Professional Documents
Culture Documents
32
POK
WOLFGANG SCHILD
Editorial T E M I S Librería
Bogotá - Colombia
1983
Die Reinen Rechtslehren
(Cledaiikeii zii fUuis Kelsen imd Rolierr Walter).
Traducción de
KüNKSTO VOI-KCNiNG,
d o i l o r en d e r e c h o d e la U n i v e r s i d a d d e Erlangen.
I S B N 84-8272-274-3 (Rúst,)
Q u e d a p r o h i b i d a la r e p r o d u c c i ó n parcial o total
de este libro, p o r m e d i o de c u a l q u i e r p r o c e s o ,
reprográfico o fónico, especialmente por f o t o c o p i a ,
microfilme, o f f s e t o m i m e ó g r a f o .
E n la p r e s e n t e d i s e r t a c i ó n se c o n f r o n t a n l o s f u n d a m e n -
t o s d e la teoria p u r a del d e r e c h o d e H A N S K K L S I A c o n las
tesis j u r i d i c o t e ó r i c a s d e R ( ) H i : R r W A i ; r i ' : K , q u i e n t i e n e f a m a
d e ser el m á s e g r e g i o d e l o s " k e l s e n i a n o s " q u e v i v e n , y s e
s o m e t e n las d o c t r i n a s d e a m b o s al e s t u d i o crítico. C o n t a l fin
m e l i m i t o a realzar l o s a s p e c t o s q u e se m e h a c e n e s e n c i a l e s ,
h a b i é n d o m e v i s t o en la necesidad d e prescindir, d e n t r o d e e s -
t o s límites, d e u n a e x p o s i c i ó n y c r i t i c a m á s e x t e n s a s .
C o n s t i t u y e el c e n t r o d e g r a v e d a d d e la p r i m e r a p a r t e
d e e s t e e s t u d i o la e l u c i d a c i ó n d e d o s e n f o q u e s sistemáti-
c o s d e K E L S E N . l o s q u e d e s d e el p u n t o d e v i s t a filosófico
es p r e c i s o mantener bien separados, c o n las c o n s e c u e n c i a s
q u e d e e l l o r e s u l t a n . T a l d i s t i n c i ó n y a se h i z o e n 1 9 6 9 , c o n
o c a s i ó n d e u n a c o n f e r e n c i a q u e d i c t é a la s a z ó n a n t e e l g r u -
p o de t r a b a j o j u r i d i c o f i l o s ó f í c o o r g a n i z a d o p o r los p r o f e -
sores F É L I X E R M A C O K A y ERICH f l E i N T E L y que salió pu-
b l i c a d a en las p á g i n a s d e " W i e n e r J a h r b u c h f u r Fhiloso-
p h i e " d e 1 9 7 1 . I^as t e s i s e s b o z a d a s en d i c h a c o n f e r e n c i a s e
e l a b o r a r o n d u r a n t e el t i e m p o q u e c o m o b e c a d o d e la F'un-
d a c í ó n A l e x a n d e r v o n H u m b o l d t p a s é e n el I n s t i t u t o d e Fi-
l o s o f í a del D e r e c h o ( P r e s i d e n t e : p r o f . A K T H U R K A U F M A N N )
d e la U n i v e r s i d a d d e M u n i c h .
D e s g r a c i a d a m e n t e , el l i m i t a d o e s p a c i o d e q u e d i s p o n -
g o en el p r e s e n t e e s t u d i o n o m e p e r m i t e d a r e x p r e s i ó n a
c u a n t o , p o r e s t e r e s p e c t o y en r e l a c i ó n c o n m i p e n s a m i e n -
t o , le d e b o al p r o f . E R I C H HEINTET,, ni a t o d o l o q u e a p r e n -
di en las discusiones con mis amigos UwE A R N O L D , P E T E R
BOHM y HANS-DIETER KLEIN.
WOLFGANG SCHILD
ÍNDICE GENERAL
PARTE PRIMERA
B A S E S D E L A T E O R Í A P U R A
D E L D E R E C H O D E K E L S E N
PAG.
P A R T E SEGUNDA
1. E x p o s i c i ó n d e las i d e a s b á s i c a s del W a l t e r 58
a) Verdad de la teoria del conocimiento 58
b) Utilidad de la formación de conceptos 61
1") El significado de la norma fundamental 61
2") Criterios de utilidad 62
c) El dilema de la verdad y la utilidad 63
1") El problema del derecho positivo 63
ÍNDICE G E N E R A L XIII
PAG.
C i e r t a m e n t e , la dirección en que se m u e v e el c o -
n o c i m i e n t o es lo p r i m a r i o , y la f o r m a c i ó n m á s d e -
tallada de ser y d e b e r ser c o n c e b i d o s c o m o o b j e t o s
se rige p o r el m é t o d o e m p l e a d o en su p r o d u c c i ó n ló-
g i c a , más e x a c t a m e n t e p o r el m é t o d o e s p e c í f i c o de
la ciencia. A h í se c o n v i e r t e la teoría del c o n o c i m i e n -
to d i r e c t a m e n t e en t e o r í a de la ciencia (cf. 1.2.). A u n
queda p o r o b s e r v a r , c o m o detalle i m p o r t a n t e q u e tal
" p r o d u c c i ó n " de los o b j e t o s n o ha d e c o n c e b i r s e d e
igual m o d o que la fabricación d e un p r o d u c t o : las d o s
d e t e r m i n a c i o n e s m e n t a l e s definidas c o m o ser y d e -
b e r ser constituyen c a t e g o r í a s de la c o n c i e n c i a e n sí.
"La conciencia cognoscente, no mi subjetividad
personal, empírico-síquica es la que [ p r o d u c e ] el o b j e -
t o " ( Z o R 1922, p á g . 2 3 5 ) , y lo p r o d u c e " l ó g i c a m e n -
te" {Hauptprobleme der Staatsrechtslehre**, pág.
x v n ) . E n o t r a s palabras, la p r o d u c c i ó n y a se h a lle-
v a d o a c a b o una v e z que el h o m b r e individual p e r c i -
ba d e t e r m i n a d a s c o s a s . P u e s en último análisis, las
impresiones sensoriales no son más que im e m b r o l l o
de haces de sensaciones ( Z o R 1922, p á g . 1 0 7 ) . E l
que, en vez de semejante embrollo, se adquiera c o n o -
cimiento de o b j e t o s unitarios radica, p r e c i s a m e n t e ,
en esas c a t e g o r í a s de la conciencia. " D e b i d o , justa-
mente, a que el c o n o c i m i e n t o conceptual p o n e o r d e n
en esa plétora de impresiones sensoriales, ' c r e a ' las
cosas, constituye su o b j e t o " {Wiener Rechtstheoret.
