

25. [ESAF – TECNICO SEGURANÇA - MPU – 2004] São objetivos das


técnicas de primeiros socorros

(A) manter as funções vitais e evitar agravamento das condições da vítima.

(B) evitar o agravamento das condições da vítima e aplicar medicamentos.

(C) manter as funções vitais e retirar imediatamente vítima do local,


independentemente do tipo de ocorrência.

(D) aplicar técnica de relaxamento para proporcionar conforto à vítima,


independentemente do tipo de ocorrência e prescrever medicamentos.

(E) manter as funções vitais e prescrever medicamentos e tratamentos


adequados.

26. [ESAF – TECNICO SEGURANÇA - MPU – 2004] São procedimentos


de primeiros socorros em vítima de entorse

(A) aplicar compressa quente e imobilizar a articulação afetada.

(B) aplicar compressa fria e imobilizar a articulação afetada.

(C) aplicar compressa quente e massagear a articulação afetada.

(D) aplicar compressa fria e massagear a articulação afetada.

(E) massagear e imobilizar a articulação afetada.

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27. [ESAF – TECNICO SEGURANÇA - MPU – 2004] Na prestação de


primeiros socorros, em caso de vertigem, a vítima deve ser deitada em
decúbito dorsal, ou seja,

(A) de barriga para cima.

(B) de barriga para baixo.

(C) do lado esquerdo.

(D) do lado direito.

(E) de costas com os braços imobilizados.

28. [ESAF – TECNICO SEGURANÇA – TRT/7º – 2003] Na prestação de


primeiros socorros à vítima de queimadura de 1º grau, deve-se:

(A) aplicar medicamento sobre a área afetada.

(B) aplicar água fria ou compressa fria no local afetado.

(C) lavar o local afetado com água e sabão.

(D) aplicar água quente ou compressa quente no local afetado.

(E) provocar vômito na vítima.

29. [ESAF – TECNICO SEGURANÇA – TRT/7º – 2003] Na prestação de


primeiros socorros a uma vítima de parada respiratória ou asfixia
deve-se:

(A) comprimir a artéria.

(B) aplicar compressa com água.

(C) administrar medicamento via oral.

(D) aquecer a vítima com cobertor, imediatamente.

(E) praticar respiração boca a boca.

30. [ESAF – TECNICO SEGURANÇA - MPU – 2004] Constitui local


adequado à colocação de torniquete, nos casos de hemorragia,

(A) a região abaixo da área com hemorragia.


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(B) a região centro da área com hemorragia.

(C) a região próxima à área com hemorragia, podendo ser abaixo ou acima.

(D) a região distante da área com hemorragia, podendo ser abaixo ou acima.

(E) acima da área com hemorragia.

[CESPE - TÉC. JUDIC. SEGUR. E TRANSPORTE – STM – 2004] Com


relação a atividades de prestação de primeiros socorros, julgue os
seguintes itens.

31. Ao prestar primeiros socorros a um paciente queimado que esteja com


parte da roupa aderida aos ferimentos, deve-se, entre outras providências,
aliviar ou reduzir a dor e retirar as partes da roupa que estejam grudadas em
área queimada, para se evitar possível contaminação.

32. O estado de choque é uma condição em que existe desproporção entre a


quantidade de sangue em circulação e a capacidade do sistema circulatório. Na
sua ocorrência, caso não haja contra-indicações, deve-se, entre outras
providências, elevar as extremidades inferiores da vítima cerca de 30
centímetros.

33. [CESPE - TÉC. JUDIC. TRANSPORTE – TJDFT/DF – 2003] No serviço


de recepção de um órgão público, um agente de segurança foi solicitado a
auxiliar uma visitante que dizia estar na iminência de desmaiar. Nessa
situação, o agente de segurança deveria, imediatamente, providenciar para
que a vítima fosse deitada em decúbito dorsal, com a cabeça mais baixa que o
corpo ou no mesmo nível, preferencialmente com as pernas ligeiramente
levantadas.

34. [CESPE - TÉC. JUDIC. TRANSPORTE – TJDFT/DF – 2003] Ao fim de


um quadro de convulsões, tendo a vítima recobrado total controle sobre si, um
socorrista providenciou para que ela se mantivesse sentada e desperta. Nessa
situação, o socorrista agiu de modo correto, ao manter a vítima sentada e
desperta, pois isso impede a ocorrência de novo surto convulsivo.

35. [CESPE - TÉC. JUDIC. TRANSPORTE – TJDFT/DF – 2003]


Imediatamente após ter sido submetida com sucesso a massagem para
reanimação cardíaca, a vítima manifestou desejo de sentar-se, no que foi

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prontamente atendida. Nessa situação, foi correta a autorização para a vítima


sentar-se, pois tal fato confirma o acerto do procedimento de socorro.

GABARITO

1 D 19 B
2 E 20 E
3 D 21 A
4 B 22 D
5 A 23 C
6 E 24 B
7 E 25 A
8 A 26 B
9 C 27 A
10 B 28 B
11 E 29 E
12 E 30 E
13 A 31 E
14 D 32 C
15 E 33 C
16 A 34 E
17 B 35 E
18 C

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