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S T J H V C - A . I E 2 / I O - — A R T E , — E l C o n g r e s o I n t e r n a c i o n a l de A r q u i t e c t o s c e l e b r a d o en V i e n a .

I n f o r -
m e del D e l e g a d o Oficial, s e ñ o r Arqui t e c t o don F e d e r i c o M a r i s c a l . — E l D o c t o r C a v a l l a r i y la c a r r e r a
d e I n g e n i e r o Civil en México, p o r el s e ñ o r A r q u i t e c t o é I n g e n i e r o don M a n u e l F r a n c i s c o A l v a r e z .
— E c o s . — C I E N ü I A . - E s t u d i o s o b r e la c i m e n t a c i ó n y_£Ojistrucción de edificios e n J a j Q i u d a d
de México, por el s e ñ o r I n g e n i e r o don Miguel R e b o l l e d o . — E s t u d i o p a r a el cálculo d e v i g a s c o n -
t i n u a s , p o r el s e ñ o r I n g e n i e r o don A n t o n i o T o r r e s T o r i j a . — V e n t a j a s é i n c o n v e n i e n t e s d e la c a -
r r e r a de A r q u i t e c t o , por el s e ñ o r I n g e n i e r o y A r q u i t e c t o don M a n u e l T o r r e s T o r i j a . — R E V I S T A
DE LA P R E N S A .

\
. Año X. OH08R1 I I 1908. Vtaen 4.
Revista mensual de Bellas, Artes; é Ingeniería.

FUNDADOR Y DIRECTOR: N I C O L Á S M A R I S C A L , ARQUITECTO

ÓRGANO DE LOS I N G E N I E R O S Y ARTISTAS MEXICANOS.

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El Arte y la Ciencia se p u b l i c a r á c a d a m e s . P r e c i o s d e s u b s c r i p c i ó n a d e l a n t a d o s . E n la C a p i t a l : por u n a ñ o ,


5.50 p e s o s ; p o r s e m e s t r e , 3 p e s o s : p o r t r i m e s t r e , 2 pesos. E n los E s t a d o s : L o s s u b s c r i p t o r e s q u e n o s e n v í e n g i r o
p o s t a l , orden d e p a g o ó d i n e r o efectivo, p a g a r á n los p r e c i o s a n t e r i o r e s . Si t e n e m o s q u e g i r a r á su c a r g o , p a g a r á n
50 c e n t a v o s m á s . E n el E x t r a n j e r o , p o r un a ñ o , 1 p e s o s o r o .

P a r a todo a s u n t o a d m i n i s t r a t i v o d i r i g i r s e p o r e s c r i t o á

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t i r a d a s á seis c o l o r e s con el r e t r a t o del a u t o r d e c a d a o b r a .
P A T R O N A T O l ' K i x i i » A I*.—-Excmo. S r . M a r q u é s d e C o m i l l a s . — E x c m o . S r . Conde d e B e r n a r . — E x c m o .
S r . Conde d e C a n i l l e r o s . — I l t m o . S r . B a r ó n d e V i l a g a y á . — E x c m o . S r . D . J o a q u í n S á n c h e z d e T o c a .
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El Congreso Internacional de Arquitectos celebrado en Viena.

(CONCLUYE.)

TEMA V. 5? No cambiar el destino para que se


construyó en su origen un edificio.
CONSERVACIÓN DE LOS MONUMENTOS
6? No permitir que se coloquen placas ó
PÚBLICOS.
anuncios en los edificios históricos ó artís-
Fueron ponentes á este tenia los Arqui- ticos.
tectos: Trelat y Besnard, de Francia; Wurm, 7? Hacer un inventario de todos ellos.
de Austria; y el Dr. H. Kellner, también de 8? Antes de hacer una restauración hacer
Austria; y relatores, los Arquitectos: Hof- un programa y proyecto; y tomar fotogra-
mann, de Dresden,y Schmidt,de Darmstadt, fías del estado en que se halla el edificio an-
encabezados por el Profesor J ulius Deinin- tes de la reparación.
ger, miembro y consultor técnico de la Co- 9? Difundir, el Estado, el respeto y gus-
misión Central Imperial y Real para la ex- to por los antiguos monumentos, distribu-
ploración y conservación de monumentos yendo reproducciones de ellos en las Escue-
artísticos é históricos en Viena. las, y fomentando el que los particulares
El trabajo enviado por el Arquitecto Bes- contribuyan á ello por medio de toda clase
nard, de Francia, manifiesta lo adelantadas de publicaciones, monografías, etc.
que están en materia de conservación de El trabajo del Dr. Hans Kellner mani-
monumentos Italia y Francia, y en él se pro- fiesta que la labor de cuidar y conservar
ponen como medidas necesarias las siguien- los monumentos artísticos é históricos debe
tes: corresponder al Estado ó al Municipio, se-
19 La expropiación por el Estado de los gún la importancia más ó menos local del
monumentos artísticos é históricos. monumento; que en caso de hacer alguna
2? No hacer ó no permitir reparaciones ó reparación los gastos deberán ser también
cambios á los monumentos artísticos ó his- por cuenta del Estado ó Municipio; y por
tóricos, sin el consentimiento de una comi- último, (pie todos los Estados deben dedi-
sión creada para la protección de ellos. car una suma, determinada en sus presu-
3? En caso de apertura de una nueva ca- puestos, para las expropiaciones de los mo-
lle ó de alineación, tener presente no sólo numentos artísticos é históricos.
no destruir los monumentos artísticos ó his- El Arquitecto Trelat asienta desde luego
tóricos, sino también el no perder el buen el principio de que, en el caso de restaurar
efecto que ofrezca su situación actual. un monumento, no se debe hacer en el mis-
IV Hacer fotografías y dibujos de los mo- mo estilo en que se construyó, sino en el de
numentos que no se puedan conservar y la época en que se hace la restauración, bus-
guardar en los museos algunos despojos ó cando tan sólo la armonía. Aconseja tam-
fragmentos. bién hacer las reparaciones á tiempo antes
13
86 El Arte y la Ciencia.

de que los edificios pierdan sus mejores ele- de los monumentos que considero para ma-
mentos, y teniendo siempre presente que el yor claridad puede reducirse á la siguiente
objeto perseguido al liacer la restauración sinopsis:
no es otro que la belleza; que se formen co- f f 1. De interés f MUEBLES,
misiones que hagan inventarios y recojan j general, I (fuentes,
i 1. Conocidos J estatuas
todos los datos posibles y hagan moldajes, Monumentos | y 5 1
v' "" ^- | 2. De interés | INMUE
históricos Y ar--¡ ¡ local. I BLES (edi-
antes de hacer el proyecto de restauración. tíscos. i L ficios.)
El Arquitecto Wurm sostiene la misma I Í
| I I . Desconocidos ! 1 Su hallazgo.
tesis de Trelat respecto á la manera de res- I é invisibles. ) 2 su d e s e n t e i r a -
L [ miento.
taurar los monumentos, y llama "purifica-
I. M O N U M E N T O S CONOCIDOS Y VISIBLES.
í/ores" á los que tratan de completar los
edificios antiguos en el mismo estilo en que /. De interés general.—(Inmuebles). IV
fueron hechos, copiando nimiamente sus de- El estado hará un inventario de todos estos
talles. monumentos, en el que se explique respec-
Por último, el Profesor Arquitecto Dei- to de cada monumento la razón de su in-
ninger expresa sus ideas que completan y terés.
resumen las de los demás: Dice que conser- 2? Se prohibe á los propietarios de estos
var es siempre mejor que restaurar no sólo monumentos restaurarlos ó modificarlos, in-
por la belleza, sino por la historia y por la demnizándoles en caso de que esto les oca-
especial impresión que producen los obje- sione alguna mengua en sus intereses.
tos auténticos; que la idea de las restaura- 3'-' Se obliga á los propietarios avisen
ciones hechas en el mismo estilo del edifi- cuando á su juicio se necesite restaurar en
cio, era la idea del siglo pasado; y que, sobre totalidad ó en parte el monumento (pie les
todo, cuando se trate de agregar una parte pertenece, para que, en caso de que los re-
á un edificio, no siempre es necesario que feridos propietarios no puedan hacerlo, co-
se haga en el mismo estilo, pues aun cuan- mo la Comisión de Monumentos lo indique,
do hay diferentes opiniones en esa materia, se haga por cuenta del Estado.
siempre una imitación muy precisa, es una 4? Se expropiará todo ó parte del monu-
falsificación. Que es necesaria, en fin, mento, si se considera necesario para su con-
una ley especial para la conservación de los servación; dando al propietario como precio,
monumentos, pues, en la mayor parte de tan sólo el que corresponda al valor mate-
los países, los reglamentos que hay estable- rial del monumento, y noel moral que se
cidos son insuficientes. le atribuya.
Establece para esa ley como punto de 5V Se exige igualmente á los propietarios
partida, los dos artículos siguientes: de los predios vecinos á los monumentos
IV Todos los edificios que tengan (50 años artísticos ó históricos, avisen ala Comisión
de construidos están bajo la protección del ó junta de conservación, cuando deseen
Estado. cambiar algo en los alrededores del monu-
2V Estarán bajo la especial vigilancia del mento, para que la Comisión dé el permiso.
Estado, los monumentos que se relacionan 6? Se disminuirán las contribuciones á
con la historia, la cultura ó el arte. los propietarios de esta clase de predios en
De esos dos artículos se pueden deducir compensación de la obligación que se les
los demás, estableciendo una sanción penal, impone de no cambiar nada en ellos y con-
para los que infrinjan la ley y ciertas con- servarlos bien, durante un período de 50
cesiones que faciliten su cumplimiento. años.
Para establecer los demás artículos el 7? Si el propietario de un monumento
Profesor Deininger hace una clasificación histórico ó artístico solicitare hacer un cam
El Congreso Internacional de Arquitectos. 87

bio, tal como aumento de pisos, etc., pues rante seis meses: pagando al Estado, en
de no hacerlose menguan considerablemen- caso de venta, sólo el valor intrínseco y no
te sus intereses, se le podrá indemnizar el valor moral del objeto.
de ese perjuicio eximiéndolo de contribu- 4V El propietario del objeto histórico ó
ciones. artístico podrá hacer de él lo que quiera,
Muebles.— (Entre los monumentos mue- si no obtiene respuesta de la Comisión ofi-
bles de interés general deberán compren- cial durante un período do seis meses.
derse los que pertenezcan al Estado, Muni- II. Monumentos de interés local.—(Mue-

CONGRESO INTERNACIONAL DE ARQUITECTOS CELEBRA DO EN VIENA.

