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INSTITUTO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

Química e Ciências de Materiais

Aula: Primeiros contatos com o laboratório

Autor: Prof. Francisco Eduardo de Carvalho Costa Identificação: Aula 01 – Folha: 1 de 6


parte 1
Nome: Data:

Objetivos:
- Apresentar o laboratório e normas de segurança;
- Ilustrar o manuseio de produtos (diluição de ácido) e equipamentos (pipetagem e aquecimento).

Material necessário:
- Vidrarias (diversas);
- Manual BPL;
- Ácido muriático;
- Hidróxido de sódio.

Fundamentação teórica:

Segurança em laboratório

Os laboratórios são lugares de trabalho que apresentam perigos, mas estes não ocorrem
obrigatoriamente, desde que certas precauções sejam tomadas.

Atitudes desejáveis:
- Ao trabalhar em laboratório o indivíduo deve ser responsável pelo seu trabalho e evitar atitudes que
possam acarretar acidentes e possíveis danos para si e para os demais;
- Prevenir-se contra perigos que possam surgir do seu trabalho e de outros (prestar atenção);
- Não deve distrair-se ou aos demais com conversas paralelas ou outras atividades que não sejam
pertinentes ao laboratório;
- Observar as normas de segurança descritas no Manual de Boas Práticas Laboratoriais presente nos
laboratórios;
- Ser responsável pela manutenção e limpeza do espaço ao término da atividade (programar parte do
seu tempo no laboratório para desmontar, lavar e guardar adequadamente o material utilizado).

Vestuário Apropriado:
1. Jaleco de mangas compridas, longo (até os joelhos), contendo algodão em sua composição
(Obrigatório).
2. Calça comprida de tecido não inteiramente sintético (Obrigatório).
3. Sapato fechado, de couro ou assemelhado (Obrigatório).
4. Óculos de segurança (Dependente da atividade a ser desenvolvida).
5. Luvas (escolher o modelo e composição de acordo com a atividade a ser desenvolvida).

Hábitos individuais:
1. Lavar as mãos antes de iniciar seu trabalho.
2. Lave as mãos entre dois procedimentos.
3. Lave as mãos antes de sair do laboratório.
4. Certifique-se da localização do chuveiro de emergência, lava-olhos, e suas operacionalizações.
5. Conheça a localização das saídas de emergências.
6. Separe o lixo adequadamente antes de descartar.
7. Limpe as bancadas após o uso.
8. Só realize as atividades após a explicação e com o protocolo operacional padrão (POP) em mãos.

Proibido fazer no Laboratório:


1. Fumar
2. Comer
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3. Correr
4. Beber
5. Sentar ou debruçar na bancada
6. Sentar no chão
7. Usar cabelo comprido solto
8. Brincar
9. Usar fones de ouvido

Riscos relacionados aos produtos químicos – vide manual BPL

Cuidados ao trabalhar com Ácidos (Procedimento):


1. Calcule o volume de ácido a ser usado;
2. Coloque no interior de uma capela de exaustão (leia o POP) uma bandeja contendo água gelada
ou água com gelo;
3. Coloque um Erlenmeyer no interior da bandeja com água;
4. Adicione o volume de água desejado (metade do volume final desejado) ao interior do
Erlenmeyer;
5. Adicione o ácido à água dentro do Erlenmeyer, lentamente;
6. Ainda no interior da capela, transfira o ácido parcialmente diluído para uma proveta;
7. Complete com água até obter o volume desejado;
8. Coloque num frasco adequado e rotule (vide POP);
9. Retire as vidrarias da capela e lave com água abundante antes de colocar de molho no
detergente;
10. Limpe a capela com um pano umedecido com água.

