You are on page 1of 125

6.

Resultados de Medições Diretas

Mauro Eduardo Benedet


Criciúma, 2022

Departamento de Engenharia Mecânica


 𝑬𝒔 = ത𝑰∞ − 𝑽𝑽
 𝑻𝒅 = ത𝑰 − 𝑽𝑽𝑪
 𝑪 = −𝑻𝒅

 𝑬𝒂𝒊 = 𝑰𝒊 − ത𝑰
 Re = t . u
 u=s

σ𝒏 ത 𝟐
𝒊=𝟏(𝑰𝒊 −𝑰 )
 𝒔=
𝒏−𝟏
 =n-1
Motivação

definição do procedimento
mensurando de medição

resultado da
medição

condições operador sistema de


ambientais medição

Como usar as informações disponíveis sobre o


processo de medição e escrever corretamente
o resultado da medição?

RM = (RB ± U) unidade
6.1 Medições Diretas e Indiretas

Prof. Mauro Eduardo Benedet


Medições Diretas

 O sistema de medição já indica naturalmente


o valor do mensurando.
 Exemplos:
o Medição do diâmetro de um eixo com um
paquímetro.
o Medição da tensão elétrica de uma pilha com um
voltímetro.
Medições Indiretas

 A grandeza é determinada a partir de cálculos


envolvendo duas ou mais grandezas medidas
separadamente.
 Exemplos:
o A área de um terreno retangular multiplicando
largura pelo comprimento.
o A velocidade média de um veículo dividindo a
distância percorrida pelo tempo correspondente.
6.2 Caracterização do Processo
de Medição

Prof. Mauro Eduardo Benedet


Processo de Medição

definição do procedimento
mensurando de medição

resultado da
medição

condições operador sistema de


ambientais medição
6.3 Variabilidade do Mensurando

Prof. Mauro Eduardo Benedet


O mensurando é considerado…

 Invariável:
o se seu valor permanece constante durante o
período em que a medição é efetuada.
o Exemplo: a massa de uma jóia.
 Variável:
o quando o seu valor não é único ou bem definido.
Seu valor pode variar em função da posição, do
tempo ou de outros fatores.
o Exemplo: a temperatura ambiente.
Em termos práticos

 Mensurando Invariável:
o As variações do mensurando são inferiores à
resolução do SM.

 Mensurando Variável:
o As variações do mensurando são iguais ou
superiores à resolução do SM.
6.4 O resultado da medição de um
mensurando invariável na
presença de apenas uma fonte de
incertezas

Prof. Mauro Eduardo Benedet


Três casos

Caso Caso Caso


1 2 3

Número de medições repetidas: n=1 n>1 n≥1

Compensa erros sistemáticos: sim sim não


Caso 1

Caso 1
Mensurando invariável
n=1
Corrigindo erros sistemáticos
Caso 1

indicação
sistema de
medição

± Re
+C

mensurando

RB
Caso 1

indicação

+C

- Re + Re

RM = I + C ± Re
Caso 1 – Exemplo

(1000,00 ± 0,01) g

1 RM = I + C ± Re

RM = 1014 + (-15,0) ± 3,72


1014
0g
RM = 999,0 ± 3,72

C = -15,0 g
RM = (999,0 ± 3,7) g
Re = 3,72 g
Caso 2

Caso 2
Mensurando invariável
n>1
Corrigindo erros sistemáticos
Caso 2

Indicação média
sistema de
medição

± Re/√n
+C

mensurando

RB
Caso 2

indicação média

+C

- Re /n + Re/n

RM = I + C ± Re /n
Caso 2 – Exemplo
Caso 2 - Exemplo
1014 g
(1000,00
(1000,00
(1000,00
± 0,01)
± 0,01)
± 0,01)
g g g
1015 g
1017 g RM = I + C ± Re/n
1012 g
111 1015 g RM = 1015 -15,0 ± 3,72 /12
1018 g
1014 g RM = 1000,0 ± 1,07
1014
1015
1017
0g 1015 g
1016 g RM = (1000,0 ± 1,1) g
1013 g
C = -15,0 g 1016 g
1015 g
Re = 3,72 g I = 1015 g
Caso 3

