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CF - Cap. I e II
CF - Cap. I e II
1. Enquadramento geral.
2. Noções fundamentais.
2.1 Capital financeiro e juro.
2.2 Processo de capitalização e sub-processos periódicos de
capitalização.
3. Função juro.
3.1 Especificação da função juro periódico.
3.2 Prefixação de um valor notável: a taxa de juro.
Paulo Leite 1
1. Enquadramento Geral
Paulo Leite 2
1. Enquadramento Geral (cont.)
◼ Consequências:
➢ Não é possível comparar ou operar (somar/subtrair)
directamente com capitais que estejam reportados a
momentos de tempo diferentes.
Paulo Leite 4
2. Noções Fundamentais
2.1 Capital e Juro
Rendimento
Consumo Poupança
Paulo Leite 5
2.2 Processo de capitalização e sub-processos
periódicos de capitalização
C0 C1 C2 C3 Cn-1 Cn
Paulo Leite 6
2.2 Processo de capitalização e sub-processos
periódicos de capitalização (cont.)
CIk CFk
k-1 k
Jk
Paulo Leite 7
3. A Função Juro
J = (C, T)
Paulo Leite 8
3.1 A Função Juro Periódico
Jk = (CIk, 1)
i = (1, 1)
Paulo Leite 10
3.2 A Taxa de Juro (cont.)
J
◼ Normalmente, i é expressa em percentagem: i = k CI 100
k
Paulo Leite 11
Capítulo II – Regimes de Capitalização
Paulo Leite 12
Regimes de Capitalização
Paulo Leite 13
Regimes de Capitalização (cont.)
Exemplo:
◼ Considere-se um investimento de:
C0 unidades de capital
a uma taxa de juro i
durante n períodos de tempo.
◼ Assuma-se que:
➢ O período de capitalização coincide com o período de referência da
taxa de juro (ou seja, n e i estão referidos à mesma unidade de tempo).
➢ A taxa de juro se mantém constante ao longo do processo.
Paulo Leite 14
1. Regime de juro simples
i i i i
➢ O capital periódico inicial, que serve de base ao cálculo dos juros, mantém-
se constante:
C1 = C2 = C3 =…= Cn-1 = C0
Jk = C0 · i k = 1,2,…,n
Paulo Leite 15
1. Regime de juro simples
◼ C1 = C0 + J1 = C0 + C0· i = C0 (1 + i)
◼ C2 = C1 + J2 = C0 (1 + i) + C0· i = C0 (1 + 2i)
◼ C3 = C2 + J3 = C0 (1 + 2i) + C0· i = C0 (1 + 3i)
…
Cn = C0 (1 + ni )
Fórmula de cálculo do capital acumulado
em RJS
Paulo Leite 16
1. Regime simples (cont.)
n vezes
Paulo Leite 17
2. Regime de juro composto
C0 C1 C2 C3 Cn-1 Cn
i i i i
J1 J2 J3 Jn-1 Jn
◼ C1 = C0 + J1 = C0 + C0· i = C0 (1 + i)
◼ C2 = C1 + J2 = C1 + C1· i = C1 (1 + i) = C0 (1 + i) (1 + i) = C0 (1 + i)2
◼ C3 = C2 + J3 = C2 + C2· i = C2 (1 + i) = C0 (1 + i)2 (1 + i) = C0 (1 + i)3
…
Cn = C0 (1 + i )
n
Fórmula de cálculo do capital acumulado
em RJC
Paulo Leite 18
2. Regime de juro composto (cont.)
J Total = Cn − C0 = C0 (1 + i ) − 1
n
Fórmula de cálculo do juro total
produzido em RJC
◼ Entre o RJS e o RJC há, na prática, regimes mistos, nos quais se faz
uma recapitalização parcial dos juros.
Paulo Leite 19
3. Confronto entre capitalização
simples e composta
Capital
Acumulado
0 1 … n Períodos
Paulo Leite 20
3. Confronto entre capitalização
simples e composta (cont.)
◼ Note-se que:
➢ O momento n = 1 é o único momento em que o juro produzido
em RJS e RJC é igual.
➢ Quando n < 1, (1+ni) > (1+i)n.
Paulo Leite 21
4. Efeitos nas análises precedentes da
variação da taxa de juro durante o P.C.
Paulo Leite 22
4.1 Regime simples
i1 i2 i3 in
Paulo Leite 23
4.1 Regime simples
◼ C1 = C0 + J1 = C0 + C0· i1 = C0 (1 + i1)
◼ C2 = C1 + J2 = C0 (1 + i1) + C0· i2 = C0 (1 + i1 + i2)
◼ C3 = C2 + J3 = C0 (1 + i1 + i2) + C0· i3 = C0 (1 + i1 + i2 + i3)
…
n
J Total = Cn − C0 = C0 ik
n
Cn = C0 1 + ik
k =1 k =1
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4.2 Regime composto
C0 C1 C2 C3 Cn-1 Cn
i1 i2 i3 in
J1 J2 J3 Jn-1 Jn
◼ C1 = C0 + J1 = C0 + C0· i1 = C0 (1 + i1)
◼ C2 = C1 + J2 = C1 + C1· i2 = C1 (1 + i2) = C0 (1 + i1) (1 + i2)
◼ C3 = C2 + J3 = C2 + C2· i3 = C2 (1 + i3) = C0 (1 + i1) (1 + i2) (1 + i3)
…
n
n
Cn = C0 (1 + ik ) J Total = Cn − C0 = C0 (1 + ik ) − 1
k =1 k =1
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