Schule, p á g . 7 7 0 ) . P o r eso e s t a m o s en c o n d i c i o n e s d e
hablar de d e t e r m i n a d o ser o de d e t e r m i n a d o d e b e r
ser ( c o m o o b j e t o ) y p o d e m o s r e f e r i m o s a a m b o s d e
igual m a n e r a . N o hay primacía del ser s o b r e el d e b e r
ser, y a que el uno y el o t r o n a c e n de la c o n c i e n c i a
c o g n o s c e n t e . Incluso la " e x p e r i e n c i a " de un ser d e -
terminado es una construcción hecha p o r la c a t e g o -
ría, y a la inversa, también se llega a c o n o c e r d e t e r -
minado deber ser (en virtud de su p r o d u c c i ó n p o r la
conciencia). " C o n el m i s m o d e r e c h o c o n el cual lla-
m o ser ficticio un deber ser, podría llamar d e b e r fic-
ticio un s e r " {Wiener Rechtstheoret. Schule, pág.
1239). A m b o s o b j e t o s han m e n e s t e r p a r a q u e d a r d e -
terminados el requisito de las c a t e g o r í a s que los p r o -
ducen.
2°) El sistema positivista.—E\ sistema positivis-
ta, en c a m b i o , se caracteriza p o r la p r i m a c í a del ser,
con lo cual ha q u e d a d o p r á c t i c a m e n t e abolida la tesis
neokantiana de la p r o d u c c i ó n de los o b j e t o s p o r las
categorías. P o r q u e el ser se p e r c i b e d e i n m e d i a t o c o -
m o ser d e t e r m i n a d o : " S e v e y se palpa, [ e . g . ] , el ár-
bol o el p á j a r o , c o m o seres que s o n " {Wiener Rechts-
theoret. Schule, p á g . 1720). L a n e c e s i d a d de u n a
c o n s t r u c c i ó n p o r medio de la c a t e g o r í a " s e r " d e l a
c o n c i e n c i a y a n o tiene m o t i v a c i ó n posible, p u e s la
e x p e r i e n c i a se ha vuelto " c o n t e m p l a c i ó n sin s u p u e s -
t o s " (cf. Wiener Rechtstheoret. Schule, p á g . 1 7 2 0 ) .
D e esta suerte, el ser o b t i e n e la p r i m a c í a s o b r e el
d e b e r que n o p u e d e ser percibido p o r los s e n t i d o s .
De ahí que, c u a n d o alguien habla de un d e b e r d e t e r -
m i n a d o , esto quiere decir que n o p u e d e d e m o s t r a r ( o
m o s t r a r l o ) , sino tiene que p r e s u p o n e r su e x i s t e n c i a
m i s m a ; o p o r ponerlo d e o t r o m o d o , les es p r e c i s o
producirlo.
M a s con ello, el t é r m i n o " p r o d u c i r " h a a d q u i r i d o
un n u e v o sentido: y a n o se trata de la actividad l ó g i -
c a p r o p i a m e n t e dicha, d e la c o n c i e n c i a que c o n s t i t u -
y e t o d a experiencia d e t e r m i n a d a , sino d e un e s t a t u i r
c o n s c i e n t e e intencionado p o r el h o m b r e i n d i v i d u a l .
El f u n d a m e n t o d e la existencia de u n d e b e r s e e n -
c u e n t r a en la voluntad específica del h o m b r e : el d e -
b e r ser solo " e x i s t e " ( o : un d e b e r ser ú n i c a m e n t e
" v a l e " ) , cuando el h o m b r e así lo quiera.
D e tal m o d o , el c o n t r a s t e e n t r e el ser y el d e b e r
ha q u e d a d o esencialmente t r a s f o r m a d o : u n a d i f e -
rencia entre las c a t e g o r í a s g e n e r a d o r a s del ser y d e l
d e b e r se h a c o n v e r t i d o en diferencia i n m e d i a t a d e
los o b j e t o s (y su c o n t e n i d o de realidad). P o r e s o ,
K E L S E N habla también del " d e b e r s e r " l l a m á n d o l o
E n el n e o k a n t i s m o , K E L S E N lo intenta d e j a n d o
de un lado el c o n t e n i d o : la voluntad es pura c u a n d o
no quiere sino las f o r m a s , o sea la c a t e g o r í a y la f u n -
ción (causalidad e imputabilidad, r e s p e c t i v a m e n t e ) .
K E L S E N hace una distinción entre las n o c i o n e s d e
2 Mon. 32
20 L A S TP:ÜRÍAS PURAS DEL DERECHO
T a m b i é n es interesante el r e s u l t a d o d e s d e o t r o
p u n t o de vista, p u e s se v e que el t é r m i n o " d e b e r " se
usa ahí en el sentido de facultad (jurídica). ( S o b r e e s a
terminología, véase Reine Rechtslehre**, pág. 5 ) .
5°) La norma fundamental.—ha t e o r í a d e la
n o r m a fundamental e s , a la v e r d a d , c o n s e c u e n c i a d e
lo que se ha dicho hasta a h o r a , p u e s t o que t i e n e p o r
o b j e t o hacer posible la d e t e r m i n a c i ó n c o n c e p t u a l del
d e b e r jurídico unitario y e f e c t i v o .
P o r lo p r o n t o , esto significa que la n o r m a f u n d a -
mental m i s m a c o n s t i t u y e el d e b e r , y d e c o n s i g u i e n t e
es requisito indispensable p a r a que el c i e n t í f i c o o b -
t e n g a un o b j e t o válido, definido c o m o d e b e r . E n s e -
28 L A S TP:()RÍAS P U R A S D E L DERECHO
P o r e s o , la n o r m a fundamental r e a l m e n t e consti-
tuye el f u n d a m e n t o del d e r e c h o y de la j u r i s p r u d e n -
cia, p e r o n o es n o r m a ' sino ú n i c a m e n t e esa c o n d i -
ción cuádruple que el legista p r e s u p o n e y que ha
menester, si es que ha de haber una ciencia del de-
r e c h o . C i e r t a m e n t e , n o es indispensable h a c e r su-
p u e s t o s , pues también se p u e d e n e g a r el d e r e c h o .
M á s , siempre y c u a n d o se quiera que h a y a ciencia
del d e r e c h o , es p r e c i s o p r e s u p o n e r de esta m a n e r a la
norma fundamental (cf. Wiener Rechtstheoret. Schule,
p á g . 1452).
