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Dias de Eternidade
Dias de Eternidade
Trazendo o Vento
como preditor da Alma
Porque o Eterno
também se esconde
No Cor-Ação escuro
de quem porta uma Luz
Como um mensageiro perdido
que traz uma verdade incompreensível
Sussurrando ou gritando
precisa ser ignorado
Até compreender a vastidão
e o quinhão do seu Jardim
Espelho miserável
que esconde destinos
Espelho como uma carta
jamais assinada
Ou assinada
com um pseudônimo
Tão enigmático que é
como se estivesse oca
E o riso explodido
inventou o Horizonte
Com um caminho ladrilhado
de jóias invisíveis