Professional Documents
Culture Documents
Branqueamento de Capitais
Branqueamento de Capitais
14/35579/1/Domingos%20Pascoal
%20Teixeira%20Nicolau.pdf
https://repositorio.ual.pt/bitstream/11144/5090/1/disserta%c3%a7%c3%a3o%202021-c
%c3%b3pia.pdf nália alberto
https://www.proquest.com/openview/83b9e1add0aa34edbbb7b50c9e752a3d/1?pq-
origsite=gscholar&cbl=2026366&diss=y adriana
CAPÍTULO I:
FUNDAMENTOS JUS-HISTÓRICO DA
IMPLEMENTAÇÃO DO COMPLIANCE EM ANGOLA
1
PEDRO,Valdano Afonso Cabenda, A importância do compliance nas organizações face a
responsabilidade criminal das pessoas colectivas e entidades equiparadas no direito angolano, Trabalho
de fim do curso de Pós-Graduação em Compliance e Combate ao Branqueamento de Capitais, CECJES-
UAN, Luanda, 2019, p. 22.
2
MANZI, Vanessa Alessi. Compliance no Brasil. São Paulo: Saint Paul Editora, 2008. p. 15.
3
MORENO, Andreia, Módulo de compliance, Aula ministrada no curso de Pós-graduação em
Compliance e Combate ao Branqueamento de Capitais, ministrado pelo Centro de Estudos de Ciências
Jurídico-Económicas e Sociais da Universidade Agostinho Neto – CEJES UAN no ano de 2018.
4
PEDRO,Valdano Afonso Cabenda, ob. Cit., p. 22
5
Sobre esta matéria a doutrina não é unânime, sendo que, uma corrente marca os primeiros
programas de compliance nos EUA, no inicio do século XX, um período marcado pela criação da
marca o seu escopo depois da crise de 1929 6, tendo sido abordado para se referir de
medidas de precaução das actividades comerciais. Assim, embora o termo em si, no
nosso ordenamento jurídico pareça como de novidade se tratasse, a rigor, não é novo tal
como veremos no desenrolar da presente dissertação, pois a nível da doutrina, o assunto
é bastante discutido. No mesmo interregno Lothar Kuhler refere que o “compliance não
é algo absolutamente novo, mas sim uma moda cheia de anglicismos impulsionada pelo
sector da consultoria direccionado ao âmbito empresarial” 7.
Federal Reserve System e pelo nascimento das agencias reguladoras do sector financeiro e, a outra
corrente aponta a crise de Wall Street de 1929 como um dos factores determinantes para o surgimento da
função compliance. Veja-se MANUEL, Leonildo João Lourenço Manuel, ob. cit., in “Caracterização do
conceito e função compliance”, p. 136.
6
Para mais desenvolvimento, consultar as lições de SILVEIRA, Renato de Melo Jorge y SAAD
– Diniz, Eduardo. Compliance, Direito Penal e Lei anticorrupção. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2015, p. 247 sgs.
7
Cfr. KUHLER, Lothar. Compliance y Derecho Penal en Alemania, in. Responsabilidad de la
empresa y compliance, Santiango Mir Puig, Mirentxu Corcoy Bidasolo e Victor Gomez Martin - Dir.
Madrid – Buenos Aires – Montevideo: Edisofer - Bdef, 2014, pp. 89-91, in. PEDRO,Valdano Afonso
Cabenda, ob. Cit., p. 24.
8
Cfr. Relatório de 2016 da UIF Unidade de Informação Financeira, República de Angola.
9
PEDRO,Valdano Afonso Cabenda, ob. cit, p. 26
10
cfr. a Resolução da Assembleia Nacional n.º 20/06, de 23 de Junho, in. PEDRO,Valdano
Afonso Cabenda, ob. cit, p. 26.
11
cfr. a Resolução da Assembleia Nacional n.º 27/06, de 14 de Agosto
12
Vale aqui recordar que Angola foi admitida como membro efectivo e de pleno direito do
organismo regional do tipo GAFI (FSRBS) - ESAAMLG – Eastern and Southern Africa Anti - Money
Laundering Group (Grupo de Combate à Lavagem de Dinheiro da África Oriental e Meridional
(ESAAMLG) baseado em Dar es Salaam, Tanzânia; na 12.ª Reunião do Conselho de Ministros desse
Organismo, realizado em Agosto de 2012, em Maputo -Moçambique, sendo a Unidade de Informação
Financeira de Angola admitida como membro de pleno direito do Grupo Egmont em Junho de 2014. Cfr.
Relatório de 2016 da UIFUnidade de Informação Financeira, República de Angola.
de Estupefacientes e Substâncias Psicotrópicas (Convenção de Viena) e Convenção para
a Supressão do Financiamento do Terrorismo, é que em Angola tornou-se premente a
adopção obrigatória por parte dos entes colectivos mormente, instituições financeiras
bancárias, de programas de compliance, motivada em parte pela criminalização do
branqueamento de capitais, e inúmeras infracções que lhe são subjacentes, bem como
pela consagração expressa da responsabilidade criminal das pessoas colectivas e
equiparadas de forma a assegurar-se a conformidade com os padrões internacionais13.
13
PEDRO,Valdano Afonso Cabenda, ob. Cit., p. 27.
14
Cfr. Idem.
15
Cfr. MANUEL, Leonildo João Lourenço Manuel, ob. cit.,in Regime Jurídico do compliance
em Angola” que refere que “os primeiros normativos sobre matérias de compliance no sistema financeiro
angolano registaram-se no mercado bancário […]”, p. 138.
16
PEDRO,Valdano Afonso Cabenda, ob. Cit., p. 27.
17
Publicado no Diário da República, I série, nº 73, de 19 de Abril
O Instrutivo n.º 02/17, de 30 de Janeiro, sobre Teste de Esforço, que se refere
ao risco de compliance, como modalidade do risco operacional. Assim como
o Aviso n.º 07/2016 de 22 de Junho, sobre Governação dos Riscos que se
refere também ao risco de compliance, como modalidade do risco
operacional, definindoo, como o risco proveniente de violações ou
incumprimento de leis, regras, regulações, contratos, práticas prescritas ou
standards (padrões) éticos.