M á s aun, c u a n d o el legista se c o n f i n e a l a l e y ,
n i n g u n a enunciación científica p u e d e f o r m u l a r a c e r -
c a de su c o n t e n i d o , p u e s en tal c a s o t e n d r í a q u e
m o s t r a r t o d a s las i n t e r p r e t a c i o n e s t e r m i n o l ó g i c a s
posibles {Reine Rechtslehre**, pág. 353), más e x a c -
t a m e n t e : tocaríale t o m a r en c o n s i d e r a c i ó n , m á s allá
de la letra de la ley, t o d o s los d e m á s a s p e c t o s d e in-
t e r p r e t a c i ó n posibles (inclusive la r e f e r e n c i a a la
inaprehensible " v o l u n t a d del l e g i s l a d o r " , cf. Reine
Rechtslehre*, p á g . 9 6 ) , y a que la t e o r í a p u r a d e l d e -
r e c h o d e b e evitar " d a r prelación ... a n o i m p o r t a q u é
m é t o d o interpretativo ( J W 1929, p á g s . 1725 y siguien-
'* KELSEN hace una distinción entre esa "noción esencial" del
Estado según la cual todo acto jurídico es acto estatal y, p o r lo
mismo, acto de un órgano del Estado y la "noción de contenido ju-
rídico" del Estado como aparato burocrático de funcionarios que
es una persona jurídica entre otras (y con ello, nada más que or-
den jurídico parcial, cf. Reine Rechtslehre, —véase el índice d e las
obras más importantes de KELSEN en el Apéndice—, pág. 2 7 0 ) .
ADOLF J . MERKL ha desarrollado una triple noción del E s t a d o en
su Allgemeines Verwaltungsrecht [Derecho Administrativo Gene-
ral], 1 9 2 7 , págs 2 9 0 y ss..
b i l i d a d " , " s o b e r a n í a " ; una e x p o s i c i ó n m á s p r e c i s a se
e n c u e n t r a en mi estudio Die zwei Systeme der reinen
Rechtslehre [Los dos sistemas de la teoría pura del
derecho], Wiener Jahrbuch fiir Philosophie 1971,
p á g s . 164 y s s . ) .
P o r último, c a b e o b s e r v a r al r e s p e c t o lo siguien-
t e : la unidad del E s t a d o es así, a un t i e m p o , la uni-
dad del p r o p i o o r d e n jurídico, y, p o r c o n s i g u i e n t e , e s
p r e c i s o p o n e r también en relación con ello la n o r m a
fundamental (cf. Wiener Rechtstheoret. Schule, p á g .
1650; Allgem. Staatslehre, p á g . 249).
O t r o tanto c a b e o b s e r v a r r e s p e c t o al m a t e r i a l
c o n el cual las c a t e g o r í a s p r o d u c e n l o s o b j e t o s : h é
aquí t a m b i é n algo que se sitúa allende el ser y el d e -
b e r s e r " . Súmase a ello que ese a l g o i n d e t e r m i n a d o
constituye la realidad p r o p i a m e n t e dicha, a d i f e r e n -
cia d e los o b j e t o s p o r p r o d u c i r . E n o t r a s p a l a b r a s :
aquello de que se p u e d a hablar p e r o que t a m b i é n
p u e d e ser p e n s a d o , es c o n s t r u c c i ó n ( l o s o b j e t o s ) ,
m i e n t r a s la realidad p r o p i a m e n t e dicha e s el c a o s d e
i m p r e s i o n e s sensoriales que en su d e s o r d e n n o e s
c o n c e b i b l e , ni p u e d e ser e n u n c i a d o .
D e un estudio m á s d e t e n i d o de la c u e s t i ó n s e
d e s p r e n d e que esa m i s m a distinción e n t r e la r e a l i d a d
y la c o n s t r u c c i ó n es a b s t r a c c i ó n ( y c o n s t r u c c i ó n )
h e c h a a posteriori: p u e s el h o m b r e s i e m p r e a d q u i e r e
e x p e r i e n c i a de o b j e t o s y a c o m o d e u n a r e a l i d a d
h e c h a y d e r e c h a ; solo d e s p u é s se p r o y e c t a s o b r e ella
e s a escisión. Y e s o que el móvil p a r a ello m e r e c e
aprobarse plenamente: experiencia no es tan solo
r e p r o d u c c i ó n de o b j e t o s , sino una actividad d e l Y o
que de tal m a n e r a se t o r n a p r o d u c t i v o y a d q u i e r e
" s u " experiencia. M á s así, p r e c i s a m e n t e , q u e d a d e -
" Visto desde el plano conceptual, ese " a l g o " se presenta co-
mo "substráete modalmente indiferente" (e. g., "fulano decir la
verdad") que viene investido del modo de deber en la norma, del
modo de ser en la enunciación (cf. ZóR 1968, pág. 26 y siguiente).
m o s t r a d o que la experiencia n o p u e d e ser c o n c e b i d a
ú n i c a m e n t e c o m o esquema de sujeto-objeto. E l e n f o -
que n e o k a n t i a n o , e m p e r o , consolida ese e s q u e m a al
hablar de una c o n c i e n c i a en sí ( c o m o s u j e t o ) y del
c a o s de i m p r e s i o n e s sensoriales ( c o m o o b j e t o ) , lo lle-
v a ad absurdum, p u e s t o que ni lo uno ni lo o t r o p u e -
den ser p e n s a d o s , p e r o no está en c o n d i c i o n e s de su-
perarlo mientras habla de un p r o d u c i r ( c o n s t r u i r ) lo
uno c o n lo o t r o , y p o r ende, la reahdad p r o p i a m e n t e
dicha de n u e v o se deshza hacia los p o l o s i n c o n c e -
bibles de la c o n c i e n c i a en sí y el c a o s de i m p r e s i o n e s
sensoriales".
E s t o n o o b s t a n t e , la teoría neokantiana del
p r o b l e m a se m u e s t r a m u c h o m á s c o n s c i e n t e del p r o -
b l e m a (y lo ve m u c h o m e j o r ) que el positivismo que
c o n c i b e la e x p e r i e n c i a c o m o m e r a descripción de
h e c h o s , y c o n ello deja de a n t e m a n o v e d a d o el e s -
q u e m a sujeto-objeto. C o m o q u i e r a que la e x p e r i e n c i a
así c o m p r e n d i d a se considera la única posibilidad d e
c o n o c e r , ciertamente resultan mortales p a r a él mis-
m o las c o n s e c u e n c i a s que de ello se infieren: y a que
el positivismo se hace valer p o r la lengua, se declara
a sí m i s m o irrelevante, pues de la l e n g u a n o se p u e -
de adquirir experiencia por ese c a m i n o (a n o ser en
f o r m a de o n d a s s o n o r a s o m o n t o n c i t o s de tinta de
imprenta, e t c . ) . Al n e g a r t o d a obligatoriedad, ani-
quila a un t i e m p o su pretensión de ser teoría obliga-
P o r e s o no es m e r a casualidad el que K E L S E N
también equipare el deber con el valor: p u e s , en
e f e c t o , tal m o d o de c o m p r e n d e r el deber solo p u e d e
f u n d a m e n t a r s e p a r t i e n d o de una axiología, un reino
de v a l o r e s c u y a e v o c a c i ó n p e r m i t e f o r m u l a r enun-
ciaciones sobre el bien y el mal (en sus distintos m a -
tices, d e s d e lo c o n v e n i e n t e hasta lo p e c a m i n o s o ) .