Sesión I n a u g u r a l . P r e s i d e n la a s a m b l e a el Ministro de R e l a c i o n e s Exteriores,


el P r e s i d e n t e de la C á m a r a de D i p u t a d o s y el B u r g o m a e s t r e de V i e n a . H a b l a el A r q u i t e c t o W a g n e r
en n o m b r e de los a r q u i t e c t o s a u s t r i a c o s . El D e l e g a d o de México, A r q u i t e c t o F e d e r i c o M a r i s c a l X
se e n c u e n t r a s e n t a d o e n t r e los D e l e g a d o s de Italia y R u m a n i a .

cipio, etc.; y no los (pie pertenezcan á par- blés). 1? Se prohibe la exportación de mo-
ticulares.) numentos de interés histórico ó artístico
1? Se pondrá una marca á todos los obje- aun cuando sólo sean de interés local.
tos de esa clase y se hará un inventario de
ellos. II. MONUMENTOS DESCONOCIDOS E INVISIBLES.
2? Se prohibe venderlos, empeñarlos ó
cambiar el lugar en que estén ó la manera Su hallazgo.
en que se hallen guardados. 1? El que encuentra un monumento his-
3? En caso de venta ó empeño, se reser- tórico ó artístico, así como el dueño del
va el derecho de preferencia al Estado, du- lugar en que se haya encontrado, tienen
88 El Arte y la Ciencia.

obligación de anunciarlo al Estado ó Muni- nuevas construcciones, nuevas calles, etc.,


cipio. así como el gran valor del terreno, hacen
2? El propietario del predio en (pie se que los edificios antiguos representen un
encuentra en monumento tiene la obligación valor menor como mercancía productiva y,
de no cambiar nada en las cercanías del lu- por eso, aun cuando haya quienes los amen,
gar del descubrimiento, durante seis sema- es preciso protegerlos con el mayor empeño.
nas después del aviso dado al Gobierno ó La resolución propuesta y aprobada fué
Comisión de Monumentos. la siguiente: Se encarece á los Gobiernos
3? El Estado ó Municipio enviarán una de todos los pueblos cultos, tengan bajo su
comisión que haga los estudios relativos á cuidado y protección todos los monumen-
los monumentos cuyo hallazgo se comuni- tos artísticos ó históricos que se encuentren
que. en su suelo, hagan inventarios de ellos y
4V El Estado se reserva el derecho de establezcan leyes que los protejan y los
comprar los monumentos (pie se descubran, conserven.
pudiendo ceder ese derecho al Museo ó Mu-
nicipio del lugar en (pie so encuentre el TEMA VI.
monumento, siempre que lo soliciten, du-
LAS C O N S T R U C C I O N E S E X B E T Ó N ARMADO.
rante el plazo de un año.
El Dr. F. V. Emperger, relator de este
Su, (leseíiteri•amiento. tema, se refirió especialmente á los adelan-
tos é historia de esas construcciones en
1? Para buscar ó desenterrar un monu- Austria. Los ponentes: Zóllner, de Alema-
mento deberá pedirse permiso. nia ; Trelat.de Francia, y Rutgers,de Holan-
2? El Estado tendrá siempre el derecho da, hicieron consideraciones generales res-
de comprarlo, al menos durante cierto tiem- pecto á la historia y experiencias hechas en
po. sus respectivos países, así como á las gran-
Penas ó castigos. des-ventajas de las construcciones en Betón
IV Las infracciones á los anteriores pre- Armado.
ceptos se castigarán con multa de K. 1,000 Podrían resumirse todos los trabajos pre-
á K. 10,000 (de $ 400 á 4,000) ó arresto de sentados en las siguientes consideraciones:
14 días á 8 meses según su importancia. Historia.—El movimiento creador de las
29 La Comisión de Monumentos fijará el construcciones de betón armado partió de
monto de la multa ó tiempo del arresto, una línea virtual que, naciendo en el canal
destinándose los fondos que provengan de de la Mancha, recorre el Norte de Francia,
esas multas á la conservación de los monu- atraviesa Suiza y el Sur de Alemania y ter-
mentos. mina en Austria.
La necesidad de los edificios altos pro-
Concesiones.
vocó en la construcción un movimiento del
Los avisos de descubrimiento, cambio, (pie nacieron las armaduras y los diferentes
restauración, etc., de los monumentos públi- esqueletos de acero. Las vigas armadas co-
cos, estarán exentos de toda clase de im- losales presentadas por Henri de Dion en
puesto, y se remitirán francos de porte. la Exposición Universal de 1878 fueron
Para las bellezas naturales no se estable- el preludio de la evolución que Contamin
cen ningunos principios ó leyes de conser- continuó en la Galería de las Máquinas de
vación. 1899 con la gran armadura de 100 metros
Termina el Prof. Deininger manifestan- y, que, por perfeccionamientos sucesivos en
do cómo en la actualidad la gran cantidad de la unión de la viga ó armadura con el so-
El Congreso ínter nacional de Arquitectos. 89

porte, llegó á la estructura completa de es- cias hechas en Austria (lo mismo que ha
queleto metálico; y por fin, tratando de im- pasado en diversos países), han sido par-
pedir la destrucción del fierro por el hollín, ticulares y persiguiendo intereses comer-
así como de obtener la incombustibilidad y ciales.
la baratura, se obtuvo la estructura de betón Las experiencias presentadas por el Pro-
armado. fesor Emperger al V I I I Congreso de Arqui-
Al principio sólo se hicieron los techos tectos en Viena, y comprobadas en presencia
de betón armado debido á su gran ligereza de varios congresistas en el laboratorio téc-
y baratura, así como á la carestía creciente nico de la Techniche Hoch Schule compren-
de la madera, pero se fué generalizando el dieron cuatro ejemplares de postes de "be-
sistema de tal manera, que, en la actuali- tón" y columnas de fierro rodeadas de
dad, se hacen las estructuras completas de "betón" en los cuales se comprobó: 1? Que
betón aun en los países que antes no eran la resistencia de la columna de betón arma-
partidarios de este sistema, pudiéndose de- do os la misma (pie la de la columna de fie-
cir ahora, que aun cuando el betón armado rro rodeada de betón; ó sea (pie es igual á
se halla en época de crecimiento, ya los la, suma de la resistencia del betón más la
o
demás sistemas le han cedido el puesto. del fierro separadamente; y 2 , que en las
Experiencias.—Los trabajos y experien- columnas de betón, todo el betón colocado
cias en Austria han tenido una importancia fuera de la, figura, formada en la. sección
especial y quizás mayor que en ningún otro transversal por los hierros que la forman no
país. Sólo se han debido á la iniciativa par- influye en la resistencia; (pie. por tanto, au-
ticular de la "Osterreichen Betón Verein" mentando el betón á la columna de fierro se
y de la "Osterreichen Ingenienr und Ar- obtiene mayor solidez y un costo igual á
chitekten Vereines." Esos trabajos tuvieron uno tercera parte del que correspondiera
un apogeo durante el período comprendido á un poste de igual resistencia, hecho sólo
entre los años de 1891 y 1893, hubo después de fierro.
una interrupción hasta este año en (pie, tam-
bién por la iniciativa privada de la Socie- Accidentes y fracasos.
dad de Ingenieros y Arquitectos Austríacos En la historia del betón armado puede
(Osterreichen Ingenieur und Architekten verse lo mismo que en la del fierro ó en la
Vereins), y con un capital de 50,000 coro- de la bóveda, (pie los accidentes y fracasos
nas, se han reanudado las experiencias y han sido los mejores maestros.
trabajos. El arquitecto Rutgers de Rotterdam y el
El que hizo los primeros trabajos en Aus- Prof. Emperger de Viena, describen los
tria fué Weyss en el año de 1890, pero no diferentes fracasos habidos en las construc-
ios publicó. A quien se debe, pues, la pro- ciones de betón, y demuestran que, las cuar-
pagación de las construcciones en betón ar- teaduras habidas en los edificios construidos
mado es á Hennebique, quien presentó sus de betón armado, se han debido á alguna de
trabajos en la Exposición Universal de Pa- las cansas siguientes: Dimensiones insu-
rís de 1900. Los únicos que han hecho expe- ficientes; insuficiencia en ios estribos; di-
riencias públicas y para el interés general, minución ó compresión de los betones;
han sido la casa Ed. Ast et Cié., valién- cambios bruscos de temperatura,; malos ci-
dose de la estructura Hennebique, más tar- mientos; influencias químicas que han te-
de el Prof. Tetmajer que no las concluyó nido efecto después de realizada la cons-
por haber muerto, y después el Prof. Ha- trucción; heterogeneidad en los apoyos de
nich bajo la firma Relia et Neffe quien aún las vigas continuas; y por último, defectos
no las publica. Todas las demás experien- en la manufactura.
90 El Arte y la Ciencia.

Respecto á este último panto especial- que sea á todas luces inferior en categoría,
mente se han debido los fracasos á la fal- tal como la de adobe ó la de madera, sino
ta de conocimientos de los empresarios ó tener en cuenta lo que el sentido propio del
"concesionarios," que, ó bien han pertene- vocablo expresa. Así pues, la mayor ligere-
cido á pequeñas empresas que sólo desean za, duración y reducido espacio que ocupan,
hacer experiencias (á costa del arquitecto compensan, en las construcciones de betón,
director de las obras, que es el único res- algún exceso de costo que tuvieran compa-
ponsable), y que, como no tienen prestigio, rándolas con las construcciones de baja ca-
más que el éxito les preocupa tener las ma- tegoría antes mencionadas.
yores utilidades, ó bien las grandes em- Respecto á la segunda ventaja, ya se ha
presas que no se valen de sus directores ó hecho notar que los accidentes ocurridos
personas de verdaderos conocimientos y siempre han sido menores en número y en
práctica, sino de segundas manos poco ó na- importancia á los de los demás sistemas.
da, expertas. Por último, innumerables experiencias
La manera de evitar esos inconvenientes han comprobado cada día más, y, aun el sim-
sería fijar, por medio de una ley, responsa- ple análisis de los elementos constitutivos de
bilidades, no sólo al arquitecto como en la estas construcciones, ponen de manifiesto
actualidad, sino á las empresas que tienen las cualidades de incombustibilidad, imper-
las distintas patentes ó á los concesionarios meabilidad é inconductibilidad.
exigiendo ciertas condiciones para llevar á
cabo esta clase de obras, tales como: que el D I F E R E N T E S SISTEMAS Y ARQUITECTURA.
arquitecto director de los trabajos debe in-
tervenir directamente revisando los planos Los sistemas de betón armado cada "día
de ejecución, los cálculos y los materiales; son más numerosos, y aún no se puede de-
haciendo pruebas periódicas, y vigilando cir cuál sea el mejor; pero clasificándolos
paso á paso la ejecución. Lo que en la ac- teniendo en cuenta sólo la manera de reali-
tualidad no siempre se ha hecho, en esta zar la obra, se podrían dividir en tres gru-
clase de construcciones, debido á ser siste- pos: P? Aquellos en los que se ejecutan to-
mas patentados cuya propiedad poseen de- das las partes de la obra en el mismo lugar
terminadas empresas. de la construcción. 2? Los que ejecutan en
No obstante lo anterior, los accidentes en talleres ó fábricas los diferentes órganos
las construcciones de betón armado han si- constructivos, y sólo los colocan y unen en
do menores en comparación de los habidos el lugar en que se lleva á cabo la edifica-
en los otros sistemas de construcción. ción. 3? Los que emplean ambos sistemas,
ejecutando los órganos principales en el
mismo sitio en que deben quedar definiti-
VENTAJAS PRINCIPALES.
vamente, y fabricando los detalles ó partes
Las ventajas principales de las construc- accesorias en talleres ó fábricas.
ciones de betón armado pueden reducirse Para los primeros sistemas sólo convie-
á las siguientes: 1? Economía. 2? Solidez nen las formas arquitectónicas más simples,
! 1
en la construcción misma. 3 . Seguridad y se prestan más á lo monumental y al em-
contra el fuego, hollín, cambios bruscos de pleo de los diferentes revestimientos, estu-
temperatura, temblores y demás accidentes. cos, placas coloriadas y de materiales ricos,
La primera de esas ventajas, la economía, dada la gran facilidad que hay de sujetar-
no hay que confundirla en todos los casos las en las múltiples piezas de fierro que ser -
con la baratura, y comparar el costo de pentean en el interior de la estructura. Pa-
una construcción en betón con el de otra ra esa clase de sistemas se deberían adoptar
El Dr. Cavallari y la carrera de Ingeniero civil. 91

las arquitecturas orientales, procurando sa- en el Congreso Internacional de Arquitec-


car todo el partido posible, y explotando los tos de Viena, en donde todas las naciones
recursos del colorido. cultas estuvieron representadas, y cuya im-
Los sistemas segundo y tercero se prestan portancia puede percibirse aun á través del
para el empleo de todos los estilos de arqui- informe que acabo de tener el honor de ha-
tectura, aun los que requieren relieves muy cer á Ud., pues se reunieron los elementos
acentuados. más heterogéneos, más distantes, así como
Indudablemente los sistemas de betón los más selectos, para trabajar en pro de
armado (pie motivarán una arquitectura ca- ideales de urgente realización y que contri,
racterística y expresiva, serían déla prime buyen al perfeccionamiento social.
ra categoría ó grupo. Es indudable también la benéfica, influen-
Por último, puesto que con el betón ar- cia (pie, para la solidaridad universal, tie-
mado se pueden realizar toda clase de cons- nen esta clase de asambleas, pues hacen ol-
trucciones, sus aplicaciones serán en cierto vidar fronteras, diferencias de lenguas y
modo ilimitadas. Sin embargo, como con tradiciones, y estrechan los vínculos que de-
ese sistema de construcción se puede obte- ben unir á todas las naciones para obtener
ner aún más que con los otros, deberá apli- el mayor progreso.
carse de preferencia á los grandes edificios En el caso especial del V I I I Congreso
en que se preséntenlos grandes problemas Internacional de Arquitectos de Viena, la
constructivos; tales como soportar grandes causa de la unión; la llamada á todas las
cargas, cubrir espacios grandes, economi- naciones, fué la misma (pie más ha unido á
zar terreno, obtener la mayor duración y los pueblos; la que motivó también la acer-
/(/ higiene más completa; de aquí (pie de- tada creación en México del Ministerio que
ba aplicarse principalmente á los edificios Ud. sabiamente dirige; y por último, el
comerciales, las fábricas, Jos hopitales, etc. ideal por (pie Ud. siempre ha trabajado:
PRO ARS.