Cuidados ao trabalhar com Soluções:


1. Não transportar soluções em recipientes de boca larga e sempre numa bandeja quando for
transportar mais de um frasco.
2. Não leve a boca a qualquer reagente químico.
3. Verifique na identificação da solução a data de validade (se existir) e a concentração antes de usá-
la.
4. Não pipete, aspirando com a boca, use pera de segurança ou pipetador e para as soluções ácidas
e causticas coloque um pouco de algodão hidrófobo (algodão cru) no final da pipeta (encaixe para a
pera ou pipetador).
5. Não use o mesmo equipamento volumétrico para medir soluções diferentes, devem ser lavados e
secos entre cada novo uso.
6. Sobras de soluções tiradas dos recipientes de origem e não utilizadas, devem ser descartados e
não reaproveitadas.
7. Ao utilizar uma substância sólida ou líquida dos frascos de reagentes, segure-o de modo que sua
mão proteja o rótulo e incline-o de modo que o fluxo escoe do lado oposto ao rótulo.
8. Não contamine as tampas dos frascos, coloque-as sobre vidros de relógio e após o uso feche
corretamente.
9. Não cheire diretamente frascos de nenhum produto químico.

Descarte de resíduos sólidos e líquidos – vide POP

Cuidados com aquecimento de soluções:


1. O aquecimento deve ser lento e gradativo.
2. Dirija a abertura dos frascos para local onde não tenha outro usuário ou equipamento durante o
aquecimento.
3. Não utilize "chama exposta" em locais onde esteja ocorrendo manuseio de solventes (éteres,
acetona, metanol, etanol, butanol, hexano, tolueno, etc.).
4. Não aqueça fora das capelas, substâncias que gerem vapores tóxicos (leia a FISPQ - Ficha de
informação de segurança de produtos químicos).

Cuidados com equipamentos e vidrarias laboratoriais:


1. Leia o manual de boas práticas laboratoriais e POP específico;
2. Antes de iniciar as atividades verifique se está em condições de uso;
3. Não utilize vidraria trincada, quebrada, com arestas cortantes, descarte-a;
4. Os equipamentos volumétricos não podem ser secos em estufas aquecidas ou ar comprimido;
5. Ao usar tubos de vidro, termômetros em rolha, deve lubrificá-los com vaselina e proteger as mãos
com luvas apropriadas ou toalha de pano.
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Principais vidrarias e equipamentos

Ilustração Descrição
Almofariz e pistilo – usados na trituração e pulverização de
sólidos.

Anel ou argola para funil – Empregado como suporte do funil de


filtração simples ou do funil de separação de líquidos não
miscíveis entre si.
Balança Analítica - É usada para se obter massas com alta
exatidão. Balanças semi-analíticas são também usadas para
medidas nas quais a necessidade de resultados confiáveis não
é crítica.

Balão Volumétrico – Recipiente utilizado para preparar e diluir


soluções, na medição rigorosa de volumes de líquidos.

Baqueta ou bastão de vidro – É um bastão maciço de vidro.


Serve para agitar e facilitar as dissoluções, mantendo as
massas liquidas em constante movimento. Também auxilia nas
filtrações ou na transferência de líquidos.

Béquer – Recipiente que serve para dissolver substancias,


efetuar reações químicas. Pode ser aquecido sobre o tripé com
tela de amianto, resistente ao aquecimento e resfriamento.

Bico de Bunsen – É a fonte de aquecimento mais usada em


laboratório, consiste de um bico de gás com um tubo de metal
vertical para o qual o gás é conduzido, com um buraco do lado
da base do tubo para entrar ar.

Bureta – Serve para dar escoamento a volumes variáveis de


líquidos, com absoluto rigor e precisão. Não deve ser aquecida.
É constituída de tubo de vidro uniforme calibrado, graduado em
décimos de mililitro. É provida de um dispositivo que permite o
fácil controle de escoamento (torneira). Usada em analises
volumétricas.

Cadinho – Usado para calcinação (aquecimento a seco muito


intenso) de substancias. Pode ser aquecido diretamente na
chama do bico de Bunsen, apoiado sobre triangulo de
porcelana, platina, amianto etc.