Caso 3
Mensurando invariável
n≥1
Não corrigindo erros sistemáticos
Caso 3 – Não corrigindo erros sistemáticos –
mensurando invariável

indicação ou média
sistema de
medição

- Emáx + Emáx

mensurando

RB
Caso 3 – Não corrigindo erros sistemáticos –
mensurando invariável

Indicação ou média

- Emáx + Emáx

RM = I ± Emáx
Caso 3 – Exemplo

(1000,00 ± 0,01) g

1 RM = I ± Emáx

1014 RM = 1014 ± 18
1014
0g
g

RM = (1014 ± 18) g
Emáx = 18 g
Representação Gráfica dos três resultados

RM = (999,0 ± 3,7) g

RM = (1000,0 ± 1,1) g

RM = (1014 ± 18) g

960 980 1000 1020 1040


mensurando [g]
6.5 A Grafia Correta do
Resultado da Medição

Prof. Mauro Eduardo Benedet


Algarismos Significativos (AS)

 Exemplos:
o 12 tem dois AS
o 1,2 tem dois AS
o 0,012 tem dois AS
o 0,000012 tem dois AS
o 0,01200 tem quatro AS
 Número de AS:
o conta-se da esquerda para a direita a partir do
primeiro algarismo não nulo
Regras de Grafia

 Regra 1:
o A incerteza da medição é escrita com até dois
algarismos significativos.
 Regra 2:
o O resultado base é escrito com o mesmo número
de casas decimais com que é escrita a incerteza da
medição.
A grafia do resultado de medição

Exemplo 1:
RM = (319,213 ± 11,4) mm
REGRA 1

RM = (319,213 ± 11) mm
REGRA 2

RM = (319 ± 11) mm
A grafia do resultado de medição

Exemplo 2:
RM = (18,4217423 ± 0,04280437) mm
REGRA 1

RM = (18,4217423 ± 0,043) mm
REGRA 2

RM = (18,422 ± 0,043) mm
6.6 O resultado da medição de um
mensurando variável na presença
de apenas uma fonte de
incertezas

Prof. Mauro Eduardo Benedet


Qual a altura do muro?

h = média entre h7 a h14?

h11 h2 h12 h13


h7 h3 h8 h5 h14
h9 h10 h6 h4
h1

c/2 c/2
Qual seria uma resposta honesta?
Respostas honestas:

RH1: Varia.
RH2: Varia entre um mínimo de h1 e um máximo de h2.

Faixa de variação
h2

h1

A faixa de variação de um mensurando variável


tem que fazer parte do resultado da medição.
Medição de mensurando variável

 Deve sempre ser medido muitas vezes, em


locais e/ou momentos distintos, para que
aumentem as chances de que toda a sua faixa
de variação seja abrangida.
Caso 4

Caso 4
Mensurando variável
n>1
Corrigindo erros sistemáticos
Caso 4

faixa de variação das


indicações sistema de
medição

±t.u

+C

mensurando

RB
Caso 4

indicação média

+C

u = incerteza padrão
-t.u +t.u determinada a partir
das várias indicações

RM = I + C ± t . u
Caso 4 – Exemplo
Temperatura no refrigerador
As temperaturas foram medidas
durante duas horas, uma vez por
minuto, por cada sensor.
A

Dos 480 pontos medidos, foi calculada


B
a média e incerteza padrão:
C I = 5,82°C u = 1,90°C
Da curva de calibração dos sensores
D determina-se a correção a ser aplicada:
C = - 0,80°C
Caso 4 – Exemplo

Temperatura no refrigerador

RM = I + C ± t . u
RM = 5,82 + (-0,80) ± 2,00 . 1,90
RM = 5,02 ± 3,80
RM = (5,0 ± 3,8)°C

0 2 4 6 8
Caso 5

Caso 5
Mensurando variável
n>1
Não corrigindo erros sistemáticos
Caso 5

faixa de variação das


indicações sistema de
±t.u medição

- Emáx + Emáx

mensurando

RB
Caso 5 – Não corrigindo erros
sistemáticos e mensurando variável

indicação média

- Emáx + Emáx

-t.u +t.u

RM = I ± (Emáx + t . u)
Caso 5 – Exemplo

Velocidade do vento
A velocidade do vento foi
medida durante 10 minutos
uma vez a cada 10 segundos.
Dos 60 pontos medidos, foi
calculada a média e a
incerteza padrão:

I = 15,8 m/s u = 1,9 m/s


Emáx = 0,20 m/s
Caso 5 – Exemplo

Velocidade do vento
RM = I ± (Emáx + t . u)
RM = 15,8 ± (0,2 + 2,0*1,9)

RM = (15,8 ± 4,0) m/s

11 13 15 17 19
6.7 O resultado da medição na
presença de várias fontes de
incertezas