SEÑOR MINISTRO: V i e n a , J u n i o d e 1908.


Debe ser un motivo de satisfacción para
el Ministerio del digno cargo de üd., haber FEDERICO E. MARISCAL,

logrado (pie México estuviera representado Arquitecto.

El Dr. Cavallari y la Carrera de Ingeniero Civil en México.


Estudio presentado á la Sociedad Antonio "Álzate," en la Sesión del 6
de J\' oviembve de 1905, por Jlíanuel Francisco Alvctrez.
(CONTL NÚ A.)

Orozco trabajó en el ramo de caminos, co- por no decir única, fué el desagüe del Valle
mo director del deOaxaca á Puerto Ángel; de México y las obras con él relacionadas:
pero antes á su salida de la Academia, como formó parte de varias comisiones, estudió
prueba, de gratitud marchó á Colima, en varios proyectos y por último, decepcionado
donde nació, y emprendió las obras de la y después de haber sufrido desengaños y
Laguna de Cuyutlán y el camino de Colima grandes penas, tuvo que ocuparse de traba-
al Manzanillo. Pero su ilusión principal, jos de caminos, yendo hasta Tehuantepec,
92 El Arte y la Ciencia.

Mariano Téllez Pizarro José Ramón de [barróla


A r q u i t e c t o é I n g e n i e r o Civil. A r q u i t e c t o é I n g e n i e r o Civil.

j José V. iglesias Mariano B. Soto


Arquitecto é I n g e n i e r o Civil. A r q u i t e c t o é I n g e n i e r o Civil.

Murió el 17 de F e b r e r o de 1908.
El Dr. Cavallari y la carrera de Ingeniero civil. 93

sorprendiéndole la muerte violentamente y ticulares, habiendo muerto todavía, de bue-


en condiciones pecuniarias bien difíciles. na edad.
A Orozco no le faltan los gratos recuerdos Manuel Velázqruez de León también em-
de los que le reconocimos sus cualidades, pezó su carrera sirviendo en el ramo de ca-
afanes y desvelos . minos: fué director del de San Luis Potosí
Manuel Sánchez Fació fué director del á Tampico. por Ciudad Victoria; después
camino de México á Acapulco; después se sirvió como director del de Zacatecas á Ma-
ocupó de la construcción del de tinada la ja- zatlán, por Durango; estudió el de Zaea-
ra, y en el Estado de Morolos hizo varias poaxtla. F u é Velázquez de León Arquitecto
obras hidráulicas; pero su talento y carác- de Palacio, y con su compañero y compadre
ter lo dirigían más bien á la política, en- el Arquitecto Don Juan Cardona, se ocupó
contrando serias dificultades que lo obliga- de muchas obras particulares, entre otras,
ron á residir por algún tiempo fuera del el Teatro de Hidalgo.
país, habiendo muerto á su regreso. Hace varios años, ingresó á la sección de
Joaquín A. Gallohizo muy buenos estu- ferrocarriles, carreteras, calzadas y puentes
dios y fué director del camino de Amozoo y del Ministerio de Comunicaciones, donde
Veracruz por (Drizaba; lo fué también de aún sigue prestando sus servicios.
México á las Barrancas; por Toluca y Mo- Manuel de la Llera sirvió como director
relia, y sirvió como Inspector del Ferro- del camino de Cuernavaca: pero más bien
carril Mexicano á Veracruz, activo y exi- se ocupó, hasta, su muerte, de trabajos par-
gente en el cumplimiento de sus deberes ticulares, entre otros, los de la Beneficencia
con una compañía tan poderosa. Formó par- Española.
te de la comisión que recibió ese ferrocarril Manuel Lójiez Monroy, muy joven aún,
en 1873. Murió de una edad (pie hacía es- murió de tifo al poco tiempo de recibido, al
perar mucho de él. practicar el levantamiento de unos terrenos
Luis Gf. Vicario, que encontró algunas por el rumbo de Apam.
dificultades al empezar su carrera, ingresó .Manuel ('. Calderón como estudiante
como teniente al Cuerpo Facultativo de In- tuvo predilección por el estudio de la geo-
genieros del Ejército, y s u intachable con- metría descriptiva y sus aplicaciones, ad-
ducta y sus conocimientos profesionales quiriendo sólidos conocimientos en éste y
hicieron que obtuviera varios ; i s e e n s o s lle- otros ramos, habiendo obtenido diez pre-
gando al grado de Coronel de Ingenieros. mios, de los cuales siete primeros y tres de
Sirvió al principio, comisionado en su accésit: sirvió como Arquitecto de Palacio
ramo, en varios Estados de la Frontera, y en 1872, como Tercer Ingeniero de Ciu-
después en el Departamento en México, en dad en 1875 y como profesor de Primer
donde era querido y considerado: se ocupa- Curso de Matemáticas déla Escuela N. Pre-
ba, de preferencia, de obras de construcción paratoria desde 1875 hasta 1901 en que
en los Cuarteles y edificios de la dependen- murió.
cia del Ministerio de la Gruerrn, tomando Trabajó al lado de Eletiterio Méndez en
parte, entre otras, en la construcción de la la obra de la cubierta del Salón de sesiones
escalera principal del Colegio Militar: su de la Cámara de Diputados de Palacio, in-
muerte fué muy sentida, tanto de sus ami- cendiada en 1872; también trabajó con Don
gos y compañeros civiles como militares. Juan Cardona: y con Mariano Téllez Piza-
Carlos Moreno sirvió como director del rro. se encargó como Arquitecto de Pala-
1
camino de Querétaro á San Luis Potosí, cio de la interesante modificación del Teatro
tuvo á su cargo Jas obras del Puerto de Ma- de Iturbide para adaptarlo á que sirviera de
zatlán. y se ocupó más tarde de trabajos par- Cámara de Diputados hasta esta fecha.
94 El Arte y la Ciencia.

El solo hizo muchas obras como el Hotel del jurado en su examen final de sexto año
junto al Teatro Principal, otra en la calle por los notables trabajos que presentó de
de Humboldt y se formó una buena clien- memorias, proyectos y planos. Salido de la
tela hasta morir. Academia de San Carlos, ocupó el puesto
Ignacio Aguado trabajó en el camino de ingeniero ayudante del Director Don
de Mazatlán á Durango; después fué Je- Juan C. C. Hill, del camino de Ometusco á
fe de la Sección Sur del Desagüe del Valle Tulancingo, Huejutla y Tampico. La muer-
de México, y también fué Arquitecto de te le sorprendió al poco tiempo de recibido,
Palacio; pero más se ha ocupado de traba- y por lo misino, muy joven aún y con un
jos particulares, entre otros la casa, suya brillante porvenir que le esperaba.
propia, Humboldt núm. 51, la, núm. 2 de En el nombramiento de los alumnos de
Manrique y la núm. 10 de la calle de San la, Academia, de San Carlos para los pues-
Andrés. tos del ramo di' caminos y otros, tuvieron
Juan Mendoza y Roca trabajó en el ca- gran influencia los Arquitectos Don Juan
mino de San Luis Potosí, y de vuelta á Cardona, (pie había sido maestro de ellos, y
México sirvió como Cuarto Ingeniero de Don Francisco Martínez Chavero, pariente
Ciudad, fué por muchos años Ingeniero de Cardona y Jefe de la Sección de Cami-
de los Ferrocarriles del Distrito, es Jefe de nos en el Ministerio de Fomento. Justo es
la Sección de Valúos en la Oficina de Con- hacer este recuerdo de gratitud.
tribuciones y se ocupa de trabajos particu- No ha sido mi ánimo hacer las biografías
lares. de mis compañeros, he querido únicamente
Ángel Auguiauo hizo muy buenos estu- (pie en las anteriores líneas constaran á
dios y á su salida de la Academia sirvió grandes rasgos los trabajos de (pie se han
como director del camino de Morelia á Za- ocupado, para, que se vea que efectivamente
mora y las Barrancas; fué después nombra- los hijos de la Academia de San Carlos lle-
do Inspector de Caminos; estudió el Río de naron ese vacío, que consistía en la falta de
San Juan con objeto de hacerlo navegable; personal para la dirección técnica de las
en compañía de Mariano Téllez Pizarro hi- obras de caminos, ferrocarriles, obras de
zo la valorización de la obra del Ferrocarril los puertos, canales, etc.. etc.
Central existente en 1877; más tarde, ha- ¿Cumplió la Academia de San Carlos su
biéndose dedicado al estudio de la Astro- compromiso con los jóvenes á quienes abría
nomía, fué nombrado Director del Obser- sus puertas y con la Nación y la sociedad
vatorio N. Astronómico, puesto que sirvió que la ayudaron con su apoyo? Debe ser
por muchos años, siendo en la actualidad muy exigente quien tenga alguna duda.
Jefe de la Comisión Geodésica Mexicana, Por mi parte lo que he escrito es la rela-
con derecho á volver al Observatorio. An- ción verídica de los hechos, y consignados
guiano ha sido representante del Gobierno aquí, cualquiera persona de sano criterio
de México en varios Congresos Europeos, convendrá en (pie son ciertos los servicios
y está condecorado por el Gobierno Fran- prestados por la Academia de San Carlos.
cés con las palmas de oficial de Instrucción Debemos, pues, tributar un homenaje de
Pública y por el de España con el nombra- admiración y respeto á los directores y
miento de "Comendador de Número de la profesores de la Academia de San Carlos,
r
Real Orden de Isabel la Católica ; ' es miem- porque sobreponiéndose á las vicisitudes y
bro de varias sociedades científicas, mexi- dificultades de aquella época pudieron ins-
canas y extranjeras. truir á multitud de jóvenes y lograron que
Antonio Guerrero como estudiante hizo terminaran su carrera treinta y tres alumnos.
buenos estudios, mereciendo una mención También debemos hacer justo recuerdo
El Dr. Cavallari y la carrera de Ingeniero civil. 95

de estima y consideración de los alumnos y que el Arquitecto sólo tenga esta pro-
que, á pesar de sus cortos años, tuvieron fesión.
una constancia tal para vencer penurias, Así, pues, conforme á la ley, el que quiera
tropiezos é inconvenientes hasta concluir llamarse Ingeniero Civil y Arquitecto, como
los estudios, obtener el título y ejercer su muchas personas han dado en llamarse, tie-
profesión. nen ([lie presentar dos exámenes profesio-
nales, uno en la Escuela N. de Ingenieros
* y otro en la Escuela N. de Bellas Artes.
Al empezar el año de 1868. los alumnos
Como complemento de este estudio ten- de la Academia tuvieron que optar por una
go que referirme al final del año de 1867. ú otra, profesión, quedando unos, según su
El Gobierno del Sr. Juárez expidió la Ley inclinación, en este establecimiento, y pa-
de Instrucción Pública y la Orgánica rela- sando otros á la Escuela N. Preparatoria ó
tiva, estableciendo por separado las carre- á la de Ingenieros: muchos de la de ésta,
ras de Ingeniero Civil y la de Arquitecto: como no estaban aún organizados los cursos,
los estudios para la primera se harían en el seguían cursando varias materias y en par-
Colegio de Minería, que tomó el nombre de ticular otras en la Academia, hasta que
Escuela N. de Ingenieros, y los de Arqui- quedaron definitivamente establecidos los
tecto en la Academia de San Carlos, (pie cursos en la Escuela de Ingenieros.
llevaría el nombre de Escuela N. de Bellas Como recuerdo, haré constar que conclu-
Artes; por lo tanto, no existió más la, carre- yeron sus estudios de Ingenieros Civiles las
ra ni el título de Arquitecto é Ingeniero siguientes personas que fueron alumnos de
Civil, y en lo adelante, unos serían Inge- la Academia de San Carlos: Don Luis Sa-
nieros Civiles y otros Arquitectos y no In- lazar, Don Leopoldo Zamora, Don José
genieros Arquitectos como equivocada é Zendejas, Don Francisco Jiménez, Don Vi-
impropiamente se les llamó; pues si la Ar- cente Reyes, Don Juan y Don Antonio
quitectura fuera una rama de la Ingenie- Anza, Don Fernando Villanueva, Don Ma-
ría, seguiría la carrera de Arquitecto en la teo Plowes, Don Francisco González Cosío
Escuela N. de Ingenieros, como existen en y Don Faustino Navarro.
ésta los ramos de Geógrafos, Electricistas, En la Escuela N. de Bellas Artes pre-
de Minas. Topógrafos, de Puentes, Calza- sentaron su examen profesional y fueron
das y ferrocarriles, é Industriales. Regís- aprobados: Ensebio Sosa, en 12 de febrero
trese la Historia, y se verá que desde el de 1869; Felipe Castañeda, en 13 de ju-
origen de los tiempos el Arquitecto era nio de 1870; Francisco González Cosío, en
el que se encargaba de obras de edificación, 8 de agosto de 1870; Vicente Reyes, en 28
cualquiera que ellas fueran, y debido á los de octubre de 1870; Juan Anza, en 3 de
progresos en diversos ramos ha venido la abril de 1872; Emilio Donde, en 8 de julio
especialización, las nuevas carreras y los de 1872; Antonio Anza, en 2 de agosto de
nuevos títulos. 1872; Francisco Rangel, en IV de febrero
Los constructores de la antigüedad y de de 1873 y José Collazo, en 16 de agosto de
la edad media eran tanto arquitectos como 1878. 1