Capsula de porcelana – Peça de porcelana utilizada em


sublimações ou evaporações de líquidos e soluções.

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Conta Gotas - Utilizado quando se deseja adicionar a uma
reação/solução apenas algumas gotas de um determinado
líquido, que pode ser um indicador, ou solvente, etc.

Erlenmeyer – Utilizado para titulações (análises volumétricas),


aquecimento de líquidos, dissolução de substancias e
realização de reações químicas. Pode ser aquecido sobre o
tripé com tela de amianto.

Espátula – Material de aço ou porcelana, usado para


transferência de substancias sólidas. Deve ser lavada e
enxugada após cada transferência.

Estante para tubos de ensaio – Suporte para tubos de ensaio.

Estufa – Equipada com termostatos (medidores de


temperatura), mantém em seu interior temperatura constante.

Funil comum – Usado para transferência de líquidos.

Funil de Buchner – É um tipo de funil com fundo plano perfurado


no qual se pode colocar papel de filtro circular, usado para filtrar
por sucção, ou filtração a vácuo. Foi-lhe dado o nome do
químico alemão Eduard Buchner.

Garra de condensador – Usada para prender o condensador à


haste do suporte ou outras peças como balões, erlenmeyers,
etc.
Kitassato – Usado em conjunto com o funil de buchner na
filtração a vácuo.

Medidor de pH - Também chamado de pHmetro, mede o pH de


uma solução. É constituído basicamente por um eletrodo e um
circuito potenciômetro.

Mufa – Suporte de metal para a garra de condensador.

Pinça de madeira – Usada para prender tubos de ensaio


durante o aquecimento direto no bico de Bunsen.

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Pinça metálica ou Tenaz de aço – Usada para manipular
materiais aquecidos, como cadinhos, béqueres, etc.

Pipeta graduada – Consiste de um tubo de vidro estreito


geralmente graduado de 0.1 mL. É usada para medir pequenos
volumes líquidos. Encontra pouca aplicação sempre que se
deseja medir volumes líquidos com maior precisão. Não deve
ser aquecida.

Pipeta Volumétrica – É constituída por um tubo de vidro com um


bulbo na parte central. O traço de referencia é gravado na parte
do tubo acima do bulbo. É usada para medir volumes com
elevada precisão. Não deve ser aquecida.

Pipetador – Usada para pipetar soluções.

Pisseta – Usada para lavagem de materiais ou recipientes


através de jatos de água, álcool ou outros solventes.

Proveta – Recipiente de vidro ou plástico utilizado para medir e


transferir volumes de líquidos. Não deve ser aquecida.

Suporte universal – Utilizado em varias operações como:


filtrações, suporte para condensador, sustentação de peças,
etc.

Tela de amianto – Suporte para peças a serem aquecidas.


Usada para distrituir uniformemente o calor recebido pela
chama do bico de Bunsen.

Termômetro – Instrumento destinado à medida da temperatura,


ou seja, do estado térmico dos corpos. Os mais comuns são os
que usam mercúrio como liquido dilatante. Usado para medir a
temperatura durante o aquecimento em operações como:
destilação simples, fracionadas, etc.

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Tripé de ferro – Suporte para a tela de amianto ou triangulo de
porcelana. Usado em aquecimento.

Tubo de ensaio – Empregado para fazer reações em pequena


escala, notadamente em teste de reações. Pode ser aquecido,
com cuidado, diretamente sobre a chama do bico de Bunsen.

Vidro de relógio – Peça de vidro de forma côncava. É usada


para cobrir béqueres, em evaporações, pesagem de diversos
fins. Não pode ser aquecido diretamente na chama do bico de
Bunsen.
Capela de exaustão - Equipamento utilizado para eliminar
vapores tóxicos e nocivos a saúde.

Resíduos gerados:

Solução de ácido clorídrico

Neutralização e descarte:

EPIs:
- Luvas de borracha nitrílica,
- Avental,
- Óculos de proteção,
- Máscara.