Prof. Mauro Eduardo Benedet


Determinação da incerteza de medição
em oito passos

P1 – Analise o processo de medição


P2 – Identifique as fontes de incertezas
P3 – Estime a correção de cada fonte de incerteza
P4 – Calcule a correção combinada
P5 – Estime a incerteza padrão de cada fonte de
incertezas
P6 – Calcule a incerteza padrão combinada e o número
de graus de liberdade efetivos
P7 – Calcule a incerteza expandida
P8 – Apresente o resultado da medição
P1 – Analise o processo de medição

1. Compreenda todos os fenômenos


envolvidos no processo de medição.
2. Busque informações complementares na
bibliografia técnica, catálogos, manuais,
etc.
3. Se necessário, faça experimentos
auxiliares.
P2 – Identifique as fontes de incerteza

definição do procedimento
mensurando de medição

incertezas
no resultado
da medição

condições operador sistema de


ambientais medição

 Atribua um símbolo para cada fonte de


incertezas considerada
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição unidade:

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν

Cc correção combinada
uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição unidade:

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
S1 descrição 1
S2 descrição 2
S3 descrição 3
S4 descrição 4
S5 descrição 5

Cc correção combinada
uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
P3 – Estime a correção de cada fonte
de incertezas
1. Analise o fenômeno associado
2. Reúna informações pré-existentes
3. Se necessários realize experimentos
4. Pode ser conveniente estimar a correção para um
bloco de fontes de incertezas cuja separação seria
difícil ou inconveniente.
5. Estime o valor da correção a ser aplicada para as
condições de medição e expresse-o na unidade do
mensurando.
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição unidade:

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
S1 descrição 1 C1
S2 descrição 2 C2
S3 descrição 3 C3
S4 descrição 4 C4
S5 descrição 5 C5

Cc correção combinada
uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
P4 – Calcule a correção combinada

 A correção combinada é calculada pela soma


algébrica das correções individualmente
estimadas para cada fonte de incertezas:

𝐶𝐶 = 𝐶1 +𝐶2 +𝐶3 +...+𝐶𝑛


BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição unidade:

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
S1 descrição 1 C1
S2 descrição 2 C2
S3 descrição 3 C3
S4 descrição 4 C4
S5 descrição 5 C5

Cc correção combinada Ccomb


uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
P5 – Estime a incerteza padrão de
cada fonte de incertezas
1. Determinação através de procedimentos
estatísticos (tipo A):

A incerteza padrão pode ser estimada a partir


de um conjunto de “n” medições repetidas por:

σ𝑛𝑘=1(𝐼𝑘 − 𝐼)ҧ 2
𝑢(𝐼) = 𝜈 =𝑛−1
𝑛−1
P5 – Estime a incerteza padrão de
cada fonte de incertezas
1. Determinação através de procedimentos
estatísticos (tipo A):
Quando o mensurando é invariável e é
determinado pela média de m medições
repetidas, a incerteza padrão da média é
estimada por:
𝑢(𝐼)
𝑢(𝐼)ҧ = 𝜈 =𝑛−1
𝑚
P5 – Estime a incerteza padrão de
cada fonte de incertezas
1. Determinação através de procedimentos
estatísticos (tipo A):
Quando o mensurando é variável e é
determinado a partir da média de “m” medições
repetidas, sua incerteza padrão é estimada por:

𝑢(𝐼)ҧ = 𝑢(𝐼) 𝜈 =𝑛−1


P5 – Estime a incerteza padrão de
cada fonte de incertezas
2. Determinação através de procedimentos não
estatísticos (tipo B):
o Dedução através da análise do fenômeno
o Informações históricas e pré-existentes
o Experiência de especialistas
o Informações extraídas de catálogos técnicos e
relatórios de calibrações
P5 – Estime a incerteza padrão de
cada fonte de incertezas
2. Determinação através de procedimentos não
estatísticos (tipo B):
o Normalmente assume-se que a distribuição de
probabilidades é perfeitamente conhecida.
o O número de graus de liberdade associado a uma
distribuição de probabilidades perfeitamente
conhecida é sempre infinito
P5 – Estime a incerteza padrão –
distribuição retangular
f(x)

𝑎
𝑢=
3

-a +a
Incerteza devido à resolução
indicação

𝑅
𝑢= R
2 3
mensurando

erro
R/2

- R/2
P5 – Estime a incerteza padrão –
distribuição triangular
f(x)