ingenieros, mientras que en el día, desde


(pie el Ingeniero hace estudios especiales, 1 Creo q u e no está por d e m á s , p u e s t o q u e la A c a -
dejando de hacer los correspondientes al d e m i a de San Carlos, d e la q u e m e he o c u p a d o es la a c -
Arquitecto, no es Arquitecto y queda redu- t u a l E s c u e l a JNL de Helias A r l e s , q u e c o n s i g n e a q u í hi
lista de los A r q u i t e c t o s e x a m i n a d a s y a p r o b a d o s en
cido á que sólo sea ingeniero Civil ó Cons- LUÍ e x á m e n e s profesionales s u s t e n t a d o s del a ñ o de 18G9
tructor, como expresad título que se expide á n o v i e m b r e de 1905, siendo los a l u m n o s los s i g u i e n t e s :
90 El Arte y ¡a Ciencia.

Don Miguel Díaz de León, se recibió de cuerdo á su memoria, manifestando nuestro


Maesl ro de ()bras. agradecimiento á tan digno maestro, acom-
Don José C. Segura, pasó á la Escuela pañando su retrato al fac-símile de nuestro
N. de Agricultura, en donde se recibió de escrito; y réstame también aprovechar esta
Agrónomo y Veterinario. ocasión para hacer públicos nuestros sen-
Don Manuel Mellet no presentó el exa- timientos de gratitud hacia nuestros vene-
men profesional de Arquitecto por haber rables maestros y al establecimiento en (pie
marchado al extranjero, y Don Miguel Pérez nos formamos, á nuestra madre la Acade-
por haberse ocupado como empleado del mia de San Carlos.
()bservalorio Meteorológico.
N o v i e m b r e 6 de 1905.
Réstame tan sólo recordar (pie en marzo
2'.) de 11)04, los doce discípulos del Dr. Ja- .MANUEL FRANCISCO ALVAREZ.
vier Cavallari, que vivimos, hicimos un re-
ís»;!) f Eusebio t o s a , en 12 de febrero.
Nicolás Mariscal, en o c t u b i e 12
1870 f Felipe C a s t a ñ e d a , en junio 18. 1900 I g n a c i o H i d a l g a y Vallejo, en o c t u b r e 10.
Francisco G o n z á l e z Cosío, en agosto 8. M a n u e l R o b l e d a y << n e r r a . en o c t u b r e 11.
f Vicente Reyes, en o c t u b r e 28. Carlos L a z o , en o c t u b r e 12.
1872 f J u a n A n z a , en nbr¡l 3. 1902 L u i s G. O l v e r a , en enero 81.
j- E m i l i o D o n d e , e n j i l l i ó 8. E n r i q u e F e r n á n d e z , en j u l i o 24.
A n t o n i o A n z a , en agosto 2. Emilio Sola, en o c t u b r e 6.
1878 f F r a n c i s c o R a n g e l , en febrero 1? M a u r i c i o Campos, en o c t u b r e 14.
1878 f J o s é Collazo, en agosto 16. 1903 J o s é Luis C u e v a s , en enero 7.
1882 G u i l l e r m o de H e r e d m . en abril 29. Nicolás del Moral, en febrero 18.
1883 M a r i a n o L o z a n o , en j u l i o 26. E n r i q u e de la Llera, en abril 27.
¿884 F é l i x Sierra, en m a y o 12. F e r n a n d o Parcero, en j u n i o 4.
1886 f V i c e n t e César, en o c t u b i e 11. A l b e r t o U r b i n a , en agosto 24.
1887 M a n u e l Espinosa y Villar, en o c t u b r e 17. F e d e r i c o Mariscal, en agosto 25.
Luis F. M o l i n a , en octubre ¿4. R a m ó n López de L a r a , en s e p t i e m b r e 7.
1888 EnriíjU»' Barradas, en febrero 7. Carlos P e ñ a , en s e p t i e m b r e 21.
Luis Gr. A n z o r e n a y A g r e d a , en m a y o 1? Luis M a n g i n o , en s e p t i e m b r e 28.
1889 Francisco A r i s t i , en j u n i o 19. G u i l l e r m o P a l l a r e s , en s e p t i e m b r e 29.
1892 F r a n c i s c o M, R o d r í g u e z , en m a y o 24. 1904 Rafael G o y e n e c h e , en m a y o 10.
1898 Carlos H e r r e r a , en m a y o 1? P a b l o M o r e n o y Veitia, en m a y o 10.
1894 M a n u e l G o r o z p e , en m a y o 23 Alfonso Pallares, en agosto 10
M a n u e l Torres i orija, en j u n i o 15. 1905 Carlos Z a m u d i o , en enero 19.
I g n a c i o A b é r r e c a y C o m o n f o r t . e n julio 13. M a n u e l C o r t i n a G a r c í a , en abril 13,
f Daniel J i m é n e z de la C u e s t a , e n o c t u b r e 12 Luis R u i z , en j u n i o 9.
S a m u e l C h á v e z , en o c t u b r e 22. J e s ú s A c e v e d o , en j u n i o 28.
1895 ' l o m a s Cordero y Osio, en s e p t i e m b r e 3.
.José H i l a r i o E l g u e r o , en s e p t i e m b r e 6. De fuera de la Escuela N . de Bellas Artes se h a n
1896 J a v i e r Pina y A g u a y o , a g o s t o ',.'4. recibido las personas s i g u i e n t e s :
M a n u e l Ortega Filio, en octubre 13. 1873 J o s é Rivero y H e r a s , en abril 2L
1898 J o s é Cerezo y G a l á n , en o c t u b r e 14. 1879 A n t o n i o R i v a s Mercado, en abril 2 1 .
1899 G e n a r o A l c o r t a , en agosto 25. 1900 J . E d u a r d o C a m p b e l l , en agosto 22.,
El Dr. Cavallari y la carrera de Ingeniero civil. 97

Manuel F. Alvarez f Manuel Contó


A r q u i t e c t o é I n g e n i e r o Civil. A r q u i t e c t o é I n g e n i e r o Civil.

