You are on page 1of 27

R.I.P.

154 AMERICAN JOURNAL OF PHILOLOGY.

D , M
A * SERG HELIODORVS * QVI * PETIT*
A PONTIFICIB * C V * VTI SIBI PERM
ITTERETVR IN MONIMENTO IV
RIS SVI TECTVM VETVSTATE DILA
PSVM RESTITVER QVOD EST * VIA FLAM
INI * MIL * Ii ET IIi EVNTIB ? AB VRBE * PA
RTE- DEXTR IN ADFIN HEDVLEIAM
C F * APHRODISIAM * ET ? HERMEN *
AV6 * * *
LIB TAB ET ? TREBIAM ? ALBINAM
FECIT ? SIBI * ET VLPIAE * HELIADI VXORI
ET LIB LIBQ POSTQE *H-MHM -N-S-H-M-DA-M

D(is) M(anibus). A(ulus) Serg(ius) Heliodorus, qui petit


a pontificib(us), c(larissimis) v(iris), uti sibi permitteretur in
monimento iuris sui tectum vetustate dilapsum restituer(e), quod
est via Flamini(a inter) mil(iarium secundum) et (tertium) eunti-
b(us) ab urbe parte dextr(a), in(ter) adfin(es) Heduleiam, G(ai)
f(iliam), Aphrodisiam et Hermen, Aug(usti) lib(ertum), tab(u-
larium) et Trebiam Albinam, fecit sibi et IJlpiae Heliadi, uxori,
et lib(ertis) lib(ertabus)q(ue) post(eris)q(ue) e(orum). H(oc)
m(onumentum) h(eredes) n(on) s(equetur). H(uic) m(onu-
mento) d(olus) a(besto) m(alus).
The cutting is deep and the letters are on the whole well
formed in the monumental style, though here and there, as is
usual in such inscriptions, the influence of the scriptura actuaria
is noticeable. For example, the first stroke of M regularly, and
of A usually, joins the second stroke at a point considerably
below the top, and the upper horizontal stroke of F has a ten-
dency to curve above the line. The loop of P is closed in every
case but one: this important fact, as well as the two occurrences
of G ending in an inward curve and the character of the writing
in general, leads me to assign the inscription to a period not
earlier than the end of the second century.
Of the persons mentioned not one is known from any other
source, although the individual names, with one exception, are
frequently found in the inscriptions. The nomen Heduleia, how-

This content downloaded from 143.107.8.25 on Thu, 21 May 2015 14:35:08 UTC
All use subject to JSTOR Terms and Conditions
Epigraphik Datenbank 21/05/2015 17:00

Epigraphik-Datenbank Clauss / Slaby


EDCS
→ Advice
in collaboration with Anne Kolb
→ Abbreviations
with without only "inscriptiones christianae"
with without only "instrumenta"

→ Search entries: wrong spelling / no solutions


→ Issuing by corpora

Inscriptions found:

Belegstelle: CIL 06, 01288 (p 3134, 3799, 4669, 4671) = CIL 06, 37039d = CIL 01, 00010 (p 718, 739, 831, 859) = ILLRP 00311 (p 325) = CLE 00008 = D 00004
= CSE 00004 = Epigraphica-2008-31 = ZPE-124-261 = AE 1987, 00063 = AE 2003, +00178
Provinz: Roma Ort: Roma
Quei apice(m) insigne(m) Dial[is fl]aminis gesistei / mors perfec[it] tua ut essent omnia / brevia honos fama virtusque / gloria atque ingenium quibus sei / in longa
licuiset tibe utier vita / facile facteis superases gloriam / maiorum qua re l<i=U>bens te in gremiu(m) / Scipio recipit terra Publi / prognatum Publio Corneli

Search nr. 3878 today.

http://db.edcs.eu/epigr/epi_einzel_en.php?p_belegstelle=CIL+01,+00010 Page 1 of 2
598 JEAN BOUSQUET [BCH 116
ko
s"
1
i
co
2
•I-
I
i
α
I
e
wOO
te
Ε
Fr.«
http://noapplet.epigraphy.packhum.org/text?ikey=194590&bookid=172&region=4

Norte da Grécia (IG X)