Procedimento:
1. Coloque na capela um balde de água fria (cerca de 10 vezes o do volume de solução de HCl
a ser descartada);
2. Adicione lentamente o ácido clorídrico ao balde com água fria;
3. Adicionar lentamente e sob agitação o carbonato de cálcio (calcário agrícola);
4. Verificar o pH até a neutralização estar completa;
5. Descarte a solução resultante no ralo por meio de um filtro (coador);
6. Caso permaneça algum resíduo sólido, este pode ser tratado como lixo normal.

Referências Bibliográficas:

WHO. International Programme on Chemical Safety (IPCS). Health and Safety Guides. WHO, 1996.

J.A. Young. Improving safety in the chemical laboratory: a practical guide. John Wiley & Sons, 1991.

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INSTITUTO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES
Química e Ciências de Materiais

Aula: Preparo de Reagentes e Soluções

Autor: Prof. Francisco Eduardo de Carvalho Costa Identificação: Aula 01 – Folha: 1 de 6


parte 2
Nome: Data:

Objetivos:
- Explicar os conceitos de soluções;
- Compreender as etapas para o correto preparo de soluções (200 mL de uma solução distinta para cada grupo);
- Compreender a importância da correta rotulagem.

Material necessário:
- Etiquetas (modelo padrão);
- Papel contato;
-Tesoura;
- Copo de béquer 500 mL;
- Proveta 500 mL;
- Bastão de vidro;
- Pisseta;
- Balança;
- Vidro de relógio;
- Frasco de reagente com tampa rosqueável de 250 mL;
- Reagentes.

Introdução teórica

Preparo de reagentes e soluções

- Etapa importante para um procedimento bem sucedido.


- Deve ser realizada respeitando-se as normas técnicas de preparo de soluções.
- As soluções devem ser devidamente rotuladas para garantir a segurança no seu manuseio.
- Deve-se ter grande cuidado com as condições de armazenamento (frasco âmbar ou translúcido, temperatura
ambiente ou refrigerada, reatividade com a embalagem, etc.) para não alterar a validade dos produtos.
- O descarte das soluções que apresentem alterações (mudança na cor, turbidez, viscosidade, etc.), vencidas ou
sobras deve seguir as normas específicas de segurança na eliminação de resíduos.

Dicas no preparo de soluções:

- Sempre organize na bancada tudo o que utilizará no procedimento.


- Identifique com caneta o que está pesando.
- Verifique se fechou adequadamente o frasco de reagente.
- Verifique se sujou a balança ou bancada e limpe se preciso.
- Ao transferir o reagente, pode fazer uso de um pouco do soluto para lavar os resíduos que ficarem aderidos ao vidro
de relógio.
- Prepare uma solução por vez.

Rotulagem

As normas adotadas nos Laboratórios do curso de Engenharia Biomédica do INATEL para rotulagem baseiam-se na
classificação da NFPA (National Fire Protection Association), que faz uso do Diamante do Perigo. Esse diagrama

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possui sinais de fácil reconhecimento e entendimento, e também é chamado de Diagrama de Hommel (Figura 1) e
seus campos são preenchidos conforme descrito na figura 1.

Figura 1 - Diagrama de Hommel

Regras a serem seguidas para a rotulagem e identificação:


1 - A etiqueta (Figura 2) deve ser colocada no frasco antes de se inserir a solução ou resíduo químico;
2 - Abreviações e fórmulas não são permitidas;
3 - O diagrama deve ser completamente preenchido;
4 - Se a etiqueta for impressa em preto e branco, esta deve ser preenchida usando canetas das respectivas cores do
Diagrama;
5 - A classificação do conteúdo deve priorizar o produto mais perigoso do frasco.

PRODUTO QUÍMICO

Descrição:

Data de preparo:

Responsável pelo preparo:

Validade:
Armazenamento:

Figura 2 – Etiqueta padrão para os reagentes nos laboratórios de química e bioquímica do INATEL.