-|- E d u a r d o D a vis f E n s e b i o d e la H i d a l g a
A r q u i t s c t o é I n g e n i e r o Civil. A r q u i t e c t o é I n g e n i e r o Civil.
98 El Arte y te Cieñan.
ECOS.— L a s o b r a s de a d a p t a c i ó n de la última c a p i - H a sido nombrado Profesor de Aplicaciones de elec-
lla del antiguo convento de S a n A g u s t í n , en el d e p a r - tricidad en la Escuela Nacional de Ingenieros, el señor
t a m e n t o de la Biblioteca N r c i o n a l N o c t u r n a , se han Ingeniero Daniel Olmedo, en lugar del señor Ingeniero
terminado. Francisco Garibay, que p a r t i r á á un Congreso I n t e r -
P a r a ello se ha t r a b a j a d o no poco, y las o b r a s , lleva- nacional de Caminos, que se reunirá en P a r í s .
d a s á cabo bajo la dirección del Ingeniero señor Robles El señor Olmedo es profesor de la misma a s i g n a t u r a
Gil, han costado al Gobierno m á s de cien mil pesos. en el Colegio Militar y p e r t e n e c e al D e p a r t a m e n t o E l e c -
tro-técnico de la Dirección General de Telégrafos F e -
derales.
Se t r a t a de a r r e g l a r la n o m e n c l a t u r a de las calles de
la ciudad de San Luis P o t o s í . El señor Don Rafael G o n -
zález se ha dirigido al H. A y u n t a m i e n t o proponiendo la Se ha iniciado la formación de la "Asociación F r a -
colocación de placas e s m a l t a d a s p a r a indicar el n ú m e - ternal de E x - a l u m n o s de las Escuelas de Minería, B e -
ro de las casas y el n o m b r e de las calles. llas A r t e s y el Colegio M i l i t a r . "
Los señores Coronel Félix Díaz, Ingenieros Antonio
Torres Torija, Mateo P l o w e s , N o r b e r t o Domínguez, I g -
El Cuadro de I n g e n i e r o s Topógrafos Dibujantes, Cal- nacio L. de la. B a r r a , Gabriel Oropeza y Pablo S a l i n a s
culadores, etc., d e s t i n a d o s á los i m p o r t a n t e s trabajos y Delgado, y Arquitectos Enrique Fernández C a s t e -
del C a t a s t r o G e n e r a l , se h a c o m p l e t a d o , t a n t o con in- lló y Rafael Goyeneche, firman unas esquelas i n v i t a n -
genieros procedentes del r a m o civil, como con indivi- do á todos sus colegas al banquete fraternal que se
duos que han pertenecido al ejército y que, cumplido su efectuará en el Tívolidel Elíseo.
compromiso p a r a servir en el r a m o de Guerra, han o b - En dicho b a n q u e t e se p r o c e d e r á á la elección de la
tenido de la S e c r e t a r í a de F o m e n t o la autorización c o - J u n t a Directiva y se firmará el a c t a de la institución
rrespondiente p a r a ejercer la profesión de Ingenieros de la Sociedad.
en el ramo civil.
E s t a t e n d r á por fines e s t r e c h a r los lazos de a m i s t a d ,
establecer la ayuda mutua y la protección hacia las fa-
En la última sesión m u n i c i p a l , celebrada en la ciudad milias de aquellos de los mismos socios que h a y a n fa-
de V e r a e r u z , se aprobó el proyecto p r e s e n t a d o por el llecido sin dejar recursos.
Ingeniero señor Carlos A. P e r r e r , p a r a la construcción E s t a misma Agrupación t r a b a j a r á por que se realicen
de un nuevo m e r c a d o en la ciudad, que vendrá á s u s t i - los Congresos Nacionales de Ingeniería.
tuir al pequeño é i n a d e c u a d o que existe en la a c t u a -
lidad. El proyecto de un hotel s e m e j a n t e á los magníficos
hoteles neoyorkinos, p a r e c e e s t a r en vías de realiza-
ción. T e n d r e m o s , p r o b a b l e m e n t e , un hotel s e m e j a n t e á
Por acuerdo del P r e s i d e n t e de la República se ha los St. R e g i s , A s t o r i a ó P a l a c e
comprado un r e t r a t o del I l u s t r e General U. J o s é María Se ha adquirido con ese propósito un terreno situado
Morelos y Pavón p a r a que s e a colocado en el Museo á la e n t r a d a del P a s e o de la R e f o r m a , que mide 7,000
Nacional. m e t r o s cuadrados. El edificio, comenzará á edificarse
El r e t r a t o se e n c u e n t r a en Cuautla y muy en breve el próximo Diciembre.
podrá a d m i r a r s e en el citado establecimiento.
Se cree que este r e t r a t o fué tomado del natural y re
a s e g u r a que no existe otro m e j o r . Es de t a m a ñ o n a t u - A c a b a n de ser t e r m i n a d o s en la Avenida de Michoa-
ral, de excelente colorido y fino dibujo. F u é comprado c á n , en la c e r c a n a población de Mixcoac, dos edificios
al señor D. Lucio M o n t e r o , nieto de uno de los p r i m e - destinados á E s c u e l a s p r i m a r i a s . Dichas c o n s t r u c c i o -
ros descendientes del ilustre Caudillo. nes ofrecen un bonito a s p e c t o ; su p l a n t a se divide en
habitación p a r a la D i r e c t o r a y d e p a r t a m e n t o s p a r a la
Escuela, comprendiendo t r e s a m p i i a s salas con pasillos
de servicio y un patio cubierto en donde se hallan i n s -
Alberto F u s t e r lia r e u n i d o en la Escuela de Bellas talados dos lavabos. H a y , a d e m á s , un g r a n patio de r e -
A r t e s una serie de obras—originales y copias—hechps creo y un hermoso e s t a n q u e .
en diversos períodos de su vida.
El estilo arquitectónico fué aprobado por la S e c r e t a -
ría de Instrucción Pública y Bellas A r t e s ; el material
La Sociedad Científica " A n t o n i o Á l z a t e " celebró con que se empleó en la construcción es de piedra y t a -
una solemne sesión su a n i v e r s a r i o , la cual fué presidi- bique, y sus techos son de teja tricómica sobre a r m a -
da por el señor Lic. D. R a m ó n Manterola, P r e s i d e n t e d u r a de m a d e r a . Los pisos de vigueta de fierro con
honorario de la a g r u p a c i ó n . pavimento de duela a m e r i c a n a . Todas las salas y el i n -
El Dr. E. Armendáriz p r e s e n t ó un trabajo a c e r c a del terior de estos edificios están pintados al óleo y el ex-
e x i m e n físico y m e n t a l de l o s alumnos en las escuelas terior al temple. La fachada, que presenta un bonito
públicas de C h i c a g o ; el I n g e n i e r o G. D u r a n , algunos aspecto, se e n c u e n t r a r e m a t a d a por un reloj con c a r á -
" A p u n t e s sobre Foto t o p o g r a f í a , " con proyecciones lu- tula transpai'ente,
m i n o s a s ; el profesor E. E . : g e r r a n d , un estudio sobre
el hombre en el tiempo y en el espacio, con proyeccio-
nes; el profesor A. L. H e r r e r a , un trabajo acerca de El laboratorio del P a r q u e general de Ingenieros ha
" l a vida u n i v e r s a l , " con proyecciones; el Ingeniero L. sido destinado al servicio de los miembros del Cuerpo
Híjar y H a r o , " A p u n t e s sobre los yacimientos m e t a l í - de Ingenieros C o n s t r u c t o r e s , p a r a que formen la t a -
feros de Campo M o r a d o , " G u e r r e r o ; el profesor M. bla de resistencia de los m a t e r i a l e s del país.
L e a l , el régimen de los vientos en León, Guanajuato, y A d e m á s de los m a t e r i a l e s , d i g a m o s oficiales, se a d -
el Ingeniero J o r g e Méndez, n o t a s acerca del empleo m i t i r á n los que p r e s e n t e n todos los ingenieros m i l i t a -
del planímetro. r e s , siempre que sometan sus m a t e r i a l e s al análisis, el
cual será presenciado por éstos.
En las oficinas del laboratorio q u e d a r á u n a m u e s t r a
Existía el proyecto de p r o l o n g a r las obras de s a n e a - que servirá de p a t r ó n exigible en las inspecciones de
miento e m p r e n d i d a s en la C a p i t a l , h a s t a todos los p u e - o b r a s : y, por otra p a r t e , c o n t r i b u i r á á formar las c o -
blecillos del Valle de México que estando tan cercanos lecciones del Museo, a c t u a l m e n t e en estado n a c i e n t e .
á la ciudad, el s a n e a m i e n t o de esta no podía ser p e r - L a s oficinas tienen e n t r a d a para el público por la
fecto. c u a r t a calle A n c h a , siendo las horas de trabajo de n u e -
A este fin tiende el g r a n cana) del Sur, cuyos t r a b a - ve de la m a ñ a n a á u n a de la t a r d e , todos los días ex-
jos de trazo han practicado ya los ingenieros de la Co- cepto los feriados. Los análisis se efectuarán previa
misión Hidrográfica, señores Ángel García Lascurain solicitud verbal h e c h a al J e f e del P a r q u e General de
y Froilán Alvarez del Castillo. Ingenieros.
L a s p r i m e r a s obras que van á realizarse, son las de No se puede medir la t r a s c e n d e n c i a del e s t a b l e c i -
u n a caída provisional que se instalará en la i n t e r s e c - miento aludido; a p e n a s tiene, al p r e s e n t e , el ingeniero
ción del canal nacional con el canal del D e s a g ü e . L a mexicano, d a t o s ciertos d e q u e p a r t i r ; u n a infinidad de
e n t r a n t e s e m a n a e s t a r á lista la caída provisional. c a n t e r a s nunca han sido e s t u d i a d a s , y sucede que d e s -
También en el G r a n Canal van á llevarse á cabo o b r a s conociendo su resistencia, no alcanzan d e m a n d a , lo
m o n u m e n t a l e s que tienen t a n t a importancia como las cual ocasiona que se eche m a n o de los m á s cercanos
que se hicieron p a r a la a p e r t u r a de ese canal. aunque á veces no sean n a d a recomendables.
CIENCIA.
Estudio para el cálculo de vigas continuas

Cuando se considera una viga descansan- de magnitud conveniente que hagan des-
do sobre varios apoyos, ó bien la viga está aparecer el ángulo « -f A —<\ es decir: que
formada de una sola pieza ó bien se compo- corrijan esta pendiente, (pie por eso se lla-
ne de varios tramos ligados entre sí por me- ma pendiente de corrección.
dio de placas de unión que hacen que esos 1
Luego en realida O tiene que ser igual á
diversos tramos formen, cada uno, la conti- una suma, de momentos capaces de produ-
nuación del anterior, y poroso la viga se di- cir la continuidad de la, viga.
ce que es contmua. En cuanto á la pendiente de corrección
Si esa continuidad no existiera, cada tra- $ si los apoyos no son de nivel sino que es-
mo constituiría una viga descansando lí- tán á distintas alturas, como lo manifiesta
breme? i te sobre dos apoyos, y por razón de la figura 2 ' , para (pie la tangente BT se con-
las cargas, al flexionarse la viga en cada, uno funda con la B T' es indispensable que la
de los extremos de su elástica, que son los primera describa el ángulo A -f «' -f- Y sien-
(pie desea usan sobre los apoyos, se produ- do Y el ángulo de las dos direcciones AB y
1
cirían pendientes, que como se sabe, son BC, y entonces la, pendiente de corrección
iguales á las reacciones sobre esos apoyos O es igual á </- + A + Y.
de la área total de los momentos edificados. Todo lo anterior bien comprendido, con-
Así en la ligara IV, si los dos tramos A B y sideremos una, viga homogénea, de sección

BC fuesen independientes, la pendiente de constante, formada de dos tramos, descan-


la elástica A m B en el extremo B sería A sando sobre apoyos de nivel, por ser el caso
y la de la elástica B n C sería <¿ en el mis- más común.
a
mo extremo. Si 31, M¡ M figura, 8 son los momentos
3

Ahora bien, para que tenga lugar la con- sobre los apoyos A, B, C, supuestos conoci-
tinuidad de la viga en B es indispensable dos, los trapecios A B /> a, B Ce b serán las
(pie las tangente B T y B T' se confundan representativas de los momentos de empo-
en una sola, y esto sólo puede conseguirse tramiento, que son precisamente los de
si se desarrollan sobre el apoyo momentos corrección que tienen que destruir la pen-
100 El Arte y la Ciencia.

diente d sobre los apoyos. Ahora bien, des- Suponiendo concentrada cada área en el
componiendo cada trapecio en dostriángu- centro de gravedad del triángulo respectivo,
los resultan en la primera trabe los triángulos considerando esa área como una fuerza y

G y G ' y en la segunda los triángulos G' descomponiéndola en dos componentes, una


y G" cuyas áreas son: para el triángulo G, sobre cada extremo, que serán justamente

jyr/ / ^IJ' las reacciones correspondientes á estas car-


a r a e l _ ; p í i r a e l G _
—2~; P Gr'i 2 ' ~~2~ gas, se tendrá, llamando á x é y las compo-
^ JFR nentes de la izquierda y de la derecha res-
y para el G, ^ pectivamente de G, x' é y' las de G'; x" é y"
las de G"; x'" é y'" las de G'", se tiene:

21 1 1 MJ 1 VI 1
ParaG v. :y : : - g - : -3-; r + y :y ::/ : -^j — : y :: / : ; ... y = — Q ~ T

121 21 M / 21 M 1/
ParaG' x' ;y> :: : - g - ; . * : ' + / / : y' f _ _ _ ¿ L y- :: / : _ ; .... y> =
: : : ^ ; :

21' V 21' VI /' 21' M /


rara Oí x .y •. —q—. -q-; + // . .t : : l : g-; ^ : .c :: / : —q—; a; =—y—
1
r 21' f w / ;' m /'
íl
«1 « •* • /y • • 3 • 3 > 1
+ y • x
.: í . -3-, — • •• 1
• Tp *• — -y—

;/, //', ,r", .r"\ son las reacciones sobre el apo- ^ bien
yo B; su suma es: 1 / ñ ( M ¿ + 2 M , (1 + 1') + M /). 2

M/ M\l M, V M, / Consideremos ahora las cargas que obran


6 3 3 "^6 sobre cada tramo.
Estudio para el calculo de vigas continuas. 101

P R I M E R CASO PV
pero la reacción -jg- es precisamente igual á
Peso concentrado en el medio.
P' r
a
Sea, figura 4 P el peso que obra en el la pendiente « de la elástica y la igual
medio de la viga A B y P , el que obra en á la a' y como a -f- «' es la pendiente de co-
el medio de la B O; l y V las longitudes rrección que tiene que equilibrar á la suma
respectivas de cada tramo. Empleando el de momentos encontrada antes (1) resulta:
método Colignon se sabe que la ordenada
i (M Z -f 2Mj <7 + V) +MJ=;
media en cada tramo representa la mitad de

la carga, medida en la escala de fuerzas, por


+
. . P P' ~~ 16 16
consiguiente a b =-£5 o d = ^- y los mo-
que es la ecuación llamada de los tres mo-
mentos flexionantes máximos serán respec- mentos.
tivamente:
P 7 P' V SEGUNDO CASO

Peso uniformemente repartido.


La área del triángulo A a B será
Se sabe que la flecha en cada tramo es
ab X AB VI ±_VA igual á la cuarta parte de la carga; por con-
2 —V*— 8 siguiente, figura 5"
y la del B c C será
P P
cd X B C _ F l ' P r ab — —¡-ycd——r
J
4 4
2 4 " —
8
y los momentos flexionantes correspondien-
Cada una de esas áreas considerada co- tes serán:
mo fuerza, aplicada en el centro de grave- VI P V
dad del triángulo correspondiente, se des- $ 7
8
compondrá en dos componentes ó reacciones
La. área de la zona parabólica A a B se
y se tendrá, para la trabe A B
sabe que es igual á ios dos tercios de la del
p r rectángulo exterior, por consiguiente:
x
= y = i6
y para la B C Área A a B = f. a b X A B =
x y
- — 16 ' _
*" 8 X
24
15
102 El Arte y la Ciencia.

y la reacción sobre el apoyo B será la mi- Sea, por ejemplo, figura 6l la viga conti- l

pr m m
tad ó sea - 7 7 7 - • De la misma manera p; ra la compuesta de cinco tramos cuyas lon-
24 Iv

trabe B C la área será: gitudes son 1, 1', 1", 1"', l , l a s cargas uni-
1V
formemente repartidas P, P', P", P'", P ,
área B c C = | c d X B C = respectivamente y M , M„ M„ M , M , M los 0 3 4 3

PT ,_2PP' momentos sobre los apoyos.


