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Grande Oriente Ortodoxo do Brasil - GORB

PRIMEIRA INSTRUÇÃO do Grau de Aprendiz


V Mestre: (*) Ir Aprendiz, agora vou comunicar-vos os segredos do Grau de
Apr Maçom, ou seja, o S T e P, que permitem aos Maçons o
reconhecimento entre si, Todos tem por base o número três, que são os três
pontos da E formada pelo Nível e pelo Prumo.
V Mestre: Ir M de CCer conduzi o Ir Aprendiz para receber a sua
primeira instrução.
(O IrMde CCercoloca o Apr junto à porta doTemplo)
V Mestre: Deveis estar perfeitamente ereto, formando com os pés uma E.
O corpo nesta posição é considerado como emblema do espírito e os pés em
esquadria, representa a retídão das ações. Avançai agora com o p e, juntando
em seguida ao seu c dir ao c do pé esq. Este é o primeiro p Real,
da Maçonaria e é nesta posição que os segredos do Grau se comunicam. Estes
segredos são, um S, um T e uma P. O S é este: (Executa ficando de pé
e à ordem.) O T vou ensinar-vos juntamente com o Ir M de CCer.
Este T indica que se pede a P S que, não se escreve nem se pronuncia, dá-
se por LL e SS.
V Mestre: Ir Mde Ccer dai o T no Ir Ap.
M CCer  ( depois dos 03 t) Suas ordens foram cumpridas V Mestre.
VMestre: Ir M de CCer, como se chama esse T
MCCer: O Tde A VMestre:
VMestre: Que indica?
MCCer: Que se pede a P S.
VMestre: Dai-me a P S
MCCer: Como Apr N não sei L N E Ven Mestre, S A
S,P IN VP D S S D a PLe VD a S.
(O Ven Mestre S com o Ir Mde CCer a PS.)
VMestre: Esta P deriva da Col do lado Norte da porta do Templo de
Salomão e significa Força Moral e Apoio.
Dai agora os três p de Ap. É com esses três pp que se entra numa Loja
em trabalho, fazendo-se em seguida a saudação ao Ven Mestre e aos
IIr VVig, da seguinte forma: (Faz a saudação.)
Vossa idade maçónica é : (Diz a idade. 3 AA).
1º Vig: A Maçonaria meu Ir, é uma associação sazonal, porém a Filosofia
Maçõnica e Universal, em sua índole e em sua essência; há, entretanto, Ritos
que diferem na forma exterior, na ordem e números de Graus e em alguns
pontos regulamentares, o que, todavia, não impede que os Maçons a eles filiados
se reconheçam e se tratem como Irmãos.

