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Desprez o
Desprez o
Plácido em justiça,
cumprindo a que veio
A dizer em piedoso tom
o caos feito fúria e som
É grave ao falar
o sustento da eternidade
O ar o sustenta diante
à toda gravidade
À noite se vê
um sorriso em flor
Misto de brio
e dor
Noite no jamais
fez do olhar encontro
Quanto mais
encanto...
A indiferença se fere
e se perde ao obscuro
Sem erro ou acerto
ao deserto donde veio
O poente se esvaiu
na lenda do dia
Já no império
noturno a fenda
A trinca no infinito
compreendida no divino
De saber tão só
que no nunca é só