2 1
- f• g X I - - 2 4 Según lo dicho anteriormente
2
P' i' M = O, M = 0 .
0 5

y la reacción sobre B, ~^-— A

Por consiguiente ne que faltan los dos primeros apoyos y sólo


¿ S e C 0 1 i s ( e r a n o s r e s
P 1' P ' l' ^ ^ ^ ^ siguientes, y así su-
" •+" "• ~24" ~^ 24 cesivamente, y por regla general, se supo-
ne que en el primero y en el último apoyos
y la ecuación de los tres momentos será ] a v j g a continua descansa libremente y que
301 m s m o s o n i m
^ [M l -f- 2 M, (l -j- T) -f- M ?' z l * ^° ^ l o s los momentos
2 de empotramiento, y así se tiene un núiue-
— KJí. I 5 ^ ro de ecuaciones igual al de incógnitas por
24 24
determinar, que no son otra cosa que los
Para aplicar estas fórmulas se van consi- momentos sobre los apoyos,
derando los apoyos de tres en tres, comen- Tomemos los apoyos 1, 2 y 3; la ecuación
zando por el de la izquierda y se establece será:
la ecuación correspondiente; después se su- p j , _^ p , ^2
pone que falta el primer apoyo y sólo se con- O -f 2 M, (l + V) + M¡¡ /' = .

sideran los tres siguientes; después se supo-

:L
P a r a loa apoyos 2, 3 y 4 M V - f 2 M (/' - f \" ) -(- M ¿" =
x 2 3 -^- -

2
P " 7" _L 2
P'" /"'
P a r a los apoyos 3, 4 y 5 M l" -f 2 M (/" + /'") -f M V" = ¡
a 3 4 —-———
IV
Para los apoyos 4, 5 y 6 M V" _|_ 2 M (T" -f / ) -f
3 4 O= - - ~-
Estudio para el cálculo de vigas continuas. 103

Obteniéndose cuatro ecuaciones para de- y combinando, -por ú l t i m O j ésta con la (4)
terminar las cuatro incógnitas M, Mi, M , M 2 3 se obtiene:
2
44 PZ
2 0 9 i M 1
s í i=v=i" = v " = r y p = p = P " = * H —
I V
= P " = P se tendrá: De donde

M =
O + 4 M , Z + M,Z = ^ . . . . ( 1 ) * ~38~
Sustituyendo este valor en (4) resulta
M, Z = 2 M, (I + l) + M,* = ^L.(2)
2
M 3 = ^
8 8
P i
M,Z + 2M (Z + Z) + M . Z = ^ '....(3)
:i q - .
22 Sustituyendo este valor en (o) resulta

M, Z + 2 M. (Z + Z) + O = —-....(4) M, =
¿ DO

Combinando las ecuaciones (1) y (2) re- y sustituyendo este valor en (2) resulta
sulta en definitiva: Ap 7
M = t
8 3 8
15.M Z + 4 . M , Z = | ^
2

Como se ve, JVL = M y M = M 4 2 8

Combinando ésta con la (3) se obtiene:


M é x i c o , S e p t i e m b r e 26 d e 1908. ;"J" j

56.M Z + 15.M Z =
3 4 ^ A
2 ANTONIO TORRES TORIJA.

Estudio sobre la cimentación y construcción de edificios


en la ciudad de México.
Conferencia dada por el señor Ingeniero Don Miguel Rebolledo en la Asociación
del Colegio Militar.

(CONCLUYE.)

Por lo que respecta á los temblores de témala, San Francisco California, Chilpan-
tierra, veamos primero cuales son sus efec- cingo, Chilapa y Valparaíso en el continen-
tes, te Americano. La Calabria en Europa y el
Frescos están aún, seguramente, en vues- Japón en Asia, han sufrido sus terribles con-
tra memoria, los terribles desastres debidos secuencias. Y, ¿para qué remontarnos tan
á los temblores, en los últimos años. Gua- lejos, si á principios de este mismo año, se
104 Él Arte y la Ciencia.

han dejado sentir en nuestra ciudad una La experiencia de muchos siglos demues-
serie de temblores, dos de los cuales fueron tra que las casas en los lugares amenazados
de gran intensidad? por los temblores, deben ser á manera de
Las construcciones destinadas á resistir grandes cajas perfectamente rígidas é inde-
sus efectos, deben estudiarse en vista de que formables. La solución más apropiada, es
van á estar expuestas no solamente á la ac- la de las casas hechas con muros, pisos y
ción de la gravedad, fuerza vertical de arri- techos de cemento armado, ó en su defecto,
ba hacia abajo, sino también á numerosas y las de esqueletos metálicos y cemento arma-
rápidas ondulaciones horizontales y vibra- do que son más económicas. No cabe duda,
ciones verticales. La propagación de estos que hasta donde es humanamente posible
movimientos, se mide por kilómetros por se- prever, esta clase de construcciones daría
gundo, sus períodos son sumamente cortos, bastante seguridad á las tantas veces arrui-
sus amplitudes á veces grandes é imprimen nadas poblaciones de Chilpancingo, Chila-
á las partículas terrestres aceleraciones de pa y otras.
varios metros por segundo. En los terrenos Este partido tomaron los habitantes de
poco consistentes, se producen verdaderas Ferrazzano, S a n t u a r i o , Brantaleone, Bona,
ondas, como si fuese un mar agitado por los etc., después de los terribles temblores que
vientos. asolaron la Calabria el año pasado. De en-
No me extenderé demasiado en el estudio tre los escombros de los antiguos edificios,
de los efectos de los temblores sobre las par- se ven surgir por doquiera las nuevas cons-
tes constitutivas de un edificio, limitándo- trucciones de cemento armado.
me á mencionar los siguientes: Estas construcciones tienen la desventa-
Cimientos. Se ha demostrado (pie los efec- ja, es cierto, de costar algo más que las or-
tos disminuyen considerablemente en el dinarias, pero estudiadas con cuidado, la
fondo de pozos de tres á ocho metros de pro- diferencia es tan corta, que realmente no se
fundidad. Es conveniente, según esto, recu- debiera tener en cuenta, si se considera que
rrir á los cimientos profundos ó mejor al economizan gastos de reparaciones y las mo-
empleo de los pilotes de concreto, íntima- lestias que éstas originan á los dueños de
mente ligados al resto de la obra. En terre- casas y á sus inquilinos.
nos blandos, el uso de plataformas rígidas El problema de más urgente resolución
es también muy ventajoso. en la ciudad, por ser el más frecuente, y el
Muros. Trabajan alternativamente á la que afecta á mayor número de interesados,
compresión y á la extensión. Deben, por lo es el relativo á la construcción de casas ha-
tanto, ser perfectamente homogéneos y es- bitaciones. Las obras del Gobierno, en las
tar constituidos por materiales de igual den- cuales se dispone de mayores elementos, se
sidad. estudian más detenidamente y se gasta en
Pisos y techos. No vibran nunca en sin- ellas lo que las circunstancias demandan.
cronismo con los muros y son por lo tanto No así las particulares, que por lo general
causa de accidentes. Para remediar este mal, se hacen con toda clase de buenas y malas
es conveniente ligarlos íntimamente con el economías.
resto de la obra, de manera de que cada pie- Trataré este punto lo más brevemente po-
za ó cada cuarto resulte indeformable. sible.
Cusas de un piso. Por lo general estas
CANALIZACIONES SUBTERRÁNEAS, COLECTORES, ETC.
construcciones dominan en los barrios po-
Todas estas obras sufren mucho con los bres de la ciudad, en las nuevas colonias del
temblores. En la ciudad el asunto se com- Norte y del Poniente y en los pueblos veci-
plica por los defectos del subsuelo. nos. A pesar de su poca altura y por consi-
Estudio sobre la Cimentación. 105
guíente su poco peso, su duración es muy zontales que van de una columna áotra. A
limitada las más de las veces, por la poca re- la altura debida se enrazan los muros, se
sistencia del suelo y la mala calidad de los construyen sobre ellos, vigas de cemento ar-
materiales empleados. Los cimientos son mado formando una especie de marco que
por lo genera] muy deficientes y los muros descansa sobre las columnas y también so-
carecen de los debidos amarres metálicos. bre los muros, y sobre este marco se hace el
Hay sin embargo en las nuevas colonias techo ya sea de madera ó mejor de cemento
"Juárez," •'Roma," etc., etc., muchas de es- armado. Como cimiento, fabrico un pilote
tas casas perfectamente construidas, sin mez- de concreto, al pie de cadaqooste ó columna,
quindades ni torpes economías, y sin embar- ligándolos entre sí, por medio de fuertes ba-
go no duran más que las hechas de adobe ó rras de acero, y de pilote á pilote se corren
tepetate, por otros rumbos de la ciudad y unas vigas de cemento armado, que son las
pueblos vecinos. Esto se debe ciertamente, que reciben el peso de los muros. El con-
á la pésima calidad del suelo en esas colo- junto de la construcción, desde el pilote has-
nias, y que esta mala calidad se une al he- ta el techo, queda perfectamente ligado.
cho de ser terrenos vírgenes, en cuanto á Para mayor claridad haré una sencilla
construcciones se refiere, que no han sido aplicación. Supongamos que se trata de una
comprimidos ni mucho ni poco, como pa- pieza de cinco por cinco metros y cuatro de
sa en la parte antigua de la ciudad; la que no altura, entre el piso y el plafond. El piso es
en vano ha hecho desaparecer en su seno, de madera á cincuenta centímetros sobre el
alimentándose y fortaleciéndose con ello, ci- suelo. El techo una azotea común ó de ce-
mientos y muros construidos en ella duran- mento armado. El peso por metro lineal se-
te un espacio de varios centenares de años rá de dos mil setecientos kilos. El peso to-
La ciudad necesita ensancharse, pero pa- tal de la construcción es de cincuenta y
ra hacerlo de una manera que rinda mejores cuatro toneladas (contando las cargas acci-
resultados, se debe renunciar á los sistemas dentales). Como en cada uno de los cuatro
comunes de construcción. Si el terreno no ángulos hay un pilote ó poste, cada pilote
puede cargar cinco toneladas por metro, es carga trece y media toneladas. Esta carga
un absurdo y un pecado cargarle diez. El es de completa seguridad, conforme á los re-
pecado lo paga el dueño con las reparacio- sultados de mis experiencias.
nes.
Este sistema tiene la ventaja de cimentar
Teniendo en cuenta que las casas hechas á bastante profundidad. Si no se pudiesen
en su totalidad de cemento armado cuestan hacer los pilotes, entonces se ocurrirá á las
bastante caras, el sistema que propongo y vigas zapatas de cemento armado, procu-
que he practicado con muy buen éxito, es el rando hacer un enérgico apisonado en las
siguiente: Construir todos los muros, tanto cepas, por medio de pesados martillos. Es-
interiores como exteriores, con ladrilo ó ta- te medio es menos eficaz que el anterior.
bique ordinario de catorce centímetros. Con Habrá quien haga la objeción, de que los
aplanados por los dos lados, el espesor total muros exteriores de tabique de catorce cen-
del muro resulta de dieciocho centímetros. tímetros contrarían las reglas de la higiene,
Formar en los ángulos délas piezas, si éstas por lo que á los cambios bruscos de tempe-
no son muy grandes, unos postes de cemen- ratura se refiere. A esto debo contestar, que
to armado, que se levantarán á medida que he hecho varias observaciones, para compa-
se construyan los muros, resultando entre rar los muros ordinarios de tepetate de cua-
ellos y éstos un perfecto amarre. Además renta y dos centímetros, con estos de catorce
de esto, para dar mayor estabilidad á los centímetros, y que las diferencias son des-
muros, se arman con varillas de acero hori- preciables.
106 El Arte y la Ciencia.