SEG 41:540A SEG 40:572 SEG 41:540B
Epigrama funerário de poliandrion. Escrita coríntia, stoichedon e boustrophedon. Blocos de pedra-sabão da parte superior da fachada de um grande
monumento público.
[ ]Epeiros — Ambrakia (Arta) — stoich., boustr. — ca. 550 BC ou pouco depois — AD 41 A (1986) 425-446 — BCH 116 (1992) 596, 2
Veja também: SEG 44:463[1]SEG 44:463[2]SEG 44:463[3]

1 ἄνδρας [τ]ούσδ’ [ἐ]σλοὺς ὀλοφύρομαι, ℎοῖσι Πυραιβο͂ν ⋮ | παῖδες ἐμε̄τίσαντ’ α[ἰ]κισθέντα φόνον ⋮ | ἀνγε̣[λ]ί̣ αν με<τ>ιόντας ἀπ’ εὐρυχόροι[ο
ϙορίνθου {²⁶Κορίνθου}²⁶] |
[— — — — — — — — — — — — — — — — — — — | — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —] |
πατρίδ’ ἀν’ ἱμερτὰν πένθος ἔθαλ̣λ̣ε τότε ⋮ | τό̄δε δ’ ἀπ’ Ἀνπρακίας· Ναυσίστρατος αὐτὰ παθό̄ν τε ⋮ | Καλλίταν τ’ Ἀΐδα δο͂μα μέλαν κατέχΕ {²⁶κατέχει}²⁶
| κα-
Ε {²⁶καὶ}²⁶ μὰν Ἀραθθίο̄να καΕ {²⁶καὶ}²⁶ Εὔξενον ἴστε, πολῖταΕ {²⁶πολῖται}²⁶ | ℎο̄ς μετὰ το͂νδ’ ἀνδρο͂ν Κ̣ὰρ ἔκιχεν θανάτου ⋮

Bousquet 1992, 598 (http://www.persee.fr/web/revues/home/prescript/article/bch_0007-4217_1992_num_116_2_4668)


Elegia
Ö ἔλεγος, Ü ἐλεγεáα, τà ἐλεγειο̑ν

• Ö ἔλεγος – lamento
• τà ἐλεγειο̑ν – metro dístico elegíaco
-⏑⏑-⏑⏑-⏑⏑-⏑⏑-⏑⏑-.̑
-⏑⏑-⏑⏑-‖-⏑⏑-⏑⏑-
◦ τὰ ἐλεγεáα – poemas em dísticos elegíacos
• Ü ἐλεγεáα – ambíguo como nosso “elegia”
◦ ἐλεγεια̑ι – plural que, em geral, significa uma obra composta de elegias

West 1974, “Por elegia, denota-se uma tradição poética, em metro elegíaco, na qual o poeta discursa por meio de
sua própria pessoa, geralmente dirigido a um interlocutor específico e no contexto de uma ocasião particular de
interação.”

Temas variados
• reflexão (política em Sólon, amorosa em Mimnermo)
• lamento
• orientação, conselho (em Teógnis)

outra definição moderna: elegia = {aulos, simpósio}


Elegia arcaica:
1) performance oral
simpótica (privada)
cantada, aulos
pública
Simonides, sobre Platéia: publicado em 1992
Oxyrhynchus Papyri vol. LIX no. 3965 fr. 1; vol. XXII no. 2327 fr. 27

2) inscrição em monumentos e outros objetos: epigramas


Elegia em monumentos e outros objetos: epigramas

epigramas: inicialmente, qualquer texto métrico inscrito num objeto

epigramas epigráficos: formular; tradicional


funerários
“sou o túmulo de X”
“este é o túmulo de X”
dedicatórios
“pertenço a Y; X dedicou-me”
“X dedicou-me a Y”
linguagem e imagens elevadas

duplo elo com a realidade:


circunstância
objeto
restrições à extensão do poema

ao longo do VI a.C. dísticos elegíacos passam a predominar entre os epigramas

a partir do VI a.C. pode-se atribuir epigramas a poetas de renome

após o V a.C., X que costumava ser individual pode ser coletivo (cidade, caídos em guerra, etc.)
a partir do V a.C. epigramas dissociam-se:
do suporte material
e.g. Simonides 20 (Termópila): cópias da inscrição
da realidade

