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IB-1250 - BIOTECNOLOGIA, BIOSSEGURANÇA E LEGISLAÇÃO

FITOSSANITÁRIA -2022/1

HEMYLSON PORTO DE SOUZA

BIOTECNOLOGIA, BIOSSEGURANÇA E LEGISLAÇÃO APLICÁVEIS AO


TRABALHO DE COLETA E CARACTERIZAÇÃO DE FUNGOS
FITOPATOGÊNICOS

O projeto de pesquisa tem como objetivo a verificação da ocorrência de


novos táxons de fungos anamórficos e ascomicetos na Floresta Nacional Mário Xavier
(Seropédica-RJ). Primeiramente, cabe ressaltar a necessidade de observância das
normas de biossegurança. Por se tratar de fungos fitopatológicos, a maior parte dos
agentes biológicos a serem manipulados está inserida na classe de risco 1 (baixo risco
individual e para comunidade), podendo também ocorrer fungos da classe de risco 2
(moderado risco individual e limitado risco para a comunidade – exemplos: Aspergillus
sp., Penicillium sp., Fusarium sp., etc.). Tais condições implicam na classificação do
laboratório no nível de biossegurança 2 (NB-2), que demanda cuidados, como a
utilização de: EPI; câmara de fluxo laminar; autoclave para descontaminação de
material biológico antes do descarte; dentre outros cuidados. Adicionalmente, os
processos envolvidos no trabalho também deverão estar alinhados à legislação sobre
biodiversidade e patrimônio genético (Lei nº 13.123/2015 e Decreto 8.772/2016).
Deste modo, deverão ser cumpridos certos requisitos, como o cadastro do usuário, do
projeto de pesquisa, e dos acessos no Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio
Genético e do Conhecimento Tradicional Associado (SisGen). Por fim, as técnicas de
biotecnologia empregadas serão, sobretudo, as técnicas moleculares, como a PCR e
o sequenciamento de DNA dos fungos coletados, com a finalidade de complementar
a caracterização morfológica e ampliar as bases para a posterior análise filogenética.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Decreto 8.772, de 11 de maio de 2016. Regulamenta a Lei nº 13.123, de 20


de maio de 2015. Brasília, DF.

BRASIL. Lei nº 13.123, de 20 de maio de 2015. dispõe sobre o acesso ao patrimônio


genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional. Brasília, DF.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos


Estratégicos. Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com agentes
biológicos. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos. – 3. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.

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