Para fachadas, recomiendo el empleo de CONCLUSIONES GENERALES.


bloques huecos de cemento de veinte centí-
metros ó muros de tabique de quince y vein- Trataré de fijar algunos de los principios
te centímetros. ó reglas generales (pie se desprenden del
Casas de dos y tres pisos. El principio estudio anterior y son:
es el mismo; las cargas por metro lineal pa- Primera. No cimentar nunca en terrenos
ra las de dos pisos, se reducen á cuatro mil vírgenes, reconocidos como de poca resisten-
quinientos kilos, y para las de tres pisos, á cia, sin haberlos consolidado anticipadamen-
cinco mil ochocientos kilos aproximadamen- te, ya sea comprimiéndolos á golpes de pe-
te. Los pilotes pueden quedar á distancia sados martillos, ó bien recurriendo al empleo
de cuatro ó cinco metros. de pilotes de concreto, que es lo más eficaz.
Si se quisiese mayor seguridad para, los Segunda. Una vez consolidado el terreno
muros exteriores, se harán huecos con tabi- con pilotes de concreto, ó simplemente api-
que de veinte centímetros. Hay en el mer- sonado, se debe hacer uso de preferencia,
cado un tabique recocido de esta longitud, para el cimiento, de cemento armado, ya sea
que resulta bastante barato. El peso del en forma de zapatas ó de plataformas cui-
muro hueco de veinte centímetros es equi- dadosamente estudiadas. Si se trata de cons-
valente al muro macizo de catorce centíme- trucciones de poco peso, el cimiento debe
tros, y sus ventajas son: tener mayor esta- consistir en los solos pilotes de concreto, li-
bilidad por ser más grueso y proteger más gadas sus cabezas con vigas de cemento ar-
eficazmente contra la intemperie por ser mado, como lo he explicado.
hueco. Tercera. Deben desecharse los cimientos
Las fachadas se pueden formar también ordinarios, á causa de sus múltiples incon-
con estos muros huecos aplanados, ó con blo- venientes, de los cuales los principales son:
ques huecos de cemento, si se desea algo su excesivo peso y su poca resistencia.
más vistoso. Los muros formados con blo- Cuarta. Debe estudiarse con todo cuidado
ques huecos de cemento, no se deben relle- el cimiento de los muros de arrimo, usan-
nar por dos razones: la primera, porque al do plataformas que los liguen con el muro
hacerlo resulta el muro más pesado, y la se- inmediato ó construyendo de preferencia,
gunda, porque se hace desaparecer la capa siempre que sea posible ponerse de acuerdo
de aire interior, que tan eficaz es como ais- con el vecino, un muro medianero cimenta-
do por ambos lados.
lador.
Los bloques de cemento deben ligarse pre- En el caso de que se adopte la primera
ferentemente en el sentido horizontal, con solución, debe tenerse presente (pie si
varillas de acero. Los cerramientos de puer- vecino construye sus cimientos á bastante
profundidad, puede causarnos graves per-
tas y ventanas, deben ser de cemento arma-
juicios al abrir las cepas. Es, por consi-
do muy reforzado.
guiente, prudente construir siempre para
Es claro que quien desee una fachada más
estos muros de arrimo, una serie de pilotes
costosa, la podrá hacer de cantería ó de már-
de concreto.
mol de poco espesor.
Para asegurar en lo absoluto la imper- Quinta. Si se emplean pilotes "Compres-
meabilidad de los muros delgados de tabi- sol" para una cimentación, deben estudiar-
que, se deben pintar por el exterior con al- se con mucho cuidado las relaciones entre
ellos y la construcción misma; pues un pi-
guna pintura especial.
lote mal colocado puede convertirse en no-
civo, y obrando como cuña, provocar algún
disloque en las maniposterías.
Estudio sobre la Cimentación. 107

Sexta. Para construcciones de altura me- das ó de simples zapatas bajo los muros,
dia en el centro de la ciudad, en donde los depende del peso de la construcción, de su
terrenos hayan sufrido ya una gran compre- distribución y de la reacción del suelo. Las
sión por efecto del tiempo, la consolidación plataformas equivalen á zapatas que ensan-
del suelo es menos imperiosa, pero si el edi- chándose llegan á confundirse.
ficio es bastante pesado, la consolidación se Novena. El uso de plataformas requiere
impone. Debe tenerse presente que esta un estudio minucioso, para equilibrar los
consolidación que asegurará la estabilidad pesos y las reacciones. Deben ser de cemen-
de la obra, no recarga en mucho el presu- to armado, por su ligereza y gran elastici-
puesto de una cimentación. dad, siendo su peso mucho menor que el co-
Séptima. Los grandes edificios comercia- rrespondiente al emparrillado de viguetas.
les deben cimentarse, ya sea con consolida- Décima. Se debe tener presente que el
ción del suelo ó sin ella, sobre plataformas gran enemigo de las construcciones en la
completas, formando el fondo de sótanos de ciudad, más que la poca resistencia del sub-
dos á tres metros de profundidad, destina- suelo, es la variación y desigualdad de esta
dos á servir de bodegas, y cuyos muros de resistencia. H e podido observar durante mis
perímetro, que serán de contención, deben trabajos de fabricación de pilotes de concre-
hacerse de cemento armado, así como la pla- to, que si en un sitio se puede formar uno
taforma de cimentación. Estos sótanos, que de éstos con treinta golpes de martillo, por
no se habían usado antes en la ciudad, por ejemplo, á tres ó cuatro metros de distancia,
la dificultad de construirlos, comienzan á se necesitan setenta ú ochenta.
hacer su aparición, gracias á las condicio- Por lo que respecta á nuestros edificios,
nes y ventajas del cemento armado. Ejem- todas las reglas se pueden condensaren ésta:
plos notables dignos de imitarse, son las "Hacer que la construcción sea de la ma-
nuevas construcciones en las calles de San yor ligereza posible y ligar sus paredes con
Bernardo y Monterilla, destinadas á alma- el mayor número posible de amarres, com-
cenes de ropa. patible con la economía."
Estos sótanos tienen la doble ventaja, de El uso de esqueletos de acero ó de cemen-
servir para bodegas y de reforzar notable- to armado y de bloques huecos de cemento
mente el cimiento ó base del edificio, pues en combinación con el tabique ordinario, da
los muros de contención del perímetro, son la mejor solución á mi modo de ver.
á manera de grandes trabes armados. Ade- Respecto á la elección del esqueleto ó es-
más de esto, al extraer dos ó tres metros de tructura del edificio, no debe haber vacila-
tierras, se aligera del peso de éstas, el que ción. Los de cemento armado son superio-
soportará después el subsuelo, y las fluctua- res á los de acero, especialmente en lo que
ciones del nivel del agua, no tendrán por lo se refiere á las seguridades contra el fuego
general gran influencia á esa profundidad. Además de la multitud de experiencias par-
Para casas particulares de cierta importan- ciales, han comprobado esto, los terribles
cia, es de aconsejarse igualmente y por las incendios de Baltimore y San Francisco.
mismas razones, la construcción de sóta- De los informes rendidos por las comisio-
nos aun cuando sean menos profundos. En nes de peritos, en ambos casos, se despren-
otras ocasiones, la plataforma de cimenta- den las siguientes conclusiones: evitar en
ción deberá hacerse hueca, como la que se lo sucesivo los elementos metálicos que no
ha construido para la ampliación del edifi- estén bien cubiertos con el cemento, pues
cio de la Escuela Nacional Preparatoria. su desigual dilatación puede provocar la rui-
Octava. Para edificios que no sean co- na del edificio. El mármol, el barro, el gra-
merciales, la elección de plataformas corri- nito, etc., no pudieron resistir los efectos
108 El Arte y la Ciencia.

del fuego, como lo resistió el cemento ar- Subsecretario de Comunicaciones y Obras


mado. Por lo mismo, esta clase de construc- Públicas y personal directivo de la Comi-
ciones es la indicada para teatros, escuelas, sión Hidrográfica, así como también á los
mercados y otros centros de reunión. señores Ingenieros y Arquitectos que han
Antes de terminar, creo un deber hacer colaborado conmigo en estos mismos traba-
patente mi gratitud á las personas que se jos unos, y distinguídome con su confianza
han servido ayudarme en mis modestos tra- los otros.
bajos, como son los señores Secretario y H E DICHO.

Ventajas é inconvenientes de la carrera de Arquitecto.


Conferencia pronunciada, en 7a, Escuela .Nacional Preparatoria, por el señor Inge-
niero civil 7/ Arquitecto D. Manuel Torres Torija,, el día 8 de Octubre d,e 1907.

(CONCLUYA:.)

Resumiendo lo expuesto, se ve que el fu- exaspera, hasta reducirlo momentáneamen-


turo arquitecto que aspire á ocupar una te á la impotencia.
posición digna, siendo útil á la patria y al Quien sienta pues esa vocación incontras-
arte y ennobleciéndose á sí mismo, necesi- table para amar el ideal, quien tenga fe in-
ta cualidades muy complexas. Se ve (pie la mensa en el arte, quien al revisar su con-
arquitectura es sin disputa una de las pro- ciencia crea encontrar en ella, el germen
fesiones más bellas que existen, cine el tra- sublime de la emoción estética, quien á me-
bajo de la concepción de un proyecto á so- nudo experimente el escalofrío que suscita,
las en el taller, es una tarea grata y serena, la belleza y ese impulso que conduce á la
llena de todos los encantos, de todas las sa- abnegación, al sacrificio y al martirio, que
tisfacciones y de todas las dificultades á la se aliste sin tardanza en la fila de soñado-
vez. En efecto, en esa gestación, la forma res, ahí está su puesto, el sol de la belleza
se destaca primero con vaguedades miste- sabrá iluminarlo con uno de sus rayos.
riosas, hasta que apoco van apareciendo las Mas en cambio, aquel cuya imaginación
siluetas confusas de las grandes masas de la sea tarda, cuyo pulso sea torpe, cuya vista
distribución, después estas masas se agru- se acostumbre difícilmente á la percepción
pan obedientes en alineamientos más preci- de la forma y del relieve, cuya memoria sea
sos, hasta que al fin se enmienda aquí, se frágil para retener la proporción, cuyo im-
tilda allá, y surge finalmente la concepción pulso hacia el arte sea tibio y medroso; que
ambicionada. prescinda, que reprima su momentánea de-
Se ve pues, (pié interesante, qué tenta- cisión: el arte pelea creyentes, conquista
dora es esa tarea suprema de creación. Mas vocaciones, suscita héroes ó mártires, y sin
á tanto encanto se opone un gran esfuerzo, fe y sin vocación, sólo queda un resultado:
el ensueño no siempre acude en su carro de el fracaso.
oro, á menudo el afán se frustra. La forma
deseada escapa de la imaginación como
empeñada, en una farsa burlesca, la idea se Poco tendré que decir respecto á las
hace difusa y una tortura, una amarga tor- cualidades físicas que deben caracterizar á
tura, sólo concebible para el artista, lo in- un arquitecto; la conclusión se desprende
ade, lo aprisiona en sus mallas, lo exalta, de las consideraciones expuestas; necesita
Ventajas é inconvenientes de la carrera de Arquitecto. 109

tener una salud satisfactoria que le permi- mente posible, las dificultades que pueden
ta atender con firmeza tanto las labores del presentarse, evitando (pie, por pereza ó
taller, como las que demanda la vigilancia abandono, el costo exceda notoriamente de
de los edificios que construya. En el taller^ la cantidad presupuesta. Finalmente, ne-
la tarea de dibujar es bastante ruda, requie- cesita ser lo bastante enérgico y sincero pa-
re una resistencia suficiente en el pulso y ra imponer sus decisiones á los inferiores, y
en la vista, y una energía tenaz en la ima- velar por su prestigio propio, llamando la
ginación. Respecto á la vigilancia de las atención del mismo cliente si por un sim-
obras emprendidas, todos sabemos que el ple capricho pretende consumar un atenta-
arquitecto, para ser buen responsable de do contra las reglas del buen gusto ó del
sus actos y un verdadero jefe de los opera- arte.
rios y contratistas que militan bajo sus ór- Esos clientes que tienen ideas originales
denes, necesita revisar personalmente los y se empeñan en sobreponer su voluntad á
diversos elementos de la construcción, cui- las prescripciones del arte ó de la ciencia,
dar de que se ajusten fielmente á sus pla- son abundantes por desgracia y verdadera-
nos, subir andamiajes, incómodos la mayor mente temibles; se necesita una gran dosis
parte de las veces, y realizar una inspec- de energía para hacerles entrar en razón,
ción minuciosa y á menudo molesta para un tacto realmente diplomático para persua-
no contraer responsabilidades ajenas y, so- dirlos de sus errores sin herir su amor pro-
bre todo, para ver por sus propios ojos el pio, y una abnegación sin límites para
avance de la obra, corregir los desaciertos, prescindir de ellos antes que consumar un
remediar los abusos y cumplir debidamen- disparate.
te con su obligación. . . . Muchos construc-
tores lamentan la demasiada confianza que
han tenido en algún contratista, porque és- La mujer tiene un horizonte muy amplio
te, abusando de ella y aprovechando la ne- en la Arquitectura como auxiliar de taller,
gligencia del superior, ha empleado mate- ya en lo tocante á dibujo, ya tratándose de
riales de clase ínfima, ó hecho economías cálculos sencillos. En efecto, por las con-
perjudiciales para la obra. diciones que todos elogiamos en su sexo, es
El arquitecto debe también contar con cuidadosa, dedicada, pundonorosa, atenta,
cualidades morales de suprema importan- perseverante y de imaginación abierta y es-
cia; en efecto, necesita tener hábitos siste- pontánea. Además sabe cumplir su obliga-
máticos para que el éxito se facilite con la gación muchas veces mejor que el homhre
perseverancia en el esfuerzo, debe ser disci- y tiene un culto sacrosanto por el deber.
plinado para saber obedecer y saber man- Así como la, cruzada que empieza á redi-
dar; activo para evitar esas suspensiones di- mirla, ya le permite enseñar niños, consa-
simuladas de trabajo que cuestan tiempo y grarse á la ciencia y á las artes, vestir la
dinero; bibliófilo, particularmente de su toga-, figurar en el doctorado de la medici-
arte, para escudriñar en libros y revistas na y efectuar ensayos de minerales, creo
constantemente la evolución de las nuevas que, si algún campo se presta admirable-
ideas, la aparición de la nuevas formas, las mente á sus actividades, es el trabajo en un
fases complexas que el progreso imprime taller de Arquictectura. Nada más encan-
sin cesar á la Arquitectura. Y, como cuali- tador será admirar la composición de un
dad de suprema importancia, debe ser lo su- bello proyecto realizada por una imagina-
ficientemente honrado para cuidar dentro de ción femenina y dibujado por unas manos
una racional economía los caudales que se bellas.
le confían y para prever, todo lo humana- He concluido, señores, y como resumen
16
110 El Arte y la Ciencia.