𝑎
𝑢=
6

-a +a
P5 – Estime a incerteza padrão –
distribuição gaussiana
f(x)

𝑎
𝑢= =𝜎
2
95,45%

2s 2s
-a +a
P5 – Estime a incerteza padrão –
distribuição em “U”
f(x)

𝑎
𝑢=
2

-a +a
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição unidade:

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
S1 descrição 1 C1 a1 tipo 1 u1 ν1
S2 descrição 2 C2 a2 tipo 2 u2 ν2
S3 descrição 3 C3 a3 tipo 3 u3 ν3
S4 descrição 4 C4 a4 tipo 4 u4 ν4
S5 descrição 5 C5 a5 tipo 5 u5 ν5

Cc correção combinada Ccomb


uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
P6 – Incerteza padrão combinada e o
número de graus de liberdade efetivos
 O quadrado da incerteza padrão combinada é
normalmente calculado pela soma dos
quadrados das incertezas padrão de cada
fonte de incertezas:

𝑢𝑐2 = 𝑢12 + 𝑢22 +𝑢32 +...+𝑢𝑛2


P6 – Incerteza padrão combinada e o
número de graus de liberdade efetivos
 O número de graus de liberdade efetivo é calculado
pela equação de Welch-Satterthwaite:

𝑢𝑐4 𝑢14 𝑢24 𝑢34 4


𝑢𝑛
= + + + ... +
𝜈𝑒𝑓 𝜈1 𝜈2 𝜈3 𝜈𝑛

 Se um número não inteiro for obtido, adota-se a


parte inteira. Por exemplo: se νef = 17,8 adota-se
νef = 17.
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição unidade:

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
S1 descrição 1 C1 a1 tipo 1 u1 ν1
S2 descrição 2 C2 a2 tipo 2 u2 ν2
S3 descrição 3 C3 a3 tipo 3 u3 ν3
S4 descrição 4 C4 a4 tipo 4 u4 ν4
S5 descrição 5 C5 a5 tipo 5 u5 ν5

Cc correção combinada Ccomb


uc incerteza combinada normal ucomb νef
U incerteza expandida normal
P7 – Calcule a incerteza expandida
 Multiplique a incerteza combinada pelo coeficiente
de Student correspondente ao número de graus de
liberdade efetivo:

𝑈 = 𝑡(95,45; 𝜈𝑒𝑓 )𝑢𝑐


BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição unidade:

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
S1 descrição 1 C1 a1 tipo 1 u1 ν1
S2 descrição 2 C2 a2 tipo 2 u2 ν2
S3 descrição 3 C3 a3 tipo 3 u3 ν3
S4 descrição 4 C4 a4 tipo 4 u4 ν4
S5 descrição 5 C5 a5 tipo 5 u5 ν5

Cc correção combinada Ccomb


uc incerteza combinada normal ucomb νef
U incerteza expandida normal Uexp
P8 – Apresente o resultado da medição

 Calcule e compatibilize os valores.


 Use sempre o SI

𝑅𝑀 = 𝐼 ҧ + 𝐶𝑐 ± 𝑈 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒

 Não esqueça:
Conhecimento + Honestidade + Bom Senso
6.8 Problemas Resolvidos

Prof. Mauro Eduardo Benedet


6.8.a
Incerteza de calibração de uma
balança digital
Dados da massa padrão:
Valor nominal: 20,000 g
massa-padrão
Correção: -0,005 g
Incerteza da correção: 0,002 g
20 N° Indicação
1 20,16
2 20,10
5 medições
20,16 g 3 20,14
4 20,12
5 20,18
Média 20,140
Resolução da balança: 0,02 g
s 0,0316
Temperatura ambiente: (20,0 ± 1,0) °C
P1 – Análise do processo de medição
1. Mensurando: massa padrão. Bem definida e
com certificado de calibração.
2. Procedimento: ligar, limpar, aguardar 30 min,
regular zero, medir 5 vezes e tirar a média.
3. Ambiente: de laboratório. Temperatura de
(20,0 ± 1,0) °C e tensão elétrica estável.
4. Operador: exerce pouca influência. Indicação
digital e sem força de medição.
5. Sistema de medição: é o próprio objeto da
calibração.
P2 – Fontes de incertezas
1. Repetibilidade natural da balança. (Re)
2. Limitações da massa padrão. (MP)
3. Resolução limitada da balança. (R)
P3 + P4 – Estimativa da correção:
1. A repetibilidade natural da balança e a
resolução limitada trazem apenas componentes
aleatórias.
2. A massa padrão possui uma correção
CMP = - 0,005 g, que foi transcrita para a tabela.
3. A correção da massa padrão coincide com a
correção combinada: Cc = CMP
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição Calibração de uma balança digital – ponto 20 g unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetibilidade natural -
MP massa padrão -0,005
R resolução limitada -