performance de epigramas (concisos, densos): aproxima-os das elegias

epigramas diferem de elegias pela estrutura comunicativa do texto com o público

elegia: dialógica, re-uso, aberta

epigrama: fechada (completa, perfeita), reflexiva

Período helenístico:
colecionar; coleções

compilação de poesia arcaica/antiga (e.g. Calímaco Pinakes)


reunir e catalogar
edição de livros

popularidade das antologias de epigramas de autores antigos

re-criar
compor livros: Calímaco Aetia, Iambi

proêmios
Coleções de poemas de autores e subgêneros da lírica:

A. P. IX, 184
Tu, Píndaro, boca sagrada das Musas, e loquaz Sirena –
tu, Baquílides –, e graças eólias de Safo,
e escrita de Anacreonte, e o que da fonte homérica
extraiu seus próprios trabalhos – tu, Estesícoro –,
e doce página de Simônides, e o que de Peitó e também 5
dos meninos colheu a doce flor – tu, Íbico –,
e espada de Alceu, que o sangue de tiranos muitas vezes
derramou, protegendo as leis da pátria,
e rouxinóis de suaves cantos de Álcman – sede graciosos, vós que
estabelecestes o início e o fim de toda a lírica.

A. P. IX, 571
Gritou alto de Tebas Píndaro; soprou deleites
a musa de Simônides com voz doce-mel;
brilha Estesícoro e também Íbico; era doce Álcman;
doces sons de seus lábios proferiu Baquílides;
e Peitó falou junto a Anacreonte; e coisas variadas cantou 5
Alceu, †cisne lésbio na Eólida;
e dentre os homens Safo não é a nona, mas entre as amáveis
Musas a décima Musa registrada.
Epigramas como gênero:
consolidação dos temas e formas por duas gerações do IV a.C.:
– Anyte, Nossis, Leonidas e Asclepiades
– Teócrito, Hedylus, Posidipo e Calímaco

Meleagro de Gádara, II-I a.C.


c. 100 a.C. : Guirlanda
relação com a AP: Anthologia Palatina:
incorpora também a coletânea (guirlanda) de Filipe
(vários de seus poemas referem-se à época de Calígula e Nero)
organização temática
predominam epigramas/elegias eróticas, votivas, tumulares e epidêiticas

Meleagro inclui poemas seus:


proêmio: contém índice1
organizado “cronologicamente”
associa poeta a flor
“biográficos”
predominam amorosos ou eróticos
imitação
re-combinação de temas e estilos

1 47 poetas: Anyte, Moero, Sappho, Melanippides, Simonides, Nossis, Rhianus, Erinna, Alcaeus, Samius, Leonidas, Mnasalces, Pamphilus, Pancrates,
Tymnes, Nicias, Euphemus, Damagetus, Callimachus, Euphorion, Dioscorides, Hegesippus, Perses, Diotimus, Menecrates, Nicaenetus, Phaennus,
Simias, Parthenides, Bacchylides, Anacreon, Archilochus, Alexander (Aetolus), Polyclitus, Polystratus, Antipater, Hermodorus, Posidippus, Hedylus,
Asclepiades (chamado Sicelides), Plato, Aratus, Chaeremon, Phaedimus, Antagoras, Theodoridas, Phanias e ἄλλων τ᾽ ἔρνεα πολλὰ νεόγραφα
Visão moderna de poesia (poesia lírica): subjetiva, individual, original
não se sustenta na Antigüidade
“Lírica” clássica:
1) difícil de classificar
2) – poesia bastante breve
e.g. Safo Fr 1 (Dionísio de Halicarnasso cita “na íntegra ”)
– transmissão fragmentária
descobertas alteram as teorias vigentes
3) relaciona-se com outros “gêneros”

Classificação:
mélica (solo/coral) (com/sem dança)
(com/sem instrumento: lira – lírica propriamente dita / aulos – aulética)
elegíaca - em geral, elevada : reflexão com exortação
jâmbica - em geral, jocosa

NB:
forma: variada (metro, dialeto, brevidade; NB: brevidade ≠ fragmentária)
matéria: variada (NB: persona loquens, perspectiva humana do mundo)
contexto: performance e re-performance
Matéria
• persona loquens não dá informações sobre o poeta ou o intérprete;

• poemas não dão informações específicas sobre história e sociedade.