j Cayetano Camina.
f Francisco Paredes
A r q u i t e c t o é I n g e n i e r o Civil.
A r q u i t e c t o é I n g e n i e r o Civil.

f Ricardo Orozco
y Ignacio Dosamantes
A r q u i t e c t o é I n g e n i e r o Civil.
A r q u i t e c t o é I n g e n i e r o Civil.
Revista de la Prensa, 111

de mis pobres observaciones, se desprende de contratistas empíricos, propietarios dota-


la conclusión de que la Arquitectura es dos de ciencia infusa, eruditos á la violeta
quizá una de las profesiones más bellas, y prácticos que enarbolan el pendón de mal
más lucrativas, más cómodas de desempe- gusto y del mercantilismo profesional, for-
ñar en lo tocante á fatigas excesivas, y la ma una turba abigarrada de enemigos te-
que puede dar además un gran prestigio y mibles para poder triunfar en buena lid.
aun en ocasiones la celebridad y la fama; Sólo una vocación verdadera y una suma
mas también se deduce que para desempe- de conocimientos sólidos, puede dar la vic-
ñarla con éxito se requieren en el candidato toria y desenmascarar á esos inmundos tra-
á tan honroso título profesional, cualidades ficantes del templo de la Belleza, que nece-
numerosas, efectivas, poco comunes y difí- sitan un Cristo moderno para arrojarlos con
ciles de reunir con facilidad. Que en suma indignación, y evitar sus profanaciones y
el futuro Arquitecto debe ser culto, estar sus desmanes. Sólo las cualidades que he
dotado de los conocimientos científicos fun- intentado bosquejar lograrán detener en
damentales, poseer cualidades morales acri- México esa avalancha, que tiende á ahogar
soladas y ser sobre todo un verdadero ar- nuestros anhelos por el arte sano y provo-
tista. car así un enérgico renacimiento de esté-
La lucha por la vida en México va afec- tica.
tando ya caracteres terribles de competen- A Uds., los que sientan arder en su ima-
cia, las nuevas ideas artísticas demandan ginación el fuego santo del Arte, toca or-
un conocimiento profundo de lo antiguo ganizar la heroica cruzada, sentir hondo y
para no incurrir en originalidades dispara- pensar alto, para que tras el nublado re-
tadas y monstruosas y á la vez una gran pentino luzca y fulgure el radiante sol de
imaginación (como sucede con los catala- la Belleza, entinte de rosicler el horizonte,
nes) para interpretar las aspiraciones con- cuaje las ansiadas promesas y glorifique
temporáneas. Por no dejar, los recientísi- también en esa forma la evolución ascen-
mos sistemas de construcción exigen mayor dente de la patria.
solidez en el conocimiento de las ciencias
He dicho.
matemáticas y mayor competencia para sa-
ber emplearlos; finalmente, esa avalancha MANUEL TOREES TORIJA.

Revista de la Prensa.

Capacidad <!e los m a y o r e s g a s ó m e t r o s . En Inglaterra, los depósitos más grandes para


gas se encuentran: uno en Birmingham, que tie-
En Hamburg'o se trata ele instalar un gasóme- ne 170 mil metros cúbicos de capacidad, y dos en
tro que construirá una casa alemana, cuya capa- East Greenwich, cuyas capacidades sonde 226,000
cidad será de 200,000 metros cúbicos. metros el uno y de 840,000 metros el otro. Este
En Rotterdam y en La H a y a hay gasómetros último es ele los telescópicos de seis anillos.
de- 30.000 y de 70,000 metros de capacidad. E n En Nueva York hay varios de 140,000 metros,
Amsterdam hay uno de 100,000 metros cúbicos pero el mayor del mundo es, indudablemente, el
y en Stuttgart se encuentra otro de las mismas de Astoria, m u y cercano á la metrópoli america-
dimensiones. El de Breslau tiene capacidad para na, que puede contener 425,000 metros cúbicos de
110,000 y el de Mariendorf, cerca de Berlín, gas. Es telescópico, de cinco anillos, con una al-
150,000. En Charlottemburg hay uno en cons- tura total de 70 metros. Tiene 4 tubos para la car-
trucción de 160,000 y, por lo tanto, el de H a m - ga y descarga, cada uno de los cuales mide 1.22
burgo será el mayor de Europa. metros de diámetro interior.
112 El Arte y la Ciencia.
£ 1 g e n i o de Ivdisson.
la, Durango, Michoacán, Múrelos, Nuevo León,
U n eminente profesor norteamericano ha pu- Oaxaca, Puebla, Veracruz y en el Territorio de la
blicado recientemente la biografía documentada Baja California.
de Edisson, con el sencillo rótulo de "Sesenta Los yacimientos de Coahuila, dice el Sr. Agui-
años de la vida de un inventor." lera, se encuentran en las vertientes de las mon-
Es un libro extraordinariamente educativo, que tañas que atraviesan del Este al Oeste la hacienda
debiera traducirse en todas las lenguas, y que en de Jimulco y que están separadas por los valles
la nuestra sería en alto grado provechoso para que cruza el Ferrocarril Central. Están situados
remozar actividades muertas y sonmolientas, y en tres graneles regiones, y cada una se puede
sobre todo, para enaltecer el valor inestimable convertir en un gran centro de producción.
del factor tiempo en todas las empresas humanas. El más importante se baila al Oeste de la Es-
Cuenta su biógrafo que en 1889, al declarar tación Peralta, y los otros dos cerca del rancho
Edisson como testigo ante un tribunal de Nueva Pozo de Calvo y de Las Víboras, á cuatro ó seis
York, contestó al preguntarle el juez por la pro- kilómetros de la estación de La Noria, del mis-
fesión qne ejercía: ' 'Soy inventor.'' En otro cual- m o ferrocarril. Estos ónix tienen los colores más
quier país, y aun en labios de un ciudadano hermosos y variados, pudiéndose extraer bloques
distinto, la respuesta hubiera suscitado alguna de grandes dimensiones. La dureza de este már-
sonrisa burlona; pero era Edisson quien lo pro- mol es de 3 y su peso específico de 2.71. Pesa en
fería, y el concurso la oyó con inalterabilidad ca- consecuencia 2,700 kilos por metro cúbico.
bal en los semblantes. Los ónix extraídos de los yacimientos de la
Y en efecto, Edisson cuenta en su activo basta Hacienda de Noé, en el Estado de Durango, son
hoy con 3,000 privilegios de invención. por lo general de colores claros, amarillo con
Balzac, que en varios personajes de su inmor- rayas blancas y rosadas, que son del más bello
tal gloria nos presentó algunos tipos de invento- efecto.
res, no acertó a trazar ninguno semejante al que Los tecalis de Etla, en el Estado de Oaxaca, son
sus compatriotas bautizaron bace tiempo con el verdes con manchas de diferentes colores.
sugestivo dictado de el brujo de Menlo Park. Los de Puebla son bellísimos y en éstos proba-
Los inventores de Balzac todos se arruinan blemente se encuentran los colores más variados.
cuando ya están próximos á tocar su descubri- Con estos mármoles se fabrican cubiertas de me-
miento, ó mueren locos. Locura y miseria subli- sas y de consolas, prensa-papeles, imitaciones de
mes, quizás, pero del todo estériles para descar- frutas y muchas otras cosas.
gar de males al hombre. En cuanto al ónix verdadero, no se baila en
Considerada en conjunto la vida de Edisson, México sino bajo la forma de rayas concéntricas
muestra bien á las claras que si un hombre nace de diversos colores en las matrices de ciertos filo-
poeta puede convertirse en inventor. nes, y, por consiguiente, en condiciones que no
Muchos de los problemas que á la humanidad permiten su explotación industrial.
interesan en mayor grado son susceptibles de so-
lucionarse mediante un trabajo sin reposo, por j l ' o r q u é es b l a n c a l a e s p u m a ?
virtud de un método paciente. Cualquiera que sea el color de un líquido, la
Durante el período de trece meses de ensayos espuma que en él se forma será blanca, La es-
infructuosos que duró el descubrimiento de la puma producida sobre una botella de la tinta más
lámpara incandescente, Edisson no cesó un mo- negra, es blanca, y aun lo sería más si no estu-
mento de animar á sus colaboradores, diciéndo- viese teñida hasta cierto punto por partículas del
les: cuando todo lo hayamos experimentado y des- líquido que mantiene en sus]>ensión.
echado, en lo que nos queda por ver encontrare-
La causa de esta blancura se debe simplemen-
mos la verdadera solución.
te al gran número de superficies reílectoras for-
madas por la espuma, pues estas superficies, al
El ó n i x m e x i c a n o .
reflejar la luz, producen en la vista la percepción
El mármol nacional á que se ha dado el nom- de blanco.
bre de ónix, porque se parece á la verdadera pie- Si recordamos que todos los cuerpos deben sus
dra de este nombre, es, según reciente trabajo colores á los rayos de luz que no absorben, y que
del Sr. Ingeniero José G. Aguilera, Director del cuando un cuerpo refleja la. luz, sin absorber nin-
Instituto Geológico de México, una variedad de guna parte, aparece perfectamente blanco, no
la aragonita ó de la calcita. Tiene en lengua me- puede extrañarnos que la multitud de superficies
xicana el nombre de Tecali, que ha dado nombre reflectoras formadas por la espuma, y que no ab-
al lugar donde fué descubierto por vez primera, sorben absolutamente ningún rayo de luz, deben
Tecali, en el Estado de Puebla, necesariamente dar á la espuma un aspecto de
Según el profesor Barcena, su composición es blancura.
la siguiente: cal, 55; magnesia, 1.25; agua y óxi- Por la misma razón, cualquier polvo muy fino
dos de fierro y de manganeso, 0.10; ácido carbó- aparece blanco; el mármol negro, cuando está re-
nico, 42.40; ácido sulfúrico, 1.24. ducido á polvo, pierde toda señal de su verdade-
El ónix se encuentra en los Estados de Coahui- ro color, y, por consiguiente, nos parece blanco.

I M P R E N T A Y F O T O T I P I A D E LA S E C R E T A R I A D E F O M E N T O . — B E T L E M I T A S N U M E R O 8.
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mento armado 0.20 Esta casa se encarga de toda clase de obras de
Método de Collignon p a r a el t r a z a d o d e los funi- Ingeniería, así como de la construcción de fincas
culares 0.20
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U n i d a d e s A n g u l a r e s u s a d a s en T o p o g r a f í a 0.20
E x p r e s i ó n de las d i r e c c i o n e s en T o p o g r a f í a 0.20
P r i n c i p i o s f u n d a m e n t a l e s de N i v e l a c i ó n 0.20 Paul S. Lietz, W. A. L. Schaefer,
El m a p a de C u b a , cómo e s t á h e c h o y cómo h a b r á
l'rps. A¡ Hrrrm». V. I V , - . & I W r r r o .
que hacerlo 0.20
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