Cc correção combinada -0,005


uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
P5 – Incertezas padrão
1. repetibilidade:
Estimada experimentalmente através das 5
medições repetidas.
A média das 5 medições será adotada

𝑢 0,0316
𝑢𝑅𝑒 = = = 0,0141
5 5

𝜈𝑅𝑒 = 5 − 1 = 4
P5 – Incertezas padrão
2. Massa padrão:
Incerteza expandida disponível no certificado de
calibração.
A incerteza padrão é calculada dividindo a
incerteza expandida pelo coeficiente de Student,
cujo menor valor possível é 2, o que corresponde a
infinitos graus de liberdade:

𝑈𝑀𝑃 0,002
𝑢𝑀𝑃 = = = 0,001 𝜈𝑀𝑃 = ∞
2 2
P5 – Incertezas padrão
3. Resolução limitada:
O valor da resolução é 0,02 g.
Sua incerteza tem distribuição retangular com a =
R/2 = 0,01 g. Logo:

𝑎 𝑅 0,01
𝑢𝑅 = = = = 0,00577
3 2 3 3

𝜈𝑅 = ∞
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição Calibração de uma balança digital – ponto 20 g unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetibilidade natural - - normal 0,0141 4
MP massa padrão -0,005 0,002 normal 0,0010 ∞
R resolução limitada - 0,01 retang 0,00577 ∞

Cc correção combinada -0,005


uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
P6 – Incerteza combinada

2 2
𝑢𝑐 = 𝑢𝑅𝑒 + 𝑢𝑀𝑃 + 𝑢𝑅2

𝑢𝑐 = 0,01412 + 0,00102 + 0,005772

𝑢𝑐 = (198,8 + 1,0 + 33,3)10−6

𝑢𝑐 = 0,0153
P6 – Graus de liberdade efetivos

4 4 4
𝑢𝑐4 𝑢𝑅𝑒 𝑢𝑀𝑃 𝑢𝑅
= + +
𝜈𝑒𝑓 𝜈𝑅𝑒 𝜈𝑀𝑃 𝜈𝑅

0,01534 0,01414 0,00104 0,005774


= + +
𝜈𝑒𝑓 4 ∞ ∞

𝜈𝑒𝑓 = 5,49 usar 𝜈𝑒𝑓 = 5


P7 – Incerteza expandida

𝑈 = 𝑡 . 𝑢𝑐

𝑈 = 2,649 . 0,0153

𝑈 = 0,0405 𝑔
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição Calibração de uma balança digital – ponto 20 g unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetibilidade natural - - normal 0,0141 4
MP massa padrão -0,005 0,002 normal 0,0010 ∞
R resolução limitada - 0,01 retang 0,00577 ∞

Cc correção combinada -0,005


uc incerteza combinada normal 0,0153 5
U incerteza expandida normal 0,0405
P8 – Apresentação do resultado
𝐶𝐵 = 𝑀𝑃 + 𝐶𝑐 − 𝐼 ҧ ± 𝑈
𝐶𝐵 = [20,000 + −0,005 ] − 20,140 ± 0,0405
𝐶𝐵 = −0,15 ± 0,04 𝑔