Mas s e m e j a n t e d o c t r i n a de los v a l o r e s d e s c o n o c e
el p r o b l e m a s u b y a c e n t e : lo que es b u e n o o m a l o ,
siempre es de la incumbencia del h o m b r e e n f r e n t a d o
c o n la necesidad de t o m a r una decisión y solo p u e d e
ser cuestionado c o n j u n t a m e n t e con su m o t i v a c i ó n .
V i s t o d e s d e este á n g u l o , un " v a l o r " invariablemente
se d e m u e s t r a , abstracción h e c h a de un c o n c i e n z u d o
actuar p r e c e d e n t e , en lo cual, p r e c i s a m e n t e , se h a c e
c a s o o m i s o de lo esencial, o sea de la relación c o n el
actuar, y el valor se instala en quién sabe qué celes-
tial lejanía c u y a t r a s c e n d e n c i a impide p o n e r l o en re-
lación con la situación del h o m b r e que actúa. P o r
e s o , K E L S E N tiene razón c u a n d o se p r o p o n e s e p a r a r
la vahdez de la obligatoriedad, p o r q u e la invocación
de valores j a m á s p u e d e salir g a r a n t e del b u e n o b r a r ;
sólo que ha debido rechazar de una v e z la validez de
los valores.
D e s d e l u e g o , e s t o n o quiere decir q u e sea del t o -
d o imposible hablar de un d e b e r ser, sino tan s o l o
que ha d e estar c o n s c i e n t e quién a él se refiera d e s u
m o d o de p r o c e d e r abstraccionista, y c o n ello, m a n t e -
ner abierta la vía de a c c e s o al actuar. F u e r a d e e s o ,
la ciencia del d e r e c h o no tiene que v e r c o n un d e b e r
cualquiera, sino c o n la o b l i g a t o r i e d a d jurídica (la j u s -
ticia), o sea c o n un p r o b l e m a que r e q u i e r e un e n f o -
que y a m á s diferenciado ( e . g., la distinción e n t r e l a
legalidad y la m o r a l i d a d ) . P a r t i e n d o de " v a l o r e s " s e
impide t o d a c o m p r e n s i ó n a d e c u a d a del p r o b l e m a e n
cuestión.
P o r lo d e m á s , queda p a t e n t e el e n f o q u e p o s i t i v i s -
ta en la e r r a d a c o n f r o n t a c i ó n del h e c h o c o n su s e n t i -
d o inherente. P o r este r e s p e c t o t a m b i é n c a b e h a b l a r
d e a b s t r a c c i ó n , puesto que el h o m b r e s i e m p r e a d -
quiere c o n o c i m i e n t o de un h e c h o racional a p r e h e n -
diéndolo c o m o unidad. ( E l p r o p i o K E ^ S E N lo a d m i t e
c u a n d o habla del " a n á l i s i s " que c o n d u c e a e s a
c o n f r o n t a c i ó n , y solo queda p o r o b s e r v a r al r e s p e c t o
que el requisito m i s m o d e s e m e j a n t e análisis e n el
f o n d o solo p u e d e fundarse p a r t i e n d o del c o n c e p t o s e -
gún el cual lo real p r o p i a m e n t e dicho e s el h e c h o
d e s p r o v i s t o de s e n t i d o ) .
c ) El ser.—De lo dicho en relación c o n el análisis
se infiere que el c o n c e p t o del ser resulta i g u a l m e n t e
insostenible. K E L S E N identifica en el p o s i t i v i s m o el
ser (la realidad) c o n la naturaleza a l e g a n d o q u e e l l a
es i n m e d i a t a m e n t e accesible a la e x p e r i e n c i a . E m p e -
r o , c o m o se decía en la p á g . 38 tal c o n c e p c i ó n e n -
t r a ñ a una m a n e r a injustificada d e reducir la e x p e -
r i e n d a a una de sus f o r m a s , y por lo d e m á s , c o n d u c e
a c o n t r a d i c c i o n e s que la anulan.
M a s el c o n c e p t o neokantiano del ser t a m p o c o se
sostiene p o r q u e , en último análisis, solo p a r a m i e n -
tes en la " n a t u r a l e z a " que es producida p o r la c a t e -
g o r í a y tiene existencia (y con ello, ser) igual a la del
deber. D e s d e el punto de vista o n t o l ó g i c o , la natura-
leza y el d e b e r resultan equipolentes, y en virtud d e
ello son a m b o s igualmente ser.
d ) Ser y deber ser.—De lo p r e c e d e n t e se infiere
tanto la c o n s e c u e n c i a c o m o la imposibilidad de la di-
visión en ser y d e b e r s e r . "
V e a m o s , p r i m e r o , la c o n s e c u e n c i a : las refle-
x i o n e s de o r d e n e p i s t e m o l ó g i c o obligan a K E L S E N a
seguir en el n e o k a n t i s m o con la separación de c a t e -
g o r í a s d e n t r o del ámbito de los o b j e t o s y a t o m a r en
cuenta, del m c ^ o indicado, la diferencia f u n d a m e n t a l
entre la realidad y la ideología en el p o s i t i v i s m o . Su
c o n c e p c i ó n del deber ser aun c o a d y u v a e s a s e p a r a -
ción c o n c e b i d a c o m o confrontación absoluta de d o s
objetos.
L a imposibilidad de sostener la separación se in-
fiere, en p r i m e r lugar, d e la refutación de las t e o r í a s
del c o n o c i m i e n t o y del m o d o de e n t e n d e r el ser y el
d e b e r . F u e r a de eso p u e d e n esgrimirse o t r o s a r g u -
m e n t o s : así, p o r e j e m p l o , la amplia c o n c e p c i ó n kelse-
f) La p r á c f i c a . — H a b l a n d o en t é r m i n o s g e n e r a -
les, el o b r a r h u m a n o p a r a K E L S E N carece de l ó g i c a ,
es arbitrario e irracional, p o r q u e , en su c o n c e p t o ,
quedan a b s o l u t a m e n t e s e p a r a d o s el p e n s a r y el
q u e r e r (cf., e.g., Wiener Rechtstheoret. Schule, p á g .
1472).
3 Mon. 32
es c o r r e c t o , así es j u s t o " (Reine Rechtslehre*, pág. 21).
Y p o r ultimo, resulta igualmente impuro concebir el
derecho —que " n o puede ser separado de la política"—
prescindiendo de lo político, c o m o deber p u r o : inclusive
cuando uno se c o n f o r m e c o n afirmar que está en vi-
gencia, resulta inevitable que así se p r o d u z c a un e f e c t o
p o l í t i c o " (Reine Rechtslehre*, p á g . 153).