Soluções - misturas homogêneas constituídas de duas ou mais substâncias miscíveis, que não reagem
quimicamente entre si. Temos a presença do soluto e do solvente, sendo o solvente a substância que dissolve o
soluto e o soluto é a substância que está dissolvida.

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Solução Diluída - a proporção de soluto na solução é pequena (apresenta no máximo um décimo de mol de soluto
por litro de solução).

Solução Concentrada - a proporção de soluto na solução é grande (mais de um décimo de mol de soluto por litro de
solução).

Solução Saturada - contém a quantidade máxima possível de um soluto em uma determinada temperatura e pressão,
perfeitamente dissolvido no solvente.

Unidades de concentração

Concentração comum - relação entre a massa do soluto (g) e o volume da solução(L).

Densidade da solução - relação entre a massa (g) e o volume da solução(cm 3).

Título - relação entre a massa do soluto (g) e a massa da solução (g).

Título em volume - relação entre o volume de soluto e o volume de solução.

Molaridade - relação entre a quantidade de matéria, número de mol, do soluto e o volume da solução (L).

Molalidade - relação entre a quantidade de matéria (número de mol) e a massa do solvente (kg).

Normalidade - relação entre o número de equivalente-grama do soluto dissolvido e o volume da solução (L).

Equivalente-grama - relação entre átomo-grama e sua valência no composto. Exemplo: o equivalente-grama de um


ácido é a relação entre o mol do ácido e o número de hidrogênios ácidos ou ionizáveis. Para as bases deve-se
considerar o número de hidroxilas. E para um sal usa-se a valência total do cátion ou ânion.

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REAGENTES E SOLUÇÕES DE TRABALHO

SOLUÇÃO DE BORAX 4%
- Com o auxílio de uma balança pesar num vidro de relógio 8g de Borax;
- Transferir para um copo de béquer;
- Adicionar 100 mL de água destilada;
- Dissolver usando o bastão de vidro;
- Transferir o conteúdo para uma proveta e completar o volume para 200 mL com água destilada;
- Rotular um frasco de vidro ambar para reagentes;
- Transferir o líquido para o frasco emético.

Armazenamento: temperatura ambiente.


Prazo de validade: 6 meses.

SOLUÇÃO DE NaOH (HIDRÓXIDO DE SÓDIO) 10%


- Com o auxílio de uma balança pesar num vidro de relógio 20g de Hidróxido de Sódio (NaOH);
- Transferir para um copo de béquer;
- Adicionar 100 mL de água destilada (H2O);
- Dissolver usando o bastão de vidro;
- Transferir o conteúdo para uma proveta e completar o volume para 200 mL com água destilada;
- Rotular um frasco de vidro para reagentes;
- Transferir o líquido para o frasco.

Armazenamento: temperatura ambiente.


Prazo de validade: estável indefinidamente.

SOLUÇÃO DE ÁLCOOL ISOPROPÍLICO 45,50%


- Com o auxílio de uma proveta medir 91 mL de álcool isopropípilco;
- Transferir para um balão volumétrico de 200 mL;
- Completar para 200 mL de água destilada (H2O);
- Rotular um frasco de vidro para reagentes;
- Transferir o líquido para o frasco.

Armazenamento: temperatura ambiente.


Prazo de validade: estável indefinidamente.

SOLUÇÃO DE NITRATO DE CHUMBO 0,1 mol/L


- Com o auxílio de uma balança pesar num vidro de relógio 6,24g de Nitrato de Chumbo (Pb(NO3)2);
- Transferir para um copo de béquer;
- Adicionar 100 mL de água destilada (H2O);
- Dissolver usando o bastão de vidro;
- Transferir o conteúdo para uma proveta e completar o volume para 200 mL com água destilada;
- Rotular um frasco de vidro para reagentes;
- Transferir o líquido para o frasco de cor ambar.

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Armazenamento: temperatura ambiente.
Prazo de validade: um ano.

SOLUÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO A 3%


- Com o auxílio de uma balança pesar num vidro de relógio 6g de cloreto de sódio (NaCl);
- Transferir para um copo de béquer;
- Adicionar 100 mL de água destilada (H2O);
- Dissolver usando o bastão de vidro;
- Transferir o conteúdo para uma proveta e completar o volume para 200 mL com água destilada;
- Rotular um frasco de vidro para reagentes;
- Transferir o líquido para o frasco.

Armazenamento: temperatura ambiente.


Prazo de validade: um ano.

SOLUÇÃO DE ÁCIDO SULFÚRICO 30%


- Colocar uma bandeja com água gelada no interior da capela de exaustão ligada usando EPIs (luva nitrílica, avental
emborrachado e óculos de proteção);
- Colocar no interior da bandeja um Erlenmeyer com 100 mL de água destilada (H2O);
- Transferir 60 mL de Ácido Sulfúrico para uma proveta limpa e seca;
- Despejar lentamente o ácido sulfúrico na água no interior do Erlenmeyer;
- Transferir o conteúdo para uma proveta e completar o volume para 200 mL com água destilada;
- Rotular um frasco de vidro para reagentes;
- Transferir o líquido para o frasco âmbar;
- Desligar a capela;
- Lavar as vidrarias em água corrente por um minuto;
-Limpar a capela com pano umedecido com água;
- Retirar os EPIs.

Armazenamento: temperatura ambiente.


Prazo de validade: estável indefinidamente.

SOLUÇÃO DE ÁCIDO SULFÚRICO 1 mol/L


- Colocar uma bandeja com água gelada no interior da capela de exaustão ligada usando EPIs (luva nitrílica, avental
emborrachado e óculos de proteção);
- Colocar no interior da bandeja um Erlenmeyer com 100 mL de água destilada (H2O);
- Transferir 10,70 mL de Ácido Sulfúrico para uma proveta limpa e seca;
- Despejar lentamente o ácido sulfúrico na água no interior do Erlenmeyer;
- Transferir o conteúdo para uma proveta e completar o volume para 200 mL com água destilada;
- Rotular um frasco de vidro para reagentes;
- Transferir o líquido para o frasco âmbar;
- Desligar a capela;
- Lavar as vidrarias em água corrente por um minuto;

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-Limpar a capela com pano umedecido com água;
- Retirar os EPIs.

Armazenamento: temperatura ambiente.


Prazo de validade: estável indefinidamente.

SOLUÇÃO DE GLICEROL 5%
- Transferir 5 mL de glicerol para um balão volumétrico de 200 mL;
- Completar o volume para 200 mL com água destilada;
- Rotular um frasco de vidro para reagentes;
- Transferir o líquido para o frasco.

Armazenamento: refrigerado.
Prazo de validade: enquanto estiver límpido.

SOLUÇÃO DE FORMALDEIDO 40%


- Com o auxílio de uma proveta medir 80 mL de formalina ou formaldeído concentrado;
- Transferir para uma proveta de 200 mL;
- Completar o volume para 200 mL com água destilada;
- Rotular um frasco de vidro para reagentes;
- Transferir o líquido para o frasco.

Armazenamento: temperatura ambiente.


Prazo de validade: enquanto não formar precipitado branco.

SOLUÇÃO DE FENOFTALEINA A 0,1%


- Uso de EPIs (óculos e luvas de nitrila);
- Com o auxílio de uma proveta medir 100mL de água destilada;
- Transferir para um copo de béquer;
- Pesar 0,2 g de fenoftaleina;
- Adicionar ao conteúdo do bequer;
- Dissolver usando o bastão de vidro;
- Transferir para uma proveta e completar o volume para 200 mL com água destilada;
- Rotular um frasco de vidro ambar para reagentes;
- Transferir o líquido para o frasco.

Armazenamento: temperatura ambiente


Prazo de validade: 6 meses.

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