Para este ponto de calibração, a correção a ser


aplicada na balança em condições de laboratório é
de -0,15 g, conhecida com uma incerteza expandida
de 0,04 g.
6.8.b
Incerteza da medição de uma jóia por
uma balança digital
Dados da calibração
Indic. C U
0 0,00 0,03
5 -0,04 0,03
19,94 10 -0,08 0,04
19,92 15 -0,12 0,04
19,98 20 -0,15 0,04
19,96 25 -0,17 0,04
19,90 30 -0,17 0,04
19,94
20,00
19,94 g 35 -0,15 0,05
40 -0,13 0,05
19,94 45 -0,10 0,05
19,94 50 -0,07 0,05
19,96
Média 19,950 Resolução: 0,02 g
19,92
s 0,0313 Deriva térmica: 0,008 g/K
20,00
Deriva temporal:
Temperatura ambiente: (25 ± 1)°C ± 0,010 g/mês
P1 – Análise do processo de medição
1. Mensurando: massa de uma jóia. Invariável e
bem definida.
2. Procedimento: ligar, limpar, aguardar 30 min,
regular zero, medir 12 vezes e tirar a média.
3. Ambiente: Temperatura de (25,0 ± 1,0) °C,
diferente da temperatura de calibração.
4. Operador: exerce pouca influência. Indicação
digital e sem força de medição.
5. Sistema de medição: correções conhecidas
porém de 5 meses atrás.
P2 – Fontes de incertezas
1. repetibilidade natural da balança (Re)
2. Resolução limitada da balança (R)
3. Correção da balança levantada na calibração
(CCal)
4. Deriva temporal (DTmp)
5. Deriva térmica (DTer)
P3 – Estimativa da correção:
1. A repetibilidade natural da balança e a
resolução limitada trazem apenas componentes
aleatórias.
2. A correção da balança possui componente
sistemática de CCCal = -0,15 g
3. Não é possível prever a componente sistemática
da deriva temporal.
4. A deriva térmica possui componente
sistemática:
probabilidade

temperatura (C)
20 22 24 26
probabilidade

erro (g)
0,000 0,016 0,032 0,048
0,040
CDTer = -0,040 g
P4 – Correção combinada
1. Calculada pela soma algébrica das correções
estimadas para cada fonte de incertezas:

Cc = CRe + CR + CCCal +CDTmp + CDTer

Cc = 0,00 + 0,00 + (-0,15) + 0,00 + (-0,04)

Cc = -0,19 g
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição medição da massa de uma pedra preciosa unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetibilidade natural -
R resolução do mostrador -
CCal correção da calibração -0,15
DTmp deriva temporal -
DTer deriva térmica -0,04

Cc correção combinada -0,19


uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
P5 – Incertezas padrão
1. repetibilidade:
Estimada experimentalmente através das 12
medições repetidas.
A média das 12 medições será adotada

𝑢 0,0313
𝑢𝑅𝑒 = = = 0,0090
12 12

𝜈𝑅𝑒 = 11
P5 – Incertezas padrão
2. Resolução limitada:
O valor da resolução é 0,02 g.
Sua incerteza tem distribuição retangular com a =
R/2 = 0,01 g. Logo:

𝑎 𝑅 0,01
𝑢𝑅 = = = = 0,00577
3 2 3 3

𝜈𝑅 = ∞
P5 – Incertezas padrão
3. Correção da balança
Incerteza expandida disponível no certificado de
calibração.
A incerteza padrão é calculada dividindo a
incerteza expandida pelo coeficiente de Student,
cujo menor valor possível é 2, o que corresponde a
infinitos graus de liberdade:

𝑈𝐶𝐶𝑎𝑙 0,04
𝑢𝐶𝐶𝑎𝑙 = = = 0,02 𝜈𝐶𝐶𝑎𝑙 = ∞
2 2
P5 – Incertezas padrão
4. Deriva temporal
A balança degrada cerca de ± 0,010 g/mês
Após 5 meses pode chegar a ± 0,050 g
Assume-se distribuição retangular:

0,050
𝑢𝐷𝑇𝑚𝑝 = = 0,0033
3

𝜈𝐷𝑇𝑚𝑝 = ∞
- 0,05 g + 0,05 g
probabilidade

temperatura
20 22 24 26
probabilidade 0,008 g

erro
0,000 0,016 0,032 0,048

𝑎 0,008
𝑢𝐷𝑇𝑒𝑟 = = = 0,0046 𝜈𝐷𝑇𝑒𝑟 = ∞
3 3
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição medição da massa de uma pedra preciosa unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetibilidade natural - normal 0,0090 11
R resolução do mostrador - 0,01 retang 0,00577 ∞
CCal correção da calibração -0,15 0,04 normal 0,0200 ∞
DTmp deriva temporal - 0,05 retang 0,0033 ∞
DTer deriva térmica -0,04 0,008 retang 0,00461 ∞

Cc correção combinada -0,19


uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
P6 – Incertezas padrão combinada
Combinando tudo:
2
𝑢𝑐 = 𝑢𝑅𝑒 + 𝑢𝑅2 + 𝑢𝐶𝐶𝑎𝑙
2 2
+ 𝑢𝐷𝑇𝑚𝑝 2
+ 𝑢𝐷𝑇𝑒𝑟