3. PERSPECTIVAS
D e e s t a s u e r t e , la t e o r í a p u r a ha d e m o s t r a d o s e r
b a s e insuficiente p a r a a p o y a r en ella u n a c i e n c i a del
derecho^^ E s imposible ejercer jurisprudencia "pu-
ra". E s t o significa, p o r una p a r t e , que ella s i e m p r e
formula enunciaciones políticas y, precisamente,
E n el primer capítulo de e s t a p a r t e d e m i d i s -
quisición e x p o n d r é los f u n d a m e n t o s d e WALTER^*;
en el s e g u n d o capítulo f o r m u l a r é a l g u n a s r e f l e x i o n e s
críticas; en el t e r c e r o t e r m i n o el p r e s e n t e estudio
c o n una b r e v e m i r a d a al futuro.
S e g ú n W A L T E R , toda ciencia c o m o c o n o c i m i e n t o
es d e u d o r a de la v e r d a d , y por consiguiente, n o debe
perseguir o b j e t i v o s políticos bajo p r e t e n s i o n e s cientí-
ficas (cf. O e J Z 1961, p á g . 477; O e J Z 1967, p á g . 2 9 0 ;
Z o R 1967, pág. 124; Z ó R 1968, pág. 335; Rechtsthearíe,
1970, pág. 83).
a) Verdad de la teoría del conocimiento.—Be ello
se infiere la importancia de la teoría del c o n o c i m i e n -
t o , en la que W A L T E R d e m u e s t r a ser s e g u i d o r de
K E L S E N . De ahí que también s o s t e n g a el a n t a g o n i s -
m o absoluto entre el ser y el deber ser (cf. OeJZ
1967, p á g . 2 9 1 ; Z ó R 1968, pág. 3 4 1 ) , siendo de o b -
servar que el deber n o puede ser c o n o c i d o (cf. O e J Z
1961, p á g . 480) y p o r lo t a n t o , cualquier estudio de
un deber ser requiere una n o r m a fundamental que,
al m i s m o t i e m p o , constituya el o b j e t o (cf. O e J Z
1961, p á g . 480; Aufbau der Rechtsordnung, p á g . 14 y
siguiente)^'. E n ello, W A L T B R pone de relieve el ca-
rácter d e la n o r m a fundamental c o m o decisión voliti-
va del estudioso de la ciencia del d e b e r (cf. Z o R
1961, p á g . 536; Aujhau der Rechtsordnung, pág. 33;
Z ó R 1968, p á g . 336 y siguiente), lo m i s m o que su
p r o p i e d a d de ser un supuesto —o sea " u n a p r o p o s i -
ción estatuida cual si fuera precepto vigente, para
un fin" ( F o n t m 1966, pág. 582, N. 4; Z ó R 1968, p á g .
" WALTER habla expressis verbis del legista que "de tal ma-
nera produce las normas mediante la suposición de una norma
fundamental" (Forum 1966, pág. 584).
3 3 9 ) — ( p e r o que n o es, en absoluto, c o n o c i m i e n t o ) ,
razón p o r la cual el deber ser n o e x i s t e , sino q u e el
que estatuye la n o r m a fundamental tan solo p r o c e d e
" c o m o si ella e x i s t i e r a " ( Z ó R 1 9 6 1 , p á g . 5 3 7 ; Z ó R
1 9 6 8 , p á g . 3 3 8 ) , más aún: debido a lo cual t a m p o c o
" v a l e " , el d e b e r , sino que el científico solo lo c o n s i -
d e r a c o m o h i p o t é t i c a m e n t e válido ( Z ó R 1 9 6 1 , p á g .
5 3 8 ) ^ ' . D e ahí que la suposición de la n o r m a f u n d a -
mental n o entraña en absoluto la l e g i t i m a c i ó n ( o b l i -
g a t o r i e d a d ) del deber ( Z ó R 1 9 6 1 , p á g . 5 3 8 ; p o r lo
t a n t o , le falta precisión a lo dicho en O e J Z 1 9 6 3 ,
pág. 2 3 1 ; Z ó R 1 9 6 7 , pág. 1 2 4 y siguiente).
C i e r t a m e n t e , en c u a n t o r e s p e c t a al ser, la t e o r í a
del c o n o c i m i e n t o q u e d a r e l e g a d a al s e g u n d o p l a n o .
W A L T E R p r e s u p o n e la posibilidad d e o b t e n e r c o n o c i -
" Cf. Forum, 1966, pág. 582, N. 3; ZóR 1968, pág. 337, N.
30; Rechststheorie, 1970, pág. 74; véase también Oesterreich. Bun-
desverfassungsrecht..., pág. 2, Nota de pie de pág. 7, con restric-
ciones en lo relativo a los últimos escritos de KRAFT. Por lo de-
más, WALTER se remite a la teoría del conocimiento de KRAFT,
por cierto sin sacar consecuencias de ello (KELSEN-FS, 1971, págs.
313 y ss.). Sobre la teoría epistemológica y axiológica de KRAFT,
véase mi artículo Erkenntnis und Wert bei Viktor Kraft. [Conoci-
miento y valor en VÍCTOR KRAFT], Wiener Jahrbuch für Philo-
sophie, 1973, págs. 208 y ss.
WALTER el p r o b l e m a implícito, que n o t i e n e i n c o n v e -
niente en calificar de libre de juicios v a l o r a t i v o s u n a
ciencia que en tal g r a d o se halla l i g a d a a un v a l o r
( O e J Z 1967, p á g . 2 9 0 ; Z o R 1968, p á g . 3 3 5 ; Rechts-
theorie 1970, p á g . 8 3 ) .
b ) Utilidaxl de la formación de conceptos.—Más
allá d e e s o , la ciencia del d e r e c h o d e b e d e t e r m i n a r
su o b j e t o , y p a r a esta finalidad, la t e o r í a del c o n o c i -
m i e n t o , s e g ú n W A L T E R , n o sirve. P o r este a s p e c t o ,
n o es de la v e r d a d de lo que se t r a t a , sino de la utili-
dad (cf. O e J Z 1961, p á g . 478; Z ó R 1 9 6 1 , p á g . 5 3 9 ;
Aufbau der Rechtsordnung, p á g . 14). P o r lo t a n t o , el
inquirir p o r la n o c i ó n del d e r e c h o es c u e s t i ó n d e
" e c o n o m í a del c o n o c i m i e n t o " ( Z ó R 1 9 6 1 , p á g . 5 3 3 ;
Aujhau der Rechtsordnung, p á g . 13; Rechtstheorie
1970, p á g . 7 7 ) .
1°) El significado de la norma fundamental.
H a y una g r a n diferencia e n t r e la c o n c e p c i ó n d e
W A L T E R y la de K E L S E N : este último se e m p e ñ a b a
s i e m p r e en f i m d a m e n t a r la única ciencia c o n c e b i b l e
y posible del d e r e c h o , razón p o r la cual la n o r m a f u n -
damental solo p o d í a t e n e r , s e g ú n él, un c o n t e n i d o
único —o sea el de un o r d e n de d e b e r ser e f e c t i v o —
(cf. Wiener Rechtstheoret. Schule, pág. 1452), en
tanto que a su p a r e c e r eran de " o r a t e s " y " e x t r a v a -
g a n t e s " t o d a s las d e t e r m i n a c i o n e s discrepantes
( W R S , p á g . 1717). P a r a W A L T E R , en c a m b i o , la n o r -
m a fundamental bien p u e d e t e n e r , en p r i n c i p i o , c o n -
t e n i d o s diferentes, e inclusive c o n t e n e r v a l o r a c i o n e s
m o r a l e s o d e política jurídica (cf. O e J Z 1967, p á g .