• dão indícios sobre a relação dos seres humanos com a linguagem, sua relação com a realidade, dos homens
com os deuses, etc.

Contexto da “lírica”:
consolida-se o contexto simpótico;
permanecem outros (rituais, religiosos)
NB: re-performance, e.g. de hinos, em geral desvinculado de culto
Performance:
informação sugerida pelo poema X contexto de reapresentação de uma poesia lírica:
Exemplo: Safo
• variedade de forma e matéria
◦ épica eólica?
• relação eu-lírico com a poesia:
◦ quem compôs?
◦ quem interpretou?
• representação em vasos: hydria (Varsóvia): c. 500 AC: Safo tocando o barbitos
hydria (Polignoto/Atenas): c. 440-30 AC: Safo, Nikopolis e duas outras
kalyx-krater (Tithonos/Bochum): c. 480–470 AC: Safo seguindo (?) outra
hydria tipo kalathos (Munique): c. 480 AC: Safo com Alceu
110

Figure 13 Detail of Black-figure hydria in Warsaw, National Museum, inv. 142333


NOTES AND DISCUSSIONS 163

PLATE1. Sappho. Attic kalyx-krater, c. 480 B.C.E. Ruhr-UniversitatBochum.


Kunstsammlungen,Inv. S 508. Photo: G. Fittschen-Badura.Courtesy,Ruhr-Universitat
Bochum, Kunstsammlungen.

This content downloaded from 143.107.8.25 on Thu, 21 May 2015 17:51:21 UTC
All use subject to JSTOR Terms and Conditions
Epinício:

“hino para um ser humano”

Píndaro:
olímpicas: a Zeus – a cada 4 anos
píticas: em Delfos, a Apolo – a cada 4 anos
ístmicas: Corinto, no Istmo do Peloponeso, a Poseidon – a cada 2 anos
neméias: Neméia, no norte do Peloponeso, a Zeus – a cada 2 anos

Baquílides Epincio (Ode) 5 e Píndaro Olmpica 1 celebram a mesma vitória


(de Hierão de Siracusa)

Baquílides Encômio (Fr. 20b)

análise em RAGUSA, Giuliana . 'Afrodite nos simpósios de Baquílides e Píndaro'. Phaos


(UNICAMP), v. 12, p. 61-77, 2014.

NB: não é consenso que a image poética do menino (παῖ – paî) é verídica

Momento histórico; Significado cultural

Transição da composição de poesia de oral para escrita


T H R A C E
Abdera
Cambridge Collections Online © Cambridge University Press, 2010

Bay of Naples
E D O N Thasos
Poseidonia A C
Metapontion Taras M Methone Samothrace
E Sigeum
Mt Olympus Troy

PI
Lemnos Tenedos

RU
Corcyra LY MYSIA
ESS A

S
Dodona

A
T H Pherae Mytilene

E
Croton Lesbos

G
EU Magnesia

E A
Thermopylae B
O LYDI A Sardis
LOCRIS Smyrna
Orchomenus Opus E A Chios
Delphi Thebes Clazomenae

N
Locri Epizephyrii Gulf o Plataea Colophon
Ithaca f Co BOEOTIA Teos
Segesta Himera Rhegium EA
rint Megara Marathon
HA Sicyon
h
I O N I A Ephesus

S
AC Corinth Athens Samos

E
Selinus S I C I LY Nemea ATTICA C AR

A
M. Aetna ARCADIA Aegina Miletus
Olympia Epidaurus Ceos

IA
Acragas Argos
Delos

MESS
Gela Halicarnassus
Syracuse Sparta R. Eurotas Paros
Camarina Naxos
Siphnos

ENIA
LACONIA Cos
Cnidus
Melos
Thera
Rhodes
Cythera

0 100 200 300 400 500 km


Knossos
0 100 200 300 miles Cydonia
CRETE

Map 1 The Greek world in the archaic and early classical periods

You might also like