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V Mestre: Ir Orador tende a palavra.
Orador: A nossa regularidade está na nossa Carta Constitutiva, oriunda do
Muito Respeitável Grande Oriente Ortodoxo do Brasil, que como já ouvistes, é
uma Potência Simbólica regular e legítima, como Outras que existem no
Brasil e no Mundo, com as quais manteremos estreitos laços de fraternal
amizade.
VMestre: Ir M de CCer, conduzi o Ir Apr ao Ir 2° Vig para que
o reconheça pelo STe pela P, e ao Ir 1° Vig para que lhe ensine a
trabalhar na PB.
(O Ir  M  de CCer cumpre a ordem e o Ir 2° Vig faz o exame.)
2° Vigilante: Ir 1° Vig o nosso Ir Aprendiz foi reconhecido pelo S pelo
Te pela P.
(O Ir M de CCer leva o Ir  Aprendiz ao Ir  Iº Vig e
entregando-lhe o Malhete e o cinzel e segurando em sua mão, dá na P
B três pancadas.)
1° Vigilante: V Mestre, o Ir Apr depois de reconhecido pelo S pelo T
e pela P, já começou a desbastar a P B
VMestre: Ir M de CCer conduzi o Ir Aprendiz para sentar no topo
da Coluna do Norte.
MCCer: (executa a ordem.) VMestre vossas ordens foram cumpri das.
VMestre: Ir VVig, ajudai-me a explicar ao Ir os instrumentos e
utensílios do Ap Maçom, que são estes:
V Mestre: A Régua de 24 polegadas. (Mostra.)
1° Vigilante: O Maço. (Mostra.)
2° Vigilante: O Cinzel. (Mostra.)
VMestre: A Régua era usada pelos Maçons operativos para medir e
delinear os trabalhos, medindo também o tempo e o esforço a
desprender. Como, porém, não somos Maçons Operativos, mas Livres e
Aceitos ou especulativos, empregamos a Régua assim dividida, porque ela
nos ensina a apreciar as 24 horas em que será dividido o dia, induzindo-nos
a empregá-la com critério, na meditação, no trabalho e no descanso físico e
espiritual.
1° Vigilante: O Maço é instrumento importante e nenhuma obra poderá ser
acabada sem ele. Ensina-nos, também, que a habilidade sem o emprego da
razão é de pouco valor e que o trabalho é uma obrigação do homem.
Inutilmente-o coração conceberá e o cérebro projetará se a mão não estiver
pronta a executar o trabalho.
2° Vigilante: Com o Cinzel, o Obreiro dá forma e regularidade à massa informe da
P B e pode marcar impressões sobre os mais duros materiais. Por ele,
aprendemos que a educação e a perseverança são precisas para se chegar à
perfeição; que o material grosseiro só recebe fino polimento, depois de
repetidos esforços e que é, unicamente, por seu incansável emprego que se
adquire o hábito da virtude, a iluminação da inteligência e a purificação da
alma.
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VMestre: E, assim, inferimos esse ensinamento moral:
"O conhecimento baseado na exatidão, ajudado pelo trabalho e
efetivado pela perseverança, Vencerá todas as dificuldades, extinguindo as
trevas da ignorância, espargindo a felicidade no caminho da vida". Tomai-
vos, pois, a partir de hoje, investigador da verdade; aperfeiçoai-vos na
Arte Suprema do pensamento - Arte Real - que é o objeto das iniciações
maçônicas; penetrai em nossos Mistérios e vinde com assiduidade aos
trabalhos, para serdes admitido às graças que a Loja não recusa aos seus
Obreiros que se elevam em seu conceito.
Causou-vos, naturalmente, estranheza, que, em nossa associação fosseis
recebido de modo diverso do que se pratica nas sociedades profanas. Em vez de
simples aceitação e da apresentação aos co-associados, passastes aqui, por um
cerimonial que, talvez vos tenha parecido inútil, principalmente na época
materialista que empolga a vida moderna. Se volvermos um pouco ao
passado e o compararmos ao presente, veremos que alguma coisa de
eternamente bela e admirável existe no homem, quando perscrutando seus instintos
morais, o vemos através das luzes da razão e sãs aspirações, senhor dos seus destinos
sociais.
É que encaramos o homem não como um ser degenerado, preso à terra
pelo egoísmo de seus sentimentos, rastejando no círculo dos
preconceitos e seguindo servilmente os velhos erros hereditários, mas como
um ser superior aos demais, usando conscientemente dos seus deveres
e de seus direitos, para chegar ao apogeu da perfeição a que é destinado.
Eis porque, nossas cerimónias se destinam a mostrar-vos que a partir de
vossa iniciação, tendes de desempenhar o papel de construtor social.
Mas, Ir 1° Vig, onde encontrar na ciência humana, nesse amálgama
onde o bem e o mal estão intimamente ligados, os elementos precisos para a
regeneração do ser humano?
1° Vigilante: Não abusando de nossas próprias fraquezas e muito menos do
enlevo de nossas vaidades; o mal existe por toda parte, com atrações
tentadoras, mas por toda parte está igualmente o bem, servindo de eixo a
todas as existências sociais de amanhã. O mal não é um princípio desconhecido
como o bem, nem uma coisa sem origem; é o lado fraco de nossa natureza, o
passo escorregadio da vida sensitiva e se, manchando tronos e altares,
corrompendo choupanas e palácios, invade a humanidade. Não é justo
que sacrifiquemos nossa dignidade e nossa força moral aos apetites da
vida material; não é para que fujamos da ciência do bem, mas para que
possamos pô-la em prática no meio social. Assim, os Maçons devem lutar para
Vencer.
Recebemos o Neófito como Pedra Bruta, para mostrar-lhe que em seu ser moral
deve desbastar as arestas e as asperezas que ainda existam, a fim de tornar-se
elemento útil à construção do edifício que à Maçonaria compete erigir
simbolicamente.
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Embora essa construção não será feita com qualquer argamassa, mas com o
aproveitamento de nossa ação e de nosso trabalho, exercido nos
corações humanos, onde existem imperfeições do erro e as asperezas
do orgulho e da vaidade, para que os homens saibam, que a liberdade de
consciência só será útil quando a razão dominá-los e guiá-los, sem
sacrificar os nobres instintos da consciência e à avidez das paixões materiais.
VMestre: Retiremos, para o Ap, o véu que oculta estes mistérios morais.
Chamando-vos a amassar o cimento místico e submetendo-vos à
provas que encerram o pensamento da Instituição, a Maçonaria colocou
diante de vossos olhos, os elementos que irão servir ao vosso
ressurgimento espiritual ou, melhor, à transformação moral por que tereis
de passar.
Lançado sozinho, no antro da miséria e da morte, ficastes entregue a vós
mesmo, para que pudésseis meditar e refletir, pois a reflexão é a vida da
alma e, sem ela, o homem seria um animal entregue aos mais grosseiros
instintos. Começou, portanto, a Maçonaria a vos fazer refletir sobre vosso
destino e longe de vos atrair por mentirosas aparências, clareou o quadro
que deveria ferir vossa imaginação, para que não a acuseis de, no dia de
vosso batismo, ter sido capciosa ou indulgente para convosco. Quer vos
houvesse tomado embaixo ou no cume da escala da civilização e, embora
fosseis pequeno ou grande, rico ou pobre, a Maçonaria, para melhor mudar as
disposições de vossa natureza moral, vos considerou como uma larva
que, para chegar ao seu completo desenvolvimento, passa por sucessivas
transformações.
Cercando-vos de máximas morais, ela patenteou que sua linguagem não é a
comum das sociedades profanas. Depois do simbolismo das outras
provas e das relações misteriosas que foram para vós imenso ensinamento,
ela vos fez conhecer o que de vós exige, em zelo e devotamento pela
humanidade, pela Pátria, por vossos semelhantes e por vós mesmo e, em
seguida, vos abriu a estrada da perfeição moral, onde somente poderemos
encontrar o repouso e a felicidade na Terra.
Antes de consagrar-vos à admissão entre os eleitos, exigiu de vós um
juramento solene, pelo qual prendestes livremente, vosso presente e vosso
futuro nas cadeias inquebrantáveis da honra. Violar este juramento, será
ultraje a vós mesmo e um ato de covardia.
V Mestre (*) Esta encerrada a 1ª instrução do Grau de Ap.
Repousemos, meus Irmãos.
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