291; Z ó R 1968, pág. 340, nota 4, p á g . 345). F u n d a -
mentó determinante p a r a la e l e c c i ó n d e la norma
fundamental n o es su autenticidad, sino t a n solo la
utilidad, y c o n ello, " ú n i c a m e n t e lo que b a j o el a s -
p e c t o d e la u t i l i d a d " h a b r á de " s e r s u p u e s t o y t r a t a -
do c o m o ' d e r e c h o " ' ( Z ó R 1 9 6 1 , pág. 5 4 0 ) .
2°) Criterios de utilidad. WALTER contempla
en e s o p r i n c i p a l m e n t e el siguiente m o m e n t o : Como
"derecho" debe determinarse por consideraciones
de utilidad lo que la j u r i s p r u d e n c i a desde tiempo
a t r á s h a t r a t a d o y c o m o tal sigue t r a t a n d o , o sea el
d e r e c h o p o s i t i v o (cf. O e J Z 1 9 6 1 , p á g . 4 7 8 ; Z ó R 1 9 6 1 ,
p á g . 5 3 7 y s i g u i e n t e ; Rechtstheorie, 1 9 7 0 , pág. 7 8 ) .
A d e m á s , la e l e c c i ó n d e s e m e j a n t e n o c i ó n del d e -
r e c h o o f r e c e o t r a s d o s v e n t a j a s : P r i m e r o , hé aquí la
m e j o r m a n e r a d e c e ñ i r s e al sentido s u b j e t i v o e i n m a -
nente del material jurídico ( Z ó R 1 9 6 8 , p á g . 3 3 6 , n o -
t a 2 6 ; Rechtstheorie, 1 9 7 0 , pág. SOy\
P r o c e d i e n d o así, t a m b i é n se e l u d e el e s c o l l o con
el cual ha de tropezar, necesariamente, el modus
procedendi epistemológicamente fundado, ya que su
reducción del d e b e r a las d i m e n s i o n e s d e u n mero
"como si . . . " no satisface las n e c e s i d a d e s del de-
r e c h o p o s i t i v o q u e n o r e c l a m a la o b l i g a t o r i e d a d en
forma puramente hipotética.
m a jurídica.
E n el n e o k a n t i s m o , K E L S E N tenía que f o r m u -
larla dentro del ámbito de una ciencia funcional, di-
ciendo "si es a, es b " , siendo de advertir que la su-
m a de esas p r o p o s i c i o n e s hipotéticas a un t i e m p o
f o r m a b a el o b j e t o de la ciencia del d e r e c h o (cf. Z o R
1922, p á g . 181). Solo en el positivismo p u e d e haber
un o b j e t o llamado " n o r m a j u r í d i c a " , susceptible de
ser descrito p o r m e d i o de p r e c e p t o s j u r í d i c o s , cuan-
d o el legista lo d é p o r supuesto. A este e f e c t o , esta-
tuye la n o r m a fundamental y, p o r medio de ella, un
n e x o de p r o d u c c i ó n unitario (sistema e s c a l o n a d o del
o r d e n j u r í d i c o ) , d e s c e n d i e n d o de escalón en e s c a l ó n ,
hasta llegar a la sanción; vale decir, la " n o r m a jurí-
dica" es esta misma urdimbre de relaciones de pro-
ducción del objeto llamado derecho. Cabe observar
al respecto que " d e b e r " significa, primero que to-
do, " f a c u l t a r " .
El c o n c e p t o de W A L T E R es distinto: p a r a él se
trata de acuñar n o c i o n e s que " a n t e s bien, reflejen la
estructura del material y permitan c o n o c e r la estruc-
tura del orden jurídico positivo" (Aufhau der Rechts-
ordnung, pág. 11). L a formulación kelseniana nada
rinde para el l o g r o de ese p r o p ó s i t o : p u e d e " s e r con-
TEORÍA l'URA D E L D E R E C H O DE W A L T E R 69
siderada s o l a m e n t e c o m o posibilidad t e ó r i c a , n o c o -
m o tarea de la ciencia de! d e r e c h o " {Auflum der
Rechtsordnung, pág. 18). P r o c e d i e n d o así, n o se
p u e d e resolver p r o b l e m a s j u r í d i c o s i n d i v i d u a l e s , y
p o r e s o , la jurisprudencia (hasta el p r o p i o K E L S E N
en sus o b r a s de d o g m á t i c a jurídica, cf. Aufbau der
Rechtsordnung, pág. 19) d e s d e t i e m p o a t r á s h a p a r t i -
d o d e o t r o m o d o de e n t e n d e r la n o r m a de d e r e c h o
(Aufbau d. R . O . , p á g . 18). De ahí que W A L T E R p o r lo
p r o n t o separe partes de la n o r m a j u r í d i c a y las c o n -
vierta en n o r m a s jurídicas i n d e p e n d i e n t e s . D e s t á c a -
se, por este aspecto, en el primer plano —no la san-
ción, c o m o sucede en la obra de K E L S E N — sino el
p r e c e p t o del deber (sensu stricto) del d e r e c h o m a t e -
rial (la n o r m a c o a c t i v a ) " , y c o n ello, el d e b e r s e r
p r o p i a m e n t e dicho (y n o el f a c u l t a r ) , s i e n d o d e o b -
servar que W A L T E R indica c o m o m o t i v o p a r a tal m o -
d o d e p r o c e d e r el sentido inmanente d e los a c t o s j u -
rídicos m i s m o s {Rechtstheorie 1970, p á g . 8 9 ) . E n
ello, la n o r m a c o a c t i v a solo es tipo ideal (cf. Auf-
bau der Rechtsordnung, p á g s . 2 5 , 35 y s s . ) . E n últi-
m a instancia, son las " d i s p o s i c i o n e s j u r í d i c a s " indi-
viduales del c o n c r e t o o r d e n jurídico p o s i t i v o , tal c o -
m o el legista las describe y r e s u m e {Aufbau d. R . O . ,
p á g . 46 y siguiente) las que sirven d e p a u t a , o s e a
que no resultan decisivas cualesquiera r e f l e x i o n e s d e
2. REFLEXIONES CRÍTICAS
P o r este a s p e c t o t a m b i é n d e b e m o s l i m i t a m o s a
formular unas p o c a s o b s e r v a c i o n e s .
a) Renuncia a la teoría del conocimiento.—WAL,-
T E R tiene t o d a la razón c u a n d o de r i g o r p r e s c i n d e d e
la teoría kelseniana del c o n o c i m i e n t o , p u e s t o q u e ni
el neokantismo ni el p o s i t i v i s m o e s t á n en c o n d i -
ciones de formular a d e c u a d a m e n t e , y aun m e n o s , d e
3. PERSPECTIVAS
4 Mon. 32
B o H M , PETER: Zur Interfrretatwnfitfwjj'rie der Reinen Rechts-
lehre im Lichle ihrer gegenwürtigen Vertreter (Sobre
la teoría interpretativa de la teoría pura del derecho,
vista a la luz de sus portavoces actuales), JBI, 1975,
pág. 1.