𝑢𝑐 = 0,0090² + 0,00577² + 0,020² + 0,0033² + 0,0046²

𝑢𝑐 = (81,0 + 33,3 + 400,0 + 10,9 + 21,1).10−6

𝑢𝑐 = 0,0234 𝑔
Participação percentual de cada fonte
de incertezas
80%
73,2%
70%
60%
50%
40%
30%
20% 14,8%
10% 6,1% 3,9% 2,0%
0%
Ccal Re R Dter Dtemp
P6 – Graus de liberdade efetivos
4 4 4 4 4
𝑢𝑐4 𝑢𝑅𝑒 𝑢𝑅 𝑢𝐶𝐶𝑎𝑙 𝑢𝐷𝑇𝑚𝑝 𝑢𝐷𝑇𝑒𝑟
= + + + +
𝜈𝑒𝑓 𝜈𝑅𝑒 𝜈𝑅 𝜈𝐶𝐶𝑎𝑙 𝜈𝐷𝑇𝑚𝑝 𝜈𝐷𝑇𝑒𝑟

0,02344 0,00904 0,005774 0,0204 0,00334 0,00464


= + + + +
𝜈𝑒𝑓 11 ∞ ∞ ∞ ∞

𝜈𝑒𝑓 = 503
P7 – Incerteza expandida

𝑈 = 𝑡 . 𝑢𝑐
𝑈 = 2,00 . 0,0234
𝑈 = 0,047 𝑔
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição medição da massa de uma pedra preciosa unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetibilidade natural - normal 0,0090 11
R resolução do mostrador - 0,01 retang 0,00577 ∞
CCal correção da calibração -0,15 0,04 normal 0,0200 ∞
DTemp deriva temporal - 0,05 retang 0,0033 ∞
DTer deriva térmica -0,04 0,008 retang 0,00461 ∞

Cc correção combinada -0,19


uc incerteza combinada normal 0,0234 503
U incerteza expandida normal 0,047
P8 – Apresentação do resultado

𝑅𝑀 = 𝐼 ҧ + 𝐶𝑐 ± 𝑈
𝑅𝑀 = 19,95 + (−0,19) ± 0,047
𝑅𝑀 = 19,76 ± 0,05 𝑔

Nestas condições é possível afirmar com o nível de


confiança 95,45% que o valor da massa da pedra
preciosa está dentro do intervalo (19,76 ± 0,05) g.
P8 – Apresentação do resultado (alternativo)
Se os erros sistemáticos não fossem corrigidos, o valor
absoluto da correção combinada |Cc| = 0,19 g deveria
ser algebricamente somado à incerteza de medição:
𝑅𝑀 = 𝐼 ҧ ± (𝑈 + 𝐶𝑐 )
𝑅𝑀 = 19,95 ± (0,047 + −0,19 )
𝑅𝑀 = (19,95 ± 0,24) g
Assim, sem que nenhum erro sistemático seja
compensado, é possível afirmar, com o nível de
confiança 95,45%, que o valor da massa da pedra
preciosa está dentro do intervalo (19,95 ± 0,24) g.
6.8.c
Incerteza da medição de um
mensurando variável por uma
balança digital
Dados da calibração
Indic. C U
0 0,00 0,03
5 -0,04 0,03
10 -0,08 0,04
15 -0,12 0,04
20 -0,15 0,04
25 -0,17 0,04
50 30 -0,17 0,04
parafusos 20,20 g 35 -0,15 0,05
40 -0,13 0,05
45 -0,10 0,05
50 -0,07 0,05
Média 20,202 Resolução: 0,02 g
s 0,242 Deriva térmica: 0,008 g/K
Deriva temporal:
Temperatura ambiente: (25 ± 1)°C ± 0,010 g/mês
P1 – Análise do processo de medição
1. Mensurando: massa de um conjunto de
parafusos. Variável.
2. Procedimento: ligar, limpar, aguardar 30 min,
regular zero, medir uma vez cada parafuso,
calcular média e desvio padrão.
3. Ambiente: Temperatura de (25,0 ± 1,0) °C,
diferente da de calibração.
4. Operador: exerce pouca influência. Indicação
digital e sem força de medição.
5. O sistema de medição: correções conhecidas
porém de 5 meses atrás.
P2 – Fontes de incertezas
1. repetibilidade natural da balança (Re)
combinada com a variabilidade do processo.
2. Resolução limitada da balança (R)
3. Correção da balança levantada na calibração
(CCal)
4. Deriva temporal (DTemp)
5. Deriva térmica (DTer)
P3 – Estimativa da correção:
1. A repetibilidade natural da balança e a
resolução limitada trazem apenas componentes
aleatórias.
2. A correção da balança possui componente
sistemática de CCCal = -0,15 g
3. Não é possível prever a componente sistemática
da deriva temporal.
4. A deriva térmica possui componente
sistemática:
P4 – Correção combinada
1. Calculada pela soma algébrica das correções
estimadas para cada fonte de incertezas:

Cc = CRe + CR + CCCal +CDTemp + CDTer

Cc = 0,00 + 0,00 + (-0,15) + 0,00 + (-0,04)

Cc = -0,19 g
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição medição da massa de uma pedra preciosa unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetibilidade natural -
R resolução do mostrador -
CCal correção da calibração -0,15
DTemp deriva temporal -
DTer deriva térmica -0,04

Cc correção combinada -0,19


uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
P5 – Incertezas padrão
1. repetibilidade:
Estimada experimentalmente através da medição
dos 50 parafusos.

𝑢𝑅𝑒 = 𝑠 = 0,242 𝑔 𝜈𝑅𝑒 = 49

2. As contribuições das demais fontes de incerteza


permanecem as mesmas do exemplo anterior.
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição medição da massa de uma pedra preciosa unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetibilidade natural - normal 0,242 49
R resolução do mostrador - 0,01 retang 0,00577 ∞
CCal correção da calibração -0,15 0,04 normal 0,0200 ∞
DTemp deriva temporal - 0,05 retang 0,0033 ∞
DTer deriva térmica -0,04 0,08 retang 0,0461 ∞

Cc correção combinada -0,19


uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
P6 – Incertezas padrão combinada
Combinando tudo:
2
𝑢𝑐 = 𝑢𝑅𝑒 + 𝑢𝑅2 + 𝑢𝐶𝐶𝑎𝑙
2 2
+ 𝑢𝐷𝑇𝑚𝑝 2
+ 𝑢𝐷𝑇𝑒𝑟

𝑢𝑐 = 0,242² + 0,00577² + 0,020² + 0,0033² + 0,0046²

𝑢𝑐 = (58564,0 + 33,3 + 400,0 + 10,9 + 21,1).10−6

𝑢𝑐 = 0,243 𝑔
Participação percentual de cada fonte
de incertezas
100% 99,2%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0,7% 0,1% 0,0% 0,0%
0%
Re Ccal R Dter Dtemp
P6 – Graus de liberdade efetivos
4 4 4 4 4
𝑢𝑐4 𝑢𝑅𝑒 𝑢𝑅 𝑢𝐶𝐶𝑎𝑙 𝑢𝐷𝑇𝑚𝑝 𝑢𝐷𝑇𝑒𝑟
= + + + +
𝜈𝑒𝑓 𝜈𝑅𝑒 𝜈𝑅 𝜈𝐶𝐶𝑎𝑙 𝜈𝐷𝑇𝑚𝑝 𝜈𝐷𝑇𝑒𝑟

0,2434 0,2424 0,005774 0,0204 0,00334 0,00464


= + + + +
𝜈𝑒𝑓 49 ∞ ∞ ∞ ∞

𝜈𝑒𝑓 = 50
P7 – Incerteza expandida

𝑈 = 𝑡 . 𝑢𝑐
𝑈 = 2,051 . 0,243
𝑈 = 0,498 𝑔
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição medição da massa de uma pedra preciosa unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetibilidade natural - normal 0,242 49
R resolução do mostrador - 0,01 retang 0,00577 ∞
CCal correção da calibração -0,15 0,04 normal 0,0200 ∞
DTemp deriva temporal - 0,05 retang 0,0033 ∞
DTer deriva térmica -0,04 0,08 retang 0,0461 ∞

Cc correção combinada -0,19


uc incerteza combinada normal 0,243 50
U incerteza expandida normal 0,498
P8 – Apresentação do resultado

𝑅𝑀 = 𝐼 ҧ + 𝐶𝑐 ± 𝑈
𝑅𝑀 = 20,202 + (−0,19) ± 0,498
𝑅𝑀 = 20,0 ± 0,5 𝑔

Nestas condições é possível afirmar, com o nível de


confiança 95,45%, que o valor da massa dos 50
parafusos está dentro do intervalo (20,0 ± 0,5) g.

You might also like