BYDLINSKI, FRANZ: Gesetzeslücke, Paragraph 7 ABGB
und die Reine Rechtslehre (Una laguna en la ley, el
art. 7 del Código Civil General austríaco y la teoría
pura del derecho) en GedS-Gschnítzer (In memoriam
Gschnitzer), 1969, pág. 101.
Cossio, CARLOS: Egoltígútche Theorie und Reine Recht-
slehre (La teoría egológíca y la teoría pura del dere-
cho), ZóR, 1952, pág. 15.
Cossio, CARLOS: Die anti-egologische Polemik (La polé-
mica antiegológíca), ZóR, 1958, pág. 189.
DREIER, R A L F : Sein und Sollen (Ser y deber ser), j z
1972, pág. 329.
EBENSTEIN, WILHELM: Die rechtsphiíosophische Schule
der Reinen Rechtslehre (La escuela jurídico-filosófica
de la teoría pura del derecho), Praga, 1938.
E M G E , C A R L AUGUST: Besprechung von Kelsen, Theorie, pu-
ré du droit (Reseña de: Theorie puré du droit), Philoso-
phischer Literaturanzeiger 1955, págs. 66, 123.
ENGLISCH, KARL: Besprechung von: Kelsen, Reine Rechts-
lehre (Reseña de: Kelsen, La teoría pura del derecho)
ZStW 75, 1963, pág. 591.
ERMACORA, F É L I X : Die Bedeutung und die Aufgahe der
Wiener Schule Jur die Wissenschafi vom üffentlichen
Recht (La misión de la Escuela de Viena y su importan-
cia para la ciencia del derecho público), ZóR, 1960,
pág. 347.
ERMACORA, FÉLIX: Keken und die marxistische Staatslehre
(Kelsen y la teoría marxista del Estado), Neues Forum,
1965, pág. 226.
ERMACORA, F É L I X : Allgemeine Staatslehre (Teoría gene-
ral del Estado), Berlín, 1970.
F E C H N E R , E R I C H : Ideologie und Rechtspositivismus (Ideo-
logía y positivismo jurídico) en: Ideologie und Recht
(Ideología y derecho) ed. por Maihofer, Frankfurt am
Main, 1969, pág. 97.
FLECHTHEIM, OSSIP K . : Von Hegel zu Kelsen (De Hegel a
Kelsen), Berlín, 1963.
F L E I N E R , THOMAS: Kritische Bemerkungen zum Ermes-
sembegrijf des Rechtspositivismus, insbesondere der
Reinen Rechtslehre (Observaciones críticas sobre la no-
ción de la facultad discrecional, empleada por el posi-
tivismo jurídico, la teoría pura del derecho en particu-
lar) en: Natur und Naturrecht (Naturaleza y derecho
natural) ed. por MüUer/Pfürtner/Schnyder, Colonia,
1972, pág. 118.
HAUSER, RAIMUND: Norm, Recht und Staat (Norma, dere-
cho y Estado), Wien - Nueva York, 1968.
H E N D L E R , REINHARD: Die Staatstheorie Hans Kelsens
(La teoría del Estado de Hans Kelsen), JuS, 1972,
pág. 489.
H o F M A N N , RUPERT: Logisches und metaphysisches Rechts-
verstdndnis (El modo lógico y el modo metafísico de
entender el derecho), München-Salzburg, 1967.
HOHENAUER, GOTTFRIED: Der NeuJcantianismus und seine-
Grenzen ais Gesellschafts- und Rechtsphilosophie (El
neokantismo y sus límites de filosofía de la sociedad
y del derecho), Blátter für deutsche Philosophie 2
(1928/29), pág. 302.
H o R A K , F R A N Z : Rationes decidendi I , Aalen, 1969.
ILTING, K A R L - H E I N Z : Ueber die Sprache des Naturrechts
(Sobre el lenguaje del derecho natural) en: Das Pro-
blem der Sprache (El problema lingüístico), ed. p o r
Gadamer, München, 1967, pág. 335.
JÓCKEL, W I L H E L M : Hans Kelsens rechtstheoreteische Me-
thode (El método juridicoteórico de Hans Kelsen), Tü-
bingen, 1930.
KAUFMANN, ARTHUR/HASSEMER, WINFRIED: Grundpro-
blem, der zeitgenossischen Rechtsphilosophie und Rechts-
theorie (Problemas fundamentales de la filosofía y la
teoría del derecho contemporáneos), Frankfurt am
Main, 197.L
KAUFMANN, A R T H U R : Rechtsphilosophie im Wandel (La fi-
losofía del derecho en proceso de transformación),
Frankfurt am Main, 1972.
KAUFMANN, E R I C H : Kritik der neukantischen Rechtsphilo-
phie (Crítica de la filosofía neokantiana del derecho),
Tübingen, 1921.
K L E N N E R , HERMANN: Rechtsleere (Yació del derecho), Ber-
lín Este, 1972.
KOJA, FRIEDRICH: Gesellschaft und Staat (La Sociedad y
el Estado), Zukunft, 1961, págs. 151, 189.
KOJA, FRIEDRICH: Hans Kelsen zum/80 Geburtstag (Los 80
años de Hans Kelsen), Zukunft, 1961, pág. 254.
K R A M E R , E R N S T A . : Zum Problem der Definition des Rechts
(Sobre el problema de la definición del derecho, Z5R,
1972, pág. 105.
K u N S T , GÜNTHER: ZU Kelsens Rechtslehre und Walters
"Aufbau der Rechtsordnung" (Sobre la teoría del dere-
cho de Kelsen y " L a estructura del orden jurídico" de
W A L T E R ) , OeJZ, 1965, pág. 309.
K u N S T , GÜNTHER: Rechtsquellen und Rechtsanwendung im
Strafrecht (Fuentes y aplicación del derecho en el de-
recho penal), Verh.d.5, OeJT, t. Il/l, Wien, 1973.
K U N Z , JOSEF L . : üi,e definitive Formulierung der Reinen
Rechtslehre (La formulación definitiva de la teoría pura
del derecho), ZóR, 1961, pág. 375.
L A R E N Z , K A R L : Das Problem der Rechtsgeltung (El proble-
ma de validez del derecho), Darmstadt, 1967.
LARENZ, KARL: Methodenlehre der Rechtswissenschaft
(Metodología de la ciencia del derecho), 3* ed., Berlín-
New York, 1975.
LERMINGER, K A R L : Die Problematik der Reinen Rechts-
lehre (La problemática de la teoría pura del derecho),
Wíen-New York, 1967.
L K S E R , NORBERT: Sozialismus zwischen Relativismus und
üogmatismus (El socialismo entre el relativismo y el
dogmatismo), Friburgo en Brisgovia, 1974.
MARCIC, R E N E : Reine Rechtslehre und klassische Rechtson-
toíogie (La teoría pura y la ontología clásica del dere-
cho), ZóR, 1961, pág. 395.
MARCIC, RENÉ: Verfassungsgerichtsbarkeit und Reine
Rechtslehre (Jurisdicción constitucional y teoría pura
del derecho), Wien, 1966.
MARCIC, RENÉ.- Gustav Radbruch und Hans Kelsen en:
GedS-Radbruch (in memoriam Radbruch), Gottingen,
1968, pág. 82.
MARCIC, RENÉ.- Rechtsphilosophie (Filosofía del derecho),
Friburgo en Brisgovia, 1969.
M A R C K , S I E G F R I E D : Substanz-und Funktionsbegriff in der
Rechtsphilosophie (Las nociones de substancia y fun-
ción en la filosofía del derecho), Tübingen, 1925.
M A Y E R - M A L Y , T H E O : Jurisprudenz und Politik (Jurispru-
dencia y política), en FS-Kelsen (Homenaje a Kelsen),
Wien, 1971, pág. 108.
OEHLINGER, T H E O : Bundesstaat und Reine Rechtslehre (El
Estado federal y la teoría pura del derecho), Z f R V ,
1975, pág. 1.
PESCHKA, VILMOS: Grundprobleme der modemen Rechts-
philosophie (Problemas fundamentales de la filosofía
moderna del derecho), Budapest, 1974.
PiTAMic, LEÓNIDAS: Denkókonomische Voraussetzungen
der Rechtswissenschaft (Supuestos de economía del ra-
zonamiento en la ciencia del derecho), OeZóffR, 1917,
pág. 339.
R l N G H O F E R , K U R T : Interpretation und Reine Rechtslehre
(Interpretación y teoría pura del derecho) en FS-Kelsen
(Homenaje a Kelsen), Wien, 1971, pág. 198.
R O E L L E C K E , G E R D : Der Begriff des positiven Gesetzes und
das Grundgesetz (La noción de la ley positiva y la Cons-
titución), Mainz, 1969.
ROMER, P E T E R : Die Reine Rechtslehre Hans Kelsens ais
Ideologie und Ideologiekritik (La teoría pura del dere-
cho de Hans Kelsen como ideología y crítica de ideolo-
gías), P V S , 1971, pág. 579.
Ross, A L F : Theorie der Rechtsquellen (La teoría de las
fuentes del derecho), Leipzig-Wien, 1929.
S A T T L E R , M A R T I N J . : Hans Kelsen, en Staat und Recht.
Die deutsche Staatslehre im 19. und 20. Jahrhundert
(El Estado y el Derecho. La teoría del Estado alema-
na en los siglos xix y xx), ed. por Sattler, München,
1972, pág. 100.
SCHÁFFER, H E I N Z : Rechtsquellen und Rechtsanwendung
(Fuentes y aplicación del derecho) en Gutachten z. 5.
OeJT, tomo I / I B , Wien, 1973.
S C H I L D , W O L F G A N G : Die zwei Systeme der Reinen Rechts-
lehre (Los dos sistemas de la teoría pura del derecho)
en Wiener Jahrbuch für Philosophie, 1971, pág. 150.
ScHiLD, W O L F G A N G : Geschichtlichkeit des Rechtsgesetzes
und Rechtswissenschaft (Historicidad de la ley y juris-
prudencia) en FS-Erich Heintel, Geschichte und System
(Homenaje a Erich Heintel, Historia y Sistema), Wien-
München, 1972, pág. 144.
ScHiLD, W O L F G A N G : Theorie und Praxis bei Hans Kelsen
(La teoría y la práctica en Hans Kelsen), Rechtstheo-
rie, 1974.
ScHiLD, W O L F G A N G ; Reine und politische Rechtslehre
(La teoría pura y la teoría política del derecho), Der
Staat, 1975, pág. 69.
S C H L U C H T E R , W O L F G A N G : Entscheidung fiir den sozialen
Rechtsstaut (Decisión en pro del Estado social de dere-
cho), Kól-Berlin, 1968.
S C H M I D L I N , B R U N O : Die Einheit der Rechtsquellen und der
Rechtsanwenung im Privatrecht (La unidad de las
fuentes y la aplicación del derecho en el derecho priva-
do), Gutachten z. 5. OeJT, t. i/l^ ed., Wien, 1973.
SCHÓNFELD, W A L T H E R : Die logische Struttur der Rechts-
ordnung (La estructura lógica del orden jurídico),
Leipzig-Berlín, 1927.
S C H Ó N F E L D , W A L T H E R : Von der Rechtserkenntnis (Del c o -
nocimiento jurídico), Berlin-Leipzig, 1931.
SCHÓNFELD, WALTHER: Der Traum des positiven Rechts
(La quimera del derecho positivo), A c P 135 (1932),
pág. 1.
STOCKHAMMER, M O R R I S : Die Zukunft der Rechtswissen-
schaft (El porvenir de la ciencia del derecho), Z o R
1961, pág. 261.
T A M M E L O , ILMAR: Rechtslogik und materiale Gerechtig-
keit (Lógica del derecho y justicia material), Frank-
furt am Main, 1971.
TAUSCH, W A L T E R : Zur Gültigkeit der Normen bei Kelsen
(Sobre la validez de las normas según Kelsen), Z ó R ,
1973, pág. 53.
TOPITSCH, E R N S T : Kelsen ais Ideologiekritiker (Kelsen c o -
mo crítico de ideologías) en: Law, State and Interna-
tional Order (Essays in honor of Hans Kelsen), K n o x -
ville, E E . U U . , 1964, pág. 329.
VONLANTHEN, A L B E R T : Zu Hans Kelsens Anschauung
über die Rechtsnorm (Sobre la concepción de la norma
jurídica en Hans Kelsen), Berlín, 1965.
W E N G E R , K A R L : Die dffentliche Untemehmung (La empre-
sa pública), Wien - New York, 1969.
W I E L I N G E R , GERHART: Wissenschaft und Politik (Cien-
cia y política), Conceptus 1971, pág. 21.
W I N K L E R , GÍJNTHER: Werbetrachtung im Recht und ihre
Grenzen (El enfoque axiológico en el derecho y sus lí-
mites), Wien - New York, 1969.
MONOGRAFÍAS JURÍDICAS
22. La prueba
OTTO TSCHADEK
LABORE ET CONSTANTIA